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IPBEJA PRESENTE E FUTURO O IPBEJA tem já o seu caminho… E os seus recursos são, fundamentalmente, canalizados para apoiar cada estudante na exata medida do que este necessita. E há o Alentejo. “É tão grande o Alentejo. Tanto que há uma moda para recordar pre- cisamente que o é.(…) Uma imensidão, onde o céu e alguma linha, em algum ponto, aca- bará por tocar a terra. E há as pessoas. Que o vivem, habitam e cantam. É que o Alentejo não seria tão grande sem as suas gentes”. (Bruna Soares, o DA, 21/8/2015- Porólio) A DIMENSÃO SOCIAL DO INSTITUTO Aos Serviços de Ação Social, nos termos da Lei e dos Estatutos, é comeda a missão de permir o acesso ao ensino superior e a frequência das suas instuições a todos os estudantes, assegu- rar a igualdade de oportunidades (...) PÁG. 5 ESTABILIDADE FINANCEIRA DO IPBEJA A estabilidade financeira do IPBeja não cons- tui uma preocupação imediata. No entanto, a sustentabilidade financeira do instuto de- penderá das opções e polícas que vierem a ser seguidas. PÁG. 11 ACESSO AOS CURSOS DO IPBEJA Em 2015/2016, a oferta formava do IPBeja foi renovada essencialmente em resultado da implementação de 14 novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP). Os 17 CTeSP surgiram em substuição dos Cursos (...) PÁG. 14 Instituto Politécnico de Beja 13 de novembro de 2015 SUPLEMENTO NO DIÁRIO DO ALENTEJO

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IPBEJAPRESENTE E FUTUROO IPBEJA tem já o seu caminho…E os seus recursos são, fundamentalmente, canalizados para apoiar cada estudante na exata medida do que este necessita.E há o Alentejo. “É tão grande o Alentejo. Tanto que há uma moda para recordar pre-cisamente que o é.(…) Uma imensidão, onde o céu e alguma linha, em algum ponto, aca-bará por tocar a terra. E há as pessoas. Que o vivem, habitam e cantam. É que o Alentejo não seria tão grande sem as suas gentes”.

(Bruna Soares, o DA, 21/8/2015- Portfólio)

A DIMENSÃO SOCIAL DO INSTITUTO

Aos Serviços de Ação Social, nos termos da Lei e dos Estatutos, é cometida a missão de permitir o acesso ao ensino superior e a frequência das suas instituições a todos os estudantes, assegu-rar a igualdade de oportunidades (...)

PÁG. 5

ESTABILIDADE FINANCEIRA DO IPBEJA

A estabilidade financeira do IPBeja não cons-titui uma preocupação imediata. No entanto, a sustentabilidade financeira do instituto de-penderá das opções e políticas que vierem a ser seguidas.

PÁG. 11

ACESSO AOS CURSOS DO IPBEJA

Em 2015/2016, a oferta formativa do IPBeja foi renovada essencialmente em resultado da implementação de 14 novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP). Os 17 CTeSP surgiram em substituição dos Cursos (...)

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Instituto Politécnico de Beja

13 de novembro de 2015SUPLEMENTO NO DIÁRIO DO ALENTEJO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA2

VITO CARIOCAPresidente do Instituto Politécnico de Beja

IPBEJAPRESENTE E FUTURO

Cumpriu-se o sexto ano de mandato da Presidência que tomou posse em Abril de 2009. Assumimos então, a visão de um instituto de excelência, enquadrado neste Alentejo de uma infinita riqueza e beleza, de campos imensos de montados, de homens e mulheres livres, que o Cante ime-morial imortalizou. E é para este Cante do Alentejo, do mundo, que vão as nossas primeiras palavras.Os tempos atuais são de estabilidade e algum otimismo, evidente na pro-gressiva afirmação do instituto na re-gião, tendo mantido um crescimento constante na percentagem relativa de alunos matriculados no ensino su-perior no Alentejo. No presente ano letivo obtivemos no concurso nacio-nal de acesso um aumento de 10% relativamente ao ano anterior.No entanto, existem ainda alguns constrangimentos, principalmente ao nível da manutenção dos estu-dantes. O maior desafio que nos obriga a um trabalho redobrado, a sermos melhores docentes, me-lhores funcionários não docentes e a entender as variáveis externas,

tendo em conta que se assiste a uma diminuição dos estudantes matriculados no Ensino Secundário em Beja e nos concelhos limítrofes, bem como uma acentuada redução do número de alunos matriculados em escolas de ensino profissional. Fortalecemos a noção de dimensão social do IPBEJA. A acção concer-tada dos Serviços de Ação Social e das equipas de Integração Social dos estudantes e dos Estudantes com Necessidades Educativas Es-peciais têm permitido um apoio sistemático, de elevada qualidade, aos nossos estudantes. Este é um dos nossos sonhos.Temos sido um dos motores da região! É essa a nossa responsabilidade!As particularidades do IPBeja, im-plicaram, no último ano, uma inter-venção dirigida, de forma a solidi-ficar um pensamento estruturante em toda a instituição. Assumiu-se então a ideia de uma internaciona-lização profundamente transversal.A cultura da avaliação enquanto si-nónimo de qualidade, tem pautado o nosso percurso, assumindo-se, neste

segundo mandato, uma aposta con-sistente nesta matéria. Esta exigência tem pautado toda a ação institucional de modo partilhado e consensualiza-do entre todos os atores institucio-nais. As estratégias já desenvolvidas colocam-nos num patamar elevado de exigência. Apostamos agora na concretização total do trabalho, im-plementando um sistema integra-do de gestão da qualidade, dando resposta aos normativos (norma 9001:2008 e os definidos pela A3ES).A investigação e a transferência de conhecimento são atribuições do instituto que deverão estar so-lidamente identificadas com o de-senvolvimento da região Alentejo.No contexto da sua missão global o instituto pretende reforçar as atividades de investigação que con-tribuam para o desenvolvimento regional e para a melhoria das prá-ticas profissionais.Estamos agora numa nova fase de restruturação interna em que serão criados quatro centros de investiga-ção agregadores das diversas microes-truturas existentes, os quais terão um financiamento interno calculado em função da sua produção científica, medida pelos respetivos projetos de investigação e publicações indexadas em bases de dados de referência. Os sonhos para o nosso futuro…Disse – o muitas vezes: as pessoas são a força desta instituição.Com elas os nossos sonhos, muitos têm sido concretizados. Faltam al-guns, com os quais nos comprome-temos cada vez mais:- O sonho de uma investigação e qua-lidade institucional de excelência;- O sonho de uma ensino a distân-cia consolidado;

-O sonho de departamentos com dinâmicas totalmente inovadoras;- O sonho de um ensino ao longo da vida perfeitamente assumido;- O sonho de uma internacionaliza-ção entendida por todos os pares como fundamental na estratégia de desenvolvimento institucional- o sonho de um elevado nível de com-petências em língua inglesa da gene-ralidade dos estudantes e docentes- o sonho de um instituto - escola global, em que se evidenciam di-nâmicas que envolvem estudantes de todo mundo, onde a integração cultural é assumida como um fenó-meno puramente lógico.E continuaremos a sonhar, para além do tempo que nos é permiti-do. E acreditamos que:- A temática da integração social é pen-sada como algo essencial e não como um assunto de “segundo plano”.- A luta pro – ativa contra as situa-ções de pobreza nos estudantes do ensino superior tornou-se uma realidade. Existe articulação com as entidades e organizações no terre-no, que assumem responsabilida-des perante cidadãos com fracos recursos financeiros e materiais .- O emprego dos estudantes em tempo parcial é apoiado e incenti-vado em articulação com os empre-gadores locais.- O apoio social aos estudantes per-mite-lhes fazer escolhas dignas de forma que os estudantes e suas fa-mílias entendem que ingressar no ensino superior é um investimento para um futuro melhor.- O apoio social aos estudantes é visto como um dever social, um investimento na qualificação de re-cursos humanos.

Tomada de Posse do Provedor doEstudante do IPBeja, Mário Lopes

julho de 2015

Comemoração do 36º aniversário do IPBejanovembro de 2015

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 3

MARIA MARGARIDA PEREIRADiretora da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja

ESCOLASUPERIOR AGRÁRIA

A missão da ESABeja assenta em 4 ei-xos, Educação/Formação, Investigação, Transferência de Tecnologia e Apoio à Comunidade, que se desenvolvem em 3 áreas de investigação interligadas: agricultura, agro-indústria e ambiente.A oferta formativa da ESABeja, estável nos últimos anos, organiza-se numa estratégia sequencial de formação ao longo da vida, permitindo a progressão da formação a estudantes e ativos.A formação inicia-se com cursos de nível 5, os Cursos Técnicos Superiores Profis-sionais, com 4 semestres, sendo o último de formação em empresa; este tipo de cursos permite flexibilidade e alternância na oferta, adaptando-a às necessidades

de formação dos recursos humanos da região. Surgem depois as licenciaturas ou cursos de 1º ciclo, com duração de 3 anos (Agronomia, Ciência e Tecnologia dos Ali-mentos e Engenharia do Ambiente), e os mestrados profissionalizantes ou cursos de 2º ciclo nas mesmas áreas. Para garantir uma formação com forte componente prática, a ESABeja, cujo lema sempre foi “Aprender fazendo”, conta com estruturas de apoio (laboratórios, centros de experimentação e investiga-ção, exploração agrícola), que suportam a investigação e o apoio à comunidade, com vários tipos de análises, consultadoria agrícola, valorização de produtos regionais e desenvolvimento de produto.

Na investigação, a ESAB tem apostado no desenvolvimento e inovação nos secto-res de maior relevância económica, so-cial e cultural da região. Assim, tem sido feito um investimento tecnológico consi-derável nas seguintes áreas: olivicultura e azeite, vinha e vinho, cereais de sequeiro e regadio. Nos últimos anos, a ESABeja tem procurado responder aos desafios decorrentes do Empreendimento dos Fins Multiplos do Alqueva, com investi-gação em culturas de regadio e na expe-rimentação de novas culturas para a re-gião (figueira-da-india, papoila sésamo).As oportunidades da região Alente-jo são imensas e a ESABeja pretende constituir-se como um importante pólo

de apoio aos sectores agrícola, agro-ali-mentar e protecção do ambiente, as-segurando formação de recursos hu-manos, prestação de serviços, apoio à comunidade e investigação necessária ao desenvolvimento económico e so-cial da região em que se insere.

JORGE REBOTIM RAPOSODiretor da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja

ESCOLASUPERIOR DE EDUCAÇÃO

As Escolas Superiores de Educação nasceram da necessidade premen-te que a sociedade civil e os gover-nos pós 25 de Abril tiveram de pro-ver o quadro docente dos jardins de infância e escolas do ensino bá-sico do 1º ao 3º ciclo, com profes-sores científica e pedagogicamente habilitados.Esta instituição de ensino superior, desde o seu início a esta parte, já for-mou mais de 13.000 profissionais, desde professores nas mais diversas áreas, a animadores, a técnicos de serviço social, artes plásticas, multi-média, bibliotecários, informáticos, licenciados na área de desporto e

do lazer, etc. Muitos destes profis-sionais estão inseridos no mercado de trabalho no distrito de Beja, nas restantes regiões do País e alguns no Estrangeiro, tendo-se tornado numa das molas evidentes do desenvolvi-mento da região, ocupando muitos deles lugares de destaque na nossa sociedade. Nestes últimos anos, resultado da grave crise que assolou quase toda a Europa e em Particular Portugal, a Escola Superior de Educação tam-bém se ressentiu na sequência das profundas alterações económicas, sociais e políticas que ocorreram. Em resultado disso e num esforço de

adequação à realidade e às necessi-dades da Sociedade, fizemos algumas reestruturações: encerrámos algumas das linhas de formação e abrimos ou-tras, e contrariamente ao que ainda chegámos a temer, o número de can-didatos e de alunos não só não desceu como globalmente aumentou.No presente ano lectivo vamos abrir 4 novos cursos de Técnicos Ensino Su-perior Profissional, mantemos 4 cur-sos de 1º Ciclo do Ensino Superior (Li-cenciatura, e em princípio abriremos 4 cursos de 2º ciclo (Mestrado). Para além disso encontra-se já preparada uma proposta de reformulação pro-funda de um curso da área de dese-

nho e multimédia, com um conjunto de alterações de conteúdos e de uni-dades curriculares, mais adaptadas às novas realidades tanto sobre o ponto de vista do exercício de uma profissão quer da abordagem de técnicas e te-máticas emergentes e cativantes.

IPBeja na Futuráliamarço de 2015

Visita da Embaixadora de Moçambique em Portugal, Fernanda Lichale ao IPBeja

abril de 2015

Assinatura de Protocolo entre o IPBeja e a Academia Militar durante o SimSic 2015

maio de 2015

Dia Aberto do IPBejamaio de 2015

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA4

IPBeja no Festival Meo Sudoesteagosto de 2014

Conferência “Amamentação” com Jack Newman, Consultor da UNICEF

setembro de 2014

Conferência “Portugal na Grande Guerra”outubro de 2014

Inauguração da Incubadora IPBejanovembro de 2014

ROGÉRIO FERRINHO FERREIRADiretor da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Beja

ESCOLASUPERIOR DE SAÚDE

A história da Escola Superior de Saú-de tem sido construída num percur-so iniciado em 1975, com a Escola de Enfermagem de Beja. O património construído permitiu-nos chegar hoje aqui, como uma unidade orgânica do Instituto Politécnico de Beja com três cursos de 1º Ciclo em funcionamen-to: o Curso de Licenciatura em Enfer-magem, o Curso de Saúde Ambiental e o Curso de Terapia Ocupacional.Nesta caminhada de 40 anos de for-mação, demos um importante con-tributo na formação de 1899 profis-sionais de saúde, nomeadamente:• 1751 Enfermeiros;• 93 Técnicos de Saúde Ambiental e

• 55 Terapeutas Ocupacionais.A escola é um espaço de formação e de informação e nela, os múltiplos agentes envolvidos tiveram e têm o compro-misso de facilitar o acesso intelectual dos seus estudantes aos conteúdos e práticas profissionais das unidades cur-riculares em que intervêm, assumindo claramente o papel de facilitadores da aprendizagem destes estudantes.Neste percurso de 40 anos, o nosso papel foi determinante na formação destes profissionais de saúde, contri-buindo para a aquisição das compe-tências necessárias ao seu exercício profissional. Isto enquadra-se com o que é esperado para o ensino superior,

que deve fomentar e permitir que os profissionais formados projetem as suas aprendizagens e apliquem as suas competências no contexto social em que desempenham a sua profissão.O património da escola envolveu e envolve uma dinâmica de trabalho com e para a comunidade, muito em particular no Baixo Alentejo, mas também no Alentejo Litoral e Algar-ve. Este é claramente um desafio que teremos de manter no futuro. É com sentido de responsabilidade e com a consciência da importância que o trabalho de parceria e complementa-ridade tem na melhoria e desenvol-vimento dos cuidados de saúde, que

esperamos reforçar as nossas rela-ções com as instituições de saúde, da região Alentejo e Algarve, para além da participação em dinâmicas cola-borativas com outras instituições de ensino superior, envolvidas na for-mação de profissionais de saúde.

JOÃO PAULO TRINDADEDiretor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja

ESCOLA SUPERIOR DETECNOLOGIA E GESTÃO

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja (ESTIG), é uma escola superior pública integrada no Insti-tuto Politécnico de Beja, orientada para a formação científica, técnica e cultural de nível superior, estando incumbida de ministrar a preparação para o exercício de atividades profis-sionais altamente qualificadas e de promover o desenvolvimento da re-gião em que se insere no âmbito das tecnologias, das engenharias, das hu-manidades, da gestão e do turismo.Conta atualmente com instalações novas e modernas, reconhecidas pelo projeto de arquitetura arrojado e dotadas das condições para a lecio-

nação de um ensino exigente e de qualidade. Os cursos de licenciatura foram todos recentemente avaliados e acreditados pelo prazo máximo pela Agência de Avaliação e Acredita-ção do Ensino Superior e são leciona-dos por um corpo docente estável e com elevada qualificação.Apresenta, no ano lectivo 2015/2016, a seguinte oferta de cursos:Licenciaturas: Engenharia Infor-mática; Gestão de Empresas (em regime diurno e pós-laboral); Soli-citadoria (em regime presencial e a distância) e Turismo.Mestrados: Mestrado em Contabilida-de e Finanças; Mestrado em Higiene e

Segurança no Trabalho e Mestrado em Engenharia de Segurança Informática.Cursos Técnicos Superiores Profissio-nais: CTeSP em Comércio Internacional; CTeSP em Informação e Comercializa-ção Turística e CTeSP em Tecnologias Web e Dispositivos Móveis.Localizada no edifício da ESTIG, a In-cubadora de Empresas do IPBeja é uma estrutura recente que permite reforçar a ligação à comunidade e apoiar de forma efetiva o empreen-dedorismo e os jovens empresários.Os diversos laboratórios existentes permitem a concretização de traba-lho experimental e de investigação com forte componente aplicacional,

dotando os alunos com uma sólida formação prática que lhes facilitará a integração no mercado de traba-lho. Estas infraestruturas dão tam-bém resposta à responsabilidade que a Escola assume na prestação de serviços às empresas regionais.

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 5

Protocolo com escolas do Ensino Sec. e Prof. do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral

maio de 2014

Protocolo para Criação da Plataforma de Entendimento e Colaboração Mútua

março de 2014

Visita do Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes

fevereiro de 2014

Reunião do Consórcio “MaiorEmpregabilidade”

julho de 2014

ANA ISABEL LAPA FERNANDES | PAULO CAVACO Coordenadora da Equipa de Apoio Social ao Estudante do Instituto Politécnico de Beja | Administrador do Instituto Politécnico de Beja

A DIMENSÃOSOCIAL DO INSTITUTO

Aos Serviços de Ação Social, nos ter-mos da Lei e dos Estatutos, é cometi-da a missão de permitir o acesso ao ensino superior e a frequência das suas instituições a todos os estudan-tes, assegurar a igualdade de oportu-nidades de acesso, frequência e su-cesso escolar, facilitar a superação de desigualdades económicas, sociais e culturais e garantir que nenhum es-tudante será excluído do ensino su-perior por incapacidade financeira.Neste âmbito, e no contexto do pro-cesso de atribuição de bolsas de es-tudo pela Direção Geral do Ensino Superior, aos estudantes do IPBeja foram atribuídas 585 bolsas no ano letivo de 2014/2015 que represen-tam um valor total de 1 105 079,48 €.Em complemento a estes apoios, o IPBeja , em parceria com o Banco Santandertotta, criou a iniciativa das bolsas de mérito social, que permitiram apoiar, desde 2013, 233 estudantes, concedendo-lhes apoios no valor total de 108 542 €, para além da oportunidade de valorização académica, social e hu-mana decorrente da participação nos diferentes projetos oferecidos.Foram ainda concebidas as bolsas BUD, fruto de uma parceria entre

o Instituto Politécnico de Beja e a Fundação JB Fernandes Memorial Trust I, que permitirão, no ano letivo 2015/2016, que 29 estudantes re-gressem aos estudos que interrom-peram por dificuldades económicas, associando-lhes também, à imagem do que já sucede com as bolsas de mérito social, uma dimensão huma-na, de solidariedade e responsabi-lidade social aos benefícios conce-didos. Este é um projeto inovador, com resultados que superaram as melhores expetativas no primeiro ano do seu lançamento.No domínio da oferta de alojamento, o Instituto acolhe já 229 estudantes em duas residências. Para além des-tas, e para o ano letivo de 2015/2016, em resposta aos novos desafios, em especial os colocados pela procura crescente dos estudantes internacio-nais, o IPBeja decidiu reativar uma terceira residência de estudantes e abrir uma nova residência, localizada no centro da cidade, no antigo edifí-cio dos Serviços Centrais do Instituto.Todos os regulamentos das resi-dências foram revistos, pelos pró-prios estudantes e de acordo com as suas necessidades e num pressu-posto de responsabilidade, contex-

to em que foram criadas condições para que estes pudessem confecio-nar as suas refeições nas instala-ções da própria residência.O refeitório do IPBeja, com uma capacidade instalada para servir 60 000 refeições, forneceu duran-te o ano letivo 2013/2014, 29 032 refeições. Neste domínio são ainda oferecidas aos nossos estudantes consultas de aconselhamento ali-mentar, realizando-se ainda um controlo de qualidade alimentar nas residências. O refeitório está aberto todos os dias uteis – almoço e jantar e sábado ao almoço; Ho-rário – almoço das 12h às 14h30 e jantar das 18h às 20h30 (dias uteis) ao sábado o almoço é das 12h30 às 13h30. Foram ainda celebrados protocolos com várias entidades para que possam utilizar o serviço de refeitório: entre outros, com o CEBAL, com o CIMBAL, com os Agrupamentos de Escolas de Beja.Os Serviços de Ação Social asso-ciaram-se ainda aos projetos da iniciativa e coordenação do Gabi-nete de Relações Internacionais na implementação da estratégia de Internacionalização determinada pela presidência do Instituto, faci-litando e colaborando na criação e implementação de um conjunto de ofertas e condições de capta-ção, acolhimento e integração dos estudantes internacionais (ao nível do alojamento, alimentação, pro-gramação cultural), com destaque para os provenientes dos países de língua oficial portuguesa.Ainda no âmbito da dimensão social do IPBeja, a existência de equipas de trabalho de nomeação direta por parte da Presidência,

corporizou uma forte aposta num trabalho de proximidade entre docentes e estudantes, em duas importantes áreas: a integração so-cial dos estudantes na comunidade académica e na cidade e a criação do estatuto dos estudantes com necessidades educativas especiais. Neste sentido, foi incentivada a arti-culação dos docentes com os Servi-ços de Ação Social na identificação e encaminhamento de estudantes em situação de risco social e potencial abandono escolar, por razões do foro psico – social e económico, através da criação de um grupo de 14 docentes representativos de cursos de licencia-tura. Procurou-se, igualmente, fomen-tar o envolvimento dos estudantes na integração social dos seus pares, atra-vés da formação de um conjunto de 8 alunos tutores e 14 estudantes dos cursos de licenciatura do IPBeja. Neste âmbito, procedeu-se tam-bém à realização de 3 ações te-máticas/formativas em torno da gestão do tempo e da reflexão so-bre o sentido da praxe, entendidas como potenciadoras da integração social dos estudantes, destacando-se ainda a realização do Seminário intitulado “Um Bom Começo Pode Fazer a Diferença – A Integração So-cial dos Estudantes no Ensino Supe-rior” que contou com cerca de 100 participantes. No contexto dos Estudantes com Necessidades Educativas Especiais, foi criado o Estatuto do Estudan-te com NEE e foram estabelecidos um conjunto de procedimentos de análise, acolhimento e acompanha-mento de 15 estudantes abrangi-dos por este regime.

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA6

Encontro Iberico Declinio do Montadomaio de 2013

Tomada de Posse do Presidente do IPBejamaio de 2013

Visita do Curso de Promoção a Oficial General

julho de 2013

Welcome Meetingsetembro de 2013

NUNO EDUARDO LOUREIRO Pró-Presidente para as Relações Internacionais do Instituto Politécnico de Beja

OS DESAFIOS DAINTERNACIONALIZAÇÃO

Tendo como enquadramento o diplo-ma legal de 2014, a criação do Estatu-to do Estudante Internacional fez com que a organização do IPBeja, enquan-to instituição de ensino superior, se desafiasse a empreender uma nova estratégia de internacionalização. Criaram-se assim as condições para que estudantes provenientes de múl-tiplas origens, e nesta primeira fase de países da CPLP possam agora cumprir o sonho de estudar na europa, de se formarem e poderem regressar aos seus países como potenciais agentes de mudança e desenvolvimento.Na verdade o Estatuto do Estudan-te Internacional, trouxe enormes desafios às instituições de ensino superior. Para o IPBeja significou também 2 grandes oportunidades:- Por um lado, a da aproximação a novos públicos, de países de outras zonas do mundo, que não do espa-ço europeu comunitário. - Por outro, a necessidade de acele-ração do processo de internaciona-lização da instituição. Um processo

com muitas variáveis, plural e que se pretende que possa promover as mais-valias de diferenciação do IPBeja quer no Espaço Europeu de Ensino Superior, (onde o IPBeja se estabeleceu há muito através do seu historial no ERASMUS + e da adop-ção do Processo de Bolonha), quer agora noutras zonas do mundo.Os desafios são pois de grande monta para o IPBeja e da capaci-dade de adaptação de todos os agentes da comunidade académica a um novo paradigma, em que a di-mensão internacional passa a fazer parte do quotidiano institucional, muito dependerá a capacidade de resposta a esses desafios.Optimizar o trabalho integrado nos serviços e entre os diversos serviços, cursos e docentes de for-ma a contribuir para o reforço do posicionamento internacional do IPBeja além fronteiras, encarar a dimensão internacional como um meio privilegiado de aproximação dos estudantes do IPBeja ao mer-

cado de trabalho, reforçar papel da investigação na criação e forta-lecimento de laços de cooperação institucional, assumir a apresenta-ção de novas propostas formativas, em língua inglesa, como forma de aproximação a novos mercados, são alguns dos aspectos-chave para o sucesso deste processo. Mas também, e sem que o tempo permita grandes reflexões indivi-duais, é decisivo que toda a comu-nidade académica possa encarar os novos estudantes, de novos países e diferentes culturas, com um espí-rito de missão à dimensão do so-nho de quem agora chega de novo. Acolhendo, orientando e sabendo interpretar. No fundo, desempe-nhando um papel ativo e crucial na internacionalização do IPBeja. É essa abertura ao conhecimento do outro, essa curiosidade saudá-vel e esse espírito colaborativo que se espera também de Beja e dos Bejenses. Afinal, Beja foi sempre lo-cal de confluência de vários povos,

acrescentando à sua centralidade geográfica, dinâmicas de multicul-turalidade. Sempre soubemos es-tar à altura de acolher o outro. Es-tes novos estudantes irão também contribuir, de forma directa, para o dinamismo socioeconómico local, e poderão ser também agentes pri-vilegiados de difusão de toda uma região, além fronteiras.E muito mais que as formalidades “o ainda estrangeiro” precisará do melhor de cada bejense. Que seja igual a si próprio.Porque o maior desafio deste processo de internacionalização é que se com-preenda que o seu sucesso será tanto maior quanto mais participado for. E como é referido por Jaurés “Um pouco de internacionalização afasta-nos da pátria, mas reconduz-nos a ela”.Em nome de um campus, de uma instituição, de uma cidade e de uma região internacionais, que se querem projectados para o mundo, numa lógica integrada de IPBeja - Alentejo – Portugal.

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 7

Workshop “Actividades Agroalimentares e Floresta”

abril de 2013

JOÃO PAULO BARROS | JOSÉ FILIPE PIRES DOS REISPró-Presidente para a Investigação e Conhecimento do Instituto Politécnico de Beja | Responsável pela Incubadora de Empresas do Instituto Politécnico de Beja

INVESTIGAÇÃO E TRANSFERÊNCIADE CONHECIMENTO

O ensino superior é hoje, a nível mundial, e particularmente no atual contexto de crise económica e de emprego, um recurso funda-mental para o desenvolvimento de qualquer território, em especial para territórios mais pequenos, de menor densidade demográfica e económica. Após uma primeira fase em que se clarificaram e pu-blicitaram as diversas estruturas existentes, o IPBeja encontra-se hoje numa nova fase de restru-turação interna em que se prevê a criação de quatro unidades de investigação agregadoras das di-versas microestruturas existentes. Tal permitirá uma melhoria das sinergias internas, com vista a um incremento da quantidade e qua-lidade de produção científica do IPBeja, ao mesmo tempo que se simplificam e clarificam as inter-faces com o meio envolvente, fa-vorecendo o surgimento de novas colaborações regionais, nacionais e internacionais.

Assim, no âmbito das suas atri-buições, o IPBeja desenvolve in-vestigação científica, promove a transferência e valorização do conhecimento científico e tecno-lógico e realiza prestações de ser-viços ao exterior em áreas muito especializadas, pelo que, desde a primeira hora, o IPBeja tem tido um papel ativo na Rede de Ciên-cia e Tecnologia do Alentejo, pro-curando dinamizar o incremento de parceiras entre os atores lo-cais. Um dos resultados deste es-forço está espelhado na participa-ção em candidaturas, no âmbito do Alentejo 2020, que perfazem um total aproximado de oito mi-lhões e setecentos mil euros.No cumprimento das referidas atribuições o IPBeja também im-plementou, internamente, um Centro de Transferência de Co-nhecimento, o qual desempenha um papel chave na prestação de serviços ao exterior, de entre os quais se realça a sua incubadora

de empresas, inaugurada a 4 de novembro de 2014. Esta infra-es-trutura está dotada de várias va-lências direccionadas para o de-senvolvimento empresarial, de que são exemplo a consultoria, o apoio técnico aos empreende-dores, em várias áreas do saber, bem como a existência de dez salas de trabalho, mobiladas e equipadas, prontas a serem cedi-das aos promotores para a insta-lação de novas empresas a custos muito reduzidos. Até à presenta data, esta infra estrutura já re-cebeu catorze candidaturas de promotores, encontrando-se presentemente instaladas cinco empresas, com duas outras em fase de instalação e quatro pro-cessos em fase de apreciação. As empresas incubadas já criaram diversos postos de trabalho, pre-vendo-se, a curto prazo, a cria-ção de outros tantos resultantes da constituição e instalação de novas entidades. Acresce a reali-

zação anual do concurso Poliem-preende no IPBeja.Ainda no âmbito do Portugal 2020, e visando manter o dina-mismo das incubadoras de âm-bito local e regional, em agos-to passado foram submetidas duas candidaturas, uma delas no montante de 600.000,00 euros e a outra num total de 562.844,83 Euros. As candida-turas envolveram diversas en-tidades, entre elas os institutos politécnicos de Beja, Bragança e Portalegre, bem como a Uni-versidade de Évora, o NERE, a ADRAL, a ANJE e o PCTA.

Apresentação Agroweek na Futuráliamarço de 2013

visita do Vice-reitor, Prof. Milen Baltov, da Universidade de Burgas, Bulgária

março de 2013

III Jornadas de Saúde Comunitáriafevereiro de 2013

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA8

Protocolo entre o IPBeja e oBanco Santander Totta

outubro de 2012

II Encontro com Culturasoutubro de 2012

Mineiros de Aljustrel nas Comemorações do Dia do IPBeja

novembro de 2012

Comemorações do Dia do IPBejanovembro de 2012

JOÃO ALBERTO MENDES LEALPró-Presidente para a Avaliação e Qualidade do Instituto Politécnico de Beja

GESTÃODA QUALIDADE

As instituições de ensino superior têm como obrigação garantir ní-veis de qualidade reconhecidos interna e externamente que asse-gurem a sua sobrevivência, numa sociedade extremamente compe-titiva e em permanente mudan-ça. A influenciar a sua eficácia, existem factores externos que a condicionam, mas são as dinâmi-cas internas resultantes de uma gestão dinâmica, empreendedora e criativa, capaz de mobilizar os seus agentes mais diretos como sejam os seus funcionários docen-tes e não docentes assim como os alunos que representam a princi-pal razão do seu reconhecimento pela comunidade envolvente mas também da comunidade externa a nível regional, nacional e mes-mo internacional. A sua ação não se pode confinar ao espaço in-tramuros, terá que ser assumida numa perspetiva global em que os interlocutores da comunidade académica são elementos funda-

mentais. Desde a sua implemen-tação, o Instituto Politécnico de Beja, tem-se assumido como um parceiro estratégico no desenvol-vimento da região, contornando vários obstáculos através da mo-dernização e inovação permanen-te nas suas práticas.Centrando-nos nos aspetos rela-cionados com a qualidade, desde sempre, tem sido uma preocupa-ção permanente, proceder-se à avaliação das práticas institu-cionais, destacando-se a avalia-ção realizada por uma equipa de peritos externos pertencentes à European University Associa-tion (EUA), da qual resultou um relatório, que se revelou bastan-te favorável relativamente aos procedimentos utilizados, não deixando porém, de realçar algu-mas fragilidades e fazendo reco-mendações de que destacamos “ A melhoria da comunicação interna”, “Aumento da interna-cionalização através do Gabinete

de Mobilidade”, “Incremento de dinâmicas promotoras da inves-tigação” e “Desenvolvimento de uma forte cultura de garantia da qualidade” às quais o Instituto tem vindo a dar resposta, real-çando-se presentemente a imple-mentação de um sistema integra-do de gestão de qualidade, dando resposta ao definido pela norma 9001-2008/15, com a participa-ção de uma empresa de prestígio nacional, através da qual todos os procedimentos são definidos, com circuitos e fluxogramas que identificam todos os intervenien-tes nos processos em curso e que procura, acima de tudo, uma ar-ticulação efetiva das ações de-senvolvidas por todos os serviços e órgãos, com identificação das responsabilidades de cada um. As dinâmicas daí resultantes, repre-sentam instrumentos que contri-buirão para a modernização dos procedimentos utilizados. Este trabalho que está a ser desenvol-vido com a participação de todos, contempla, igualmente, a forma-ção e realização de auditorias in-ternas, as quais ocorrerão anual-mente e auditorias externas que terão a mesma periodicidade mas desfasadas no tempo. O objetivo final do trabalho em curso, visa o pedido de certificação institu-cional pela Agência nacional de acreditação (A3ES). Esta mesma agência tem procedido à avalia-ção da grande maioria dos cur-sos ministrados no IPBeja, todos eles aprovados até ao presente, sendo feitas recomendações rela-tivamente a alguns, as quais têm permitido a melhoria das práticas

existentes, assim como, aumentar as taxas de doutorados e espe-cialistas através da realização de provas públicas.Com o objetivo de garantir a qua-lidade, podemos afirmar que tem sido promovida uma cultura de qualidade ao nível do ensino e da investigação, estabelecendo me-canismos de avaliação periódica dos ciclos de estudos ministrados, através da realização de relató-rios de autoavaliação elaborados pelas Comissões Técnico-cientí-ficas e de relatórios síntese de avaliação da responsabilidade do Gabinete para a Avaliação e Qua-lidade. Todos estes relatórios são analisados em vários órgãos de gestão, resultando daí recomen-dações com o objetivo de superar os pontos fracos. Para além dos sistemas de avalia-ção de desempenho do pessoal docente e não docente, obrigató-rios por lei, são aplicados questio-nários que nos permitem analisar o grau de satisfação dos utilizado-res relativamente aos serviços. No final de cada ano, são efe-tuados contactos com entida-des empregadoras e diploma-dos com o objetivo de conhecer, se os desempenhos destes últi-mos, correspondem às expec-tativas existentes. O contacto com os ex-alunos diplomados, visa igualmente, conhecer quais os índices de emprega-bilidade, fator absolutamente determinante e que representa o barómetro para as tomadas de decisão futuras, ao nível da oferta formativa a promover.

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 9

Assinatura de Protocolo com aUniversidade de Cabo Verde

fevereiro de 2012

Barbecue Erasmusjunho de 2012

Homenagem aos Campeões de Futsal da equipa do IPBeja

junho de 2012

SANDRA SAÚDEPró-Presidente para o Planeamento e Desenvolvimento Estratégico do Instituto Politécnico de Beja

ESTRATÉGIA DEDESENVOLVIMENTO

No seu Plano Estratégico, o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) assume oito (8) áreas estruturais de inter-venção: a Agricultura e a Tecnologia Alimentar; a Água e o Ambiente; o Turismo e o Património (Cultural e Natural); as Tecnologias do Conheci-mento e a Criatividade Multimédia; a Saúde e Qualidade de Vida, as Ener-gias Sustentáveis; o Planeamento e a Intervenção Comunitária e, a Educa-ção e a Formação de Adultos.Estas áreas estão na raiz da ação atual e futura do Instituto enquan-to agente formador, produtor de conhecimento e promotor funda-mental do desenvolvimento so-cioeconómico da Região1.A atuação do IPBeja vai ao encontro dos objetivos consignados na Estra-tégia Nacional e Regional para 2020. Assumimos a responsabilidade dire-ta de ajudar a cumprir a meta, até 2020, de ter 40% de diplomados en-tre a população com 30 a 34 anos. Para o efeito, e para além da oferta formativa já existente (das licen-

ciaturas aos mestrados) soubemos apostar, neste novo ano letivo de 2015/2016, num novo formato de cursos superiores com duração de 2 anos (os cursos técnicos superiores profissionais). De perfil muito expe-rimental, em que o último semestre será realizado integralmente em contexto laboral, os novos cursos foram planificados e serão desen-volvidos em parceria direta com em-presas e múltiplas outras entidades privadas e públicas.É também considerado estratégico para o IPBeja a participação em redes e consórcios nacionais e internacio-nais de entre os quais destacamos a presença no Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, no Par-que de Ciência e Tecnologia do Alente-jo, do qual somos sócios fundadores, ou na Rede de Ciência e Tecnologia do Alentejo, onde assumimos a vice-pre-sidência. É um trabalho concertado e que une o IPBeja a mais do que 30 instituições de todo o Alentejo, em que se destacam a Universidade de

Évora e os Institutos Politécnicos de Portalegre e de Santarém, destacando também, na nossa sub-região, a Lógi-ca-EMSA, o LNEG, o COTR, o CEBAL, a ACOS, o Campo Arqueológico de Mér-tola e a ADPM.Enquanto atores profundamente comprometidos com o desenvolvi-mento da região, temos vindo a den-sificar os laços de cooperação com todos os municípios alentejanos, em que se destacam os mais próximos pertencentes ao Baixo Alentejo e ao Alentejo Litoral e respetivas Comu-nidades Intermunicipais.Igual caminho tem sido percorrido com as escolas secundárias, profis-sionais e agrupamentos de escolas do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral. Entre outras ações demonstrativas do reforço da cooperação, destacamos o projeto: PROMOÇÃO DO EMPREEN-DEDORISMO NAS ESCOLAS DO BAIXO ALENTEJO, que une o IPBeja a todos os municípios do Baixo Alentejo, à CIMBAL, à Direção Regional de Edu-cação do Alentejo, à ADRAL, ao NER-BE, à EDIA, à ADPM, à Alentejo XXI, à ESDIME, à Rota do Guadiana, à ADC-Moura, à ADTR e ao Centro Educativo Alice Nabeiro. Um projeto que visa a promoção da cultura empreendedo-ra das crianças e jovens dos 3 aos 12 anos de várias escolas do Baixo Alen-tejo. Durante o ano letivo passado, foi garantida formação que permitiu o desenvolvimento e a consolidação de competências empreendedoras de professores/educadores e crian-ças, e em que participaram cerca de 70 professores, técnicos de ADL e dos municípios do Baixo Alentejo e apro-ximadamente 800 crianças/alunos. Este é um projeto para continuar nos próximos anos, na medida em que as

competências empreendedoras e de empreendedorismo têm que ser tra-balhadas de forma sustentável e ajus-tada ao percurso de crescimento e de interesse individual.A estratégia de desenvolvimento do IPBeja passará sempre pelo apoio à consolidação da capacidade socioe-conómica da região, em diálogo di-reto, e partilha de esforços, com os diferentes interlocutores regionais e nacionais É assumido como estraté-gico consolidar a centralidade iden-titária da cidade e do Baixo Alentejo no setor agro-alimentar e no domínio do Regadio, em complemento lógico com as potencialidades do Alqueva.Queremos contrariar as uniões cir-cunstanciais e os projetos pontuais para o alcance de determinados co-financiamentos. Importa, sim, ter-mos objetivos e projetos partilhados, de médio/ longo prazo, e sustentá-veis em benefício, entre outros:- do apoio à dinâmica empresa-rial, com especial ênfase no setor agroalimentar.- da promoção da cultura empreen-dedora e de apoio ao empreende-dorismo na região;- da gestão dos recursos e da valori-zação do património ambiental;- da valorização dos recursos en-dógenos, com especial ênfase dos produtos tradicionais.É nesse sentido que o IPBeja vai continuar a trabalhar!

1 Só o contributo para dinâmica eco-nómica do concelho de Beja ascende, anualmente, a mais do que 40 milhões de euros, contabilizando só os gastos de pessoal docente e não docente, alu-nos e visitas de familiares (Fonte: Im-pacto Socioeconómico do Instituto Po-litécnico de Beja no concelho de Beja).

IPBeja Lipdubmaio de 2012

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA10

Conferência Internacional CREANET - Network on “Creativity in Pre-School Education”

maio de 2011

Fórum Para o DesenvolvimentoCongresso Regional do Baixo Alentejo

novembro de 2011

Colheita de milho na Herdade do Outeirodezembro de 2011

ANTÓNIO NUNES RIBEIROPró-Presidente para as Explorações Agrícolas do Instituto Politécnico de Beja

EXPLORAÇÕESAGRÍCOLAS

O Instituto Politécnico de Beja ambiciona ter uma presença im-portante no Alentejo, ao nível da decisão e da acção de todos os agentes implicados na produção agro-pecuária regional.Este objectivo tem vindo a ser prosseguido mercê da qualidade e dedicação dos docentes e téc-nicos da Escola Superior Agrária, mas também através do esforço de investimento na Exploração Agrí-cola, concretamente na moderni-zação dos meios postos à sua dis-posição. De destacar a renovação do parque de máquinas e equipa-mentos, com ênfase para os voca-cionados para uma agricultura de precisão e para uma rega progra-mável e racional das culturas.É sabido que em parte importante da nossa região está a acontecer uma pequena revolução agrícola, decorrente da disponibilização de novas áreas infra-estruturadas para o regadio, o que a par da melhoria da capacidade técnica e

da viva iniciativa empresarial dos agricultores, está a permitir uma assinalável diversificação cultural no Alentejo.Não podemos no entanto esque-cer a agricultura tradicional de sequeiro, a ocupar a maior parte do território, amiga do ambiente, com produtos de alta qualidade, mas que se defronta com proble-mas específicos de sobrevivência.Em “ambos os Alentejos” ir-se-á acentuar o impacto das altera-ções climáticas, da necessidade de preservação dos solos e dos recursos hídricos, da globaliza-ção, para não falarmos de outros desafios e ameaças.O IPBeja quer servir esta comu-nidade económica diversificada e ajudá-la a sobreviver e a competir produtiva e economicamente.São os recursos da Exploração Agrícola que devem apoiar esta resposta; estes recursos distri-buem-se por dois núcleos:O primeiro núcleo composto pelo

Centro Experimental e pela Quin-ta da Saúde, está próximo de Beja e tem uma área de sequeiro de aproximadamente 166 hectares; também existe um pequeno nú-cleo de regadio, com base num center pivot de 7 hectares, dedica-do a ensaios de campo.Parte desta área está a ser infraes-truturada para regadio (50 hecta-res até final de 2015).Este núcleo conta também com um rebanho ovino selecto da raça merina preta com cerca de 120 animais adultos, alojado em insta-lações que permitem a realização de ensaios com animais.O segundo núcleo corresponden-te à herdade do Outeiro situada junto a Canhestros, com uma superfície agrícola actualmente explorada pelo IPBeja de aproxi-madamente 340 hectares, maio-ritariamente infra-estruturada para regadio.Neste momento existem 77 hec-tares regados por aspersão per-

manente – center pivot, estando previsto num horizonte de 2 anos o aumento desta área para cerca de 110 hectares.Para além da área referida, a her-dade tem ainda áreas florestadas com montado e com eucaliptal.Aqui, o estabelecimento de parce-rias permite a existência de outras actividades agrícolas de dimensão empresarial (culturas hortícolas não protegidas, na lógica da agri-cultura biológica ou simplesmente da intensiva); este tipo de activida-de cultural, dificilmente enquadrá-vel na lógica de gestão da admi-nistração pública, serve também a formação e a demonstração a nível regional.São portanto estes meios que per-mitem concretizar a missão da Ex-ploração Agrícola:Constituir-se como base para a formação de técnicos vocaciona-dos para responder aos desafios agro-pecuários e florestais, com particular enfase para a realidade regional.Apoiar a investigação e experimen-tação de interesse para a comuni-dade em que se insere o IPBeja.Promover a demonstração e trans-ferência de conhecimentos para o tecido produtivo.

20º Aniversário Semper Tesusnovembro de 2011

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 11

Iniciativa “Um Click Uma Árvore”março de 2011

Assinatura de Protocolo com a EDIAabril de 2011

Sim Sicmaio de 2011

I Seminário Ibérico de Psicogerontologiamaio de 2011

ISIDRO FÉRIAVice-Presidente do Instituto Politécnico de Beja

ESTABILIDADEFINANCEIRA DO IPBEJA

A estabilidade financeira do IPBe-ja não constitui uma preocupação imediata. No entanto, a susten-tabilidade financeira do instituto dependerá das opções e políticas que vierem a ser seguidas. Apesar de todas indefinições a que o país esteve sujeito du-rante o programa de assistência financeira e dos consequentes choques assimétricos provocados pela espiral recessiva, a análise, o acompanhamento e a projeção dos principais indicadores ma-croeconómicos, permitiu-nos an-tecipar alguns dos cenários com que atualmente nos confronta-mos, tendo-nos alertado para a necessidade de dispormos de “es-tabilizadores orçamentais” que permitissem atenuar o impacto e acautelar problemas de falta de liquidez decorrentes de uma polí-tica económica contracionista. Podemos afirmar sem reservas que, num contexto de condições adversas - agravadas e condicio-

nadas pela dimensão urbana, económica e demográfica de uma cidade localizada numa região pe-riférica e, por isso, menos atrati-va para os jovens estudantes – a estabilidade financeira do IPBeja tem sido uma constante que pode ser aferida e comprovada pela au-sência de notícias preocupantes, pela verificação do permanente cumprimento da “Regra de Equi-líbrio Orçamental”, pelo cumpri-mento integral e pontual da “Lei dos Compromissos e Pagamen-tos em Atraso”, pelo excecional apoio que é dado aos alunos ca-renciados, através da atribuição de bolsas de mérito social e pelos serviços disponibilizados à co-munidade no âmbito da enorme responsabilidade social de uma grande instituição inserida numa região desertificada. Os recentes apoios governamen-tais, orientados para o repovoa-mento do ensino superior no interior do país, através de pro-

gramas como o Retomar (desti-nado a combater o problema do abandono do ensino superior) e o +Superior (para tentar atrair estudantes das regiões do litoral para as instituições de ensino su-perior localizadas no interior do país), como era previsível, foram manifestamente insuficientes e anulados pela incorreta e obstina-da política de afetação de vagas. Não será, portanto, de estranhar que os desequilíbrios das colo-cações no concurso nacional de acesso reproduzam as assimetrias territoriais do sistema de ensino superior, com as consequentes dificuldades financeiras daí pro-venientes.No atual contexto de indefini-ções, no que concerne às novas orientações governamentais, da legislatura anterior fica o regis-to da intenção de aprofundar o sistema dual, de clarificar e dis-tinguir as missões dos subsiste-mas de ensino superior, através

da introdução de novas ofertas formativas no ensino superior politécnico (TESPS) e a proposta de um modelo de financiamento baseado numa fórmula distributi-va que prevê premiar as institui-ções com melhor desempenho, em que haverá uma “espécie de fundo de resolução que permiti-rá às instituições mais pequenas manterem um determinado nível de estabilidade”. Para o futuro, e apesar das dife-renças ideológicas e programáti-cas de quem vier a assumir res-ponsabilidades governamentais, podemos contar com o compro-misso de todos os partidos políti-cos na implementação de um sis-tema de financiamento plurianual (para as instituições de ensino su-perior público) e com a promessa de reorganização da rede de en-sino superior sem o encerramen-to das instituições com maior di-ficuldade em captar alunos e/ou preencher vagas.Perante os novos desafios, o IPBe-ja terá que encontrar novos ru-mos em articulação com todos os “atores regionais” - em conformi-dade com o seu plano estratégico – e apostar num modelo acadé-mico mais virado para a realidade empresarial, mais atrativo e sus-tentável.

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA12

Portugal Internet Week’10outubro de 2010

Apresentação do Curso de Solicitadorianovembro de 2010

ALDO PASSARINHOPró-Presidente para a Imagem e Comunicação do Instituto Politécnico de Beja

O POSICIONAMENTODA MARCA - IPBEJA

O atual valor simbólico e distintivo da marca - IPBeja - resulta de um processo de transformação do uso corrente da sigla IPB no acrónimo IPBeja, foneticamente mais forte e com maior potencial diferenciador pela associação identitária à cidade de Beja.E se a opção pela marca IPBeja foi consagrada estatutariamente em 2008, permitindo desde logo a adopção de uma logomarca for-te, o investimento na imagem e comunicação do Instituto criaram condições operativas para adopção de uma estratégia de comunica-ção ajustada à afirmação interna e externa da missão consagrada ao Instituto Politécnico de Beja. Uma tarefa faseada em torno do desen-volvimento de pequenos projetos de consolidação da identidade vi-sual do Instituto, dos conteúdos a veicular e dos canais de comunica-ção a utilizar.Numa primeira fase, o respeito pe-las idiossincrasias de cada uma das unidades do Instituto, e o respeito pelo capital de memória associado às suas escolas – sem dúvida uma mais-valia - conduziu-nos ao de-senvolvimento e aplicação de uma identidade visual compósita, onde cada escola está sempre presente, transmitindo para o exterior uma imagem de coesão, onde “o todo é superior à soma das partes”. Uma coesão perceptível nos diferentes elementos do estacionário insti-tucional ou em projetos como o IPBeja CUBO – onde os produtos regionais coexistem com o mer-chandising institucional.Sendo uma das principais missões do IPBeja “o ensino e a formação”,

numa segunda fase do desenvolvi-mento da marca IPBeja, a estratégia de comunicação integrada assumiu-se como central nos objetivos e nas ações conducentes à penetração da marca junto dos seu público-alvo. Para tal, o estudo e a segmentação dos públicos, em função de critérios demográficos, geográficos e acadé-micos, tornou-se um fator crítico de sucesso para a planificação e imple-mentação das ações de marketing e publicidade conducentes ao preen-chimento das vagas das diferentes ofertas formativas do Instituto.Para o estudo do público-alvo as-sumimos dois grandes objetivos: i) estudar o potencial de captação de estudantes, numa área correspon-dente à NUTII Alentejo – uma área com forte quebra de alunos matri-culados no ensino secundário (ver gráfico I); ii) identificar indicadores de desempenho e comparabilidade que nos permitam avaliar a execução

das estratégias de comunicação im-plementadas anualmente, traduzida em matrículas de novos estudantes.A consecução do primeiro obje-tivo permitiu adequar as estraté-gias e os meios de comunicação à segmentação do público-alvo com base em critérios geográficos de proximidade. Se para os concelhos dos distritos de Beja, Faro, Setúbal e Évora as estratégias privilegia-ram o contacto de proximidade em ações de ativação de marca em escolas, feiras e festivais; para massificar a comunicação consoli-daram-se estratégia de inserção de conteúdos em rádios e jornais re-gionais, revistas e acima de tudo a comunicação digital suportada por conteúdos e ações de Web marke-ting com o objetivo de gerar leads ou visitas ao site institucional.Do conjunto de indicadores de de-sempenho identificados destaca-se a quota percentual de alunos ma-

triculados no IPBeja sobre o total de alunos no ensino superior na NUTII Alentejo (ver gráfico II). O IPBeja tem mantido a quota com um ligeiro ganho se compararmos com 2009 (17,63%), situando-se em 2014 nos 18,95% dos alunos matriculados no ensino superior na NUTII Alentejo. Isto apesar da redução dos alunos matriculados. Poder-se-á dizer que: a redução no número de alunos matriculados com crescimento na quota dentro do território representa uma rele-vante resiliência institucional à qual poderá corresponder uma maior notoriedade e reconhecimento da marca IPBeja.A reputação de uma marca asso-ciada a uma instituição de ensino superior desenvolve-se lentamente e resulta do envolvimento de toda a comunidade académica na afir-mação dos seus valores e traços distintivos!

As Plantas na Primeira Globalizaçãonovembro de 2010

IPBeja na VINIPAXoutubro de 2010

Fonte: DGEEC/MEC, PORDATA/Gicom

35484  31736  

29087  26547  

25012  

16860   17373   18086  16519  

14527   13611  

2972   2954   3242   3112   2674   2579  

2009   2010   2011   2012   2013   2014  

Alunos  matriculados  no  IPBeja  e  na  NUTII  Alentejo  (ensino  secundário  e  superior)    

   no  ensino  secundário  NUTII  -­‐  Alentejo      no  ensino  superior  NUTII  -­‐  Alentejo  

   matriculados  no  IPBeja  

17,63%  

17,00%  

17,93%  

18,84%  

18,41%  

18,95%  

2009   2010   2011   2012   2013   2014  

Quota  do  IPBeja  -­‐  alunos  matriculados  no  Ensino  Superior    na  NUTII  Alentejo  

     Quota  de  alunos  matriculados  no  IPBeja  rela:vamente  ao  total  dos  alunos  matriculados  no  ensino  superior  na  NUTII  Alentejo  

Gráfico I Gráfico II

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 13

Encontro de Culturasabril de 2010

Caminhos da Animaçãomaio de 2010

Apresentação resultados preliminares da Comissão de Avaliação Internacional

outubro de 2010

Recepção aos Alunosoutubro de 2010

NUNO SIDÓNIOCoordenador Institucional da participação do Instituto Politécnico de Beja no projeto SKA

O PROJECTO SKA, O CONSÓRCIO ENGAGESKA E O IPBEJA

O Square Kilometer Array (SKA) (https://www.skatelescope.org/) vai ser a ferramenta de radioas-tronomia de excelência durante os próximos 50 anos. O desenvolvi-mento tecnológico que advém da sua construção e o conhecimento científico que irá produzir são ainda difícies de quantificar mas, segura-mente, os seus impactos societais e económicos serão enormes. Do ponto de vista do IPBeja, trata-se de mais um passo na concretiza-ção de uma estratégia que aponta para o contínuo desenvolvimento na instituição de áreas de grande impacto societal como o ambiente, a agricultura de precisão, as tecno-logias de informação e comunica-ção e, ainda, o aproveitamento de sinergias com áreas emergentes na região, como é o caso das ciên-cias do espaço e da tecnologia das energias renováveis. A aposta do IPBeja em formação e investigação de elevada qualidade passa pela participação em redes nacionais e

internacionais, de que este projec-to é um exemplo concreto. A par-ticipação do IPBeja num projecto desta natureza e dimensão é estra-tegicamente importante, tecnica-mente desafiante e cientificamen-te prestigiante para a instituição e para a região.A rede de contactos do IPBeja com instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional permitiu o reconhecimento da importância da colaboração do Instituto para os objectivos do consórcio Enga-ge-SKA Portugal, (http://www.en-gageska-portugal.pt/) liderado pelo Instituto de Telecomunicações em Aveiro (IT-Aveiro), e que agrega a Universidade de Aveiro, a Universida-de do Porto, a Universidade de Évora e o Instituto Politécnico de Beja. De salientar que a Fundação para a Ciên-cia e a Tecnologia aprovou em 2014 a candidatura do projecto EngageSKA, no âmbito do programa de apoio às infraestruturas de investigação nacionais, com vista ao estudo dos

impactos ambientais decorrentes da construção do radiotelescópio (http://www.fct.pt/apoios/equipa-mento/index.phtml.pt) O IPBeja no Engage-SKAO projecto Engage-SKA (http://www.engageska-portugal.pt/) visa desenvolver actividades em áreas tão variadas como a radioastro-nomia e a agricultura de precisão, abragendo em particular a proble-mática da utilização sustentável da água na agricultura. O projecto contempla ainda a formação avan-çada, ao nível de doutoramentos e pós-doutoramentos através de parcerias dentro do consórcio. O IPBeja contribuirá com tarefas relacionadas com a instalação e operação de redes de sensores, no desenvolvimento de modelos computacionais para o estudo dos impactos na terra, na fauna e na flora, decorrentes da instalação das antenas constituintes do SKA, no desenvolvimento de ferramentas SIG e participará ainda como par-

ceiro académico nos programas de formação avançada previstos. Estão dados os Primeiros PassosEm consequênca de algum atraso no financiamento do projecto En-gageSKA, o IPBeja sentiu necessi-dade de pôr em marcha no terreno algumas iniciativas que ancoras-sem o projecto à região e permi-tissem, desde logo, testar algumas tecnologias. Assim, no âmbito de uma acção em curso no IPBeja, o Centro de Agricultura, Tecnologia Alimentar e Ambiente, apoiada pelo InAlentejo através do Progra-ma Operacional Regional Alentejo (2007/2013), SRTT-SAICT-IPBe-ja-ALENT-07-0262-FEDER-001870, foi possível instalar no Centro Hor-tofrutícula do Instituto um conjunto de sensores wireless, alimentados por um sistema fotovoltaico, para monitorizar parâmetros ambien-tais, do solo e da qualidade da água de rega. Em paralelo, este projec-to está a financiar a instalação na Herdade da Contenda, em Moura, de infraestruturas de energia e de transmissão de dados em fibra óp-tica que irão permitir a instalação no local de protótipos de antenas do SKA para a realização de testes. O projecto permitiu ainda a elabo-ração de um modelo digital do ter-reno e o levantamento da fauna e flora no local, por forma a ser pos-sível estudar os eventuais impactos da instalação das antenas.Estão, de facto, dados os primeiros passos. Os próximos desafios são ainda maiores e os objectivos mais ambiciosos mas foi possível criar as condições para darmos o passo seguinte.

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA14

Sessão informativa sobre as “Medidas de Apoio ao Sector do Turismo”

novembro de 2009

Formação do INE - Bibliotecadezembro de 2009

ANA LUÍSA FERNANDESVice-Presidente do Instituto Politécnico de Beja

ACESSO AOSCURSOS DO IPBEJA

Em 2015/2016, a oferta formativa do IPBeja foi renovada, essencial-mente em resultado da implemen-tação de 14 novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP). 17 CTeSP surgiram em substituição dos Cursos de Especialização Tecnológi-ca (CET) que por imperativos legais deixaram de poder ser lecionados em Instituições de Ensino Superior.A implementação dos CTeSP envol-veu uma maior articulação regional do Instituto, com as instituições de ensino e de formação a montante, as Escolas Secundárias e Profissionais no território do IPBeja, para a promoção uma fileira formativa ente os 3 níveis de formação, cursos profissionais, CTeSP e Licenciaturas do IPBeja.Também ao nível do mercado de traba-lho do mesmo território, foi necessário ouvir as empresas e demais entidades empregadoras, de forma a respon-der às necessidades fundamentais da qualificação dos recursos humanos na região considerada. Para garantir a realização dos estágios no seio das em-

presas, marca que caracteriza a forma-ção aplicada e profissionalizante destes cursos superiores, foram celebrados no âmbito da formação em contexto de trabalho 285 protocolos com entida-des externas que desenvolvem ativida-des profissionais adequadas aos perfis profissionais visados pelos cursos, num total de 236 entidades empregadoras diferentes.Entraram em funcionamento no IPBe-ja em 2015/2016 9 CTeSP, integrados em três Escolas Superiores do IPBeja, Agrária, de Educação, de Tecnologia e Gestão, de diferentes áreas de educa-ção e formação que abrangem a pro-dução agrícola e animal, a inovação e indústrias alimentares, os audiovi-suais e produção dos media, a psico-logia, os serviços de apoio a crianças e jovens, o desporto, o turismo e lazer, o comércio e as ciências informáticas.Estão inscritos 178 novos estudantes em CTeSP no IPBeja, o que compara-do com o número de formandos que em 2014/2015 se matriculou nos CET – 193 – revela um ligeiro decréscimo.

Esta diferença pode representar ainda a existência de algum desconhecimen-to sobre o que são realmente os CTeSP.Os estudantes que agora frequentam aqueles cursos irão obter uma sólida formação profissional que poderá fa-cilitar a sua inserção no mercado de trabalho. Em alternativa, os diploma-dos de um CTeSP, poderão prosseguir estudos num curso de licenciatura do IPBeja. Na articulação entre os CTeSP e os cursos de licenciatura do IPBeja está garantida a creditação de competên-cias de um CTeSP, em pelo menos um curso de licenciatura do IPBeja a que os diplomados do CTeSP se poderão can-didatar e que lhes permitirá concluir o curso de licenciatura em apenas mais dois anos após conclusão do CTeSP.A oferta de cursos de licenciatura man-teve a mesma configuração do ano le-tivo anterior, no que se refere aos cur-sos e ao número de vagas disponíveis. Verificou-se no entanto um aumento significativo no ingresso de estudantes nestes cursos, tanto ao nível do regime geral de acesso (concurso nacional) como pelos outros regimes de acesso.No que se refere ao regime geral de acesso, de 2014/2015 para 2015/2016, houve um aumento de cerca de 10% na ocupação de vagas através das 3 fases do concurso nacional de acesso. Considerando o ingresso de estudan-tes também pelos regimes de mu-dança de curso e transferência e pelos concursos especiais (para diplomados de CET, para titulares de aprovação nas provas especialmente adequadas para o Maiores de 23 anos e para titulares de um diploma de curso superior), re-gistou-se, na data atual, uma ocupação em 101% do número total de vagas fixadas para o concurso nacional de acesso aos cursos do IPBeja.

Em 2015 o IPBeja apostou também nos concursos especiais para estu-dantes internacionais através da pro-moção dos seus cursos de licenciatura nos PALOPS. Acrescentam-se assim aos números acima referidos 27 es-tudantes de Angola, 1 da Guiné e 1 do Perú que já realizaram matrícula, aguardando-se ainda a vinda de cerca de 40 estudantes da Guiné. Conside-rando os estudantes internacionais matriculados e candidatos e tomando como referência o número de vagas fi-xadas para o concurso nacional, a taxa de ocupação poderá atingir os 130%.Em 2015 foram criados mais dois cursos de Mestrado no IPBeja, Contabilidade e Finanças e Enfermagem, este último de responsabilidade conjunta com a Uni-versidade de Évora e os Institutos Poli-técnicos de Castelo Branco, Portalegre e Setúbal. Na presente data decorre ain-da o termo do processo de matrículas nos cursos de Mestrado sendo desde já previsível que sejam lecionados 8 a 10 cursos com 140 a 160 estudantes matri-culados pela primeira vez.Destaca-se também pela sua impor-tância na formação ao longo da vida, o trabalho desenvolvido pelo Centro de Línguas e Culturas do IPBeja, na promoção da aprendizagem e do de-senvolvimento contínuo de compe-tências linguísticas e culturais e pela Unidade de Formação ao Longo da Vida do IPBeja que tem, no cumpri-mento da sua missão, desenvolvido uma oferta permanente, de vários tipos de formação que complemen-tam os ciclos de estudos formais e que contribuam de forma significati-va para o estímulo da aprendizagem ao longo da vida, para a valorização profissional e para o desenvolvimen-to local, regional e nacional.

Apresentação do Plano Estratégicodezembro de 2009

Seminário “Conservação da Natureza e Turis-mo, uma relação de conflito ou simbiose?”

novembro de 2009

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 15

XIV Encontro Nacional dos Municípios com Centro Histórico

maio de 2009

Conferência sobre “Technology Transfer”junho de 2009

Alunos Trajadosoutubro de 2009

MÁRIO LOPESProvedor de Estudante do Instituto Politécnico de Beja

COMPROMISSO NA DEFESA DOS ESTUDANTES DO IPBEJA

Responsabilidade e compromis-so na defesa dos interesses dos discentes, será a máxima da Pro-vedoria do Instituto Politécnico de Beja, alojado na continuidade dos preceitos que foram sendo construídos desde os primórdios da sua existência, requerendo um maior afinco na sustentabilidade das suas ações. A figura do Provedor do Estudante decorre do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Supe-rior (RJIES) que, à semelhança do que acontece em termos euro-peus e globais, instituiu o órgão do Provedor do Estudante no ano de 2007 (RJIES, art.º 25.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro) como entidade que – nos pressu-postos da independência, isenção e liberdade – exerce a mediação na garantia da salvaguarda dos direitos e interesses legítimos dos estudantes, a par da adequada promoção dos correspondentes e inalienáveis deveres e responsa-

bilidades, uma atuação na gene-ralidade normalizada conforme os regulamentos e estatutos próprios aprovados localmente em cada instituição de Ensino Superior, como foi o caso do IPBeja. A Provedoria do Instituto Politéc-nico de Beja, será uma ponte de mediação e afirmação da voz dos estudantes ou os seus representan-tes sobre os diversos meios e ins-trumentos que têm ao seu alcance para a resolução dos problemas que reportem, atuando em arti-culação com tais representantes dos alunos e com os órgãos e servi-ços do instituição, designadamente com os órgãos representativos de cada curso bem como com as suas Unidades Orgânicas.Sendo o “ouvidor” de cada um para ser “defensor” da qualidade do global, este órgão demonstra ser capaz de servir e mediar a ges-tão e cooperação de interesses e de transmitir de modo polimórfi-co, simultaneamente com os olhos

do estudante reforçado (O Institu-to Politécnico de Beja é a única ins-tituição do país em que o Provedor em exercício é consequentemente um estudante), com a responsa-bilidade do docente e com uma visão de conjunto funcionamento dos órgãos e serviços da institui-ção para um desejado serviço de qualidade transversal. Somos todos de certa forma construtores do IPBeja, sendo os estudantes uma das peças fun-damentais da instituição e quiçá um dos alicerces que dá vida à ci-dade de Beja, que torna-se para os estudantes a segunda casa e em alguns casos, a única casa! Motivos que reforça o papel do Provedor no compromisso com os estudantes e a instituição de ensino em causa. Este órgão continuará a ser mais ativo, e cada vez mais presente na vida dos estudantes e na aca-demia, alicerçado na autonomia e independência que goza no de-

senvolvimento da sua atividade, sendo que os estudantes poderão confiar de todo, dado que o Pro-vedor bem como seus eventuais colaboradores estão sujeitos ao dever de sigilo, nos termos da lei, relativamente às informações sensíveis, referentes à reserva da intimidade e vida privada, em suma escolher o Instituto Politéc-nico de Beja tem como reforço a garantia de que existem meca-nismos que lutará num ambiente profícuo de colaboração e enten-dimento mutuo pelos direitos e pautará pela dedicação plena aos valores universitários universais.

Sessão de Boas Vindas aos Alunossetembro de 2009