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ETEC PARQUE DA JUVENTUDE
ANA LUIZA DE FARIAS MONTEIRO
GIOVANNA BARRETO
HELOISA RODRIGUES DOS SANTOS
PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA BATISTA
RESIELLY FERNANDES DA SILVA
RODRIGO EIJI YAMAGUCHI
3° INFONET B
WIINGO
Plataforma de Portifólio para Projetos
Acadêmicos
São Paulo
2019
1
Ana Luiza de Farias Monteiro
Giovanna Barreto
Heloisa Rodrigues dos Santos
Pedro Henrique de Oliveira Batista
Resielly Fernandes da silva
Rodrigo Eiji Yamaguchi
WIINGO
Plataforma de Portifólio para Projetos
Acadêmicos
Trabalho de conclusão de curso da Escola Técnica
Estadual ETEC Parque da Juventude de Ensino Médio
integrado ao técnico de Informática para Internet sob
orientação dos professores (as) Aline Firmino Brito
SÃO PAULO
2019
2
Ana Luiza de Farias Monteiro
Giovanna Barreto
Heloisa Rodrigues dos Santos
Pedro Henrique de Oliveira Batista
Resielly Fernandes da silva
Rodrigo Eiji Yamaguchi
WIINGO
Plataforma de Portifólio para Projetos
Acadêmicos
Trabalho de conclusão de curso da Escola Técnica
Estadual ETEC Parque da Juventude de Ensino Médio
integrado ao técnico de Informática para Internet.
São Paulo, 11 de novembro de 2019.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. Vandick Luiz Fragnan Junior
________________________________________
Prof. Rafael Blessa Maciel
________________________________________
Prof. Mauricio Rodrigues de Melo
________________________________________
Prof. Elvirley Freires Rodrigues de Oliveira
3
AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de agradecer ao próprio grupo Maikai pela dedicação ao projeto.
Esse fator foi essencial para diminuir conflitos internos e conduzir com mais calma a
confecção da plataforma WiinGo.
Agradecemos também aos professores e nossos orientadores que contribuíram
de alguma maneira com a estruturação deste projeto com dicas e correções que não
pudemos perceber sozinhos.
4
RESUMO
Sabendo que a maioria dos projetos desenvolvidos durante a vida acadêmica
de um estudante são as principais expressões de suas competências e habilidades,
reconhecemos a importância de evitar que esses trabalhos sejam abandonados, para
isso desenvolvemos o WiinGo, uma plataforma que busca expor os projetos,
conectando alunos de múltiplas instituições, para que conhecimentos sejam
compartilhados.
Palavras Chave: Projetos; Acadêmico; Plataforma; Educação.
5
ABSTRACT
Knowing that most of the projects developed during the academic life of a
student are the main expressions of their skills and skills, we acknowledge the
importance of avoiding these work being abandoned, so we develop the WiinGo, a
platform that seeks to expose the projects, connecting students from multiple
institutions, so that knowledge is shared.
Keywords: projects; Academic Platform Education.
6
LISTA DE SIGLAS
AD Social Advertising
AJAX Asynchronous JavaScript and XML
BNE Banco Nacional de Empregos
CEET Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo
CEETEPS Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
CPA Custo Por Aquisição
CPC Custo Por Clique
CPM Custo Por Milhar
CPS Centro Paula Souza
CSS Cascading Style Sheets
DER Diagrama Entidade-Relacionamento
ETEC Escola Técnica Estadual de São Paulo
ETIM Ensino Técnico Integrado ao Médio
FATEC Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo
FOFA Forças; Fraquezas; Oportunidades; Ameaças
HTML HyperText Markup Language
IEP Instituto de ensino profissionalizante
IF Instituto Federal
LBD Lei de Diretrizes e Dases da Educação
MER Modelo Entidade-Relacionamento
NSA Novo Sistema Acadêmico
PHP Hypertext Preprocesso
7
PLANFOR Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador
PROGER Programa de Geração de Emprego e Renda
SEM Search Engine Marketing
SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SEO Search Engine Optimization
SESI Serviço Social da Indústria
SQL Structured Query Language
SWOT Strenghts; Weaknesses; Oporttunities; Threats
UML Unified Modeling Language
UNE União Nacional dos Estudantes
URL Uniform Resource Locator
WWW World Wide Web
5W2H What?; Who?; When?; Where?; Why?; How?; How much?
8
LISTA DE IMAGENS
Figura 1:Logo colorido 37
Figura 2: Logo preto e branco 37
Figura 3: Banner 37
Figura 4: Banner em um site institucional 40
Figura 5: Canvas 42
Figura 6: Matriz FOFA 47
Figura 7: Requisitos Funcionais 50
Figura 8: Requisitos não funcionais 51
Figura 9: MER 52
Figura 10: Diagrama de caso de uso 53
Figura 11: Diagrama de classe 54
Figura 12: Design responsivo 55
Figura 13: TABLE – Cadastro 55
Figura 14: TABLE – Arquivo 56
Figura 15: PDO 57
Figura 16: Função – Cadastro 57
Figura 17: Função – UpdatePerfil 58
Figura 18: Função – UpdateFoto 58
Figura 19: Função – DeletaPerfil 59
Figura 20: Função – procuraPerfil 59
Figura 21: Função – InserirArquivo 60
Figura 22: Função – MeusArquivos 61
Figura 23: Função – procuraarquivos 61
Figura 24: Função – deletaArquivo 62
Figura 25: Função – inserirComentario 63
Figura 26: Função – procuraComentario 63
Figura 27: Questão – Idade 75
Figura 28: Questão – escolaridade 76
Figura 29: Questão – trabalhos 76
Figura 30: Questão - Primeiro ano 77
Figura 31: Questão - Segundo ano 77
Figura 32: Questão - Terceiro ano 78
9
Figura 33: Questão - Efeito a longo prazo 79
Figura 34: Questão – Portifólio 80
Figura 35: Questão - Destino de TCC 81
Figura 36: Questão – Interesse 81
Figura 37: Questão – Expectativas 82
Figura 38: Questão - Preço mensal 83
Figura 39: Questão - Preço anual 83
Figura 40: Questão - Formas de pagamento 84
10
SUMÁRIO
1 Introdução 13
1.1 Objetivos 14
1.1.1 Objetivo Geral 14
1.1.2 Objetivos Específicos 14
1.2 Justificativa 14
1.3. Metodologia 15
1.3.1. Propósito 15
1.3.2. Abordagem 16
1.3.3. Técnicas 16
2 Referencial Teórico 17
2.1 História da Educação 17
2.2 História da Educação no Brasil 18
2.2.1 Reformas Pombalinas 19
2.2.2 Período Joanino 20
2.2.3 Brasil republicano 21
2.3 Instituições de ensino 25
2.3.1 Ensino profissionalizante 25
2.3.2 Histórico do CPS 27
2.4 Mercado de trabalho 27
2.4.1 Mercado de trabalho no Brasil 29
2.4.2. Entrada no mercado de trabalho 29
2.4.3 Procura e demanda de vagas 31
2.4.3.1 Plataformas de vagas online 31
2.5 Ambiente Web 31
2.5.1 Portais e plataformas 32
11
2.5.2 Divulgação em banners 32
2.6 Linguagens 33
2.6.1. PHP 33
2.6.2 MySQL 33
2.6.3 HTML CSS 34
2.6.4 Java Script 34
2.6.5 Bootstrap 35
3 Plano de Negócios 36
3.1 Projeto 36
3.2 Público Alvo 37
3.3 Mix de Marketing 38
3.3.1 Produto 38
3.3.2 Preço 39
3.3.3 Praça 39
3.3.4 Promoção 40
3.4 Missão, visão e valores 40
3.6 Microambiente 42
3.6.1 Canvas 42
3.7 Macroambiente 44
3.7.1 Ambiente Demográfico 44
3.7.2 Ambiente Tecnológico 44
3.7.3 Ambiente Econômico 45
3.7.4 Ambiente Cultural 45
3.7.5 Ambiente Político-Legal 46
3.8 SWOT ou Matriz FOFA 46
3.9 5W2H 48
4 Implementação 50
12
4.1 Análise de requisitos 50
4.1.1 Requisitos Funcionais 50
4.1.2 Requisitos Não Funcionais 51
4.2 Diagramação 51
4.2.1 MER e DER 51
4.2.1.1 Diagrama de Caso de uso 52
4.2.1.2 Diagrama de Classe 53
4.3 HTML e CSS 54
4.3.1 Design responsivo 54
4.4 SQL 55
4.4.1 PHPMYADMIN 56
4.5 PHP 56
4.5.1 PDO 56
4.5.2 CRUD 57
5 Conclusão 64
6 Referências 65
7 Apêndice 75
7.1 Primeira Sessão 75
7.2 Segunda Sessão 79
7.3 Terceira sessão 81
13
1 Introdução
A tecnologia se faz cada vez mais presente em todas as áreas do mercado de
trabalho funcionando como um ideal de inovação para empresas, assim fazendo com
que grandes corporações busquem digitalizar seu trabalho para aumentar seu
desempenho e comunicação, melhorando seu posicionamento no mercado.
Partindo da digitalização de negócios o uso da internet se faz muito presente
em pesquisas de mercado e principalmente na busca de funcionários competentes,
onde normalmente acontece através de sites em que os usuários disponibilizam seus
currículos para visualização e contratação de empresas.
A maioria dos jovens em transição para vida adulta ainda sem nenhuma
experiência profissional já encaram as dificuldades do mercado de trabalho. Suas
únicas experiências são derivadas dos trabalhos desenvolvidos na vida acadêmica.
Tendo em vista que a maioria dos trabalhos e projetos desenvolvidos durante
a vida acadêmica de um estudante, que de maneira geral vem a ser abandonados,
pensou-se então que seria de grande serventia para o(s) desenvolvedor(es) um
website, conceito definido por Padilha et al. (2019)
Website é uma palavra que resulta da justaposição das palavras inglesas web
(rede) e site (sítio, lugar). No contexto das comunicações eletrônicas, website
e site possuem o mesmo significado e são utilizadas para fazer referência a
uma página ou a um agrupamento de páginas relacionadas entre si,
acessíveis na internet através de um determinado endereço (Padilha et al.,
2019).
O site funcionará como um portfólio da vida acadêmica. Podendo conter
diversos formatos e modelos de projetos, fazendo com que eles possuam utilidade
efetiva durante a vida profissional.
A partir destas considerações tem-se como foco expor competências e
habilidades que não podem ser inseridas em um currículo (DELUIZ, 2001). Busca-se
também conectar alunos de múltiplas instituições, para que conhecimentos sejam
compartilhados entre estudantes delas, vindo a contribuir com a ambientação do
mercado de trabalho, onde convive-se com grupos de pessoas distintas.
Nosso intuito vem a ser empregar conhecimentos adquiridos ao longo de nosso
curso técnico – informática para internet – aplicando-os no desenvolvimento desta
14
plataforma para que possa vir a ser usufruída por pessoas com interesse na mesma.
Poderá ser visto ao longo deste trabalho como será a organização dos perfis públicos,
onde os usuários virão a incluir seus projetos desenvolvidos ao longo da vida
acadêmica e como a conexão deles com empresas e outras instituições de estudo se
realizará.
Este projeto ajudará principalmente jovens, atuando como um espaço de auto
divulgação, expondo projetos que poderão ser de inspiração a outros jovens ou até
despertar interesse de uma empresa, como foi mencionado, no projetista. Pois com
este site promoveremos não apenas um currículo, trazemos o diferencial de mostrar
que a experiência no mercado de trabalho não é exatamente o mais importante, mas
sim que tudo desenvolvido academicamente contribui para a formação profissional do
indivíduo.
1.1 Objetivos
Seguem abaixo os nossos objetivos, separados na categoria do objetivo geral
e dos objetivos específicos que o nosso projeto pretende atingir.
1.1.1 Objetivo Geral
Desenvolver uma plataforma para estruturação de um portfólio pessoal feito
com base na vida acadêmica do usuário
1.1.2 Objetivos Específicos
• Desenvolver um método de divulgação pessoal simples e prático;
• Fazer conexão entre jovens de instituições diferentes para estruturação de
novos projetos;
• Criar uma plataforma online que agrade e atraia o público jovem;
• Difundir o conhecimento;
• Gerar interesse de empresas em jovens sem experiência profissional.
1.2 Justificativa
Com base no que foi apresentado como objetivo e na modernização constante
do mercado de trabalho que necessita de profissionais capacitados e não apenas
experientes, nosso projeto tem como justificativa suprir a demanda do mercado de
trabalho ao passo que auxilia na procura de jovens qualificados com pouca ou
nenhuma experiência no mercado.
15
Além disso, com auxílio da tecnologia do site implementado, eliminando
barreiras como distância física, Silva e Lopez (2011), possa construir uma ponte entre
discentes e ex-integrantes do corpo estudantil, para a formação de algo, seja um
projeto inovador, iniciação científica ou apenas compartilhamento de conhecimentos,
que vá além dos muros das instituições de ensino e ultrapasse o tempo de
permanência do aluno na mesma.
Assim, tendo como base o que foi apresentado acima, percebe-se que é grande
importância um website neste formato, já que ele contribui para expor projetos que
muitas vezes seriam abandonados, quando podem ser de grande relevância inclusive
no ingresso da vida profissional.
1.3. Metodologia
Neste capítulo apontaremos detalhes sobre o processo de pesquisas e
levantamentos realizados para a construção do WiinGo.
Para definir como funcionará a metodologia de desenvolvimento do nosso
projeto passamos por três etapas, sendo elas: definição do propósito, abordagem e
técnica.
1.3.1. Propósito
De início definimos o propósito de pesquisa, sendo ela dividida em três tipos:
exploratório, onde há pouco conhecido do tema pelo pesquisador, permitindo que o
pesquisador se familiarize com o assunto; descritivo, em que descreve as
características de algo, comparando alguns dos seus fatores entre eles; explicativo,
este que explica os motivos de algum fenômeno ter acontecido ou estar acontecendo
(TUACARREIRA, 2019).
Assim, concluímos que o nosso projeto tem um propósito de pesquisa
exploratório, onde procuramos maneiras de explorar o funcionamento do processo de
educação para dar uma nova utilidade a projetos desenvolvidos na vida acadêmica, e
descritivo para mapear o comportamento de nosso público alvo, jovens no início de
sua carreira profissional, e assim vir a estruturar uma plataforma que atenda suas
necessidades de divulgação pessoal.
16
1.3.2. Abordagem
Há dois tipos de abordagens para a metodologia a quantitativa e a qualitativa.
O método quantitativo é feito com base em questionários realizados por um grupo de
pessoas específicas, guiando a análise de resultados de maneira estatística, já o
método qualitativo analisa dados não-numéricos, como questões comportamentais,
sendo gerados resultados mais subjetivos (MORETTI, 2018). Sendo métodos que
podem ser integrados, ao passo que não são opostos e sim complementares
(TUACARREIRA,2019).
Procurando entender com objetividade a expectativa do público-alvo em
relação a plataforma, escolhemos utilizar o método quantitativo, assim, faremos
questionários que tenham como objetivos principais entender a visão dos
entrevistados em relação aos trabalhos que são desenvolvidos na vida acadêmica e
seu interesse em dar um novo proposito aos projetos.
Foram feitas perguntas relacionadas a identidade visual mais agradável aos
usuários, se há interesse na facilitação de acesso a projetos acadêmicos e em uma
plataforma que armazene eles facilitando a divulgação dos projetos. Objetivo principal
das pesquisas é oferecer um serviço eficiente ao término do projeto.
1.3.3. Técnicas
Nesse último passo o grupo escolhe as técnicas de pesquisas que mais se
aplicam ao desenvolvimento do projeto WiinGo escolhemos fazer o uso de pesquisas
bibliográficas, pesquisas de campo, entrevistas e análise de documentos.
Pesquisas bibliográficas são o levantamento de dados através de pesquisas
aprofundadas, embasadas por várias fontes diferentes entre elas, para que se
obtivesse maior segurança com os dados de referência (TUACARREIRA, 2019).
Pesquisas de campo está relacionada a observação direta, indireta ou participativa,
sendo muito útil para coleta de dados do público, já entrevistas são muito similares,
porém envolvem diálogo entre o entrevistado e entrevistador (MORETTI, 2018). Já
análise de documentos, se aplica a análise de sites, jornais, documentos legais, entre
outros para estruturar a documentação (TUACARREIRA, 2019).
17
2 Referencial Teórico
Nesta parte do documento apresentaremos todo o embasamento teórico que
foi necessário para que conseguíssemos desenvolver o projeto.
2.1 História da Educação
Compreender a trajetória histórica da educação é primordial para referenciar
de maneira coerente nosso projeto, afinal “O passado não é algo morto: nele estão as
raízes do presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao
presente e elaborar o futuro” (ARANHA, 1989).
Segundo Ribeiro et al. (2017) pode-se definir educação como a construção de
conhecimentos e atitudes necessárias para inserção do homem à sociedade, logo ela
se estrutura em dois momentos, a educação familiar, segundo, como educação
erudita. Assim definimos que a educação visa atender às necessidades de cada
sociedade.
Iniciaremos a base histórica da educação analisando o período primitivo,
correspondente a fase anterior à escrita - cerca de 4000a.C. -, na qual os chefes de
família assumem o papel de professores, transmitindo experiências que adaptem um
indivíduo às vivencias socioculturais do ambiente que estavam inseridos (ROUSSELL,
1990). Esse processo educacional permaneceu sem fazer divisões sociais até a
revolução neolítica, onde, em paralelo à divisão do trabalho, ocorre uma divisão
educativa.
Com a chegada do período antigo, surgimento da escrita e estabelecimento do
conceito de Estado, as constantes transformações conduzem a educação a uma
vertente cada vez mais cientifica e diversificada quanto a metodologias. Ainda assim
algumas sociedades trazem a mistificação das ciências, pois nesses casos era a
classe sacerdotal que possuía e passava o conhecimento (RIBEIRO et al., 2017).
Na idade média a educação infantil se embasava no ato de correção a partir da
violência para crianças que não aprendiam o que se era mandado. Os pais tinham
total poder sobre seus filhos e suas decisões assim se eles, seus filhos, não fossem
consideradas suficientes, era-se cometido o infanticídio, uma perspectiva que se
alterou muito com o passar do tempo (COSTA, 2002).
18
O monacato, um estilo de vida voltado para vida religiosa
(EDUCALINGO,2019), monges criavam lugares para abrigar crianças que eram
recebidas no monastério, também chamado de mosteiro era a morada dos monges
(EDUCALINGO,2019). Foi com base nos monacatos que se deu início a uma estrutura
de ensino que não era baseada em castigos físicos.
Segundo Duraes (2011), na idade contemporânea, ao longo do século XIX
através de teorias apresentadas por Pestalozzi, Froebel e Herbart, as concepções e
métodos de aprendizado foram reformuladas e através desta reforma de ensino foi
moldada o que hoje é reconhecida como escola moderna.
As escolas normais disseminaram novas concepções sobre a infância e
passaram a propagar modelos pelos quais a prática do professor(a) deveria
ser regida: racionalidade científica mesclada com atributos femininos
(DURAES, 2011).
No século XX a série de revoluções e movimentos culturais possibilitou a
evolução da ideia de educação mundial, dando início a novas reformas educacionais.
Assim houve bifurcações no ensino, onde muitos pensadores tinham diferentes ideais
de educação e como deveriam ser aplicados (COSTA, 2002).
Um dos modelos que surgiu no período foi o de escola ativa onde segundo
Delcroy as crianças deveriam poder escolher o que estudar com base em seus
interesses. Também dentro da “escola ativa” há teorias como a de Célestin Freinet
que valorizava o ensino baseado no trabalho em equipe e método ativo, centralizando
as atividades em torno da imprensa escolar como meio de formação educacional
(SCREMES, 2011).
2.2 História da Educação no Brasil
O ensino no Brasil se inicia em conjunto com o processo de colonização e
catequização, quando jesuítas buscavam doutrinar indígenas através de técnicas
educacionais voltadas principalmente ao catolicismo (SAVIANI, 2008). Fundando a
primeira escola brasileira em 1549, em Salvador, e a segunda cinco anos depois, em
São Paulo, no mesmo período da fundação da cidade; ensinando leitura, escrita,
matemática e doutrina católica (BUENO, 2010).
19
Foi a chegada dos jesuítas que marcou o início “formal” da História da
Educação no Brasil, através de uma metodologia baseada na repetição, a
memorização e provas periódicas. E como objetivo principalmente a evangelização
de indígenas, o processo educacional era muito diferente do modelo aplicado na
Europa na mesma época (VILELA, 2018).
2.2.1 Reformas Pombalinas
As reformas pombalinas, uma série de reformas econômicas e administrativas
para modernizar a administração pública e buscando expandir os lucros através da
exploração colonial. Promovidas por Sebastião José de Carvalho, conhecido como
Marquês de Pombal, o ministro da fazenda durante governo de Dom José I (MACIEL
E NETO,2006). Sendo que para Ribeiro elas visavam transformar Portugal em uma
nação capitalista, atingindo o Brasil no processo, adequando a colônia à ordem
seguida pela metrópole.
Através do Alvará 28 de junho de 1759, foram estabelecidas as medidas como:
total destruição da organização educacional metodologia jesuítica, tanto na metrópole
quanto no Brasil; instituição de aulas de gramática latina, de grego e de retórica;
criação do cargo de ‘diretor de estudos’ – um órgão administrativo criado para
orientação e fiscalização do ensino; introdução das aulas régias, aulas isoladas que
substituíram o curso secundário de humanidades criado na administração dos
jesuítas, porém não se relacionavam e eram ministradas por professores leigos e mal
preparados. Em conjunto foi estabelecido o concurso para escolha de professores
para ministrarem as aulas régias (VILELA, 2018); aprovação e instituição das aulas
de comércio (MACIEL E NETO,2006).
Foi a partir deste momento que se observou a modernização da educação com
substituição da metodologia jesuítica pelas ideias de pedagogia de Pombal, seguindo
o iluminismo português, mais focado no processo pedagógico (CARVALHO, 2018).
Em lugar de um sistema único de ensino, a dualidade de escolas, umas
leigas, outras confessionais, regidas todas, porém, pelos mesmos princípios;
em lugar de um ensino puramente literário, clássico, o desenvolvimento do
ensino científico que começa a fazer lentamente seus progressos ao lado da
educação literária, preponderante em todas as escolas (AZEVEDO, 1976).
20
Pelo Alvará de 5 de abril de 1771, Pombal transfere a administração e a direção
do ensino para a Real Mesa Censória, órgão criado em abril de 1768, com o objetivo
de efetivar a emancipação da metodologia dos jesuítas, passando ao controle estatal.
Com esse ato foram criadas, no Brasil, 17 aulas de ler e escrever; e foi instituído o
subsídio literário, um fundo financeiro para a manutenção dos estudos reformados
(MACIEL e NETO, 2006). Porém a instituição de cursos graduados e sistematizados
em escolas só ocorreu em 1776.
Almeida(2000) destaca que esse atraso educacional ocorreu intencionalmente,
pois fora um mecanismo da Coroa portuguesa para tentar reprimir o desenvolvimento
da instrução da população brasileira e assim sufocar o espírito nacionalista que
começava a aflorar.
O ensino primário era focado nas matérias de ortografia, gramática, aritmética,
doutrina cristã e educação social e cívica, enquanto o secundário dava ênfase ao
latim, grego e francês. Seguindo tal modelo foi fundado o “Colégio dos Nobres”, e para
manter um equilíbrio social, se fundou também o Colégio de Mafra, para a educação
dos plebeus, com o mesmo programa educacional dos nobres (SOARES, 1961).
Vale salientar que a reforma pode ser avaliada como desastrosa para a
educação brasileira, visto que destruiu um modelo já consolidado sem avaliar a
viabilidade do novo sistema (MACIEL e NETO, 2006). Sendo perceptível uma
característica marcante da Educação brasileira, a destruição e substituição das
antigas propostas educacionais, ao invés da continuidade e aperfeiçoamento da
metodologia já existente.
2.2.2 Período Joanino
O período joanino tem seu início com a mudança da Família Real para a colônia
na América, em 1808. Esse fato permite uma nova mudança na condição cultural
brasileira com a criação de duas escolas de medicina, além disso, D. João VI, o então
príncipe regente, também transferiu a Biblioteca Real para o Brasil, criou a Imprensa
Régia, primeira imprensa oficial que criou o primeiro jornal impresso do Brasil (VILELA,
2018).
21
Ainda assim, não havia universidades e a educação continuou a ter uma
importância secundária (VILELA, 2018). Porém essas mudanças permitiram uma
maior circulação de ideias de cunho político no meio letrado da população, difundindo
o sentimento nacionalista que culminaria na proclamação da independência do Brasil,
em 1822.
A primeira Constituição brasileira de 1824 definiu no artigo Art. 179 que a
“instrução primária é gratuita para todos os cidadãos”, tornando-a mais abrangente
(VEIGA e FONSECA, 2003). Dois anos depois, em 1826, um decreto instituiu quatro
níveis de instrução, escolas primárias, chamadas de Pedagogias, Liceus, Ginásios e
Academias (VILELA, 2018).
Em 1827, um projeto de lei propôs a criação de escolas primarias em todas as
vilas e cidades, propondo também a abertura de escolas para meninas e prever o
exame na seleção de professores (VILELA, 2018). No mesmo ano é instituído o
Método Lancaster
Também conhecido como ensino mútuo ou sistema monitoral, esse método
pregava, dentre outros princípios, que um aluno treinado ou mais adiantado
(decurião) deveria ensinar um grupo de dez alunos (decúria), sob a
orientação e supervisão de um inspetor (MENEZES E SANTOS, 2001).
O objetivo era suprir a falta de professores, já que cada escola poderia ter
apenas um educador (MENEZES E SANTOS, 2001); e ainda que Almeida (1989) e
Chaia (1965) defendam a adoção do método, outros autores como Azevedo (1996),
Werebe (1985), Xavier, Ribeiro e Noronha (1994), consideram uma medida simplista,
que expressava apenas o descaso com a educação do povo.
Em 11 de agosto de 1827, são criadas, pelo imperador D. Pedro I, duas
faculdades de Direito no País. Porém o legado deixado pelo período imperial brasileiro
foi o de poucas realizações referentes a educação, considerando o longo período que
compreendeu (de 1822 a 1889) (VILELA, 2018).
2.2.3 Brasil republicano
Em 15 de novembro de 1889, foi proclamada a república no Brasil, adotando o
modelo político estadunidense baseado no sistema presidencialista (VILELA, 2018);
22
o período que compreendeu de 1889 até 1930 é denominado República Velha (SILVA,
2017). “Não que a proclamação da República tivesse profundezas políticas ou sociais”
(JÚNIOR, 2012).
Em 1890, foi criado o “Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos, o
primeiro dedicado à educação, no qual foi ministro Benjamin Constant Botelho de
Magalhães” (SEKI e MACHADO, 2008).
Benjamin Constant promoveu a primeira reforma após a proclamação da
República (SEKI e MACHADO, 2008). E segundo Schelbauer (2003) a reforma,
destinada apenas ao Distrito Federal, desejava efetivar a instrução popular no país;
tinha como princípios a liberdade, gratuidade e laicidade do ensino, marcada pela
desoficialização do ensino, abolindo sua obrigatoriedade e a responsabilidade do
Estado Federal.
Um dos objetivos de Constant foi fazer do ensino um mecanismo formador de
alunos para cursos superiores, substituindo a predominância de disciplinas
humanistas por científicas. Embora a sociedade daquela época estivesse favorável
para mudanças em torno dos processos educacionais (SILVA E MACHADO, 2014),
essa reforma foi bastante criticada pelos que defendiam a predominância literária
(VILELA, 2018).
Em 1911 ocorreu a reforma de Rivadávia Correa, que pretendeu retornar à
orientação positivista, pregando a liberdade de ensino, desconsiderando a frequência
escolar, defendendo a abolição do diploma, passando a se utilizar um certificado de
assistência e aproveitamento (VILELA, 2018).
A última reforma da república velha foi a de João Luiz Alves, em 1925,
introduzindo a disciplina de Moral e Cívica, para combater os protestos estudantis
contra o governo do presidente Artur Bernardes (VILELA, 2018). Além disso foi a partir
dessa reforma que surge a primeira universidade no Rio de Janeiro, prevendo também
a criação de outras em Pernambuco, Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande
do Sul (FRAUCHES, 2004).
Em 1930 houve uma revolução que retirou o poder político das oligarquias
regionais do Brasil (SILVA E MACHADO, 2014). A acumulação de capital da república
23
velha também permitiu o aumento de investimentos no mercado interno e na produção
industrial, necessitando cada vez mais de mão de obra qualificada, aumentando a
necessidade de se investir na educação (VILELA, 2018).
Em 1934, a nova Constituição estabeleceu que a educação é direito de todos,
devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos. E ainda no mesmo ano
foi criada a Universidade de São Paulo por iniciativa do governador Armando Salles
Oliveira, criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades
Brasileiras de 1931 (VILELA, 2018).
Em 1937 é outorgada uma nova Constituição, que reflete diretrizes fascistas,
com a orientação político-educacional voltada para o capitalismo, enfatizando o ensino
pré-vocacional e profissional (VILELA, 2018). Ainda que proponha que a arte, ciência
e ensino sejam iniciativas livres, tirando novamente do Estado o dever da educação,
porém mantém o ensino primário como obrigatório e gratuito. E neste momento que
as discussões sobre educação enfraqueceram. Além disso a educação brasileira
assume o caráter elitista, onde atividades intelectuais eram praticadas por classes
mais favorecidas, enquanto o trabalho manual, por classes menos favorecidas
(VILELA, 2018).
Neste período o ensino foi estruturado da seguinte forma: cinco anos de curso
primário; quatro de ginásio; e três de colegial, podendo ser clássico, ou científico, que
detinha cerca de 90% dos alunos (VILELA, 2018). E dentre outros, pode ser visto um
objeto da malsucedida reforma de Rivadavia Correa, visto que o ensino colegial
perdeu o seu caráter de preparatório para o ensino superior, passando a se preocupar
mais com a formação geral do cidadão.
Se inicia então a república nova, que compreende de 1946 a 1963, período em
que o Ministro Clemente Mariani cria uma comissão com o objetivo de elaborar um
novo projeto de reforma geral da educação (MELO, 2012). A comissão era presidida
pelo educador Lourenço Filho e organizada em três subcomissões, Ensino Primário,
Médio e Superior. Apenas dois anos depois o projeto foi encaminhado à Câmara
Federal, inicialmente com discussões voltadas para as interpretações contraditórias,
para depois focar-se na questão da responsabilidade do Estado quanto à educação
(VILELA, 2018). Após 13 anos foi promulgada a Lei 4.024, em 20 de dezembro de
24
1961, modificando muito o projeto original, prevalecendo as reivindicações da Igreja
Católica e dos donos de escolas particulares (PACIEVITCH, 2019).
Embora esta reforma tenha sido o fato marcante, houveram muitas iniciativas
no período como a inauguração do Centro Popular de Educação, em 1950, por Anísio
Teixeira (CORDEIRO,2001); em 1952, em Fortaleza, é introduzida uma didática
baseada no Método Psicogenético de Jean Piaget, pelo educador Lauro de Oliveira
Lima (CRONEMBERGER,2005); segundo Rezende et al.(2015) em 1953, a educação
passa a ser administrada por um Ministério próprio, o Ministério da Educação e
Cultura; em 1961, entra em cena o pernambucano Paulo Freire, com uma campanha
de alfabetização que propunha alfabetizar em 40 horas adultos analfabetos (GARCIA,
2019).
Em 1964, o golpe militar acaba por estagnar as iniciativas para modificar a
educação, pois estas são tidas como subversivas (VILELA,2018). O traço marcante
do ensino nesse período foi o caráter antidemocrático, com a demissão e prisão de
professores (PILETTI,1990), além da substituição da União Nacional dos Estudantes
pelo Diretório Nacional de Estudantes, porém a UNE continuou a funcionar
clandestinamente (ROMANELLI, 1978).
Em contrapartida, foi uma época de grande expansão para as universidades
no Brasil, tanto é que a partir de 1965, foram instituídos programas de pós-graduação
para profissionais da educação, na PUC-Rio (VIDAL e FILHO, 2003). Também houve
a criação do vestibular classificatório, e do MOBRAL, um movimento para erradicar o
analfabetismo baseado na didática de Paulo Freire, porém, entre outros fatores,
denúncias de corrupção, acabaram por extingui-lo (SACRONI, 2010) e, no seu lugar,
foi criada Fundação Educar. De maneira geral, era valorizada a formação educacional
profissionalizante, como é percebido a partir da Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, em 1971.
No fim do Regime Militar a discussão sobre as questões educacionais perde o
sentido pedagógico e assumido um caráter político. Contribuindo para a participação
mais ativa de pensadores de outras áreas do conhecimento, passando a tratar
educação em um sentido mais amplo do que as questões referentes à escola.
25
Até os dias atuais uma a fase que foi politicamente marcante na educação, foi
o trabalho do economista e ministro da Educação Paulo Renato de Souza, o qual
tornou o Conselho Nacional de Educação menos burocrático e mais político. Ainda
que até hoje o que pode ser observado são características comuns de outros países,
ou seja, o intuito em si tem sido mais ter alunos que tenham níveis de escolaridade
concluídos, e menos fornecer conhecimentos aproveitáveis na vida prática do
estudante (VILELA, 2018).
2.3 Instituições de ensino
As instituições de ensino são estruturas sociais voltadas para a educação
(MENEZES E SANTOS, 2001) que se consolidaram na época moderna, mostrando a
superioridade do modus parisienses, isto é, ensino coletivo (SAVIANI, 2008), porém,
segundo Lucchi (1985), até a metade do século XVIII o ensino de leitura, escrita e
matemática básica não era responsabilidade de professores de escola pública, como
eram denominadas todas as escolas que seguiam o modelo de ensino coletivo.
Vale ressaltar que o desenvolvimento dessas instituições percorreu o processo
inverso na hierarquia escolar, sendo formadas universidades desde a idade média, no
século XI. Enquanto escolas secundárias se formaram entre os XVI e XVII, e primárias
se organizaram apenas a partir do século XIX (SAVIANI, 2008).
No sistema educacional brasileiro, as instituições de ensino são regularizadas
pela Lei de Diretrizes e Bases da educação, de 1996, que as divide entre as públicas,
mantidas pelo poder público, e privadas, de administração privada. A LDB também
assegura a gratuidade do ensino público, pois orienta que instituições de iniciativa
privada devem ter a capacidade autofinanciamento (MENEZES E SANTOS, 2001).
2.3.1 Ensino profissionalizante
Segundo Machado e Moreira(2006) ensino profissionalizante é uma
modalidade de ensino encontrada na Educação Básica, podendo ser realizado através
de Cursos Técnicos, é um dos caminhos para se atender a demanda profissional de
grande parte da população jovem do país, em consequência da dificuldade de
ingresso em universidades e uma forma de adquirir uma qualificação profissional que
dê possibilidade de entrada no mercado de trabalho.
26
Na década de 1960 houve reuniões entre o Conselho Educacional para a
criação de instituições que atendessem à necessidade do acompanhamento
profissional e expansão industrial de São Paulo. A partir de 1967, quando Roberto
Costa de Abreu Sodré assumiu o governo do estado, foi que a ideia de se criarem
escolas técnicas foi se tornando cada vez mais concreta (FOLHA DE SÃO
PAULO,2018).
Para se encaixar no mercado de trabalho o candidato necessita de uma boa
qualificação profissional, o que leva os estudantes a ir atrás do ensino
profissionalizante (MACHADO E MOREIRA,2006). Serão mostradas a seguir algumas
instituições de ensino profissionalizantes.
O GRUPO IEP é Sistema de Ensino que baseia sua postura de atuação em
valores organizacionais nobres, tradicionais, de excelência, marcados pela seriedade,
competência e responsabilidade social, tendo como Missão: “Formar cidadãos
responsáveis e capazes de conquistar seu espaço no mundo produtivo” (GRUPOIEP,
2019).
Segundo SP.SENAC(2019), o Senac São Paulo, por meio de sua ação
educacional, enfatiza a importância do desenvolvimento social e procura implementar
projetos que estimulem a inclusão e a cidadania.
O SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, é definido como uma
organização privada sem fins lucrativos.
Foi criado pelo Decreto-Lei 4.048, de 22 de janeiro de 1942, para promover a
formação profissional de trabalhadores e cooperar no desenvolvimento de
pesquisas tecnológicas de interesses para a indústria e atividades
assemelhadas (PORTALDAINDUSTRIA, 2019).
As ETECS são instituições de ensino médio, técnico e ensino médio integrado
ao técnico (ETIM), pertencente ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula
Souza. As ETECS atendem cerca de 207 mil de estudantes, com mais de 140 cursos
técnicos para os setores industrial, agropecuário e de serviços, incluindo habilitações
nas modalidades presencial, semipresencial, online, ensino de jovens e adultos (EJA)
e especialização técnica (Portal Centro Paula Souza, 2019).
27
As Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATECS), são
instituições de ensino superior públicas brasileiras, pertencentes ao Centro Estadual
de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS). As FATECS superam a marca
de 82 mil alunos matriculados em 73 cursos de graduação tecnológica, em diversas
áreas como Construção Civil, Mecânica, Tecnologia da Informação, Turismo, entre
outros. Além da graduação são oferecidos cursos de pós-graduação, atualização
tecnológica e extensão (Portal Centro Paula Souza, 2019).
2.3.2 Histórico do CPS
O Centro Paula Souza (CPS) é uma autarquia do Governo do Estado de São
Paulo, isto é, segundo Neto (2018) definido no Decreto da Lei nº 200/1967 como um
serviço autônomo, criado por lei para cumprir atividades que normalmente são de
administração pública, mas seu funcionamento é melhor dessa maneira.
A instituição foi criada pelo decreto-lei de 6 de outubro de 1969, na gestão do
governador Roberto Costa de Abreu Sodré (PASSOS, 2006). Começando a operar no
ano seguinte, nomeada de Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo
(CEET), com três cursos na área de Construção Civil (Movimento de Terra e
Pavimentação, Construção de Obras Hidráulicas e Construção de Edifícios) e dois na
área de Mecânica (Desenhista Projetista e Oficinas) (QUEIROZ, 2017).
Com o passar do tempo o Centro Paula Souza integrou a sua administração
também a educação profissionalizante de nível médio, absorvendo unidades por todo
o estado de São Paulo (Portal Centro Paula Souza, 2019). E atualmente está presente
em 321 municípios, administrando 221 Escolas Técnicas (ETECs) e 71 Faculdades
de Tecnologia estaduais (FATECs) idealizadas por Antônio Francisco de Paula Souza,
com mais de 290 mil alunos em cursos técnicos de nível médio e superior tecnológicos
(BORRO,2018).
2.4 Mercado de trabalho
Com a revolução industrial a relação entre funcionário e empresa tornou-se
mais importante, sendo praticada a dinâmica de mercado de trabalho, seguindo o
conceito clássico de Adam Smith, que tratava o trabalho como um produto vendido
pelos trabalhadores, comprado pelas contratantes, sendo o salário o custo e o
mercado de trabalho o espaço onde as transações ocorriam (OLIVEIRA e PICCININI,
2011).
28
Na visão marxista essa análise clássica do mercado de trabalho está
relacionada a exploração do trabalhador, essa vertente favorece a formação de
sindicatos que buscam melhoria nos salários e condições de trabalho, segundo
Brémond e Gélédan (1984), contribuem também para o desemprego crescente, visto
que a atuação dos sindicatos é um agente externo que afeta a auto regulação do
mercado.
No século XIX com o neoclassicismo é acrescida ao conceito desenvolvido por
Smith a ideia de investimento em capital humano, isto é, investir na própria
qualificação, agregando conhecimentos, competências e habilidades que serão à
base da remuneração do funcionário (KOPSCHINA, 2001). Já no século XX esse
modelo é contestado pela ideia de que o mercado não é regulado apenas pela
demanda da empresa por mão de obra qualificada, mas também pelo interesse do
trabalhador no salário (SINGER, 1979).
Outra teoria existente é a de segmentação, segundo ela o mercado de trabalho
tem vários segmentos que remuneram de maneira diferente o trabalho, porém não
competem entre si. Nessa visão o mercado de trabalho possui dois “espaços”, o
mercado interno ou central onde os trabalhadores possuem melhores condições de
trabalho, estabilidade e mais acesso a qualificação, e o mercado externo que trata o
trabalho baseando-se na economia clássica (OLIVEIRA e PICCININI, 2011).
No mercado externo existem dois segmentos, trabalhadores que realizam
atividades que exigem competências mais simples e trabalhadores com qualificações
variadas que vendem seus serviços com contratos de prestação de serviço. Ainda há
um grupo marginalizado que atua no mercado de trabalho informal, que podem
também prestar serviços as organizações, de acordo com a demanda das mesmas
(Atkinson, 1988) (Cerdeira, 2000).
Do ponto de vista da sociologia econômica, baseada nos trabalhos de
Granovetter (1985,1995, 2005) e de Swedberg (1996, 2000), é levado em conta que
vários fatores sociais interferem na formação do mercado de trabalho, dentre elas a
busca por emprego que segundo Granovetter (1995) se dá de três formas: o meio
formal que recorre a propagandas, agências de emprego, concursos ou seleções,
seguindo a visão clássica; contatos pessoais; ou contato direto com a organização.
29
As duas últimas formas ainda são responsáveis pela maior parte das contratações,
representando mais de 50% destas (OLIVEIRA e PICCININI, 2011).
Já a teoria institucional compreende o mercado de trabalho a partir de vários
fatores, dentre eles o governo, sindicatos, empresas, bem como os diferentes níveis
de qualificação e como é compreendida a relação de trabalho em cada sociedade
(OLIVEIRA e PICCININI, 2011). Nessa vertente cada profissão é atribuída de acordo
com o grupo social, o que permite a análise do mercado de trabalho como um espaço
de relações sociais (PRIES, 2000).
2.4.1 Mercado de trabalho no Brasil
No Brasil o mercado de trabalho permanece muito heterogêneo quanto a
vínculos trabalhistas, isso se deve a constante busca por uma flexibilização por parte
do Estado busca desta forma reduzir as taxas de desemprego, pois ela promove a
expansão do mercado de trabalho com a variabilidade de vínculos entre empresa e
funcionário (OLIVEIRA e PICCININI, 2011).
Apesar dessa flexibilização se dar principalmente a partir da desconstrução
constante de leis trabalhistas (OLIVEIRA e PICCININI, 2011) o governo brasileiro
estruturou um sistema trabalhista considerado bom, contanto inclusive com
programas como o Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador (PLANFOR) que
busca promover a qualificação profissional (RIBEIRO, 2015).
Outro programa é o PROGER (Programa de Geração de Emprego e Renda),
que embora contrarie a ideia de que o mercado de trabalho se autorregula, surge
como uma medida para tentar diminuir o desemprego crescente. Há também
iniciativas de fiscalização como a inspeção do trabalho, que busca combater o
trabalho informal facilitando a regularização dos trabalhadores, e as mesas de
entendimento, com o objetivo de resolver ações fiscais por meio de acordos entre a
fiscalização, organização e funcionários (RIBEIRO, 2015).
2.4.2. Entrada no mercado de trabalho
Naturalmente na juventude nós seres humanos damos início a nossa inserção
no mercado de trabalho, como forma de liberdade e emancipação. O trabalho na vida
de um jovem é o caminho para sua autonomia, o ingresso no mundo do trabalho é
uma das determinantes na transição para a vida adulta (SILVA e NETO, 2012).
30
Segundo Silva e Neto (2012), mesmo aqueles se formam no ensino médio ou
técnico, não podem ter certeza sobre conseguir um emprego, pois a escola não os
prepara totalmente para a área de trabalho, uma maneira melhor de preparar
adolescentes seria através de diálogos com familiares e docentes, onde haveria uma
melhor compreensão sobre a competitividade e seleção no mundo do trabalho.
É importante no mercado de trabalho a inovação e a criatividade,
principalmente quando for sua primeira experiência você terá de mostrar que pode
fazer o que lhe é pedido.
2.4.2.1 Processo de seleção
Processos de Seleção no Mercado de trabalho buscam recrutar funcionários
competentes pra determinadas áreas que possuem competências e habilidades para
realização de determinadas tarefas (GUIMARÃES e ARIEIRA, 2005).
Segundo Dartibale (2015), com a falta de profissionais adequados para cargos
dentro de empresas, há um grande desafio no mercado de trabalho do Brasil, sendo
assim pensando no aumento do lucro uma estratégia de atração e seleção de pessoas
foi iniciada.
A atração de pessoas são todos os meios utilizados pela organização para
divulgar vagas dentro e fora da empresa e têm por finalidade seduzir
profissionais no mercado de trabalho para posteriormente, fazer o processo
de seleção para descobrir qual candidato melhor preenche os requisitos
necessários para o cargo desejado (DARTIBALE, 2015).
De acordo com Chiavenato (1999), o processo de seleção merece atenção,
pois através dele que o candidato que ficará com a vaga será definido. A seleção se
aplica através de uma comparação entre cada candidato com um padrão de
competências e uma escolha feita pelo chefe imediato. Assim as informações
compartilhadas para com o chefe imediato são muito importantes.
Os processos de seleção seguem normalmente um padrão, que consiste em
provas para testar o grau de conhecimento e habilidades para assuntos necessários.
Testes psicológicos que são utilizados para individualmente conhecer os candidatos
e suas aptidões. E por fim as entrevistas presenciais onde o contratante avaliará os
resultados anteriores e outros requisitos necessários para que o possível contratado
assume a vaga (GUIMARÃES e ARIEIRA, 2005).
31
2.4.3 Procura e demanda de vagas
O mercado de trabalho ainda se baseia na lei da oferta e procura. A oferta é
naturalmente menor que a procura, o que acaba por favorecer o investimento em
capital humano. Porém um desiquilíbrio muito acentuado pode ser um indicador social,
no caso da alta exagerada de procura indica geralmente insatisfação com o trabalho
atual, enquanto demanda muito alta pode significar falta de mão de obra qualificada
no mercado (FIA, 2019).
A demanda de vagas é maior para vagas relacionadas a engenharia, comercio
e administração, pois embora a tecnologia esteja promovendo uma mudança no
mercado de trabalho ainda é preciso profissionais que saibam gerenciar, vender e se
relacionar com o público, competências que a inteligência artificial ainda não adquiriu
(XAVIER, 2019).
2.4.3.1 Plataformas de vagas online
A internet tem assumido um papel muito importante na busca por emprego, e
plataformas com o propósito de expor a demanda de empresas e realizar a ponte com
os candidatos tem ganhado cada vez mais espaço (GUIA DE CARREIRA, 2019).
Uma das plataformas mais conhecida é o LinkedIn que segue o modelo de uma
rede social, com foco em interações profissionais, e como a maioria dos sites com
esse propósito oferece um serviço de assinatura que amplia o acesso a contatos e
torna o currículo do usuário mais visível. Outras plataformas populares são a Catho,
que é um serviço pago, e a InfoJobs, que segue o modelo do LinkedIn mantendo a
possibilidade de utilização gratuita, porém limitada (JEIITO, 2018).
Há também sites para vagas especificas como o Jurídico Vagas, destinado a
profissionais de direito. Também existem plataformas destinadas à busca de
empregos fora do país, uma das mais abrangentes é a Monster que possui vagas
disponíveis em países da Europa, América do Norte, Ásia e Oriente Médio.
2.5 Ambiente Web
Temos como definição para ambiente web a seguinte consideração: “Ambiente
de sistemas que normalmente utilizam páginas HTML como interface com usuário.
Estas páginas são visualizadas através do browser”
(WERTHER.DESENVOLVATEC,2019).
32
O Ambiente Web ou Digital é o que mais impacta nosso projeto, visto que
oferecemos uma plataforma online, que tem foco na divulgação pessoal baseada na
exposição de trabalhos acadêmicos, também faz parte da área da tecnologia,
demandando uma maior atenção a este ambiente.
2.5.1 Portais e plataformas
As plataformas digitais são mecanismos que facilitam o relacionamento entre
empresas e clientes. Com o passar do tempo o conceito das plataformas tem evoluído,
sendo que seu foco inicial era ser de fácil usabilidade para o desenvolvedor mesmo
que limitasse a utilização do usuário; atualmente seguindo a transformação digital
essa perspectiva mudou, focando em uma experiência mais interativa e eficiente para
o usuário (HOTMART, 2019).
Os portais podem ser definidos como plataformas que contêm diversas fontes,
apresentando aos usuários informações relevantes em uma única interface intuitiva e
personalizável. É essencialmente uma maneira de estreitar relações com clientes
promovendo negócios a partir da comunicação com o público e divulgação do
propósito e solução. Um conceito diretamente ligado a plataformas de experiência
digital, um mecanismo em desenvolvimento que vem ganhando espaço para a
modernização do contato digital entre empresa e cliente (VERTIGO, 2018).
2.5.2 Divulgação em banners
“Uma campanha bem planejada é capaz de divulgar a marca, gerar tráfego para
o site, blog ou redes sociais, e incentivar o fechamento de compra do cliente indeciso”
(WE DO LOGOS, 2016). A possibilidade de acesso a informações como o número de
visitas aos sites pelo banner é uma maneira eficaz de verificar se a campanha
publicitaria está atingindo público alvo e ajudando na venda ou exposição do produto
ou evento (ADMINISTRADORES, 2019).
CPM, CPC e CPA são tipos de banner. Para definir qual tipo será usado na sua
campanha publicitaria é preciso ter conhecimento do seu público alvo e o que a
empresa está visando (GABRIEL, 2018).
CPM expõe mil banners por vez, assim não é levado em consideração a
quantidade de cliques, muito utilizada em blogs e portais de notícias. A empresa paga
um valor fixo para cada mil impressões do banner (PARERA, 2019).
33
CPC é a quantidade de vezes que se é clicado no anúncio, muito aconselhado
para empresas ou anunciantes iniciantes. O anunciante paga um valor fixo para cada
clique que o banner receber (ROCKCONTENT, 2019).
CPA o anunciante pagará pelo seu anúncio quando alcançar o objetivo final da
sua campanha, utilizado por empresas com uma grande margem em seus produtos e
que tenham uma grande clientela (CONCEITO IDEAL, 2019).
2.6 Linguagens
“Linguagem de Programação é uma linguagem escrita e formal que especifica
um conjunto de instruções e regras usadas para gerar um software”
(UNIVERSIDADEDATECNOLOGIA, 2019). Dentro da linguagem de programação
existe duas classificações: as linguagens de baixo nível e as linguagens de alto nível
A linguagem de baixo nível mais difícil de se trabalhar e que se aproxima mais
da linguagem da máquina (hardware) (BECODE, 2019)
Linguagem de alto nível é a linguagem que se aproxima mais da linguagem
humana e são as mais fáceis de se manusear (WOLIVEIRA, 2019).
2.6.1. PHP
É uma linguagem usada para o desenvolvimento de páginas web dinâmico,
tendo uma vasta interação com o usuário. Não necessita de interação com HTML,
pois, ao compilar seu código, ele cria seu próprio HTML (ESTRELLA, 2019).
PHP precisa ser executado no servidor, para que o navegador receba a
informação e gere o HTML que é mostrado no site, assim o usuário não é capaz de
visualizar o código-fonte. É ideal para a criação de sites que tenham conteúdo
confidencial, ou para desenvolvedores que não queiram revelar suas operações para
o usuário (L,2019).
2.6.2 MySQL
Banco de dados, como o próprio nome já diz, é onde são armazenados dados,
informações do site ou plataforma. Banco de dados é muito importante para manter
aplicações dinâmicas, seguras e livres de erros (ALECRIM,2018).
SQL é a linguagem padrão para manipulação de dados, ela é utilizada para
criar, alterar ou consultar o banco de dados de um site. O banco de dados necessita
34
ser implementado na programação da página, se relacionando diretamente com
outras linguagens como PHP ou AJAX (ALVES,2013).
2.6.3 HTML CSS
O HTML é uma linguagem de marcação utilizada na construção de páginas
web. Foi criado com o intuito de fácil entendimento tanto por pessoas quanto de
máquinas, por conta disso, essa linguagem simples e básica é o melhor caminho para
criar o “corpo” inicial de uma página web. Sendo assim, dos mais diversos sites,
desenvolvidos com outras linguagens mais complexas (PHP, Java Script, AJAX etc.),
até os sites estáticos da Web 1.0, todos esses terão HTML em seus códigos (EIS,
2011).
Já o CSS é um mecanismo de linguagem de programação para a estilização
da aparência e do design de um site online. É utilizado juntamente de alguma
linguagem de marcação, que na grande maioria dos casos, como já havia sido
comentado, é o HTML. O CSS foi criado na intenção de melhorar a experiência dos
usuários de internet, tornando as páginas mais atraentes e mais organizadas, isso,
pois, ele permite uma modelação não apenas no formato, posição e cores dos objetos,
mas também dos conteúdos encontrados na web (G, 2019). O HTML e o CSS são
duas ferramentas que, atualmente, na internet não andam separadas, formando juntos
a estrutura principal e o design atraente, respectivamente. Considerando isso, tornou-
se necessário o uso de ambos para o desenvolvimento da plataforma do nosso
projeto.
2.6.4 Java Script
Segundo Zampieri(2019) JavaScript é uma linguagem de programação que
permite funcionalidades mais complexas em páginas web. A cada momento uma
página web faz mais do que apenas mostrar informações estáticas, elas mostram
conteúdos atualizados, mapas interativos, animações gráficas em 2D/3D, vídeos,
entre outros (SILVA,2015). O Java script é responsável por todas essas
funcionalidades. Juntamente com HTML e CSS, o Java script é uma das três principais
tecnologias de World Wide Web (MOZILLA,2017).
Diferente da maioria das linguagens de programação, invés de rodar em
servidores, o JavaScript roda no próprio navegador. Ele é integrado ao HTML e ao
35
CSS, que definem o conteúdo da página, e é executado após estes dois, para que
seja evitada a ocorrência de erros (MOZILLA, 2017).
O JQuery é uma tecnologia derivada do JavaScript, que funciona como uma
biblioteca de diversos códigos com o uso livre, que servem com o intuito de facilitar a
digitação de uma função que normalmente levaria muitas linhas de código no
JavaScript usual. Assim levando o slogan write less, do more ("escreva menos, faça
mais").
2.6.5 Bootstrap
Para Leone(2017) Bootstrap é um framework web com código-fonte aberto, ele
é utilizado para desenvolvimento de componentes de interface e front-end para sites
e aplicações web.
Foi criado por Jacob Thorton e Mark Otto, engenheiros de software do Twitter.
Bootstrap surgiu por conta de problemas de compatibilidade das páginas da
plataforma da rede social, eles então desenvolveram uma ferramenta que criasse uma
estrutura em para todo o site, diminuindo os problemas que eram encontrados antes.
A ferramenta foi um sucesso, e por conta disso, eles investiram nela e a lançaram
como um software livre, ou seja, ele está disponível gratuitamente na internet
(SANCHES, 2018).
Bootstrap serve para facilitar o trabalho de desenvolver um site, possui diversos
scripts de diversas linguagens que facilitam a implementação de ações mais
complexas da página. Servindo para simplificar o trabalho e possibilitar que não haja
a necessidade de criar um site do zero, além de ser utilizado para desenvolver sites
adaptados para a plataforma em que forem abertos (celular, tablet, computador etc.)
(BARBIERE, 2017).
36
3 Plano de Negócios
Neste capítulo descrevemos o plano de negócios de nosso projeto
3.1 Projeto
O grupo Maikai, uma empresa que tem foco inicial no meio estudantil, foi criada
em 2019 para a confecção do projeto WiinGo, tema do trabalho de conclusão do curso
de informática para internet da ETEC Parque da Juventude.
O projeto consiste em uma plataforma online de portfólio, expondo projetos
desenvolvidos ao longo da vida acadêmica, para conectar jovens criando grupos para
desenvolvimento de novos projetos, estruturando uma rede entre as instituições. O
WiinGo também auxilia jovens que estejam buscando base para seus projetos ou até
exemplos de formatação e modelos de trabalhos acadêmicos. Além de se tornar um
meio para busca de vagas disponíveis no mercado, já que se trata de um meio de
auto divulgação.
Nosso projeto teve uma série de modificações ao logo do desenvolvimento. A
principal delas se dá pela retirada da sessão de empresas no site, o motivo para tal é
a mudança de estratégia de marketing e divulgação, na qual mostraremos a
plataforma como um meio de encontrar candidatos a partir de anúncios.
O nome do projeto, tem relação com o proposito essencial da plataforma, isto
é, aumentar o aproveitamento de projetos desenvolvidos no meio acadêmico, o que,
para a Maikai, representa o sucesso do processo educacional. Assim o nome WiinGo
é a união de dois termos de origem inglesa, “Win” e “Go”, “Vai ganhar” em tradução
livre, indicando que o usuário é favorecido em diversos sentidos utilizando nosso
produto. O uso dos dois I’s se deve a sonoridade e questões estéticas.
Nossa identidade visual foi um processo de rápida decisão, com exceção de
nosso slogan que demoramos certo tempo para definir, por fim escolhemos
“Demonstre sua verdadeira capacidade”. Optamos por uma paleta de cores em tons
de amarelo, com um tom mais escuro de marrom. Baseamos nosso ícone em uma
lâmpada que remete a criatividade utilizada pelos estudantes para desenvolver seus
projetos, contendo uma serie de ícones menores em seu interior remetendo ao
conceito de brainstorm, muito utilizado no processo criativo. Abaixo segue nosso logo
colorido e em preto e branco e dois modelos de banner conforme as figuras 1, 2 e 3,
respectivamente.
37
Figura 1:Logo colorido
Fonte: AUTORES, 2019
Figura 2: Logo preto e branco
Fonte: AUTORES, 2019
Figura 3: Banner
Fonte: AUTORES, 2019
3.2 Público Alvo
Identificar nosso público alvo é um dos pontos mais importantes para direcionar
a identidade visual e estratégias de marketing, tanto de conteúdo quanto digital.
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Partindo disso utilizaremos como estereótipo de cliente, um jovem em seu último ano
do ensino médio que não possui experiências profissionais, o mesmo desenvolveu
junto com colegas de turma um projeto que solucionou o problema de vulnerabilidade
de um site, porém após a atribuição de nota o projeto foi deixado de lado pelo
estudante por não ter condições de leva-lo ao mercado no momento e não saber como
poderia utiliza-lo de outro modo.
3.3 Mix de Marketing
O Mix de Marketing é uma estratégia de observar um projeto a partir de quatro
pontos chave, é equivalente ao conceito de 4Ps do marketing: produto, preço, praça
e promoção (PEÇANHA, 2019)
3.3.1 Produto
Para atender nosso cliente de uma melhor maneira temos que analisar o que é
esperado de nosso produto
● Poder inserir na plataforma projetos em diversos formatos (vídeo, foto e texto);
● Visualização integral e gratuita dos projetos de outros usuários;
● Ter o perfil divulgado nas mídias sociais da plataforma.
A plataforma pode ser acessada e alterada tanto a partir de um desktop,
quando estiver em casa, quanto por um dispositivo móvel. Além disso para melhorar
a experiência do usuário a paleta de cores é suave e o design é simples e intuitivo,
seguindo um padrão e consistência entre as páginas.
Seguindo o planejamento inicial teremos suporte para inserir também projetos
de vídeo e imagem, o que traz um dos diferenciais de nossa plataforma. Faremos
também a divulgação periódica dos perfis dos usuários em nosso Facebook e
Instagram, para que os projetistas ganhem maior visibilidade.
Outro diferencial é por expor mais do que apenas o currículo, além da liderança
de custos exibindo os projetos em sua totalidade gratuitamente. Enquanto plataformas
concorrentes tanto de vagas como de divulgação de projetos limitam muito as ações
do usuário que não é pagante, um exemplo é o BNE (Banco Nacional de Empregos)
que não permite a visualização de dados da contratante, ocultando até o nome da
empresa para usuários que não são assinantes do serviço.
39
Escolhemos focar nosso produto no setor acadêmico pois essa espécie de
vitrine de projetos ocupa um espaço muito pequeno no mercado atual, ainda que seja
uma maneira muito eficiente de auto divulgação e de difundir conhecimentos.
3.3.2 Preço
O WiinGo é arbitrariamente gratuito, porém há disponível o pacote Premium
que traz alguns benefícios a mais. Por exemplo, gratuitamente pode-se adicionar até
dois projetos, os quais podem ser excluídos, mas não alterados pelo usuário, também
não é possível ver informações de contato de outros usuários, como telefone e e-mail.
Já no serviço pago pode-se adicionar projetos ilimitados além de ter acesso a
informações completas de outros usuários.
Considerando que nosso público alvo não possui fonte individual de renda
possuímos pacotes mensal e anual, nos valores de R$7,00 e R$55,00,
respectivamente. Isso nos coloca em liderança de custo com empresas que oferecem
serviços similares, cuja média de preço está em torno de R$30,00 mensalmente e
R$170,00 anualmente, apenas para visualização completa dos projetos presentes na
plataforma.
O pacote Premium seja mensal ou anual poderá ser pago através cartões de
crédito e boleto bancário. Destacamos que o pacote pode ser cancelado a qualquer
momento pelo usuário sem ser cobrada nenhuma taxa extra, neste caso todos os
projetos adicionados serão removidos da plataforma, restando apenas os dois
primeiros.
3.3.3 Praça
A plataforma estará disponível de duas formas. A primeira é em sites de busca,
utilizando na plataforma técnicas de SEO (Otimização de Mecanismos de Busca) e
SEM (Marketing de Busca), utilizando na descrição da URL do site palavras-chave
que descrevam o projeto. A segunda maneira é a partir de banners que direcionam ao
nosso domínio em sites ou portais de instituições de ensino, tais como o NSA e de
universidades, como é exemplificado na figura 4.
40
Figura 4: Banner em um site institucional
Fonte: AUTORES, 2019
3.3.4 Promoção
A divulgação de nossa plataforma será a partir de mídias sociais como Twitter,
Facebook e Instagram para alcançar mais facilmente nosso público alvo. Contando
com nosso marketing de conteúdo em nossas páginas nas mídias sociais, bem como
com técnicas de marketing digital como Facebook Ads. Utilizando também anúncios
em outros sites, no formato de banners.
3.4 Missão, visão e valores
A missão do Wiingo é gerar um maior aproveitamento dos projetos acadêmicos,
dando visibilidade a eles e auxiliando em processos como a entrada mercado de
trabalho.
A visão do Maikai é desenvolver projetos que auxiliem no nicho educacional. E
com o Wiingo esperamos formar uma rede de usuários nacional, levando a mensagem
de que uma pessoa tem mais habilidades e competências do que as mostradas em
um currículo.
41
Nossos valores baseiam-se na organização, difusão do conhecimento e a
estruturação da network durante a vida acadêmica.
3.5 Plano Organizacional
Neste subcapitulo será desenvolvido nosso plano organizacional, formado
pelos planos estratégico, tático e organizacional.
3.5.1 Plano Estratégico
Segundo PAULA (2015) o plano estratégico é o início do plano organizacional,
é onde definimos nossas metas a longo prazo, o que queremos alcançar em um prazo
entre 5 e 10 anos. Nosso plano estratégico foi definido com metas para serem
atingidas nos próximos cinco anos:
1. Ter nosso banner fixo em 50% dos sites de instituições de ensino do estado de
São Paulo; lucro bruto esperado com uso de CPC: R$ 2.500.000,00;
2. Ter 30% dos usuários do WiinGo como assinantes (10% mensais e 20%
anuais);
3. Atingir 200 mil seguidores em nossas mídias sociais (Twitter, Facebook e
Instagram).
3.5.2 Plano Tático
O plano tático é um desdobramento do plano estratégico e possui metas que
buscamos atingir a médio prazo (ÁVILLA, 2015), em um período de três anos
buscamos atingir as seguintes metas para chegar ao patamar que estabelecemos no
plano estratégico:
• Realização de palestras em escolas;
• Fazer uso de ferramentas de CPC;
• Parcerias com digital influencers ligados à educação (Nerdologia, Se liga nessa
história, Débora Aladdin) e instituições de ensino como o CPS, SESI, Senai e
IF;
• Manter o site sempre atualizado melhorando a experiência do usuário.
• Impulsionamento e divulgação das/nas mídias sociais;
• Investimento mínimo de 15% mensais e 20% do valor arrecadado com
assinaturas anuais por ano no Facebook Ads e Google Ads;
• Disponibilizar um teste da versão Premium por um mês;
42
• Fazer publicações semanais para enriquecer as páginas.
3.6 Microambiente
O Microambiente é composto por fatores internos à empresa, por exemplo, a
política interna, fornecedores, prestadores de serviço etc. Dentro de Microambiente,
há uma outra divisão o Microambiente interno que compreende fatores que interferem
na operação da empresa, como recursos humanos e área de produção, e
Microambiente externo que inclui fatores relacionados a empresa que são variáveis
como concorrentes, fornecedores e clientes (NICHETTI, 2019).
3.6.1 Canvas
Neste capitulo apresentamos nosso Canvas, conforme a figura 5, juntamente
com as explicações a respeito dele.
Figura 5: Canvas
Fonte: AUTORES, 2019
43
• Proposta de Valor: Fazer com que os usuários tenham a possibilidade de
mostrar suas verdadeiras habilidades e competências através de trabalhos
acadêmicos, criar uma conexão entre pessoas para desenvolvimento de
projetos e inspirar ideias.
• Relação com Clientes: Através das mídias sociais é possível se manter um
contato com os clientes, nossa equipe de marketing por meio de campanhas
inteligentes terá a função de atrair usuários por meio de posts contendo
informações e novidades a respeito do projeto os deixando sempre atualizados
e interessados em saber mais.
• Segmentos de Mercado: Nosso foco principal vem a ser estudantes seja em
período escolar ou universitário, assim temos como objetivo o segmento
educacional no mercado.
• Canais: Temos como canais de nosso projeto redes sociais, como conta no
Twitter, Instagram e uma página no Facebook informando sobre o que há de
novo, além disso existirá um e-mail e WhatsApp especialmente voltados para
equipe de apoio e suporte ao cliente.
• Parceiros Chave: Para principais parceiros chaves que nos ajudariam no
quesito divulgação teríamos instituições de ensino como CPS, SENAI, SESI e
IF e influenciadores digitais voltados para área da educação, por exemplo
Débora Aladdin e canais presentes no YouTube como “Nerdologia” e “Se Liga
Nessa História”.
• Atividades Chave: Uma das atividades principais a serem realizadas seria a
constante postagem e monitoramento das redes sociais da plataforma, a
produção e apresentação de palestras presenciais em instituições de ensino
também tem grande importância na auto divulgação de nossa equipe, assim
como parcerias com escolas que cedam o espaço. A manutenção, suporte e
supervisão para detecção de possíveis erros sejam eles no back end ou front
end, são de extrema relevância para andamento da plataforma.
• Recursos Chave: Partindo do princípio os recursos chaves que devemos obter
são capital inicial para investimento; maquinário, computadores, para realizar
as tarefas necessárias; programas específicos de edição e programação; uma
equipe de técnicos programadores para suporte e supervisão e por fim uma
44
equipe de marketing para formular estratégias inteligentes tanto na área de
redes sociais quanto na área visual de projetos e do próprio site.
• Estrutura de Custos: Os custos que teríamos com nossa empresa seriam,
capitais para investimento; maquinários; programas profissionais para fins de
edição e programação; equipe de recursos humanos; equipe do setor
financeiro; equipe de marketing; equipe de técnicos e programadores.
• Formas de Renda: As fonte de renda do projeto viriam a ser, as assinaturas
(pacote premium), pagas por cartão de credito ou débito e até mesmo por
boleto; Anúncios, tanto de outros sites em nosso site, quanto de nosso site em
outros e por fim o uso de CPC (Custo Por Clique) que nos rende uma quantia
de lucro a partir de determinado número de cliques em nossos anúncios ou
página.
3.7 Macroambiente
Fatores que estão presentes no ambiente externo ou no ambiente de uma
forma geral, as circunstâncias presentes neste ambiente não podem ser controladas
pela empresa, desta forma, podemos nos referir a elas como incontroláveis
(EGESTOR, 2017).
3.7.1 Ambiente Demográfico
O ambiente demográfico está ligado ao estudo da população baseado em
estatísticas de sexo, localização, idade, ocupação e assim por diante. Este é ambiente
importante para empresas, principalmente na área de marketing, pois através desses
estudos ocorre uma facilidade na definição do público alvo de determinado produto
(PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2013).
Nosso público em potencial é majoritariamente formado por jovens de 14 a 25
anos, assim sendo ingressantes no mercado de trabalho; há interesse de múltiplos
gêneros, sem especificação de cor ou etnia. Em relação à localização, o Wiingo tem
como foco principal o território nacional brasileiro e lugares que tenham o português
como idioma.
3.7.2 Ambiente Tecnológico
O ambiente tecnológico é um ponto importante, pois como podemos observar
em todo o mundo a tecnologia vem sendo uma ferramenta que facilita as empresas
45
nas pesquisas de mercado, desenvolvimento de projetos, produção de produtos e
principalmente nas divulgações e propagandas (MARQUES, 2016).
Com esse ambiente temos uma relação positiva, visto que já possuímos
conhecimentos na área tecnológica e que ela está em constante evolução e
transformação. O retorno do usuário é rapidamente monitorado através dos
feedback’s, o que torna mais fácil corrigir e alinhar a plataforma as novas tecnologias
e interesses dos usuários.
3.7.3 Ambiente Econômico
O ambiente econômico consiste na pesquisa e estudo de capital tanto da
empresa (o valor investido no produto e o lucro), quanto dos clientes (valor que
pagariam pelo produto) e principalmente da bolsa de valores, pois os valores sempre
serão afetados pela mesma, por exemplo: se ocorre uma queda na bolsa de valores
os clientes não pagarão por um produto mais caro, pois a bolsa de valores afeta a
todos, a empresa com isso também sofrerá um prejuízo (PORTAL DA EDUCAÇÃO,
2013).
A gratuidade da plataforma é arbitrária colaborando para a popularização do
site, mas também oferecemos um pacote premium que possibilita mais benefícios.
Algo que nos afeta são os grandes concorrentes, pois eles têm maior influência
e alcance publicitário. O que demanda maior dedicação da empresa para nos
equipararmos à concorrência para ganhar a preferência do cliente.
3.7.4 Ambiente Cultural
O ambiente cultural é um fator muito importante no quesito público alvo, neste
processo a empresa analisa a região a qual pretende vender seu produto, sempre é
necessário recordar de cada local tem seus costumes e preferências, através dessa
análise a empresa terá de verificar se seu produto será ou não consumido naquele
ambiente (MARQUES, 2016).
Atuaremos essencialmente no Brasil, sendo assim precisaremos considerar as
dificuldades que o país enfrenta. Uma delas é o desinteresse apresentado por
estudantes para com a escola, sobretudo no que se refere a educação pública, há
uma cultura enraizada que motiva esse interesse.
46
Por outro lado, vemos uma mudança gradativa em relação a essa cultura,
motivada principalmente pela cobrança do mercado de trabalho por profissionais mais
qualificados, o que leva a população a buscar por mais competências e habilidades,
além de apenas um diploma. Assim uma das visões que o grupo Maikai tem é mostrar
que as competências práticas podem ser expressas de diversas maneiras, não
apenas com um currículo.
3.7.5 Ambiente Político-Legal
Este ambiente é um dos processos mais delicados e importantes do projeto,
pois ele terá de analisar leis, regulamentações, políticas públicas, o código do
consumidor e exigências tanto fiscais como sanitárias que o projeto e assim
consequentemente o produto deverá seguir ao ser direcionado ao mercado.
Basicamente essa área é dedicada a parte jurídica dos projetos (MARQUES, 2016).
Consideramos esse um ambiente de extrema importância, visto que é
necessário analisar e acompanhar as mudanças nas legislações que podem vir a ter
relação com o projeto WiinGo, como a regulamentação para compras online por conta
de nosso pacote Premium, em conjunto é necessário ter conhecimento do código de
defesa do consumidor para evitar possíveis problemas jurídicos.
3.8 SWOT ou Matriz FOFA
A análise de SWOT ou Matriz fofa como também é denominada, é um método
de avaliação de empresas desenvolvido através de pesquisas por Albert Humphrey,
nele se analisa as fraquezas e forças de uma empresa, assim determinando o que
pode ser uma ameaça e o que pode vir a serem seus pontos fortes, esses requisitos
exigem que as pesquisas de marketing ocorreram tanto internamente quanto
externamente (SBCoaching, 2018).
SWOT é uma sigla em inglês, Strenghts; Weaknesses; Oporttunities; Threats,
e ao traduzirmos para o português literal ela significa Forças, Fraquezas,
Oportunidades, Ameaças (Paulillo, 2019). A análise é feita a partir de uma matriz
constituída por quatro quadrantes as fraquezas, as forças, as oportunidades e as
ameaças que são quesitos divididos entre áreas internas e externas (Veyrat, 2015).
47
Figura 6: Matriz FOFA
Fonte: AUTORES, 2019
Na figura 6 se encontra a Matriz SWOT de nosso projeto que pode ser
analisada da seguinte maneira:
Primeiramente como observado no campo verde são apresentadas nossas
forças, como poderemos atrair o cliente para utilizar nosso produto.
Uma das principais vantagens do uso de nossa plataforma é seu serviço
integrado e gratuito, além de uma vitrine de projetos ela também faz uma ligação entre
as pessoas como uma rede social. Apesar da existência de um pacote premium ainda
existem muitas aplicações para se usufruir de forma gratuita, porém em uma escala
menor, por exemplo a adição de projetos a um perfil. As competências e habilidades
de nossos usuários exibidas através de seus projetos mostrarão do que são capazes,
através disso uma conexão entre usuários pode ser formada para novos projetos com
base em suas capacidades, assim desenvolvendo algo inovador.
Já na área em laranja estão visíveis as oportunidades possíveis que nos
ajudaria a crescer e ter um nome no mercado.
É perceptível nesta década a importância da influência digital, muitas pessoas
que ganharam fama através de mídias sociais vêm conquistando um público cada vez
maior e os convencendo sobre o que vestir, fazer, usar, para o site Wiingo parcerias
48
com influenciadores digitais ligados à educação viria a ser um grande negócio. O
aumento de estudantes com acesso à internet e interessados em divulgar a si mesmos
ou em busca de inspiração para suas atividades acadêmicas também se tornaria
proveitoso.
Na parte em azul da matriz estão exibidas fraquezas no mercado, área em que
pretendemos atuar, de nosso grupo e website.
Um dos maiores problemas que iremos enfrentar é não obtermos prestígio no
meio, em reflexo de estarmos iniciando nossa jornada começaremos com uma
quantidade praticamente escassa de pessoas nos apoiando e sem um público fixo.
Trabalhar com pessoas nem sempre é algo fácil e agradável, desavenças são
possíveis de ocorrer. Além disso começar algo novo, um negócio pela internet ou
pessoalmente, é extremamente imprevisível, ou seja, poderá fazer sucesso
rapidamente, mas a probabilidade de estagnação é juntamente imensa.
As ameaças, presentes em rosa na imagem, como as oportunidades estão
presentes no macroambiente, sendo assim não temos controle sobre elas e são
impossíveis de prever em sua totalidade, entretanto algumas podem ser identificadas.
As oscilações na economia de nosso país poderão vir a afetar em uma escala
inimaginável o nosso projeto quando já em andamento, pois o lucro dependeria em
grande parte de nossos usuários que dependem de uma boa situação econômica para
investir na assinatura dos pacotes do site, partindo deste ponto entramos em outro
quesito, a falta de interesse dos clientes, pois como já citado seriam a principal fonte
de renda. Mudanças na legislação poderiam vir se tornar um empecilho, visto que se
informações do site são baseadas em determinados códigos redigidos por leis e
ocorre uma mudança, a plataforma tem a possibilidade de ser suspensa,
3.9 5W2H
Segundo ÁVILLA (2015), 5W2H é uma metodologia que define a execução de
atividades para a composição de um projeto, ou seja, é um plano de ação composto
por sete etapas ou perguntas, sendo elas “what?” (o que?), “who?” (quem?), “when?”
(quando?), “where?” (onde?), “why?” (por quê?), “how?” (como?) e “how much?”
(quanto custará?).
Definimos a seguir nosso plano de ação:
49
• O quê? Desenvolveremos uma plataforma de portifólio, para divulgação das
competências e habilidades adquiridas por estudantes durante a vida acadêmica;
• Quem? O grupo Maikai será responsável pela implementação da plataforma
WiinGo, e pela sua manutenção;
• Quando? O desenvolvimento ocorreu ao longo do ano de 2019 e a
implementação da primeira versão ocorrerá em fevereiro de 2020;
• Onde? A atuação da plataforma ocorrerá na internet, através do site Wiingo,
onde se localizarão os projetos cadastrados no site;
• Por quê? Por conta da constante evolução do mercado de trabalho, que pede
por profissionais capacitados, o grupo Maikai considera interessante construir uma
plataforma que exponha mais que currículos, mostrando que experiencia profissional
pode não ser o fator determinante na contratação.
Além disso, com auxílio da tecnologia do site implementado buscamos
construir uma ponte entre discentes e ex-integrantes do corpo estudantil, para a
formação de algo, seja um projeto inovador, iniciação científica ou apenas
compartilhamento de conhecimentos, que vá além dos muros das instituições de
ensino e ultrapasse o tempo de permanência do aluno na mesma.
• Como? A implementação será feita com o uso de linguagens de programação
front end (CSS) e back end (PHP, SQL e Java Script), além de tag de marcação
(HTML).
• Quanto custará: R$120,00 mensais, sendo R$100,00 destinados à
hospedagem do site e R$20,00 ao impulsionamento de nossas mídias sociais.
50
4 Implementação
Serão apresentadas neste tópico as partes práticas e teóricas do
desenvolvimento de nosso site.
4.1 Análise de requisitos
Para que nosso projeto funcione corretamente é preciso um levantamento e
análise de requisitos que virão a ser úteis para o desenvolvimento e criação do site e
de seu banco de dados, estes requisitos nos auxiliam a observar melhor sua forma de
funcionamento.
4.1.1 Requisitos Funcionais
Os Requisitos Funcionais são referentes a todas as funcionalidades que o site
deverá realizar. Podemos os observar abaixo, na figura 7:
Figura 7: Requisitos Funcionais
Fonte: AUTORES, 2019
51
4.1.2 Requisitos Não Funcionais
Requisitos Não Funcionais são ações que não são realmente funções do site,
porém elas deverão ser realizadas no mesmo, podemos vê-las a seguir na figura 8:
Figura 8: Requisitos não funcionais
Fonte: AUTORES, 2019
4.2 Diagramação
Para a facilitação de desenvolvimentos de projetos e programas os diagramas
são muito usados tornando a visualização mais fácil e compreensível, assim
decidimos os usá-los como auxílio em nosso projeto.
4.2.1 MER e DER
MER (Modelo Entidade-Relacionamento) é conceitual, usado para descrever
os objetos (entidades) presentes no projeto, o domínio onde se encontram suas
características (atributos) e como se interligam entre si (relacionamentos).
DER (Diagrama Entidade-Relacionamento) é a representação gráfica e
principal do banco de dados, facilitando a visibilidade de funcionamento do sistema e
a comunicação entre os desenvolvedores, pois as imagens demonstram mais do que
as descrições.
Podemos usar como exemplo de DER logo abaixo, na figura 9, os esboços do
banco de dados de nosso site:
52
Figura 9: MER
Fonte: AUTORES, 2019
4.2.1.1 Diagrama de Caso de uso
Através de um boneco e ligação através de linhas que representam os
relacionamentos é a forma de visualização mais simples de representação dos
requisitos funcionais de um projeto. Conforme a figura 10 podemos observar o nosso
exemplo de diagrama de Caso de Uso:
53
Figura 10: Diagrama de caso de uso
Fonte: AUTORES, 2019
4.2.1.2 Diagrama de Classe
O Diagrama de Classe é um dos diagramas UML mais utilizados, UML é uma
linguagem onde se define um padrão de diagramação, dentro do mesmo existem
diversos tipos de diagramas, este diagrama nos mostra todas as classes que o
sistema de banco de dados necessita para seu funcionamento, de forma estrutural,
assim, mostrando seus atributos, operações e relacionamentos que ocorrem entre si.
Logo abaixo podemos observar nosso diagrama na figura 11:
54
Figura 11: Diagrama de classe
Fonte: AUTORES, 2019
4.3 HTML e CSS
HTML e CSS foram utilizados para compor a parte visual do site, como fontes,
paleta de cores, conteúdo estático. Com o uso de HTML e CSS, nós focamos em
deixar o design do site o mais simples possível, assim facilitando o uso para usuários
inexperientes.
4.3.1 Design responsivo
Para o design responsivo, foi utilizado Bootstrap, uma biblioteca auxiliar que
utiliza tags e classes em HTML para gerar o CSS da página, conforme a figura 12.
55
Figura 12: Design responsivo
Fonte: AUTORES, 2019
O @media foi utilizada para adaptar com maior precisão os elementos da
página quando a tela atingisse certo tamanho, assim ficando adaptada para mobile,
desktop e outros dispositivos, para uma melhor experiência do usuário.
4.4 SQL
Em nosso banco de dados começamos utilizando a primeira tabela como
“cadastro”, para armazenar as informações do perfil do usuário, conforme a figura 13.
Figura 13: TABLE – Cadastro
Fonte: AUTORES, 2019
56
Fizemos a tabela “arquivo” onde armazenaremos os nossos arquivos do site.
Para isso usamos o código abaixo, conforme a figura 14:
Figura 14: TABLE – Arquivo
Fonte: AUTORES, 2019
4.4.1 PHPMYADMIN
PhpMyAdmin é um open source para administração do MySQL pela Internet.
Nesse programa é possível criar e remover bases de dados, criar, remover e alterar
tabelas, inserir, remover e editar campos, executar códigos SQL e manipular campos
chaves.
Foi utilizado para criação de tabelas, inserção de dados, declaração e
alterações nas tabelas criadas.
4.5 PHP
Utilizamos PHP para fazer toda a programação back-end de nossa plataforma.
Nessa sessão detalharemos como fizemos uso da linguagem.
4.5.1 PDO
É um complemento do PHP que permite a conexão e de interação com o banco
de dados. Conforme a figura 15 nós utilizamos o PDO para a fazer a conexão com o
banco de dados e fazer a funções.
57
Figura 15: PDO
Fonte: AUTORES, 2019
4.5.2 CRUD
CRUD (create, read, update, delete - criar, consultar, alterar, excluir), são as
quatro operações básicas utilizadas em bancos de dados.
Utilizando PDO e programação orientada a objetos, em cada classe fizemos
métodos de CRUD e chamamos estas funções em determinadas situações do site.
Com a função cadastro é realizada a inserção de usuários no banco de dados
de nossa plataforma, conforme a figura 16.
Figura 16: Função – Cadastro
Fonte: AUTORES, 2019
Com a função updatePerfil o usuário já cadastrado pode atualizar seus dados,
conforme a figura 17.
58
Figura 17: Função – UpdatePerfil
Fonte: AUTORES, 2019
É possível fazer a atualização da foto de perfil, para isso é utilizada a função
updateFoto, conforme a figura 18.
Figura 18: Função – UpdateFoto
Fonte: AUTORES, 2019
59
Na figura 19 está a função deletaPerfil que é utilizada para deletar o perfil do
usuário.
Figura 19: Função – DeletaPerfil
Fonte: AUTORES, 2019
A última função que se refere ao perfil do usuário é a procuraPerfil, que
assegura que todos os dados do usuário sejam selecionados para serem exibidos em
seu respectivo perfil, conforme a figura 20.
Figura 20: Função – procuraPerfil
Fonte: AUTORES, 2019
60
Em relação aos arquivos exibidos em nossa plataforma temos algumas funções
que serão explicadas a seguir.
A função inserirArquivo, de acordo com a figura 21, é possível fazer a inserção
de arquivos PDF ou de imagem (JPG, JPEG, PNG) na plataforma.
Figura 21: Função – InserirArquivo
Fonte: AUTORES, 2019
As funções meusArquivos e procuraarquivos, conforme a figura 22 e 23,
respectivamente, selecionam somente os arquivos do usuário, para que eles sejam
exibidos na página de perfil correspondente ao usuário.
61
Figura 22: Função – MeusArquivos
Fonte: AUTORES, 2019
Figura 23: Função – procuraarquivos
Fonte: AUTORES, 2019
Há a função deletaArquivo que faz a deleção dos arquivos do banco de dados,
conforme a figura 24.
62
Figura 24: Função – deletaArquivo
Fonte: AUTORES, 2019
Temos também duas funções referente aos comentários que serão inseridos
nos arquivos de nossa plataforma, conforme as figuras 25 e 26, respectivamente. São
elas inserirComentario, que faz a inserção do comentário digitado na interface no
banco de dados, juntamente com a data que foi feito, e procuraComentario que
seleciona os comentários de acordo com o seu código para que possamos exibi-los
nos projetos corretos.
63
Figura 25: Função – inserirComentario
Fonte: AUTORES, 2019
Figura 26: Função – procuraComentario
Fonte: AUTORES, 2019
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5 Conclusão
Consideramos muito satisfatório o resultado da base teórica do projeto. As
pesquisas realizadas foram potencialmente bem-feitas, utilizando informações
confiáveis e concretas. Ainda assim parte mais estruturada do projeto foi nossa
identidade visual, a qual também foi a mais simples e agradável de fazer.
Quanto as dificuldades ao longo da confecção do WiinGo, destacamos a
programação do site, até por falta de alguns conhecimentos em relação às linguagens
utilizadas, além de problemas com a administração do tempo.
Conseguimos desenvolver significativamente nossa plataforma, com ajustes
pontuais para facilitar e acelerar a confecção. Sendo assim o produto entregue
continua funcional e visualmente confortável para o usuário.
65
6 Referências
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75
7 Apêndice
7.1 Primeira Sessão
Nesta sessão incluímos as perguntas para identificar nosso público alvo
7.1.1 Idade
Essa pregunta foi considerada essencial para que definíssemos com mais
precisão nosso público alvo. Assim pudemos perceber, de acordo com a figura 27,
que a faixa etária que mais atingiremos com o projeto é formada por adolescentes de
16 a 17 anos.
Figura 27: Questão – Idade
Fonte: AUTORES, 2019
7.1.2 Escolaridade
Considerando a idade presumimos que nosso público ainda cursa o ensino
médio, então elaboramos outra questão para auxiliar-nos a direcionar nosso
marketing. Com base na pesquisa nosso público é majoritariamente formado por
alunos do 3° ano do ensino médio, conforme a figura 28.
76
Figura 28: Questão – escolaridade
Fonte: AUTORES, 2019
7.1.3 Já realizou algum projeto escolar, extracurricular ou/e interdisciplinar?
Para a Maikai essa questão é importante, visto que o site WiinGo se destina
essencialmente a inserção de projetos acadêmicos. Com isso percebemos que a
maior parte dos jovens não produziu projetos do gênero, conforme a figura 29.
Figura 29: Questão – trabalhos
Fonte: AUTORES, 2019
77
7.1.4 Projetos realizados em cada ano letivo
Para termos mais exatidão no resultado da questão anterior separamos quatro
perguntas referentes a quantidade de projetos acadêmicos realizados por nosso
público em cada ano letivo, a partir do primeiro ano do ensino médio.
7.1.4.1 Primeiro ano
Segue abaixo o gráfico referente a perguntas, conforme a figura 30.
Figura 30: Questão - Primeiro ano
Fonte: AUTORES, 2019
7.1.4.2 Segundo ano
É perceptível que o número de projetos realizados no segundo ano caiu
consideravelmente, em relação ao primeiro ano. Segue abaixo o gráfico referente a
pergunta, conforme a figura 31.
Figura 31: Questão - Segundo ano
Fonte: AUTORES, 2019
78
7.1.4.3 Terceiro ano
Já neste caso obtivemos um resultado consideravelmente equilibrado, com um
aumento grande no número de projetos produzidos por aluno. Segue abaixo a figura
32 que é referente ao gráfico gerado com os resultados da pergunta.
Figura 32: Questão - Terceiro ano
Fonte: AUTORES, 2019
7.1.4.4 Ensino superior
Como era esperado por conta da faixa etária que buscamos atingir, para essa
questão não obtivemos respostas.
7.1.5 Contribuições dos projetos
Para os jovens que realizaram projetos acadêmicos levantamos outra questão,
sendo ela qual efeito o trabalho desenvolvido teve para a vida dos estudantes e qual
fim teve o projeto. Nossas respostas foram:
Ajudar pessoas necessitadas/Inglês, foi útil/Me trouxe conhecimento e
melhorou o meu espírito de equipe/Nada/Conhecimento/Auxiliar meus colegas e
ganhar com isso e sim, pois aprendi mais sobre a área e sobre dinheiro/Workshops/só
estragou a minha vida/LP-me ajudou na escola ( já fiz outros mas esse foi o que mais
ajudou até hoje)/Inclusão social e foi muito útil/Foi ultil para o meu desenvolvimento
da minha carreira profissional/N tenho uma resposta definida agora/Curso de
fotografia, foi muito útil./Eu realizei um "curso" de iniciação científica na minha antiga
escola e de forma geral, ele me deu uma base para realizar pesquisas empíricas,
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trabalhos nas normas da ABNT e conhecimento sobre alguns teóricos do
empirismo./Aprender a dançar e aprender a mexer nos softwares da Adobe. Sim foi
útil. /Didática de língua estrangeira e sim foi útil/Fiz meu TCC do técnico, com ele
cresci como pessoa, intelectualmente, estou mais preparada para a fase de faculdade
e trabalho. /Adquirir prática e experiências no básico de primeiros socorros em
animais.
Com base nessas respostas percebe-se que os não foram úteis a longo prazo,
e o principal efeito foi a incorporação de uma nova competência, sendo a principal o
trabalho em grupo.
7.2 Segunda Sessão
Nessa sessão buscamos analisar os interesses de nosso público em relação
aos trabalhos desenvolvidos na vida acadêmica.
7.2.1 Efeito a logo prazo
Conforme a figura 33 pudemos constatar que há um grande interesse dos
estudantes em utilizar trabalhos escolares para auxílio na vida profissional. O
percentual de desinteresse nesse aspecto é praticamente nulo, como pode-se
observar no gráfico a seguir.
Figura 33: Questão - Efeito a longo prazo
Fonte: AUTORES, 2019
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7.2.2 Quantos de seus projetos poderiam ser utilizados como portfólio para área
profissional, na sua opinião?
Consideramos importante também analisar a quantidade de projetos que seria
pertinente para a construção do portifólio virtual dos alunos (ou ex-alunos). A partir
dessa questão pudemos ver que cerca de 25% de todos os projetos produzidos pelos
estudantes no ensino médio seria útil para criar um portifólio que auxiliaria no meio
profissional, conforme a figura 34.
Figura 34: Questão – Portifólio
Fonte: AUTORES, 2019
7.2.3 Destino dos trabalhos
Focamos em questionar a respeito do destino que tem os trabalhos de
conclusão de curso (TCC), pois consideramos que seria possivelmente o tipo de
trabalho acadêmico com o destino mais desconhecido, já que não é uma informação
muito difundida entre os estudantes.
O resultado que obtemos, de acordo com a figura 35, comprova nossa linha de
pensamento, visto que mais de 70% do público que participou da pesquisa
desconhecia o destino dos TCC’s produzidos por eles.
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Figura 35: Questão - Destino de TCC
Fonte: AUTORES, 2019
7.3 Terceira sessão
Na terceira e última sessão buscamos focar em nossa plataforma, incluindo
questões relacionadas a preço e expectativas.
7.3.1 Interesse na plataforma Wiingo
De início analisamos se havia um interesse significativo de nosso público que
justificar a criação do projeto. Com isso obtivemos um resultado muito positivo em
relação a quantidade de pessoas que gostariam de uma plataforma do segmento que
a WiinGo atende, conforme a figura 36.
Figura 36: Questão – Interesse
Fonte: AUTORES, 2019
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7.3.2 Expectativas
Para atender melhor o que nossos usuários potenciais esperam de nossa
plataforma buscamos entender o que era esperado, e quais expectativas podemos
atender dentro de nossos limites, conforme a figura 37. Nosso intuito foi
essencialmente alinhar o WiinGo ao que o público precisa e quer, melhorando a
usabilidade dela.
Figura 37: Questão – Expectativas
Fonte: AUTORES, 2019
7.3.3 Preço
Visto que nosso público não possui um poder aquisitivo limitado e variável, é
interessante levar isso em consideração para elaborar melhor um pacote premium que
traga lucro e ao mesmo seja acessível.
7.3.3.1 Valor máximo do serviço mensal
Estipulamos internamente valores base para essa questão, sendo o limite de
R$10,00 mensais, pois considerando que temos poucos custos um valor muito acima
disso não seria justificável. Obtivemos um resultado consideravelmente bem dividido,
como é visto na figura 38.
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Figura 38: Questão - Preço mensal
Fonte: AUTORES, 2019
7.3.3.2 Valor máximo do serviço anual
Essa questão foi elaborada pois queríamos tornar o plano anual mais atrativo,
e para mantê-lo acessível nosso limite não passaria do R$100,00. Estimamos um
valor que poderia ser pago anualmente por um adolescente e definimos a marca de
R$60,00, nosso resultado mostrou o interesse em pagar um valor inferior a marca
definida, conforme a figura 39.
Figura 39: Questão - Preço anual
Fonte: AUTORES, 2019
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7.3.3.3 Formas de pagamento
Quanto as formas de pagamento, selecionamos as principais utilizadas
atualmente. Nosso interesse foi em suma verificar se necessitaríamos de gateways
de pagamento ou se poderíamos focar em possibilitar o pagamento através de boleto
bancário e outros meios de menor custo
Com base no que obtivemos concluímos que a versão final do site contará com
gateways de pagamento em crédito e débito e boleto bancário pois foram as formas
de pagamento que nosso público priorizou, conforme a figura 40.
Figura 40: Questão - Formas de pagamento
Fonte: AUTORES, 2019