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EXAME DOS GENITAIS FEMININOSLASECLIM
Pâmela Rodrigues
Importância de Anamnese adequada
Oferece detalhes a serem verificados no exame clínico;
Estabelecimento relação médico-paciente;
1º passo identificação- nome,idade,raça,profissão,religião e estado civil.
Anamnese
Ex: mioma uterino, mais comum em negras;
Carcinoma de endométrio > nível socioeconômico e cultural
2º passo observação da queixa e duração que motivou a consulta;
Anamnese
3º passo história da moléstia atual (HMA); etapa mais importante;
Critérios éticos e humanos- avaliar Eixo hipotámo-hipófise-ovário- situações
de estresse,liberando adrenalina e consequente o estímulo para a produção do fator de liberação de gonadotrofinas hipofisárias (GnRH);
Ovários, tuba, peritônio, corpo e colo uterino, vagina e vulva;
Anamnese
Raciocínio organizado e global- fatores causais Ex: paciente, 30 anos com sangramento vaginal; São diversas as causas- - alterações do cotidiano- produção inadequada de
neurotransmissores (adrenalina); - relacionada a hipófise- produção de prolactina
(irregularidades menstruais,secreção nas mamas, alterações visuais);
- hipo ou hipertireiodismo -alterações malignas nos
ovários,endometriose,neoplasias e etc
Anamnese
Todas informações para obtenção de hipóteses diagnósticas adequadas, mesmo presente nos antecedentes- deve constar na HMA
Ex: caracterização dos ciclos menstruais
Em seguida faz os questionamentos sobre os antecedentes que em ginecologia são 5
Antecedentes
Antecedentes pessoais- doenças e cirurgias pregressas
Antecedentes familiares- problemas familiares,questões hereditárias-mioma de útero e CA de mama
Antecedentes menstruais- menarca,ciclos menstruais(duraçao,intervalo e quantidade,cólicas menstruais- leve,moderada e incapacitante,TPM)
Antecedentes obstétricos- gestações,aborto espontâneo ou não,tipo de parto,idade do 1º e último filho
Antecedentes sexuais- coitarca, frequência de relações sexuais, dispareunia,sinusiorragia (sangramento na
relação sexual),libido e orgasmo
Exame ginecológico
Faz parte da rotina: exame das mamas, do abdome, dos órgãos genitais externos e internos.
Esvaziar a bexiga antes do exame Posicionar a paciente de modo adequado
e confortável; Explicar cada passo a ser realizado Examinar em ambiente adequado,
iluminado e arejado
Exame das mamas
Inspeção dinâmica,estática, palpa-ção e descarga mamilar;
Inspeção estática- pct sentada comos braços pedentes. Observar: volu-me,simetria,forma, pele,aréolas, e pa-pilas.
Exame das mamas – observar!! Inspeção estática- processos inflamatórios
com vermelhidão local ou drenagem purulenta; Processos neoplásicos,edema
característico,devido a infiltração linfática (“peau de orange”) e ulcerações na pele;
Depressões ou retrações, especialmente na região areolar- presença de tumores malignos;
Lesões eczematosas papilares- sinal doença de paget;
Observar linhas axilares- presença de mamas supranumerárias;
Exame das mamas
Inspeção dinâmica- observar possíveis retrações, por tumores que acometem o ligamento de cooper da mama,que se insere no m. peitoral maior.
Exame das mamas
Palpação- nódulos palpáveis devem ser especificados: localização,tamanho em cm, formato,consistência, mobilidade e delimitação em relação aos planos profundos
Exame das mamas
Avaliação da descarga papilar- secreção leitosa quando a paciente não está amamentando- galactorréia- distúrbios hormonais (drogas: cimetidina,anticoncepcionais e benzodiazepinícos);
Secreção uniductal,multiductal,unilateral ou bilateral
Secreção sanguinolenta- papiloma intraductal,diagnóstico diferencial com carcinoma ductal;
Secreção cristalina do tipo água de rocha- neoplasia maligna especialmente se unilateral
Exame do abdome
Inspeção- região hipogástrica e fossas ilíacas;
Forma, volume, simetria e presença de cicatrizes cirúrgicas;
Miomas ou neoplasias ovarianas, tumores malignos de ovário em estágios avançados pode cursar com ascite.
Dificuldade em pacientes obesas;
Exame do abdome
Palpação – com as pontas dos dedos de modo delicado e sistemático.
Palpação superficial-Sensibilidade e tônus muscular, tecido adiposo e nódulos,como endometriomas ou granulomas de corpo estranho em cicatrizes cirúrgicas;
Palpação profunda- massas, manobra de descompressão brusca- sangramentos intrabdominais por ruptura de cistos ovarianos;
Ausculta abdominais- sopros – ruídos hidroaereos- com afecções ficam abolidos
Órgãos genitais externos
Inspeção estática- posição ginecológica Distribuição dos pêlos pubianos-sede de
pediculose Clitóris, meato uretral os grandes e
pequenos lábios e períneo; Meato uretral pode está ectrópio e
carúncula; Hímen- roto, integro ou
excepcionalmente imperfurado.
Órgãos genitais externos
Alterações nas glândulas de bartolin- abcessos e glândulas parauretrais ou de Skene.
Grandes lábios assimétricos Pequenos lábios podem ser pequenos ou
hipertróficos. Paredes vaginais- fora da posição correta,
tanto anterior quanto posteriormente. Cistocele- descida da bexiga anteriormente Retocele- multíparas
Órgãos genitais externos
Integridade do períneo- sem alterações ou com rupturas incompletas (somente mucosa ou plano muscular) ou completas (esfíncter anal)
Órgãos genitais externos
Toda genitália externa deve ser visualizada- sífilis, herpes genital e lesões causadas pelo papiloma vírus humano (HPV),processos neoplásicos malignos;
Inspeção dinâmica- manobra de valsava- perda urinária pelo meato uretral e acentuar as procedências da parede vaginal;
Palpação – o examinador pode perceber pequenos cistos das glândulas de bartholin ou Skene, avaliar a integridade do assoalho pélvico
Órgãos genitais internos
Exame especular, toqur vaginal, e eventualmente toque retal;
Exame especular- colpovirgoscópio- virgens; antes do toque vaginal,pela utilização de lubrificantes que possam intervir.
Órgãos genitais internos
Exame especular- abrir o introíto vaginal com 2 dedos e introduzir o espéculo a 45°,exercendo leve pressão posterior da vagina até atingir o fundo vaginal; direcionar no ponto correto para Encontrar o colo uterino,as paredes
vaginais e o conteúdo vaginal;
Órgãos genitais internos
De acordo com a secreção vaginal observada:
Candida albicans,trichomonas vaginalis, Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis;
Colo uterino é a maior sede de neoplasias- pequenas lesões,ectopia, cistos de retenção e pólipos;
Coleta de material cervicovaginal
Órgãos genitais internos
Toque vaginal- atividade sexual Introduzir os dedos indicador e médio
gradualmente até atingir o colo uterino Avaliam-se as paredes vaginais e a posição,
formato, permeabilidade, mobilidade, consistência do colo uterino que deve ser que nem a cartilagem nasal em não grávidas e em grávidas semelhante ao lábio;
Fórnices vaginais no intuito de verificar abaulamentos ou hipersensibilidade – coleção purulenta ou sangue
Órgãos genitais internos
A seguir segue-se o toque bimanual a avaliação do corpo uterino, observando, tamanho,consistência e regularidade
Inicialmente o examinador eleva o colo uterino e palpa o fundo uterino com sua outra mão colocada acima da sínfise púbica,detalhando tamanho, forma, posição e mobilidade do órgão;
Revelar alterações- miomas,aumento de volume sugestivo de gestação e dor á mobilização que sugere doença inflamatória pélvica
Em pessoas magras- ovários palpáveis e dolorosos e trompas somente em condições adversas;
Toque retal
Pacientes virgens ou no caso em que o toque vaginal não pode ser realizado (estenose vaginal congênita).
Essencial nos casos de câncer de colo uterino,definindo-se o estadiamento do tumor,além dos casos de CA no ovário, nódulos no fundo de saco posterior
Término do exame
Orientação Transmitir informaçãoes pertinentes a
educação sexual;