Upload
larissa-rb
View
124
Download
5
Embed Size (px)
Citation preview
Dra. Lúcia Martins TeixeiraInstituto de Microbiologia
UFRJ
Enterococcusidentificação e susceptibilidade a antimicrobianos(e outros gêneros de cocos catalase negativos - relacionados)
índice
EnterococcusGênero EnterococcusEnterococcus: habitatEnterococcus : patogenicidadeInfecções EnterocócicasRiscos de aquisição de infecção enterocócicaIsolamento de enterococosidentificação de enterococos e bactérias relacionadasCaracterísticas Fenotípicas de Cocos Gram-Positivos Catalase-NegativosKey testsEstudos Taxonômicos em Enterococcus e Gêneros RelacionadosResistência de Enterococcus a AntimicrobianosEnterococcus Emergência de novos perfis e mecanismos de Resistência a AntimicrobianosResistência a Níveis ElevadosAntimicrobial resistance among enterococci causing hospital infectionsResistência a Glicopeptídeos em EnterococcusTestes de Susceptibilidade aos Antimicrobianos
continua
índice
Métodos de tipagem
Métodos de triagem
Interpretação de testes
Novos antimicrobianos para o tratamento de infecções por VRE
Isolamento de VRE a partir da Microbiota Intestinal
Estudos epidemiológicos nas infecções enterocócicas
Métodos de tipagem de enterococos
Ocorrência de resistência a níveis elevados de aminoglicosídeos entre enterococos de origem clínica humana
Resistência à Vancomicina em Enterococos no Brasil
Emergências
Cocos Gram-Positivos Intrinsicamente Resistentes a Vancomicina
Características Fenotípicas de Cocos Gram-Positivos Catalase-Negativos
Infecções por Microrganismos
Characteristics of patients with urinary tract infections caused by Leuconostoc pseudomesenteroides
Clinical sources and diagnosis and/or infections associated with 72 Pediococcus isolates
O gênero inclui bactérias anteriormente classificadas como Streptococcus do grupo D
Enterococcus sp.em cultura de sangue
Streptococcus faecalisStreptococcus faecium
Gênero Enterococcus (1984)
Enterococcus
• 1899,Thiercelin: diplococos Gram +, de origem intestinal
• 1906, Andrewes & Holder: Streptococcus faecalis
• 1919, Orla-Jensen: Streptococcus faecium
• 1933, Lancefield: classificação sorológica estreptococos • 1937, Sherman: piogênicos, láticos, enterococos e viridans
• 1970, Kalina:proposta da criação do gênero Enterococcus
• 1984, Schleifer & Kilpper-Balz: criação do gênero Enterococcus através de
estudo de DNA
• 1984- ......: inclusão de várias espécies no gênero
Histórico
Enterococcus
E. faecalis Schleifer & Kilpper-Bälz 1984
E. faecium Schleifer & Kilpper-Bälz 1984
E. avium Collins et al. 1984
E. casseliflavus Collins et al. 1984
E. durans Collins et al. 1984
E. gallinarum Collins et al. 1984
E. malodoratus Collins et al. 1984
E. hirae Farrow & Collins 1985
E. mundtii Farrow, Collins & Jones 1986
Gênero Enterococcus
E. faecalis* Schleifer & Kilpper-Bälz 1984E. faecium* Schleifer & Kilpper-Bälz 1984 E. avium* Collins et al. 1984E. casseliflavus* Collins et al. 1984E. durans* Collins et al. 1984E. gallinarum* Collins et al. 1984E. malodoratus Collins et al. 1984E. hirae* Farrow & Collins 1985E. mundtii* Farrow, Collins & Jones 1986E. raffinosus* Collins et al. 1989E. solitarius Collins et al. 1989E. pseudoavium Collins et al. 1989E. cecorum Williams et al. 1989E. columbae Devriese et al. 1990E. saccharolyticus Rodrigues & Collins 1990E. seriolicida Kusuda et al. 1991E. dispar Collins et al. 1991E. sulfureus Martinez-Murcia & Collins 1991E. flavescens Pompei et al. 1992E. asini de Vaux et al. 1998E. haemoperoxiidus Svec et al. 2001E. moraviensis Svec et al. 2001E. villorum Vancanneyt et al. 2001E. porcinus Teixeira et al. 2001E. ratti Teixeira et al. 2001E. gilvus Tyrrell et al. 2002E. pallens Tyrrell et al. 2002E. phoeniculicola Law-Brown & Meyers, 2002 E. canis De Graef et al. 20023 Novas Espécies ........ Carvalho et al. 2004
Gênero Enterococcus
• Trato gastrintestinal
• Trato geniturinário
• Cavidade oral
• Solo, água, vegetais e alimentos
• Sobrevive em ambientes contaminados
Enterococcus resistente: habitat
Enterococcus oportunista : patogenicidade
E. faecalis : 80-90% das infecções em seres humanos
E. faecium : segundo (5-10%), exceto em caso de surtos
• Infecções do trato urinário (15%)• Infecções de feridas • Bacteremias (7%) [Endocardites (15-20 %)] • Infecções pélvicas, intra-abdominais
PATÓGENO HOSPITALAR OPORTUNISTA EMERGENTE
Obs: Aparece no ambiente hospitalar: 1960
OrigemEndógena
Exógena
Aquisição/ Transmissão
Comunitária
Hospitalar
Infecções Enterocócicas
FATORES/MECANISMOS DE VIRULÊNCIA
Aderência (hemaglutininas; substância de agregação)
Citolisinas (hemolisina/bacteriocina)
Invasão (substância de agregação; translocação intestinal)
Lise dependente do complemento
Resistência à lise pelos neutrófilos
Resistência a antimicrobianos
Enterococcus: patogenicidade
Fatores relacionados com o microrganismo
• Distribuição ubiquitária
fontes endógena
exógena (comunitária e hospitalar)
• Marcadores importantes
- resistência a phs e temperaturas variados- capacidade de adquirir resistência aos antimicrobianos
- resistência a níveis elevados de: aminoglicosídeos, b-lactâmicos, glicopeptídeos
• Emergência de novos padrões de resistência
- vantagens seletivas : - sobrevivência- disseminação
• Favorecimento da patogenicidade
Riscos de aquisição de infecção enterocócica
Fatores relacionados com o hospedeiro • doença de base grave• hospitalização prolongada (uti; unidades renais, oncológicas)• cirurgia (cardiovascular, abdominal)• cateterização (urinária, venosa) • terapia antimicrobiana prolongada : Cefalosporinas
AminoglicosídeosFluoro-quinolonasGlicopeptídeos
Fatores Relacionados com o Ambiente Hospitalar
• transmissibilidade
• pressão seletiva pelo uso de antimicrobianos
Riscos de aquisição de infecção enterocócica
Isolamento de enterococos
Seleção do espécime clínico
Coleta
Transporte
Semeadura: Meios Simples Meios EnriquecidosMeios Seletivo-Indicadores
identificação de enterococos e bactérias relacionadas
gênero van gás pyr lap be nacl cresc. a: hem 10oc 45oc
Cadeias Streptococcus S - - + - - V V -
/n Enterococcus S/R - + + + + + + V
//n Vagococcus S - + + + + + (-) V /n Lactococcus S - + + + V + (-) - /n Leuconostoc R + - - V V + V - /n Weissella R + - - V + V V - /n Abiotrophia S - + + - - - - - Globicatella S - + - - + - - -
Agrupados e Tetrades Pediococcus R - - + + V - + - Tetragenococcus S - - + + + - + - Aerococcus S - + - V + - + - Gemella S - + V - - - - - /n Helcococcus S - + - + + - - - n Alloiococcus S - + + - + - - - n Dolosigranulum S - + + - + - - - n Facklamia S - + + - + - - - n Ignavigranum S - + + - + - - -
Características Fenotípicas de Cocos Gram-Positivos Catalase-Negativos
Moti-lidade
Identificação de enterococos
Métodos convencionais
Identificação presuntiva• Observação da morfologia colonial e padrão de hemólise • Características morfotintoriais • Avaliação fisiológica preliminar: - Catalase
- BE- NaCl 6,5%- LAP- PYR- VancoCaracterização fisiológica
• Testes convencionais (bioquímicos e sorológicos)
• Sistemas rápidos (API 20S, Rapid Strep)
• Sistemas automatizados (VITEK, MicroScan)
• Pesquisa de pgmento
• Motilidade
Características fenotípicas de enterococcus e gêneros relacionados
Espécies MAN SOR ARG ARA SBL RAF TEL MOT PIG SAC PIR MGP
Grupo IE.E. avium avium + ++ + - + + - - - + + - - - - - + - + + + + +E.E. malodoratus malodoratus + + - - ++ + - - + + - - + - - - + - + + - + -E.E. raffinosus raffinosus + ++ + - + + - + + + - - + - - - + - + + + + +E.E. pseudoavium pseudoavium + + - - ++ + - - + - - - - - - - + - + + + + +E.E. saccharolyticus saccharolyticus + ++ + - - + - - + + - + - - - - + - + - + - +
Grupo IIE. faecalisE. faecalis +* -+* - +* - + +* - + - + - - + - - +* - +* + - + -L.L. garvieae garvieae + -+ - + - - + - - - - - - - - - v - v - - - -E. faeciumE. faecium +* - +* - + + v + + v v - v - - - - +* - +* - - - -E. casseliflavusE. casseliflavus + - + - +* + v + -* +* + -* +* +* + +* + v + v +E.E. mundtii mundtii + -+ - + + v + + v + - + - - - + + + + - - - -E.E. gallinarum gallinarum + -+ - +* + - +* + - + - + - +* +* - + - + - + - +
Características fenotípicas de enterococcus e gêneros relacionados
Espécies MAN SOR ARG ARA SBL RAF TEL MOT PIG SAC PIR MGP
Grupo IVE. sulfureus - - - - - + - - + + - +E. cecorum - - - - + + - - - + + -
Grupo VE. columbae + - - + + + - - - + + -V. fluvialis + - - - + - - + - + - +
Grupo IIIE. durans - - + - - - - - - - - -E. hirae - - + - - v - - - + - -E. dispar - - + - - + - - - + + +
Key tests, including methyl a -D- glucopyranoside and efrotomycin tests, for the identification of the group II
enterococcal species
E. faecalis - - - R
E. faecium - - - S
E. casseliflavus + a + a + R
E. mundtii - + - S
E. gallinarum +a - + R
aa Occasional variant reaction.
Species MOT PIG MGP EFRO
• Perfis de proteínas totais
• Sondas p/ genes específicos. Ex. Enterococcus GenProbe
• PCR para:
• D-alanil-D-alanina ligase (E. faecalis e E. faecium)
• vanC-1 (E. gallinarum)
• vanC-2/3 (E. casseliflavus, “E. flavescens”)
• (ITS-PCR) entre 16S e 23S rRNA
• Sequenciamento dos genes 16S
• Hibridização de DNA
Identificação de enterococos
Métodos moleculares
• Caracterização Fenotípica Convencional
• Análise dos Perfis de Proteínas (SDS-PAGE)
• Hibridização DNA/DNA
• Seqüenciamento do genes 16S rRNA
Estudos Taxonômicos em Enterococcus e Gêneros Relacionados
Resistência Intrínseca
• Aminoglicosídeos (níveis baixos)• b-lactâmicos (valores de CIM relativamente elevados)• Lincosaminas (níveis baixos)• Trimetoprim-Sulfametoxazol (somente “in vivo”)• Vancomicina (E. casseliflavus, E. gallinarum)
Resistência adquirida (plasmídeos e transposons)
• Aminoglicosídeos (níveis elevados)• Estreptomicina: ribossômica / adenil-transferase• Gentamicina: acetil-transferase + fosfo-transferase
• b-lactâmicos (alteração das PBPs; produção de b-lactamases; tolerância)• Glicopeptídeos ( VanA, VanB, VanD, VanE)• Fluoroquinolonas• Lincosaminas (níveis elevados)• Macrolídeos• Rifampicina• Tetraciclinas
Resistência de Enterococcus a Antimicrobianos
• Resistência a Níveis Elevados de Aminoglicosídeos
• Resistência a Níveis Elevados de b-Lactâmicos
• Resistência a Glicopeptídeos
EnterococcusEmergência de novos perfis e mecanismos de
Resistência a Antimicrobianos
CMIs > 2000 µg/ml : resistência ao sinergismo
Mecanismos de resistência: (plasmídios/transposons):
• Enzimas modificadoras de aminoglicosídeos (EMAS) AAC(6’)-Ie + APH(2’’)-IaAAC(6’)-Ii APH(2’’)-Ib ; APH(2’’)-Ic ; APH(2’’)-IdAPH(3’)-IIIa ANT(3’)-Ia ; ANT(4’)-Ia ; ANT(6’)-Ia
• Alteração do sítio alvo (Resistência ribossômica/estreptomicina)
Resistência a Níveis Elevados de Aminoglicosídeos
Resistência a Níveis Elevados de b-lactâmicos
• 1981, 1o relato de amostra produtora de b-lactamase
• Gene tem localização plasmidial (associado a HLR-GE)
• Amostras resistentes à penicilina (E. faecium) têm sido relatadas há décadas (CMIs 8-64 µg/ml)
• Amostras resistentes a níveis mais elevados têm sido relatadas com mais freqüência atualmente
Modificação das proteínas ligadoras de penicilina (PBPs)
Produção de b-lactamase
Vancomycin-resistant enterococci
Non-Intensive Care Unit Patients Intensive Care Unit Patients
Antimicrobial resistance among enterococci causing hospital infections
Source: National Nosocomial Infections Surveillance (NNIS) System
0
5
10
15
20
25
30
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Per
cen
t R
esis
tan
ce
Fenótipo Van A Van B Van C
CMI (g/ml):Vancomicina 64 - >1000 4 - >1000 2-32 Teicoplanina 16 - 512 0,5 - 1 0,5-1
Expressão Induzida Induzida Constitutiva
Localização Plasmídeos Cromossomo Cromossomodos genes Cromossomo Plasmídeos
Genótipo vanA vanB vanCProdutos D-Ala-D-Lac D-Ala-D-Lac D-Ala-D-Ser
Espécies E. faecium E. faecium E. gallinarum E. faecalis E. faecalis E. casseliflavus E. avium E. durans E. mundtii
E. casseliflavusE. gallinarum
Resistência a Glicopeptídeos em Enterococcus
Fenótipo Van D Van E Van G
CMI (µg/ml):Vancomicina 64-128 16 16Teicoplanina 4-64 0,5 0,5
Expressão Constitutiva Induzida ?
Localização Cromossoma ? ?dos genes
Genótipo vanD vanE vanG
Produtos D-Ala-D-Lac D-Ala-D-Ser ?
Espécies E. faecium E. faecalis E faecalis
Resistência a Glicopeptídeos em Enterococcus
• Importância da Aderência a Padronização
Execução, Controle de QualidadeInterpretação
• Importância de Manutenção Constante de Atualização no Tema
• Importância de Avaliação Crítica dos Resultados
TSA para Enterococcus
Testes de Susceptibilidade aos Antimicrobianos
Interpretação dos resultados
Gentamicina e Estreptomicina: > 1 colônia / cresc. em caldo = resistente
O sinergismo obtido entre gentamicina ou estreptomicina e antimicrobianos de ação na parede (ampicilina, penicilina e glicopeptídeos) não ocorrerá.
Vancomicina: >1 colônia = resistência presuntiva
Realizar testes de motilidade e pigmento para distinguir espécies com resistência adquirida (VanA e VanB) daqueles com resistência intrínseca a níveis intermediários de
vancomcina (E. gallinarum, E. casseliflavus)
Métodos de triagem
Métodos de triagem
Meio de cultura BHI Agar ou caldo suplementado com: • 500 µg /ml de Gentamicina (agar ou caldo)• 2000 µg /ml (agar) / 1000 µg/ml (caldo) de Estreptomicina• 6 µg /ml de Vancomicina (agar)
Inóculo• Suspensão a partir de um crescimento de 18-24h
com turvação padrão 0.5 McFarland (108 UFC/ml)• “Spot” de 10 ml na superfície do agar = 106 UFC/ml (genta e estrepto)• “Spot” de 1-10 ml na superfície do agar = 106 UFC/ml (vanco)
Incubação• 24h, 35oC, ar ambiente (Genta e Vanco)• 24-48h, 35oC, ar ambiente (Estreptomicina)
Parâmetro Triagem Triagem DiscoAgar Caldo
Meio BHI agar BHI caldo MHA
Antimicrobiano (conc.) Gentamicina 500 µg/ml500 µg/ml120 µg/ml Estreptomicin 2000 µg/ml 1000 µg/ml 300 µg/ml
Inóculo 106 CFU/spot 5x104 CFU/0.1ml 0.5 McFarland
Incubação (h) 24 24 18 - 24
Leitura > 1 colônia Qualquer > 10mm = susceptível(Interpretação) crescimento 7-9mm = intermediário
< 6mm = resistente
Métodos de Triagem para a Detecção de Resistência a Níveis Elevados de
Aminoglicosídeos (HLR-A) em enterococos
Métodos de triagem para a detecção de resistência a vancomicina em enterococos
Parâmetro Triagem em Agar Difusão (disco)
Meio BHI agar MHA
Antimicrobianol (Concentração) 6 µg/ml 30 µg/ml
Inóculo 105 - 106 CFU/spot 0.5 McFarland
Incubação (h) 24 24
Leitura > 1 colônia > 17mm = susceptível(Interpretação) 15-16mm = intermediário
< 14mm = resistente
Interpretação de testes de susceptibilidade para Enterococcus
(métodos de difusão e de diluição: NCCLS, 2004; M100-S14)
Diâmetro(mm) CIM (g/ml) Grupo Antimicrobianos S I R S R A Ampicilina (10 g) 17 - 16 8 16
A Penicilina (10 U) 15 - 14 8 16
B Vancomicina (30 g) 17 15-16 14 4 32
Inv Teicoplanina (30 g ) 14 11-13 10 8 32
C Eritromicina (15 g) 23 14-22 13 0.5 8
C Estreptomicina (300 g ) 10 7 - 9 6
C Gentamicina (120 g ) 10 7 - 9 6
C Tetraciclina (30 g ) 19 15-18 14 4 16
U Ciprofloxacina (5 g) 21 16-20 15 1 4
Grupos de Agentes Antimicrobianos que devem ser considerados em testes de rotina
para Enterococcus
Quinupristin-DalfopristinAssociação de estreptogramina B + estreptogramina A (30:70). Tratamento de infecções por E. faecium Van RAprovado em Dez/1999
LinezolidoxazolidinonaAprovado em Abr/2000
Resistência tem sido documentada em amostras de origem humana e animal
Novos antimicrobianos para o tratamento de infecções por VRE
Isolamento de VRE a partir da Microbiota Intestinal
Swab Retal / FezesSwab Retal / Fezes
1ml de salina estéril1ml de salina estéril
100100ll
1ml de caldo Enterococcosel (BBL)1ml de caldo Enterococcosel (BBL)
Sem Sem antimicrobianoantimicrobiano
VancomicinaVancomicina66g/mlg/ml
24 - 48hs / 3524 - 48hs / 35ooCC
Caldos c/ cor pretaCaldos c/ cor preta
TSA + 5% sangue de carneiroTSA + 5% sangue de carneiro
Colônias suspeitasColônias suspeitas
Identificação a nível de espécieIdentificação a nível de espécie
Estudos epidemiológicos nas infecções enterocócicas
• Aumento dos casos de infecção enterocócica• Isolamento de amostras com padrões de resistência incomuns• Atipia fenotípica (ex: E. Faecium, raf +, sbl + ou man -, sac -)
surto ?
• Identificação a nível de espécie de todas as amostras• Triagem da resistência
origem ?
Tipagem molecular• Clone único ?• multiclonal ?
Métodos de tipagem de enterococos
• Biotipagem• Resistotipagem• Bacteriocinotipagem• Fagotipagem• Sorotipagem
• FenotípicosAnálise dos Perfís de Proteínas Tot.Análise do Polim. Eletr. de Isoenz.
• GenotípicosAnálise dos Perfís PlasmidiaisAnálise do DNA cromossômico
PFGERibotipagem
Reação da Polimerase em CadeiaAP-PCR, RAPD-PCR,Rep-PCR, ITS-PCR, etc .....
SequenciamentoMLST
Métodos convencionais Métodos moleculares
Ocorrência de resistência a níveis elevados de aminoglicosídeos entre enterococos de origem
clínica humana
Stern et al., 1994 : 39%
Merquior et al., 1997 : 55%
Carvalho,1998 : 50%
Mendonça, 1998: 43%
Paula, 2000: 38,5%
Mondino et al, 2003: 52,2%
%%
0
10
20
30
40
50
60
Presente estudo
Stern et al., 1994
Carvalho, 1998
Merquior et al.,1997
Mendonça, 1998
Paula, 2000
Resistência à Vancomicina em Enterococos no Brasil
1996 - Curitiba E. faecium vanD4
• Hemocultura de criança ( F ) portadora de anemia aplásica submetida a transplante de medula.MICs: Vanco = 256 µg/ml
Teico = 4 µg/ml HLR-Ge/St
• Adulto ( F ) com meningite
1997 - São Paulo E. faecium vanA
• VRE tornou-se endêmico no hospital• Amostras de VRE passaram a ser detectadas em outros hospitais de
São Paulo
Emergência de VRERio de Janeiro
• Janeiro 2000 HU-PE / UERJ. Septicemia• Paciente (M 50 anos) com doença maligna
hematológica e falência renal
• VRE isolado de:• Sangue, fezes, pele e ulcera de decúbito do paciente
índice• Fezes de outro paciente na mesma unidade (1/8 -
12,5%)• Fontes ambientais (utensílio para banho: 1/16- 6,2%)
• Caracterização:• Enterococcus faecalis vanA; HLR-Ge• MICs: Vanco > 256 µg/ml; Teico = 92 µg/ml
• Maio 2000 Hospital São Lucas / PUC
• Disseminação inter-hospitalar
• Enterococcus faecalis vanA
• MICs: Vanco = 1024 µg/ml; Teico = 256 µg /ml
• Perfis de PFGE relacionados entre si e a clones previamente encontrados
Emergência de VRERio Grande do Sul
Ocorrências Recentes de VRERio de Janeiro
Rio de Janeiro:
• HU-PE / UERJ - Enterococcus gallinarum vanA
• Hospital da rede publica - E. faecalis
• Hospital da rede privada - E. faecium vanA
• Hospitais das redes publica e privada - E. faecium vanA
Niterói:
• HU-AP / UFF - Enterococcus faecalis vanA
• Hospital da rede privada - E. faecium
Cocos Gram-Positivos Intrinsicamente Resistentes a Vancomicina :
Patógenos Emergentes
Enterococcus Enterococcus
LeuconostocLeuconostoc
PediococcusPediococcus
Características Fenotípicas de Cocos Gram-Positivos Catalase-Negativos
Gênero VAN GÁS PYR LAP BE NaCl Cresc. a: MOT HEM
10oC 45oC
Cadeias
Streptococcus S - - + - - V V - a/b/n
Enterococcus S/R - + + + + + + V a/b/n
Vagococcus S - + + + + + (-) V a/n
Lactococcus S - + + + V + (-) - a/n
Leuconostoc R + - - V V + V - a/n
Pediococcus R - - + + V - + - a
Infecções por Microrganismos do Gênero Leuconostoc em Pacientes Residentes
Rio de Janeiro
Sexo,idade
paciente
Espécimen clínico
Doença subjacente
Fatores de risco
Espécie identificada
L. Uso de cefalo 3a
M, 32a pseudomesenteroides Sangue Hospitalar SIDA geração, SFT
cateter IV
F, 51a L.
pseudomesenteroides Cateter Hospitalar Artrite Cateter IV
F, 50a L. lactis Sangue Comunitária - Prótese válvula
cardiaca
F, 76a L. citreum Sangue Hospitalar Insuficiência Uso de vanco
renal e cateter IV
L.
M, 58a pseudomesenteroides Sangue Hospitalar Insuficiência Uso de vanco
renal e cateter IV
Aquisição
Characteristics of patients with urinary tract infections caused by Leuconostoc
pseudomesenteroides
Patientno.
Age (yr),sex
Underlying conditions
Associatedsymptoms
Concn of organism in
urine CFU/ml
Clinicaloutcome
Previous therapy
1 16,M
2 29, M
3 14, F
4 18, F
5 37, F
Hydrocephalus and prolongedhospital stay
Asthma, alcoholism and drug addiction
Renal transplantation and prolonged hospital stay
Endometriosisand prolongedhospital stay
Not determined
Vanco and cephalosp
None
Vanco andtrimeth-sulfamet
Vanco andcephalosp
None
Fever
Dysuria and fever
Dysuria
Dysuriaand fever
Dysuriaand fever
5 x 105
5 x 105
3 x 105
4 x 105
4 x 105
Death
Recovery
Recovery
Recovery
Recovery
Clinical sources and diagnosis and/or infections associated with 72 Pediococcus isolates
Blood 28
Stool 8 Peritoneal fluid 4
Abscess 3
Urine 3Wound 2Catheter
Bone 1 CFS 1Liver biopsy 1Vaginal secretion 1Unknown 2Total 54
Congestive heart failure (1) endocarditis (1), septicemia (5), peritonitis (1), peptic ulcer (1), Hickman line infection (1), bone marrow transplant (1), cellulitis (1), unknown (16)Diarrhea (7), Unknown (1)Rectal carcinoma (1), fistula (1), colitis (1), peritonitis (1)Rectal carcinoma (1), Crohn’s disease (2)UTI (1), unknown (2)Entritis (1), unknown (1)
Bone cystUnknownLiver transplantVaginitis
Clinicalisolates
Strains associated with different clinical conditions
P. acidilactici P. pentosaceus
No. Condition(s) (no. of strains) No. Condition(s) (no. of strains)
4 Coronary artery disease (1) septicemia (1), unknown (2)
3 Diarrhea1 Peritonitis
2 Unknown2 Pneumoniae (1), unknown (1)3 Abdominal surgery (1), coronary artery disease (1), unknown (1)1 Bone infection
218
FLUXOGRAMA
BGN Oxidase -
Lac + Lac -
E.coliEnterobacterKlebsiellaKluyveraCitrobacter
ShigellaSalmonellaSerratiaProteusProvidenciaMorganella
Ágar Mac Conkey
IALIAL
Cit. SimmonsCit. Simmons
+
EnterobacterKlebsiellaKluyveraCitrobacter
-
E.coli
VP +SalmonellaSerratiaProteus/Prov.(V)
-ShigellaMorganella
+