36
Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli [email protected]

Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli [email protected]

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Engenharia de produção

Prof. Ms. Eduardo [email protected]

Page 2: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaConceitos básicos de economia

Economia – origem nas palavras gregas: oikos: casa, fartura, riqueza.

nomos – leis, normas.Oikonomia - é a arte de bem administrar o lar, a casa, a coisa

pública.Econômica – cuidadosa e parcimoniosa no gasto do dinheiro, na

utilização de materiais, isto é, naadministração dos seus recursos.

2

Page 3: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaConceitos básicos de economia

Grécia Antiga: Economia é a arte de bem administrar o lar, levando-se em conta a renda da família e os gastos efetuados durante um período de tempo.

DEFINIÇÃO: “Economia é a ciência que estuda o emprego de recursos escassos entre usos alternativos com o fim de obter os melhores resultados, sejam na produção de bens ou na prestação de serviços, para satisfazer as necessidades dos consumidores”.

A economia estuda a relação que os homens têm entre si na produção dos bens e serviços necessários à satisfação dos desejos e aspirações da sociedade.

3

Page 4: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaConceitos básicos de economia

Escassez de recursos – os recursos produtivos (terra, trabalho e capital) que a sociedade dispõe para a fabricação de bens e serviços têm caráter finito ou limitado.

A escassez de recursos surge em virtude: das necessidades humanas ilimitadas e da restrição física dos recursos.

Só haverá escassez se houver procura para o bem: Hino Nacional na cabeça de um alfinete – é um bem raro, mas não é escasso porque não existe procura para sua aquisição.

4

Page 5: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

AMBIENTE ECONÔMICO

PRODUÇÃO FINANÇAS COMERCIAL RH etc

ECONOMIA LEGISLAÇÃO TECNOLOGIA CULTURA POLÍTICA GOVERNO etc

CONSUMIDOR INTERMEDIÁRIO CONCORRENTE FORNECEDOR

EMPRESA MERCADO AMBIENTE

Page 6: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

É PRECISO ADAPTAR AS VARIÁVEIS INTERNAS,

CONTROLÁVEIS, ÀS VARIÁVEIS EXTERNAS,

INCONTROLÁVEIS.

Page 7: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaConceitos básicos de economia

Necessidades humanas ilimitadas - o ser humano, pela sua própria natureza, nunca está satisfeito com o que possui e sempre deseja algo mais.

a. as necessidades renovam-se com o padrão de vida, com a evolução tecnológica (computador, freezer, vídeo, DVD, telefone celular, internet) e exigem contínuo suprimento de bens para atendê-las;

b. necessidades biológicas: atendimento das carências vitais do ser humano;c. necessidades sociais: decorrentes da vida em sociedade: educação, saúde, lazer, segurança,saneamento.d. se formos presenteados com uma lâmpada de Aladim, certamente a lista de pedidos será surpreendente

(bens materiais, viagens, passeios, jóias etc) desafiando a capacidade de contarde cada um de nós. Usos alternativos:a. as quantidades dos Fatores de Produção (FP), e as matérias-primas podem ser utilizadas paradiversos fins: produzir mais estradas ou mais escolas; mais manteiga ou mais canhões.b. a destinação dos recursos depende da situação econômica e das políticas públicas domomento. Atualmente, a prioridade é gerar mais empregos e acabar com a fome e a miséria dopovo brasileiro.

7

Page 8: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaObjetivos e campo de estudo da economia

O objeto de estudo da ciência econômica – o que ela estuda? qual o seu conteúdo e teor?

a. a economia ocupa-se com o problema da escassez, com a repartição da riqueza, com a promoção do desenvolvimento, com o bem-estar econômico.

b. ocupa-se da atividade humana denominada econômica e estuda como pessoas e organizações se empenham na produção, troca e consumo de bens e serviços.

Ditado popular: “Quanto mais se tem, mais se quer” - o desejo dos indivíduos não pode ser completamente satisfeito.

8

Page 9: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Economia

O problema econômico

Vimos que a Economia trata dos estudo das ações econômicas do homem, quando este procura obter os bens e serviços necessários para viver. Daí o estudo das necessidades no

terreno da Economia.

NECESSIDADES

9

Page 10: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaA questão da escassez e os problemas econômicos fundamentais

o quê e quanto produzir; como produzir

e para quem produzir.

10

Page 11: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaOs Fatores de Produção

Terra

Trabalho

Capital

Capacidade Empresarial

11

Page 12: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaRemuneração dos Fatores de Produção

Fator de Produção Remuneração

• TERRA ------------------------------------------------ Aluguel• TRABALHO ------------------------------------------- Salário

• CAPITAL----------------------------------------------- Juros• CAPACIDADE EMPRESARIAL------------------- Lucro

12

Page 13: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

EconomiaOS Agentes Econômicos

As famílias

As firmas ou empresas

Os governos

13

Page 14: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Grandes Nomes da Economia

14

David Ricardo 1772 - 1823

Friedrich List

1789-1846

Adam Smith1723-1790

Karl Marx

1818 - 1883

Page 15: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Grandes Nomes da Economia

15

Joseph Schumpeter

1883 – 1950

John M. Keynes

1883 -1946

Milton Friedman

1912-2006

Page 16: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Grandes Nomes da Economia

• Adam Smith - É considerado como o pai da economia moderna e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico.

• David Ricardo - é considerado um dos principais representantes da economia política clássica.

• List – partidário do protecionismo.

• Karl Marx - foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário.

16

Page 17: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Grandes Nomes da Economia• Joseph Schumpeter - um dos mais importantes economistas

do século XX. sempre foi um entusiasta da integração da Sociologia como uma forma de entendimento de suas teorias econômicas.

• John Maynard Keynes - foi um dos mais influentes economistas do século XX. Suas idéias intervencionistas e estatistas chocaram-se com as doutrinas econômicas vigentes em sua época e estimularam a adoção de políticas intervencionistas sobre o funcionamento da economia

• Milton Friedman - foi um dos mais destacados economistas do século XX e um dos mais influentes teóricos do liberalismo económico e defensor do capitalismo laissez-faire.

17

Page 18: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

•Entendendo a Crise Norte Americana

Page 19: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Por que os EUA precisam aumentar o limite da dívida?

• Os EUA chegaram ao limite de US$ 14,3 trilhões para sua dívida pública, e agora querem subir para US$ 16 trilhões. Se o valor não aumentar, há risco de um calote nos investidores, e o mundo poderia entrar em recessão

Page 20: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

No que é usado o dinheiro da dívida pública?

• Esse dinheiro é usado em gastos do governo, como obras, políticas sociais e pagamento de títulos de investidores

Page 21: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

O que são os títulos da dívida?

• Para obter recursos, o governo vende títulos públicos, o que é uma espécie de empréstimo. O título é um papel e funciona como garantia de que o investidor receberá o dinheiro de volta depois de um período estabelecido em contrato. O dinheiro investido rende juros. Se não for pago, fica configurado o calote

Page 22: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Qual é a importância dos títulos da dívida dos EUA?

• São considerados os mais seguros do mundo. Em caso de calote, haveria uma crise de confiança entre investidores

Page 23: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Quem compra títulos da dívida?

• Qualquer pessoa pode comprar os títulos da dívida americana, através de uma corretora. Porém, os principais clientes são países como China e Japão

Page 24: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

O Brasil pode ser afetado?

• O Brasil tem cerca de US$ 211,4 bilhões (quase dois terços das reservas internacionais) aplicados em papéis do governo americano. Além disso, em caso de calote, os EUA reduziriam importações e investimentos. Uma recessão global reduziria o preço de commodities (como minério de ferro), que o Brasil vende

Page 25: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Qual a divergência entre governo e Congresso dos EUA?

• O presidente Barack Obama quer aumentar impostos dos ricos, medida rejeitada pelos republicanos, defensores do corte de gastos sociais para obter recursos

Page 26: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

A Crise Norte Americana

Page 27: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

ATIVIDADE EM SALA

• Façam um relatório sobre a entrevista, destacando seus aspectos mais relevantes.

(ao final emita sua opinião sobre o tema discutido)

• (grupo de 2 alunos )

Page 28: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

A reação brasileira a crise

Page 29: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Atividade

• Qual a crítica contida na crônica de Arnaldo Jabor?

Page 30: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Paródia da crise

Page 31: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Não há solução fácil para crise de crédito dos EUA Thomas L. Friedman

• Os EUA estão se vendo no pior tipo de declínio - um declínio lento, vagaroso o suficiente para continuarmos nos iludindo de que nada realmente fundamental precisa ser alterado para que nosso futuro se equipare ao nosso passado

Após o altamente decepcionante acordo do orçamento e o rebaixamento da dívida pela S&P’s, talvez precisemos pendurar uma nova placa nas salas de desembarque de imigrantes em todos os portos e aeroportos dos Estados Unidos: “Bem-vindo, você está entrando nos Estados Unidos da América. O desempenho no passado não é necessariamente indicativo de futuro retorno”.

Porque nosso país agora está se vendo no pior tipo de declínio - um declínio lento, vagaroso o suficiente para continuarmos nos iludindo de que nada realmente fundamental precisa ser alterado para que nosso futuro se equipare ao nosso passado.

Nosso declínio lento é resultado de dois problemas interligados. Primeiro, nós deixamos que nossos cinco pilares básicos ruíssem desde o final da Guerra Fria - educação, infra-estrutura, imigração de empreendedores e inovadores com QI elevado, regras para incentivar a tomada de risco e abertura de novas empresas, e pesquisa financiada pelo governo para estimular a ciência e a tecnologia.

Page 32: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Nós tratamos equivocadamente o final da Guerra Fria como uma vitória que nos permitiu colocar nossos pés para cima - quando foi na verdade o início de um dos maiores desafios que já enfrentamos. Nós ajudamos a promover 2 bilhões de pessoas assim como nós - na China, Índia e no Leste Europeu. Para que competíssemos e colaborássemos com elas - e manter o sonho americano– era necessário estudar ainda mais arduamente, investir mais sabiamente, inovar mais rapidamente, atualizar nossa infra-estrutura ainda mais agilmente e trabalhar mais

inteligentemente. Em vez de fazermos isso na escala que precisávamos - isto é, malhando para

ganhar músculos– nós injetamos quantidades enormes de esteróides de crédito (assim como nossos jogadores de beisebol). Isso permitiu que milhões de pessoas comprassem casas pelas quais não podiam pagar e gerou empregos em construção e no varejo que não exigem muita educação. Nossos amigos europeus saíram em uma gastança semelhante.

Toda essa dívida explodiu em 2008 nos Estados Unidos e na Europa, levando a um segundo problema: proprietários de imóveis residenciais, empresas, bancos e governos agora estão todos “desalavancando” ou tentando - o que significa que estão poupando mais, comprando menos, pagando suas dívidas e tentando escapar de hipotecas acima do valor do imóvel.

Page 33: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Ninguém explica melhor as implicações disso do que Kenneth Rogoff, um professor de economia de Harvard, que argumentou em um ensaio na semana passada, para o “Project Syndicate”, que não estamos em uma Grande Recessão, mas sim em uma Grande Contração (de Crédito): “Por que todo mundo ainda está se referindo à recente crise financeira como a ‘Grande Recessão’?” perguntou Rogoff. “A frase ‘Grande Recessão’ cria a impressão de que a economia está seguindo os contornos de uma recessão típica, apenas mais severa - algo como uma gripe realmente ruim. (...) Mas o verdadeiro problema é que a economia global está seriamente superalavancada, e não há saída rápida sem um esquema de transferência de riqueza dos credores para os devedores, seja por meio de calotes, repressão financeira ou inflação. (...)”

“Em uma recessão convencional”, notou Rogoff, “a retomada do crescimento implica em retorno razoavelmente rápido à normalidade. A economia não apenas recupera seu terreno perdido, mas, em um ano, geralmente alcança sua tendência de crescimento a longo prazo. A consequência de uma crise financeira profunda típica é algo completamente diferente. (...) A economia geralmente precisa de mais de quatro anos apenas para alcançar o mesmo nível de renda per capita atingido no pico pré-crise. (...) Muitos comentaristas argumentam que o estímulo fiscal fracassou em grande parte não por ter sido mal direcionado, mas porque não era grande o suficiente para combater uma ‘Grande Recessão’. Mas, em uma ‘Grande Contração’, o problema Nº1 é o excesso de dívida.” Até encontrarmos formas de reestruturar e perdoar algumas dessas dívidas de consumidores, empresas, bancos e governos, os gastos para promover o crescimento não retornarão na escala necessária.

Page 34: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Nosso desafio agora é, portanto, desalavancar a economia o mais rápido possível, voltando ao mesmo tempo a investir o máximo possível nos nossos verdadeiros pilares de crescimento, para que nossa recuperação seja construída com base em negócios sustentáveis e empregos reais, e não em apenas uma nova rodada de injeção de crédito.

Em relação à desalavancagem, sugere Rogoff, por exemplo, que o governo facilite a redução do valor das hipotecas em troca de uma participação em qualquer futura valorização no preço dos imóveis.

Em relação ao crescimento, nós certamente precisamos de um plano fiscal de longo prazo muito mais inteligente do que o apresentado por Washington. Nós precisamos cortar gastos em áreas e em um prazo que causem menos mal; e precisamos elevar impostos de um modo que cause menos mal (agora é o momento perfeito para um imposto sobre a gasolina em vez de aumentar o imposto de renda deduzido na folha de pagamento); e precisamos parte dessa receita para investir nos pilares de nosso crescimento, com ênfase especial na infraestrutura, pesquisa e incentivos para tomada de risco e abertura de novas empresas. Nós precisamos oferecer todo incentivo possível para que os americanos abram novas empresas, para crescermos e sairmos deste buraco.

Se lidar com todas essas necessidades ao mesmo tempo soa difícil e complicado, é porque é. Não há solução fácil. Nós precisamos de ajuda da população para desalavancar, cortar gastos, aumentar nossa receita e reinvestir em nossos motores de crescimento –com uma estratégia integrada para renovação nacional. Algo tão grande e complexo não pode ser realizado por um único partido. Isso exigirá o tipo de ação coletiva geralmente reservada para emergências nacionais. Quanto mais cedo fizermos isso, melhor.

Page 35: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

Atividade

• Elabore uma resenha crítica sobre o texto.

Page 36: Engenharia de produção Prof. Ms. Eduardo Maffasoli maffa@uol.com.br

SeminárioGrupo Tema Data Apresentação

01 Adam Smith 06/10

02 Milton Friedman 06/10

03 David Ricardo 13/10

04 Joseph Schumpeter 13/10

05 Friedrich List 20/10

06 John M. Keynes 20/10

07 Karl Marx 27/10