ESCOLA ESTADUAL SANTA MARIA - ENSINO FUNDAMENTAL · Delgado - Res. nº 5810/94. A professora Maria Regina Dadalto Gimenez, assume a ... Lei de Diretrizes e Base de 20/12/96. 2.2 ORGANIZAÇÃO

ESCOLA ESTADUAL SANTA MARIA - ENSINO FUNDAMENTALAVENIDA SÃO ROQUE, Nº20 – FONE: (44) 3411-1113

DISTRITO DE SANTA MARIACEP 87755-000 – ALTO PARANÁ – PARANÁ

1 - APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Santa

Maria foi elaborado após varias reuniões, encontros no Núcleo

Regional, garantindo a participação do coletivo da escola, e com a

participação dos pais. Buscamos também as informações legais,

sem esquecer de adequar a realidade e necessidades locais.

Procuramos na construção deste projeto, trabalhar de

forma organizada e coletiva, para que possa ser executado de

maneira integrada enaltecendo a ação educativa.

A elaboração deste projeto teve como metas gerais uma

proposta democrática com uma pedagogia histórica crítica,

resgatando um ensino de qualidade, procurando valorizar os

conteúdos construídos historicamente pelos homens, e também

um trabalho integrado a vida e os desafios do dia-a-dia

favorecendo a criatividade, a independência a autonomia

admitindo o pluralismo das idéias.



2 - INTRODUÇÃO

2.1 - IDENTIFICAÇÃO

A Escola Estadual Santa Maria - Ensino Fundamental (5ª a

8ªséries), está localizada na Avenida São Roque, nº 20, Distrito de

Santa Maria, fone (44) 3411-1113, e-mail smaria-

[email protected], município de Alto Paraná - PR,

mantida pelo Poder Público e administrada pela Secretaria de

Estado da Educação do Paraná.

mailto:[email protected]

mailto:[email protected]



2.2 – CARACTERIZAÇÃO GERAL

2.2.1 – ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES

Nossa escola situa-se a 34 km do município de Alto Paraná,

sendo uma região isolada e de difícil acesso à educação escolar e

de renda familiar baixa, sem condições de locomoção, diante

desta situação foi fundada no ano de 1.958 uma escola

denominada Casa Escolar de Santa Maria, em acomodações de

madeira com duas salas de aula, situada defronte à praça da

Igreja na Rua 16 de agosto, o funcionamento era em dois turnos:

manhã e noite. As primeiras Professoras foram Abigail Camargo

de Oliveira e Therezinha Fernandes.

Em 1.967, foi inaugurado o prédio em alvenaria, com salas

de aula e secretaria, banheiro masculino e feminino para os

alunos e um banheiro para os professores.

Passou a denominar-se Grupo Escolar de Santa Maria, a

primeira diretora foi Therezinha Nascimento Leal.

Através da Portaria nº 934/71, teve início o Curso Ginasial

(5ª à 8ª) - extensão do Ginásio Estadual Agostinho Stefanello.

Em 1.976 - Torna-se diretor da escola o professor Benedito

Carlos Gomes - Res. nº 550/76 de fevereiro de 1.976.



Em 1.977 - Assume a direção a professora Ana Fausta de

Lima Rodrigues - Res. nº 470/77 de 24/03/77.

Em 1.980 a escola passou a denominar-se Escola Estadual

Santa Maria - Ensino de 1º Grau.

Em 1.980 - A professora Iracema de Luci Vagetti Galbiatti,

assume a direção - Res. nº 20/80 de 14/01/80.

Em 1.982 ocorreu a ampliação do espaço físico da escola,

com a construção de duas salas de aula, cantina, uma secretaria,

uma sala para direção e uma sala para professores e biblioteca.

Foi autorizado o funcionamento do Estabelecimento pela

Res. nº3.907/82 - DOE de 30 de dezembro de 1.982, e passa a

denominar-se Escola Estadual Santa Maria - Ensino de 1º Grau.

Orandina de Souza Quemelo foi diretora no ano de 1.982,

Res. nº 10853/82 de 03/08/82.

Em 1.983, Isaltino Chagas assume a direção - Res. 399/83

de 03/07/83, em 1.986 por eleição direta em ele continuou na

direção até 1.998 - Res. 69/86 de 25/03/86.

Em 1.998, Vilmar Pasquali assume a direção - Res. nº1.228

e Portaria nº990/88 de 25/03/88. Pede exoneração do cargo em

setembro de 1.990.

Em 1.990, Lorival Francisco da Silva assume a direção -

15/10/90

A Res. nº 641/90 de 12 de março de 1.990, reconheceu o

estabelecimento e o curso de 1º grau deste Estabelecimento de

Ensino.

Até o ano de 1.990, o ensino da primeiras séries do 1º grau

era mantido pelo Governo Estadual, a partir de 1.991



municipalizou e através da Res. nº 1.270/91, cessou essa

modalidade de ensino neste estabelecimento.

Diretora - Maria Izabel de Oliveira - 14/06/91.

Diretora - Elena Cardoso - 15/09/91.

No ano de 1.991, foi implantado o curso de 2º grau, e

passou a denominar-se Colégio Estadual Santa Maria - Ensino de

1º e 2º Graus.

Em 1.993, assume a direção a professora Marly Pereira

Delgado - Res. nº 5810/94.

A professora Maria Regina Dadalto Gimenez, assume a

direção no ano de 1.995 - Res. nº 4687/95.

No ano de 1.998, a professora Marluci Lucas Tavares

assume a direção até junho de 1.988 - Port. nº 92/97.

Em consonância com a Res. nº 3.120/98 de 31/08/98,

combinada com a Deliberação nº 03/98 do Conselho Estadual de

Educação, o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se

Colégio Estadual Santa Maria - Ensino Fundamental e Médio.

Através da Res. nº 389/99 e Parecer nº 472/98 teve o

Reconhecimento do Ensino Médio - Educação Geral, e a Res. nº

2.647/99 e Parecer nº 1.215/99 - CEE/SEED deu a Cessação

definitiva das Atividades do Ensino Médio (Educação Geral), e

passou a denominar-se Escola Estadual Santa Maria - Ensino

Fundamental.

A partir de 1.998, a escola passou a funcionar somente no

período matutino. Diretora - Ana Cristina Murillo Viana - Res.nº

01253/01 - DOE 08/06/2001.



Diretora - Ana Cristina Murillo Viana - Res.nº 2684/02 -

DOE 12/07/2002.

Diretora - Marley Teresinha Paltanin - Res.nº 666/03 - DOE

15/04/2003.

Diretora - Tatiana Cruz de Camargo - Res. nº 00177/04 -

DOE 19/01/2004.

Atualmente a diretora é Marluci Lucas Tavares Res. nº

11272/05 DOE 20/05/05, tendo como supervisora Marli Maria

Vieira Neves.

Temos atualmente 59 alunos.

A escola é regida pela LDB - Lei de Diretrizes e Base de

20/12/96.

2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O prédio é construído em alvenaria e possui:

•01 sala de aula de 50m², com capacidade para 40

carteiras;



•06 salas de aula de 48m² com capacidade para 40

carteiras;

•01 sala com 26m² usada anteriormente para abrigar a

secretaria estadual, foi adaptada para a 8ª série e contém

14 carteiras e cadeiras;

•01 sala dos professores;

•01 biblioteca;

•01 sala onde funciona a direção, secretaria e equipe

pedagógica;

•02 Sanitários para os alunos (01 masculino e 01 feminino)

e 01 para professores (o mesmo para masculino e

feminino);

•01 sala adaptada para uso de cozinha e refeitório;

•01 almoxarifado;

•01 quadra de esportes para aulas práticas de Educação

Física;

•01 sala onde funciona a secretaria municipal.

Com relação a materiais, possuímos 02 TVS, 01 DVD, 01

vídeo-cassete, 03 computadores, 02 impressoras, 01 telefone, 01

fax, 01 reto projetor e 01 rádio com toca-CD.



2.2.3 – OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES

A “Escola Estadual Santa Maria” oferta somente o Ensino

Fundamental. Este funciona das 07:30h às 11:50h.

Atualmente, conta com 59 alunos, e tem a seguinte

distribuição:

Nº de turmas: 04

5ª série: 20 alunos






2.2.4 – RECURSOS HUMANOS

A Escola possui uma Direção, uma pedagoga e o corpo

docente é formado por oito professores, todos pós-graduados.

No setor administrativo, a escola possui uma secretária

com nível superior e três profissionais de serviços gerais com

formação em nível médio.

O que faz muita falta na escola é um(a) bibliotecário(a),

pois a falta deste causa muito transtorno. Todas as vezes que os

alunos, ou mesmo uma pessoa da comunidade, vem à procura de

um livro, são atendidos pelos professores, secretária ou diretora,

o que é inviável, já que eles têm que deixar seus afazeres.



3 – OBJETIVOS GERAIS

•Cumprir a legislação vigente que determina às

instituições escolares a elaboração do PPP;

•Superar o caráter fragmentado das práticas educativas;

•Organizar a ação pedagógica visando melhorar a

qualidade de ensino;

•Zelar pelos princípios da Gestão Democrática com a

finalidade de assegurar a participação de todos os atos

desenvolvidos no processo de composição do Projeto Político

Pedagógico;

•Elaborar ações que proporcionem maior integração escola

– aluno – comunidade;

•Assegurar que a ação educativa traçada pelo P.P.P. se

efetive;

•Garantir os preceitos constitucionais da educação como

direito de todos os educandos;

•Integrar a comunidade e a escola, valorizando as

diferenças culturais, as experiências de vida, levando os

educandos à autonomia e ao senso crítico na busca do

conhecimento crítico;

•Assegurar ao educando o direito ao acesso e permanência

na escola;



•Entender que as discussões pedagógicas devem fazer

parte do cotidiano da escola para um constante refazer e repensar

a prática escolar.

4 - ATO SITUACIONAL

A sociedade em que vivemos é fundada no modo de

produção capitalista e está dividida em classes com objetivos

opostos. Segundo Saviani (1991, p. 16), há um grande conflito de

interesses que caracteriza a sociedade em classe dominante e

dominada. Isto fez com que ela se tornasse competitiva e desigual,

visto que nem todos têm oportunidades iguais, fazendo com que

uma minoria domine e detenha toda a renda produtiva e a maioria

sobreviva com rendas irrisórias e subempregos.

A ciência e as novas tecnologias avançam muito

rapidamente e a Escola não consegue acompanhá-las. Há uma

inversão de valores, a família está em conflito e apresenta uma

nova estrutura que nem sempre satisfaz as necessidades afetivo-

psicológicas e educacionais do aluno.A mulher, devido à

necessidade de aumentar a renda familiar, saiu para o mercado de

trabalho, ficando os filhos aos cuidados de avós, em creches ou

ainda sozinhos.



Vivemos um momento político em nosso país, onde as

pessoas responsáveis pela direção e organização nos dão exemplo

de corrupção e fraudes, fazendo com que a população fique

desacreditada em possíveis mudanças. Por outro lado, há uma

apatia muito grande por parte dos cidadãos que não reivindicam

ou lutam por seus direitos.

Em função de gerar matéria prima e riquezas, o homem

está destruindo rapidamente os recursos naturais e já começamos

a sentir as conseqüências deste fato, como a falta de água e

mudanças climáticas.

O Sistema Público Educacional de nosso país não está

aparelhado para oferecer um ensino de qualidade para todos.

Milhões de trabalhadores não têm acesso aos conhecimentos

básicos, indispensáveis à modernidade que queremos. A atual

situação do sistema educacional brasileiro é caracterizada por

baixíssima produtividade. Esta se traduz por elevados índices de

repetência e evasão, pelo elevado número de jovens analfabetos,

pela desigualdade na distribuição de recursos e pela remuneração

aviltante do magistério, pois são freqüentes ainda, salários abaixo

do mínimo em alguns Estados da União (Cardoso, 1998, p. 13 –

texto base da C.F.). Na década de 90, o país passou por uma

reforma educacional. Houve a implantação da nova LDB, a criação

do FUNDEF e dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Tudo isto

deu novo impulso à Educação e provocou profundas

transformações.

Existem ainda as diferenças regionais:



Centro-Sul – é desenvolvido, com universidades e

professores pós-graduados, número de escolas suficiente e notas

nas avaliações SAEB e ENEM.

Norte e Nordeste – deficitária, número de escolas

insuficiente e a formação dos professores é precária.

Embora tenhamos ainda toda essa realidade, precisamos

lembrar que o governo federal tem realizado tentativas para

reverter tal situação, tal como Brasil Alfabetizado, ENEM, ProUni

e cotas em universidades para negros e para pessoas com

necessidades especiais.

No Paraná, temos uma situação privilegiada, pelo fato de

termos escolas e universidades. Os programas oferecidos pelo

governo são: sala de apoio à aprendizagem, sala de recursos,

formação continuada, Paraná alfabetizado.

Nosso Estado também viveu e vive toda esta realidade.

Enfrenta problemas comuns a Estados e Países que estão em

pleno crescimento, como desemprego, violências, falta de

recursos, desigualdades sociais. O Paraná encontra-se em pleno

desenvolvimento e nos últimos anos foi possível perceber que

houveram grandes mudanças, principalmente na Educação,

avançando em alguns aspectos e retrocedendo m outros. Na

década de 90, foi elaborado o Currículo Básico que foi

amplamente divulgado e utilizado por muitos anos.

Com a nova LDB, a SEED adotou os Parâmetros

Curriculares Nacionais. Estes foram laborados para servir de

apoio às discussões e a elaboração do projeto educativo da escola,



porém fortemente marcado por uma política neoliberal, voltada

para o desenvolvimento de competências e habilidades.

Com o novo governo, em 2003, o Estado do Paraná inicia

várias mudanças, inclusive a construção das novas Diretrizes

Curriculares, constituindo-se como linha de ação prioritária da

SEED a discussão coletiva do novo currículo. Para isso, foram

realizados Seminários de Diretrizes Curriculares, eventos para

elaboração coletiva das DCE´s em todos os níveis e modalidades,

produção de cadernos das Diretrizes Curriculares, organização

dos espaços colegiados como APMF, Conselho Escolar, Grêmio

Estudantil, capacitação dos profissionais da Educação, mudança

na grade curricular, elaboração coletiva do Projeto Político

Pedagógico das Escolas, bem como do Plano Estadual de

Educação (Arco-Verde).

Para melhoria da Educação do Paraná, a SEED lançou

também o Portal Dia-a-Dia Educação, trazendo subsídios com

informações sobre conteúdos, propostas metodológicas, novas

formas de inserção de saberes a serem trabalhadas de uma forma

interativa e dinâmica, rápida e democrática. Foram retomadas as

discussões pedagógicas e a proposta curricular como uma

atividade do cotidiano dos professores.

As novas Diretrizes Curriculares deverão servir de apoio e

encaminhamento para a formação dos alunos do Estado do

Paraná. A nova proposta curricular do Estado do Paraná terá a

base disciplinar, com ênfase nos conteúdos científicos, nos

saberes escolares que compõe a grade curricular e não em

competências e habilidades como era antes com os Parâmetros

Curriculares Nacionais.



Alto Paraná possui aproximadamente 10 mil habitantes e

tem como base econômica a agropecuária. Nos últimos anos o

município vem sofrendo com um processo de esvaziamento

populacional por falta de empregos e opções de melhoria de vida.

Para os jovens não há muitas escolhas em termos de trabalho e

lazer. Quando atingem a maioridade, vão para centros urbanos

maiores para estudar ou procurar trabalho. A grande maioria dos

que ficam trabalham como diaristas rurais nas plantações de

mandioca, laranja ou café.

A educação no Município acompanhou, nos últimos anos, a

reforma educacional ocorrida a níveis nacional e estadual,

passando por transformações, especialmente nos aspectos físicos.

Hoje, as escolas municipais estão bem equipadas e com ótimas

instalações, pois foram todas reformadas e pintadas. Para os

educandos existem as Salas de Recursos, Sala Especial, Centro de

Atendimento para Deficientes Auditivos, Deficientes Visuais e

Deficientes Mentais. Além disso, há oficinas de Capoeira, Dança e

Xadrez.

Em nosso Estabelecimento, encontramos problemas como:

• Estrutura Física inadequada:

- Não temos refeitório onde os educandos possam ficar

acomodados adequadamente para lanchar. A falta desse

espaço faz com que não haja um momento privilegiado



para a Educação Alimentar (higiene, postura, hábitos

corretos de alimentação).

- Não temos quadra coberta, o que dificulta o bom

andamento das aulas práticas de Educação Física, pois o

calor, principalmente no verão, causa constante mal estar

físico nos alunos. Por outro lado, nos dias de chuva, a

quadra fica impossibilitada de ser utilizada, tolhendo o

trabalho do professor.

- Falta uma sala para reuniões, onde se possa acomodar

adequadamente os pais, professores e comunidade em

geral. A reunião com os pais é feita, na maioria das vezes,

na biblioteca ou em uma sala de aula.

•Há escassez de materiais pedagógicos para uso do

professor e do aluno, como mapas, globo terrestre, Atlas,

material concreto (tangran, material dourado, tábua de

frações, ábacos...).

•Não estamos preparados para realizar plenamente e como

se deve a inclusão, devido ao espaço físico e a falta de

preparo dos profissionais da escola.



ASPECTOS FÍSICOS

A estrutura física está adequada para o número de alunos

que a escola atende. Quanto à quadra utilizada para as aulas de

Educação Física, está sem cobertura, o que faz com que os alunos

passem mal durante as mesmas.

As salas de aula são regulares, amplas, arejadas, os

banheiros são bem conservados e com boas instalações,

atendendo adequadamente aos alunos. Quanto aos professores, só

há um banheiro que é ocupado por homens e mulheres.

São poucos os alunos sem estrutura familiar, a maioria

provém da zona rural e chaga à escola de ônibus; possuem um

nível sócio-econômico baixo, mas são trabalhadores. Eles

valorizam o estudo e suas expectativas em relação à escola são



muito grandes, pois têm consciência que através do estudo podem

ter mais chance de conseguir um futuro melhor. Por esse motivo,

os pais são presentes na vida escolar dos filhos. A faixa etária dos

alunos é de 10 a 14 anos.

A escola possui Direção, Pedagoga, Secretária e 03

Auxiliares de Serviços Gerais, mas não possui bibliotecário (a).

Com relação à formação inicial e continuada, o corpo

docente é formado por professores habilitados em sua área

específica de atuação e com pós-graduação; participam dos cursos

ofertados pela SEED, reuniões pedagógicas e grupos de estudo.

Quanto à hora-atividade, está organizada conforme a

legislação própria e consta no horário e no livro ponto. A hora-

atividade é realizada com planejamentos, estudos de texto, com a

participação da pedagoga com orientação necessária para o

desenvolvimento do trabalho.

O relacionamento na escola entre professores, funcionários

e direção é baseado na amizade, respeito, diálogo e cooperação

mútua, buscando sempre melhoria para o trabalho pedagógico.

Quanto à aprendizagem, observa-se que há um empenho

satisfatório, com relação aos alunos que apresentam dificuldades,

é ofertada a recuperação de conteúdos, trabalho realizado pelo

professor da disciplina em questão com o devido

acompanhamento da Equipe Pedagógica.



Ressaltamos que esse trabalho é feito de análises e

discussões em reunião, junto aos professores, no sentido de

buscar realizar ações educativas junto aos alunos.

5 - ATO CONCEITUAL

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Santa

Maria pauta-se numa linha progressista de educação.

Nesta linha onde o homem é o sujeito histórico, síntese de

múltiplas relações sociais entendemos que:



O CONHECIMENTO - é a produção histórica social, sua

construção está diretamente vinculada do processo de ação e

reflexão sobre as práxis social, a partir de sua problematização da

análise e compreensão teórica dos elementos e suas inter -

relações.

A produção de novos conhecimentos pressupõe a superação

das anteriores.

A EDUCAÇÃO - tem como objetivo formar sujeitos

conscientes de sua ação transformadora de uma sociedade mais

justa, deve servir à construção de uma nova ordem social

centrada na apropriação do saber elaborado como instrumento de

luta social.

Segundo Paulo Freire (Pedagogia da Autonomia, pg. 50), a

educação é uma resposta da finitude da infinitude. A educação é

possível para o homem, porque este é inacabado e sabe-se que é

inacabado. Isto leva-o a sua perfeição. A educação, portanto,

implica uma busca realizada por um sujeito que é o homem. O

homem deve ser o sujeito de sua própria educação, não pode ser

objeto dela. Por isso, ninguém educa ninguém.

ESCOLA - é uma instituição cujo papel consiste na

socialização do saber sistematizado. Por tanto, a escola diz

respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento

espontâneo, ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado.

Queremos proporcionar um ambiente escolar pautado no

respeito mútuo e na valorização da justiça, sendo altamente



formador. Que atenda as diferenças individuais, seja mais atrativa

e proporcione aos alunos acesso às novas tecnologias.

A APRENDIZAGEM - É um processo dinâmico, cumulativo

e permanente de subjetivação do mundo objetivo produzindo a

cultura historicamente acumulado. É um processo contínuo de

apropriação do mundo pelo sujeito por meio de múltipla interação.

Ocorre no/pelo processo de interação e mediação entre sujeitos,

numa construção coletiva do conhecimento.

ENSINO - Sua finalidade é promover a interação entre

aluno e conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a

incorporação de elementos culturais essenciais a sua

transformação enquanto síntese das múltiplas relações sociais.

SOCIEDADE - É o lugar onde o homem está inserido. Cada

homem está situado no espaço e no tempo no sentido em que vive,

numa época precisa, num lugar preciso, num contexto cultural e

social preciso. Almejamos uma sociedade mais justa e solidária,

onde as diferenças entre as classes sociais (dominantes e

dominados) sejam amenizadas, onde todos os cidadãos tenham

seus direitos respeitados, onde o ser humano seja visto como mais

importante do que o lucro, que ele seja sujeito de sua própria

história, agente transformador de seu meio, visando sempre o

bem comum.

O HOMEM - sujeito histórico, síntese de múltiplas relações

sociais, diferente de todos os seres vivos, pois está em constante

desenvolvimento. Por esse motivo, queremos formar homens que

sejam capazes de relacionar-se com a natureza, cultura e

sociedade de maneira harmônica e construtiva, entendendo-se



como ser inacabado, sempre em busca de conhecimento pessoal e

social.

CURRÍCULO - Conjunto das atividades nucleares,

desenvolvidas pela escola e distribuídas no espaço e tempo

escolares. A proposta curricular fundamenta-se na compreensão

da escola, de sua cultura, seus códigos e seu modo de

organização, sem perder de vista a articulação do seu trabalho ao

contexto sócio-cultural e possibilite a formação do indivíduo como

um ser autônomo intelectual e moral, capaz de entender e

compreender o mundo em que vive (SAVIANI, Demerval. Sobre a

natureza e especificidade da educação).

CONTEÚDO - Culturas universais que se constituiram em

domínios de conhecimentos relativamente autônomos

incorporadas pela humanidade, mas, reavaliada

permanentemente.

MÉTODO - Prática social, ação compreensão, da

compreensão a ação até a síntese, unidade entre teoria e prática.

AVALIAÇÃO - Dentro de uma concepção pedagógica

progressista, a avaliação é vista como uma tomada de decisão a

partir de um conjunto de avaliações que vão realimentar os

processos de mudança e decisões. Partindo desta visão

fundamentada nos aspectos legais, conforme Deliberação 007/99,

a Escola Estadual Santa Maria está trabalhando a avaliação como

um processo e não como um fim. Seu objetivo é fornecer

informações sobre o processo ensino-aprendizagem como um

todo. A avaliação informará não apenas ao aluno sobre seu

desempenho, mas também ao professor sobre sua prática em sala

de aula.



A avaliação deve subsidiar o trabalho pedagógico,

redirecionando o processo de ensino-aprendizagem sempre que

for necessário. Quando os resultados forem insatisfatórios é

efetuada a recuperação dos estudos, através de revisão dos

conteúdos é monitoria entre alunos.

Os instrumentos usados na avaliação devem envolver o mais

amplamente possível todas as atividades desenvolvidas pelos

alunos E seu desempenho cognitivo. A avaliação abrange a

participação do aluno na produção de trabalhos individuais ou em

grupos, elaboração de relatórios, provas, testes, observação

contínua em sala de aula sua participação nas atividades extra-

classe, enfim no processo contínuo.

PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática é o processo através do qual, os

vários segmentos que formam a Escola discutem, deliberam,

planejam, solucionam os problemas, controlam e avaliam o

conjunto de ações voltadas para o desenvolvimento da própria

Escola. Este processo tem como base a participação efetiva de

todos os setores da comunidade escolar e deve priorizar o diálogo

e o respeito às normas coletivamente construídas, além de

garantir aos educandos o acesso ao saber elaborado.

A gestão democrática deve ser vista como uma forma de

administrar, em que a comunicação e o diálogo sejam a estrutura

deste processo, cabendo ao dirigente assumi-lo, cumprindo com

as funções que lhes são cabíveis: função social e pedagógica,



competência técnica e política. Ao assumir esse papel, o diretor

deve buscar em sua prática a articulação dos diferentes

segmentos da comunidade escolar (alunos, pais, professores,

equipe pedagógica, funcionários) e os órgãos colegiados (APMF,

Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) permeados pelo Projeto

Político Pedagógico da Escola, tendo a finalidade de obter

melhores resultados nas tomadas de decisões.

A participação de toda a comunidade na escola não é uma

concessão, mas uma prática que expressa princípios, que

influenciam na qualidade da educação e está vinculada a um

projeto coletivo por uma sociedade não excludente. A democracia

se expressa na organização, na gestão da escola, no currículo e

está articulada a um projeto de escola, de educação e de

sociedade, fundamentada por uma dimensão epistemológica,

política, ética e estética.

A Gestão Democrática deve ser uma prática cotidiana,

tendo como princípios a reflexão, a compreensão e a

transformação de uma realidade que às vezes pode não estar

satisfazendo às necessidades dos educandos. Ela deve articular

práticas democráticas no exercício da cidadania, efetivando-se

com uma prática permanente de formação de sujeitos críticos,

participativos, democráticos e solidários. Portanto, a construção

de uma educação emancipatória e democrática se faz por meio da

garantia de novas formas de organização e gestão, distribuição de



poder que só é possível a partir da participação ativa dos cidadãos

na vida pública.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo

da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do



trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em

conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político

Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função

social e específica da escola.

A função deliberativa refere-se à tomada de decisões

relativas às diretrizes e linhas das ações pedagógicas,

administrativas e financeiras, quanto ao direcionamento dos

políticos públicos, desenvolvidos no âmbito escolar.

DIRETOR – Cabe à direção a gestão dos serviços

escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos

educacionais do estabelecimento de Ensino, definidos no Projeto

Político Pedagógico.

PEDAGOGO – é responsável pela coordenação,

implantação e implementação no estabelecimento de ensino, das

diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da

Educação.

APMF – ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é

um órgão de representação de Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo seus dirigentes e

conselheiros remunerados.



CORPO DOCENTE – Compete ao corpo docente:

• Elaborar com a equipe pedagógica a Proposta Pedagógica

do Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes

pedagógicas da SEED;

• Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a

Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

• Planejar e direcionar as atividades que envolvam o aluno

como agente ativo no processo ensino-aprendizagem;

• Oferecer as informações necessárias, possibilitando o

aluno a compreensão global dos fatos e suas relações;

• Analisar tudo o que o aluno faz: descobrir o que ele

domina, compreender sua forma de pensar refazendo seu

planejamento;

• Construir com os alunos regras de convivência social,

levando-os à autonomia;

• Enfatizar o trabalho coletivo, organizado e ativo;

• Incentivar o respeito mútuo;

• Realizar um processo de avaliação contínua, cooperativa,

diagnóstica e formativa.

SECRETARIA - Cabe a secretaria:

• Auxiliar a direção na implantação do projeto;

• Manter um bom relacionamento com os alunos e demais

segmentos da escola;

• Valorizar o espírito de solidariedade e cooperação;



• Resgatar e valorizar em todos os momentos o bom

relacionamento, o diálogo, cooperação, respeito mútuo e a auto-

estima, levando o educando ao exercício da cidadania.

SERVIÇOS GERAIS – Cabe ao serviço geral:

• Auxiliar a direção na implantação do projeto;

• Manter um bom relacionamento com os alunos e demais

segmentos da escola;

• Realizar com dedicação e cooperação sua tarefa;

• Refletir continuamente sobre seu trabalho para que haja

melhorias e mudanças necessárias.



PRINCÍPIOS DO CURRÍCULO ESCOLAR

Para que a Escola atinja seus objetivos e cumpra realmente

seu papel, é primordial que haja a organização curricular, que se

constitui no resultado de escolhas intencionais que fazemos

dentro do imenso conjunto de conhecimentos produzidos pela

humanidade. Para o êxito da organização curricular é preciso

saber o que escolher, o que implica conhecer e em primeiro lugar

o que norteia nossas escolhas, para então, evitar a perca do tempo

com atividades secundárias e que não fazem parte dos objetivos

da escola. Segundo Saviani, o currículo deve ser uma organização

das atividades nucleares, distribuídas no espaço e tempo escolar.

Um currículo é, pois, uma Escola funcionando, uma Escola

desempenhando a função que lhe é própria.

A instituição escolar tem por finalidade a transmissão do

saber sistematizado, ou seja, conhecimentos essenciais na

formação da consciência de classe, para a construção de uma

nova hegemonia que rompa com a relação, dominantes e

dominados e que tenha assim, como meta a melhoria da realidade

social.

O papel do currículo, então, é fazer com que o saber

sistematizado seja organizado de tal forma que os educandos

possam adquiri-lo gradativamente ao longo de um determinado

tempo escolar, dispondo de agentes e instrumentos próprios. Para

a elaboração do currículo é necessário respeitar algumas

características que lhes são essenciais, pois trata-se de um



instrumento organizador do processo educativo. Para tanto, deve

ser construído em conjunto, deve envolver escolhas democráticas,

intenções almejadas e práticas possíveis ao alcance das intenções.

O currículo tem por finalidade gerar efeitos, ou seja,

contribuir para a construção de identidades, e sua preocupação

deve estar voltada para a insatisfação com o existente e a busca

do novo. Portanto, é preciso estabelecer uma relação entre a

realidade social, e leitura de mundo dos educandos com os

próprios conteúdos escolhidos para serem ministrados, afim de

que esta relação contribua com a realidade e possa superar as

desigualdades sociais e o desvelamento das relações de poder.

Sendo assim, em nosso Estabelecimento, o Currículo está

organizado por disciplinas e por séries, e as turmas são

organizadas seguindo-se os princípios da heterogeneidade,

respeitando-se as diferenças individuais e a inclusão social, para

que haja maior desenvolvimento do educando.



PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo educativo e tem

como um dos principais objetivos ajudar o educando a aprender,

pois possibilita ao educador acompanhá-lo, intervindo no

desenvolvimento de sua aprendizagem.

Para avaliar, é preciso ter claro na mente onde se quer

chegar, quais os alvos que se quer atingir com os educandos, olhá-

lo por inteiro, como um todo. Por isso, a avaliação deve ser

diagnóstica e contínua, permitindo a melhoria da qualidade de

ensino nos diferentes contextos de aprendizagem, possibilitando

assim, uma diminuição na reprova e evasão escolar.

Segundo Luckesi a avaliação diagnóstica é a ideal, porque

constantemente subsidia a construção do conhecimento. Sendo

assim, o professor, mediante os resultados obtidos, deverá

orientar sua prática pedagógica desde o planejamento até a

recuperação. Ela será uma ajuda ao processo ensino-

aprendizagem, pois fornecerá aos professores os elementos que

permitam identificar os conhecimentos prévios dos educandos,

bem como os pontos críticos para que este avance na construção



do conhecimento, tendo em vista um projeto de Escola não

excludente.

Há muitos modos e métodos de se avaliar, tanto aos

educandos como educadores: ter provas, dar notas, fazer testes,

são expressões comuns no cotidiano escolar. No entanto, elas não

são independentes do ato de ensinar e aprender. Só existirá um se

existir o outro.

Em nosso Estabelecimento de Ensino, a avaliação deverá

ser diagnóstica e contínua e de acordo com as exigências legais e

do sistema de avaliação da Escola expresso no Regimento, os

resultados deverão ser apresentados no final de cada bimestre

mediante nota, seguindo alguns itens, como:

•Avaliação escrita e oral;

•Avaliação em grupo;

•Avaliação em forma de pesquisa.

Esses itens devem obedecer as particularidades de cada

indivíduo, experiências educativas, a pluralidade e a diversidade

de cultura, diferentes tipos de capacidade, diferentes formas de

expressão, conteúdos fundamentais para a continuidade da

aprendizagem na série seguinte.

Para isto, os educadores deverão utilizar diferentes

instrumentos de avaliação como prova, testes, trabalhos, debates,

seminários, pesquisas, atividades, observações. É importante

destacar aqui que o professor não fará uso somente de um

instrumento para avaliar, pois a construção do conhecimento é um

processo mais amplo do que a verificação por uma única prova.



A recuperação dos conteúdos deve ser parte integrante no

processo avaliativo e terá que acontecer no cotidiano da sala de

aula. Através dos instrumentos utilizados na avaliação

diagnóstica, o professor detectará as dificuldades a partir disso,

replanejará suas ações, buscando novas metodologias, novas

maneiras de se trabalhar para a superação das dificuldades e a

efetiva aprendizagem.

Os resultados serão apresentados aos pais e alunos através

da entrega de boletins, em reuniões com professores e Equipe

Pedagógica da Escola. Os pais dos alunos com problemas na

aprendizagem e no rendimento deverão ser chamados

particularmente para junto com os professores e Equipe

Pedagógica procurar caminhos para a superação dos mesmos.

Além disso, a cada bimestre, a Equipe Pedagógica trabalhará

individualmente com cada aluno para esclarecê-lo de como está

caminhando seu rendimento e o que ainda é necessário fazer para

melhorar.

Espera-se, deste modo, contribuir significativamente para

que a abordagem diagnóstica da avaliação leve a construção de

uma Escola democrática e participativa.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Para que a Escola alcance seus objetivos e metas, cada

setor, mantendo sua identidade, deve trabalhar em consonância



com os demais setores, promovendo assim a articulação

necessária e fundamental para que o pedagógico se efetive.

A avaliação institucional é um instrumento importante para

se verificar se todos os segmentos da Escola estão funcionando

adequadamente. Assim, todo o esforço de melhoria da qualidade

da educação deve estar conectado com o esforço empreendido

pelo sistema ao qual ela pertence.

Por este motivo, nosso Estabelecimento deverá realizar

anualmente uma avaliação, através de questionário próprio, onde

todos os setores opinem sobre o desempenho da Escola na sua

totalidade e dêem sugestões de como melhorar. Além disso,

bimestralmente a Escola deverá fazer uma análise da caminhada,

verificando quais metas estão sendo atingidas e quais precisam

ser redefinidas. Deverá ser aproveitado o momento dos Conselhos

de Classe.

Assim, pretende-se que a avaliação de nossa Instituição

cumpra seus objetivos, identificando os fatores que facilitam ou

dificultam o processo ensino-aprendizagem, não apenas para

tomada de consciência, mas principalmente para correção de

rumos e o comprometimento com ações inovadoras que visem a

melhoria da qualidade da Educação.



VII – ATO OPERACIONAL

Para que a escola consiga atender a sua concepção, se

propõe:

•Que todos os segmentos da Escola Estadual Santa Maria

estejam empenhados no processo da construção da aprendizagem,

no qual os educandos se constituam em cidadãos éticos;

•Que as ações de todos os segmentos de nossa escola tenham

princípios de uma gestão colegiada, integrando a APMF, Conselho

Escolar, Conselho de Classe e equipe Técnico Pedagógica e

Administrativa, promovendo assim menores índices de repetência

e evasão escolar e diminuindo o índice de exclusão;

•Que haja reforço através de monitoramentos de alunos, isto

é, os educandos com maior facilidade de aprendizagem darão em

período contrário assistência aos que por sua vez possuem maior

dificuldade;

•Que sejam efetivados os projetos da Agenda 21 Escolar;

•Que cada segmento da comunidade escolar tenha as

seguintes funções específicas:

- Direção: que saiba administrar burocrática e

pedagogicamente toda a escola, de maneira democrática e

colegiada, respeitando os demais seguimentos.

- Equipe Pedagógica: que assessore efetivamente os

professores e alunos no processo ensino-aprendizagem, cuidando

para que o Projeto Político Pedagógico seja efetivado.



- Professores: que sejam os mediadores do processo ensino-

aprendizagem e formadores de cidadãos críticos e conscientes.

- Funcionários: que apóiem e amparem todo processo

educativo que acontece dentro da escola e que se sintam parte

integrante do mesmo.

- Alunos: que sejam sujeitos ativos no processo de sua

aprendizagem, buscando sempre novos conhecimentos.

- Pais: que participem ativamente de todo processo educativo

e do desenvolvimento integral dos filhos.

•Que não seja concebível na gestão democrática a dicotomia

entre o pedagógico e o administrativo, mas sim sua integração,

pois entendemos que ambos os aspectos só resultarão em pontos

produtivos. O setor administrativo deverá estar conectado com as

decisões pedagógicas, já que este exige em conseqüência do

pedagógico.

•Que as metas das instâncias colegiadas sejam:

- Conselho Escolar: que esteja a disposição da escolar para

apoiar e ajudar, procurando soluções para os problemas do

cotidiano escolar.

- APMF: que se mostre presente e atuante em todo contexto

escolar, visando sempre a sua melhoria.

- Conselho de Classe: que seja um instrumento para que o

processo avaliativo cumpra seu efetivo papel.



•Que o calendário escolar seja elaborado de acordo com os

critérios advindos de orientações emanadas pela mantenedora

(Governo do Estado do Paraná/SEED), respeitando os princípios

da LDB, Lei nº 9394/95, onde exige-se duzentos dias letivos.

Entretanto, estes deverão ser adaptados às situações regionais, ou

seja, respeitando-se os feriados municipais e a cultura local.

•Que nossos espaços educativos adotem os seguintes

critérios:

- Biblioteca: que quando se fizer necessário seu uso, o

professor, com antecedência, agende junto a bibliotecária

um horário específico. Além disso, possuirá regimento

próprio com suas regras e normas.

- Sala de vídeo: que o uso seja estimulado como

complemento dos conteúdos estudados em sala. Se fará

necessário seu agendamento prévio.

•Que os educadores tenham um processo de formação

continuada. Que participem dos cursos ofertados pela

mantenedora (Governo do Estado do Paraná/SEED). Que seja

elaborado um cronograma anual, para organização de momentos

de estudo e reflexão sobre a realidade que vivenciamos. Que seja

utilizada a hora-atividade para reflexão junto aos educadores

dos problemas e dificuldades que os mesmos encontrarão no dia-

a-dia escolar. Que o momento do Conselho de Classe seja utilizado



para se continuar esta reflexão e traçar linhas de ação para os

respectivos problemas detectados.

•Que os recursos que a escola disporá para realizar seu

projeto no aspecto físico/material seja acionar sua mantenedora

para suprir suas necessidades em primeira instância. Que nossa

comunidade escolar, juntamente com outros segmentos do

colegiado, promova quando necessários recursos que subsidiarão

nosso estabelecimento. Isto se dará através de promoções, como

festas juninas, rifas e outros. Enfim, que a integração

sociedade/comunidade escolar seja efetivada.

•Que a Educação Fiscal seja uma realidade constante no

cotidiano de sala de aula, perpassando por todas as disciplinas

visando o desenvolvimento integral da cidadania.

• Este Projeto será avaliado e realimentado da seguinte

forma: no final de cada bimestre, os diversos setores da escola se

reunirão e farão análise do mesmo, colocando o que está dando

certo, o que precisa ser melhorado e o que ainda não está

acontecendo. As idéias e opiniões serão anotadas e incorporadas

ao Projeto, buscando solução e sucesso para a realização do

Projeto Político Pedagógico.





VIII - MARCO OPERACIONAL

Que a construção do Projeto Político Pedagógico seja

uma alavanca para o desenvolvimento do senso crítico, isto é,

conhecendo a realidade fazer julgamento desta realidade e ter

uma tomada de ações para reverter esta realidade para o ideal.

Que todas as ações organizadas pela escola tenha a

participação de todo colegiado para que possamos direcioná-las

atendendo a necessidade do coletivo.

Que a relação entre escola e comunidade seja concretizada

através de reuniões, eventos culturais e esportivos para que os

pais tenham incentivo em visitar a escola, participar das reuniões

para tornar a escola mais atraente e aberta para os eventos da

comunidade.

A proposta pedagógica é uma ação continuada onde

professor, equipe pedagógica e direção estão sempre repensando

a prática escolar, refazendo e complementando os pontos a

considerar. Que os professores estejam sempre em capacitação

continuada, fazendo parte de grupos de estudos aos sábados,

horas atividades, seminários e dentro do possível a escola

organizará as aulas de modo que nem os alunos nem professores

sejam prejudicados.

Que alunos e professores possam usar de forma adequada

e com mais intensidade a biblioteca da escola, e os recursos

materiais da escola.



Que a quadra esportiva, pátios e jardins sejam

reformulados e que na prática dos projetos da agenda 21 possam

ser melhor aproveitado e conservado.

INCLUSÃO

Que a política de inclusão esteja direcionada ao respeito às

diferenças individuais dos alunos portadores de necessidades

educacionais especiais prevendo a oferta do atendimento

especializado, com diversificação de metodologias avaliando suas

competências e aptidões específicas dentro dos recursos

disponíveis.

Estamos adequando a escola para receber os alunos com

necessidades especiais, também procurando parcerias com

APAES, Prefeituras para ofertar profissionais habilitados para o

diagnóstico e acompanhamento destes alunos no processo de

aprendizagem.

É importante que o professor seja subsidiado pelos

profissionais da área, recebendo sempre informações necessárias

a respeito do aluno e partindo dai, adequar os conteúdos, a

avaliação para que estes alunos tenham acesso com sucesso de

todos os conhecimentos ofertados pela escola.

EVASÃO ESCOLAR

Que a evasão de nossa escola que é pouca seja totalmente

eliminada, a evasão na nossa escola é eliminada, conscientizando

os pais da importância do estudo para posteriormente possam

ajudar na subsistência da família. Isso será feito com a

participação dos pais nos eventos escolares.



REPETÊNCIA

Como o número de alunos da escola é pequeno, em média

20 alunos por série, não temos problemas de repetência. O

acompanhamento é individual, e todo conteúdo não assimilado,

automaticamente o professor faz um trabalho paralelo

conseguindo uma recuperação excelente. Que esta realidade seja

continuada e que crianças e adolescentes que não estão na escola

retome os estudos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

- Martins, B. Rosilda - Educação para a cidadania - O projeto

Pedagógico como elemento Articulados.

- Lei nº 9394 de 20/12/1996.

- Pinto, V. Álvaro - Forma e Conteúdo de Educação e as

concepções Ingênuas de Educação.

- Arco-Verde, S.F.Yvelise - Reformulação Curricular do

Estado do Paraná.

- Moreira, B.F. Antonio - Algumas Reflexões sobre a Escola e o

Conhecimento Escolar.

- Pinto, Angel - Escola e Cidadania/Apropriação do

Conhecimento e Exercício da Cidadania.



- Vieira, A. P. Filah - As instâncias Colegiadas da Escola.

- Saviani, Dermeval - Pedagogia Histórico Crítico sobre a

natureza e especificidade da Educação.

- Pinto, B. Neuza - Avaliação da Aprendizagem com Prática

investigativa.

- Souza, de Vieira José - As dimensões do Projeto Político

Pedagógico - A identidade do Sujeito Social Ético e Político e

o Projeto Político Pedagógico.

- Villas Boas, F. Benigna - Escolas Espaço do Projeto Político

Pedagógico - o Projeto Político pedagógico e a avaliação.

- Pinheiro, E. Maria - Escola - espaço do Projeto Político

Pedagógico -

(A ação coletiva como referencial para a organização do

trabalho pedagógico).

- Boff, Leonardo - Cidadania com Cidadania, Cidadania

Nacional e Cidadania Terrenal.

- Bogo, Orlando e outro - normas gerais para a Avaliação do

aproveitamento Escolar.

- VEIGA, Ilma Passos A. Perspectivas para reflexão em torno

do Projeto Político Pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos A.,

RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de (orgs), Escola: Espaço

do Projeto Político Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.

- VEIGA, Ilma Passos A. e FONSECA, Marília (orgs). As

dimensões do Projeto Político Pedagógico. Campinas, SP:

Papirus, 2001.

- SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo, SO:

Cortez, 1991.



- FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janiero, RJ: Paz

e Terra, 1983.

- SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da

Educação. Pedagogia Histórico-crítico: primeiras

aproximações. 3ª ed. SÃo Paulo: Cortez: Autores Associados,

1992.

Documents

ESCOLA ESTADUAL SANTA MARIA - ENSINO FUNDAMENTAL · Delgado - Res. nº 5810/94. A professora Maria Regina Dadalto Gimenez, assume a ... Lei de Diretrizes e Base de 20/12/96. 2.2 ORGANIZAÇÃO