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Plano de negócios
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1
Plano de Negcio para abertura de Empresa de Transporte Profissional de pessoas.
Por
Ana Claudia Luiz
Cristiane Maria Pereira de Godoy
Dayani Silva de Almeida
Dilmar de Oliveira Souza
Eduardo Pelaes Garcia
Nvio Cacioli Junior
Wagner Aparecido de Almeida
Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Curso
MBA em Gesto Empresarial
Ps-Graduao lato sensu, Nvel de Especializao
Programa FGV Management
Junho/2009
2
FUNDAO GETULIO VARGAS
PROGRAMA FGV MANAGEMENT
MBA em Gesto Empresarial
O Trabalho de Concluso de Curso Plano de Negcio para a abertura de Empresa de
Transporte Profissional de pessoas elaborado por:
Ana Claudia Luiz
Cristiane Maria Pereira de Godoy
Dayani Silva de Almeida
Dilmar de Oliveira Souza
Eduardo Pelaes Garcia
Nvio Cacioli Junior
Wagner Aparecido de Almeida
e aprovado pela Coordenao Acadmica do curso MBA em Gesto Empresarial, foi aceito
como requisito parcial para a obteno do certificado do curso de ps-graduao, nvel de
especializao, do Programa FGV Management.
Data: ____ / ____ / ____
_______________________________
Isnard Marshall Junior
________________________________
Lus Eduardo Machado
3
TERMO DE COMPROMISSO
Os alunos Ana Claudia Luiz, Cristiane Maria Pereira de Godoy, Dayani Silva de Almeida,
Dilmar de Oliveira Souza, Eduardo Pelaes Garcia, Nvio Cacioli Junior e Wagner Aparecido
de Almeida, abaixo-assinado, do curso MBA em Gesto Empresarial, do Programa FGV
Management, realizado nas dependncias da instituio conveniada Strong Educadional, no
perodo de 08/06/2008 a 25/06/2009, declaram que o contedo do trabalho de concluso de
curso intitulado Empresa de Transporte Profissional de pessoas autntico, original, e de suas
autorias exclusivas.
Santo Andr, 25/06/2009
_____________________________________
Ana Claudia Luiz
_____________________________________
Cristiane Maria Pereira de Godoy
_____________________________________
Dayani Silva de Almeida
_____________________________________
Dilmar de Oliveira Souza
_____________________________________
Eduardo Pelaes Garcia
_____________________________________
Nvio Cacioli Junior
_____________________________________
Wagner Aparecido de Almeida
4
DECLARAO DE AUTORIZAO DE DIVULGAO
Os alunos Ana Claudia Luiz, Cristiane Maria Pereira de Godoy, Dayani Silva de Almeida,
Dilmar de Oliveira Souza, Eduardo Pelaes Garcia, Nvio Cacioli Junior e Wagner Aparecido
de Almeida, abaixo-assinado, do Curso MBA em Gesto Empresarial, do Programa FGV
Management, realizado nas dependncias da instituio conveniada Strong Educacional, no
perodo de 08/06/08 a 25/06/09, ( ) AUTORIZA / ( x ) NO AUTORIZA a divulgao de
informaes e dados apresentados na elaborao do Trabalho de Concluso de Curso,
intitulado Empresa de Transporte Profissional de pessoas, com objetivos de aplicao e/ou
divulgao em veculos acadmicos.
_____________________________________
Ana Claudia Luiz
_____________________________________
Cristiane Maria Pereira de Godoy
_____________________________________
Dayani Silva de Almeida
_____________________________________
Dilmar de Oliveira Souza
_____________________________________
Eduardo Pelaes Garcia
_____________________________________
Nvio Cacioli Junior
_____________________________________
Wagner Aparecido de Almeida
Santo Andr, 31/03/2009
5
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus pela fora que nos concedeu, a nossos familiares e
amigos pela compreenso nas ausncias, a todos os professores que contriburam para o
nosso desenvolvimento cultural ao longo deste projeto, em especial ao nosso orientador Lus
Eduardo Machado, pelo apoio no processo de elaborao deste trabalho.
6
DEDICATRIA
Dedicamos este trabalho a nossa famlia pelo apoio nos momentos difceis, a empresa de
Transporte de passageiros Playbus pela colaborao e ateno com que nos atenderam e a
todos que direta ou indiretamente contriburam para a concluso deste trabalho.
7
RESUMO
O projeto baseia-se na abertura de uma empresa de transporte de passageiros na modalidade
de fretamento contnuo e eventual.
Nosso objetivo oferecer valor agregado ao servio disponvel no mercado.
A procura por qualidade de vida e a prpria disperso das residncias, empregos e escolas nas
cidades favorecem a utilizao do servio de fretamento, principalmente pela: comodidade,
pontualidade e segurana, caractersticas inerentes ao servio.
Optamos por este negcio tendo em vista a carncia do transporte pblico na regio
metropolitana de So Paulo e por ser um setor em constante crescimento.
Palavras Chaves: Fretamento de passageiros, Regio metropolitana e Valor agregado
8
ABSTRACT
This project is based on the start-up of a company which will be focused on passenger
transportation. It will operate in on going and charter modals all over the metropolitan area of
So Paulo.
The company key feature will be the offer of high value-added service, to be distinguished in
the market by its excellence.
The search for better life quality as well as residences displacement from jobs and schools
places assures the growth of demand for personnel transportation. Comfort, regularity and
safety are the features of excellence in the services to be offered.
The option for such business is result of increasing demand versus the poor quality of
passenger transportation services available in So Paulo metropolitan area.
Keywords: Chartering of passengers, metropolitan area and value added.
9
SUMRIO
1. Sumrio Executivo..............................................................................................................13
2. Estruturao do Negcio.....................................................................................................14
2.1. Nome do Projeto..........................................................................................................14
2.2. Misso do Negcio......................................................................................................14
2.3. Viso do Negcio.........................................................................................................14
2.4. Valores do Negcio.....................................................................................................14
3. Anlise de mercado.............................................................................................................15
3.1. Anlise dos fatores externos........................................................................................15
3.2. Descrio dos Produto/Servios..................................................................................16
3.3. Anlise dos clientes.....................................................................................................17
3.4. Anlise dos concorrentes.............................................................................................17
3.4.1. Concorrentes Indiretos.......................................................................................18
3.4.2. Concorrentes Diretos.........................................................................................19
3.4.2.1. Concorrentes Diretos na mesma regio................................................19
3.4.2.2. Concorrentes em outras regies............................................................21
3.5. Anlise dos fornecedores.............................................................................................22
3.5.1. Descrio dos processos de gerenciamento de suprimentos a serem
utilizados no projeto ...........................................................................................23
3.5.2. Gerenciamento de fornecedores Tipos de contratos a serem solicitados ......23
3.5.3. Critrios de avaliao da proposta....................................................................23
3.5.4. Anlise cadastral dos fornecedores...................................................................24
3.5.5. Critrios de avaliao dos fornecedores............................................................24
3.5.6. Responsabilidade Social e Ambiental dos fornecedores...................................25
3.5.7. Contrato de confidencialidade..........................................................................25
3.5.8. Administrao dos contratos.............................................................................25
3.5.9. Principais fornecedores.....................................................................................25
3.6. Anlise de atratividade do mercado.............................................................................26
3.6.1. Ameaas de entrada de novos concorrentes......................................................26
3.6.2. Poder de barganha dos clientes.........................................................................26
3.6.3. Poder barganha dos fornecedores.....................................................................27
3.6.4. Rivalidade entre os concorrentes......................................................................27
10
3.6.5. Presso de produtos/negcios substitutos.........................................................27
4. Gerenciamento do processo produtivo/operacional............................................................28
4.1. Estrutura de operao...................................................................................................28
4.1.1. Como ser o servio..........................................................................................28
4.1.2. Garagem principal e equipamentos...................................................................29
4.1.3. Custos de reforma, mveis e equipamentos......................................................31
4.2. Gesto da qualidade.....................................................................................................33
5. Gerenciamento de pessoas..................................................................................................33
5.1. Estrutura de gesto de pessoas.....................................................................................34
5.1.1. Nomenclatura dos cargos..................................................................................34
5.1.2. Habilidades necessrias aos cargos...................................................................35
5.1.3. Descrio das atividades...................................................................................36
5.1.4. Horrios de trabalho..........................................................................................38
5.1.5. Descrio de salrios e alquotas e dos encargos que incidiro diretamente
sobre a mo-de-obra.............................................................................................38
5.1.6. Organograma.....................................................................................................39
5.1.7. Processo de recrutamento e seleo..................................................................39
5.1.8. Estrutura de treinamentos..................................................................................40
5.1.8.1. Treinamentos obrigatrios.......................................................................40
5.1.8.2. Treinamentos desejveis..........................................................................40
5.1.9. Aspecto motivacional......................................................................................... 41
5.2. Habilidades dos empreendedores.................................................................................42
6. Responsabilidade social e ambiental...................................................................................45
6.1. Responsabilidade social...............................................................................................45
6.1.1. Aes da empresa na rea de responsabilidade social, contribuindo para a
comunidade vizinha..............................................................................................46
6.2. Responsabilidade ambiental........................................................................................46
6.2.1. Norma ISO 14000-Sistema de gesto ambiental..............................................47
6.2.2. Aspectos positivos e negativos para a empresa no meio ambiente...................47
6.2.3. Atendimento a legislao na rea de manuteno da garagem empresa..........48
7. Posicionamento estratgico.................................................................................................50
7.1 Estratgia de mercado no posicionamento estratgico................................................50
7.2 Os objetivos, indicadores de desempenho e metas da Transprof.................................51
8. Planejamento das variveis mercadolgicas.......................................................................53
11
8.1. Comunicao mercadolgica.......................................................................................53
8.1.1. Fatores crticos do sucesso................................................................................54
8.1.2. Brainstorming sobre os possveis requisitos do cliente....................................54
8.1.3. Pesquisa realizada para avaliar o grau de importncia dos requisitos de
uma empresa de transporte de pessoas por fretamento.........................................54
8.1.3.1. Critrios para medir o grau de importncia.............................................55
8.1.3.2. Critrios para medir o grau de satisfao................................................55
8.1.3.3. Avaliao da disponibilidade dos servios prestados..............................56
8.1.3.4. Avaliao da qualidade, conforto e segurana dos nibus......................56
8.1.3.5. Avaliao do preo..................................................................................56
8.1.3.6. Avaliao de ps-vendas.........................................................................57
8.1.3.7. Anlise dos resultados da pesquisa..........................................................57
8.1.3.8. Concluso da pesquisa.............................................................................57
8.1.3.9. Plano de ao...........................................................................................58
8.2. Poltica de preos.........................................................................................................58
8.3. Promoo.....................................................................................................................59
8.3.1. Propaganda........................................................................................................59
8.3.2. Publicidade........................................................................................................60
8.3.2.1.Relaes Pblicas........................................................................................60
8.4. Produto.........................................................................................................................60
8.5. Distribuio..................................................................................................................61
8.5.1. Demografia........................................................................................................62
8.6. Projees de vendas e custos.......................................................................................63
8.6.1. Projees de vendas..........................................................................................63
8.6.2. Projees de crescimento nas vendas para 2011 e 2012...................................65
8.7. Projees de custos variveis.......................................................................................66
9. Estrutura legal do negcio...................................................................................................66
9.1. Em relao a empresa jurdica.....................................................................................66
9.1.1. Em relao as instalaes...................................................................................67
9.1.2. Em relao aos empregados...............................................................................67
9.1.3. Em relao aos veculos.....................................................................................67
9.1.4. Quando o servio for interestadual ou internacional.........................................68
9.1.5. Quando o servio for intermunicipal.................................................................70
9.1.6. Quando o servio for metropolitano..................................................................70
12
9.1.7. Quando o servio for municipal.........................................................................72
9.1.8. No municpio de So Paulo...............................................................................72
9.1.9. Contrato de prestao de servios......................................................................73
9.1.10 Legislao do Fretamento Continuo/Eventual de acordo com a portaria
300/2008..........................................................................................................74
9.1.11. Responsabilidade civil.....................................................................................75
9.2. Um setor que gera impostos.........................................................................................75
9.2.1. Encargos mensais que incidem sobre a mo-de-obra..........................................76
10. Planejamento da abertura da empresa.................................................................................77
11. Desafios do negcio proposto.............................................................................................78
12. Planejamento financeiro......................................................................................................80
12.1. Projeo de investimentos pr-operacionais.....................................................81
12.2. Projeo de investimentos em bens (ativos fixos).............................................82
12.3. Projeo de investimentos financeiros..............................................................83
12.4. Projeo das despesas fixas mensais.................................................................84
12.5. Projeo das despesas com pessoal...................................................................85
12.6. Projeo de financiamento do negcio (fonte e usos).......................................86
12.7. Projeo financeira dos produtos/servios/mercadorias....................................87
12.8. Projeo das receitas com produtos/servios/mercadorias................................88
12.9. Projeo dos custos diretos com produtos/servios/mercadorias......................89
12.10. DRE projetado.................................................................................................90
12.11. Fluxo de caixa projetado.................................................................................91
12.12. Balano patrimonial projetado........................................................................92
12.13. Anlise do investimento..................................................................................93
12.14 Analise do investimento no cenrio pessimista..................................... ...94
12.15. Anlise dos demonstrativos financeiros..........................................................95
12.16. Grfico dos principais resultados do negcio ................................................96
13. Referncias Bibliogrficas................................................................................................100
14. Anexos..............................................................................................................................101
13
1 Sumrio Executivo
A criao de uma empresa de transporte de pessoas tem como principal vantagem, o fato de
ser um setor em especfico na modalidade de fretamento contnuo, que esta em crescimento,
visto a preocupao das pessoas de melhorarem sua qualidade de vida.
Observa-se que os rgos competentes no oferecem projetos imediatos de melhoria no
transporte pblico, o que implica na necessidade do cidado paulistano em buscar
resultados imediatos, e ainda, como agravante temos o trnsito cada vez mais intenso na
cidade de So Paulo.
O objetivo da nossa empresa oferecer transporte de qualidade, com conforto e segurana
com destaque em itinerrios previamente estudados e implantados.
Pretende-se tambm ampliar anualmente o nmero de linhas de acordo com a demanda e a
capacidade de otimizao dos veculos.
De acordo com o plano de negcio teremos o retorno do capital investido em 5 anos com uma
taxa de remunerao 12,5% e de reinvestimento 11,25 % ao ano, o que atende as expectativas
dos investidores.
Todos os detalhes referentes a produtos, preo, distribuio e pblico alvo encontra-se em
detalhes neste documento.
Esperamos contar com a aprovao dos leitores, e estamos disponveis para qualquer
informao adicional.
Atenciosamente,
Membros da diretoria
14
2 Estruturao do negcio
2.1 Nome do projeto
Empresa de Fretamento Profissional de Pessoas: Transprof
Empresa de transporte de passageiros na modalidade contnuo e eventual.
2.2 Misso do negcio
Nossa misso fazer o transporte de pessoas com qualidade, segurana e conforto,
remunerando o capital investido a taxas superiores as de mercado.
2.3 Viso do negcio
Queremos ser reconhecidos na regio de atuao como uma excelente opo em substituio
aos transportes individuais e pblicos.
2.4 Valores do negcio
Respeito no atendimento ao cliente;
Respeito ao meio ambiente;
tica profissional;
Reduo de custos e desperdcios;
Gerar lucro e sustentabilidade financeira.
15
3 - Anlise de Mercado
3.1 Anlise dos fatores externos TABELA 1
Tendncia Crescimento do PIB do pas de 2,6% para 3,% ao anoImpacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Aumento de Postos de trabalho que aumentar a demanda por transporte 4 3
Ameaas No identificada ameaa
Tendncia Aumento do nvel de escolaridade no pas (aumento de 1% na fora de trabalho)Impacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Aumento de excurses escolares na rea pedaggica 3 3
Ameaas No identificada ameaa
Tendncia Estabilidade da InflaoImpacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Controle eficaz dos custos fixos 4 3
Ameaas No identificada ameaa
Tendncia Ensino DistnciaImpacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades No identificada oportunidade
Ameaas Diminuio das excurses escolares extra curriculares 4 4
Tendncia Fortalecimento do Turismo InternoImpacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Aumento da demanda por transportes relacionados ao turismo 4 4
Ameaas No identificada ameaa
Tendncia Aumento do populao idosaImpacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Programas de fretamento turistico para este pblico especfico 4 4
Ameaas Despreparo da frota para atender este pblico especfico 2 2
Tendncia Aumento da Violncia e CriminalidadeImpacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Aumento da demanda por transportes seguros 3 2
Ameaas Prejuzos com vandalismo e robo da frota 2 2
Tendncia Instituio do Bilhete nico (Projeto lei 432/2008)Impacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades No identificada oportunidade
Ameaas Reduao de usurios por no conseguirem fazer a troca de blhete nico por outros recursos 4 3
Tendncia
Aumento do mecanismo para reduo de veculos automotivos no centro expandido de So
Paulo (Implantao dos pedgios nas Marginais e Aumento do nmero dirio de placas
placas de rodizio)
Impacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Aumento do nmero de usurios pelo sistema de fretamento 4 3
Ameaas No identificada ameaa
Tendncia Softwares de Localizao (Transporte com Inteligncia)Impacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Diferencial que proporciona aos nossos clientes a informao dos horrios exatos que o nibus passar nos pontos3 1
Ameaas No identificada ameaa
TendnciaProduo de veculos com fonte de energia alternativa (no poluentes). Veculos com
tcnologia Hbrida / Diesel / Eltrico / Etanol
Impacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Contribuio para o meio ambiente e para a sociedade 3 1
Ameaas Investimento financeiro para adequao da nova tecnologia imposto pelo setor governamental 4 2
Tendncia Taxa de crescimento anual da populao em torno de 2,9% ao anoImpacto
Misso
Impacto
Viso
Oportunidades Ampliao das linhas de fretado com o maior nmero de usurios 3 3
Ameaas No identificada ameaa
Fonte: Autoria do grupo
16
3.2 Descrio dos servios
Em meados dos anos 50, os sistemas de transporte pblico eram insuficientes para as altas
demandas decorrentes do aumento da industrializao na regio do grande ABC, So Paulo.
As empresas geralmente estavam alocadas em regies distantes das zonas residenciais, o que
dificultava o uso deste transporte, devido distncia e horrios praticados pelos trabalhadores.
Com o intuito de atender esta populao que crescia constantemente, o transporte por
fretamento foi a alternativa encontrada por estas empresas. Elas contratavam empresas de
nibus para oferecer este servio aos seus funcionrios.
O setor de fretamento cresceu devido contribuio de outros segmentos como pessoas que
trabalham em cidades diferentes das que residem e como soluo reuniam-se em grupos para
locao de um transporte dirio da casa para o trabalho; transportes de menor porte
contratados por empresas de diversos ramos para transporte de clientes; pessoas que esto
insatisfeitas com os freqentes congestionamentos dirios nas regies centrais e optam pela
troca do uso do transporte individual pelos coletivos particulares; pessoas que deixam de
utilizar o transporte pblico pela falta de qualidade e segurana; entre outros.
A Associao Nacional de Transportes Pblicos ANTP realiza com freqncia pesquisas
neste setor. Estas pesquisas apontam o ramo de fretamento como muito promissor, pois
apresentam ndices excelentes de aprovao pelo pblico em geral.
Os principais itens apontados nas pesquisas como relevantes so: segurana, conforto,
confiana, pontualidade.
Atualmente diversas empresas, nos mais variados ramos oferecem este servio para seus
funcionrios, pois consideram o transporte deste recurso importante para o bom andamento
das atividades.
A Transprof disponibilizar dois tipos de servios comunidade:
Fretamento contnuo - aquele em que os nibus circulam por itinerrios e
horrios pr-definidos, embarcando os clientes nos pontos de interesse dos
mesmos, levando-os ao destino, onde o pagamento pela prestao do servio
mensal e antecipada.
Fretamento eventual - aquele em que a empresa fornece nibus e motorista
para a realizao de uma ou mais viagens especficas, cujos motivos so em
sua maioria, excurses escolares, eventos religiosos, culturais e de lazer. Nesta
modalidade a comercializao se d por pagamento antecipado.
17
Como diferenciais competitivos a Transprof oferecer:
Local para estacionamento dos veculos dos usurios com capacidade de at 30
automveis para os clientes,
Parcerias com academia, lava-rpido, localizados prximo ao local do
estacionamento dos veculos,
Sala de convenincia com assentos, TV, revistas, jornais, bebidas como caf e
chs.
3.3 Anlise dos clientes
No fretamento contnuo o pbico alvo para o servio so pessoas que residem nas imediaes
dos itinerrios e trabalham ou estudam em regies distantes servidas pelo fretamento.
No fretamento eventual o pblico alvo para o servio so escolas, empresas e outros grupos
que necessitam de transporte com origem e destinos pr-definidos.
Para os dois modelos descritos acima, estaremos considerando como publico alvo a regio
metropolitana de So Paulo, que ser detalhado mais a diante no captulo 8, item 8.4
Distribuio.
A pesquisa realizada com usurios atuais de transportes fretados revelou que os clientes
buscam um servio de pontualidade, qualidade, segurana e conforto a preos competitivos. A
pesquisa encontra-se no anexo 1 Pesquisa de Satisfao com o seu detalhamento no captulo
8, item 8.1.3 - Pesquisa realizada para avaliar o grau de importncia dos requisitos de uma
empresa de transporte de pessoas por fretamento.
3.4 Anlise dos concorrentes
No Estado de So Paulo existem 10.000 veculos de fretamento e no Brasil 4.900 empresas
cadastradas junto a ANTT (Agncia Nacional de Transporte Terrestre).
O setor movimenta cerca de trs bilhes anuais.
Todos meios enfrentam dificuldades. O transporte pblico no consegue suprir a demanda e
oferecer um servio de qualidade aos usurios. O metro no cobre todas as reas da cidade e
mesmo transportando cerca de trs milhes de passageiros diariamente no o suficiente,
portanto um grande nmero de pessoas opta pelo carro particular e acabam encurralados em
congestionamentos.
18
Acreditamos que o transporte coletivo por fretamento seja uma das alternativas para o caos no
trnsito de So Paulo e dos grandes centros, j que cada nibus substitui aproximadamente 15
carros na rua.
As dificuldades no setor so muitas, a falta de investimento em infra-estrutura, como um todo
resulta no aumento de custos de transportes e elevao dos ndices de acidentes, sobre tudo a
falta de respeito do governo s atribuies originais dos impostos.
A Transprof est localizada na Cidade de So Paulo, na regio da Zona leste, onde existem
algumas opes de fretamento.
Os concorrentes esto segmentados em dois grupos: o primeiro constitudo por concorrentes
diretos, e o segundo, por concorrentes indiretos.
FIGURA 1 Diviso dos concorrentes
Fonte: Autoria do grupo
3.4.1 - Concorrentes Indiretos:
Os concorrentes indiretos so as empresas que no possuem as mesmas caractersticas da
Transprof, aqui apresentadas, e possuem alguns atrativos, conforme a relao abaixo:
Vans
Automveis domsticos
Transportes de passageiros clandestinos.
O transporte clandestino no afeta somente a economia brasileira. A populao e o meio
ambiente tambm so bastante prejudicados com a ao dos chamados piratas, empresas e
veculos sem registro nos rgos competentes, sem estrutura fsica, operacional e pessoal para
atender s demandas. Outro problema o dano ao meio ambiente. Os clandestinos no
possuem garagens apropriadas e estacionam seus veculos na rua, despejando resduos de
lavagem e troca de leo diretamente nas vias pblicas. Todos estes problemas fazem com que
o preo deste transporte seja inferior ao praticado pelas empresas regulares, o que pode ser um
Concorrentes
Indiretos
Diretos
Mesma regio
Outras regies
19
atrativo para a contratao. Mas o alerta claro: Preos muito abaixo aos praticados pelo
mercado sinal de perigo.
Empresas de fretamento exclusivo para transporte de funcionrios
Exemplo: Domnio Tur
Fundada em 1975 e localizada em Guarulhos, a empresa Domnio possui uma frota de 110
veculos, e seu foco o contrato de fretamento para transporte de funcionrios, no
oferecendo servios para mensalistas.
A empresa possui grandes clientes como Ford, Colgate, SESC, Cofap, Good Year,
Volkswagen, Continental, entre outros.
Seu diferencial investir em treinamento para sua brigada e assim oferecer um servio de
qualidade.
3.4.2 - Concorrentes Diretos:
Os concorrentes diretos dividem-se em 2 categorias:
Mesma Regio
Outras Regies
3.4.2.1 - Concorrentes Diretos localizados na mesma Regio:
Os pontos que foram mapeados para a identificao dos concorrentes diretos so:
Localizao
Foco de atuao (contnuo, eventual, corporativo)
Nmero de nibus
Quantos e quais itinerrios
Valor
Transparr
Fundada em 1962 localizada no Jardim VI Centenrio, sua frota possui 5 nibus. Oferece os
servios de fretamento contnuo e eventual. Possui um grande pblico de terceira idade no
fretamento eventual, mas o seu foco no fretamento contnuo. Sua frota nova o seu maior
20
diferencial o investimento em eficincia de servios, como o treinamento de toda a sua
brigada. Possui sistema prprio de manuteno para toda a sua frota, que mantm com
regularidade toda a reviso preventiva.
Grecco Tur
Fundada em 1984, localizada no Jardim Imperador, possui uma frota de 5 nibus. Oferece os
servios de fretamento contnuo e eventual, mas o seu foco o transporte de funcionrios,
atua tambm com os mensalistas, porm s atua em um itinerrio na Avenida Paulista.
Otimiza sua frota com os servios de fretamento eventual com o pblico da terceira idade.
No possui servio de manuteno prprio.
Seus principais clientes so: Indab, Dunga Empresa Alimentcia, Intra Ferro, Construtora
Queiroz Galvo.
Colmia Expresso
Fundada em 1986, localizada na Vila Santa Bernadete, possui uma frota 11 nibus que no
so novos. Oferece os servios de fretamento contnuo e eventual, mas o seu foco em
fretamento contnuo. Possui 14 itinerrios, com o final da linha na Avenida Paulista, Avenida
Luis Carlos Berrini, Itaim Paulista e Osasco. No possui servio de manuteno prpria,
terceirizando o mesmo.
Vidao Tur
Fundada em 1990, localizada na Vila Paranagu, possui uma frota de 8 nibus. Oferece os
servios de fretamento contnuo e eventual, mas o seu foco em fretamento contnuo. Possui
10 itinerrios. No possui servio de manuteno prpria, terceirizando este servio.
Rio Negro
Fundada em 1985, localizada no bairro Itaim Paulista, possui uma frota de 8 nibus. Oferece
o servio de fretamento contnuo. Possui 5 itinerrios. Possui instalaes prprias para
manuteno e conservao dos nibus.
21
Luamar
Fundada em 1975, localizada no Jardim Matarazzo, possui uma frota de 20 nibus de
fretamento, oferece os servios de fretamento contnuo e o fretamento eventual. Seu foco no
fretamento contnuo para transportes de funcionrios. Possui grande parte da frota com nibus
novos. Suas instalaes so prprias, assim como a manuteno e conservao de seu nibus.
3.4.2.2 - Concorrentes Diretos localizados em outras regies
Leo Tur
Fundada em agosto de 1990 e localizada na Vila Cisper, a empresa Leo Tur possui uma
estratgia de ter uma quantidade mnima de veculos prprios e agregar terceiros, cuidando
especialmente da parte contbil do negcio.
A empresa dispe de 7 nibus prprios e pareceria com sete empresas que no total somam
mais 71 nibus, sendo o seu grande diferencial, pois consegue oferecer uma grande
quantidade de itinerrios .
Nunes Tur
Fundada em 1976 e localizada na Vila Gustavo, a empresa Nunes possui uma frota com 60
veculos e uma mo-de-obra bem treinada.
A empresa possui clientes como Philips do Brasil, ABB, Alston Power do Brasil, Afabesp,
Bombadier, Multiaos, entre outros.
Corcovado
Fundada em 1980 e localizada no Jaan, a empresa Corcovado possui uma frota de 42 nibus
e 12 micronibus. Seu grande diferencial no mercado a frota totalmente nova e treinamento
contnuo com a brigada.
22
3.5 Anlise dos fornecedores
Nossa meta buscar fornecedores que se enquadram no perfil de melhor parceiro estratgico,
capaz de proporcionar a melhor combinao de qualidade, tecnologia, atendimento e preo.
Um sistema de gerenciamento ser fundamental para nos mantermos atualizados detectando
sinais e antecipando problemas de qualidade, ou ainda de capacidade de fornecimento dos
matrias necessrios.
Neste projeto decidiu-se que alm dos insumos oriundos ao setor (Oleo Diesel / Pneus /
Discos de Tacgrafo / Oleo de Motor, etc) iremos adquirir servios de manuteno funilaria e
pintura junto ao mercado. Deparamos com a preocupao de avaliar as informaes de
fornecedores externos, e para isto, faremos a certificao cuidadosa destes fornecedores.
Sabemos que o bom desempenho de um projeto pode ser diretamente afetado por
fornecedores no adequados ou competentes, ou seja, as estimativas de prazo mal elaboradas;
os sistemas de comunicao ineficientes; informaes erradas, insuficientes, incompletas ou
superestimadas; as promessas feitas acima da real capacidade de atend-las, so riscos
inerentes ao processo que devem efetivamente serem extintos.
A necessidade de relacionamento com fornecedores tem uma importncia grandiosa para o
bom desempenho de um projeto minimizando suas variaes, segundo Gasnier (2001, pag
125) o principal desafio do gerente de projeto e de sua equipe na seleo e desenvolvimento
de fornecedores reside nas habilidades de comunicao, negociao e acompanhamento
(follow up).
Para os fins deste trabalho, pesquisou-se os seis passos da aquisio em projetos, de acordo
com o PMBOK (Project Management Body of Knowledge (PMBOK) ()) um padro
internacional reconhecido (IEEE, ANSI). Este trata da aplicao do conhecimento, das
habilidades, das ferramentas, e das tcnicas para encontrar-se com exigncias do projeto na
qual o quesito fornecedores abordam os seguintes critrios :
Planejar o que vai ser adquirido, quando e como;
Documentar os requisitos e identificar os possveis fornecedores;
Solicitar as propostas dos fornecedores;
Selecionar os fornecedores;
Administrar o contrato e;
Encerrar o contrato.
23
3.5.1 - Descrio dos processos de gerenciamento de suprimentos a serem utilizados
neste projeto:
Contratao dos servios de manuteno, pintura, funilaria dos nibus,
conforme anexo 2 Contrato de prestao de servio de manuteno;
Contratao dos servios de Informtica;
Contratao dos servios de Contabilidade;
Contratao do suprimento de Combustvel (leo Diesel) e seus derivados.
3.5.2 - Gerenciamento de Fornecedores - Tipos de contratos a serem solicitados
No relacionamento comprador & fornecedor uma caracterstica importante para a eficincia
do projeto a existncia de contratos, que so documentos legais entre os mesmos a qual
estabelece obrigaes para ambos. Em nosso negcio optaremos pelo:
Contrato por preo fixo.
3.5.3 - Critrios de avaliao das propostas
Melhor preo;
Melhor tcnica;
Atendimento 24 h;
Condies de pagamento;
Programa de garantia de qualidade;
Experincia comprovada;
Atendam aos requisitos ambientais;
24
3.5.4 - Analise cadastral dos fornecedores
A anlise do fornecedor fundamental para verificar se a organizao tem como fazer frente
aos desafios do projeto em questo. Assumir como parceira uma organizao com problemas
de caixa, salrio atrasado ou devedor de impostos a certeza de ter problemas. Existe ainda, a
anlise financeira, que vai aprovar ou certificar um fornecedor. Este no pode ser apenas uma
pesquisa feita junto ao SERASA. Outros documentos tambm devem ser solicitados aos
possveis fornecedores.
Cpia do Contrato Social;
Cpia das alteraes do Contrato Social;
Certido Negativa de Impostos Federais, Estaduais e Municipais;
Certido Negativa dos cartrios de protestos;
Certido Negativa de INSS;
Os dois ltimos balanos anuais;
Referncias bancrias e comerciais;
Ficha Cadastral.
3.5.5 - Critrios de avaliao dos fornecedores
Ser feita no decorrer da prestao dos servios onde os fornecedores sero avaliados pelo
sistema Vendor Rating que mensura o desempenho da empresa nos critrios:
Qualidade: medindo a conformidade dos materiais recebidos com relao s
especificaes e ainda o desempenho no processo de utilizao;
Eficincia: considerando a conformidade e a quantidade entre a data requerida
e a data de entrega, considera as aes corretivas enviadas ao fornecedor
Quanto Classificao, feita atravs de um perodo pr-acordado e
estabelecido pelas empresas, onde os fornecedores so classificados em:
excelente, bom, razovel e insatisfatrio.
25
3.5.6 - Responsabilidade social e ambiental dos fornecedores
Conhecer as prticas comerciais e de respeito legislao e ao ser humano fundamental para
que se possa aceitar ou recusar um fornecedor. Solicitar que o fornecedor assine um
documento de compromisso em atender a legislao ambiental e trabalhista, um diferencial
competitivo uma vez que nossa matria prima (Combustvel leo Diesel) um dos fatores
poluentes do meio ambiente.
3.5.7 - Contrato de confidencialidade
Tratar processos de forma organizada e profissional o primeiro passo para realizaes de
verdadeiras parcerias comerciais e assinar um acordo de confidencialidade ser uma
ferramenta onde estabelecemos normas que garantem que as informaes trocadas no sero
utilizadas para outros fins (Ex: Concorrncia).
3.5.8 - Administrao dos contratos
A administrao dos contratos ser de responsabilidade da rea de Compras que tem por
meta assegurar bom desempenho do fornecedor escolhido.
3.5.9 Principais fornecedores
Abaixo esto relacionados nossos principais fornecedores:
Chassi: Volkswagen
Carroceria: Comil
Combustvel: Combustran Derivados de Petrleo
Fanal Comrcio e Derivados de Petrleo
Pneus: Michelin e Goodyear
Recapagem: Pneutec
Skema Comercio de Pneus
Seguros: Brigante Corretora de Seguros
Paluama Seguros
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Rastreamento: 3T-Systems
Sascar Tecnologia e Segurana Automotiva SA
Manuteno: Star Bus Mecnica e Reforma de nibus
A escolha dos nossos principais fornecedores foi feita com base o posicionamento de mercado
de cada empresa, pois entendemos que caso no ocorresse uma boa prestao de servio,
estaramos prejudicados com relao a qualidade dos nossos servios, tempo de atendimento,
atividades operacionais como manuteno, entre outros.
3.6 Anlise da atratividade do mercado
3.6.1 - Ameaa de entrada de novos concorrentes (barreiras entrada)
Observamos que a entrada de novos concorrentes neste mercado est em patamar baixo
devido necessidade de grandes investimentos iniciais com nibus, preparo de garagem e
ferramental, que so exigidos por uma legislao cada dia mais exigente.
Identificamos ainda que a entrada de um novo concorrente neste mercado pode ser bloqueada
ou nula se no houver alguma diferenciao ou criatividade em relao ao mercado existente.
A quantidade de concorrncia alta na regio metropolitana de So Paulo, e os mesmos se
organizam para dificultar ou anular a entrada de um novo competidor neste cenrio. Existe
ainda um risco alto de competio que so os transportes ilegais devido falta de fiscalizao
por parte dos rgos competentes, ao dinamismo dirio e a grande dificuldade de se mapear a
forma de atuao destas empresas / pessoas fsicas.
3.6.2 - Poder de barganha dos clientes
O poder de negociao dos clientes alto pelo fato da necessidade de buscarmos uma alta
taxa de ocupao das linhas.
Normalmente os preos so definidos pelo trajeto e dependendo da ocupao das linhas.
Geralmente com a apresentao de um outro cliente so feitos preos especiais.
Podemos observar que como existem vrias opes no mercado legal somado ao transporte
ilegal, os clientes possuem um forte poder de negociao por preos mais baixos no momento
27
de fechar um compromisso de transporte seja contnuo ou eventual, mesmo sabendo que estas
outras opes oferecem um servio de baixa qualidade e pouca segurana.
3.6.3 - Poder de barganha dos fornecedores
Classificamos o poder de negociao dos fornecedores como sendo baixo devido a grande
concorrncia existente entre os mesmos.
3.6.4 - Rivalidade entre os concorrentes
Na regio metropolitana de So Paulo a rivalidade entre os concorrentes mdia dependendo
da rea de atuao. Nossa opo de iniciarmos com as atividades na regio metropolitana de
So Paulo, em especifico na Zona Leste. Nesta regio h vrios concorrentes, mas tambm h
espao para uma nova empresa devido alta demanda, a baixa qualidade do transporte
pblico e a grande quantidade de trnsito dirio, nos possibilitar conquistar os futuros
clientes que hoje so usurios de automveis prprios.
3.6.5 - Presso de produtos/negcios substitutos
A presso de produtos/negcios substitutos baixa devido ao fato do servio ser muito
personalizado no podendo ser substitudo por opes pblicas ou conduo prpria no
mesmo nvel de custo para o usurio final.
28
4 - Gerenciamento do processo operacional
4.1 - Estrutura de operao
4.1.1 Como ser o servio:
Nosso servio prestado a um cliente ou a um grupo de pessoas, mediante contrato escrito,
para uma viagem com finalidade especfica ou turstica. Podemos destacar o transporte para
excurses e viagens de turismo, traslados entre aeroportos e hotis, city tours, eventos,
passeios culturais, e muito mais.
Conforme ser informado no planejamento mercadolgico atuaremos com os dois tipos de
fretamento, so eles:
Fretamento Contnuo: Aquele em que a empresa de fretamento contratada
para uma quantidade definida de viagens. Em geral, os motivos das viagens so
trabalho e estudo e ;
Fretamento Eventual: Aquele em que a empresa de fretamento contratada
para a realizao de uma ou mais viagens especficas, cujos motivos so,
excurses, eventos religiosos, culturais, lazer, etc;
Nos horrios intermedirios estaremos direcionando parte de nossa frota para o fretamento
eventual em excurses culturais organizadas por escolas (Ex.: Museu do Ipiranga, Instituto
Butant, Jardim Botnico, Pinacoteca do Estado, MASP, etc.) buscando a maximizao do
uso do nibus. Ainda considerando o fretamento contnuo temos o segmento para clientes que
trabalham em horrios alternativos.
Os clientes que utilizam os servios a partir de nossa sede tero a disposio 30 vagas de
estacionamento para sua segurana e conforto, alm de uma sala VIP com caf, chs e gua,
TV LCD 42 , sofs, poltronas, jornais, principais revistas e WC masculino e feminino
proporcionando momentos agradveis no aguardo do horrio de partida da linha principal.
29
No local haver tambm disponvel o servio de um engraxate (autnomo) para a renovao
de calados.
Para cada itinerrio haver uma pessoa (cliente cadastrado que inicia a linha) nomeada como
monitor que ser o principal elo entre nossa empresa e os novos clientes. Cada novo
ingressante no fretamento ter um contato direto com o monitor para obteno de informaes
de horrio de passagem nos principais pontos, bem como a identificao visual e orientao
dos motoristas para novos pontos que venham a surgir.
O benefcio concedido ao monitor como incentivo pelo suporte prestado diariamente a
iseno do pagamento da mensalidade.
4.1.2 Garagem principal e equipamentos:
Estaremos alugando um terreno com 1284 m (estruturado fisicamente para empresa de
nibus) preparado com:
300 m de galpo para rea de oficina;
81,81 m de rea de escritrio;
51,22 m de rea considerada VIP para a recepo de nossos clientes;
30 vagas a disposio de nossos clientes para estacionamento de veculos prprios.
Durante o ms de Dezembro de 2009 faremos uma breve reforma com pintura geral e
pequenas mudanas de layout para a preparao da rea VIP.
Segue abaixo a planta esquemtica mostrando a distribuio das reas acima referidas:
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FIGURA 2 Planta baixa do estacionamento / rea VIP
Fonte: Autoria do grupo
Todos os servios de manuteno sero terceirizados com empresa especializada que atenda
todas as especificaes e normas exigidas pelas legislaes.
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Como opo, parte das manutenes podero ser realizadas em nossas instalaes com
equipamentos, ferramentas e servios de terceiros, uma vez que teremos disponvel uma vala
de manuteno dentro do galpo principal.
4.1.3 Custo de Reforma, mveis e equipamentos:
TABELA 2 Obras civis e/ou reformas
Pintura de alvenaria Acabamento Valor mater. R$ Valor m2 Valor Total
Parede do fundo manut. Tinta recup. R$ 160,00 164 m R$ 6,00 R$ 1.142,20
Paredes laterais manut. Tinta recup. R$ 320,00 407 m R$ 6,00 R$ 2.762,00
Muro da frente manut. Tinta recup. R$ 80,00 88 m R$ 6,00 R$ 608,15
Porto de chapa quadrada vincada metlico c/ revlver R$ 40,00 22 m R$ 13,50 R$ 331,06
Paredes do Escritrio apl.massa + ltex R$ 390,00 304 m R$ 15,00 R$ 4.950,00
Teto do Escritrio apl.massa + ltex R$ 52,00 66 m R$ 15,00 R$ 1.035,98
Paredes vestirio/depsito tinta ltex R$ 520,00 448 m R$ 10,00 R$ 5.000,00
Teto do vestirio/depsito tinta ltex R$ 78,00 114 m R$ 10,00 R$ 1.213,42
Paredes da sala VIP tinta ltex R$ 156,00 178 m R$ 10,00 R$ 1.940,00
Teto da sala VIP tinta ltex R$ 52,00 61 m R$ 10,00 R$ 664,00
Sub-total 1851 m R$ 19.646,81
Pintura de portas Acabamento Valor mater. R$ Valor unit. Valor Total
portas padro 2,10 m x 0,80m verniz R$ 462,00 22 R$ 30,00 R$ 1.122,00
Demolio de paredes Valor unit. Valor Total
paredes de 3,75 m x 2,80 m 21 m R$ 50,00 R$ 1.050,00
Construo de novas paredes Acabamento Valor mater. R$ Valor unit. Valor Total
1 Parede de 2,90 m x 2,80 m com reboque R$ 222,00 8 m R$ 26,00 R$ 430,00
1 Parede de 3,75 m x 2,80 m com reboque R$ 430,00 11 m R$ 26,00 R$ 703,00
Pintura de faixas estacionamento Acabamento Valor mater. R$ Valor unit. Valor Total
Conforme layout tinta piso R$ 250,00 2 R$ 200,00 R$ 650,00
Valor Total
CARRO - Construo e Reformas
R$ 23.601,81
retirada + caamba
unidade
Diria
m 2
Oramento: Empresa Transprof
Data : Maro / 2009
unidade
unidadeTrabalho
Fonte: Autoria do grupo
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TABELA 3 Investimentos em bens (ativos e fixos)
Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total
Mesa 130 x 65 1 R$ 410,00 R$ 410,00
Cadeira principal 1 R$ 462,00 R$ 462,00
Cadeira cliente 4 R$ 298,00 R$ 1.192,00
Suporte CPU 1 R$ 122,00 R$ 122,00
Arquivo 3 gavetas 1 R$ 864,00 R$ 864,00
Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total
Impressora multi-funcional HP LaserJet M1319f MFP Laser 1 R$ 662,00 R$ 662,00
Computador Pentium Dual Core E2200 2.2 GHz 320GB LCD 15 1 R$ 1.499,00 R$ 1.499,00
PABX + licenas de 5 linhas 1 R$ 1.700,00 R$ 1.700,00
Celular - Motorola i335 iDEN NEXTEL 10 R$ 399,00 R$ 3.990,00
R$ 10.901,00
Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total
Mesa 160 x 75 1 R$ 544,00 R$ 544,00
Aparador 120 x 45 1 R$ 419,00 R$ 419,00
Cadeira executiva 1 R$ 518,00 R$ 518,00
Suporte CPU executivo 1 R$ 110,00 R$ 110,00
Armrio diretoria 1 R$ 895,00 R$ 895,00
Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total
Computador Pentium Dual Core E2200 2.2 GHz 320GB LCD 15 1 R$ 1.499,00 R$ 1.499,00
R$ 3.985,00
Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total
Mesa 160 x 75 1 R$ 544,00 R$ 544,00
Cadeira escritrio 1 R$ 398,00 R$ 398,00
Suporte CPU executivo 1 R$ 110,00 R$ 110,00
Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total
Computador Pentium Dual Core E2200 2.2 GHz 320GB LCD 15 1 R$ 1.499,00 R$ 1.499,00
R$ 2.551,00
Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total
Mesa 153 x 80 1 R$ 555,00 R$ 555,00
Complemento de mesa 80 x 80 1 R$ 375,00 R$ 375,00
Cadeira para reunies 10 R$ 179,00 R$ 1.790,00
Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total
R$ 2.720,00
Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total
Sof modular direito 2 R$ 384,00 R$ 768,00
Sof modular esquerdo 2 R$ 384,00 R$ 768,00
Sof modular central 6 R$ 310,00 R$ 1.860,00
Sof 3 lugares caf 2 R$ 785,00 R$ 1.570,00
Mesa lateral 2 R$ 189,00 R$ 378,00
Mesa de centro 2 R$ 376,00 R$ 752,00
Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total
TV - Philips 42PFL5403 LCD Tela Plana 42 Polegadas 1 R$ 2.203,67 R$ 2.203,67
R$ 8.299,67
R$ 28.456,67
Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total
Lavadora de Alta Presso HD 10/18 Maxi 2610 Libras (220V) 1 R$ 5.499,00 R$ 5.499,00
- Karcher
R$ 5.499,00
Software Quantidade Custo unitrio Custo total
Pacote Office 3 R$ 570,00 R$ 1.710,00
R$ 1.710,00
Software diversos
Total
Total mveis e equipamentos para escritrio
Total
Recepo
Diretoria
Escritrio 1
Sala de reunies / Escritrio 2
Total
Total
Total
Mveis e equipamentos da TRANSPROF
Total
Sala VIP
Ferramental operacional
Total
Fonte: Autoria do grupo
33
4.2 - Gesto da qualidade
Nossa gesto de qualidade ser baseada em pesquisas regulares desenvolvidas para medir a
satisfao de nossos clientes de forma clara e objetiva de forma a buscar um aperfeioamento
contnuo dos servios prestados.
Com base na gesto de qualidade estaremos garantindo a sustentabilidade de nosso negcio
que depende totalmente da satisfao plena de nossos clientes.
Desde o inicio estamos buscando superar as expectativas de nossos clientes e
conseqentemente conseguir a fidelizao dos mesmos.
5 Gerenciamento de pessoas
Com a acelerao das mudanas no mercado de trabalho, a boa gesto de pessoas passa ser
um diferencial muito importante entre as organizaes.
O aumento da competitividade torna a relao empresa x colaborador, cada vez mais
complexa e necessria de ser explorada.
Com essa realidade, faz-se necessrio extrair o potencial intelectual dos colaboradores,
deixando-se de focar somente a parte tcnica ou operacional, passando a atuar em grupos para
os planejamentos estratgicos, agregando assim maior valor a empresa.
No entanto, para que ocorra uma gesto adequada necessrio que a empresa esteja bem
estruturada. Com base nisso, buscamos estruturar nossa empresa de modo a apoiar e
desenvolver nossos colaboradores, pois acreditamos que nossos funcionrios so o futuro da
empresa.
A atividade de transportar pessoas requer muita responsabilidade, mas acima de tudo,
criatividade e disposio por parte de todos os envolvidos.
34
5.1 Estrutura de gesto de pessoas
5.1.1 Nomenclatura dos cargos
Com a definio das atividades que sero desenvolvidas pela empresa, bem como o nvel de
servio que desejamos oferecer aos nossos clientes, definimos como seria formado o grupo de
trabalho.
Para melhor nos organizarmos, dividimos nossa estrutura em 3 tipos de cargos:
1 - Cargos administrativos:
As atividades relacionadas a estes cargos, so em sua maioria documental, legal, contato
direto ou indireto com clientes e fornecedores em geral.
Cargos:
Auxiliar administrativo
Recepcionista
2 - Cargos operacionais
As atividades relacionadas a estes cargos, so direcionadas a otimizao de frota, rotas,
manuteno dos nibus, entre outros.
Cargos:
Coordenador de Trfego
Motoristas
3 - Cargos auxiliares:
As atividades relacionadas a estes profissionais esto ligadas manuteno da organizao,
das dependncias da empresa, bem como servios de copa para os funcionrios e visitantes.
Cargos:
Auxiliar de servios gerais
35
5.1.2 Habilidades necessrias ao cargo
Com foco nos objetivos que estabelecemos para nossa empresa, definimos as competncias
necessrias ao nosso grupo de trabalho,o que nos permitir atingir tais objetivos, no somente
a curto, mais no mdio e longo prazo.
1 - Cargos administrativos
Auxiliar administrativo
Requerido: Ensino Mdio
Desejvel: Nvel superior ou tcnico na rea de turismo
Conhecimentos de informtica: Pacote Office
Recepcionista
Requerido: Ensino Mdio
Desejvel: Cursos de Atendimento ao cliente
2 - Cargos operacionais
Motoristas
Requerido: Ensino Mdio
Habilitao categoria D
Especializao para transporte de passageiros (recertificao
anual)
Desejvel: Cursos de Atendimento ao cliente
Coordenador de trfego
Requerido: Ensino Mdio
Desejvel: Motorista categoria D,experincia mnima de 3 anos no cargo.
3 - Cargos auxiliares
Auxiliar de servios gerais
Requerido: Ensino fundamental
Desejvel: Experincia mnima 2 anos.
36
5.1.3 Descrio das atividades
Para atingirmos nossos objetivos delegamos, ou seja, atribumos tarefas para o dia-a-dia de
nossos funcionrios.
Com a definio das atividades da nossa empresa, procuramos deixar claro a todos, onde suas
atividades contribuem dentro do nosso negcio e podem impactar nos resultados.
1 - Cargos administrativos
Auxiliar de administrativo
Executar tarefas burocrticas de complexidade mdia, atendendo bem os
clientes, operando microcomputadores, calculadoras, fax e equipamentos
afins.
Elaborar, preencher e arquivar documentos.
Suportar os gestores com relatrios.
Programar de transportes.
Estar sempre atento preveno de acidentes e doenas ocupacionais, a
fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.
Obedecer s normas especficas da Cia.
Recepcionista
Recepcionar pessoas que procuram a organizao, identificando suas
necessidades e as direcionando para o departamento oportuno a fim de
facilitar a comunicao.
Receber e realizar chamadas telefnicas, recebendo e transmitindo
recados para manter o sistema em funcionamento.
Receber e enviar mensagens por fax.
Receber e remeter malotes.
Executar eventuais conferncias de documentos para procedimentos de
rotina.
Executar eventuais servios de digitao, arquivo e cpias de
documentos.
Receber, conferir e distribuir documentos recebidos para os
departamentos.
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Manter pequenos controles ou registros como agendar os fretamentos
eventuais,registros de chamadas.
Estar sempre atenta quanto preveno de acidentes e doenas
ocupacionais, a fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.
Obedecer s normas especficas da Cia.
2 - Cargos operacionais
Coordenador de trfego e-mail Ana
Preservar a manuteno operacional da frota (Pintura, mecnica,
eltrica).
Fiscalizar a parte operacional quanto a logstica das linhas (Conferir
constantemente os itinerrios).
Observar o comportamento dos motoristas bem como sua postura quanto
a uniforme, barba bem feita ....
Realizar testes operacionais na contratao de motoristas.
Programar os veculos para as vistorias exigidas pelos rgos
competentes.
Avaliar a qualidade dos materiais operacionais adquiridos pelo Depto de
Compras.
Organizar e manter o estoque do Almoxarife.
Observar as exigncias sa rea comercial quanto aos acessrios de
viagens de fretamento eventual (manta/ Travesseiros / gua).
Estar sempre atento preveno de acidentes e doenas ocupacionais, a
fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.
Obedecer s leis de trnsito e as normas especficas da Cia.
Motoristas
Dirigir veculos da empresa em trajetos pr-determinados, transportando
pessoas.
responsvel pela limpeza e manuteno dos veculos sob sua
responsabilidade.
Estar sempre atento preveno de acidentes e doenas ocupacionais, a
fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.
Obedecer s leis de trnsito e as normas especficas da Cia.
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3 - Cargos auxiliares
Auxiliar de servios gerais
Realizar a conservao e limpeza geral em todas as reas internas e
externas da empresa, utilizando as mquinas, equipamentos, ferramentas
e produtos apropriados.
Preparar refeies.
Estar sempre atento preveno de acidentes e doenas ocupacionais, a
fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.
Obedecer s normas especficas da Cia.
5.1.4 Horrios de trabalho
Todos os funcionrios com exceo dos motoristas, trabalharo conforme determinao
trabalhista de 44 horas semanais das 08:00 s 18:00, com intervalo de uma hora para refeio.
Os motoristas obedecero conveno coletiva que administrada em regime de banco de
horas.
5.1.5 Descrio de salrios e alquotas dos encargos que incidiro diretamente sobre a
mo-de-obra:
Segue abaixo a relao das funes existentes na empresa Transprof com os salrios e seus
respectivos encargos:
TABELA 4 Salrios e Encargos
N funcionrios Salrio Total INSS FGTS 13 Frias Total Geral
Diretor Presidente 1 1372,81 1372,81 3816,41 109,82 8,92 41,18 5.349,15R$
Gerente Comercial / Marketing 1 1372,81 1372,81 3816,41 109,82 8,92 41,18 5.349,15R$
Gerente de Recursos Humanos 1 1372,81 1372,81 3816,41 109,82 8,92 41,18 5.349,15R$
Gerente Operacional 2 1372,81 2745,62 7632,82 219,65 17,85 82,37 10.698,31R$
Gerente de Compras / Finanas 2 1372,81 2745,62 7632,82 219,65 17,85 82,37 10.698,31R$
Auxiliar Administrativo 1 580,00 580,00 1612,40 46,40 3,77 17,40 2.259,97R$
Coordenador de Trfego 1 1200,00 1200,00 3336,00 96,00 7,80 36,00 4.675,80R$
Recepcionista 1 560,00 560,00 1556,80 44,80 3,64 16,80 2.182,04R$
Auxliar de Servios Gerais 1 465,00 465,00 1292,70 37,20 3,02 13,95 1.811,87R$
Motoristas 7 1050,00 7350,00 20433,00 588,00 47,78 220,50 28.639,28R$
Fonte: Autoria do grupo
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5.1.6 Organograma
Segue proposta inicial para estrutura organizacional da empresa Transprof:
FIGURA 3 Organograma da empresa
Fonte: Autoria do grupo
5.1.7- Processo de recrutamento e seleo
Buscando a excelncia dos nossos servios, precisamos ter em nosso grupo de trabalho
pessoas motivadas e com alto nvel de qualidades pessoais e profissionais.
Estaremos anunciando nossas vagas por intermdio de anncios em agncias de empregos e
em nosso site com intuito de atrair candidatos.
Acreditamos que esta fase de recrutamento e seleo uma das mais importantes, pois estas
escolhas esto diretamente ligadas com o atingimento dos nossos objetivos.
Com base nas descries das atividades e habilidades necessrias, estaremos avaliando
criteriosamente os currculos enviados.
Aps a anlise dos currculos, sero selecionados os candidatos que apresentem os requisitos
mnimos necessrios para o desenvolvimento das atividades para a realizao de um teste de
acordo com a vaga, conforme anexo 3 Teste admissional.
Os candidatos aprovados nos testes sero entrevistados e o que apresentar o perfil mais
adequado s expectativas sero escolhidos.
40
5.1.8 Estrutura de treinamento
A busca pelo autodesenvolvimento um fator muito importante para o profissional e
conseqentemente para a nossa empresa.
por isso que nossa empresa busca sempre estar alinhada com a realidade do mercado,
oferecendo sempre treinamentos que agreguem valor ao funcionrio e a empresa em que a
mesmo esta envolvido.
Nossa empresa classifica os treinamentos como obrigatrio e desejveis.
5.1.8.1 Treinamentos obrigatrios
Nossa empresa classifica como treinamentos obrigatrios queles que so regidos por alguma
regulamentao especfica, ou seja, uma exigncia legal.
Especializao em Transporte Coletivo - para o quadro de motoristas e coordenador de
trafego.
Contedo do treinamento:
Demonstrao da importncia do Transporte coletivo.
Importncia da competncia profissional.
Exigncias para os profissionais de transporte coletivo.
Conhecimentos tericos para reciclagem (como segurana no trnsito,
relacionamento interpessoal, atendimento ao usurio, legislao, sinalizao,
infraes, direo defensiva, primeiros socorros, cidadania e meio ambiente).
5.1.8.2 Treinamentos desejveis
Nossa empresa classifica como treinamentos desejveis aqueles que melhoram o desempenho
habitual das atividades realizadas diariamente, ou seja, agrega valor, gerando mais facilidade
reduzindo assim o tempo de realizao das tarefas com ganho de qualidade.
Tais treinamentos podem ser realizados por nossa prpria empresa ou por empresas parceiras.
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Treinamentos internos:
Regras Bsicas de Sade e Segurana no Trabalho
Regras Bsicas de Atendimento ao Cliente
Soluo de Problemas
Polticas Internas
Treinamentos externos:
Escolas de idiomas
Escolas de informtica
Escolas tcnicas
Universidades
5.1.9 Aspecto motivacional
O objetivo de nossa empresa sempre caminhar lado a lado com nossos clientes e
funcionrios. Para isso, buscaremos estar alinhados aos acontecimentos.
Acreditamos que pequenos atos demonstram a grande importncia de cada ser na
humanidade.
Com este esprito motivador desenvolveremos atividades como:
Homenagens em datas comemorativas com a visita da famlia na empresa (dias
dos pais, dia das mes e dia das crianas).
Distribuio de material escolar uma vez ao ano limitao: 14 anos.
Distribuio de presentes no dia das crianas limitao: 12 anos.
Entrega de Carto de aniversrio / casamento / nascimento de filhos dos
funcionrios.
Programa de reconhecimento das contribuies dos funcionrios com prmios
em dinheiro de acordo com a economia atingida.
Campeonatos: domin, damas, xadrez, entre outros para promover integrao
entre a equipe.
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Jornal Informativo onde sero publicadas quinzenalmente as notcias mais
importantes no ramo de transporte e notcias da empresa, alm de curiosidades
diversas.
5.2 Habilidades dos empreendedores
1 - Ana Claudia Luiz
Formao Acadmica:
Nvel Superior em Letras
Especializao em Marketing e Vendas
MBA em Gesto Empresarial
Experincias Profissionais:
13 anos de experincia com scia-proprietria da empresa de transporte
profissional de pessoas PlayBus.
10 anos de experincia de gerenciamento administrativo do colgio Braslia,
escola de ensino fundamental e mdio;
2 Cristiane Maria Pereira de Godoy
Formao Acadmica:
Nvel Superior em Pedagogia com especializao em orientao educacional e
educao especial
Especializao em Marketing e Vendas
MBA em Gesto Empresarial
Experincias Profissionais:
16 anos de experincia na rea gesto de vendas e manuteno de carteira de
clientes do segmento de varejo e segmentos especiais da empresa Redecard;
06 anos de experincia na rea de educao especial, coordenao pedaggica,
orientao educacional na instituio Centro Social Nossa Senhora da Penha.
3 Dayani Silva de Almeida
Formao Acadmica:
Nvel Superior em Tecnologia em Processos de Produo
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Especializao em Administrao Geral
MBA em Gesto Empresarial
Experincias Profissionais:
02 anos de experincia como coordenadora de recursos humanos da rea de
logstica operativa da empresa Volkswagen.
06 anos de experincia com staff a gerncia da rea de Armao de carrocerias
da empresa Volkswagen.
4 Dilmar de Oliveira Souza
Formao Acadmica:
Nvel Superior em Economia
Especializao em Sistemas da Informao
MBA em Gesto Empresarial
Experincias Profissionais:
24 anos de experincia como coordenador de TI na empresa ZF do Brasil;
04 anos de experincia como analista de software na Ticket Restaurante.
5 Eduardo Pelaes Garcia
Formao Acadmica:
Nvel Superior em Administrao de Sistemas de Informao
Especializao em Engenharia de Produo
Especializao em Logstica Integrada Controladoria
MBA em Gesto Empresarial
Experincias Profissionais:
05 anos de experincia como gestor de unidade da logstica operativa da
empresa Volkswagen;
10 anos de experincia como analista de processo de produo da rea de
Armao de carrocerias da empresa Volkswagen.
6 Nevio Cacioli Junior
Formao Acadmica:
Nvel Superior em Engenharia Industrial Mecnica
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Especializao em Administrao Industrial
MBA em Gesto Empresarial
Experincias Profissionais:
12 anos de experincia como engenheiro industrial na rea de Fora Motriz da
empresa Volkswagen;
06 anos de experincia como analista processos na empresa Cofap;
02 anos de experincia como oramentista tcnico na empresa Stringal.
6 Wagner Aparecido de Almeida
Formao Acadmica:
Nvel Superior em Engenharia Eltrica
Especializao em Administrao
MBA em Gesto Empresarial
Experincias Profissionais:
07 anos de experincia como gerente comercial da empresa Brasil
Telecom/Oi;
04 anos de experincia como gerente comercial da empresa Telefnica;
14 anos de experincia como consultor tcnico de telecomunicaes da
empresa CTBC.
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6 - Responsabilidade Social e Ambiental
6.1 - Responsabilidade Social
Com o surgimento de novas demandas e maior presso por transparncia nos negcios, as
empresas esto adotando uma postura mais responsvel em suas aes. A responsabilidade
social focada na cadeia de negcios da empresa e engloba preocupaes com um pblico
maior (acionistas, funcionrios, prestadores de servio, fornecedores, consumidores,
comunidade, governo e meio ambiente).
A tica a base da responsabilidade social, expressa nos princpios e valores adotados pela
organizao. No existe responsabilidade social sem tica nos negcios, uma empresa que
paga mal seus funcionrios, corrompe a rea de compras de seus clientes, paga propinas a
fiscais do governo e ao mesmo tempo, desenvolve programas sociais para comunidade, no
pode ser verdadeiramente reconhecida por ter Responsabilidade Social.
A presso por produtos e servios socialmente corretos faz com que empresas adotem
processos de reformulao interna para se adequarem s normas impostas pelas entidades
certificadoras, j que existe tambm vantagens competitivas em adquirir certificaes que
atestem sua boa prtica empresarial. Entre algumas das certificaes mais cobiadas
atualmente enumeramos as seguintes:
Selo Empresa Amiga da Criana, criado pela Fundao Abrinq para empresas
que no utilizem mo-de-obra infantil e contribuam para a melhoria das
condies de vida de crianas e adolescentes.
AA1000 foi criada em 1996 pelo Institute of Social and Ethical Accountability.
Esta certificao de cunho social enfoca principalmente a relao da empresa
com seus diversos parceiros, ou stakeholders. Uma de suas principais
caractersticas o crater evolutivo j que uma avaliao regular (anual).
SA8000 A Social Accountability 8000 uma das normas internacionais
mais conhecidas. Criada em 1997 pelo Council on Economic Priorities
Accreditation Agency (CEPAA). o SA8000 enfoca, primordialmente, relaes
trabalhistas e visa assegurar que no existam aes anti-sociais ao longo da
cadeia produtiva, como trabalho infantil, trabalho escravo ou discriminao.
46
6.1.1 - Aes da empresa na rea de Responsabilidade Social, contribuindo para a
melhoria da sociedade vizinha:
Selo Gesto Cidado:
Apoio s entidades filantrpicas com doaes de transporte de passageiros em
atividades de lazer e cultura, sendo uma parceria com a escola pblica prximo
garagem da Mooca, em excurses para os principais museus e parques da
cidade de So Paulo.
Incentivo a Educao dos filhos de funcionrios:
Anualmente, no ms de Fevereiro proporcionadas uma atividade com as
famlias dos funcionrios, contando com atividades para as crianas como:
participao de DJ, pintura artstica, cama elstica, piscina de bolinhas e
distribuio de lanches. Durante este evento, a empresa entrega uma bolsa para
cada criana com o kit escolar para o ano letivo e motiva os pais a manterem
seus filhos na escola, j que a educao a maior herana que pais podem
deixar aos seus filhos, independente de classe social, raa ou credo fonte da
Diretoria.
6.2 - Responsabilidade Ambiental
A Gesto Ambiental deve ser um conjunto de diretrizes, estratgias, aes e procedimentos
para proteger os meios fsico, bitico e os grupos sociais deles dependente. Atualmente,
tornou-se mais presente a cada dia e ainda observando-se que o lixo ou poluio antes, agora
passa a ser entendido como desperdcio para reciclagem.
Segundo Donaire (1999, p.15), "No principio as organizaes precisavam preocupar-se
apenas com a eficincia dos sistemas produtivos", gerar um lucro cada vez maior, padronizar
cada dia mais o desempenho dos funcionrios, essa viso industrial que as organizaes
idealizavam, foi tornando-se, ao longo dos anos, cada vez mais enfraquecida.
O mesmo autor afirma que: os administradores comearam a ver que suas organizaes no se
baseavam somente, nas responsabilidades referentes a resolver problemas econmicos
fundamentais (o que produzir, como produzir e para quem produzir) tm presenciado o
surgimento de novos papis que devem ser desempenhados, como resultado das alteraes no
ambiente em que operam. Donaire (1999, p.15).
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Em Estocolmo na Sucia (1972) na Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente, a
questo ambiental foi inserida no meio das organizaes de forma definitiva. Sendo
considerada no inicio como uma restrio regulatria imposta pelo governo e a partir da
conferncia, muitas normas e obrigaes foram exigidas, tanto pelos rgos reguladores,
como pela prpria sociedade.
6.2.1 - Norma ISO 14000 - Sistema de Gesto Ambiental
Conforme Oliveira (2005), a ISO 14000 uma srie de padres, internacionalmente
reconhecidos, por estruturar o Sistema de Gesto Ambiental (SGA) de uma organizao e o
gerenciamento do desempenho ambiental. As empresas ao implantar um SGA devem investir
tempo para o planejamento, j que as atividades no so simples. As atividades so de uma
complexidade onde a administrao da organizao precisa envolver todos em seu processo.
A conscientizao com os aspectos ambientais da sociedade onde a empresa est inserida, faz
com que as organizaes que implantam a ISO em suas administraes, tenham uma
vantagem competitiva em relao aos demais concorrentes, pois o consumidor enxergar essa
organizao no somente uma prestadora de servios comum, mas sim como uma empresa
que est interagindo com o interesse da sociedade. Se o consumidor pode escolher entre duas
empresas com preo e qualidade similar, certamente ele dar prioridade a empresa que tem
com o meio ambiente uma relao no danosa.
6.2.2 - Aspectos positivos e negativos da empresa para o Meio Ambiente
Podemos destacar dentre os aspectos positivos que a empresa encontra-se legalmente
enquadrada na Legislao Ambiental brasileira vigente e contribui de forma eficaz com o
meio ambiente, quando faz uso do biodiesel na frota de nibus, este produto tem pouca
emisso de partculas de carvo, constitudo de carbono neutro. As plantas capturam todo o
CO2 emitido pela queima do biodiesel e separam o CO2 em Carbono e Oxignio,
neutralizando suas emisses.
Estas emisses de gases na atmosfera, poderiam destacar-se como efeito negativo, porm as
mesmas encontram-se adequadas e so administradas atravs de inspees veiculares, uma
forma eficaz de controlar a emisso de gases poluentes liberados pelos escapamentos dos
veculos.
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As inspees so realizadas pela empresa Controlar, conforme anexo 4 Calendrio de
Inspeo Veicular Ambiental, criada por um consrcio vencedor da licitao realizada pela
Prefeitura Municipal de So Paulo para a implantao e operao do Programa de Inspeo e
Manuteno de veculos movidos a diesel, inclusos nibus, vans e pick-ups em uso na cidade
a partir de 2008, conforme Art. 5 da Lei Municipal 11.733/ 95 e Art. 9 da Resoluo
Conama 7/93.
6.2.3 - Atendimento Legislao na rea de Manuteno da Garagem da empresa:
Tanque de combustvel e abastecimentos de nibus:
O tanque de combustvel diesel subterrneo, possui um sistema de deteco de
vazamentos e tubulaes, alm de controle de estoque considerando as caractersticas
do mesmo e de acordo com a NBR 14632 da ABNT. Deve ser apresentado projeto
para o poo de monitoramento adotado contendo a descrio do mtodo,
caractersticas construtivas ou tcnicas;
A rea de abastecimento deve ser construda de piso impermevel (cimento liso),
possuindo sistemas de drenagem de guas pluviais, lavagem de piso e eventuais
derrames de combustvel de modo a serem coletados para a caixa separadora de gua /
leo;
Oficina:
O leo lubrificante usado somente poder pertencer fornecedores que possuam
licena de rgo ambiental, conforme Resoluo CONAMA n 09/93, de 31/08/90 e
cadastro junto Agncia Nacional do Petrleo (ANP);
A rea de troca de leos lubrificantes, deve conter uma caixa separadora de gua / leo
evitando vazamentos e que possa ter as funes de coletar, separar e filtrar as guas
residurias, de maneira que no proporcione nenhum impacto ao meio ambiente;
A rea de lavagem dos veculos deve conter piso impermevel e drenagem da gua
para a caixa separadora de gua / leo;
Para o descarte de resduos slidos, deve ser feito o armazenamento para resduos
classificados como Classe I (perigosos): lodo gerado pela caixa separadora, panos e
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estopas contaminados, filtros de ar e leo usados, etc. e este descarte deve ser
realizado de acordo com a Norma Tcnica NBR 12235 da ABNT;
Descarte de pneus:
Conforme o artigo 11 disposto na resoluo 258/99, os distribuidores, os revendedores e os
consumidores finais de pneus em acordo com os fabricantes, importadores e o poder pblico,
devero colaborar na articulao de processos, onde devero criar planos de coletas dos
pneumticos inservveis.
A Prefeitura Municipal de So Paulo e a Reciclanip, brao ambiental da Associao Nacional
da Indstria de Pneumticos (ANIP), firmaram convnio para a abertura de cinco pontos de
coleta e destinao de pneus inservveis da cidade nas subprefeituras de Santo Amaro,
Butant, Vila Maria/Vila Guilherme, So Miguel e Itaquera.
Para esta parceria, a Prefeitura oferece os locais para recepo das caambas estacionrias
colocadas disposio pela Reciclanip para acondicionamento dos pneus, que sero retirados
e encaminhados para uma destinao adequada. De um modo geral os pneus velhos so
utilizados no co-processamento na indstria de cimento, na fabricao de p de borracha,
artefatos, asfalto e como matria-prima para solado de sapatos e dutos fluviais.
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7 - Posicionamento Estratgico
O posicionamento estratgico so escolhas envolvendo decises fundamentais da empresa.
Atravs delas a empresa vai determinar o perfil do cliente a ser atendido, definir atributos e
criar uma determinada cadeia de valores, garantindo que a empresa esteja sempre na mente de
seus clientes. Este planejamento deve ter como base a misso, viso, princpios e valores da
empresa, na definio das estratgias que sero adotadas para alcanar os objetivos, avaliando
os ambientes externos e internos.
A estratgia deve servir para orientar a empresa e segundo Ansoff, Declerck e Hayes (1981),
o planejamento da postura estratgica esta em dois desafios: o primeiro, denominado Anlise
de Competitividade, consiste em decidir como a empresa conseguir xito em cada rea
estratgica do negcio em que pretende atuar e o segundo, integrar seus objetivos
estratgicos nas diversas reas numa direo global. Estas estratgias devem estar alinhadas
nos seguintes aspectos: anlise da estrutura da empresa, posies de mercado e contexto
econmico e altamente competitivo no qual as organizaes obtm margens de lucro baseadas
no gerenciamento da cadeia de valor.
7.1 - Estratgia de mercado no posicionamento estratgico
Nossa empresa estar posicionada em dois nichos de mercado que sero explorados:
- A conquista dos usurios de automveis prprios, para o transporte contnuo de fretamento;
- Transporte para eventos direcionados para as escolas pblicas e particulares, e outros fins.
Teremos ainda outro posicionamento quanto a preocupao com o meio ambiente, que poder
nos diferenciar frente concorrncia.
O que nos motivou a definir este posicionamento estratgico para a empresa quanto a sua
entrada no mercado, foi uma pesquisa que realizamos em prdios comerciais na regio da
Berrini, Paulista e Faria Lima e vrios usurios de nibus fretados na regio da Zona Leste
em So Paulo, alm de outras pesquisas nas escolas pblicas e particulares. Buscamos
identificar os clientes potenciais e definir os melhores itinerrios.
Nossa abordagem de convencimento aos clientes potenciais ser baseada na oferta de
vantagens de um fretamento versus o dia a dia no trnsito em um automvel prprio, como:
comodidade, conforto, rapidez, segurana, economia financeira e possibilidade de
desenvolvimento de outras atividades durante o percurso.
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De acordo com Tamelini (2009), por ser insuficiente, a utilizao do transporte pblico vem
perdendo terreno gradativamente para o transporte individual. Com uma frota crescente e vias
de menos, as dificuldades de mobilidade e de estacionamento esto cada vez maiores.
O servio de fretamento para os clientes e empresas que o contratam significam a melhoria de
produtividade e pontualidade dos funcionrios, alm de oferecer melhoria na qualidade de
vida proporcionando conforto e qualidade no transporte para o trabalho (ida / volta) ou
atividade fim. Outro fator importante e muito valorizado pelo usurio e sua famlia esta na
segurana em funo das condies de trnsito e assaltos.
Nossos percursos so os mais variados, desde pequenos deslocamentos dirios at viagens
internas a grandes empresas, municipais, metropolitanas, intermunicipais.
Estes podem ser alguns argumentos para incentivar e convencer o passageiro do automvel a
troc-lo por um transporte fretado.
Porm o argumento maior ainda o alto custo de utilizao do automvel, que pode ser
explorado da seguinte forma:
Custo real - aquele cujo clculo leva em considerao a desvalorizao do veculo, o
custo do financiamento para aquisio do veculo, taxas de licenciamentos, impostos,
seguros, manuteno com peas/servios e combustvel.
Custo percebido - aquele que o motorista sente e identifica como desembolso e que
se resume ao combustvel, pedgio e o estacionamento.
7.2 - Os objetivos, indicadores de desempenho e metas da Transprof
Abaixo detalhamos nossos objetivos, indicadores e iniciativas que faro parte do
posicionamento estratgico da empresa:
TABELA 5 Faturamento do capital investido
Objetivo Obter faturamento que remunere o capital investido.
Indicadores de desempenho Meta 2010 Meta 2011 Meta 2012
Faturamento Anual R$ 1,944 M R$ 2,061 M R$ 2,184 M
Fonte: Autoria do grupo
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Iniciativas:
Elevar a taxa de ocupao dos nibus divulgando o servio nas regies do itinerrio.
Realizar eventos pontuais nos prdios comerciais na regio da Av. Lus Carlos
Berrini, Av. Paulista, e Av. Brigadeiro Faria Lima com o intuito de conquistar novos
clientes.
Oferecer servio de fretamento eventual junto as empresas e escolas na Regio
Metropolitana.
TABELA 6 Reconhecimento de mercado
Objetivo Ser reconhecido no mercado como uma empresa preocupada com o
meio ambiente.
Indicadores de
desempenho
Meta 2010 Meta 2011 Meta 2012
Resultado nas pesquisas
(percepo/aceitao dos
clientes)
Atingir 70% de
aceitao
Atingir 80% de
aceitao
Atingir 90% de
aceitao
Fonte: Autoria do grupo
Iniciativas:
Divulgar a iniciativa da empresa em utilizar o biodiesel e descarte consciente dos
resduos que agridem a natureza.
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8 - Planejamento das atividades Mercadolgicas
8.1 - Comunicao mercadolgica
Com o posicionamento estratgico definido anteriormente, procuramos manter em nosso
plano de marketing um formato coerente com nossas definies de, misso, viso e valores.
Estaremos explorando os seguintes pontos:
Um plano de marketing focado ao usurio de automvel particular e
di