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Estratégias Metodológicas e o Trabalho do Coordenador Pedagógico: uma contribuição
para o processo de ensino aprendizagem.
Edna Maria Andrade Miranda1
Orientadora: Profª Ms, Klívia de C. Silva Nunes2
Co-orientadora: Gizelda Moura Rodrigues3
RESUMO
Este relatório de aprendizagem escolar e o trabalho pedagógico: algumas contribuições para o
ensino aprendizagem da Escola Estadual Manoel Estevão de Souza. ,teve como objetivo
diagnosticar a real situação da aprendizagem, onde foi promovido momentos de orientação
do planejamento do professor, realizou-se ações de melhoria no ensino aprendizagem para
que os alunos participassem com mais assiduidade, para tanto os coordenadores
acompanhavam no processo de avaliação da aprendizagem, promovia reuniões com
professores para refletir e analisar os resultados de aprendizagem na Escola, este relatório
tinha como quesito quais as contribuições que o coordenador pedagógico poderia promover
na educação em prol da melhoria do ensino aprendizagem? Ajudando no planejamento
escolar trazendo inovações com relação as metologias para que o aluno não ficassem na
rotina de sempre, promovendo aulas extraclasse, visitas, debates, dramatizações jograis,
entrevistas, jogos, sorteios, danças e outros, para que os alunos interessassem mais pelos
estudos de forma diferenciada , fazendo com isso que O resultado fosse satisfatório visto que
todos os alunos gostavam de novidades e com isso o desenvolvimento do aluno crescia em
potencialidade .
Palavras-chave: Aprendizagem. Orientação. Processo. Desenvolvimento. Potencialidade
INTRODUÇÃO
1Licenciatura plena em Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional Supervisão e Administração
Escolar – Instituto Superior de Educação e cultura - ISECUB E.S. Professora do 1ºano na Escola Estadual
Manoel Estevão de Souza – EEMES. Especialização em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal do
Tocantins em parceria com o Mec, Programa Nacional Escola de Gestores. [email protected]. 2 Mestre em Educação - PUC de Goiás. Profª do Curso de Ciências Sociais da UFT. Membro do Grupo de
Pesquisa em Cultura, Educação e Política: patrimônio, ruralidades, tecnologia e gestão [email protected] 3Especialista em Gestão Educacional – UCB. Profª. de Educação Básica pela SEDUC do Tocantins.
Este trabalho resultou de uma pesquisa sobre estratégias metodológica e o
trabalho pedagógico da Escola Estadual Manoel Estevão de Souza onde procurou buscar a
melhoria da qualidade do ensino, fez-se necessário que se obtivesse um profissional com
formação mais adequada, preparado para sustentar sua prática pedagógica frente a diversas
situações em sala de aula e na escola, visando acima de tudo, o sucesso do aluno com isso
fez-se o questionamento. Quais as contribuições que o Coordenador Pedagógico poderá
promover aos educadores em prol da melhoria do ensino aprendizagem em sala de aula?
Contribuir com reflexões teórico-metodológicas na ação do Coordenador
Pedagógico para o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula para que se possa
diagnosticar a real situação de aprendizagem dos educandos em sala de aula, promovendo
momentos de orientação no planejamento do professor de forma diferenciada para atender as
necessidades dos alunos em sala de aula, realizar ações junto com os professores de melhoria
para dinamizar as aulas de forma que os alunos participem com assiduidade. Fornecendo
subsídios que permitam aos professores à melhoria do processo de ensino e aprendizagem
para isso o coordenador deve acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem dos
alunos e a prática de sala de aula, promovendo reuniões com os professores para refletir e
analisar os resultados de aprendizagem da escola.
A educação hoje vive em um grande dilema, a necessidade de melhorar os
índices de qualidade dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Baseado neste pressuposto
que o presente projeto tem como objetivo de relatar a importância do coordenador
pedagógico no âmbito educacional, no sentido de propor junto com os educadores
metodologias em prol de melhorar das aulas em sala de aula, pois sabemos que é de suma
importância a questão do planejar para que flua a vontade dos alunos que encantado pela aula
venha a participar.
Desse modo o objetivo da pesquisa deste projeto de intervenção, visa propor
melhoria no ensino de estratégias nas aulas trabalhadas na escola Estadual Manoel Estevão de
Souza, onde necessitamos intervir nas metodologias para que os alunos venham a querer
aprender de forma diferenciada os conteúdos empregados pelos educadores, e que sirva para
sua vida diária.
As metodologias tradicionais têm sido pouco eficientes para ajudar o aluno a
aprender a pensar, refletir e criar com autonomia soluções para os problemas que enfrenta. Os
alunos acumulam saberes, mas não conseguem aplicar seus conhecimentos em situações reais
do dia-a-dia.
A metodologia dos trabalhos foi feita através da pesquisa bibliográfica e
documental (levantamentos, testes diagnósticos escolares, coleta de dados percentuais e
análises de resultados da aprendizagem), envolvendo participantes de modo cooperativo e
participativo. A pesquisa-ação será no estabelecimento de ensino especificamente nas salas
de 1° ao 5º ano que será objeto da pesquisa. Além disso, se promoverá reuniões com os
professores com objetivo de refletir e analisar os resultados da escola ao longo destes anos,
bem como, oferecer subsídio que permitam a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem. Estes passos servirão para analisar se este é o melhor caminho que a
coordenação pedagógica deverá seguir para melhor contribuir com os professores na sala de
aula.
A escola tem consciência de que a formação permanente dos profissionais da
educação é um dos elementos essenciais do Projeto Político Pedagógico que forneceu a
atuação com o objetivo de compreender e aperfeiçoar a prática e obter o crescimento pessoal
e profissional em benefício do desenvolvimento dos alunos. Fez necessário, portanto, um
processo de formação permanente, dinâmico e integrador, que articulou a prática, a reflexão e
a investigação e os conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na
ação pedagógica.
Para a escola, o processo de formação continuada fez parte essencial da
estratégia de melhoria permanente, da qualidade da educação e visou a abertura de novos
horizontes na atuação profissional, pois possibilitou a atualização e o aperfeiçoamento de
todos os que trabalhavam na escola, melhorando a prática pedagógica.
Em sua metodologia, o educador que considera a idade de seus educandos
deve pensar o conteúdo de modo concreto e abstrato, sendo que em cada fase as crianças
possuem necessidades a serem supridas para que construam o conhecimento. Considerando
as que não devem ocorrer de modo condicionado, Piaget (1974, p. 51) menciona as
especificidades da aprendizagem das estruturas lógicas: “o interesse epistemológico desse
problema da aprendizagem das estruturas lógicas é, pois que ele conduz à fonte mesma das
relações entre o sujeito e os objetos”.
Reduzir a aprendizagem das estruturas lógicas às
outras variedades de aprendizagem e todas elas a um esquema único de
natureza associacionista será, naturalmente suprimir o papel do sujeito no
conhecimento, esse conhecimento se limitando, sob sua forma sintética, a
traduzir as propriedades físicas do objeto e, sob sua forma analítica, a
combinar essas traduções sem entretanto enriquecê-las. Negar que as estruturas lógico-
matemáticas se aprendem ou evidenciar a especificidade dessa aprendizagem seria ao
contrário dissociar na constituição dos conhecimentos, a parte do objeto e as contribuições do
sujeito sob uma forma contraditória com o empirismo. Muitos dos problemas existentes no
cotidiano escolar podem ser encaminhados com práticas ativas, que desenvolvam espíritos
inventivos e criativos, mas para termos práticas mais coesas.
Ao afirmar que “formar é muito mais que puramente treinar o educando no
desempenho de destrezas” (FREIRE, 2003, p.14), Freire nos convida a repensar nossa prática
educativa. É necessário que o professor assuma-se como sujeito da produção do saber e saiba
que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua construção.
Portanto, formar e ser professor é uma relação de comunhão, aceitação de
valores inerentes a cada sujeito de aprendizagem envolvido nesse processo, Uma adequada
formação do professor é de fundamental importância para o exercício de sua prática, pela
postura que irá adotar no encaminhamento de suas ações. Nos últimos anos, essa formação
tem passado por uma revisão crítica substantiva, uma vez que muito se tem questionado sobre
o papel da educação na sociedade e a falta de clareza sobre a função do educador. Isso
remete à questão da formação tradicional dos educadores que acontece desvinculada da
situação político-social e cultural do país e que considera o professor como um especialista
em conteúdos, um transmissor de saberes acumulados, desvinculados da realidade do aluno e
do contexto social mais amplo.
A profissionalização do professor, entendida como um processo de constante
formação e objetivando atender aos princípios de flexibilidade, eficiência e produtividade dos
sistemas de ensino, apresenta correspondência com os aplicados pelos teóricos da eficiência
social os quais, no início do século XX, defendiam que o currículo "deveria se dirigir a
finalidades mais funcionais e utilitárias, relacionadas com o destino social e ocupacional dos
jovens americanos"(Macedo, 2000, p. 15).
A origem da educação tradicional e conseqüentemente das metodologias
clássicas da educação são embasadas em conceituações da corrente filosófica empírica, pelo
qual, supunham que o conhecimento é do exterior para o interior e que a relação de
aprendizagem que envolve a mediação entre sujeito e objeto são dadas através dos sentidos,
da percepção. Esta teoria da aprendizagem desconsidera o sujeito como ativo na construção
do conhecimento. Piaget (1976, p.140),
1- OPORTUNIDADES DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR.
No âmbito escolar, os coordenadores Pedagógicos da escola dispõem na
organização de sua estrutura político-pedagógica, em se tratando de ações e princípios
pedagógicos, como: acompanhamento na elaboração execução e avaliação do planejamento
escolar; promoção em conjunto com os segmentos da U.E. planejamento, execução e
avaliação dos Projetos de aprendizagens e PPP e plano de ação para cada ano, esta contribui
diretamente para o sucesso da aprendizagem escolar, e consequentemente para a diminuição
dos índices de evasão e repetência escolar.
Ao afirmar que “formar é muito mais que puramente treinar o educando no
desempenho de destrezas” (FREIRE, 2003, p.14), Freire nos convida a repensar nossa prática
educativa. É necessário que o professor assuma-se como sujeito da produção do saber e saiba
que ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua construção.
Portanto, formar e ser professor é uma relação de comunhão, aceitação de valores inerentes a
cada sujeito de aprendizagem envolvido nesse processo.
Uma adequada formação do professor é de fundamental importância para o
exercício de sua prática, pela postura que irá adotar no encaminhamento de suas ações. Nos
últimos anos, essa formação tem passado por uma revisão crítica substantiva, uma vez que
muito se tem questionado sobre o papel da educação na sociedade e a falta de clareza sobre a
função do educador, portanto, a formação continuada é concebida como formação em
serviço, enfatizando o papel do professor como profissional e estimulando-o a desenvolver
novos meios de realizar seu trabalho pedagógico com base na reflexão sobre a própria
prática. Nessa perspectiva, a formação deve se estender ao longo da carreira e deve se
desenvolver, preferencialmente, na instituição escolar. Dois trabalhos dedicam-se às políticas
de formação continuada.
Os estudos sobre a prática pedagógica caminham em três direções: a) análise
de experiências de sala de aula, usando enfoques construtivistas ou investigando práticas
avaliativas; b) análise das contradições entre o discurso e as práticas docentes; e c) registro de
trajetórias autoformativas de aperfeiçoamento profissional e de construção de conhecimento
prático sobre o ensino.
A visão de que aquele que ensina aprende (ou “se forma e re-forma”) ao
ensinar está presente nas mais modernas concepções e obras sobre a formação docente. A
dialética da relação professor – aluno, interativa e recíproca, garante que a docência não seja
mero derramamento de conteúdos inertes em “receptáculos – alunos” vazios e dóceis.
Por esta razão, tantas vezes Paulo Freire repete que “não há docência sem
discência” e vice-versa.
2-TRABALHO DO COORDENADOR NA ESCOLA: ALGUMAS REFLEXÕES
Analisando os fatores que determinam à eficácia escolar através do projeto de
intervenção, verifica-se que os processos de ensino e aprendizagem tiveram uma evolução
significante, onde se observa na dinâmica da escola, que as aulas estão cada vez mais
atrativas pois observa-se também dinâmica na relação professor e aluno. Por isso mesmo, a
nossa escola trabalha no intuito de melhorar as suas relações, de forma a tender as diferenças
individuais e em grupo, para que os mesmos tornem-se interessados por uma aprendizagem
significativa.
Grande parte das ações que contribuíram e contribuem para a melhoria dos índices
de aprovação e redução dos índices de repetência escolar e das taxas de abandono, associam-
se as formações continuadas, que trouxeram um melhor aperfeiçoamento de práticas
pedagógicas diárias por parte do professor, melhorando assim cada vez mais os processos de
ensino e de aprendizagem escolar.
É papel do coordenador pedagógico à busca de soluções para os problemas de
base coletiva, em parceria com os demais segmentos da U.E. considerando para tanto aqueles
de ordem didático-pedagógicos, o referido assume na U.E. a dinâmica de envolver os
segmentos que compõem a escola, na forma de organização de planejamentos participativos,
promovendo assim, a busca de alternativas que promovam a criatividade, a reflexão, enfim, a
inovação no cotidiano escolar que favoreçam a melhoria dos processos de ensino e de
aprendizagem.
O Coordenador Pedagógico tem como finalidade primordial na U.E. a organização
de políticas que contribuam para o sucesso da aprendizagem escolar, isso significa dizer que
o seu propósito está relacionado tanto com o aprendizado adquirido dentro quanto fora do
ambiente escolar, implementando momentos de organização e análise do currículo escolar
onde contemple as reais necessidades da comunidade escolar e local, dentro de padrões
morais de convivência, respeito mútuo e solidariedade.
O propósito da Coordenadora Pedagógica é a promoção de ações dinâmicas
eficazes que atendam as propostas educativas formais da Unidade de Ensino. Tais práticas
permeiam em critérios teóricos que subsidiam a execução formal, numa perspectiva elencada
nos Parâmetros Curriculares Nacionais, propostas Curriculares para o Ensino Fundamental da
SEDUC-TO; Proposta de Avaliação - SEDUC-TO.
A escola pública na atualidade passa por transformações, e a Escola Estadual
Manoel Estevão de Souza-EEMES desenvolve em suas práticas momentos que refletem que
ainda está valendo à pena, como Instituição responsável pela propagação do saber construído
pela sociedade nas suas relações, e a sistematização dos conhecimentos a ponto de favorecer
o crescimento intelectual do homem.
Diante de tantas mudanças, a escola tem o compromisso de oferecer uma
educação de qualidade. E para isso é preciso recuperar o desejo pelo estudo entre os alunos
da escola de forma democrática e que esta atenda aos anseios da sociedade, que é a formação
plena do individuo apto a viver e conviver na sociedade exercendo com consciência sua
cidadania.
A influência da tecnologia na ordem social, e na maneira como vimos, requer da
educação uma postura crítica. Visto que a inovação tecnológica também possui um papel na
reformulação das nossas relações sociais e em nosso relacionamento com o mundo.
Diante dessa realidade, a equipe da Escola Estadual Manoel Estevão atua como
elo entre comunidade/ família/ aluno, procurando formar parceria com todos, pois,
acreditamos que a educação só acontece de fato, quando promovemos o crescimento dos
seres humanos, pois estamos inseridos numa sociedade que a cada dia passa por mudanças de
formas variadas; e só com a ajuda da família é que de fato podemos oferecer uma educação
de qualidade.
A referida dispõe de recursos didáticos, paradidáticos, literatura infantil, literatura
juvenil, literatura brasileira, obras de referência, mapas, atlas, globos terrestres, revistas,
datashow, televisor, retroprojetor, sala com computadores, fitas de vídeos, DVD’s, quadro-
branco, móveis para aulas de reforço, álbum seriado e material dourado, etc. Proporcionando
assim o espaço para cultura e o lazer através da leitura, despertando no alunado o prazer pela
leitura, através dos projetos “vamos ler” e “Imaginação e fantasia no Mundo da leitura”,
realizado juntamente com a equipe pedagógica e demais segmentos dessa unidade de ensino
3-A MELHORIA DO TRABALHO NA ESCOLA
A Escola como instituição de ensino atua em várias dimensões da vivência
humana, para isso focaliza suas ações em prol dessa necessidade, e consequentemente, da
melhoria do trabalho integrado, participativo e dinâmico. E para que sua sistematização esteja
estabelecida de fato e de direito, é preciso que a mesma, no dia-a-dia desenvolva práticas
voltadas para as dimensões políticas, administrativas, financeiras, jurídicas e pedagógicas.
Logo que esta venha cumprir com essas condições. Podemos caracterizá-la sistematicamente
como uma instituição formalizada que promove a educação.
Diante da necessidade de se ter um instrumento norteador de sua prática
didático-pedagógica, a Escola Estadual Manoel Estevão de Souza, na tentativa de fazer uma
escola de qualidade, surge o projeto de intervenção Estratégias Metodológicas e o trabalho do
coordenador pedagógico: o que com o planejamento de uma linha de trabalho e contribuição
para o processo de ensino aprendizagem tem como objetivo seus projetos políticos
pedagógicos, e em todas as suas dimensões, têm o objetivo de subsidiar os processos de
ensino e de aprendizagem.
O presente projeto foi elaborado de acordo com a realidade da comunidade
escolar e local, onde procura atender as necessidades de todos; Na escola é organizado de
forma participativa, com compromisso e responsabilidade, havendo assim a participação de
toda a comunidade escolar.
Este instrumento pretende ser de cunho eficaz, e consequentemente satisfazer a
necessidade de se trabalhar com situações específicas de melhoria de ensino e de
aprendizagem escolar, além de promover uma gestão integrada e participativa, levando para
tanto, a escola a repensar sua prática de planejamento pautado nas reais necessidades do
educando, de acompanhamento do trabalho e de avaliação dos resultados alcançados.
Considera-se que o sucesso na caminhada dos processos de ensino e de
aprendizagem escolar, e consequentemente o sucesso do aluno, está na elaboração das
propostas onde o mesmo busque um rumo, uma direção, articulando os compromissos sócio-
políticos aos interesses reais e coletivos da comunidade escolar e local.
Sabe-se que a sociedade está organizada na forma que possa propiciar aos seus
indivíduos uma formação acadêmica intencionalizada, visando assim, garantir a disseminação
de valores sociais, morais e culturais. E em prol dessa necessidade, o papel da escola é pautar
suas políticas, práticas educativas, nas condições, transformações e valores sociais que
sustentam a sociedade atual. Nessa perspectiva, surge o currículo escolar como forma de
subsidiar as propostas a serem sugeridas e posteriormente disseminadas em todas as
dimensões da Unidade Escolar.
No discurso dos documentos, o sucesso da reforma educacional brasileira é
vinculado à existência de professores que sejam mais bem preparados para “realizar o seu
trabalho pedagógico de acordo com a lei” (Mello, 1999, p. 10). Com isso, espera-se também
um compromisso por parte do professor na implementação da reforma e constitui-se uma
forma de controle da ação docente.
ANÁLISE CRÍTICA
Não estamos mais no momento de constatar o óbvio. Em outras palavras,
discutir o que as evidências nos mostram, em relação à não apreensão de leitura e escrita por
nossas crianças, na escola, visando mapear a situação encontrada, já não se constitui como
tarefa indispensável a ser realizada. Agora é hora de discutir, sim, mas para apontar
caminhos, de buscar estratégias que tentem reverter o quadro caótico em que encontra o
Ensino fundamental no Brasil, hoje, mais precisamente, a qualidade desse ensino.
É esse problema, levando em conta o trabalho realizado com a língua materna
nos anos iniciados do Ensino Fundamental, que vêm constituindo esse ensino ao longo dos
anos, no Brasil, para, em seguida, delinear três princípios que consideramos básicos na
apreensão de novas perspectivas para o trabalho político-pedagógico e epistemológico que
pode ser desenvolvido com a língua materna. No bojo da discussão, lançaremos nosso olhar
aos Parâmetros curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, mais especificamente
sobre a parte relacionada ao ensino da Língua Portuguesa, com o objetivo de discutir posturas
assumidas no cotidiano escolar que, de certa forma, acabam enformando? Conformando esse
trabalho, ao invés de transformá-los em uma prática dinâmica, viva em seu uso. Em seguida
momento, a discussão iniciada assumirá outro contorno, quando relacionaremos as
concepções e posturas identificadas no trabalho com a língua materna nas séries iniciais as
denominadas tendências educacionais.
Este Projeto teve o compromisso de formação de um cidadão capaz de viver
numa sociedade igualitária com consciência. Neste sentido, a escola dispôs no seu trabalho
pedagógico a definição de ações educativas ligadas às reais necessidades e características da
escola, além de cumprir seus propósitos e sua intencionalidade, visando para tanto, o
conhecimento formalizado, a aprendizagem significativa e o exercício da cidadania.
Deste modo, a escola precisou sempre estar preocupada em atender através de
suas ações as necessidades específicas da comunidade no qual esteve inserida, planejando seu
trabalho com a finalidade de construir uma identidade própria e não somente se perder ao
longo das ações e dos anos. Sabia-se que a construção deste projeto seria coletivo, e foi pela
ação coletiva que a escola se fortaleceu, relevando sua capacidade de se organizar e produzir
um trabalho pedagógico de melhor qualidade.
O sucesso da reforma educacional brasileira é vinculado à existência de
professores que sejam mais bem preparados para “realizar o seu trabalho pedagógico de
acordo com a lei” (Mello, 1999, p. 10). Com isso, esperou-se também um compromisso por
parte do professor na implementação da reforma e constitui-se uma forma de controle da ação
docente.. Em contrapartida, o controle atualmente estabelecido diferenciou-se das formas de
controle anteriores, na medida em que precisava ser compreendido na sua vinculação com o
poder, não obrigatoriamente ou exclusivamente coercitivo e centralizado
Neste sentido, era importante que o grupo tivesse sempre em mente que o
projeto de intervenção não era apenas uma exigência legal da escola, mas sim um elemento
norteador da organização do trabalho, visando o sucesso na aprendizagem dos alunos,
finalidade maior da escola como instituição social. Pois o mesmo se baseava no diálogo e na
busca de soluções para problemas com base na ação coletiva visando a qualidade de ensino.
O dia pedagógico era um dia reservado especialmente à unidade escolar com o
objetivo de avaliar a sua prática pedagógica, a evolução do processo de ensino e
aprendizagem, os desafios seriam vencidos, somando esforços para que os objetivos e metas
planejados no Projeto Político-Pedagógico fossem plenamente alcançados.
a) As atividades realizadas ao Dia Pedagógico deveriam envolver o (a)
Diretor (a) de Unidade Escolar, Suporte Pedagógico, os Professores e todos os agentes do
processo de ensino da Unidade Escolar;
b) Nos Dias Pedagógicos letivos do 2º semestre seriam disponibilizados um
turno para as atividades escolares coletiva, garantindo participação de todos os alunos,
visando, além da continuidade do processo de ensino e aprendizagem, o cumprimento dos
200 dias letivos, das 800 horas e das quatro horas diária de efetivo trabalho escolar.
Ações que foram propostas neste ano de 2011
1 - Promover bimestralmente reuniões com todos os segmentos da U.E, com o
propósito de avaliar e auto-avaliar o processo de construção do conhecimento como forma de
medir o desempenho escolar e oferecer um ambiente favorável ao processo ensino-
aprendizagem.
2 - Realizar O plantão Pedagógico bimestralmente para conversar com os
pais a respeito do aproveitamento dos alunos.
3 - Realizar um seminário semestralmente sobre a importância da Família na
Escola com a finalidade de convencê-la da relevância de seu papel no processo educativo.
4 - Promover quinzenalmente o monitoramento dos professores de Língua
Portuguesa, Matemática e Ciências com objetivo de repensar a prática docente, discutir
valores, crenças e mitos, visando à construção de uma aprendizagem significativa.
5 - Realizar IV Olimpíada Esportiva com os alunos do 1° ao 9° ano do
Ensino Fundamental com objetivo de integrar a comunidade educacional e local, com intuito
de contribuir para qualidade da construção da cultura, cidadania e resgatar os valores éticos.
6 - Promover palestras sobre “Sexualidade e Drogas”, Estatuto da criança e do
Adolescente - ECA, câncer de mama, com o objetivo de aprimorar os conhecimentos dos
alunos em relação aos temas trabalhados.
7 - Realizar 06 eventos como: dia das mães, festa junina, dia dos pais, dia do
professor, dia das crianças e confraternização do final do ano, estimulando a melhora na auto-
estima dos alunos e da comunidade escolar.
8 - Promover a IV semana de arte e cultura com o Projeto Dançarte no intuito
de preservar e despertar o gosto dos alunos pela cultura local e regional.
9 - Realizar o Projeto Reforço escolar na informática para os alunos de 1º ao
5º ano com o objetivo de reforçar a leitura e a escrita dos alunos com deficiência na
aprendizagem em sala de aula.
10 - Realizar o Projeto do recreio dirigido para os alunos de 1º ao 5º ano com
o objetivo de brincar de maneira prazerosa durante o recreio.
11 - Realizar o Projeto o valor de ler lendo, estimulando o desejo de ler e
aprimorar a leitura e a escrita de 1º ao 5º ano com os alunos em sala de aula.
12 - Realizar o projeto de intervenção O Valor mágico das palavras que tem
como objetivo intervir na leitura e na escrita dos alunos do 1º ao 5º ano, apresentando no final
do ano um livro confeccionado com as produções feitas pelos alunos do Programa Circuito
Campeão.
13 - Realizar Projeto Meio Ambiente com o objetivo de trabalhar a
diversidade e a escassez dos recursos naturais, promovendo a conscientização a respeito da
importância da economia dos recursos naturais e da reciclagem.
14 - Realizar o Projeto matemática viva de forma interdisciplinar que visa
despertar o gosto por essa área de conhecimento, com alunos do 1° ao 9° ano do Ensino
Fundamental, utilizando conteúdos estudados em sala de aula.
15 - Realizar O PROJETO A CAMINHO DO SUCESSO de 6º ao 9º ano de
forma interdisciplinar a fim de desenvolver nos alunos a prática da leitura e uma melhoria na
interpretação de assuntos do cotidiano, tanto em situações pessoais quanto escolares.
16 - Realizar bimestralmente o Projeto lendo e produzindo com qualidade,
com auxilio de uma ficha de avaliação da leitura feita pelos alunos em sala de aula, onde o
aluno irá relatar o que compreendeu, objetivando assim garantir uma postura diferenciada e
mais crítica no ato de interpretar, assim como direcionando o trabalho para uma produção de
qualidade.
17 - Realizar 01 palestra anualmente sobre a importância do Patrimônio
Público Escolar e a valorização do mesmo com o intuito de preservar a instituição.
18 - Desenvolver o Projeto Saúde do trabalhador com palestras e práticas de
ginástica laboral semanalmente em grupo com orientação de profissional especializado e
realização de dias de lazer entre os funcionários.
19 - Participação no Projeto Amazônia Pedaço de Mim (Projeto desenvolvido
em parceria com outras escolas e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Açailândia).
20 - Aquisição de livros na FLIT.
RESULTADO DAS AÇÕES
Estas ações foram avanços com maior sensibilização dos pais, através dos
seminários e projeto pedagógico para a vida estudantil dos seus filhos, houve maior
integração entre alunos durante a realização da olimpíada esportiva e do recreio dirigido,
diminuindo o índice de agressividade entre os mesmos.
O projeto reforço escolar na informática funciona como uma espécie de
estimulo para o aprimoramento da leitura e escrita.
Como mecanismo para favorecer também a leitura e escrita, foram realizados
dois projetos, o valor de ler lendo e o valor mágico das palavras, com o objetivo de aprimorar
momentos prazerosos de leitura e a confecção de livros a partir de produção realizadas pelos
alunos.
Como a escola apresentava um índice alto de desrespeito ao patrimônio,
achou-se necessário trabalhar esse assunto através de palestras, o que embora contribuiu para
uma melhora, não foi suficiente para solucionar o problema.
Diante de todo aparato tecnológico sentiu-se também a necessidade de ajudar
os professores que apresentavam dificuldades no manuseio de computadores e acesso a
internet, através do projeto de informática básica para funcionários e pais.
Com o objetivo de conscientizar o corpo discente para a importância da cultura
afro e indígena será desenvolvido mais uma vez o Projeto Dançarte (dança e arte na escola)
com a referida temática.
Atualmente, o planeta terra vem passando por sérios problemas ambientais e a
escola como formadora de opinião tem se tentado para essa questão, promovendo projetos
que focam os temas como aquecimento global poluição de desmatamentos, trabalhando
assunto dentro das salas de aula e através do projeto meio ambiente que inclui a escola no
todo.
4.1-DIAGNÓSTICO
A Escola Estadual Manoel Estevão de Souza, está localizada na Rua Piauí, Nº 1323,
Bairro Vila Araújo, no município de Sitio Novo do Tocantins, Estado do Tocantins. A
referida escola teve sua construção no mandato do Governador Irapuan Costa Júnior, na
época atual governador, tendo como lei de criação Nº 9.977/86, da Assembléia legislativa do
Estado de Goiás. A referida escola atende ao ensino fundamental de 1ª a 8ª ano do ensino
fundamental (atualmente de 1º ao 9º ano), conforme o parecer Nº 210/2000, aprovado em 31
de outubro de 2000, e portaria SEDUC Nº 4156 de 20 de dezembro de 2000 (reconhecimento
e renovação). A mesma possui como unidade executora a Associação de Apoio Escolar,
CNPJ01213534/0001-1ª-69.
A Escola Estadual Manoel Estevão de Souza atende atualmente 570 alunos, nos
níveis e modalidades de ensino de 1º ao 9º ano do ensino fundamental e o programa "Se Liga
Tocantins” do instituto Airton Senna.
Os dados estatístico referente ao levantamento sócio-econômico e cultural da
comunidade escolar da UE - Escola Estadual Manoel Estevão de Souza - fornece a
informação de que 8,71% recebem mais de um salário mínimo é 50,95% da clientela
possuem renda mensal de um salário mínimo e 40,34% da clientela ganha menos de um
salário mínimo.
Considerando os alunos resultado da comunidade escolar, entende-se ser esse
também um nível socioeconômico da comunidade de Sítio Novo do Tocantins – TO.
Essa exclusão social vem trazendo sérias consequências para o próprio
município quanto para a Escola Estadual Manoel Estevão de Souza. Onde muitas vezes os
jovens e até crianças estão evadindo da escola para outros estados como forma de
conseguirem outro meio de subsistência outros abandonam a escola para acompanhar os pais
que vão trabalhar na lavoura, segundo alguns alunos, a fome é um problema emergencial que
deve ser combatido com urgência e a educação acaba ficando em segundo plano. Outro fator
que vem contribuindo com a evasão e a repetência é a gravidez precoce, e muitos dos nossos
alunos moram em povoados onde as estradas estão em péssimo estado, o transporte na
maioria das vezes, não é suficiente para a demanda dos alunos e/ou não atendem as
necessidades básicas.
Com o objetivo de averiguar qual a contribuição da gestão para a efetivação de
uma educação de qualidade, como seu trabalho está sendo realizado no ambiente escolar e
quais os empecilhos para a promoção de um ensino qualitativo e eficaz, realizamos uma
pesquisa qualitativa na escola Estadual Manoel Estevão de Sousa.
Durante o primeiro semestre do ano de 2011 foram feitas observações do
cotidiano nas salas de aulas, reuniões pedagógicas com os funcionários, reunião com a
comunidade e aplicados questionários aos alunos da instituição. Para tal processo utilizamos
a técnica de amostragem escolhendo um número demonstrativo de cinco alunos em diferentes
turmas, escolhido aleatoriamente.
Levando em consideração o número de alunos atendidos na EEMES, e da
necessidade de uma educação efetivamente qualitativa, buscamos saber da comunidade,
funcionários e alunos qual a visão que se tem da gestão da escola a partir da prática
vivenciada no dia-a-dia, que problemas professores, funcionários, alunos, pais e responsáveis
observam no trabalho desenvolvido pela equipe e sugestões de melhoria.
4.2-VISÃO DOS PROFESSORES
Para conhecer a visão dos professores em relação ao trabalho desenvolvido
pela equipe da EEMES, os principais problemas enfrentados pela instituição e as possíveis
ações de melhoria do ensino, além das diversas reuniões e conselhos de classe, foram
entregues questionários aos mesmos para elencar os principais problemas enfrentados no
primeiro semestre letivo e elencar sugestões de melhoria da realidade.
Entre os principais problemas ressaltados, o espaço físico das salas de aula
inadequado, a mobília insuficiente, ausência de biblioteca organizada e funcionando com
espaço para pesquisa e estudos, a indisciplina dos alunos e ausência da família na escola, são
mais urgentes.
Das sugestões por eles indicadas, aumentar o numero de reuniões e eventos
com a participação dos pais, adquirir livros didáticos e paradidáticos atualizados e de acordo
com a faixa etária dos alunos, e tomar medidas para diminuir a indisciplina dos alunos
compõem a maioria das respostas.
4.3-VISÃO DOS ALUNOS
Com o objetivo de investigar qual a visão dos alunos em torno do trabalho
realizado na escola, foram feitas observações do andamento das aulas na primeira fase e
realizados debates em horários de aulas vagas na segunda fase, além da aplicação de
questionários a um numero demonstrativo de alunos nas diversas series oferecidas.
Entre os questionamentos levantados, procuramos saber se gostam da escola
onde estudam, se concordam com a metodologia para trabalhar os conteúdos curriculares em
consonância com a realidade, quais os problemas observados por eles e como a escola pode
melhorar o atendimento aos alunos em relação ao espaço físico, materiais e ensino.
A maioria dos alunos afirmou gostar de estudar na EEMES, porém alguns
demonstraram desmotivação em permanecer na instituição. Alegando a falta e rotatividade de
professores em determinadas disciplinas e séries, mobília e materiais escassos e a dinâmica
das aulas muitas vezes é repetitiva e ultrapassada. No entanto, os próprios alunos afirmaram
ser indisciplinado, o que dificulta o trabalho a ser realizado pelo professor.
Como sugestão para a melhoria do cotidiano da escola, grande parte dos
alunos destacou a valorização das suas opiniões enquanto parte integrante do processo
educativo da instituição afirmando ser preciso “se comunicar mais com os alunos, se
envolver, e fazer palestras para melhorar o tratamento de alguns professores e funcionários
com os alunos”, o que demonstra que se sentem excluídos dos processos decisórios da
unidade escolar e a vontade de participar ativamente do processo educativo com voz e voto.
4.4-VISÃO DOS DEMAIS SERVIDORES
Para entender como se dá a relação entre as esferas administrativa e demais
servidores da unidade escolar em questão, confrontamos as respostas dos funcionários
questionados.
Em relação ao relacionamento interpessoal, a maioria demonstrou satisfação,
salvos dois casos, que relataram a falta de ética profissional de alguns colegas e ausência de
respeito mútuo em relação à hierarquia das funções.
Já em relação ao respeito dos pelo patrimônio da escola, espaço físico e o
trabalho dos servidores, todos afirmaram que não, destacando a depredação do prédio por
parte de alguns alunos, destroem os utensílios e desrespeitam os servidores da área de
serviços gerais. Onde o maior problema destacado foi a indisciplina dos alunos nas diversas
situações de convivência na escola, tanto na sala de aula, quanto no lanche, intervalo, entre
outros.
Como sugestão, a realização de encontro entre os servidores, alunos e família
pela valorização da escola, acompanhamento do recreio por profissionais designados para
essa função, e aproximação entre os servidores, foram as principais dicas citadas.
4.5-PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS LEVANTADOS
Na análise do trabalho até então desenvolvido na escola, alguns pontos foram
elencados nas reuniões pedagógicas e de pais e mestres. Entre eles se destacam:
a) Compromisso da equipe escolar;
b) Distribuição de merenda escolar;
c) Disponibilização de recursos pedagógicos;
d) Acompanhamento pedagógico;
e) Recursos financeiros disponíveis;
f) Parcerias com a comunidade;
g) Ginásio de esporte próximo da escola.
Já em relação às dificuldades, foram detectados alguns problemas que
precisam ser repensados para garantir o sucesso do trabalho realizado na instituição, que é o
aprendizado do aluno. Entre eles, destacam-se:
h) A falta de participação efetiva dois pais na educação dos filhos, o que
ocasiona indisciplina e alguns casos de evasão escolar, fator preocupante para os educadores,
pois isso dificulta o ensino aprendizagem causando assim a repetência escolar. Além da falta
de estimulo dos alunos durante a execução das aulas;
i) Na opinião dos professores, há uma grande dificuldade de tornar o PPP,
uma realidade concreta, pelo tempo disponível dos professores e pelo acesso e manuseio do
mesmo, sua discussão, a agilização das ações contidas nele e sua prática;
j) Falta de manutenção nos recursos tecnológicos;
k) Cumprimento do regimento interno da escola;
l) Espaço físico inadequado;
m) Carência de metodologias diversificadas;
n) Grande número de alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais e que não dispõem de acompanhamento especializado dentro e fora da escola;
o) Livros didáticos insuficientes;
p) Mobiliário em más condições de uso;
q) Prédio da escola deteriorado;
r) Grande rotatividade de professores;
s) Escassez de professores de áreas especificas.
Diante das observações e discussões constantemente realizadas pela equipe
desta unidade escolar, e pela pesquisa diagnostica realizada com as esferas da escola, os
principais problemas destacados são a questão da indisciplina dos alunos e a ausência da
família na escola, pois as diversas ações até então desenvolvidas não conseguiram ao menos
amenizar a questão. Dessa forma, faz-se necessário refletir sobre a visão que se tem da
indisciplina a partir de referenciais teóricos confrontados com o cotidiano.
PESQUISA DE CAMPO
ESCOLA ESTADUAL MANOEL ESTEVÃO DE SOUZA
APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES
Foram feitas essas perguntas a 10 professores.
1. O espaço físico da sala de aula é adequado? Por quê? 80% dos professores consideraram
satisfatório o espaço físico, pois atende às necessidades mínimas dos estudantes. 20%
entenderam que o espaço físico deixa a desejar.
2. O material didático é suficiente e atende às necessidades pedagógicas? 70% dos docentes
consideraram que o material didático é suficiente, pois atende às necessidades pedagógicas.
30% entenderam que o material didático deixa a desejar.
3. Qual o principal problema encontrado no cotidiano escolar? 95% dos professores
consideraram a indisciplina escolar como o principal problema. 5% dos docentes
consideraram questões de ordem diversa como o principal problema a ser enfrentado.
4. A família está contribuindo no processo ensino-aprendizagem? 70% dos docentes
consideraram que a família está contribuindo no processo de aprendizagem, pois auxilia
ativamente os estudantes. 30% entenderam que os familiares estão ausentes e não ajudam
seus filhos.
5. Na sua opinião, que medidas a escola deve adotar para resolver as dificuldades
encontradas? Ministrar palestras de auto-estima e respeito aos alunos e professores. Realizar
aulas mais participativas e motivadoras.
6. Você considera que a formação que recebeu estava coerente com a realidade? Por quê?
75% dos professores entenderam que a formação dos docentes foi coerente com a realidade,
pois foi suficiente para o suprimento das necessidades discentes. 25% consideraram que as
inovações no processo pedagógico tornaram divergentes a formação docente e a realidade.
7. Quais são suas expectativas em relação ao seu trabalho? 90% estão motivados com o ano
escolar de 2012, pois a passagem das séries e a renovação dos estudantes constituem
elemento motivador. 10% não têm boa expectativa em função da indisciplina dos estudantes.
APÊNDICE B: QUESTIONÁRIO APLICADO AO SETOR
ADMINISTRATIVO E AOS AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS
Foi feito essas perguntas para 10 funcionários.
1. Você está satisfeito com o relacionamento entre os colegas de trabalho? Por quê? 82% dos
servidores se mostraram satisfeitos, ao passo que 18% entenderam que faltam solidariedade e
companheirismo.
2. Os alunos respeitam, valorizam e conservam o espaço físico da escola? 78% dos
funcionários consideraram os alunos zelosos com a escola, ao passo que 22% entenderam que
a indisciplina escolar influencia na falta de zelo com a escola.
3. Qual o principal problema encontrado no cotidiano escolar? 90% dos servidores
mencionaram a desobediência dos alunos, ao passo que 10% dos servidores aludiram a
problemas diversos (baixo vencimento e outros).
4. Na sua opinião, a família tem contribuído com a escola? Por quê? 80% dos funcionários
consideraram satisfatória a presença da família, principalmente no que tange às reuniões
escolares. 20% disseram que os pais são ausentes.
5. Na opinião, que medidas a escola deve adotar para resolver as dificuldades encontradas?
Incentivo à participação dos pais nas reuniões escolares, realização de visitas aos alunos
faltosos e promoção de esforço escolar para alunos com dificuldade de aprendizagem.
APÊNDICE C: QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS
Foram feitas essas perguntas a 5 alunos de cada sala: 2º 3º 4º, 5ºano.
1. Você gosta de sua escola? Por quê? 90% dos alunos disseram sim. 10% disseram não.
2. Você acha que os conteúdos estudados são de fácil compreensão e têm algo a ver com sua
vida? 78% dos alunos disseram sim. 22% disseram não.
3. Você se comporta da mesma forma em todas as aulas? Por quê? 60% dos alunos disseram
não. 40% disseram sim.
4. O espaço físico da sala de aula é adequado? 92% disseram sim. 8% disseram não.
5. O material didático disponível na escola é suficiente e atende às necessidades pedagógicas?
(Livros, biblioteca, jogos, etc.) 70% disseram sim. 30% disseram não.
6. Qual o principal problema encontrado no cotidiano escolar? A indisciplina dos alunos.
7. Seus pais ou responsáveis comparecem à escola quando solicitados ou para participar das
reuniões? Justifique em caso de resposta negativa. A maioria dos pais comparece. Aqueles
que não participam das reuniões faltam em virtude dos afazeres pessoais.
8. Na sua opinião, que medidas a escola deve adotar para resolver as dificuldades
encontradas? A indisciplina exige esforço conjunto dos pais e dos educadores e passa pela
reestruturação do núcleo familiar. A parte de infraestrutura escolar necessita de subsídio
governamental.
Aproveitamento dos alunos
Foi feito a pesquisa para saber como anda o resultado dos alunos alcançado do
1º ao 3º bimestre deste ano de 2011de acordo com o SARE Foram os seguintes:
1º ano com 19 alunos: 100% de aprovação;
2º ano com 57 alunos: 50% de aprovação; 50% reprovados
3º ano com 49 alunos: 64,44 % de aprovação;35,56% reprovados
4º ano com 55 alunos: 78,85 % de aprovação; 21,15% reprovados
5º ano com 54 alunos: 81,53 % de aprovação;18,57% reprovados
METAS
Elevar os índices de aprovação do 2º ano de 75,56% para 81,00%, do 3º ano de
90,00% para 93,00%, do 4º e 5º ano de 85,00% para 88,00%, do 6º e 7º ano de
82,65% para 85,00%, do 8º e 9º ano de 84,88% para 90,00%.
Reduzir o abandono de 4,26% para 2% entre os alunos de 1º ao 9º ano do ensino
fundamental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No sentido de valorizar a formação continuada dos seus recursos humanos e
propor ações que promovam o trabalho pedagógico pautado nas propostas curriculares e de
avaliação da Secretaria de Estado da Educação do estado do Tocantins, a Escola Estadual
Manoel Estevão de Souza desenvolveu ações, como: Estudos de formação continuada
pertinentes a temáticas atuais, que contemple as necessidades da escola; reformulação das
práticas referentes ao período de avaliação escrita; acompanhamento direto ao trabalho
docente, através do planejamento semestral, mensal e quinzenal, assim como reforço escolar
para os alunos estão tendo mais dificuldades na aprendizagem entre outras atividades,
visando à melhoria em suas políticas administrativas e Pedagógicas que favoreçam o
crescimento do educando e educador numa perspectiva inovadora, crítica e dinâmica.
Assim, para concluir o relatório, é fundamental que os processos
comunicativos sejam bem estabelecidos entre os coordenadores pedagógicos e os docentes,
assim como entre os professores e os estudantes, sempre com vistas à melhor formação dos
discentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília: Secretária de Educação Fundamental,
1999.
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CHAUÍ, M. O que é ideologia. São Paulo: Abril cultural/Brasiliense, 1994.
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Autores Associados, 1990
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: Introdução à Pedagogia do Conflito. São
Paulo:Cortez,2003.
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PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental.
São Paulo: Ática, 1998.
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Medicas Sul. 2000.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação da Excelência à Regulação das aprendizagens entre
duas lógicas. Porto Alegre. Artes Médicas Sul,1999.