FRMULAS MAIS UTILIZADAS mmol c /dm 3 Mtodo da Saturao por bases
(V%) NC (ton/ha) = (60 V%) x CTC PRNT x 10. Mtodo do Clcio +
Magnsio (Copersucar) NC (ton/ha) = (30 (Ca+Mg)) x. 10. PRNT Obs:
mmol c /dm 3 = 10 cmol c /dm 3 = meq/100cm 3
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Ca + Mg (Copersucar) X Saturao por bases (V%) Os mtodos
resultam em doses totalmente inversas. Quanto maior a CTC do solo
maiores as diferenas nas doses. O Mtodo da Saturao por bases
considera o poder tampo dos solos. Em solos de baixa CTC as doses
so maiores pelo mtodo do Ca + Mg. Se assemelham em solos com CTC
prxima a 50 mmol c /dm 3. Devido aos inmeros efeitos positivos do
calcrio os dados devem ser exaustivamente discutidos.
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DEFINIR A SATURAO POR BASES (V%) IDEAL PARA OS SOLOS CULTIVADOS
COM CANA-DE-ACAR VISANDO A OBTENO DE MAIORES PRODUTIVIDADES.
PROJETO CALAGEM INICIADO PELO ENG.AGR O JOO CRISSTOMO
RODRIGUES
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CTC = 120 mmol c /dm 3 CTC = 40 mmol c /dm 3 V% = 20 V% = 20 Ca
+ Mg = 23 mmol c /dm 3 Ca + Mg = 7,5 mmol c /dm 3 h h h hhh hhh hh
h h hh h h hh h hh h h h h h h hh h hhhhhh h h h h h h h h hh hhh
hh hhhh hhhhh V=60 hhh hhhhhh h hh h h h h h h hh hh hhh hHhh hhhhh
V=40 h h h h al h h h h h h hh h h h h h hh hH h h h h V=20 al hh
mgcak mgkcamg ca k mg camgca kCaca k mgCa ca Kmgca mg ca
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Corrigir a acidez elevando o pH. Neutralizar efeitos txicos do
alumnio e mangans. Fornecer clcio e magnsio. Diminuir a fixao do
fsforo pelo solo. Aumentar a disponibilidade da maioria dos
nutrientes.
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PROJETO CALAGEM (Benedini1988) Mais de trinta ensaios com at o
triplo da dose para Saturao por bases (V%) = 60. 4 tratamentos e 5
repeties em blocos ao acaso com parcelas de 50 m x 14 m.
Amostragens de solo: 0-25 cm e 25-50 cm antes do plantio, aps
plantio, 6 meses depois e aps cada corte. 15 subamostras / parcela
= amostra composta.
Coeficiente de correlao = r Ca + Mg = 0,82 Ca = 0,82 V% = 0,46
m% = 0,43 Alumnio = 0,24 _________________________________
Coeficiente de determinao = r 2 Ca + Mg = 0,68 V% = 0,21 Os
aumentos de produo foram explicados em 68% dos casos para os teores
de Ca+Mg dos solos com confiabilidade de 99%.
Boletim Tcnico N o 16. Publicao interna. IV Seminrio de
Tecnologia Agronmica. Congresso Brasileiro de Solos Guarapari-E.S.
Novo conceito porque a maioria das frmulas consideram o poder tampo
e a acidez do solo com fatores de correo. Fornecimento de clcio +
magnsio como nutrientes e condicionadores (desenvolvimento
radicular) do solo, em especial o clcio, independentemente da CTC,
acidez, alumnio e poder tampo do solo (saturao por bases).
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13 experimentos em cana-planta e 7 em soqueiras. Calcrio x
Gesso. Praticamente as mesmas concluses. A Frmula Copersucar a mais
indicada, inclusive com anlise econmica dos dados. Solos de CTC
elevada com V% baixo (20%) no apresentaram respostas a at 6 ton/ha
de calcrio e gesso em vrios cortes mesmo com presena de alumnio
(9,4 mmol c /dm 3 ) Porm conclui que solos com clcio baixo (menores
que 4 mmol c /dm 3 ), quando com CTC maior que 70 mmol c /dm 3
devem receber mais 2 ton/ha ou seguir o mtodo do V%. Obs: Clcio
baixo em profundidade.
28 ensaios selecionados com solos de CTCs proporcionalmente
distribudas. Dez solos com CTC at 50, nove de 50 a 80 e oito acima
de 80 mmol c /dm 3. Resultados obtidos. Os aumentos de produo foram
explicados em 83% (r 2 ) dos casos para os teores de Ca+Mg dos
solos com confiabilidade de 99%. Para Saturao por bases r 2
=0,46.
A cana citada internacionalmente como tolerante acidez do solo
(frica do Sul, Hava, Austrlia). Nvel crtico de clcio. Hetherington
e outros (1986) com 34 cultivares concluem que a cana altamente
tolerante ao alumnio do solo. Hayson e outros (1986) define nvel
crtico de clcio de 6,5 mmol c /dm 3. Martin & Evans (1964)
constataram restrio radicular em concentraes de 50 a 500 ppm de
alumnio. Azeredo & Sarruge com 10 ppm. Os solos quando com
clcio suficiente no ultrapassam 0,51 ppm de alumnio trocvel.
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Marinho e Albuquerque (1981) em 21 ensaios de campo. Boa
correlao com Ca+Mg eliminando 4 solos. Concluem sobre efeitos
nocivos do alumnio (> 13 mmol c /dm 3 ). Obs: Magnsio alto.
Calibrao total p/ clcio. Marinho e outros (1980) em casa de vegetao
com gesso e solo com teores de alumnio de at 67 mmol c /dm 3.
Zambello e Rodella (1982) no E.S.P obtiveram calibrao semelhante do
PROJETO CALAGEM. Morelli et alli (1992). Melhor associao com 4 + 2
ton/ha de calcrio e gesso. Obs: solos pobres em clcio no perfil do
solo. Gavioli et alli (1992). Calcrio e gesso em socas no obtiveram
respostas. Obs: Ca+Mg = 23 mmol c /dm 3.
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Rossetto e outros (2004). Seis ensaios. Respostas somente em
solos com clcio < 6 mmol c /dm 3. No houve resposta com teores
de clcio prximos a 9 mmol c /dm 3 e V% < 27. Azeredo e outros
(1996). Citado por Rossetto. Calcrio e gesso em 13 experimentos. No
existem respostas calagem em solos com clcio > 8 mmol c /dm 3.
Maurcio Martins (2000). Tese de Doutorado. Respostas a doses
elevadas de calcrio e gesso. Obs: Clcio baixo no perfil do solo.
Coerente com o proposto.
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A cana pouco sensvel aos fatores que determinam a acidez do
solo (pH, V%, m%, e alumnio trocvel). Os teores de clcio + magsio e
clcio isoladamente so os fatores que melhor determinam a resposta
da cana ao uso de calcrio. Nvel crtico de 14 mmol c /dm 3 de Ca+Mg
e 10 mmol c /dm 3 de Ca isoladamente.
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Considera os nveis crticos de Ca + Mg (14,0 mmol c /dm 3 ), as
exportaes provveis pela cultura (9,0 a 10,0 mmol c /dm 3 ) e
possveis perdas por lixiviao. Recomendado clcio acima de 20 mmol c
/dm 3. A frmula eleva os teores de clcio e magnsio para a classe
muito alto. O NMERO 3 DA FRMULA NO O MAIS IMPORTANTE MAS SIM O
CONCEITO PROPOSTO.
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Classes (cmol c /dm 3 ) Prod.Rel. (%) Ca+MgClcio Muito baixa
100> 3,20> 2,28
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Classes (mmol c /dm 3 ) Prod.Rel. (%) Ca+MgClcio Muito baixa
100> 32,0> 22,8
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Qualquer solo (CTC alta ou baixa) com baixos nveis de clcio em
profundidade, menores que 4,3 mmol c /dm 3 at um metro de
profundidade respondero a maiores doses de calcrio/gesso. Apenas
solos extremamente pobres no perfil. Maior e mais profundo
enraizamento, melhor aproveitamento de gua e nutrientes. Solo
citado por Penatti (mesmo caso). Secas regionalizadas (??). Clcio
em subsuperfcie.
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muito influenciada pela fertilidade do solo. Fertilizantes
normalmente fornecem NPK. Saturao por bases em solos de baixa CTC
no ultrapassa 50-60%. Aps alguns cortes (3 ou 4) os teores estaro
abaixo do nvel crtico. Compactao dos solos (??).
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ANTESAPS ** CTC = 40 V% = 20V%=60V% = 14 Ca+Mg = 7,5Ca+Mg =
22,8Ca+Mg = 5,3 hhhhhhhhh h h h h h h h h h hhhhhhhhh hh h h h h h
h hh h hh h hh h hhh hhh hh h hhca mg hhh hh h ca hh h a hhhcamgca
hhh hh al h camgca hh al h al ca m g ca hh alal hh mgcamg al hh ca
k mgca k mgal h ca mgca mgca mgca mgca mgca mgca
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Solos com teores de clcio + magnsio altos, mesmo com V% baixo
ou presena de alumnio no respondero calagem. Ex: CTC = 100 mmol c
/dm 3 V% = 32 Ca+Mg = 3,5 mmol c /dm 3 NC (V%) = 3 ton/ha. PRNT=80
NC (Ca+Mg) = zero
TEMPO HOJE1 ANO2 ANO3 ANO4 ANO5 ANO6 ANO
V%=2060%50%40%35%30%25%20% MTODO cmol c / dm 3 ) IGUAIS = 5,1= 6,2=
7,7= 8,8=10,3=12,5= 15
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Calcrio: CaCO 3 + H 2 O >> Ca +2 + HCO 3 - + OH - H + +
HCO 3 - = H 2 CO 3 H 2 CO 3 >> CO 2 + H 2 O Gesso: CaSO 4 + H
2 O >> Ca +2 + SO4 -2 + CaSO4 0 O gesso comporta-se de
maneira semelhante a qualquer outro fertilizante composto de ctions
e nions.
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Aprofundamento de bases. Isolar o efeito do nutriente enxofre.
Baixo custo do nutriente clcio. Maior mobilidade no solo. Diminuio
da atividade de outros ctios, em especial o alumnio. Lixiviao de
bases (potssio).
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Ensaio na Usina Bonfim. At 4 ton/ha. Anlises at 80 cm. Lixiviao
de potssio. Ausncia de alumnio no solo. Solo argiloso. Clcio
satisfatrio no perfil. Penatti Bons resultados em soqueiras, mas
menores que Morelli. Enxofre (60 kg/ha). Inmeros resultados
positivos em solos com baixos teores de clcio em profundidade (<
4 mmol c /dm 3 ). Fonte de enxofre. Vitti (1988). Amostragem em 20-
40 cm. Menor que 4 mg/dm 3 baixo. Maior que 10 mg/dm 3 alto.
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Vrias recomendaes existentes. Vitti (CTC e V%), Orlando Filho
(Ca e m%), IAC (Ca, m% e teor de argila). RECOMENDAO - Clcio baixo
no perfil ( < 0,4 cmol c /dm 3 ). - Presena de alumnio no solo.
- Cuidado em solos corrigidos ou naturalmente frteis. - Nunca
aplic-lo isoladamente.
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QUANTO MAIS CORRIGIDO OU NATURALMENTE FRTIL FOR O SOLO, MAIORES
SERO OS RISCOS NA APLICAO DE ELEVADAS DOSES DE GESSO VISANDO O
APROFUNDAMENTO DE BASES.
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A No responder calagem. B,D,F No respondero. Repor clcio nos de
CTC baixa. Cuidado com gesso. C,H Respostas a maiores doses. Clcio
baixo em profundidade. Gesso. E No resposta. Apenas repor ctios. G
Baixas respostas ou respostas ocasionais. Repor ctios. H,I,J
Possveis respostas em soqueiras. I,J - Grandes possibilidades de
respostas a maiores doses. Adicionar gesso. SOLOS ABCDEFGHIJ CTC
1510 7755443 V% 203020402040204020 Ca+Mg(0-25cm)
2,82,91,92,71,31,90,81,50,70,5 Ca (25-50cm)
1,11,50,41,211,10,70,50,30,2 Ca (50-100cm) 10,80,20,8 10,40,30,20,1
Potssio 0,20,150,1 0,05 0,030,02 Alumnio 2,51,02,001,50 0,021,10,8
Dose (V%) 6,02,04,01,42,81,02,00,81,61,2 Dose (Ca+Mg)
0,20,11,10,31,71,12,31,52,32,5
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A cana pouco sensvel aos fatores que determinam a acidez do
solo. Utilizar a frmula 3-(Ca+Mg). Nvel crtico de 14 mmol c /dm 3
de Ca+Mg e 10 mmol c /dm 3 de Ca isoladamente. Solos com clcio no
perfil abaixo de 4 a 5 mmol c /dm 3 devero responder a maiores
doses de calcrio. Adicionar gesso. Solos de baixa CTC possivelmente
respondero a calcrio e gesso em soqueiras, aps 3 o corte). No
aplicar gesso visando o aprofundamento de bases na ausncia de
alumnio no solo.