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Senescência - Envelhecimento fisiológico: normal
Senilidade - Envelhecimento patológico: deletério
Envelhecimento
É um processo lento, progressivo e inevitável, caracterizadopela diminuição da atividade fisiológica e adaptação ao meioexterno, em que acumula-se processos patológicos com opassar dos anos.
O envelhecimento leva a um aumento das doenças crônicase degenerativas
AUDIÇÃOExposição constante
ao barulho danifica ascélulas
ciliares.
PRESSÃO ARTERIALAcúmulo de placas de
gordura nas paredes dasartérias facilita
o aparecimentoda hipertensão.
PELEA pele fica mais fina e
seca; suceptível àmaiores
infecções
RITMOCIRCADIANOMudança na atividade elétrica no relógiobiológico; mudançasna atividades motorae metabólicas
VISÃOProblemas nãocorrigíveis com lentes:glaucoma e degeneraçãoda mácula
MÚSCULOSPerda da força muscular.
OSSOSDiminuição dareposição óssea: fragilidade efraturas ósseas
CÉREBRODegeneração deneurônios e redução dassinápses
Envelhecimento
Circadian disruption may arise from genetic (clock gene mutations) or environmental
(shift work) factors and contributes to the development of behavioral and cardiometabolic
disorders.
• Redução na amplitude de ritmos circadianos de atividade elétrica
• Perda da precisão temporal
• Possíveis reduções na sensibilidade do SCH para a estimulação
da retina
• Alterações na expressão do VIP e AVP
(Benloucif et al., 1997; Davidson et al., 2008; Li and Satinoff, 1995; Valentinuzzi et al., 1997; Weinert and Waterhouse, 1999; Kawakami et al., 1997; Roozendaal et al., 1987)
Mudanças relacionadas àidade no sistema circadiano
Atividade no SCH e atividade motoraem rato jovem (A e C), idoso (B e D)
Mudança na atividade elétrica no relógio
biológico; mudanças na atividades motora
e metabólicas.
Overall levels of VIP mRNA per cell in young, middle-aged, and old females (mean SEM).
Kristine Krajnak et al. J. Neurosci. 1998;18:4767-
4774©1998 by Society for
Neuroscience
Envelhecimento e alterações
Circadianas EnergéticasMudança na utilização energéticaAumento do tecido adiposo
Atenuação da ascensão dos níveis de leptina noturnos
Mutante de genes CLOCK: ativa vias anorexígenas da homeostase
energética e reduz a ingestão de alimentos
(Downs and Urbanski, 2006; Cincotta et al., 1993)
Envelhecimento do Sistema Nervoso
O aumento da expectativa de vida tem revelado o surgimento
de déficits e alterações neurológicas degenerativas.
Idosos apresentam sintomas de déficits motores, sensoriais e psicológicos
Hipóteses para o envelhecimento do Sistema
Nervoso1. Envelhecimento é resultado de um
programa genético suceptível a modificaçõesTeoria Genética
Apoptose – morte celular programadaAlterações Programadas
2. Envelhecimento é resultado do acúmulo passivode alterações nos ácidos nucleicos das células
Teoria do Acúmulo de Danos
Apoptose – morte celular programada
Teoria Genética
Cada célula é programada para um determinadonúmero de divisões, e quando esse numero é
atingido a proliferação cessa e ocorre a morte celularvia processo de apoptose.
Acúmulo passivo de alteraçõesa) Devido ao acúmulo de moléculas danificadas por radicais livres: acúmulo de radicais livres gera acúmulo de lipofucsina nas células.
O SN é muito sensível ao dano oxidativo;
lipofuscina é um resíduo celular(pigmento de fosfolipídeos e proteínas;
pode conter metais)
Teoria do Acúmulo de Danos
A lipofucsina é formada a partirda peroxidação dos lipídios das
membranas de organelas, especialmente das mitocôndrias
(tornando menos solúveis).Mais evidente em indivíduos
velhos. É considerada um pigmento de desgaste.
b) Devido a transcrição do DNA em RNA não ocorrer com confiabilidade gerando proteínas não funcionais.
ex: precursor da proteína amilóide
Teoria do Acúmulo de Danos
Os erros sendo acumulativos e transmissíveis atingiriam
uma elevada ocorrência, provocando o efeito chamado
de erro catástrofe, onde a célula sofreria
uma ineficiência letal, ocasionando sua morte e por
conseqüência, a redução da capacidade funcional, fato quecaracterizaria o envelhecimento. (CUNHA; JECKEL-NETO, 2002).
Teoria do Acúmulo de Danos
O cérebro idoso: alteraçõesanatômicas a) tamanho e peso
menores,
b) giros mais finos separados por sulcos mais abertos e profundoso que resulta em regiões corticais menores em comparação a cérebros de indivíduos jovens.
c) o volume cerebral pode diminuir até 200 cm3.
d) dilatação dos ventrículose) diminuição da substância branca
Ou seja, com o avanço da idade o peso e volume do cérebro humano diminuem.
Consequentemente mudanças anatômicas em diversas estruturas do sistema nervoso.
Atrofia cerebral durante oenvelhecimento
a) Morte celular no córtex dos giros pré-centrais,
nos giros temporais, e no córtex do cerebelo, hipocampo,
amígdala, substância negra, núcleos hipotalâmicos,
núcleos de base, tálamo, troncocerebral (núcleo facial), medula espinhal.
b)Alterações por redução de tamanho das células
ocorrem mais no tronco cerebral (núcleo coclear).
Alterações nos axônios econexões entre neurônios
Alterações em dendritose sinápses:
diminuição progressiva da
árvore dendrítica
(causada pela atrofia e
degeneração de axônios
mielínicos = déficits
cognitivos);
Por conseqüência destas alterações mielínicas ocorre umaredução na conectividade cortical o que, ao invés da perda
de neurônios, estaria associada a déficits cognitivos.
A primeira é a formação dos emaranhados neurofibrilares, decorrentes da hiperfosforilação da
proteína “tau”e de outras proteínas associadas ao citoesqueleto.
Alterações consequentes do acúmulo de depósitos
"A Tau é uma
fosfoproteína neuronal.
Esta proteína está
associada à
estabilização dos
microtúbulos.
No cérebro, apresenta-seem seis isoformas,
derivadas do splicing alternativo deRNAm."
A segunda alteração ocorre porque a síntese protéica
deficitária e o aumento no depósito de substâncias anômalas
(β-amilóide), acabam por provocar a degeneração celular,
acumulando fragmentos, formando detritos que se aglomeram
em placas senis ou neuríticas ao redor dos neurônios.
Alterações consequentes do acúmulo de depósitos
Emaranhados Neurofibrilares e Placas Amilóides
As placas de beta amilóide podem bloquear a sinalização entre as células nas sinápses. Eles também podem ativar
as células do sistema imunológico que causaminflamações e devoram células deficientes.
Uma das principais causas da deterioração cognitiva com
o passar da idade é o declínio significativo dos neurotransmissores.
A síntese de proteínas é afetada com o passar da idade
(receptores de membranas).
As alterações em neurotransmissores são resultados
da atrofia e morte neuronal.
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Declínio de Neurotransmissores
As alterações que ocorrem no sistema nervoso provocam conseqüências nas funções cerebrais durante o envelhecimento.
Alterações nas capacidades cognitivas, sensitivas e motoras.
Alterações e funcionamento do
Sistema Nervoso no Idoso
Unidade Motora constitui-se de 1
neurônio motor e o conjunto de
fibras musculares por ele
inervadas.
Alterações Motoras
O avanço da idade afeta as unidades motoras:Diminuição das unidades motoras.
é uma das principais causas da diminuição de massa e força muscular.
A diminuição da massa e da força muscular: de até 20% nasexta década de vida se dá por perda e/ou redução
do tamanho das fibras musculares(afetando principalmente as fibras de tipo IIb - de contração rápida)
Quando o processo de desenervação supera o processo de re-inervação ocorre a atrofia muscular e substituição por gordura e tecidos fibrosos .
Síndrome do Desequilíbrio compromete a habilidade
do sistema nervoso em realizar o processamento de sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos responsáveis pela manutenção da estabilidade corporal, bem como diminui a capacidade de modificações dos reflexos adaptativos.
Agentes Causais
a) Sistema Vestibular – redução de cristas vestibulares e fibras
que inervam as células ciliadas; células de purkinje no cerebelo.
a) Sistema Visual – decréscimo da acuidade visual (catarata, glaucoma).
a) Sistema Auditivo – perda auditiva, zumbidos e vertigens;
b) Alterações Posturais – declínio da força, atrofias e
fibroses; sistema sensorial, efetor e central afetados.
Alterações Motoras
Demência é um termo geral para várias doenças
neurodegenerativas que afetam principalmente as pessoas da
terceira idade. Pode ser descrita como um quadro clínico de
declínio geral na cognição como também um prejuízo
progressivo funcional, social e profissional.
ex: Doença de Parkinson
Huntington
Mal de Alzheimer
Demência do Idoso
Doença de ParkinsonCondição crônica, forma mais frequente do parkinsonismo
É uma doença do sistema nervoso que acomete principalmente o sistema motor.
Sintomas motores comuns:
Tremor de repouso
Rigidez muscular
Lentidão de movimentos
Alterações da marcha e equilíbrio
Acinesia
Alterações posturais
predominância da ação de músculos flexores.
Podem ocorrer manifestações não motoras:
Comprometimento da memória
Depressão,
Alteração do sono
Distúrbio do sistema nervoso autônomo
A Doença de Alzheimer é uma
doença do cérebro,
degenerativa, isto é, que produz
atrofia, progressiva e
irreversível, com início mais
freqüente após os 65 anos.
A Doença de Alzheimer produz a
perda das habilidades de pensar,
raciocinar, memorizar, que afeta
as áreas da linguagem e produz
alterações no comportamento.
Doença de Alzheimer
O sintoma primário mais comum é a perda de memória;
que causa a estes pacientes um grande desconforto em
sua fase inicial e intermediária.
Sintomas da Doença de Alzheimer
Com o avançar da doença
vão aparecendo novos
sintomas como confusão
mental, irritabilidade e
agressividade, alterações
de humor, falhas na
linguagem, perda de
memória a longo prazo e
desligamento da
realidade.
Evolução da Doença
A evolução da piora é em torno de 5 a 15% da cognição (consciência de
si próprio e dos outros) por ano de doença, com um período em média de
oito anos de seu início e seu último estágio.
Com a progressão da doença passa a não reconhecer mais os familiares
ou até mesmo a não realizar tarefas simples de higiene e vestir roupas.
Os sintomas depressivos são comuns, com instabilidade emocional e
choros.
Delírios e outros sintomas de psicose são frequentes, embora difíceis de
avaliar nas fases finais da doença, devido à total perda de noção de lugar
e de tempo e da deterioração geral.
No estágio final necessita de ajuda para tudo.
Histopatologia da Doença de Alzheimer
Presença de grande número de placas senis enovelos neurofibrilares, degenerações e perda neuronal.
Acúmulos de placas amilóides formam
placas senis e tornam-seplacas maduras.
Emaranhados Neurofibrilares e Placas Senis
Histopatologia da Doença de Alzheimer
As placas são formadas quando pedaços da
proteína chamada beta-amilóide que se agrupam.
A beta amilóide é produto da proteína precursora amilóide.
Eles também podem ativar as células do sistema imunológico que causam inflamações e devoram células deficientes.
Emaranhados Neurofibrilares
A presença de emaranhados neurofibrilares no hipocampo e na
região frontotemporal, áreas cerebrais responsáveis pela memória,
está fortemente relacionada ao desenvolvimento da Doença de
Alzheimer.
As proteínas Tau
hiperfosforiladas
agregam-se,
formando os
emaranhados
neurofibrilares, que
levam à progressiva
degeneração dos
neurônios.
Fisiopatologia da Doença de Alzheimerhttps://www.youtube.com/watch?v=dj3GGDuu15I
Hipóteses Etiológicas
Fatores GenéticosAssociados aos genes responsáveis pela proteína precursora da b- amilóide (APP), proteínas da membrana celular, e envolvidos no metabolismo da beta-amilóide e hiperfosforilação da proteína Tau.
Outros fatores: toxicidade a agentes infecciosos, aoalumínio, a radicais livres de oxigênio, a aminoácidosneurotóxicos e a ocorrência de danos em microtúbulos eproteínas associadas.
ADProgression
ABNORMAL
FDG-PET
CSFA 42
\
tMCI Dementia
-CSF abeta42 -FDG PET -Functíon (ADL)
-Amyloid lmagíng
-CSF Tau
-MRI Hippo<ampaiVolume
-Cognitive Performance
MAL DE ALZHEIMER
http://www.youtube.com/watch?v=KjDRKt_7fjY