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O Brasil é o sétimo no ranking de países que mais investem em tecnologia e o primeiro na América Latina
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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2014www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedor
ESPECIAL
Mercadode TIfaturouUS$ 61 bi
O Brasil é osétimo noranking de
países que maisinvestem em
tecnologia e oprimeiro na
América Latina
Carlos Ossamu
SXC
Jorge Sukarie, da Abes.
Os principais polos paulistas de tecnologia
AFundação Sistema
Estadual de Análise
de Dados (Seade),
vinculada à
Secretaria Estadual de
Planejamento e
Desenvolvimento Regional
do Estado de São Paulo,
concluiu estudo que
identifica os principais polos e
municípios paulistas nos
setores de software e
serviços de tecnologia da
informação e
telecomunicações.
O estudo apurou que o
segmento, formado por
empresas de micro e
pequeno portes, empregava
249 mil pessoas em 2012,
distribuídas em 9.500
empresas no Estado.
Entre 2008 e 2012,
intensificou-se na capital a
concentração de algumas
atividades especializadas.
Nesse período, os dois
segmentos que tiveram
crescimento mais expressivo
na participação do total dos
empregos foram os de
desenvolvimento de
programas de computador
sob encomenda, que passou
de 46,6% para 62,1%, e o de
consultoria, que
aumentou de
44,8% para
54,6%.
O município
de São Paulo se
destacou como
principal polo
no subgrupo de software,
com 46% das pessoas
ocupadas na atividade.
Das 25 empresas com mais
de 500 pessoas ocupadas
localizadas no Estado, 19
estavam na capital. O
subgrupo também tem
destaque em outros
municípios paulistas. A
análise dos empregos
gerados no segmento de
software entre 2008 e 2012
mostrou a consolidação da
região metropolitana de
SXC
Omercado brasileiro
de Tecnologia da In-
formação (TI) movi-
mentou US$ 61,6
bilhões no ano passado, se-
gundo levantamento da em-
presa de consultoria IDC Bra-
sil, um crescimento de 15,4%
em relação a 2012. Deste
montante, hardware partici-
pou com US$ 36,5 bilhões, ser-
viços com US$ 14,4 bilhões e
software com US$ 10,7 bi-
lhões. Na América Latina, o
Brasil está no topo da lista em
investimentos em TI, repre-
sentando 47,4% do mercado;
já no mundo estamos na séti-
ma posição, com 3%.
Segundo Jorge Sukarie, pre-
sidente da Abes – As soc iaç ão
Brasileira das Empresas de
Software, este ano o setor de-
ve crescer menos, em torno de
12%; e em 2015 o Brasil deve
superar a França em investi-
mentos em TI. Nesta entrevis-
ta, o executivo fala sobre o
mercado, as tendências, de-
safios e os entraves que atra-
palham o setor.
Diário do Comércio – Comotem sido o desempenho dosetor de Tecnologia daInformação (TI)?
Jorge Sukarie - O setor de TI
tem crescido em ritmo acele-
rado, na casa dos dois dígitos.
No ano passado este mercado
cresceu 15,4%, contra uma
média mundial de 4,8%, ou se-
ja, crescemos três vezes mais
que o mundo.
As empresas têm investidomaciçamente em tecnologia?
Sim, os investimentos em TI
no ano passado somaram US$
6 1 , 6 b i l h õ e s , d o s q u a i s
hardware com US$ 36,5 bi-
lhões, serviços com US$ 14,4
bilhões e software com US$
10,7 bilhões. Um país é mais
maduro tecnologicamente
quando se investe mais em
software e serviços. O ideal é
que tivéssemos um investi-
mento superior a 50% em
software e serviços. Hardware
é a parte de infraestrutura, a
inteligência está em software
e serviços. O Brasil vem cami-
nhando nesta direção, pois
vem crescendo os investi-
mentos nesses setores de in-
teligência. Mas no ano passa-
do as vendas de tablets e
smartphones dispararam,
mas a expectativas para este
ano é de vendas menores des-
ses equipamentos.
Aplicativos para tablets esmartphones geram receitas?
Estamos naquele fenôme-
no da 3ª Plataforma, como a
IDC chama, quando o usuário
tem vários devices além do
computador pessoal, como ta-
blet, smartphone, notebook e
desktop. Isso gera uma de-
manda por aplicativos. Esta-
mos migrando para um am-
biente onde teremos milhares
de aplicativos móveis. Até pe-
lo perfil do usuário de smart-
phones e tablets, esses aplica-
tivos têm uma modalidade de
comercialização diferente do
que estávamos habituados
com os PCs. Há muitas oportu-
nidades para o Brasil neste
segmento de desenvolvimen-
to de aplicativos, mas que são
comercializados de maneiras
diferentes, eventualmente
geram receitas não pela ven-
da direta, mas por merchandi-
sing ou por anúncios.
A participação do Brasil nomercado global de TI cresceupara 3%, o que é positivo, não émesmo?
Há pouco tempo o Brasil re-
presentava 1% do mercado
global de TI, hoje a participa-
ção é de 3% e somos o sétimo
maior mercado. A expectativa
é que passemos a França em
2015, já que temos crescido
dois dígitos por ano, ao contrá-
rio da França. Apesar das pre-
visões pessimistas da econo-
mia, o mercado de TI deve
crescer 12% este ano, menos
do que em 2013, mas mesmo
assim na casa dos dois dígitos
– o mundo deve crescer 4,6%.
Novas formas decomercialização de softwaressurgiram no mercado, como oSaaS (software como umserviço). Isso é positivo?
Hoje o usuário tem diversas
formas de adquirir o software,
antigamente era obrigado a
comprar licenças, fazer um in-
vestimento inicial que muitas
vezes era inacessível para
uma pequena empresa. Hoje é
possível pagar de várias for-
mas, como uma mensalidade,
no caso do SaaS. Os aplicati-
vos para devices muitas vezes
são gratuitos, mas se o usuá-
rio precisar de uma versão
mais sofisticada, ele paga por
isso. Hoje há mais alternativas
para adquirir o software de for-
ma legal. É um ponto bastante
positivo para o usuário e tam-
bém para a indústria. A nossa
principal bandeira é a prote-
ção da propriedade intelec-
tual, com o combate à pirata-
ria. Quando fundamos a Abes,
a pirataria era superior a 90%.
Os últimos dados indicam que
o índice agora está em 50%,
caiu 3% em relação a 2011.
Ainda é uma taxa alta, mas em
comparação há três décadas,
tivemos um grande avanço. A
média mundial é de 43% e o
Brasil é hoje o país com menor
índice de pirataria na América
Latina. Em termos de valores,
as perdas superam os US$ 2,8
bilhões.
Muitas vezes o software ébitributado, pagando ISS eICMS. Este problema persiste?
Este problema continua,
apesar de que, no nosso en-
tendimento, software é servi-
ço e deveria pagar somente
ISS. Porém, existe o entendi-
mento de que se pode catego-
rizar o software, como softwa-
re de prateleira e games, que
deveriam pagar ICMS por se-
rem mercadorias. Tem Estado
que entende que game de
computador em nenhuma hi-
pótese é serviço. Este proble-
ma perdura há muito tempo.
Fica esta insegurança jurídica,
mesmo com a Lei Comple-
mentar 116 de 2003, que dei-
xa claro que o licenciamento
de software deve ser encara-
do como serviço. Em alguns
Estados, como São Paulo, eles
cobram ICMS sobre a mídia e o
manual. Assim, a nossa reco-
mendação no Estado de São
Paulo é que o associado pague
os dois impostos, apesar de
ser bitributação, pois enten-
demos que o valor não é eleva-
do em relação ao ICMS e por is-
so não vale a pena essa briga,
pois isso pode colocar a em-
presa em situação de insol-
vência. De qualquer forma, é
uma situação absurda.
Quais outros entraves osetor enfrenta?
Na área de relações de tra-
balho é inconcebível pensar
em um setor de tecnologia,
que trabalha com inovação,
em que o funcionário precisa
bater o cartão, guardar o com-
provante em papel. É preciso
ter o entendimento que o pro-
fissional não tem hora para tra-
balhar, a dinâmica do nosso se-
tor é bem diferente de uma fá-
brica – tem gente que produz
melhor de manhã, outro de
madrugada, a empresa preci-
sa se adaptar ao jeito que esses
grandes talentos trabalham.
Mas no cenário que a gente vi-
ve, eles precisam bater cartão
e pegar o comprovante. Infeli-
zmente a legislação não per-
mite ser diferente.
Há outros pontos que a Abesdefende?
Outro ponto que defende-
mos envolve criar no País um
ambiente de negócio favorá-
vel ao crescimento das empre-
sas do nosso setor. Isso signifi-
ca abrir e fechar uma empresa
com maior facilidade, uma car-
ga tributária adequada, clara,
fácil de ser cumprida, e menos
burocracia. Neste quesito de
ambiente de negócio, em to-
dos os estudos o Brasil sempre
aparece em posições muito
ruins. As dificuldades aqui são
inúmeras, existe uma quanti-
dade enorme de obrigações
acessórias, demandando um
número grande de funcioná-
rios na área fiscal, cada Estado
tem regras diferentes, abrir
uma filial pode levar muito
tempo, tudo isso encarece o
custo. Também os juros são
elevados e faltam linhas de fi-
nanciamento adequadas.
Campinas como centro de
desenvolvimento de
programas de computador
sob encomenda e
desenvolvimento e
licenciamento de programas
de computador
customizáveis.
As empresas de grande
porte especializadas no
desenvolvimento de
programas sob encomenda
instaladas em Jaguariúna e
Americana, somadas às de
Campinas, formam o
segundo maior contingente
de pessoas ocupadas na
atividade no Estado.
Já São José dos Campos e
Ribeirão Preto destacaram-se
no período como potenciais
polos de Tecnologia da
Informação. Entre 2008 e
2012, a participação das
atividades de
desenvolvimento de
programas de computador sob
encomenda em São José dos
Campos aumentou de 7,8%
para 17,2%, e o
desenvolvimento e
licenciamento de programas
de computador customizáveis
cresceu de 4,4% para 10,0%.
Em termos absolutos, esses
empregos ampliaram-se de
145 para 804.
Em Ribeirão Preto, no
mesmo período, a
participação das atividades
de desenvolvimento e
licenciamento de programas
de computador
customizáveis cresceu de
15,3% para 35,4%, passando
de 126 para 808 pessoas
ocupadas.
O estudo identificou, ainda,
que as empresas do setor de
software e serviços de TI e
Telecom têm trabalhadores
com elevado nível de
instrução. Em 2012,
enquanto graduados e pós-
graduados representavam
18,8% do total de empregos
no Estado, no setor essa
presença chegou a 47,4%.
10Bilhões de dólares
foi o faturamento do
setor de software
2 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2014
Investimentos emTI e Telecom em alta
Previsão é de que o Brasil alcance a 4ª posição no mercado mundial ainda este ano
AIDC Brasil, consulto-
ria especializada em
Tecnologia, divul-
gou um estudo com
previsões sobre as principais
tendências para o mercado
brasileiro em 2014. Segundo
a empresa, o País deve conso-
lidar sua posição de 4º maior
mercado de TIC do mundo,
somando TI e Telecomunica-
ções. Estima-se que os inves-
timentos nesta área che-
guem a US$ 175 bilhões neste
ano e que 71 mi lhões de
Smart Connected Devices
(desktops, notebooks, ta-
blets e smartphones) sejam
vendidos no Brasil em 2014.
“A 3ª plataforma, com solu-
ções baseadas em mobilida-
de, cloud computing, Big Da-
ta e social business, é o novo
centro de inovação”, disse
Alexandre Campos, diretor
de pesquisas da IDC Brasil.
De acordo com a consulto-
ria, as tecnologias da 3ª Plata-
forma estão alinhadas ao au-
mento da influência dos exe-
cutivos de negócios nos in-
v e s t i m e n t o s d e T I ,
comprando soluções cada
vez mais específicas para
suas indústrias. A estimativa
é de que US$ 6 bilhões dos in-
vestimentos em TI venham
diretamente do orçamento
de negócios.
Ao combinar novos disposi-
tivos (smartphones, tablets e
outros dispositivos sem fio) e
novas aplicações (comunica-
ções unificadas, vídeo, vir-
tualização, gerenciamento
de dispositivos móveis), a 3ª
Plataforma estimula o upgra-
de das redes corporativas pa-
ra dar conta do aumento do
volume de dados. Segundo o
relatório IDC Networking Tra-
cker, o volume mundial de in-
formações digitais alcançará
5,4 zettabytes em 2014 (1
zettabytes corresponde a 1
trilhão de gigabytes).
A 3ª Plataforma também
deve proporcionar o aumento
da venda de serviços de Tele-
com, tendo os dados como
peça central. O crescimento
previsto para os serviços de
dados fixos é de 9,7%, de da-
dos móveis, 21%, e de data
center, 13%. A segurança de
redes de longa distância
(WAN) também vai ganhar
espaço na agenda dos execu-
tivos de tec-
nologia. A IDC
também pre-
vê que a rede
4G estará em
plena opera-
ção comer-
cial até o final
do ano, com
uma base de
3 milhões de
assinantes.
Outra ten-
dência forte
para este ano é o amadureci-
mento de estruturas de Big
Data/Analytics, que deve mo-
vimentar cerca de US$ 426
mi lhões no Bras i l , entre
hardware, software e servi-
ços, apesar de desafios como
a escassez de mão de obra es-
pecializada e concorrência
com outras prioridades, co-
SXC
A estimativada consultoriaIDC é que os
investimentosem TI e
Te l e c o m ,juntos,
cheguem aUS$ 175bilhões
este ano.
São 136 milhõesde computadoresno Brasil,segundo a FGV
Salão ExpoCell começa hoje no Anhembi
OGVcia, Centro de Tecnologia de
Informação Aplicada da Escola de
Administração de Empresas de São
Paulo da Fundação Getulio Vargas
(FGV-EAESP), divulga anualmente um amplo
retrato do mercado de Tecnologia de
Informação (TI), com resultados de pesquisas
do uso nas empresas.
Os valores e estudos divulgados comprovam
um crescente processo de informatização das
empresas e da sociedade. O GVcia é
considerado um centro de referência na área e
traz em suas pesquisas números inéditos e
interessantes, retratando o cenário atual e as
tendências desse ambiente.
A 25ª edição do estudo, que teve como base
6 mil empresas de médio e grande porte,
indicou que hoje existem 136 milhões de
computadores em uso no Brasil (corporativo e
doméstico), dos quais 18 milhões são tablets.
Isso significa um densidade de 67% per capita
ou 2 computadores para cada 3 habitantes.
O total de equipamentos em uso continua
dobrando a cada quatro anos, desde 2000.
Para este ano, a estimativa de vendas é de
24,8 milhões de unidades, ou um computador
vendido por segundo. Assim, em 2016 o Brasil
terá 200 milhões de computadores em
operação, um por habitante. Já em relação à
densidade de telefones (fixo e celular), o
Brasil ultrapassou os EUA: já temos 3
telefones para cada 2 habitantes.
Segundo o estudo, as empresas investem
7,5% da sua receita anual em TI, valor que
dobrou em 14 anos. O Custo Anual por Usuário
(Gastos e Investimentos totais no ano dividido
pelo número de usuários) subiu para R$ 26,5
mil, um valor que continuará crescendo
acima do Custo Anual por Teclado que está
em R$ 23,3 mil.
Em relação ao ambiente de TI, a Microsoft
continua dominando a estação de trabalho
das empresas com
Windows, Explorer e Office
com mais de 90% do uso.
Nos servidores
corporativos, a plataforma
Windows tem 70% e o Linux
18% do uso. Das empresas
pesquisadas, 84%
afirmaram que usam algum
tipo de Sistema Integrado
de Gestão (ERP), em que os
diversos sistemas da
empresa “conversam”
entre si, demonstrando um
grau maior de maturidade
tecnológica. Os fabricantes
TOTVS, SAP e Oracle detêm,
juntos, 83% deste mercado.
Começa hoje no Pavi-
lhão de Exposições do
Anhembi a Office Bra-
sil Escolar 2014 –28ª Feira In-
ternacional de Produtos para
Papelaria, Escritórios e Esco-
las. Dentro da feira, de forma
integrada, ocorre o Salão Ex-
poCell – Salão Internacional
de Tecnologia e Acessórios
para Celulares.
Segundo a Francal, organi-
zadora da feira, importantes
ações foram tomadas este
ano para potencializar a visi-
tação de lojistas de todo o Bra-
sil, como sorteio de passa-
gens aéreas e hospedagem a
papelarias de fora de São Pau-
lo, cortesia de viagem para
cerca de 200 lojistas indica-
dos pelos representantes co-
merciais parceiros e carava-
nas gratuitas para papelarias
pequenas, que muitas vezes
não têm a oportunidade visi-
tar um evento deste porte.
A exemplo dos anos ante-
riores, varejistas de todo o
Brasil que realizarem com-
pras de expositores com sede
no Estado de São Paulo exclu-
sivamente durante a feira, te-
rão prorrogação de 30 dias no
recolhimento do ICMS/ST in-
cidente nas saídas de merca-
dorias.
A edição 2014 reúne 180
empresas em 30 mil m² de
área e oferece um amplo mix
de produtos para abastecer
os diferentes tipos de estabe-
lecimentos que compõem o
varejo de papelarias: mochi-
las, material de escritório, in-
formática, brinquedos didáti-
cos, presentes, entre outros.
Para esta edição, são espera-
dos a visita de mais de 20 mil
profissionais do setor.
Com a popularização dos
celulares – são quase 270 mi-
lhões de linhas habilitadas no
País –, dos smartphones e ta-
blets aumentou a demanda
por acessórios para estes
aparelhos nas papelarias. Em
razão disso, o foi criado o Sa-
lão ExpoCell – Salão Interna-
cional de Tecnologia e Aces-
sórios para Celulares, que
funciona de forma integrada
à Office Brasil Escolar 2014,
como forma de atender a esta
nova necessidade do varejo.
Segundo a empresa de
consultoria IDC Brasil, no ano
passado foram vendidos 8,4
milhões de tablets, o que re-
presenta um crescimento de
157% se comparado ao volu-
me comercializado em 2012.
Apenas no último trimestre
de 2013 foram comercializa-
dos 3 milhões de unidades,
crescimento de 149% em re-
lação ao mesmo período do
ano anterior. “Este resultado
é inédito para o setor. No ulti-
mo trimestre de 2013 foi a pri-
meira vez, desde que foram
lançados, que os tablets su-
peram os notebooks em volu-
me de vendas em mais de
800 mil unidades”, diz Pedro
Hagge, analista de mercado
da IDC Brasil.
Ainda segundo a IDC, no
ano as vendas totais de tele-
fones celulares somaram
67,8 milhões de unidades,
sendo 35,6 milhões de smart-
phones, número recorde e
que representa um cresci-
mento de 123% frente ao ano
anterior. Foi a primeira vez no
Brasil que se vendeu mais
smartphones do que celula-
res convencionais.
Pa l e s t r a sA fim de reforçar seu cará-
ter de realização de negó-
cios, a Office Brasil Escolar
abriga anda o Ciclo de Pales-
tras, nos dias 11 e 12 de
agosto, com seis temas im-
portantes para a gestão dos
pontos de venda. Entre elas,
o destaque é o Cartão Mate-
rial Escolar, um dos temas
mais relevantes para o setor
na atualidade, uma vez sua
implantação pode voltar a
impulsionar as vendas perdi-
das com a doação de kits es-
colares para alunos da rede
pública de ensino.
Complementa a progra-
mação paralela o Seminário
de Educação, realizado pela
Abrigraf São Paulo – Associa-
ção Brasileira da Indústria
Gráfica e Francal Feiras, pro-
motora da Office Brasil Esco-
lar, para resgatar a presença
de profissionais da área edu-
cacional na feira, importante
público formador de opinião e
de decisão na escolha do ma-
terial escolar em suas insti-
tuições de ensino.
SSERVIÇOERVIÇOOffice Brasil Escolar 2014Data: 11 a 14 de agostoHorário: das 13h às 21h (dia 14,das 13h às 19h)Local. Pavilhão de Exposiçõesdo AnhembiSi te :w w w. o f f i ce b ra s i l e s co l a r. co m . b r
mo nuvem e mobilidade. A
principal aplicação ainda se-
rá o chamado “So c i a l y t ic s ”,
para captura e análise de da-
dos gerados nas redes so-
ciais. “Será necessário o in-
vestimento em capacitação
de profissionais, e devem sur-
gir empresas data brokers ou
analytics providers. Os pro-
vedores de soluções e fabri-
cantes também terão de se
preparar para mostrar como
esta tecnologia gera mais va-
lor em relação ao Analytics
tr ad ici ona l”, comenta o dire-
tor da IDC Brasil.
Os data centers terão um
papel fundamental e a neces-
sidade de otimização vai pro-
vocar um ciclo de renovação,
com mais de 20% dos servido-
res vendidos no Brasil em 2014
sendo destinados a centros de
dados. A busca por Colocation
e Hosting continuará forte,
mas haverá um grande cresci-
mento na contratação de IaaS
(infraestrutura como serviço),
e a legislação pode impactar
positivamente na adoção de
data centers locais.
A adoção da nuvem pública
impulsionada pela moderni-
zação de aplicações é outra
tendência importante. Os in-
vestimentos devem atingir
US$ 569 milhões em 2014, e
para 2017 a previsão é que
cheguem a US$ 2,6 bilhões.
A mobilidade continua em
alta. A transição para disposi-
tivos móveis continuará ace-
lerada neste ano. Os smart-
phones e tablets deverão en-
cerrar o ano com vendas de
mais de 58 milhões de unida-
des e 81% de
pa rtic ipaç ão
no mercado
d e S m a r t
Conn ec ted
Devices, ga-
nhando ain-
da mais terre-
no em re la-
ção a desk-
t o p s e
notebooks.
O s “ p h a-
bl ets ”, híbri-
dos de telefones e tablets,
ainda dão seus primeiros pas-
sos, mas lançamentos de
smartphones com telas aci-
ma de 5 polegadas prometem
agitar o segmento neste ano.
Do lado das empresas, os
executivos de TI já percebe-
ram a importância de uma es-
tratégia de mobilidade.
SXC
Este ano devem ser vendidos quase 25 milhões de computadores.
58Milhões de tablets e
smartphones serão
vendidos este ano
Office Brasil Escolar 2014: evento reúne este ano cerca de 180 empresas expositoras.
Div
ulga
ção
sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ESPECIAL - 3
Uma boahora paravenderautomaçãoPara o presidente da distribuidoraScanSource CDC Brasil, é emperíodos de baixo crescimento daeconomia que as empresasinvestem em tecnologia
Adistribuidora norte-
amer i cana Scan-
Source está no mer-
cado nacional desde
2011, quando adquiriu a CDC
Brasil, tornando-se a Scan-
Source CDC Brasil. Trata-se de
uma das maiores distribuido-
ra de tecnologia do mundo,
atuando no segmento de au-
tomação comercial, AIDC
(captura de dados), Telecom,
networking (redes) e TI.
Para Alexandre Conde, pre-
sidente da subsidiária brasi-
leira, apesar do baixo cresci-
mento da economia, o setor
de automação vem apresen-
tando bom desempenho. “Se
nas empresas o orçamento
em TI diminuiu, aumentou os
investimentos em ferramen-
tas de produtividade. O Brasil
não é mais um país de salários
baixos. Com isso, aumenta a
necessidade de automatizar
processos, que não é colocar
robôs, mas ter os sistemas in-
tegrados com um ERP, ter co-
letores de dados etc”, diz.
Diário do Comércio – Comoatua a ScanSource CDC Brasil
no mercado detecnologia?
Alexandre Conde–O nosso
negócio é a distribuição de
hardware, não trabalhamos
com softwares. Temos todos
os equipamentos, de todos os
fabricantes, os nossos parcei-
ros encontram aqui todos os
equipamentos que precisam
em um só lugar. Também não
atuamos no segmento de
commodities, e sim de proje-
tos, com tudo que está ligado a
integração de hardware,
software e serviços.
Por que a ScanSource nãotrabalha com softwares?
Este mercado de software e
serviços é muito segmentado
e pulverizado, existem muitos
aplicativos para o PDV – se o
supermercado é grande, ele
usa um, se é pequeno, usa ou-
tro; o aplicativo para uma far-
mácia é um, para loja é outro.
Por isso nós não distribuímos
softwares, que são fornecidos
por softwares houses e reven-
das de integração, chamados
VARs, que complementam es-
ses equipamentos que distri-
buímos e
e n t r e g a m a o
cliente uma solução.
Qual o perfil das revendasque fazem parte do canal daScanSource?
São mais de 4 mil revende-
dores em nosso canal que
atendemos por trimestre. Es-
sas revendas integram os nos-
s o s e q u i p a m e n t o s c o m
softwares e serviços. São re-
vendas de valor agregado,
voltadas a projetos, elas não
vendem apenas equipamen-
tos. Um varejista não conse-
gue simplesmente ir a uma lo-
ja e comprar um PDV e usar, é
preciso fazer a instalação do
hardware e do software, ter
treinamento para usar o siste-
ma. Cada cliente demanda um
tipo de equipamento, a reven-
da instala o aplicativo, presta
serviços de implementação,
treinamento e pós-venda,
com suporte técnico.
No mercadode automação
comercial,historicamente há um
atrito entre fabricantes e ocanal. Isso continua?
Alguns fabricantes pos-
suem programas de canais,
que diferenciam quem inves-
te mais na parceria. Tem aque-
la revenda que se certificou
para vender a solução, fez trei-
namento, investiu, gastou
tempo e por isso tem mais pro-
jetos, mais clientes e mais vo-
lume. Já outra revenda, não.
Então, se o fabricante não tem
um programa de canais claro,
ele acaba vendendo com o
mesmo preço para qualquer
revenda, sem fazer essa dis-
tinção de quem se certificou e
investiu em capacitação. Esta
geralmente é a reclamação,
pelo fato de o fabricante não
ter uma política clara para os
canais, não fazer esta distin-
ção, o que de fato faz sentido.
Existe uma evolução no nú-
mero de fabricantes que im-
plantaram programas de ca-
nais, o que demonstra uma
maior profissionalização, o
que é bom para o mercado.
Como o baixo crescimentoda economia tem afetado omercado de automação?
A busca pela eficiência é
mais urgente no Brasil, pois te-
mos uma economia indexada
– independentemente da em-
presa crescer as suas vendas
ou não, os salários vão subir de
acordo com o dissídio, o alu-
guel vai ser reajustado pelo
IGP-M, coisa que não acontece
em outros países. Aqui, mes-
mo não aumentando a receita,
a despesa aumenta todo ano.
Assim, em períodos em que a
economia cresce menos e os
custos continuam subindo, as
empresas buscam mais efi-
ciência e investem em produ-
tividade.
Por que isso acontece?Em 2010, com o PIB crescen-
do 7,5%, as empresas estavam
menos preocupadas em olhar
para dentro, na melhoria dos
seus processos. Em alguns se-
tores, as empresas estavam
c o m p r a n d o
mais tecnolo-
gia de inova-
ção, novida-
des para usar
como marke-
ting, e menos
de produtivi-
dade. Hoje, is-
so se inverteu,
e l a s e s t ã o
olhando me-
nos para ino-
vação e mais
para produtividade. Apesar de
a economia não estar boa, esta-
mos crescendo mais agora do
que em períodos em que a eco-
nomia estava melhor. Nós ven-
demos automação, soluções
para aumento de produtivida-
de. Se nas empresas o orça-
mento em TI diminuiu, aumen-
tou os investimentos em ferra-
mentas de produtividade. O
Brasil não é mais um país de sa-
lários baixos. Com isso, aumen-
Divulgação
ta a necessidade de automati-
zar processos, que não é colo-
car robôs, mas ter os sistemas
integrados com um ERP, ter co-
letores de dados etc. Com isso,
com poucas pessoas se conse-
gue fazer o mesmo processo
que se fazia com dez, sem erros
na operação, sem retrabalho.
O SAT – Sistema deAutenticação e Transmissão vaisubstituir a impressora fiscal.Qual o impacto disso para ocanal de automação comercial?
Com a chegada do SAT, o
que muda é a
troca da im-
pressora fiscal
pela não fiscal
como compro-
vante da com-
pra –a nota fis-
cal o consumi-
dor poderá re-
ceber por e-
mail. Cada Es-
tado está ado-
tando uma le-
gislação dife-
rente. O impacto para o setor
será para quem não sabe ven-
der automação – o revendedor
que ia até o comerciante e dizia
que ele tinha de comprar uma
impressora fiscal porque a lei
manda, este vai sofrer. Vai vol-
tar ao que a gente tinha há 20
anos, antes da legislação fis-
cal, que é vender os benefícios
da automação, ou seja, geren-
ciar melhor o estoque, atender
bem o cliente.
Alexandre Conde, da ScanSource
Impressão no pontode venda
Diretor de RedaçãoMoisés Rabinovici
Ed i to r - Ch e feJosé Guilherme
Rodrigues Ferreira
Edição e reportagemCarlos Ossamu
D iagramaçãoLino Fernandes
Gerente Executivade Publicidade
Sonia Oliveira
Telefone: 3180-3029s o l i ve i ra @ a c s p. co m . b r
AEpson do Brasil lançou
uma linha de mini
i m p re s s o r a s
inteligentes, que traz um
novo conceito de tecnologia
para o mercado de
automação comercial. Trata-
se da TM-T88 V-i, que, por
conta de uma CPU instalada
no próprio equipamento e um
servidor Web integrado,
oferece ao usuário a
facilidade de imprimir a partir
de qualquer dispositivo
móvel e utilizar diferentes
aplicações, em uma interface
inteligente.
Este conceito de inovação
que a Epson apresenta nesta
nova linha expande a
capacidade do ponto de
venda, já que permite utilizar
diversas aplicações
simultâneas, como máquina
de senhas, cupom
promocional, entre outras.
“Esta nova classe de soluções
inteligentes é um elo entre as
aplicações tradicionais e
web, que permitirão ao
comércio aproveitar as novas
aplicações de ponto de venda
sem sacrificar o atual
investimento em tecnologia”,
destaca Dulce Macedo,
gerente de produtos da Epson
do Brasil.
Outro destaque da
impressora inteligente é a
mobilidade, já que oferece
interface de rede ou Wi.Fi e
acesso às informações via
nuvem. “Trouxemos esta
nova linha em resposta às
demandas dos
consumidores, por um
processo de compra mais
personalizado, e do
comércio, por maior
mobilidade no ponto de
venda”, ressalta a executiva.
Outra versão, a TM-T88 V-
DT, apresenta uma CPU
integrada com sistema
operacional Windows
Embedded POSReady 7 ou
Linux, que dispensa o uso de
um PC. Através das portas
Div
ulga
ção
Impressora inteligente Epson
SXC
4Mil revendedores
fazem parte do canal
da ScanSource
USB, o equipamento pode
controlar diversos
periféricos, como display,
scanner, balanças, leitores
diversos e terminais TEF, sem
a necessidade de driver
adicional.
O PC encolheuA Schalter, empresa de
desenvolvimento, fabricação e
comercialização de soluções
integradas de automação
comercial e bancária,
apresenta o novo Mini PC: S-
QUAD Quad Core Mini PC, com
design compacto, mas com
tudo que um computador
precisa. O equipamento
apresenta baixo consumo de
energia (APU - máximo de 25W
TDP) e grande desempenho
gráfico, o novo Mini PC da
Schalter é CPU, GPU e I/O em
um único chip, desenvolvido
utilizando processadores AMD
Embedded G-series Quad Core
1.5 e 2.0 GHz. Cada APU
suporta displays de alta
resolução simples ou dual-
independente e excepcional
capacidade de multimídia com
suporte de hardware para
decodificação de H.264, VC-1,
MPEG2, WMV, DivX e Adobe
Flash, além disso suporta
memória RAM de até 16 GB.
Conta com processamento
SOC (System on a Chip)
posicionando o S-QUAD uma
geração à frente das CPUs
comuns de mercado.
Preparado para qualquer
desafio de áudio e som, o S-
QUAD conta com um núcleo
de vídeo ATI Radeon série
8000.
4 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 9, 10 e 11 de agosto de 2014
Brasil terá o maior sistemade biometria do mundo
Pequena empresa de Campinas de alta tecnologia fornece o sistema que fará a validação biométrica
SXC
Nova estratégia emoutsourcing de TI
Divulgação
FabianoPardini: os
novos serviçosde outsourcingoferecem umarelação custo x
benefíciobastante
atraente paraas empresas.
Nas eleições desteano, quase 800municípios de todosos Estados e do
Distrito Federal vão utilizar osistema de identificação porbiometria por impressãodigital. O Programa deIdentificação Biométrica doEleitor do TSE foi iniciado em2008 como um projeto piloto,em apenas três municípios.Em 2010, a biometria foiampliada para 60 cidades. Em2012, a votação comidentificação biométricaocorreu em 300 localidades.Em 2018 todos os eleitoresdeverão utilizar este sistemade identificação, atingindo160 milhões de pessoas. Estenúmero faz com que o sistemade identificação biométricanacional seja considerado omaior do mundo.
Em maio, foi divulgado oresultado da concorrênciapública que selecionou oresponsável pela certificação egerenciamento do banco dedados do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE). A ganhadora
foi a Griaule Biometrics, umapequena empresa brasileirade Campinas (SP),especializada em soluções embiometria. A empresa assinouum contrato no valor de R$ 82milhões para fornecer, pordois anos, sistemas deverificação de impressãodigital em larga escala para oórgão eleitoral federal.
Considerando que sãocoletadas as digitais dos 10dedos de cada pessoa, onúmero de comparações que osoftware de reconhecimentotem que processar é da ordemde quintilhões. O que osistema da Griaule irá fazer é avalidação biométrica de toda abase coletada até agora, com afinalidade de garantir asegurança do pleito. “O TSEpossui atualmente um bancode dados com 24 milhões deeleitores cadastrados.Entretanto, essa base nãopossui garantia de unicidade:ou seja, é possível que umapessoa mal intencionadatenha se cadastrado duasvezes nesse banco, com nomes
diferentes. O objetivo dacontratação do TSE é validar abase de dados, verificando,registro por registro, se existealguma duplicidade”, explicaIron Daher, CEO da GriauleB i o m e t ri c s.
O produto adquirido peloTSE, o GBS Server, é fruto demais de 10 anos dedesenvolvimento e pesquisafeitos pela Griaule, com oapoio de instituições defomento à inovação epesquisa como a Finep, aFapesp e o Cnpq, além daAgência de Inovação InovaUnicamp. O GBS Server é umservidor de autenticaçãobiométrica, responsável porarmazenar, validar eautenticar os dadosbiométricos dos eleitoresb ra s i l e i ro s.
Segundo a empresa, osistema é o mais preciso domundo, recebendocertificações deinteroperabilidade equalidade de órgãos norte-americanos, como o FederalBureau of Investigation (FBI) e
o National Institute ofStandards and Tecnology(NIST). Em 2006, o algoritmode reconhecimento doSistema Automatizado deIdentificação de ImpressõesDigitais em larga escala (AFIS)da Griaule conquistou oprimeiro lugar na FigerprintVerification Competitition(FVC2006), considerado oPrêmio Nobel na área deb i o m e t ri a .
Exemplo de startup nascidana incubadora de empresas daUniversidade Estadual deCampinas (Unicamp), aGriaule foi, no início de suasatividades em 2002, apoiadafinanceiramente peloprograma PIPE (PesquisaInovativa em PequenasEmpresas), da FAPESP. Oreconhecimento veio em 2005,com a escolha da empresapara o Prêmio Finep(Financiadora de Estudos eProjetos), do Ministério daCiência, Tecnologia eInovação, na categoria depequena empresa emInovação Tecnológica. O
sistema biométrico que aGriaule desenvolveu ficou nomesmo ano em primeiro lugarna Fingerprint VerificationCompetition – FVC2006 –como a tecnologia maisprecisa do mundo paraverificação de digitais. Depoisa empresa abriu uma filial emSan Jose, no Vale do Silício,na Califórnia (EUA), e passoua exportar seus serviços.Os clientes da Griaule estãoespalhados por mais de 50p a í s e s.
Scanner reconhecedigital e veias
A CIS, fabricante desoluções para captura dedados, lançou o scannerbiométrico DigiVein, quecombina duas tecnologias:fingerprint e fingervein. Onovo scanner unificado dedigitais e veias com câmeraque funcionams i m u l t a n e a m e nte,necessitando de apenas umpouso do dedo. O produtopossibilita o reconhecimentodo usuário pela digital, bem
como imagem das veias.Com esta nova tecnologia,
os erros de falso positivo, falsonegativo ou de nãocadastramento reduzemdrasticamente, tendendo azero, pois, o leitor das veiasdos dedos será usado comocontingência do leitor digital,que tem dificuldade em ler asdigitais de pessoas comproblema de alergia oudesgastes de suas digitais emfunção do seu trabalho.
O DigiVein utiliza o sensorFS88, homologado pelo FBI,sendo totalmente aderente asistemas AFIS de identificaçãoautomática de indivíduos. Asimagens e as minúcias da veiapodem ser usadas tambémcomo uma poderosaferramenta de verificação de“prova de vida” do dedo “LFD(Live FingerDetection)”.
Com design compacto einovador, o DigiVein é idealpara uso em Desktops, ATMsou em outros equipamentosde alta segurança já que é dealta confiabilidade e não podeser falsificado.
AMicrocity, que atua no
segmento de outsour-
cing (terceirização) de
Tecnologia da Informa-
ção, reestruturou sua estratégia
com a criação de ofertas de pro-
dutos e serviços. Para isso a em-
presa investiu R$ 10 milhões,
desde 2011, em novas tecnolo-
gias e em uma equipe especiali-
zada em serviços de TI, originan-
do o SAM (Serviços Avançados
M i c ro c i t y ) .
Esses novos serviços aten-
dem a 12 verticais: aceleradores
de rede WAN, ambientes virtua-
lizados, backup, storage, balan-
ceadores de links de rede WAN,
infraestrutura de redes, rotea-
dores de borda, Segurança da
Informação (SI), servidores, re-
des WiFi, planos de continuidade
dos negócios e comunicação
unificada. “Sabemos que a cons-
trução de toda a infraestrutura
de TI (equipamentos, mão de
obra e licenças de software) cus-
ta muito às empresas, e o SAM
vêm de encontro a essas neces-
sidades, oferecendo um custo x
benefício bem atraente”, afirma
Fabiano Pardini, diretor de ope-
rações e serviços da Microcity.
Atualmente, os Serv iços
Avançados já representam 30%
da receita da companhia, com
destaque para a terceirização
de aceleradores e balanceado-
res de links de rede WAN, e Se-
gurança da Informação. De
acordo com executivo da Micro-
city, houve uma grande adesão
da base instalada de clientes
que perceberam grandes bene-
fícios na nova oferta. “É o que
eles necessitam hoje para agre-
gar valor às estratégias que en-
volvem pessoas, processos e
tecnologias”.
Com foco nos resultados de
negócio dos clientes, o SAM, se-
gundo Pardini é um importante
passo para o futuro da empresa.
“É nossa forma de inovar ofere-
cendo um escopo completo de
serviços inovadores, reforçando
nossa excelência na prestação
de outsourcing corporativo.”
Com 30 anos de atuação, a Mi-
crocity fornece infraestrutura de
TI como Serviço (IaaS - Infras-
tructure as a Service) e é uma
das principais empresas brasi-
leiras de outsourcing de infraes-
trutura de TI de LAN (rede local) e
desktops do mercado, com uma
base instalada de 200 mil equi-
pamentos.
Computação em nuvem:o impacto no canal de vendas
Adistribuidora Officer, com 28
anos de mercado e uma cartei-
ra de mais de 11 mil revendas
em todo o País, lançou uma
plataforma de gestão de licenças de
software na nuvem. Com ela, a revenda
faz agora o pedido do software eletroni-
camente, a Officer envia para a revenda
um link do programa com o seu código
de licença, que por sua vez é repassado
para o usuário final, que fará o download
para a sua máquina. É um sistema muito
parecido com o que ocorre hoje com
a venda de programas antivírus.
Por enquanto, essa
modalidade de ven-
da vale para o Mi-
crosoft Office, Of-
fice 365 e progra-
mas da Adobe, co-
m o P h o t o s h o p ,
Ilustrator e outros.
Segundo expli-
ca Ronaldo Miran-
da, CEO da distri-
buidora, este mode-
lo de comercialização é
uma tendência: ao invés de
comprar a caixa com o CD, o usuário
faz o download do programa e recebe o
código de licença. “Os produtos da Ado-
be já não são mais vendidos em caixas,
o usuário baixa o programa pela inter-
net e paga uma mensalidade, com direi-
to as atualizações, mas será preciso re-
novar a licença anualmente. O Office
365 também adota esse modelo de
mensalidades, mas o usuário tem a op-
ção de fazer o download do Office pa-
drão, pagando apenas uma vez”, diz o
exe c u t i v o.
Mas para que o modelo funcione, é
preciso um sistema que faça a gestão
dos contratos de licenças. Como a maior
parte das revendas é de pequeno porte,
elas não têm condições de fazer esse
gerenciamento. “Por essa razão desen-
volvemos esta plataforma de gestão,
que é única no Brasil, oferecendo esse
serviço para os nossos parceiros. Por en-
quanto, este modelo serve para o Micro-
soft Office e produtos da Adobe, mas es-
tamos em negociações com a Syman-
tec e McAfee, para antivírus, e no futuro
podem entrar sistemas mais com-
plexos, como ERP e CRM”, pre-
vê Miranda.
A computação
em nuvem, cha-
m a d o C l o u d
C o m p u t i n g , é
apontada como
forte tendência no
mercado de tec-
nologia. As em-
presas hoje não
precisam mais ter
um servidor de e-
mail próprio, poden-
do contratar serviços co-
mo o Google Gmail, que funciona
na nuvem. Da mesma forma, fabrican-
tes como Adobe falam que no futuro o
usuário não precisará mais baixar os
programas em sua máquina, usando
uma modal idade chamada SaaS
(Software as a Service ou software co-
mo um serviço). Por enquanto, a qua-
lidade da banda larga brasileira invia-
biliza esse serviço.
Para o CEO da Officer, tudo isso cria
novos desafios para distribuidores e re-
vendas, que precisam acompanhar a
evolução do mercado.
SXC