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ENDOMETRITE CRÔNICA Como tratar a doença e aumentar consideravelmente as taxas de concepção do seu rabanho. O QUE É ENDOMETRITE CRÔNICA? É uma inflamação crônica do útero, consequente a uma endometrite pós-parto, que pode persistir por vários meses sem apresentar sin- tomas aparentes, somente repeti- ções de cio e a presença de muco turvo (bem diferente do muco lím- pido característico do cio). QUAL A DIFERENÇA ENTRE A ENDOMETRITE CRÔNICA E A AGUDA? A endometrite aguda é uma reação inflamatória uterina que pode ocor- rer logo após o parto, tem duração de poucos dias (4 a 8 dias) e apre- senta os sinais clássicos de uma inflamação, como dor, febre, dimi- nuição do apetite, diminuição da produção de leite, cetose, entre ou- tros. Já a endometrite crônica não apresenta esses sinais clássicos da inflamação, portanto é uma doença “silenciosa”, bem mais prolongada, causando grandes prejuízos aos índices reprodutivos do rebanho. O QUE PODE CAUSAR A ENDOMETRITE? São diversos os fatores, geralmen- te comuns em qualquer proprieda- de, tais como os partos distócicos (partos complicados), retenções de placenta, deficiências alimentares, entre outros. MINHA VACA NÃO ESTA EMPRENHANDO, PODE SER ENDOMETRITE? Com certeza pode ser! “A endome- trite crônica é a principal causa do fracasso das inseminações e das coberturas em todo o mundo. No mínimo 50% das repetições de cio são causadas pela endometrite”. (Eberhard Grunert/ Max Berchtold, 1988) COMO SABER SE MINHA VACA ESTÁ COM ENDOMETRITE? Existem duas características prin- cipais que os animais com endome- trite apresentam: repetição de cio e muco turvo. Nas repetições de cio, mesmo as vacas apresentando cios regulares e após várias tentativas de insemi- nação ou de cobertura pelo touro, elas não emprenham. Essas são as famosas vacas “repetideiras”. A ENDOMETRITE CRÔNICA É A PRINCIPAL CAUSA DO FRACASSO DAS INSEMINAÇÕES E DAS COBERTURAS EM TODO O MUNDO {...}

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ENDOMETRITECRÔNICAComo tratar a doença e aumentar consideravelmente as taxas de concepção do seu rabanho.

O QUE É ENDOMETRITE CRÔNICA?

É uma inflamação crônica do útero, consequente a uma endometrite pós-parto, que pode persistir por vários meses sem apresentar sin-tomas aparentes, somente repeti-ções de cio e a presença de muco turvo (bem diferente do muco lím-pido característico do cio).

QUAL A DIFERENÇA ENTRE A ENDOMETRITE CRÔNICA E A AGUDA?

A endometrite aguda é uma reação inflamatória uterina que pode ocor-rer logo após o parto, tem duração de poucos dias (4 a 8 dias) e apre-senta os sinais clássicos de uma inflamação, como dor, febre, dimi-nuição do apetite, diminuição da produção de leite, cetose, entre ou-tros. Já a endometrite crônica não apresenta esses sinais clássicos da

inflamação, portanto é uma doença “silenciosa”, bem mais prolongada, causando grandes prejuízos aos índices reprodutivos do rebanho.

O QUE PODE CAUSAR A ENDOMETRITE?

São diversos os fatores, geralmen-te comuns em qualquer proprieda-de, tais como os partos distócicos (partos complicados), retenções de placenta, deficiências alimentares, entre outros.

MINHA VACA NÃO ESTA EMPRENHANDO, PODE SER ENDOMETRITE?

Com certeza pode ser! “A endome-trite crônica é a principal causa do fracasso das inseminações e das coberturas em todo o mundo. No mínimo 50% das repetições de cio são causadas pela endometrite”. (Eberhard Grunert/ Max Berchtold, 1988)

COMO SABER SE MINHA VACA ESTÁ COM ENDOMETRITE?

Existem duas características prin-cipais que os animais com endome-trite apresentam: repetição de cio e muco turvo.Nas repetições de cio, mesmo as vacas apresentando cios regulares e após várias tentativas de insemi-nação ou de cobertura pelo touro, elas não emprenham. Essas são as famosas vacas “repetideiras”.

A ENDOMETRITE CRÔNICA É A PRINCIPAL

CAUSA DO FRACASSO DAS INSEMINAÇÕES E DAS COBERTURAS EM

TODO O MUNDO {...}

Além disso, nas endometrites, há a produção de um muco vaginal tur-vo, diferente daquele muco límpido normal. Inclusive a avaliação desse muco é feita para se classificar as endometrites, quanto mais turvo e purulento o muco estiver maior o grau e a gravidade da doença

Figura 1: Sistema de escore para endome-trite crônica: 0 - Muco vaginal característico de cio (claro ou translúcido), 1 - (muco con-tendo flocos de branco ou pus esbranquiça-do), 2 - (exsudato contendo <50% material quase branco ou branco mucopurulento), 3 - (exsudato contendo >50% de material purulento, usualmente branco ou amarelo. SHELDON et al. (2006).

QUAIS OS PREJUÍZOS QUE EU POSSO TER COM UMA VACA COM ENDOMETRITE?

São vários os prejuízos decorrentes das endometrites crônicas, um de-les é o aumento no intervalo entre

partos (IEP). O IEP é a média do período entre partos de uma ma-triz, o IEP ideal é 12 meses, ou seja, aproximadamente nove meses de gestação e três meses de período de descanso. Cada repetição de cio são ±21 dias a mais no IEP. Em um rebanho de corte por exemplo, três repetições de cio em uma vaca por estação reprodutiva já são sufi-cientes para que em seis anos ela produza um bezerro a menos em comparação com uma vaca saudá-vel.

Além do aumento do IEP, essa en-fermidade causa menores índices de concepção no rebanho, exige maior número de inseminações com consequente aumento dos gastos com esse procedimento, le-sões no útero, atraso na involução uterina, entre outras.

QUAL O MELHOR TRATAMENTO?

Como o útero não está gestante, a sua irrigação sanguínea é baixa e a chegada da medicação pela cor-rente sanguínea é precária. Dessa forma é mais eficiente o tratamen-to por infusão intrauterina, pois age diretamente no local afetado, removendo a secreção patológica, eliminando as bactérias e refazen-do o útero. O único medicamento do mercado que reúne todas essas características é o METRIFIM.

QUAIS OS DIFERENCIAIS DO PRODUTO?

O primeiro diferencial é ser o único produto do mercado para infusão uterina a base de Oxitetraciclina, o antibiótico mais indicado pela literatura cientifica para o com-bate das bactérias causadoras da

EXISTEM VÁRIOS PREJUÍZOS

DECORRENTES DAS ENDOMETRITES

CRÔNICAS, UM DELES É O AUMENTO NO

INTERVALO ENTRE PARTOS {...}

endometrite crônica. Seu segundo diferencial é possuir em sua formu-lação um tensoativo que fluidifica a secreção purulenta contida no úte-ro favorecendo sua eliminação. O terceiro diferencial é possuir pH al-calino que promove a descamação do endométrio uterino, favorecen-do a sua regeneração e induzindo a ciclicidade (Efeito luteolítico).

QUANTAS INFUSÕES QUAL A MELHOR FORMA E MOMENTO PARA FAZER O TRATAMENTO COM O METRIFIM?

Administrar um frasco de 100 ml do produto para cada animal, em intervalos de 24 horas, por três dias consecutivos ou a critério do médico veterinário. Deve ser admi-nistrado exclusivamente pela via intrauterina, utilizando pipeta para infusão e seringa, estéreis e des-cartáveis.O momento ideal para fazer o tra-tamento é após a involução uterina e fora do período de cio (Aproxima-damente 30 dias pós-parto).

Cada caixa de Metrifim contém três frascos de 100 ml e acompa-nha uma seringa e três adaptado-res para pipeta.

Gráfico demonstrativo do estudo de eficácia realizado com o medicamento METRIFIM, utilizando 144 fêmeas bovinas naturalmente contaminadas. Pro-duto registrado no MAPA sob licença nº 10.098/2015.

QUANTAS INFUSÕES DEMETRIFIM DEVO FAZER?UMA INFUSÃO ÉSUFICIENTE?

Segundo o estudo de eficácia feito pela J.A Saúde Animal para obten-ção da licença do produto junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), o uso de três infusões é a forma mais eficaz para o tratamento das endometri-tes crônicas e estímulo à ciclicidade (gráfico). Entretanto o medicamen-to possui eficácia com menos de três infusões em casos de endome-trites menos severas.