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ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho A integração do relevo de Portugal no quadro geológico Ibérico e Europeu no quadro

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A integração do relevo de Portugal no quadro geológico Ibérico e Europeu

no quadro

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A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA:

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• O TEMPO GEOLÓGICO:

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O CICLO GEOLÓGICO:

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CONCEITOS:

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UNIDADES MORFOESTRUTURAIS DA PENÍNSULA IBÉRICA:

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EVOLUÇÃO GEOLÓGICA E GEOMORFOlÓGICA :

•Dinâmica interna Forças endógenas

•Dinâmica externa Forças exógenas

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•A(s) litologia(s):

–Elevada diversidade – reduzida extensão

Granitos – Xistos – Calcários

NO ENTANTO: A idade e a natureza dos terrenos são fortemente diversificadas.

APRESENTAM:Grande heterogeneidade em função das condições de formação dos

diversos tipos de rocha em consequência da variabilidade de diferentes factores (tectónica, clima , vulcanismo e sismicidade …)

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Diversidade litológica:

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Pré-Câmbrico: Estudo dificultado pela sua elevada idade:– Actuação de fenómenos tectónicos, metamórficos e erosivos

– Rochas mais antigas: Série Negra → + de 1000 milhões de anos• Alto Alentejo e Vale do Tejo

– Grande heterogeneidade– Migmatitos, gneisses, quartzitos e vulcanitos

– Complexo xisto-grauváquico: Idade pré-câmbrica• Beiras e Vale do Douro

– Sequência com alternâncias de xistos e grauvaques– Depósitos do tipo flysh:

Flysch: conotação geotectónica – sequência sedimentar característica dos geossinclinais.

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Paleozóico inferior:•Do câmbrico ao devónico

•Fase de intensa actividade orogénica com enrugamentos,metamorfismo, elevação de cadeias montanhosas e consequente erosão

•Rochas argilosas nos fundos marinhos

•Depósitos calcários e arenitos em áreas litorais

•Devónico: reduzida expressão em Portugal – materiais vulcano sedimentares que constituem a faixa piritosa Ibérica: Aljustrel e Neves Corvo

•Fósseis marinhos de trilobites•Calcários cristalinos (Alentejo) «mármores de Estremoz»

•Ordovícico•Depósitos areníticos pouco profundos Cristas quartzíticas do Norte e do Centro do país

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Paleozóico inferior:– Silúrico

• sedimentação detrítica; actividade orogénica; formação de rochas magmáticas particulares

– Devónico final: Início da orogenia hercínica

Portugal: Sul do país: Área emersa na região de Évora – Beja e uma bacia marinha em subsidência

acelerada a SW preenchida por materiais detríticos provenientes das áreas emersas. Alternância de xistos e grauvaques – Actualmente solos pobres alentejanos.

Norte do país: Formação de pequenas bacias límnicas em ambiente continental com clima quente e húmido – vegetação abundante – Processos Sedimentares - Formação da «Bacia Carbonífera do Douro»

Fenómenos de metamorfismo - argilitos em xistos; arenitos em quartzítos; calcários em mármore - e magmatismo – fusão em profundidade (1000 graus) origina granitos.

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Final do Paleozóico: Fim da orogenia hercínica - arrasamento das formas de relevo, colisão e justaposição das massas continentais no PANGEAMEZOZÓICO:

•Início da orogenia alpina: Abertura de um rifte NNE-SSW (W) e outro ENE-WSW (S)•Fracturação do Pangea – abertura do Atlântico e separação do continente americano e do continente africano

–Oscilações do nível do mar – Desenvolve-se uma orla de terrenos sedimentares•TRIÁSICO: sedimentação de blocos grosseiros e mal rolados de grés vermelhos•Liásico ao Jurássico médio: Transgressão – deposição de calcários marinhos•Jurássico superior ao Cretácico inferior: movimentos de solo e emersão parcial das primeiras áreas enrugadas•Cretácico médio – Transgressivo tal como o Cretácico superior ao Norte do Mondego•A Sul do Mondego: Fase de emersão – mantos eruptivos (basálticos)•Final do Cretácico – Regressão – emersão generalizada do território

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CENOZÓICO:– Acentuada regressão do mar– Intensa actividade magmática – Formação dos maciços eruptivos de Sintra,

Sines e Monchique (Alinhamento NNW-SSE)• Rochas ígneas, resistentes à erosão • Fenómenos de vulcanismo intenso – Alternância de fases explosivas – cinzas e

piroclastos - e fases efusivas – derrames basálticos e pausas de sedimentação argilosa

• Paleogénico – Primeiros depósitos terciários• Neogénico: extensão significativa: litoral a Sul da Nazaré e Algarve

– Miocénio – fase de transgressão– Pliocénico

» Génese da plataforma de abrasão marinha» Implantação da drenagem fluvial precursora da actual

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(cont.)Até ao Pliocénico – Drenagem endorreica

• Basculamento global para SW – Inversão da drenagem (exorreica)

– Deposição de areias fluviais e materiais finos nas bacias terciárias do Tejo e do Sado

– QUATERNÁRIO:• Início: episódio de derrames torrenciais – conjugação de factores climáticos e tectónicos –

depósitos de Raña.

» Grosseiros; heterométricos sofreram ferruginização que os tornou encouraçados e resistentes à erosão.

» Servem de referência para fenómenos posteriores – deslocações tectónicas, encaixe dos rios, etc…

• Fases glaciárias e interglaciárias– WURM– Climas periglaciários

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A(s) estrutura(s):– Os aspectos estruturais resultam da sucessão de orogenias e fases tectónicas

• CICLO HERCÍNICO: Três fases– Distensão e sedimentação – até ao Devónico– Compressão e tectogénese – Carbónico– Formação de cadeias montanhosas e erosão – Pérmico

– Tectónica fracturante: Tardi-hercínica (NNE-SSW) apresenta falhas de desligamento e falhas inversas» Dobras» Dobras-falha » Falhas» Diapiros – ascensão de materiais evaporíticos de base do Mezozóico – Originaram áreas deprimidas (vales tifónicos)

• CICLO ALPINO:– Inicia-se com a acumulação de sedimentos – Mezozóico– Cenozóico: impulsos compressivos – formação dos Alpes

• Orientação ENE-WSW (bética); dobramento intenso, vergência acentuada para Sul (arrábida)• Final do Miocénio: Choque entre as placas euroasiática e africana, basculamento da PI para W.

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Grandes unidades morfoestruturais:– Parte correspondente à cadeia hercínica: Maciço Hespérico

– Rochas paleozóicas, afectadas pela orogenia hercínica, dobradas, metamorfisadas e granitizadas.– meseta ibérica – conotação geomorfológica

– Fossos tectónicos com preenchimento sedimentar: Orlas sedimentares» Terrenos calcários e margosos nalguns casos afectados por movimentações tardi-hercínicas

– Bacias Cenozóicas – Bacias terciárias do Tejo e do Sado» Preenchidas por sedimentos essencialmente continentais