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1 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SANTA MARIA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CEPI Angelins ESPAÇO PARA FOTOGRAFIA DA ESCOLA SANTA MARIA-DF 2018

ESPAÇO PARA FOTOGRAFIA DA ESCOLA€¦ · função social da escola vai muito além da mera transmissão do conhecimento, uma vez que através do seu papel ativo na formação do

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SANTA MARIA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CEPI Angelins

ESPAÇO PARA FOTOGRAFIA

DA ESCOLA

SANTA MARIA-DF 2018

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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO......................................................................................03

2. HISTÓRICO...............................................................................................03

3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE .............................................................05

4. FUNÇÃO SOCIAL......................................................................................09

5. PRINCÍPIOS...............................................................................................09

6. OBJETIVOS.................................................................................................10

7. CONCEPÇÕES TEÓRICAS.......................................................................11

8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ....................................12

9. ESTRATEGIASGIAS DE AVALIAÇÃO.......................................................16

10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.................................................................17

10.1. ADEQUAÇÃO CURRICULAR....................................................................21

11. PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP.............................21

12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP........................................22

13. PROJETOS ESPECÍFICOS.......................................................................22

REFERÊNCIAS...................................................................................................23

AMO

R

CEPI

ANGELINS

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1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Politico- Pedagógico é um documento que detalha objetivos, diretrizes e

ações do processo educativo a ser desenvolvido na creche no decorrer do ano letivo.

O Projeto Político Pedagógico do CEPI Angelins tem como objetivo nortear o

trabalho administrativo e pedagógico desta Instituição de Ensino, considerando os

princípios e diretrizes que impulsionam a educação no educar e cuidar.

Trabalhando em consonância com o Currículo em Movimento da Educação Básica,

o trabalho pedagógico abrange os aspectos principais da realidade física e social da

criança, respeitando o seu modo de pensar, aprender, suas necessidades e seus

interesses, valorizando suas potencialidades.

Para que o trabalho pedagógico seja efetivo, é fundamental a construção de uma

relação estreita e positiva entre a escola e as famílias, dividindo e partilhando as

responsabilidades quanto à educação e a socialização das crianças.

A revisão deste PPP tem como ponto de partida o trabalho realizado até agora; a

observação e escuta sensível das crianças, um aprendizado realizado a cada dia: a

reflexão e o empenho das equipes gestora e docente com a finalidade de atender às reais

necessidades das nossas crianças, assegurando seu protagonismo e papel social.

Este PPP foi construído junto com a comunidade escolar já que se entende que é

de fundamental importância pensar e agir coletivamente.

2. HISTÓRICO

O CEPI Angelins é fruto do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de

Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), criado pelo

Governo Federal e instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, como parte das

ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação, cujo

principal objetivo é prestar assistência financeira ao Distrito Federal e aos municípios

visando garantir o acesso de crianças a creches e escolas de educação infantil da rede

pública.

O CEPI Angelins tem como entidade mantenedora a Creche Renascer - Escola Tio

Pedro, regida pelo CNPJ 09.441.600/0001-60 e pelo convênio 13/2014 em parceria com o

GDF, de natureza beneficente, de direito privado, sem fins lucrativos, com a finalidade de

prestar serviços assistenciais. Sediada na Quadra 06 Conjunto 02 Lotes 1 a 26 Setor

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Leste Cidade Estrutural-DF. É credenciada por meio da Portaria 298 SEDF, de 24 de

dezembro de 2013.

Através da parceria entre o Governo do Distrito Federal, que ofereceu a estrutura

física e todo o mobiliário necessário para o funcionamento da unidade, e a Creche

Renascer, responsável pela administração e pessoal devidamente capacitado para o

atendimento as crianças, desenvolvimento do trabalho pedagógico e cumprimento das

rotinas inerentes a uma instituição de educação infantil, o atendimento às crianças se

tornou realidade.

A história da Creche Renascer tem início no final de 2004, quando a professora da

rede pública de ensino do Distrito Federal, Sônia Maria de Macêdo Moutinho, decidiu

realizar um antigo sonho que perseguia há vários anos: ajudar as pessoas a transformar

suas vidas. A Creche Renascer, também designada pelo nome fantasia Escola Tio Pedro,

fundada em 28 de fevereiro de 2008. Tem por objetivo a assistência social e educacional

gratuita e continuada sem qualquer discriminação de clientela, de forma planejada, diária

e sistemática, não se restringindo a distribuição de bens, benefícios e encaminhamentos

no atendimento e assistência às crianças na faixa etária de 4 meses a 5 anos de idade e

suas famílias.

O CEPI - Centro de Educação da Primeira Infância – Angelins está situado na CL

118 Conjunto “J” S/Nº Área Especial, sob a administração da Creche Renascer. Está

localizada na cidade de Santa Maria Norte – DF.

As atividades do CEPI Angelins tiveram início no dia 26 de maio de 2014,

concretizando o anseio da população e atendendo parte da grande demanda de crianças

com faixa etária entre 4 meses e 3 anos. No segundo semestre de 2017 houve mudança

na gestão e de alguns funcionários devido ao Chamamento Público. Em 2018 houve

alteração no número de professoras e monitoras devido a nova proposta de enturmação,

houve também aumento no quantitativo de alunos passando a ser 150 e alterando a faixa

etária de 4 meses á 3 anos de idade completos até 31 de março do ano da matrícula.

Devido a essas alterações houve adaptação de mais uma turma de maternal II.

São finalidades da Creche Renascer:

participar da Educação Básica, formada pela Educação Infantil;

sugerir, programar, coordenar e executar projetos que estejam em

acordo com suas finalidades estatutárias;

trabalhar na promoção da infância e da juventude, amparando-se no

Estatuto da Criança e do Adolescente; trabalhar pela erradicação do

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trabalho infantil e promoção de ações de combate à exploração,

violência, abandono ou qualquer violação de direitos, por meio de

ações e parcerias com vistas a garantir a integridade física, psíquica e

moral das crianças atendidas em suas dependências;

promover programas, projetos e ações que proporcionem as crianças,

as famílias e a comunidade o direito a formação e a informação,

cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos, produtos e serviços

que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

O CEPI Angelins tem capacidade para atender 150 crianças, entre 04 meses e 03

anos de idade. Hoje temos 150 crianças matriculadas e frequentes.

Realizamos o levantamento socioeconômico das famílias dos nossos alunos

atendidos, através da participação dos pais em reunião no dia 28 de fevereiro de 2018,

onde foi entregue um questionário. Fizemos um levantamento dos dados fornecidos pelas

famílias, para construção do PPP. Posteriormente enviamos um novo questionário na

agenda dos alunos para complementação dessas informações. Do total de 150

questionários enviados, 113 foram respondidos e devolvidos.

A seguir, apresentamos os resultados, a partir do levantamento realizado,

constatou-se:

A partir do levantamento dos 113 questionários respondidos, constatou-se que 41% dos responsáveis pelo sustento da família é o pai.

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A partir do levantamento realizado, constatou-se que 51% dos pais moram em residências

alugadas.

A partir do levantamento, constatou-se 60% dos responsáveis têm o Ensino Médio

completo.

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A partir do levantamento, constatou-se que 42% das mães têm entre 29 e 39 anos.

A partir do levantamento, constatou-se que 30% dos pais têm apenas um filho.

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A partir do levantamento, constatou-se que 23% das famílias residem na quadra 100 de

Santa Maria.

4. FUNÇÃO SOCIAL

Desde a colonização, o direito e o poder foram pautados em uma legalidade racista

e discriminatória. O Brasil se estruturou a partir de conceitos republicanos excludentes,

que se distanciaram da realidade pluricultural do país. Historicamente, a escola pública

não incorporou de forma efetiva as demandas das classes populares.

A democratização do acesso à escola para as classes populares requer que esta

seja reinventada, a partir da concepção da educação como direito de todos e não como

privilégio; e da reflexão e revisão das práticas pedagógicas com vistas ao atendimento às

necessidades formativas dos estudantes. Dessa forma, cabe à escola quebrar o

paradigma que até então tem conduzido sua ação: ela deve deixar de ser um instrumento

de discriminação social e passar a ser um instrumento de correção das distorções sociais.

É essencial que a escola pública assuma na sua prática que o seu público alvo são os

filhos da classe trabalhadora e que através dela eles podem alcançar postos, até então,

inacessíveis aos seus pais.

Para garantir os direitos educacionais, é necessário reconhecer as desigualdades

relacionadas ao sistema público de ensino e priorizar a construção de um projeto

educacional que contribua para a democratização dos saberes, garantindo a todos o

direito à aprendizagem e a formação cidadã.

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A escola tem a função social de possibilitar ao educando a apropriação

sistematizada do saber construído socialmente. Através desse processo, o educando

conquista sua emancipação, a partir da construção da sua identidade e da sua

autoestima, tornando-se sujeito de sua história e produtor de cultura. Dessa forma, a

função social da escola vai muito além da mera transmissão do conhecimento, uma vez

que através do seu papel ativo na formação do aluno, ela viabiliza a transformação da

realidade e da sociedade atuais, resgatando os valores e afirmando os direitos sociais,

visando uma sociedade onde o ser humano e a vida reassuma seu verdadeiro valor.

A Função Social do CEPI Angelins é atender crianças na faixa etária de 4 meses a

3 anos de idade, proporcionando as mães maior tranquilidade e segurança enquanto

trabalham. Oferece as crianças direito do brincar e interagir.

5. PRINCÍPIOS

A educação infantil, segundo o artigo 29 da LDB, tem como finalidade o

desenvolvimento integral da criança até 05 anos em seus aspectos físico, psicológico,

intelectual e social, completando a ação da família e comunidade.

A educação nas escolas públicas do Distrito Federal deve observar, em sua

prática, os princípios:

Integralidade: buscar dar atenção equilibrada para as dimensões cognitiva,

afetiva, psicomotora e social no decorrer da vida, visando o pleno

desenvolvimento das potencialidades humanas.

Intersetorialização: buscar a articulação das políticas públicas sociais,

econômicas, culturais e esportivas, contribuindo para a melhoria da

qualidade da educação.

Transversalidade: buscar vincular a aprendizagem aos interesses e aos

problemas reais dos alunos e da comunidade.

Diálogo Escola e Comunidade: buscar transformar a escola em um espaço

onde as trocas culturais e a afirmação de identidades sociais diferentes

sejam efetivadas.

Territorialidade: buscar aproveitar as possibilidades educativas existentes

fora do ambiente escolar.

Trabalho em Rede: buscar organizar uma rede que envolva toda a

sociedade, com o objetivo de criar oportunidades de aprendizagem para

todas as crianças.

O currículo da Educação Básica da SEDF propõe que os conteúdos sejam

trabalhados de forma integrada. O currículo integrado é um instrumento de superação das

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relações de poder autoritárias e do controle social e escolar, que visa contribuir com a

emancipação dos estudantes através do conhecimento.

Dentro da perspectiva de currículo integrado, temos como princípios orientadores:

Princípio da unicidade entre teoria e prática: são os elementos articuladores

entre as áreas de conhecimento e as atividades educativas que aproximam

os estudantes e os objetos de estudo, permitindo-lhes conhecer a realidade

e atuar crítica e conscientemente, buscando a construção de respostas

coletivas para problemas do contexto social.

Princípio da interdisciplinaridade e da contextualização: a

interdisciplinaridade favorece a abordagem de um mesmo tema em

diferentes linguagens e ultrapassa a fragmentação do conhecimento e do

pensamento. A contextualização dá sentido social e político a conceitos

próprios dos conhecimentos e procedimentos didático-pedagógicos

propiciando relação entre dimensões no processo didático.

Princípio da flexibilização: dá abertura para a atualização e a diversificação

de formas de produção dos conhecimentos e para o desenvolvimento da

autonomia intelectual dos estudantes, visando atender as novas demandas

de uma sociedade em mudança que requer a formação de cidadãos críticos

e criativos.

6. OBJETIVOS

A missão do CEPI Angelins é oferecer educação infantil para crianças de 4 meses

a 3 anos com qualidade, buscando promover o desenvolvimento integral de cada uma e

seu protagonismo na construção do conhecimento e da própria história; através da sua

vivência em um ambiente seguro, digno, onde ela possa desfrutar de uma convivência

saudável com seus pares e do cuidado de profissionais competentes. São objetivos deste

CEPI:

Favorecer o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos

cognitivo, afetivo, social, perceptivo-motor, respeitando seus interesses, suas

necessidades e cumprindo as funções de educar e cuidar;

Conviver com a diversidade e a pluralidade de opiniões, de escolhas e de

oportunidades evidenciando a identidade de cada um na formação do seu ideário coletivo;

Preparar o indivíduo para a vida em sociedade, orientado pelos valores da

justiça, equidade, igualdade e felicidade por meio do exercício da cidadania, onde os

direitos e deveres do indivíduo e o respeito à ordem democrática, baseiem a formulação

de julgamentos;

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Desenvolver a criatividade, mediante o estímulo à curiosidade, ao espírito

inventivo, a disciplina para a pesquisa e o registro das experiências e descobertas;

Construir os valores da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e

do respeito ao bem comum, formando um indivíduo apto ao exercício pleno da cidadania;

Disponibilizar o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis,

ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à

interação social, ao pensamento e à ética;

Promover a conscientização das crianças sobre a responsabilidade de cada

indivíduo pela vida humana e sobrevivência do planeta, desenvolvendo hábitos e atitudes

para uma vida sustentável.

7. CONCEPÇÕES TEÓRICAS

O Currículo em Movimento da Educação Básica tem como aporte teórico a

Pedagogia Histórico-Crítica que destaca a importância do sujeito na construção da

história. Sujeitos que são formados nas relações sociais e na interação com a natureza,

para a produção e reprodução de sua vida e de sua realidade, estabelecendo relações

entre os seres humanos e a natureza.

Na perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica, o estudo dos conteúdos curriculares

tomará a prática social dos estudantes como elemento para a problematização diária na

sala de aula e se sustentará na mediação necessária entre os sujeitos, por meio da

linguagem que revela os signos e sentidos culturais.

A prática social é compreendida como o conjunto de saberes, experiências e

percepções construídas pelo estudante em sua trajetória pessoal e acadêmica e que é

transposto para o estudo dos conhecimentos científicos. O trabalho pedagógico assim

concebido compreende que a transformação da prática social tem início a partir do

reconhecimento do papel dos educandos no processo educativo. A mediação entre a

escola e seus diversos sujeitos fortalece o sentido da aprendizagem construída e

sustentada na participação e na colaboração dos atores.

A Pedagogia Histórica Crítica preconiza que o processo de construção do

conhecimento pelo aluno deve seguir cinco passos:

Prática Social (inicial): é o que o professor e o aluno já sabem ao ingressar

na escola;

Problematização: é o levantamento dos problemas vivenciados pela

comunidade;

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Instrumentalização Teórica: é a preparação do professor para colocar em

prática as ações pedagógicas que irão promover a aprendizagem dos alunos;

Catarse e Síntese: é a reconstrução da forma inicial de compreender a

realidade, a partir dos conhecimentos adquiridos;

Prática Social (final): é a mudança de comportamento, de atitude frente à

realidade.

A aprendizagem é compreendida como um processo de interações da criança com

o mundo, com seus pares, com objetos, com a linguagem e com os professores num

ambiente favorável à humanização.

O desenvolvimento das crianças é favorecido quando vivenciam situações que as

colocam como protagonistas do processo ensino-aprendizagem, tendo o professor como

mediador do conhecimento historicamente acumulado, por meio de ações intencionais

didaticamente organizadas para a formação de um sujeito histórico e social.

8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

O CEPI Angelins atende 150 crianças, agrupadas de acordo com a faixa etária,

considerando as possíveis regularidades relacionadas aos aspectos afetivos, emocionais

e cognitivos. As turmas são distribuídas conforme abaixo:

01 Turma de Berçário I: com 08 crianças de 4 a 11 meses (completos ou a

completar até 31 de março do ano do ingresso);

01 Turma de Berçário II: com 08 crianças de 1 ano a 1 ano e 11 meses

(completos ou a completar até 31 de março do ano do ingresso);

02 Turmas de Maternal I: com 16 crianças de 2 anos a 2 anos e 11 meses

(completos ou a completar até 31 de março do ano do ingresso);

05 Turmas de Maternal II, com crianças de 3 anos a 3 anos e 11 meses

(completos ou a completar até 31 de março do ano do ingresso). Subdividida em:

Turma – A composta de 20 alunos.

Turma – B composta de 23 alunos.

Turma – C composta de 23 alunos.

Turma – D composta de 18 alunos.

Turma – E composta de 18 alunos.

O CEPI Angelins possui infraestrutura adequada para atender sua demanda, sendo

composto por um bloco administrativo, onde fica a Secretaria Escolar, a Direção, a Sala

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dos Professores, o Almoxarifado e dois Banheiros; um bloco com quatro Salas de

Atividades, uma do Berçário I (com trocador, espaço para o banho e dormitório), uma do

Berçário II (com trocador, espaço para o banho e dormitório) e duas do Maternal I (com

banheiro próprio e dormitório); Um bloco com uma sala de brinquedoteca, dois Banheiros

infantil (masculino e feminino), dois Banheiros adulto PCD (masculino e feminino), e cinco

Salas de Atividades para o Maternal II; Lactário; Cozinha; Lavanderia; Depósitos;

Banheiro para os funcionários; Pátio Coberto; Parque de Areia; Campo de Futebol

gramado; Solário na parte externa das salas de atividades e horta.

O CEPI Angelins dispõe dos seguintes profissionais especializados para promover

o desenvolvimento integral das crianças:

NOME CARGO

01 MAISA DA SILVA CAMPOS PINTO DIRETORA

02 MAURA PEREIRA RIBEIRO DE MAGALHÃES COORDENADORA

03 RAFAEL FERRÃO MACEDO COORD. ADM

04 HAYANE MEDEIROS SILVA SANTOS NUTRICIONISTA

05 AFONSINA MARIA V. SOARES PROFESSORA

06 ANA CLÉRIS GUIMARÃES SILVA PROFESSORA

07 ANA ZÉLIA CLEMENTE DE ARAÚJO PROFESSORA

08 CLAUDETE CARNEIRO DA SILVA PROFESSORA

09 EMILIA BEZERRA SANTOS PROFESSORA

10 FABIANA POTIRA RIBEIRO DO RÊGO PROFESSORA

11 GILZÉLIA PINHEIRO DA SILVA PROFESSORA

12 JOANA MARTINA DA SILVA ALVES PROFESSORA

13 MARIA DO CARMO CRUZ DE MELO SANTOS PROFESSORA

14 MIRTES ELIANE MENDES OLIVEIRA PROFESSORA

15 ALINE DA SILVA DOS REIS MONITORA

16 ANGÉLICA JESUS DA SILVA MONITORA

17 ANTONIA GILMARA BARBOSA DE SOUZA MONITORA

18 BERENICE ALVES PEREIRA MONITORA

19 CLEONICE CARMO DE ASSIS PAULO MONITORA

20 ELLEN PEREIRA RIBEIRO MONITORA

21 JONEIDE MARTINS BRITO MONITORA

22 JÚLIA VICTÓRIA ALVES MACEDO MONITORA

23 KEILA FERNANDA CAETANO MONITORA

24 LARISSA DA SILVA CRAVO MONITORA

25 LÍLIAN PEREIRA SOARES MONITORA

26 MARIA CLARETE MATIAS DOS SANTOS MONITORA

27 MÉRCIA DE SOUSA COSTA MONITORA

28 NATALIA VENTURA DOS SANTOS MONITORA

29 PRISCILA IZABEL RAMOS MONITORA

30 ROBERTA KAREN SILVA ARAÚJO MONITORA

31 SIMONE PEREIRA GOMES MONITORA

32 WESLAYNE BERNADETE SOUSA SANTOS MONITORA

33 YORHANE FERREIRA ROCHA MONITORA

34 GASPARINO JOSÉ DE SOUSA PORTEIRO

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35 LUCAS JUNIO BORGES MOTA. PORTEIRO

36 HÉLITON DIVINO RIBEIRO DOS SANTOS AGENTE P.

37 WESLEY ALMEIDA DOS SANTOS AGENTE P.

38 MARIZETE PORTO DE SOUZA SILVA COZINHEIRA

39 NELCY FERREIRA BENÍCIO PEREIRA AUX COZINHA

40 VERA LUCIA OS SANTOS AUX COZINHA

41 ALESSON LOPES DA SILVA SERV. GERAIS

42 TEREZA CRISTINA ALVES RAMOS SERV. GERAIS

As coordenações pedagógicas das professoras são às terças-feiras e quintas-feiras

das 18h às 20h30. Durante as coordenações é feito o planejamento das atividades

pedagógicas que serão desenvolvidas semanalmente nas turmas, conforme o tema, o

acompanhamento e avaliação do trabalho que vem sendo realizado, visando às

adequações para atender as necessidades dos alunos. Mensalmente, uma coordenação

é destinada ao estudo de temas relevantes para a prática pedagógica.

As monitoras têm uma coordenação semanal, com 1h de duração, quando são

abordados temas relevantes para sua prática diária, além do planejamento das atividades

recreativas realizadas no turno vespertino.

Realizamos Reuniões, Dia Letivo Temático, Ação Social, onde oportunizamos a

visita da família a Creche proporcionando uma aproximação com a equipe gestora,

professoras e monitoras para melhor interação. Onde temos oportunidade de demonstrar

o desenvolvimento dos alunos com apresentações musicais, teatrais, trabalhos manuais,

cartazes, murais e degustação da cozinha experimental feita pelas crianças.

A equipe gestora do CEPI tem procurado construir uma estreita relação com os

pais, cuja presença e parceria são fundamentais para o alcance dos nossos objetivos.

O trabalho pedagógico é desenvolvido dentro de uma rotina diária que contempla

os momentos:

ATIVIDADES DE ROTINA

DESCRIÇÃO

ENTRADA

As crianças do Berçário I são levadas até a sala, pelos pais.

As demais entram sozinhas e são acolhidas pelas professoras, no

pátio, onde são recepcionados e cantam algumas músicas ao som do

violão e vão para sala. Porém nos dias chuvosos e frio suspendemos a

acolhida no pátio e os pais levam as crianças direto até a sala de aula

RODA DE CONVERSA

Acontece diariamente em todas as turmas, após o café. Na rodinha é

feita a Chamada, o Quanto somos o Calendário, a Janela do tempo, o

Como estou me sentindo (às segundas feiras) e a Contação de

história.

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ATIVIDADES NO PÁTIO

As atividades dirigidas no pátio são circuito motor, cantiga de roda,

ginástica cantada, dinâmicas de alongamento, dança da cadeira,

cantoria com instrumentos, centopeia, gira-gira, escorregador, velotrol.

BRINCADEIRAS LIVRES

Todos os dias, as crianças tomam sol e brincam no solário com quebra

cabeça, boliche, carrinhos, blocos lógicos, carrinho de boneca,

encaixe.

PARQUE

Após as atividades dirigidas realizadas pelas professoras (turno

matutino) e pelas monitoras (turno vespertino), as crianças brincam no

parque com escorregador, gira-gira, túnel lúdico, piscina de bolinha.

CASA DE BONECA

A casa de boneca fica na caixa de areia. Uma vez por semana, as

crianças são levadas pela professora, no turno matutino, para esse

espaço. Geralmente, nesse momento as crianças brincam livremente

na casa de boneca, na areia, no balanço; sendo acompanhadas pela

professora e monitoras.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Diariamente na rodinha, feita pela professora.

No turno vespertino, geralmente, nas turmas do Berçário I, Berçário II e

Maternal I, e ocasionalmente nas turmas do Maternal II.

Mensalmente, na hora do conto, feita pela professora.

BRINCADEIRAS DIRIGIDAS

Acontecem brincadeiras planejadas pelas professoras, no pátio, no

solário, na sala de atividades: esconde-esconde, boliche, entre outras.

No turno vespertino, também acontecem brincadeiras organizadas

pelas monitoras: escravos de Jó, dança das cadeiras, entre outras.

ATIVIDADES CORPORAIS

- Conforme escala, uma vez por semana, a professora leva a turma

para o pátio (geralmente trabalham juntos as duas turmas de Berçário,

as duas turmas de Maternal I, três turmas de Maternal II: A,B,C, e as

duas turmas do Maternal II: D , E). Nesse dia as crianças participam do

Circuito Motor (por exemplo: andar sobre a corda, pular dentro dos

bambolês, passar por dentro do túnel), coordenado pelas professoras,

com o suporte das monitoras.

- Outras atividades acontecem, diariamente, na sala de atividades e no

solário: dançar ao som de músicas diversas, acompanhar a coreografia

feita pela professora, andar de motoca, brincar de boliche, entre

outras.

ATIVIDADES MUSICAIS

- Diariamente, na rodinha são cantadas algumas músicas. Em outros

momentos, as crianças cantam e dançam. Há momentos em que as

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atividades acontecem ao som de música ambiente.

- No turno vespertino, acontecem as rodas de cantoria, onde são

cantadas diversas músicas, às vezes acompanhadas com

instrumentos musicais: chocalho, pandeiro etc.

REFEIÇÕES

As crianças fazem cinco refeições diárias:

- Café da manhã – 7h40 às 7h55

- Lanche da manhã – 9h55 às 10h

- Almoço – 12h10 às 12h40

- Lanche da tarde 14h40 às 14h55

- Jantar – 16h55 às 17h30

9. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

Em consonância com a orientação da SEEDF, no CEPI Angelins realizamos a

avaliação dentro da perspectiva: avaliar para incluir, incluir para aprender e aprender

para desenvolver-se.

A avaliação deve contribuir para a conquista das aprendizagens por parte de todas

as crianças. A avaliação para as aprendizagens tem o sentido de promover intervenções

didáticas e pedagógicas pautadas na lógica do processo de aprendizagem das crianças,

enquanto o trabalho pedagógico se desenvolve.

A avaliação formativa tem as funções diagnóstica e formativa.

Na concepção da avaliação formativa, tanto as crianças quanto os professores são

avaliados, uma vez que a avaliação também promove a aprendizagem do professor.

A avaliação formativa se baseia na observação, no registro sistemático do

percurso individual de desenvolvimento de cada aluno, que subsidia o Relatório

Descritivo Individual do Aluno. O RDIA é apresentado aos pais em reuniões semestrais.

A avaliação também se dá por meio de portfólio (exposição das produções das

crianças), pois na educação infantil, o registro é um poderoso instrumento de avaliação

que acompanha a evolução do processo educativo da criança.

O trabalho com o portfólio pode contribuir com o fazer do professor, como

instrumento de avaliação e de registro das experiências, constituindo-se num ótimo

norteador da prática pedagógica, organizador do processo de ensino e aprendizagem,

além de promover a reflexão e a avaliação permanente para o acompanhamento e a

retomada do desenvolvimento das crianças.

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Nas turmas do Berçário I e II, maternal I e II, é confeccionado um livrão com as

atividades realizadas coletivamente pela turma, abordando cada tema trabalhado. A

sanfona do grafismo vai conter uma atividade mensal evidenciando o desenvolvimento

psicomotor da criança, a partir do Maternal I. É através da evolução do grafismo que

podemos acompanhar as mudanças e aprimoramentos dos desenhos da criança.

Podemos dizer que o desenvolvimento do grafismo é a revelação da natureza emocional

e psíquica da criança. É a sua linguagem gráfica onde deixa registrada as suas ideias,

vontades e fantasias.

Continuaremos a realizar o Conselho de Classe com os professores.

Posteriormente as informações serão socializadas com as famílias nas reuniões de pais

(semestrais), quando os pais terão acesso ao Relatório Descritivo Individual.

A avaliação institucional é realizada nos momentos em que a família está na creche

nos dias letivos temáticos ou reuniões de pais.

10. -ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Considerando que estamos formando crianças conscientes, críticas, ativas e

politizadas, não poderíamos deixar de abordar temas de extrema relevância para a nossa

realidade atual. Dessa forma os eixos transversais Educação para a Diversidade,

Educação para a Sustentabilidade e Educação em e para Os Direitos Humanos são

contemplados na nossa prática diária ao ensinarmos as crianças a respeitarem o colega,

a buscarem as qualidades que cada um tem, a tratarem o outro como gostariam de ser

tratado, a apagarem a luz ao sair da sala, a fecharem a torneira após o uso, a não

desperdiçarem a comida e os materiais, como combater as doenças que fazem parte do

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nosso dia a dia (Dengue, Zica, Chikungunya, H1N1), assim como se comportarem no

trânsito respeitando as leis.

Considerando que trabalhamos na Educação Infantil, os eixos integradores nos

orientam sobre como mediar à construção do conhecimento pelos discentes. Para que

essa mediação seja efetiva, é fundamental que o corpo docente assuma sua condição de

ser humano e acolha e perceba cada criança como ser humano (cuidar). Assim, os

professores devem garantir às crianças as condições necessárias para construírem seu

conhecimento (educar). Os conteúdos são trabalhados de forma lúdica (brincar),

considerando que dessa forma a criança apreende e compreende a realidade e,

preferencialmente, em grupo, oportunizando as trocas entre as crianças (interagir).

No CEPI Angelins é desenvolvido o Currículo em Movimento da Educação Básica

que prioriza as seguintes linguagens: Cuidado Consigo e com o Outro, Linguagem

Corporal, Linguagem Oral e Escrita, Linguagem Matemática, Linguagem Artística,

Interações com a Natureza e a Sociedade, Linguagem Digital; com o intuito de integrar as

aprendizagens que vão sendo incorporadas pelas crianças dentro e fora da instituição

educacional.

Cada uma dessas linguagens tem um objetivo geral, conforme discriminado abaixo:

Cuidado Consigo e com o Outro: ampliar a capacidade de

autoconhecimento, de comunicação e de interação social, estabelecendo vínculos

afetivos positivos com outras crianças e adultos.

Linguagem Corporal: explorar as habilidades físicas, motoras e perceptivas

do próprio corpo a fim de adquirir a independência nos movimentos e na expressão

corporal.

Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Artística e Tecnológica/Digital:

apropriar-se dos conhecimentos e bens culturais constituídos historicamente, utilizando as

diferentes linguagens e construindo significados que lhes permitam elaborar e reelaborar

essas aprendizagens.

Interações com a Natureza e a Sociedade: possibilitar uma aproximação ao

conhecimento das diversas formas de representação e explicação do mundo social e

natural para que possa ser estabelecida progressivamente a diferenciação entre as

explicações do senso comum e do conhecimento científico.

Este ano, a Creche Renascer elaborou um projeto único através da literatura do

livro “O mundinho”.

Este projeto está subdividido em temas relacionados ao mundo em que vivemos. A

cada tema, são destacados aspectos relevantes dentro de cada linguagem a partir dos

quais, as professoras planejam as atividades semanais que serão desenvolvidas com as

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crianças de forma lúdica, atraente e significativa, de acordo com o Currículo em

Movimento.

Considerando a importância da Escuta Sensível, incorporamos à nossa prática

algumas ações iniciadas em 2015 para comtemplar as ações curriculares.

As crianças também fazem a leitura dos murais. Ao final de cada mês, as turmas

observam os murais e comentam as atividades e ilustrações expostas. É uma

oportunidade para as crianças se colocarem sobre o trabalho realizado. No caso dos

berçários, a professora conversa com as crianças destacando as atividades relevantes.

Às vezes, as crianças apontam o que lhes chama atenção. As professoras incentivam as

crianças a tomarem a palavra, quando necessário elas fazem pequenas intervenções.

Todos os dias a chamadinha é feita de modo diferenciado, ás vezes através de

música, crachá, pela letra inicial do nome. Diariamente em sala, a professora destaca os

aniversariantes do dia e manda na agenda um cartãozinho de felicitações.

A comemoração coletiva dos aniversários acontecerá trimestralmente, com a

reunião de todas as crianças no pátio. Nesse dia é servido um lanche especial.

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Toda sexta-feira é o dia do brinquedo, quando as crianças podem trazer um

brinquedo de casa. É uma oportunidade de compartilhar com os colegas um pouco da sua

vida pessoal. Esse dia é dedicado ao faz de conta. Algumas crianças compartilham seus

brinquedos, outras querem brincar com o seu e o do colega, outras se agrupam e criam

uma brincadeira usando os brinquedos de todas. As crianças que não trazem brinquedos

usam os da sala. Observamos que ninguém quer brincar sozinho. Muitas vezes os

brinquedos trazidos são abandonados e eles preferem mesmo é estar junto com os

colegas e brincar com os brinquedos oferecidos pela Creche.

Quinzenalmente, realizamos a Hora do Conto quando as professoras e monitoras,

conforme cronograma apresenta uma história, através de teatro, para todas as crianças

no pátio.

O Momento Cívico é realizado todas as sextas-feiras, quando as crianças

aprendem a valorizar e respeitar a pátria, Bandeira do Brasil e o Hino Nacional.

O Tema da VI Plenarinha é “O universo do brincar: A criança do Distrito Federal e

o Direito ao Brincar”. Conforme explicitado na Circula SEI-GDF nº 1/2018 –

SEE/GAB/SUBEB de 11 de janeiro de 2018. Nesta edição o Projeto destaca a importância

do brincar na escola, que se constitui em um processo de aprendizagem. O ato de

brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da

reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação

estreita entre jogo e aprendizagem. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais,

educadores e sociedade em geral sobre à ludicidade que deve estar sendo vivenciada na

infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo

somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem. Brincar, segundo o dicionário Aurélio

(2003), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser

"entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas.

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10.1 ADEQUAÇÃO CURRICULAR

A inclusão diz respeito ao ideário de uma educação democrática, com base em

princípios humanistas, reforçados pela afirmação dos direitos humanos. Nossa

Constituição (1988) é um marco na defesa da inclusão escolar e a partir da Declaração de

Salamanca (1994) a educação deve atender com qualidade a todos os alunos excluídos

do sistema atual, e não apenas os portadores de necessidades educacionais especiais.

Temos de reconhecer as diferentes culturas, a pluralidade das manifestações

intelectuais, sociais, afetivas, enfim, precisamos construir uma nova ética escolar.

“É preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes, quando a igualdade nos

descaracteriza, e o direito de sermos iguais, quando a diferença nos inferioriza”. “A

diferença é o que o outro é – branco, negro, religioso, deficiente. A identidade é o que se

é – sou brasileiro, sou negro, sou estudante...”

A inclusão se legitima porque a escola, para muitos alunos, é o único espaço de

acesso ao conhecimento. É o lugar que lhes proporciona condições de desenvolverem-se

e tornarem-se cidadãos, com identidade social e cultural que lhes confere oportunidade

de ser e de viver dignamente.

Todos os alunos podem alcançar os objetivos educacionais, se forem

apropriadamente apoiados. A escola para todos requer uma dinamicidade curricular que

permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos estudantes.

As adequações curriculares constituem possibilidades educacionais de atuar frente

às dificuldades de aprendizagem dos estudantes. Pressupõem que se realize a

adequação do currículo regular para torná-lo apropriado às peculiaridades dos estudantes

com necessidades educacionais especiais.

11. PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP

A Gestão Pedagógica se dá através das coordenações semanais com o grupo

docente durante as quais é realizado o planejamento, avaliação e adequação do trabalho

que será desenvolvido com as crianças. As monitoras têm uma hora de coordenação

semanal, na qual são estudados temas relevantes para sua prática.

Mensalmente, é realizado um momento de estudo, a partir do Currículo em

Movimento, base do trabalho na educação infantil. Além do Currículo, outros temas

pertinentes também são estudados. Assim, todos podem opinar sobre os projetos

necessários ao processo de ensino e aprendizagem, conhecer o conjunto do trabalho que

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entrará em vigor na escola e oferecer ajuda e contribuição naquilo que for possível. Ao

final dos debates, fica com os gestores a tarefa de redigir o texto que constará no projeto

politico pedagógica.

No final do ano, fazemos a avaliação funcional de todos os colaboradores,

destacando os aspectos positivos e pontuando o que podem ser melhorado. Nesse

momento, enfatizamos que nosso foco é profissional.

12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

No decorrer do trabalho e após cada evento realizado, fazemos uma avaliação do

mesmo junto a equipe pedagógica.

Aproveitamos os momentos em que os pais estão presentes na Creche, reuniões e

dias letivos temáticos, para obtermos deles a avalição do trabalho realizado.

Procuramos considerar os pontos positivos e negativos destacados pelos pais em suas

avaliações. Realizamos em coordenação pedagógica o conselho de Classe com a

professora de cada turma, quando avaliamos as conquistas das crianças e os aspectos

que ainda precisam ser trabalhados. Tais informações são registradas na ata de cada

turma e servem para subsidiar o trabalho no segundo semestre ou ano letivo

subsequente.

13. PROJETOS ESPECÍFICOS

PROJETO OBJETIVO PRINCIPAIS AÇÕES RESPONSAVEL AVALIAÇÃO

ADAPTAÇÃO

Promover um período de adaptação, onde as crianças possam vir a se socializar com todos os professores, amigos da sala e funcionários. Contribuir para que a criança desenvolva uma imagem positiva de si, estimulando capacidades de ordem física,

*Conhecer os funcionários e suas funções; *Conhecer o espaço físico da creche; *Aceitação da separação, podendo perceber que os familiares vão mais irão voltar; *Promover roda de conversa para discutir como foi o dia; *Confeccionar crachás com os nomes das crianças; *Cantar para as crianças música com

Professoras das turmas do BI, BII, M – IA, IB, M-II A, B, C, D, E.

*A criança chega contente. *Despede-se ou não da pessoa que lhe acompanha. *Aceita o consolo e o acolhimento da professora. *As crianças explicam as coisas que lhe ocorreram ou as que viu? * Os familiares colaboram na integração das crianças? *O ambiente de

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cognitiva e afetiva. ... Desenvolver a socialização em ambiente acolhedor, com a finalidade de ampliar o espaço de atuação da criança e sua percepção do mundo.

gestos; Brincadeiras no pátio; *Brincadeiras com brinquedos diversos; *Desenhos livres para conhecer a coordenação motora de cada um; *Confeccionar cartaz com os dias da semana para ajudar as crianças se situares no tempo.

acolhimento está bom para as crianças? *Tenho tempo para receber os pedidos, as informações e as preocupações das mães e das crianças? *Tenho tempo para conversar individualmente com as crianças?

O MUNDINHO

AZUL

Adotar posturas no ambiente escolar, em casa e na comunidade que levem a interações construtivas, justas e um ambiente sustentável.

*Elaborar atividades onde se façam necessários o uso da observação, da comparação e da formulação de hipóteses; *Ouvir histórias, poesias e textos informativos relacionados ao tema; *Economizar água nas diversas situações cotidianas em casa e na escola; * Colaborar para a preservação da água no meio-ambiente; * Adquirir hábitos de cuidado e preservação do meio onde se vive; Conhecer e combater o mosquito da Dengue; *Conhecer os materiais que podem ser reciclados; * Incentivar a coleta.

Professoras das turmas: BI, BII, M – IA, IB, M-II A, B, C, D, E.

A avaliação será

realizada por meio

de observação e

registros individuais

e coletivos,

identificando os

avanços e as

dificuldades,

revendo as

estratégias para

então repensar as

ações.

AS FAMÍLIAS

DO MUNDINHO

Propiciar à criança a reflexão de sua estrutura familiar e o conhecimento da estrutura de outras famílias, e o relacionamento entre as pessoas de sua família e com as demais pessoas que a rodeiam, oportunizando atividade que despertem o respeito e o interesse pelos diferentes grupos familiares.

Reconhecer e valorizar os membros da família; Dramatização através de brincadeiras de casinha; Identificar dados pessoais relacionados a sua pessoa; Identificar e registrar os dados sobre sua vida; Compreender a história de seus colegas a partir de sua própria historia; Identificar pessoas de sua família; Valorizar a família como um todo; Assistir desenhos de famílias de desenhos; Produzir desenhos e

Professoras das turmas: BI, BII, M – IA, IB, M-II A, B, C, D, E.

A avaliação não se

restringe apenas às

crianças, mas deve

atingir também aos

professores

especialistas e

demais

profissionais

envolvidos na ação

pedagógica, e

também a família,

deverá ser feita de

forma sistemática

através de auto

avaliação,

discussão em

grupo e análise dos

resultados obtidos,

visando o

replanejamento e

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pinturas representando as famílias; Orientar as crianças sobre os direitos e deveres na família e na escola; Aprender ouvir e respeitar os outros; Promover eventos entre as famílias e a escola para que os vínculos se fortaleçam.

avaliação da

prática pedagógica.

Onde todos estão

envolvidos a

educação

A HORTA DO

MUNDINHO

Desenvolver praticas de plantio em horta ou similares, visando ao incentivo da preservação ambiental e acompanhamento do processo de crescimento das plantas. Sensibilizar e conscientizar. Ensinar às crianças de que a vida depende do meio ambiente e o ambiente depende de cada um de nós. Ensinar a cultivar as plantas.

Visitar a horta; Reconhecer o espaço em que será feito o plantio; Explorar o espaço destinado a horta; Conhecer os instrumentos que serão utilizados para a semeadura; Aprender a manusear com segurança a pá e o regador; Preparar a terra; Conhecer as sementes que serão plantadas; Conhecer as características e o valor nutricional do alimento e para que servem as vitaminas que estão contidas; Experimentar verduras; Conhecer o gosto do alimento através de degustação; Regar o canteiro; Observar o crescimento da semente; Colheita – reunir os alunos para juntos colher os vegetais que plantaram; Comer o que plantaram.

Nutricionista e Professoras

Avaliação ocorrerá com a observação o dos alunos nas atividades, portanto, a avaliação ocorrerá no decorrer do projeto, buscando identificar se os objetivos traçados foram alcançados.

Desenvolver a consciência da criança no trânsito; Identificar sinais e placas; Reconhecer as figuras geométricas no dia a dia; Ler simbolicamente; Trabalhar com regras; Trabalhar

- Regras do dia a dia; Desenhos para colorir; - Passeio simulando a rua com faixa de pedestre; - Aprender as cores do semáforo através de brincadeiras como passeio pela rua (pátio); - Confeccionar carros de papelão; - Conhecer tipos de

Todas as professoras das turmas: BI, BII, M – IA, IB, M-II A, B, C, D, E.

A avalição será continua durante todo o processo de aprendizagem. Identificar cores, formas geométrica.

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O TRÂNSITO

DO MUDINHO

com cores; Diferenciar meios de transporte Realizar movimentos corporais envolvendo situações do dia a dia; Produzir brinquedos relacionados ao tema utilizando materiais reciclados;

transportes usados para chegar a escola ou ir passear; - Recorte de revistas para confecção de mural sobre tipos de transportes; - Percepção das figuras geométricas no dia a dia; - Utilização de blocos lógicos para dar ideia de tamanhos, formas, cor, espessura. - Respeitar os sinais; - Confecção da primeira carteira de motorista mirim. -Utilização das figuras

do tangram para montagem de meios de transporte;

OS ANIMAIS

DO

MUNDINHO.

-Definir de diversos animais suas principais características;

-Diferenciar vertebrados e invertebrados;

-Conhecer os diversos animais apontando para sua diversidade

(locais onde vivem, sua alimentação, seus hábitos e outras peculiaridades relativas a cada espécie);

-Comparar diversos tipos de animais através da observação;

-Passeio (Zoológico); -Refletir sobre as características individuais de cada animal e risco de extinção;

-Identificar as características específicas de cada grupo de animais;

-Saber identificar: vertebrados e invertebrados, domésticos e selvagens, úteis e nocivos, aquáticos, terrestres e aéreos, reprodução e habitat dos animais;

-Desenvolver atividades lúdicas;

-Elaborar cartazes, álbuns, painéis, bonecos;

-Comparar pesos e medidas;

Formular questões

Professoras das turmas: BI, BII, M – IA, IB, M-II A, B, C, D, E.

Observação do

comportamento da

criança: hábitos e

participação nos

trabalhos,

Relacionamento

com os amigos e

professores,

Cumprimento das

atividades;

- Atitudes positivas

ou negativas com

relação as

atividades

propostas,

capacidade de

cooperação,

aproveitamento de

tempo;

Vivenciar o brincar, a brincadeira e o brinquedo como ferramenta para aprender, desenvolver e

1.Desenvolvimento

das atividades na

Creche;

2.Socialização das

atividades nas

Plenárias Regionais

no período de 20 a 25

Participação nas

atividades;

Aceitação dos

materiais

recicláveis;

Interesse por

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PLENARINHA

expressar-se de forma integral.

Objetivos específicos:

Estimular a aprendizagem por meio do brincar nas diferentes linguagens;

Criar oportunidade para que professores e estudantes ampliem seu repertório de brincadeiras; Vivenciar brincadeiras diversas ensinadas ou criadas; Resgatar brincadeiras da comunidade. Estimular a criatividade e a expressão.

de agosto de 2018;

3.Socialização das

atividades na

Plenarinha Distrital.

Montagem de jogos

educativos, uso de

sucatas para

confecção de

brinquedos;

Montagem de

brinquedos.

Confecção de casinha

com garrafa pet .

Montagem de eletros

domésticos de

brincadeira: geladeira,

fogão, micro-ondas pia

feitos com papelão.

Conhece tipo de

materiais recicláveis;

Brincar com os

brinquedos

confeccionados por

eles.

Coordenadora e Professoras

produzir;

Consegue produzir

coletivamente;

Compartilha

saberes;

Observar o

comportamento

receptivo.

MINHA

CRECHE

MINHA VIDA.

Aproximar as famílias dos alunos, em parceria com a Creche. Participar de ação social; Colaborar com a organização e manutenção da horta, jardim e arborização da creche.

Preparar a terra para o plantio; Plantar juntamente com as crianças. Orientar as crianças quanto aos cuidados com a horta; Ensinar e preparar a colheita.

Diretora e Coordenadora

Avaliar a participação das famílias; Avaliar o interesse na parceria com a Creche;

COZINHA

EXPIMENTAL

Estimular o interesse pelos alimentos, cuidados no preparo; Estimular o sentimento de responsabilidade, independência e atitudes em grupo. Fixar conhecimento sobre alimentação de modo descontraído e interativo.

Encaminhar as crianças para o refeitório colocar toucas descartáveis em todas as crianças. Pedir para cada crianças lavar as mãos. Desenvolver a pratica por turma. Explicar sobre a importância de manter uma alimentação saudável para o crescimento e desenvolvimento na idade pré- escolar.

Nutricionista

Após a intervenção observar durante as refeições a aceitação das crianças das hortaliças que serão servidas.

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REFERÊNCIAS

DISTRITO FEDERAL (Brasil) Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito

Federal Educação Infantil e Anos Iniciais.

DISTRITO FEDERAL (BRASIL) – Diretriz de avaliação do Distrito Federal (versão não

concluída)

MONTOAN, Maria Teresa Eglér. ( 2004). O direito de ser, sendo diferente, na escola.

DISTRITO FEDERAL (BRASIL) – Diretrizes de avaliação educacional: Aprendizagem,

institucional e em larga escala.

DISTRITO FEDERAL (BRASIL) _ Currículo em movimento da educação básica:

pressupostos teóricos.

SAVIANE, Dermeval,(2012). Escola e democracia. São Paulo, Autores Associados.

BORGES, Adriana C; OLIVEIRA , Elaine Cristina B. de; PEREIRA, Emesto Flavio B. B.

OLIVEIRA, Marcio Divino de. Reflexões sobre a inclusão, a diversidade, o currículo e a

formação de professores. Disponível em

http://uel/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais. Acesso em 12 de junho

de 2017.

PONTAROLO, Regina Sviech; OLIVEIRA, Rita de Cássia de S. Relações Inter

geracionais na escola: relato de uma experiência. Disponível em

http://www.pucpr.br/eventos/educere/2006/anaisEvento/docs. Acesso em 12 de junho de

2017.

BELLINGHAUSEN, Ingrid Bbiessemeyer. A horta do Mundinho/ Autora e ilustradora –

Belo Horizonte. Editora RHJ, 1º edição. Literatura infantil I Título.