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eskimo

Eskimo é, sem dúvidas, a maior revelação dos últimos anos da cena psytrance. Tal posição foi conquistada

pela idade e talento do jovem inglês. Com pouco mais de 20 anos de idade, ele já esbanja vários lançamentos e é responsável pela atual e aclamada série “Balloonatic”, que

chega em seu terceiro e último volume agora em outubro.

Da Inglaterra para o México, ele se mudou em busca de um estilo de vida “mais sua cara”. O skatista é filho de John Phantasm,

DJ e dono da gravadora Phantasm Records, a primeira a usar o termo “psytrance”, em meados de 1995, quando iniciava suas atividades sob a

influência da cultura musical de Goa.

Atualmente, o artista é um dos nomes mais comentados na cena trance, sendo notícia em várias publicações do gênero. Pra se ter uma idéia, em recente entrevista ele afirmou

que seu hobby era responder entrevistas. Não é difícil entender o porquê de tanto sucesso: produções riquíssimas, cheias de influência e apresentações cada vez mais elaboradas, em

termos de performance e música.

E quando se fala em apresentações, esta é a maior especialidade deste artista... Quem já o viu tocar, sabe que ele é uma

atração à parte! Quando assume o palco, Junya se supera e leva o público à loucura, dançando, sorrindo

e gesticulando as músicas com as mãos. Esse caráter coreógrafo de suas apresentações foi crucial para que ele se tornasse ídolo em diversas partes do mundo aos tímidos 20 e poucos anos. Sua maior influência é a banda britânica Prodigy

– talvez toda essa atitude no palco venha daí...No Brasil, Eskimo é um dos artistas mais requisitados

TODA A ATITUDE DO CABEÇA DE FOGO

main stage

Performance tipo doidona e producao arrojada deram st atus de TOP ao ingles cabeca-de-fogo de 23 anos!,~

pelo público – isso porque seu som não é nada comercial. Junya foi uma das principais atrações da Edição Especial de 10 anos da XXXPERIENCE, tocou nas três edições do Chemical Music Festival 2007 (Rio, BH e Curitiba), foi destaque máximo na Edição Especial de 5 anos da Orbital (2007 no Maeda, Itu – SP) e ainda na XXXPERIENCE Brasília, em abril.A única certeza que se tem sobre o futuro da carreira deste brilhante artista é que ainda vem muita coisa boa por aí... A faixa “Hello Moto”, produzida em parceria com a dupla israelense Void, que está estourada em

todas as pistas por onde Eskimo passou em 2007, é um indício claro disso. Leia o bate-papo com o ídolo...

Qual a sensação de participar deste grande projeto?É ótimo, porque a XXXPERIENCE está crescendo no Brasil, até em lugares aonde a cena do trance não é muito grande e eu me sinto ótimo em ser parte de algo que está crescendo tão rápido. O futuro é promissor.

Quando você conheceu a festa XXXPERIENCE?Eu já tinha ouvido falar da festa alguns anos atrás, mas não tinha idéia de como realmente era, mas em 2004 eu toquei na Edição Especial e percebi exatamente o que estava acontecendo no Brasil e me diverti um pouco demais lá.

O que a XXXPERIENCE significa para você?XXXPERIENCE para mim é onde a cena de trance brasileira vai olhar para saber

o que está por vir. Para mim, vai estar na frente de tudo na cena na América do Sul e vai continuar dando para o público um show de músicas que eles merecem ouvir quando eles pagam para entrar no evento. Lógico que a música e os artistas que estão presentes nos eventos são ótimos, mas o evento também é ótimo visualmente.

O que você acha da XXXPERIENCE, comparando-a com outras festas pelo mundo?Tenho certeza que algumas pessoas não vão concordar, mas a XXXPERIENCE e o Brasil, juntos, estão mantendo o padrão da música trance muito alto. E sempre é um grande prazer voltar para o palco e a pista de dança, porque o público está dançando enlouquecidamente. E eu amo todos eles.



Performance tipo doidona e producao arrojada deram st atus de TOP ao ingles cabeca-de-fogo de 23 anos!^,“ “

de trance brasileira vai olhar para saber o que está por vir. Para mim, vai estar na frente de tudo na cena na América do Sul e vai continuar dando para o público um show de músicas que eles merecem ouvir quando eles pagam para entrar no evento. Lógico que a música e os artistas que estão presentes nos eventos são ótimos, mas o evento também é ótimo visualmente.

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Quando você conheceu a festa XXXPERIENCE?Eu já tinha ouvido falar da festa alguns anos atrás, mas não tinha idéia de como realmente era, mas em 2004 eu toquei na Edição Especial e percebi exatamenteo que estava acontecendo no Brasil e me diverti um pouco demais lá.

PÚBLICO: Somente dançarinos(as), por favor.SONHO DE CONSUMO: O quê???MODA: Absolutamente.CARRO: Ford Eco Sport preto.CULTURA: Punky e dance music.SUA CASA: muito legal.POBREZA: Ainda não.RIQUEZA: Realmente ainda não!SAÚDE: Melhorando...MELHOR SENTIMENTO: EmaNATUREZA: Estou amando isso.ESTAÇÃO: MarçoRESTAURANTE: Seira Madre (México)AVENIDA: Nenhuma preferência.ESTÚDIO MUSICAL: está bom para olhar e melhor ainda para ouvir.SUCESSO: Sim, por favor.MORTE: Não, obrigado.

MÚSICA: Eletrônica.ÍDOLO: Prodigy.DJ: Steve Lawler.FESTA: XXXPerience / Hed Kandi UK lectro).COMIDA: Mexicana.BEBIDA: Whisky e Coca Cola.CIDADE: Monterrey (México).CLUB: Pacha (Londres).A PRINCIPAL INFLUÊNCIA: Prodigy.SONHO PROFISSIONAL: Mais música.ÁLBUM PERFEITO: Eskimo.REMIX PERFEITO: Remixes do Eskimo.FAMÍLIA: Eu tenho uma.RELIGIÃO: Eu não tenho uma.BRASIL: Caralho.HOBBY: Responder entrevistas.

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coluna camilo rocha

Teve um tempo em que eu podia dizer, com orgulho, que uma das coisas positivas da música eletrônica era que aqui o preconceito era baixo e a tolerância alta. Diferentes tendências, credos, cores e classes conviviam sob o mesmo groove, nivelados pelo amor à música.

Como isso soa ingênuo atualmente. Hoje em dia, eu certamente não tenho a menor convicção em afirmar isso sobre a cena brasileira. Simplesmente seria uma falsidade. E recentes constatações reforçam isso. Em 2007, boa parte das pessoas na cena eletrônica se limita a reproduzir os mesmos preconceitos de seus bisavós.Comecemos pela homofobia. Me assustou a quantidade de comentários anti-gays no rraurl.com ultimamente. Um xingou o Trentemoller de gay, como se orientação sexual fosse ofensa. Outro disse que o Freak Chic era cheio de “bichas nojentas”. E outro ainda se indignou com a notícia de um rapper gay. Uma amiga de Salvador depois me contou que os playboys psyzeiros de lá, onde o electro-house também pegou, tem problemas em usar a palavra “house” porque “é som de viado”.

Depois vem o preconceito de classe. Umas moças entrevistadas no Skol Beats estavam dando graças a Deus pela “selecionada” que o ingresso de R$ 120 estava promovendo, “assim não tem gente esquisita” (leia-se, pobre, mano etc). Para outra mocinha “selecionada” ainda assim não estava bom. Ela não tinha aprovado a presença de gêneros como funk e hip hop no festival porque “estava atraindo muita gente suburbana” (gozado, boys ogros folgados e mal-educados não pareciam incomodar, talvez porque pertencessem à classe social “certa”). Mas ela não precisa se preocupar não: os clubbers da periferia sumiram do festival e das raves, o que para mim é um verdadeiro retrocesso.

À reboque do preconceito de classe, ou lhe servindo de disfarce, vem o preconceito musical. Não estou falando de gosto, isso todo mundo tem que ter o seu; estou falando de ignorância mesmo. O quebra-quebra que aconteceu da Virada Cultural

(quando a polícia entrou em confronto com fãs dos Racionais) serviu para tirar da caverna surrados chavões no Forum do rraurl.com do tipo “só bandido gosta de hip hop”, “ali só tinha bandido” e ainda um bordão tão antiquado que nem meu pai (que tem quase 70 anos) teria a insensatez de lançar mais hoje em dia: “hip hop não é música”.É realmente uma pena que tenhamos chegado a isso. Afinal de contas, a história da música eletrônica (da MÚSICA, de qualquer tipo, diga-se de passagem) só foi possível devido a uma série de cruzamentos de diferentes tipos e vidas. É por isso que eu digo: não ao tédio homogêneo, sim à riqueza da mistura.

Camilo Rocha

“O espírito de tolerância parece estar sumindo da música eletrônica no Brasil.”

O Preconceito avanca desimpedido

na cena.,

lista vip xxxperiencerio de janeiro. rj - 19 . mai . 07

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1. Skazi2. DJ Feio3. DJ Rica Amaral4. Isabel Rocha5. Bruna Armani e Rodrigo Ruiz6. Denise Marques7. Ana Maria Kehl8. Jorge Wagner e Eskimo9. Vitor Silva e Jonas Camargo

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