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ultimato.com.br http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/o-quarto-mandamento-lembra-te-do-dia-de-sabado-para-o-santificar/ O quarto mandamento – “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” O QUARTO MANDAMENTO “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” Texto Básico: Êxodo 20.8-11; Deuteronômio 5.12-15 Para ler e meditar durante a semana D – Gn 1.1–2.3 – Um dia de descanso após seis dias de trabalho; S – Êx 16.1-36 – O Deus da provisão que garante o sustento; T – Êx 23.1-33 – Honestidade, descanso, celebração e fidelidade; Q – Êx 31.1-18 – Dedique os dons ao tabernáculo, mas não se esqueça do descanso; Q – Dt 5.1-21 – A ratificação dos Dez Mandamentos; S – Mt 12.1-14 – O Senhor do sábado; S – Hb 4.1-16 – O descanso garantido por Jesus, o sumo sacerdote compassivo INTRODUÇÃO De todo o Decálogo, o quarto mandamento talvez seja o mais controverso. Faça o teste. Cristãos de diferentes denominações concordam que é errado cultuar ídolos, blasfemar, desrespeitar os pais ou cometer assassinato. Quando o assunto é a guarda do Dia do Senhor, o entendimento comum desaparece. Alguns defendem que é necessário guardar, literalmente, o sétimo dia. Outros afirmam que, devido à nova aliança e uma vez que todos os dias são santos, o crente não deve se preocupar com guardar qualquer dia em particular. E mesmo entre os que creem que o Dia do Senhor, após a ressurreição, é o domingo, nem todos assumem este dia como um “santo repouso”. De fato, é cada vez mais comum crentes desfrutarem do domingo de modo muito semelhante aos não convertidos. Além disso, aqueles que destacam a necessidade de guarda desse dia são facilmente considerados ultraconservadores. Por fim, há os que não conseguem enxergar utilidade no preceito e o consideram absolutamente irrelevante. I. OS TERMOS DO MANDAMENTO Vejamos o que consta no quarto mandamento. O sábado deve ser “lembrado” (v. 8). O vocábulo usado por Moisés na Bíblia Hebraica tem um sentido muito mais extenso do que meramente recordar esporadicamente. Trata-se de estabelecer um “memorial” ou “manter na lembrança” — algo que não podemos esquecer. O sábado deve ser “santificado” (v. 8). A ideia da Escritura é separar, consagrar ou tratar como sagrado. A base para essa santificação é o registro da Criação; Deus trabalhou seis dias e descansou no sétimo (v. 11). Entendamos que essa e outras passagens (por exemplo, Gn 2.3; Êx 31.17) utilizam antropomorfismo, ou seja, atribuem a Deus características humanas. Nós não podemos entender essas descrições literalmente. Pelo contrário, como ser divino Todo-Poderoso, Deus não fica inativo, muito menos se cansa (Sl 121.3-4; Is 40.28). O foco do texto é destacar Deus como modelo. Se o próprio Criador guardou o sétimo dia, nós também temos de guardá-lo.

Estudos Bíblicos 31 - o Quarto Mandamento - Prof. Antonio de Pádua

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De todo o Decálogo, o quarto mandamento talvez seja o mais controverso. Faça o teste. Cristãos de diferentes denominações concordam que é errado cultuar ídolos, blasfemar, desrespeitar os pais ou cometer assassinato. Quando o assunto é a guarda do Dia do Senhor, o entendimento comum desaparece.

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    O quarto mandamento Lembra-te do dia de sbado para osantificar

    O QUARTO MANDAMENTOLembra-te do dia de sbado para o santificar

    Texto Bsico: xodo 20.8-11; Deuteronmio 5.12-15

    Para ler e meditar durante a semanaD Gn 1.12.3 Um dia de descanso aps seis dias de trabalho;S x 16.1-36 O Deus da proviso que garante o sustento;T x 23.1-33 Honestidade, descanso, celebrao e fidelidade;Q x 31.1-18 Dedique os dons ao tabernculo, mas no se esquea do descanso;Q Dt 5.1-21 A ratificao dos Dez Mandamentos; S Mt 12.1-14 O Senhor do sbado;S Hb 4.1-16 O descanso garantido por Jesus, o sumo sacerdote compassivo

    INTRODUO

    De todo o Declogo, o quarto mandamento talvez seja o mais controverso. Faa o teste. Cristos de diferentesdenominaes concordam que errado cultuar dolos, blasfemar, desrespeitar os pais ou cometer assassinato.Quando o assunto a guarda do Dia do Senhor, o entendimento comum desaparece.

    Alguns defendem que necessrio guardar, literalmente, o stimo dia. Outros afirmam que, devido novaaliana e uma vez que todos os dias so santos, o crente no deve se preocupar com guardar qualquer dia emparticular. E mesmo entre os que creem que o Dia do Senhor, aps a ressurreio, o domingo, nem todosassumem este dia como um santo repouso. De fato, cada vez mais comum crentes desfrutarem do domingode modo muito semelhante aos no convertidos.

    Alm disso, aqueles que destacam a necessidade de guarda desse dia so facilmente consideradosultraconservadores.

    Por fim, h os que no conseguem enxergar utilidade no preceito e o consideram absolutamente irrelevante.

    I. OS TERMOS DO MANDAMENTO

    Vejamos o que consta no quarto mandamento. O sbado deve ser lembrado (v. 8). O vocbulo usado porMoiss na Bblia Hebraica tem um sentido muito mais extenso do que meramente recordar esporadicamente.Trata-se de estabelecer um memorial ou manter na lembrana algo que no podemos esquecer.

    O sbado deve ser santificado (v. 8). A ideia da Escritura separar, consagrar ou tratar como sagrado. A basepara essa santificao o registro da Criao; Deus trabalhou seis dias e descansou no stimo (v. 11).Entendamos que essa e outras passagens (por exemplo, Gn 2.3; x 31.17) utilizam antropomorfismo, ou seja,atribuem a Deus caractersticas humanas. Ns no podemos entender essas descries literalmente. Pelocontrrio, como ser divino Todo-Poderoso, Deus no fica inativo, muito menos se cansa (Sl 121.3-4; Is 40.28). Ofoco do texto destacar Deus como modelo. Se o prprio Criador guardou o stimo dia, ns tambm temos deguard-lo.

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  • O modo de praticar o mandamento se encontra em xodo 20.9-10. Interromper o trabalho. Simples assim.

    II. A RESSONNCIA DO QUARTO MANDAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO

    O sbado mencionado diversas vezes no restante do Antigo Testamento (AT). Em um texto que precede apromulgao da lei (x 16), Deus destacado como fonte e garantidor de sustento . Ele forneceu o man (umalimento para Israel, durante a peregrinao pelo deserto; cf. Jo 6.31). O man caa do cu junto com o orvalhoe era recolhido. A quantidade a ser recolhida correspondia ao consumo dirio, porque, ao ser guardado para odia seguinte, o man deteriorava (x16.4,15-21). Na sexta-feira, porm, ele devia ser recolhido e preparado emquantidade dobrada, a fim de observar-se o repouso, o santo sbado do SENHOR (x 16.5,22-24). Aquelesinal foi dado para provar a obedincia pactual dos crentes (x 16.4).

    Em xodo 23.12 (cf. Lv 23.3), a ordem para guardar o sbado ratificada com uma nota importante: tantopessoas quanto animais precisam de um dia para tomar alento, ou seja, revigorar-se para uma nova semana detrabalho.

    xodo 31.12-18 apresenta o sbado como sinal da relao do povo com o Deus que santifica (v. 13). Asolenidade desse repouso grande; quem desconsider-lo deve morrer (v. 14-15). O sbado deve serguardado como aliana perptua em cada gerao (v. 16). Em outro lugar, o preceito repetido; a quebra dosbado deve ser punida com morte e sequer os foges podem funcionar no dia de descanso (x 35.2-3). Umexemplo de aplicao da pena de morte pela violao do sbado registrado em Nmeros 15.32-36.

    Em Levtico 16.31, o Dia da Expiao um sbado de descanso solene. Os israelitas tinham de observ-lo ematitude de arrependimento e como estatuto perptuo. Tambm era no sbado que, como aliana perptua,doze pes eram colocados pelo sacerdote sobre a mesa de ouro do tabernculo (Lv 24.5-9). Deuteronmio 5.11-15 repete as palavras de xodo 20, com um acrscimo: o descanso relaciona-se ao alvio da escravido sob osegpcios (Dt 5.15).

    O princpio de intercalar seis perodos de produo com um de descanso repetido em xodo 23 e Levtico 25.1-7. Aps seis anos de cultivo, a terra deveria descansar durante um ano. Mais do que uma definio de carterritual, tal medida beneficiava os pobres e animais do campo, que tinham acesso direto ao sobejo dospomares e plantaes.

    Toda essa revelao divina acerca do sbado recebida com ao de graas pelos israelitas piedosos. Oslderes do culto no segundo templo, na poca de Neemias, louvaram a Deus, que lhes havia feito conhecer osanto sbado (Ne 9.4-6,14). Em Neemias 10.31, o povo fiel a Deus assumiu o compromisso de nada comprardos comerciantes pagos neste dia. Em um ato corajoso, em sua segunda fase de liderana em Jerusalm,Neemias restabeleceu a guarda da folga sabtica (Ne 13.15-22).

    Quatro profetas do AT mencionam o sbado. Destacando a salvao dos gentios, Isaas declara que quem crerem Deus e o obedecer isso incluindo a guarda do sbado ser bem-aventurado (Is 56.1- 8). Mais a frente,revela-se o desprazer divino com o jejum praticado pela casa de Jac (Is 58.1-14). O povo s se preocupavacom seus prprios interesses e se envolvia em rixas (Is 58.3-4). O prximo era oprimido e desconsiderado, eprevaleciam ameaa e a injria (Is 58.6- 10). Ademais, a guarda do sbado tornara- se mera formalidade. Orepouso deixara de ser um deleite e, mesmo no santo dia, o povo da aliana seguia os seus prprios caminhos,fazia sua prpria vontade e falava palavras vs (Is 58.13). Era preciso retornar verdadeira devoo, a fim dedesfrutar da comunho e das bnos pactuais do Criador (Is 58.11-12,14). Por fim, o servo de Deus anteviu odia da consumao, quando, de um sbado a outro, as naes se apresentariam para cultuar ao Senhor detoda terra (Is 66.23).

    Jeremias declarou que por causa da inobservncia do sbado, as portas e palcios de Jerusalm seriamqueimados (Jr 17.27). A destruio de Jerusalm pelos babilnios precedeu o esquecimento do sbado (Lm 2.6).Ezequiel, por sua vez, mencionou o sbado no contexto de suas vises do novo templo (Ez 46.1,4,12). Ali o povode Deus ofereceria uma adorao tanto modificada quanto ideal. Ams alude ao pecado dos israelitas quetinham pressa de que passasse o sbado, a fim de aumentarem seus ganhos ilcitos (Am 8.4-7).

  • Em suma, o AT ratifica a ordenana da Criao, que legalmente sancionada no Declogo. O sbado parteimprescindvel como tempo para busca diferenciada de Deus (mandato espiritual), como oportunidade dedescanso e comunho do ser humano com seu prximo (mandato social) e como sinal de que Deus fonte egarantia de todo desenvolvimento e sustento humano (mandato cultural). A insero da guarda do sbado listade mandamentos de xodo 20 simplesmente corrobora as ordenanas criacionais do Redentor de Israel e aexpectativa dos profetas de um tempo em que, sob o domnio messinico, todos os povos adorem ao Senhor,de um sbado a outro.

    III. A RELEITURA DO QUARTO MANDAMENTO NO NOVO TESTAMENTO

    Se na era do AT Deus falou de diversas maneiras aos pais, pelos profetas, nestes ltimos dias, nos falou peloFilho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual tambm fez o universo (Hb 1.1-2). Realiza-se emJesus a expectativa de Ezequiel 46, de um novo templo com ordenanas modificadas.

    Em todos os seus ditos e feitos, o Senhor Jesus jamais levantou a bandeira de revogao do quartomandamento. Cristo tanto cumpriu quanto atualizou as promessas do AT (Mt 5.17-18; 2Co 1.20). Ele trouxe anovidade do reino, que no foi crida nem abraada por alguns religiosos de seu tempo (Mc 2.18- 22). De modoenigmtico, utilizando uma designao da profecia de Daniel 7.13-14, o Redentor declarou: Porque o Filho doHomem senhor do sbado (Mt 12.8 grifo meu). Aos judeus, que talvez se apegassem a uma interpretaoliteral de xodo 31.17, ele ensinou que Deus trabalha todos os dias (Jo 5.16-18 grifo meu). Alm disso, Jesusacentuou que a guarda do Dia do Senhor bem como todos os regulamentos religiosos de Israel deve ir muitoalm do apego a regras legalistas; o sbado para abenoar o prximo; instituio divina para benefcio dohomem (Mt 12.1-14; Mc 2.27). Por fim, o sbado para se aproximar de Deus (nosso Senhor ia sinagoga aossbados para prestar culto, alm de ler e ensinar as Sagradas Escrituras Mc 1.21; Lc 4.16).

    Duas coisas so ainda dignas de nota. Primeiro, o convite de Jesus ao desfrute do verdadeiro descanso umrepouso disponvel, no em um dia especfico, mas na comunho com ele mesmo (Mt 11.28- 30). Em segundolugar, percebemos a meno da consumao do trabalho de Jesus em uma sexta-feira, o descanso de seucorpo na sepultura no sbado e sua ressurreio no domingo (Jo 19.30-31,38- 42; 20.1,19). Esses dadosbblicos preparam o terreno para a mudana completada no restante do NT.

    Em Atos, no sbado que os discpulos testemunham de Cristo nas sinagogas ou buscam lugar propcio para aorao (At 13.42,44; 16.13). Pontua-se uma transio. Os irmos se renem para partir o po no domingo (At20.7). A novidade trazida pela ressurreio do Senhor toma lugar no apenas na mente e corao dos crentes,mas tambm no calendrio cristo.

    As ordenanas do AT so sombra do que haveria em Cristo (Cl 2.17). Uma vez que os cristos desfrutamdiretamente de Cristo, eles no podem mais ser julgados por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou luanova, ou sbados (Cl 2.16). A entrada no descanso da Terra Prometida, na poca do xodo, exigiu f (Hb 3.1-19). Do mesmo modo, necessitamos confiar em Deus hoje, para entrarmos em seu descanso (Hb 4.1-13). Isso possvel somente por causa de Jesus Cristo, o Filho de Deus que nos ajuda como sumo sacerdote quepenetrou os cus (Hb 4.14-16).

    O NT define Jesus como a pessoa e o significado apontados pelo sbado. Nesses termos, o sbado na Criaosinalizava o descanso disponvel em Cristo, Senhor da nova criao. Esse descanso anunciado no evangelho,assegurado na morte do Redentor na cruz, antecipado em sua ressurreio, no primeiro dia da semana, eaguardado como realizao plena na glorificao dos crentes e na consumao (Ap 14.13; 21.1-4; 22.1-5).

    IV. A CONSIDERAO DO QUARTO MANDAMENTO NA IGREJA BBLICA E REFORMADA

    Como que os cristos especialmente aqueles que assumem a Bblia como nica regra de f e prtica e soapegados herana da Reforma Protestante do sculo 16 entendem o quarto mandamento? A resposta podeser resumida em duas afirmaes: nenhum legalismo e nenhum antinomianismo.

    O legalismo a noo equivocada de que obtemos a aprovao de Deus por meio da prtica de boas obras. Olegalista entende que ganha o favor divino obedecendo lei ou regras da religio. Quanto mais bonzinhos ou

  • encaixados s exigncias religiosas, mais dignos ns somos das bnos do Senhor. Por outro lado, qualquerimperfeio de nossa parte nos coloca sob castigo do alto. A relao com Deus deixa de basear-se na graadivina e se torna troca (Rm 4.4-5). Ao invs de libertar e trazer descanso, o legalismo aprisiona a conscincia apreceitos humanos (Cl 2.20-22).

    A conscincia do cristo no pode estar amarrada a doutrinas legalistas. Por isso rejeitado, por exemplo, oAdventismo do Stimo Dia . Essa no uma religio protestante nem evanglica, mas uma seita que anuncia anecessidade de guardar o sbado para salvao. Por isso eles so denominados sabatistas.

    O antinomianismo, por sua vez, outra ideia contrria s Escrituras. Neste caso, apregoa-se que, diante dagraa, a lei perde toda utilidade. Desse modo, o cristo salvo pela graa no precisa se preocupar em obedecerao quarto mandamento. A esse respeito a Confisso de F de Westminster declara:

    Embora os verdadeiros crentes no estejam debaixo da lei como um pacto de obras, para serem por elajustificados ou condenados, contudo ela lhes serve de grande proveito, como aos demais; informando-lhes, comoregra de vida, a vontade de Deus e o dever que eles tm, ela os dirige e os obriga a andar segundo a retido;descobre-lhes tambm as pecaminosas polues de sua natureza, do seu corao e da sua vida, de maneira queeles, examinando-se por meio dela, alcanam mais profunda convico de pecado, maior humilhao por causadele e maior averso a ele; ao mesmo tempo, lhes d mais clara viso da necessidade que tm de Cristo e daperfeita obedincia a ele (XIX.VI).

    Dito de outro modo, os herdeiros da Reforma guardam o quarto mandamento de maneira genuinamente crist. Ostimo dia do AT substitudo pelo primeiro dia (o domingo da ressurreio). A zelosa observncia do descansopermanece sob a gide do evangelho.

    V. O QUARTO MANDAMENTO E A DESCRISTIANIZAO DA CULTURA

    O quarto mandamento reafirmado em pleno processo de descristianizao da cultura. A vida dura e corrida.Somos esmagados por estresse. Pais e filhos no conseguem se encontrar durante a semana. Muitos trabalhamat o sbado e sobra apenas o domingo para descansar, passear, divertir-se e visitar familiares. Como exigir queuma famlia oprimida por tal agenda comparea regularmente aos cultos dominicais de uma igreja?

    No apenas isso. Profissionais de segurana, da rea de sade, de transportes e limpeza pblica, comerciantese comercirios, empreendedores e muitos outros tm de trabalhar inclusive aos domingos.

    O fato que, pouco a pouco, os cristos se distanciam de um compromisso prtico com o quarto mandamento.Constata-se, ainda, que pouco ensino e pregao sobre o quarto mandamento encontrado nas igrejas atuais.Ainda que se insista na obrigatoriedade do monotesmo ou da pureza sexual, quase nada se diz sobre a guardado Dia do Senhor. Muitos lderes e oficiais passam o domingo buscando lazer. Tambm muitos crentespermanecem em suas casas ou passeiam em shopping centers. Ento, temos de um lado o sabatismo legalistae, de outro, um cristianismo que se diz reformado e bblico, mas que, quanto prtica da vontade revelada deDeus, muito mais secular ou pago do que cristo.

    CONCLUSO

    A soluo para o problema o entendimento da igreja como comunidade pactual. Os que se dizem crentes emCristo, conforme as Sagradas Escrituras, assumem um compromisso com o cumprimento dos mandatoscriacionais (espiritual, social e cultural). O quarto mandamento passa a ser considerado luz da redeno osdiscpulos de Cristo desfrutam dele caminhando com prudncia e administrando seu tempo segundo a vontadede Deus (Ef 5.15-17).

    APLICAO

    Quais tm sido suas prioridades aos domingos? Obedecer lei do Senhor importante ou algo pelo que se podepassar por cima? O que voc pode fazer para organizar suas atividades de modo a ter o domingo dedicado aDeus?

  • Autor do estudo: Misael Batista do Nascimento>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Crist, na srie Expresso, na revista Os DezMandamentos os preceitos do Deus da Aliana. Usado com permisso.

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