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ESTUDOS DE CASO CASO 12.1 A PEACE WORLD CASO 12.2 A VIRADA DA GOODYEAR CAPÍTULO 12

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Estudos Caso TGA

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    11, Elsev

    ier Edito

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    Estudos dE caso

    Caso 12 .1

    a PeaCe World

    Caso 12 .2

    a virada da Goodyear

    CAP T U LO 12

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    11, Elsev

    ier Edito

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    CaPTUlo 12

    tEoRIa EstRutuRaLIsta da adMINIstRaoAmpliando os Horizontes da Empresa

    Caso 12 .1

    a PeaCe World

    A Peace World (PW) uma organizao no governamental (ONG) que atua em vrios pases

    para reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Sua presidente regional

    Elisa Bueno, incumbida de ampliar as operaes da entidade na Amrica do Sul e aumentar sua

    eficincia e eficcia. Elisa sabe que no poder fazer tudo sozinha. Ela precisa de colaboradores

    voluntrios que nada recebero em troca de seu trabalho. Sabe tambm que, por maiores que

    sejam as contribuies recebidas como donativos, a PW no ter recursos suficientes para se

    expandir na velocidade e intensidade desejadas. Que ideias voc poderia oferecer a Elisa?

    Elisa Bueno precisa adotar dois focos na conduo da PW: o interno e o externo. Do lado

    interno, ela precisa incrementar as operaes da entidade, extrair o mximo possvel dos recursos

    disponveis, aumentar a motivao dos voluntrios distantes que se dedicam espontaneamente

    causa do combate pobreza e estar presente em toda a extenso geogrfica coberta pela entidade.

    Do lado externo, precisa criar novas parcerias com outras organizaes, incrementar as parcerias

    j existentes e alcanar os objetivos propostos pela organizao. Como voc poderia ajudar Elisa?

    A PW no tem limites de atuao e nem barreiras. Ela uma organizao descentralizada

    e que tem poucas agncias e escritrios. O grosso do trabalho realizado no campo, ou seja,

    nas comunidades carentes com a ajuda de voluntrios que se dedicam solidariedade humana.

    Uma das atividades da PW tem sido o contato com empresas privadas no sentido de intensificar

    o voluntariado corporativo: fazer com que empresas e seus funcionrios dediquem algum tempo

    prestao de servios comunitrios como forma de aumentar a responsabilidade social e ao

    atendimento de comunidades carentes. Que sugestes voc daria a Elisa?

    Caso 12 .2

    a virada da Goodyear1

    Quando assumiu o comando da Goodyear, Stanley Gault imps um novo lema para toda a empresa:

    voltar-se para o negcio e para o cliente 24 horas por dia. Ao sentar-se na cadeira da presidncia

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    60 Ampliando os Horizontes da Empresa

    mundial da companhia, ele encontrou uma situao catica. Embora a imagem e a reputao da

    empresa no mercado fossem intocveis, a Goodyear havia apresentado o primeiro prejuzo em

    sua histria e passava por forte estagnao. Gault resolveu promover um turnaround e aplicou

    a velha receita: reestruturou a companhia, vendeu negcios deficitrios, reduziu o quadro de

    pessoal e enxugou os custos. Em resposta a uma segunda etapa, a Goodyear deixou de ser um

    mero fabricante de commodities para atuar em nichos especficos de mercado com produtos de

    alta tecnologia para atender necessidades especficas dos clientes. Lanou 22 modelos novos de

    pneus em pouco tempo, algo que jamais fizera. Muitos deles tornaram-se campees de venda. O

    faturamento bateu em 11 bilhes de dlares.

    O Brasil o maior negcio da Goodyear fora dos Estados Unidos. A subsidiria brasileira,

    juntamente com a da China e da ndia, foram eleitas como prioridades dentro dos planos da cor-

    porao. O motivo simples: esses pases tm muito territrio, muita gente e pouco carro. Logo

    mais, vo comprar carros e, por tabela, vo precisar de pneus.

    A Goodyear do Brasil recebeu duas misses da matriz. A primeira conquistar coraes e

    mentes dos consumidores, sejam eles donos de carros ou de caminhes. A outra misso tornar a

    subsidiria um polo exportador para o resto do mundo. Alm disso, a empresa investiu pesadamente

    na sua rede de distribuidores exclusivos e criou o conceito de atendimento total ao cliente. Quando

    um motorista entra em uma loja, ele no quer apenas comprar pneus, mas precisa tambm de

    outros servios, como alinhamento e balanceamento, testes de amortecedores e, principalmente,

    orientao tcnica sobre o que comprar. O nmero de pontos de venda espalhados pelo pas

    subiu de 400 para mais de 500, muitos deles dotados de autocentros que oferecem todos esses

    servios. Na busca pela excelncia no atendimento, os distribuidores ganharam autonomia. Antes,

    quando um cliente reclamava de um defeito de fabricao no pneu, tinha de esperar uma soluo

    durante semanas, pois o produto era despachado da revenda para a empresa, onde um conselho

    de tcnicos estudava pacientemente o caso e dava o veredicto. A, o caso fazia o caminho de

    volta. Agora, os tcnicos da prpria distribuidora do a palavra final e em minutos o cliente tem

    uma deciso. Para tanto, a Goodyear investe pesadamente em treinamento dos revendedores para

    aprimorar sua capacitao tcnica e melhorar o atendimento ao cliente.

    Questes

    1. Em que aspectos o caso da Goodyear tem a ver com a teoria estruturalista?

    2. Como a Goodyear montou um conjunto organizacional para ganhar mercado?

    3. Como a viso global da estrutura mudou a tarefa organizacional na Goodyear?

    4. Onde foram colocados os objetivos da organizao?

    5. Como se poderia fazer a anlise organizacional da Goodyear?

    Referncias Bibliogrficas:1 Lio de Casa Bem-Feita, Exame, Edio 558, 25 de maio de 1994, p.34-35.