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 1 Plano de Negócio para abertura de E mpres a de Tr ansp orte Profissional de pessoas. Por Ana Claudia Luiz Cristiane Maria Pereira de Godoy Dayani Silva de Almeida Dilmar de Oliveira So uza Eduardo Pelaes Garcia  Névi o Cacioli Junior Wagner Aparecido de Almeida Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso MBA em Gestão Empre sarial Pós-Graduação lato sensu, Nível de E specializa ção Programa FGV Management Junho/2009

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Plano de negócios

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  • 1

    Plano de Negcio para abertura de Empresa de Transporte Profissional de pessoas.

    Por

    Ana Claudia Luiz

    Cristiane Maria Pereira de Godoy

    Dayani Silva de Almeida

    Dilmar de Oliveira Souza

    Eduardo Pelaes Garcia

    Nvio Cacioli Junior

    Wagner Aparecido de Almeida

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Curso

    MBA em Gesto Empresarial

    Ps-Graduao lato sensu, Nvel de Especializao

    Programa FGV Management

    Junho/2009

  • 2

    FUNDAO GETULIO VARGAS

    PROGRAMA FGV MANAGEMENT

    MBA em Gesto Empresarial

    O Trabalho de Concluso de Curso Plano de Negcio para a abertura de Empresa de

    Transporte Profissional de pessoas elaborado por:

    Ana Claudia Luiz

    Cristiane Maria Pereira de Godoy

    Dayani Silva de Almeida

    Dilmar de Oliveira Souza

    Eduardo Pelaes Garcia

    Nvio Cacioli Junior

    Wagner Aparecido de Almeida

    e aprovado pela Coordenao Acadmica do curso MBA em Gesto Empresarial, foi aceito

    como requisito parcial para a obteno do certificado do curso de ps-graduao, nvel de

    especializao, do Programa FGV Management.

    Data: ____ / ____ / ____

    _______________________________

    Isnard Marshall Junior

    ________________________________

    Lus Eduardo Machado

  • 3

    TERMO DE COMPROMISSO

    Os alunos Ana Claudia Luiz, Cristiane Maria Pereira de Godoy, Dayani Silva de Almeida,

    Dilmar de Oliveira Souza, Eduardo Pelaes Garcia, Nvio Cacioli Junior e Wagner Aparecido

    de Almeida, abaixo-assinado, do curso MBA em Gesto Empresarial, do Programa FGV

    Management, realizado nas dependncias da instituio conveniada Strong Educadional, no

    perodo de 08/06/2008 a 25/06/2009, declaram que o contedo do trabalho de concluso de

    curso intitulado Empresa de Transporte Profissional de pessoas autntico, original, e de suas

    autorias exclusivas.

    Santo Andr, 25/06/2009

    _____________________________________

    Ana Claudia Luiz

    _____________________________________

    Cristiane Maria Pereira de Godoy

    _____________________________________

    Dayani Silva de Almeida

    _____________________________________

    Dilmar de Oliveira Souza

    _____________________________________

    Eduardo Pelaes Garcia

    _____________________________________

    Nvio Cacioli Junior

    _____________________________________

    Wagner Aparecido de Almeida

  • 4

    DECLARAO DE AUTORIZAO DE DIVULGAO

    Os alunos Ana Claudia Luiz, Cristiane Maria Pereira de Godoy, Dayani Silva de Almeida,

    Dilmar de Oliveira Souza, Eduardo Pelaes Garcia, Nvio Cacioli Junior e Wagner Aparecido

    de Almeida, abaixo-assinado, do Curso MBA em Gesto Empresarial, do Programa FGV

    Management, realizado nas dependncias da instituio conveniada Strong Educacional, no

    perodo de 08/06/08 a 25/06/09, ( ) AUTORIZA / ( x ) NO AUTORIZA a divulgao de

    informaes e dados apresentados na elaborao do Trabalho de Concluso de Curso,

    intitulado Empresa de Transporte Profissional de pessoas, com objetivos de aplicao e/ou

    divulgao em veculos acadmicos.

    _____________________________________

    Ana Claudia Luiz

    _____________________________________

    Cristiane Maria Pereira de Godoy

    _____________________________________

    Dayani Silva de Almeida

    _____________________________________

    Dilmar de Oliveira Souza

    _____________________________________

    Eduardo Pelaes Garcia

    _____________________________________

    Nvio Cacioli Junior

    _____________________________________

    Wagner Aparecido de Almeida

    Santo Andr, 31/03/2009

  • 5

    AGRADECIMENTOS

    Agradecemos primeiramente a Deus pela fora que nos concedeu, a nossos familiares e

    amigos pela compreenso nas ausncias, a todos os professores que contriburam para o

    nosso desenvolvimento cultural ao longo deste projeto, em especial ao nosso orientador Lus

    Eduardo Machado, pelo apoio no processo de elaborao deste trabalho.

  • 6

    DEDICATRIA

    Dedicamos este trabalho a nossa famlia pelo apoio nos momentos difceis, a empresa de

    Transporte de passageiros Playbus pela colaborao e ateno com que nos atenderam e a

    todos que direta ou indiretamente contriburam para a concluso deste trabalho.

  • 7

    RESUMO

    O projeto baseia-se na abertura de uma empresa de transporte de passageiros na modalidade

    de fretamento contnuo e eventual.

    Nosso objetivo oferecer valor agregado ao servio disponvel no mercado.

    A procura por qualidade de vida e a prpria disperso das residncias, empregos e escolas nas

    cidades favorecem a utilizao do servio de fretamento, principalmente pela: comodidade,

    pontualidade e segurana, caractersticas inerentes ao servio.

    Optamos por este negcio tendo em vista a carncia do transporte pblico na regio

    metropolitana de So Paulo e por ser um setor em constante crescimento.

    Palavras Chaves: Fretamento de passageiros, Regio metropolitana e Valor agregado

  • 8

    ABSTRACT

    This project is based on the start-up of a company which will be focused on passenger

    transportation. It will operate in on going and charter modals all over the metropolitan area of

    So Paulo.

    The company key feature will be the offer of high value-added service, to be distinguished in

    the market by its excellence.

    The search for better life quality as well as residences displacement from jobs and schools

    places assures the growth of demand for personnel transportation. Comfort, regularity and

    safety are the features of excellence in the services to be offered.

    The option for such business is result of increasing demand versus the poor quality of

    passenger transportation services available in So Paulo metropolitan area.

    Keywords: Chartering of passengers, metropolitan area and value added.

  • 9

    SUMRIO

    1. Sumrio Executivo..............................................................................................................13

    2. Estruturao do Negcio.....................................................................................................14

    2.1. Nome do Projeto..........................................................................................................14

    2.2. Misso do Negcio......................................................................................................14

    2.3. Viso do Negcio.........................................................................................................14

    2.4. Valores do Negcio.....................................................................................................14

    3. Anlise de mercado.............................................................................................................15

    3.1. Anlise dos fatores externos........................................................................................15

    3.2. Descrio dos Produto/Servios..................................................................................16

    3.3. Anlise dos clientes.....................................................................................................17

    3.4. Anlise dos concorrentes.............................................................................................17

    3.4.1. Concorrentes Indiretos.......................................................................................18

    3.4.2. Concorrentes Diretos.........................................................................................19

    3.4.2.1. Concorrentes Diretos na mesma regio................................................19

    3.4.2.2. Concorrentes em outras regies............................................................21

    3.5. Anlise dos fornecedores.............................................................................................22

    3.5.1. Descrio dos processos de gerenciamento de suprimentos a serem

    utilizados no projeto ...........................................................................................23

    3.5.2. Gerenciamento de fornecedores Tipos de contratos a serem solicitados ......23

    3.5.3. Critrios de avaliao da proposta....................................................................23

    3.5.4. Anlise cadastral dos fornecedores...................................................................24

    3.5.5. Critrios de avaliao dos fornecedores............................................................24

    3.5.6. Responsabilidade Social e Ambiental dos fornecedores...................................25

    3.5.7. Contrato de confidencialidade..........................................................................25

    3.5.8. Administrao dos contratos.............................................................................25

    3.5.9. Principais fornecedores.....................................................................................25

    3.6. Anlise de atratividade do mercado.............................................................................26

    3.6.1. Ameaas de entrada de novos concorrentes......................................................26

    3.6.2. Poder de barganha dos clientes.........................................................................26

    3.6.3. Poder barganha dos fornecedores.....................................................................27

    3.6.4. Rivalidade entre os concorrentes......................................................................27

  • 10

    3.6.5. Presso de produtos/negcios substitutos.........................................................27

    4. Gerenciamento do processo produtivo/operacional............................................................28

    4.1. Estrutura de operao...................................................................................................28

    4.1.1. Como ser o servio..........................................................................................28

    4.1.2. Garagem principal e equipamentos...................................................................29

    4.1.3. Custos de reforma, mveis e equipamentos......................................................31

    4.2. Gesto da qualidade.....................................................................................................33

    5. Gerenciamento de pessoas..................................................................................................33

    5.1. Estrutura de gesto de pessoas.....................................................................................34

    5.1.1. Nomenclatura dos cargos..................................................................................34

    5.1.2. Habilidades necessrias aos cargos...................................................................35

    5.1.3. Descrio das atividades...................................................................................36

    5.1.4. Horrios de trabalho..........................................................................................38

    5.1.5. Descrio de salrios e alquotas e dos encargos que incidiro diretamente

    sobre a mo-de-obra.............................................................................................38

    5.1.6. Organograma.....................................................................................................39

    5.1.7. Processo de recrutamento e seleo..................................................................39

    5.1.8. Estrutura de treinamentos..................................................................................40

    5.1.8.1. Treinamentos obrigatrios.......................................................................40

    5.1.8.2. Treinamentos desejveis..........................................................................40

    5.1.9. Aspecto motivacional......................................................................................... 41

    5.2. Habilidades dos empreendedores.................................................................................42

    6. Responsabilidade social e ambiental...................................................................................45

    6.1. Responsabilidade social...............................................................................................45

    6.1.1. Aes da empresa na rea de responsabilidade social, contribuindo para a

    comunidade vizinha..............................................................................................46

    6.2. Responsabilidade ambiental........................................................................................46

    6.2.1. Norma ISO 14000-Sistema de gesto ambiental..............................................47

    6.2.2. Aspectos positivos e negativos para a empresa no meio ambiente...................47

    6.2.3. Atendimento a legislao na rea de manuteno da garagem empresa..........48

    7. Posicionamento estratgico.................................................................................................50

    7.1 Estratgia de mercado no posicionamento estratgico................................................50

    7.2 Os objetivos, indicadores de desempenho e metas da Transprof.................................51

    8. Planejamento das variveis mercadolgicas.......................................................................53

  • 11

    8.1. Comunicao mercadolgica.......................................................................................53

    8.1.1. Fatores crticos do sucesso................................................................................54

    8.1.2. Brainstorming sobre os possveis requisitos do cliente....................................54

    8.1.3. Pesquisa realizada para avaliar o grau de importncia dos requisitos de

    uma empresa de transporte de pessoas por fretamento.........................................54

    8.1.3.1. Critrios para medir o grau de importncia.............................................55

    8.1.3.2. Critrios para medir o grau de satisfao................................................55

    8.1.3.3. Avaliao da disponibilidade dos servios prestados..............................56

    8.1.3.4. Avaliao da qualidade, conforto e segurana dos nibus......................56

    8.1.3.5. Avaliao do preo..................................................................................56

    8.1.3.6. Avaliao de ps-vendas.........................................................................57

    8.1.3.7. Anlise dos resultados da pesquisa..........................................................57

    8.1.3.8. Concluso da pesquisa.............................................................................57

    8.1.3.9. Plano de ao...........................................................................................58

    8.2. Poltica de preos.........................................................................................................58

    8.3. Promoo.....................................................................................................................59

    8.3.1. Propaganda........................................................................................................59

    8.3.2. Publicidade........................................................................................................60

    8.3.2.1.Relaes Pblicas........................................................................................60

    8.4. Produto.........................................................................................................................60

    8.5. Distribuio..................................................................................................................61

    8.5.1. Demografia........................................................................................................62

    8.6. Projees de vendas e custos.......................................................................................63

    8.6.1. Projees de vendas..........................................................................................63

    8.6.2. Projees de crescimento nas vendas para 2011 e 2012...................................65

    8.7. Projees de custos variveis.......................................................................................66

    9. Estrutura legal do negcio...................................................................................................66

    9.1. Em relao a empresa jurdica.....................................................................................66

    9.1.1. Em relao as instalaes...................................................................................67

    9.1.2. Em relao aos empregados...............................................................................67

    9.1.3. Em relao aos veculos.....................................................................................67

    9.1.4. Quando o servio for interestadual ou internacional.........................................68

    9.1.5. Quando o servio for intermunicipal.................................................................70

    9.1.6. Quando o servio for metropolitano..................................................................70

  • 12

    9.1.7. Quando o servio for municipal.........................................................................72

    9.1.8. No municpio de So Paulo...............................................................................72

    9.1.9. Contrato de prestao de servios......................................................................73

    9.1.10 Legislao do Fretamento Continuo/Eventual de acordo com a portaria

    300/2008..........................................................................................................74

    9.1.11. Responsabilidade civil.....................................................................................75

    9.2. Um setor que gera impostos.........................................................................................75

    9.2.1. Encargos mensais que incidem sobre a mo-de-obra..........................................76

    10. Planejamento da abertura da empresa.................................................................................77

    11. Desafios do negcio proposto.............................................................................................78

    12. Planejamento financeiro......................................................................................................80

    12.1. Projeo de investimentos pr-operacionais.....................................................81

    12.2. Projeo de investimentos em bens (ativos fixos).............................................82

    12.3. Projeo de investimentos financeiros..............................................................83

    12.4. Projeo das despesas fixas mensais.................................................................84

    12.5. Projeo das despesas com pessoal...................................................................85

    12.6. Projeo de financiamento do negcio (fonte e usos).......................................86

    12.7. Projeo financeira dos produtos/servios/mercadorias....................................87

    12.8. Projeo das receitas com produtos/servios/mercadorias................................88

    12.9. Projeo dos custos diretos com produtos/servios/mercadorias......................89

    12.10. DRE projetado.................................................................................................90

    12.11. Fluxo de caixa projetado.................................................................................91

    12.12. Balano patrimonial projetado........................................................................92

    12.13. Anlise do investimento..................................................................................93

    12.14 Analise do investimento no cenrio pessimista..................................... ...94

    12.15. Anlise dos demonstrativos financeiros..........................................................95

    12.16. Grfico dos principais resultados do negcio ................................................96

    13. Referncias Bibliogrficas................................................................................................100

    14. Anexos..............................................................................................................................101

  • 13

    1 Sumrio Executivo

    A criao de uma empresa de transporte de pessoas tem como principal vantagem, o fato de

    ser um setor em especfico na modalidade de fretamento contnuo, que esta em crescimento,

    visto a preocupao das pessoas de melhorarem sua qualidade de vida.

    Observa-se que os rgos competentes no oferecem projetos imediatos de melhoria no

    transporte pblico, o que implica na necessidade do cidado paulistano em buscar

    resultados imediatos, e ainda, como agravante temos o trnsito cada vez mais intenso na

    cidade de So Paulo.

    O objetivo da nossa empresa oferecer transporte de qualidade, com conforto e segurana

    com destaque em itinerrios previamente estudados e implantados.

    Pretende-se tambm ampliar anualmente o nmero de linhas de acordo com a demanda e a

    capacidade de otimizao dos veculos.

    De acordo com o plano de negcio teremos o retorno do capital investido em 5 anos com uma

    taxa de remunerao 12,5% e de reinvestimento 11,25 % ao ano, o que atende as expectativas

    dos investidores.

    Todos os detalhes referentes a produtos, preo, distribuio e pblico alvo encontra-se em

    detalhes neste documento.

    Esperamos contar com a aprovao dos leitores, e estamos disponveis para qualquer

    informao adicional.

    Atenciosamente,

    Membros da diretoria

  • 14

    2 Estruturao do negcio

    2.1 Nome do projeto

    Empresa de Fretamento Profissional de Pessoas: Transprof

    Empresa de transporte de passageiros na modalidade contnuo e eventual.

    2.2 Misso do negcio

    Nossa misso fazer o transporte de pessoas com qualidade, segurana e conforto,

    remunerando o capital investido a taxas superiores as de mercado.

    2.3 Viso do negcio

    Queremos ser reconhecidos na regio de atuao como uma excelente opo em substituio

    aos transportes individuais e pblicos.

    2.4 Valores do negcio

    Respeito no atendimento ao cliente;

    Respeito ao meio ambiente;

    tica profissional;

    Reduo de custos e desperdcios;

    Gerar lucro e sustentabilidade financeira.

  • 15

    3 - Anlise de Mercado

    3.1 Anlise dos fatores externos TABELA 1

    Tendncia Crescimento do PIB do pas de 2,6% para 3,% ao anoImpacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Aumento de Postos de trabalho que aumentar a demanda por transporte 4 3

    Ameaas No identificada ameaa

    Tendncia Aumento do nvel de escolaridade no pas (aumento de 1% na fora de trabalho)Impacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Aumento de excurses escolares na rea pedaggica 3 3

    Ameaas No identificada ameaa

    Tendncia Estabilidade da InflaoImpacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Controle eficaz dos custos fixos 4 3

    Ameaas No identificada ameaa

    Tendncia Ensino DistnciaImpacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades No identificada oportunidade

    Ameaas Diminuio das excurses escolares extra curriculares 4 4

    Tendncia Fortalecimento do Turismo InternoImpacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Aumento da demanda por transportes relacionados ao turismo 4 4

    Ameaas No identificada ameaa

    Tendncia Aumento do populao idosaImpacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Programas de fretamento turistico para este pblico especfico 4 4

    Ameaas Despreparo da frota para atender este pblico especfico 2 2

    Tendncia Aumento da Violncia e CriminalidadeImpacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Aumento da demanda por transportes seguros 3 2

    Ameaas Prejuzos com vandalismo e robo da frota 2 2

    Tendncia Instituio do Bilhete nico (Projeto lei 432/2008)Impacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades No identificada oportunidade

    Ameaas Reduao de usurios por no conseguirem fazer a troca de blhete nico por outros recursos 4 3

    Tendncia

    Aumento do mecanismo para reduo de veculos automotivos no centro expandido de So

    Paulo (Implantao dos pedgios nas Marginais e Aumento do nmero dirio de placas

    placas de rodizio)

    Impacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Aumento do nmero de usurios pelo sistema de fretamento 4 3

    Ameaas No identificada ameaa

    Tendncia Softwares de Localizao (Transporte com Inteligncia)Impacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Diferencial que proporciona aos nossos clientes a informao dos horrios exatos que o nibus passar nos pontos3 1

    Ameaas No identificada ameaa

    TendnciaProduo de veculos com fonte de energia alternativa (no poluentes). Veculos com

    tcnologia Hbrida / Diesel / Eltrico / Etanol

    Impacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Contribuio para o meio ambiente e para a sociedade 3 1

    Ameaas Investimento financeiro para adequao da nova tecnologia imposto pelo setor governamental 4 2

    Tendncia Taxa de crescimento anual da populao em torno de 2,9% ao anoImpacto

    Misso

    Impacto

    Viso

    Oportunidades Ampliao das linhas de fretado com o maior nmero de usurios 3 3

    Ameaas No identificada ameaa

    Fonte: Autoria do grupo

  • 16

    3.2 Descrio dos servios

    Em meados dos anos 50, os sistemas de transporte pblico eram insuficientes para as altas

    demandas decorrentes do aumento da industrializao na regio do grande ABC, So Paulo.

    As empresas geralmente estavam alocadas em regies distantes das zonas residenciais, o que

    dificultava o uso deste transporte, devido distncia e horrios praticados pelos trabalhadores.

    Com o intuito de atender esta populao que crescia constantemente, o transporte por

    fretamento foi a alternativa encontrada por estas empresas. Elas contratavam empresas de

    nibus para oferecer este servio aos seus funcionrios.

    O setor de fretamento cresceu devido contribuio de outros segmentos como pessoas que

    trabalham em cidades diferentes das que residem e como soluo reuniam-se em grupos para

    locao de um transporte dirio da casa para o trabalho; transportes de menor porte

    contratados por empresas de diversos ramos para transporte de clientes; pessoas que esto

    insatisfeitas com os freqentes congestionamentos dirios nas regies centrais e optam pela

    troca do uso do transporte individual pelos coletivos particulares; pessoas que deixam de

    utilizar o transporte pblico pela falta de qualidade e segurana; entre outros.

    A Associao Nacional de Transportes Pblicos ANTP realiza com freqncia pesquisas

    neste setor. Estas pesquisas apontam o ramo de fretamento como muito promissor, pois

    apresentam ndices excelentes de aprovao pelo pblico em geral.

    Os principais itens apontados nas pesquisas como relevantes so: segurana, conforto,

    confiana, pontualidade.

    Atualmente diversas empresas, nos mais variados ramos oferecem este servio para seus

    funcionrios, pois consideram o transporte deste recurso importante para o bom andamento

    das atividades.

    A Transprof disponibilizar dois tipos de servios comunidade:

    Fretamento contnuo - aquele em que os nibus circulam por itinerrios e

    horrios pr-definidos, embarcando os clientes nos pontos de interesse dos

    mesmos, levando-os ao destino, onde o pagamento pela prestao do servio

    mensal e antecipada.

    Fretamento eventual - aquele em que a empresa fornece nibus e motorista

    para a realizao de uma ou mais viagens especficas, cujos motivos so em

    sua maioria, excurses escolares, eventos religiosos, culturais e de lazer. Nesta

    modalidade a comercializao se d por pagamento antecipado.

  • 17

    Como diferenciais competitivos a Transprof oferecer:

    Local para estacionamento dos veculos dos usurios com capacidade de at 30

    automveis para os clientes,

    Parcerias com academia, lava-rpido, localizados prximo ao local do

    estacionamento dos veculos,

    Sala de convenincia com assentos, TV, revistas, jornais, bebidas como caf e

    chs.

    3.3 Anlise dos clientes

    No fretamento contnuo o pbico alvo para o servio so pessoas que residem nas imediaes

    dos itinerrios e trabalham ou estudam em regies distantes servidas pelo fretamento.

    No fretamento eventual o pblico alvo para o servio so escolas, empresas e outros grupos

    que necessitam de transporte com origem e destinos pr-definidos.

    Para os dois modelos descritos acima, estaremos considerando como publico alvo a regio

    metropolitana de So Paulo, que ser detalhado mais a diante no captulo 8, item 8.4

    Distribuio.

    A pesquisa realizada com usurios atuais de transportes fretados revelou que os clientes

    buscam um servio de pontualidade, qualidade, segurana e conforto a preos competitivos. A

    pesquisa encontra-se no anexo 1 Pesquisa de Satisfao com o seu detalhamento no captulo

    8, item 8.1.3 - Pesquisa realizada para avaliar o grau de importncia dos requisitos de uma

    empresa de transporte de pessoas por fretamento.

    3.4 Anlise dos concorrentes

    No Estado de So Paulo existem 10.000 veculos de fretamento e no Brasil 4.900 empresas

    cadastradas junto a ANTT (Agncia Nacional de Transporte Terrestre).

    O setor movimenta cerca de trs bilhes anuais.

    Todos meios enfrentam dificuldades. O transporte pblico no consegue suprir a demanda e

    oferecer um servio de qualidade aos usurios. O metro no cobre todas as reas da cidade e

    mesmo transportando cerca de trs milhes de passageiros diariamente no o suficiente,

    portanto um grande nmero de pessoas opta pelo carro particular e acabam encurralados em

    congestionamentos.

  • 18

    Acreditamos que o transporte coletivo por fretamento seja uma das alternativas para o caos no

    trnsito de So Paulo e dos grandes centros, j que cada nibus substitui aproximadamente 15

    carros na rua.

    As dificuldades no setor so muitas, a falta de investimento em infra-estrutura, como um todo

    resulta no aumento de custos de transportes e elevao dos ndices de acidentes, sobre tudo a

    falta de respeito do governo s atribuies originais dos impostos.

    A Transprof est localizada na Cidade de So Paulo, na regio da Zona leste, onde existem

    algumas opes de fretamento.

    Os concorrentes esto segmentados em dois grupos: o primeiro constitudo por concorrentes

    diretos, e o segundo, por concorrentes indiretos.

    FIGURA 1 Diviso dos concorrentes

    Fonte: Autoria do grupo

    3.4.1 - Concorrentes Indiretos:

    Os concorrentes indiretos so as empresas que no possuem as mesmas caractersticas da

    Transprof, aqui apresentadas, e possuem alguns atrativos, conforme a relao abaixo:

    Vans

    Automveis domsticos

    Transportes de passageiros clandestinos.

    O transporte clandestino no afeta somente a economia brasileira. A populao e o meio

    ambiente tambm so bastante prejudicados com a ao dos chamados piratas, empresas e

    veculos sem registro nos rgos competentes, sem estrutura fsica, operacional e pessoal para

    atender s demandas. Outro problema o dano ao meio ambiente. Os clandestinos no

    possuem garagens apropriadas e estacionam seus veculos na rua, despejando resduos de

    lavagem e troca de leo diretamente nas vias pblicas. Todos estes problemas fazem com que

    o preo deste transporte seja inferior ao praticado pelas empresas regulares, o que pode ser um

    Concorrentes

    Indiretos

    Diretos

    Mesma regio

    Outras regies

  • 19

    atrativo para a contratao. Mas o alerta claro: Preos muito abaixo aos praticados pelo

    mercado sinal de perigo.

    Empresas de fretamento exclusivo para transporte de funcionrios

    Exemplo: Domnio Tur

    Fundada em 1975 e localizada em Guarulhos, a empresa Domnio possui uma frota de 110

    veculos, e seu foco o contrato de fretamento para transporte de funcionrios, no

    oferecendo servios para mensalistas.

    A empresa possui grandes clientes como Ford, Colgate, SESC, Cofap, Good Year,

    Volkswagen, Continental, entre outros.

    Seu diferencial investir em treinamento para sua brigada e assim oferecer um servio de

    qualidade.

    3.4.2 - Concorrentes Diretos:

    Os concorrentes diretos dividem-se em 2 categorias:

    Mesma Regio

    Outras Regies

    3.4.2.1 - Concorrentes Diretos localizados na mesma Regio:

    Os pontos que foram mapeados para a identificao dos concorrentes diretos so:

    Localizao

    Foco de atuao (contnuo, eventual, corporativo)

    Nmero de nibus

    Quantos e quais itinerrios

    Valor

    Transparr

    Fundada em 1962 localizada no Jardim VI Centenrio, sua frota possui 5 nibus. Oferece os

    servios de fretamento contnuo e eventual. Possui um grande pblico de terceira idade no

    fretamento eventual, mas o seu foco no fretamento contnuo. Sua frota nova o seu maior

  • 20

    diferencial o investimento em eficincia de servios, como o treinamento de toda a sua

    brigada. Possui sistema prprio de manuteno para toda a sua frota, que mantm com

    regularidade toda a reviso preventiva.

    Grecco Tur

    Fundada em 1984, localizada no Jardim Imperador, possui uma frota de 5 nibus. Oferece os

    servios de fretamento contnuo e eventual, mas o seu foco o transporte de funcionrios,

    atua tambm com os mensalistas, porm s atua em um itinerrio na Avenida Paulista.

    Otimiza sua frota com os servios de fretamento eventual com o pblico da terceira idade.

    No possui servio de manuteno prprio.

    Seus principais clientes so: Indab, Dunga Empresa Alimentcia, Intra Ferro, Construtora

    Queiroz Galvo.

    Colmia Expresso

    Fundada em 1986, localizada na Vila Santa Bernadete, possui uma frota 11 nibus que no

    so novos. Oferece os servios de fretamento contnuo e eventual, mas o seu foco em

    fretamento contnuo. Possui 14 itinerrios, com o final da linha na Avenida Paulista, Avenida

    Luis Carlos Berrini, Itaim Paulista e Osasco. No possui servio de manuteno prpria,

    terceirizando o mesmo.

    Vidao Tur

    Fundada em 1990, localizada na Vila Paranagu, possui uma frota de 8 nibus. Oferece os

    servios de fretamento contnuo e eventual, mas o seu foco em fretamento contnuo. Possui

    10 itinerrios. No possui servio de manuteno prpria, terceirizando este servio.

    Rio Negro

    Fundada em 1985, localizada no bairro Itaim Paulista, possui uma frota de 8 nibus. Oferece

    o servio de fretamento contnuo. Possui 5 itinerrios. Possui instalaes prprias para

    manuteno e conservao dos nibus.

  • 21

    Luamar

    Fundada em 1975, localizada no Jardim Matarazzo, possui uma frota de 20 nibus de

    fretamento, oferece os servios de fretamento contnuo e o fretamento eventual. Seu foco no

    fretamento contnuo para transportes de funcionrios. Possui grande parte da frota com nibus

    novos. Suas instalaes so prprias, assim como a manuteno e conservao de seu nibus.

    3.4.2.2 - Concorrentes Diretos localizados em outras regies

    Leo Tur

    Fundada em agosto de 1990 e localizada na Vila Cisper, a empresa Leo Tur possui uma

    estratgia de ter uma quantidade mnima de veculos prprios e agregar terceiros, cuidando

    especialmente da parte contbil do negcio.

    A empresa dispe de 7 nibus prprios e pareceria com sete empresas que no total somam

    mais 71 nibus, sendo o seu grande diferencial, pois consegue oferecer uma grande

    quantidade de itinerrios .

    Nunes Tur

    Fundada em 1976 e localizada na Vila Gustavo, a empresa Nunes possui uma frota com 60

    veculos e uma mo-de-obra bem treinada.

    A empresa possui clientes como Philips do Brasil, ABB, Alston Power do Brasil, Afabesp,

    Bombadier, Multiaos, entre outros.

    Corcovado

    Fundada em 1980 e localizada no Jaan, a empresa Corcovado possui uma frota de 42 nibus

    e 12 micronibus. Seu grande diferencial no mercado a frota totalmente nova e treinamento

    contnuo com a brigada.

  • 22

    3.5 Anlise dos fornecedores

    Nossa meta buscar fornecedores que se enquadram no perfil de melhor parceiro estratgico,

    capaz de proporcionar a melhor combinao de qualidade, tecnologia, atendimento e preo.

    Um sistema de gerenciamento ser fundamental para nos mantermos atualizados detectando

    sinais e antecipando problemas de qualidade, ou ainda de capacidade de fornecimento dos

    matrias necessrios.

    Neste projeto decidiu-se que alm dos insumos oriundos ao setor (Oleo Diesel / Pneus /

    Discos de Tacgrafo / Oleo de Motor, etc) iremos adquirir servios de manuteno funilaria e

    pintura junto ao mercado. Deparamos com a preocupao de avaliar as informaes de

    fornecedores externos, e para isto, faremos a certificao cuidadosa destes fornecedores.

    Sabemos que o bom desempenho de um projeto pode ser diretamente afetado por

    fornecedores no adequados ou competentes, ou seja, as estimativas de prazo mal elaboradas;

    os sistemas de comunicao ineficientes; informaes erradas, insuficientes, incompletas ou

    superestimadas; as promessas feitas acima da real capacidade de atend-las, so riscos

    inerentes ao processo que devem efetivamente serem extintos.

    A necessidade de relacionamento com fornecedores tem uma importncia grandiosa para o

    bom desempenho de um projeto minimizando suas variaes, segundo Gasnier (2001, pag

    125) o principal desafio do gerente de projeto e de sua equipe na seleo e desenvolvimento

    de fornecedores reside nas habilidades de comunicao, negociao e acompanhamento

    (follow up).

    Para os fins deste trabalho, pesquisou-se os seis passos da aquisio em projetos, de acordo

    com o PMBOK (Project Management Body of Knowledge (PMBOK) ()) um padro

    internacional reconhecido (IEEE, ANSI). Este trata da aplicao do conhecimento, das

    habilidades, das ferramentas, e das tcnicas para encontrar-se com exigncias do projeto na

    qual o quesito fornecedores abordam os seguintes critrios :

    Planejar o que vai ser adquirido, quando e como;

    Documentar os requisitos e identificar os possveis fornecedores;

    Solicitar as propostas dos fornecedores;

    Selecionar os fornecedores;

    Administrar o contrato e;

    Encerrar o contrato.

  • 23

    3.5.1 - Descrio dos processos de gerenciamento de suprimentos a serem utilizados

    neste projeto:

    Contratao dos servios de manuteno, pintura, funilaria dos nibus,

    conforme anexo 2 Contrato de prestao de servio de manuteno;

    Contratao dos servios de Informtica;

    Contratao dos servios de Contabilidade;

    Contratao do suprimento de Combustvel (leo Diesel) e seus derivados.

    3.5.2 - Gerenciamento de Fornecedores - Tipos de contratos a serem solicitados

    No relacionamento comprador & fornecedor uma caracterstica importante para a eficincia

    do projeto a existncia de contratos, que so documentos legais entre os mesmos a qual

    estabelece obrigaes para ambos. Em nosso negcio optaremos pelo:

    Contrato por preo fixo.

    3.5.3 - Critrios de avaliao das propostas

    Melhor preo;

    Melhor tcnica;

    Atendimento 24 h;

    Condies de pagamento;

    Programa de garantia de qualidade;

    Experincia comprovada;

    Atendam aos requisitos ambientais;

  • 24

    3.5.4 - Analise cadastral dos fornecedores

    A anlise do fornecedor fundamental para verificar se a organizao tem como fazer frente

    aos desafios do projeto em questo. Assumir como parceira uma organizao com problemas

    de caixa, salrio atrasado ou devedor de impostos a certeza de ter problemas. Existe ainda, a

    anlise financeira, que vai aprovar ou certificar um fornecedor. Este no pode ser apenas uma

    pesquisa feita junto ao SERASA. Outros documentos tambm devem ser solicitados aos

    possveis fornecedores.

    Cpia do Contrato Social;

    Cpia das alteraes do Contrato Social;

    Certido Negativa de Impostos Federais, Estaduais e Municipais;

    Certido Negativa dos cartrios de protestos;

    Certido Negativa de INSS;

    Os dois ltimos balanos anuais;

    Referncias bancrias e comerciais;

    Ficha Cadastral.

    3.5.5 - Critrios de avaliao dos fornecedores

    Ser feita no decorrer da prestao dos servios onde os fornecedores sero avaliados pelo

    sistema Vendor Rating que mensura o desempenho da empresa nos critrios:

    Qualidade: medindo a conformidade dos materiais recebidos com relao s

    especificaes e ainda o desempenho no processo de utilizao;

    Eficincia: considerando a conformidade e a quantidade entre a data requerida

    e a data de entrega, considera as aes corretivas enviadas ao fornecedor

    Quanto Classificao, feita atravs de um perodo pr-acordado e

    estabelecido pelas empresas, onde os fornecedores so classificados em:

    excelente, bom, razovel e insatisfatrio.

  • 25

    3.5.6 - Responsabilidade social e ambiental dos fornecedores

    Conhecer as prticas comerciais e de respeito legislao e ao ser humano fundamental para

    que se possa aceitar ou recusar um fornecedor. Solicitar que o fornecedor assine um

    documento de compromisso em atender a legislao ambiental e trabalhista, um diferencial

    competitivo uma vez que nossa matria prima (Combustvel leo Diesel) um dos fatores

    poluentes do meio ambiente.

    3.5.7 - Contrato de confidencialidade

    Tratar processos de forma organizada e profissional o primeiro passo para realizaes de

    verdadeiras parcerias comerciais e assinar um acordo de confidencialidade ser uma

    ferramenta onde estabelecemos normas que garantem que as informaes trocadas no sero

    utilizadas para outros fins (Ex: Concorrncia).

    3.5.8 - Administrao dos contratos

    A administrao dos contratos ser de responsabilidade da rea de Compras que tem por

    meta assegurar bom desempenho do fornecedor escolhido.

    3.5.9 Principais fornecedores

    Abaixo esto relacionados nossos principais fornecedores:

    Chassi: Volkswagen

    Carroceria: Comil

    Combustvel: Combustran Derivados de Petrleo

    Fanal Comrcio e Derivados de Petrleo

    Pneus: Michelin e Goodyear

    Recapagem: Pneutec

    Skema Comercio de Pneus

    Seguros: Brigante Corretora de Seguros

    Paluama Seguros

  • 26

    Rastreamento: 3T-Systems

    Sascar Tecnologia e Segurana Automotiva SA

    Manuteno: Star Bus Mecnica e Reforma de nibus

    A escolha dos nossos principais fornecedores foi feita com base o posicionamento de mercado

    de cada empresa, pois entendemos que caso no ocorresse uma boa prestao de servio,

    estaramos prejudicados com relao a qualidade dos nossos servios, tempo de atendimento,

    atividades operacionais como manuteno, entre outros.

    3.6 Anlise da atratividade do mercado

    3.6.1 - Ameaa de entrada de novos concorrentes (barreiras entrada)

    Observamos que a entrada de novos concorrentes neste mercado est em patamar baixo

    devido necessidade de grandes investimentos iniciais com nibus, preparo de garagem e

    ferramental, que so exigidos por uma legislao cada dia mais exigente.

    Identificamos ainda que a entrada de um novo concorrente neste mercado pode ser bloqueada

    ou nula se no houver alguma diferenciao ou criatividade em relao ao mercado existente.

    A quantidade de concorrncia alta na regio metropolitana de So Paulo, e os mesmos se

    organizam para dificultar ou anular a entrada de um novo competidor neste cenrio. Existe

    ainda um risco alto de competio que so os transportes ilegais devido falta de fiscalizao

    por parte dos rgos competentes, ao dinamismo dirio e a grande dificuldade de se mapear a

    forma de atuao destas empresas / pessoas fsicas.

    3.6.2 - Poder de barganha dos clientes

    O poder de negociao dos clientes alto pelo fato da necessidade de buscarmos uma alta

    taxa de ocupao das linhas.

    Normalmente os preos so definidos pelo trajeto e dependendo da ocupao das linhas.

    Geralmente com a apresentao de um outro cliente so feitos preos especiais.

    Podemos observar que como existem vrias opes no mercado legal somado ao transporte

    ilegal, os clientes possuem um forte poder de negociao por preos mais baixos no momento

  • 27

    de fechar um compromisso de transporte seja contnuo ou eventual, mesmo sabendo que estas

    outras opes oferecem um servio de baixa qualidade e pouca segurana.

    3.6.3 - Poder de barganha dos fornecedores

    Classificamos o poder de negociao dos fornecedores como sendo baixo devido a grande

    concorrncia existente entre os mesmos.

    3.6.4 - Rivalidade entre os concorrentes

    Na regio metropolitana de So Paulo a rivalidade entre os concorrentes mdia dependendo

    da rea de atuao. Nossa opo de iniciarmos com as atividades na regio metropolitana de

    So Paulo, em especifico na Zona Leste. Nesta regio h vrios concorrentes, mas tambm h

    espao para uma nova empresa devido alta demanda, a baixa qualidade do transporte

    pblico e a grande quantidade de trnsito dirio, nos possibilitar conquistar os futuros

    clientes que hoje so usurios de automveis prprios.

    3.6.5 - Presso de produtos/negcios substitutos

    A presso de produtos/negcios substitutos baixa devido ao fato do servio ser muito

    personalizado no podendo ser substitudo por opes pblicas ou conduo prpria no

    mesmo nvel de custo para o usurio final.

  • 28

    4 - Gerenciamento do processo operacional

    4.1 - Estrutura de operao

    4.1.1 Como ser o servio:

    Nosso servio prestado a um cliente ou a um grupo de pessoas, mediante contrato escrito,

    para uma viagem com finalidade especfica ou turstica. Podemos destacar o transporte para

    excurses e viagens de turismo, traslados entre aeroportos e hotis, city tours, eventos,

    passeios culturais, e muito mais.

    Conforme ser informado no planejamento mercadolgico atuaremos com os dois tipos de

    fretamento, so eles:

    Fretamento Contnuo: Aquele em que a empresa de fretamento contratada

    para uma quantidade definida de viagens. Em geral, os motivos das viagens so

    trabalho e estudo e ;

    Fretamento Eventual: Aquele em que a empresa de fretamento contratada

    para a realizao de uma ou mais viagens especficas, cujos motivos so,

    excurses, eventos religiosos, culturais, lazer, etc;

    Nos horrios intermedirios estaremos direcionando parte de nossa frota para o fretamento

    eventual em excurses culturais organizadas por escolas (Ex.: Museu do Ipiranga, Instituto

    Butant, Jardim Botnico, Pinacoteca do Estado, MASP, etc.) buscando a maximizao do

    uso do nibus. Ainda considerando o fretamento contnuo temos o segmento para clientes que

    trabalham em horrios alternativos.

    Os clientes que utilizam os servios a partir de nossa sede tero a disposio 30 vagas de

    estacionamento para sua segurana e conforto, alm de uma sala VIP com caf, chs e gua,

    TV LCD 42 , sofs, poltronas, jornais, principais revistas e WC masculino e feminino

    proporcionando momentos agradveis no aguardo do horrio de partida da linha principal.

  • 29

    No local haver tambm disponvel o servio de um engraxate (autnomo) para a renovao

    de calados.

    Para cada itinerrio haver uma pessoa (cliente cadastrado que inicia a linha) nomeada como

    monitor que ser o principal elo entre nossa empresa e os novos clientes. Cada novo

    ingressante no fretamento ter um contato direto com o monitor para obteno de informaes

    de horrio de passagem nos principais pontos, bem como a identificao visual e orientao

    dos motoristas para novos pontos que venham a surgir.

    O benefcio concedido ao monitor como incentivo pelo suporte prestado diariamente a

    iseno do pagamento da mensalidade.

    4.1.2 Garagem principal e equipamentos:

    Estaremos alugando um terreno com 1284 m (estruturado fisicamente para empresa de

    nibus) preparado com:

    300 m de galpo para rea de oficina;

    81,81 m de rea de escritrio;

    51,22 m de rea considerada VIP para a recepo de nossos clientes;

    30 vagas a disposio de nossos clientes para estacionamento de veculos prprios.

    Durante o ms de Dezembro de 2009 faremos uma breve reforma com pintura geral e

    pequenas mudanas de layout para a preparao da rea VIP.

    Segue abaixo a planta esquemtica mostrando a distribuio das reas acima referidas:

  • 30

    FIGURA 2 Planta baixa do estacionamento / rea VIP

    Fonte: Autoria do grupo

    Todos os servios de manuteno sero terceirizados com empresa especializada que atenda

    todas as especificaes e normas exigidas pelas legislaes.

  • 31

    Como opo, parte das manutenes podero ser realizadas em nossas instalaes com

    equipamentos, ferramentas e servios de terceiros, uma vez que teremos disponvel uma vala

    de manuteno dentro do galpo principal.

    4.1.3 Custo de Reforma, mveis e equipamentos:

    TABELA 2 Obras civis e/ou reformas

    Pintura de alvenaria Acabamento Valor mater. R$ Valor m2 Valor Total

    Parede do fundo manut. Tinta recup. R$ 160,00 164 m R$ 6,00 R$ 1.142,20

    Paredes laterais manut. Tinta recup. R$ 320,00 407 m R$ 6,00 R$ 2.762,00

    Muro da frente manut. Tinta recup. R$ 80,00 88 m R$ 6,00 R$ 608,15

    Porto de chapa quadrada vincada metlico c/ revlver R$ 40,00 22 m R$ 13,50 R$ 331,06

    Paredes do Escritrio apl.massa + ltex R$ 390,00 304 m R$ 15,00 R$ 4.950,00

    Teto do Escritrio apl.massa + ltex R$ 52,00 66 m R$ 15,00 R$ 1.035,98

    Paredes vestirio/depsito tinta ltex R$ 520,00 448 m R$ 10,00 R$ 5.000,00

    Teto do vestirio/depsito tinta ltex R$ 78,00 114 m R$ 10,00 R$ 1.213,42

    Paredes da sala VIP tinta ltex R$ 156,00 178 m R$ 10,00 R$ 1.940,00

    Teto da sala VIP tinta ltex R$ 52,00 61 m R$ 10,00 R$ 664,00

    Sub-total 1851 m R$ 19.646,81

    Pintura de portas Acabamento Valor mater. R$ Valor unit. Valor Total

    portas padro 2,10 m x 0,80m verniz R$ 462,00 22 R$ 30,00 R$ 1.122,00

    Demolio de paredes Valor unit. Valor Total

    paredes de 3,75 m x 2,80 m 21 m R$ 50,00 R$ 1.050,00

    Construo de novas paredes Acabamento Valor mater. R$ Valor unit. Valor Total

    1 Parede de 2,90 m x 2,80 m com reboque R$ 222,00 8 m R$ 26,00 R$ 430,00

    1 Parede de 3,75 m x 2,80 m com reboque R$ 430,00 11 m R$ 26,00 R$ 703,00

    Pintura de faixas estacionamento Acabamento Valor mater. R$ Valor unit. Valor Total

    Conforme layout tinta piso R$ 250,00 2 R$ 200,00 R$ 650,00

    Valor Total

    CARRO - Construo e Reformas

    R$ 23.601,81

    retirada + caamba

    unidade

    Diria

    m 2

    Oramento: Empresa Transprof

    Data : Maro / 2009

    unidade

    unidadeTrabalho

    Fonte: Autoria do grupo

  • 32

    TABELA 3 Investimentos em bens (ativos e fixos)

    Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total

    Mesa 130 x 65 1 R$ 410,00 R$ 410,00

    Cadeira principal 1 R$ 462,00 R$ 462,00

    Cadeira cliente 4 R$ 298,00 R$ 1.192,00

    Suporte CPU 1 R$ 122,00 R$ 122,00

    Arquivo 3 gavetas 1 R$ 864,00 R$ 864,00

    Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total

    Impressora multi-funcional HP LaserJet M1319f MFP Laser 1 R$ 662,00 R$ 662,00

    Computador Pentium Dual Core E2200 2.2 GHz 320GB LCD 15 1 R$ 1.499,00 R$ 1.499,00

    PABX + licenas de 5 linhas 1 R$ 1.700,00 R$ 1.700,00

    Celular - Motorola i335 iDEN NEXTEL 10 R$ 399,00 R$ 3.990,00

    R$ 10.901,00

    Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total

    Mesa 160 x 75 1 R$ 544,00 R$ 544,00

    Aparador 120 x 45 1 R$ 419,00 R$ 419,00

    Cadeira executiva 1 R$ 518,00 R$ 518,00

    Suporte CPU executivo 1 R$ 110,00 R$ 110,00

    Armrio diretoria 1 R$ 895,00 R$ 895,00

    Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total

    Computador Pentium Dual Core E2200 2.2 GHz 320GB LCD 15 1 R$ 1.499,00 R$ 1.499,00

    R$ 3.985,00

    Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total

    Mesa 160 x 75 1 R$ 544,00 R$ 544,00

    Cadeira escritrio 1 R$ 398,00 R$ 398,00

    Suporte CPU executivo 1 R$ 110,00 R$ 110,00

    Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total

    Computador Pentium Dual Core E2200 2.2 GHz 320GB LCD 15 1 R$ 1.499,00 R$ 1.499,00

    R$ 2.551,00

    Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total

    Mesa 153 x 80 1 R$ 555,00 R$ 555,00

    Complemento de mesa 80 x 80 1 R$ 375,00 R$ 375,00

    Cadeira para reunies 10 R$ 179,00 R$ 1.790,00

    Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total

    R$ 2.720,00

    Moveis Quantidade Custo unitrio Custo total

    Sof modular direito 2 R$ 384,00 R$ 768,00

    Sof modular esquerdo 2 R$ 384,00 R$ 768,00

    Sof modular central 6 R$ 310,00 R$ 1.860,00

    Sof 3 lugares caf 2 R$ 785,00 R$ 1.570,00

    Mesa lateral 2 R$ 189,00 R$ 378,00

    Mesa de centro 2 R$ 376,00 R$ 752,00

    Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total

    TV - Philips 42PFL5403 LCD Tela Plana 42 Polegadas 1 R$ 2.203,67 R$ 2.203,67

    R$ 8.299,67

    R$ 28.456,67

    Equipamentos Quantidade Custo unitrio Custo total

    Lavadora de Alta Presso HD 10/18 Maxi 2610 Libras (220V) 1 R$ 5.499,00 R$ 5.499,00

    - Karcher

    R$ 5.499,00

    Software Quantidade Custo unitrio Custo total

    Pacote Office 3 R$ 570,00 R$ 1.710,00

    R$ 1.710,00

    Software diversos

    Total

    Total mveis e equipamentos para escritrio

    Total

    Recepo

    Diretoria

    Escritrio 1

    Sala de reunies / Escritrio 2

    Total

    Total

    Total

    Mveis e equipamentos da TRANSPROF

    Total

    Sala VIP

    Ferramental operacional

    Total

    Fonte: Autoria do grupo

  • 33

    4.2 - Gesto da qualidade

    Nossa gesto de qualidade ser baseada em pesquisas regulares desenvolvidas para medir a

    satisfao de nossos clientes de forma clara e objetiva de forma a buscar um aperfeioamento

    contnuo dos servios prestados.

    Com base na gesto de qualidade estaremos garantindo a sustentabilidade de nosso negcio

    que depende totalmente da satisfao plena de nossos clientes.

    Desde o inicio estamos buscando superar as expectativas de nossos clientes e

    conseqentemente conseguir a fidelizao dos mesmos.

    5 Gerenciamento de pessoas

    Com a acelerao das mudanas no mercado de trabalho, a boa gesto de pessoas passa ser

    um diferencial muito importante entre as organizaes.

    O aumento da competitividade torna a relao empresa x colaborador, cada vez mais

    complexa e necessria de ser explorada.

    Com essa realidade, faz-se necessrio extrair o potencial intelectual dos colaboradores,

    deixando-se de focar somente a parte tcnica ou operacional, passando a atuar em grupos para

    os planejamentos estratgicos, agregando assim maior valor a empresa.

    No entanto, para que ocorra uma gesto adequada necessrio que a empresa esteja bem

    estruturada. Com base nisso, buscamos estruturar nossa empresa de modo a apoiar e

    desenvolver nossos colaboradores, pois acreditamos que nossos funcionrios so o futuro da

    empresa.

    A atividade de transportar pessoas requer muita responsabilidade, mas acima de tudo,

    criatividade e disposio por parte de todos os envolvidos.

  • 34

    5.1 Estrutura de gesto de pessoas

    5.1.1 Nomenclatura dos cargos

    Com a definio das atividades que sero desenvolvidas pela empresa, bem como o nvel de

    servio que desejamos oferecer aos nossos clientes, definimos como seria formado o grupo de

    trabalho.

    Para melhor nos organizarmos, dividimos nossa estrutura em 3 tipos de cargos:

    1 - Cargos administrativos:

    As atividades relacionadas a estes cargos, so em sua maioria documental, legal, contato

    direto ou indireto com clientes e fornecedores em geral.

    Cargos:

    Auxiliar administrativo

    Recepcionista

    2 - Cargos operacionais

    As atividades relacionadas a estes cargos, so direcionadas a otimizao de frota, rotas,

    manuteno dos nibus, entre outros.

    Cargos:

    Coordenador de Trfego

    Motoristas

    3 - Cargos auxiliares:

    As atividades relacionadas a estes profissionais esto ligadas manuteno da organizao,

    das dependncias da empresa, bem como servios de copa para os funcionrios e visitantes.

    Cargos:

    Auxiliar de servios gerais

  • 35

    5.1.2 Habilidades necessrias ao cargo

    Com foco nos objetivos que estabelecemos para nossa empresa, definimos as competncias

    necessrias ao nosso grupo de trabalho,o que nos permitir atingir tais objetivos, no somente

    a curto, mais no mdio e longo prazo.

    1 - Cargos administrativos

    Auxiliar administrativo

    Requerido: Ensino Mdio

    Desejvel: Nvel superior ou tcnico na rea de turismo

    Conhecimentos de informtica: Pacote Office

    Recepcionista

    Requerido: Ensino Mdio

    Desejvel: Cursos de Atendimento ao cliente

    2 - Cargos operacionais

    Motoristas

    Requerido: Ensino Mdio

    Habilitao categoria D

    Especializao para transporte de passageiros (recertificao

    anual)

    Desejvel: Cursos de Atendimento ao cliente

    Coordenador de trfego

    Requerido: Ensino Mdio

    Desejvel: Motorista categoria D,experincia mnima de 3 anos no cargo.

    3 - Cargos auxiliares

    Auxiliar de servios gerais

    Requerido: Ensino fundamental

    Desejvel: Experincia mnima 2 anos.

  • 36

    5.1.3 Descrio das atividades

    Para atingirmos nossos objetivos delegamos, ou seja, atribumos tarefas para o dia-a-dia de

    nossos funcionrios.

    Com a definio das atividades da nossa empresa, procuramos deixar claro a todos, onde suas

    atividades contribuem dentro do nosso negcio e podem impactar nos resultados.

    1 - Cargos administrativos

    Auxiliar de administrativo

    Executar tarefas burocrticas de complexidade mdia, atendendo bem os

    clientes, operando microcomputadores, calculadoras, fax e equipamentos

    afins.

    Elaborar, preencher e arquivar documentos.

    Suportar os gestores com relatrios.

    Programar de transportes.

    Estar sempre atento preveno de acidentes e doenas ocupacionais, a

    fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.

    Obedecer s normas especficas da Cia.

    Recepcionista

    Recepcionar pessoas que procuram a organizao, identificando suas

    necessidades e as direcionando para o departamento oportuno a fim de

    facilitar a comunicao.

    Receber e realizar chamadas telefnicas, recebendo e transmitindo

    recados para manter o sistema em funcionamento.

    Receber e enviar mensagens por fax.

    Receber e remeter malotes.

    Executar eventuais conferncias de documentos para procedimentos de

    rotina.

    Executar eventuais servios de digitao, arquivo e cpias de

    documentos.

    Receber, conferir e distribuir documentos recebidos para os

    departamentos.

  • 37

    Manter pequenos controles ou registros como agendar os fretamentos

    eventuais,registros de chamadas.

    Estar sempre atenta quanto preveno de acidentes e doenas

    ocupacionais, a fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.

    Obedecer s normas especficas da Cia.

    2 - Cargos operacionais

    Coordenador de trfego e-mail Ana

    Preservar a manuteno operacional da frota (Pintura, mecnica,

    eltrica).

    Fiscalizar a parte operacional quanto a logstica das linhas (Conferir

    constantemente os itinerrios).

    Observar o comportamento dos motoristas bem como sua postura quanto

    a uniforme, barba bem feita ....

    Realizar testes operacionais na contratao de motoristas.

    Programar os veculos para as vistorias exigidas pelos rgos

    competentes.

    Avaliar a qualidade dos materiais operacionais adquiridos pelo Depto de

    Compras.

    Organizar e manter o estoque do Almoxarife.

    Observar as exigncias sa rea comercial quanto aos acessrios de

    viagens de fretamento eventual (manta/ Travesseiros / gua).

    Estar sempre atento preveno de acidentes e doenas ocupacionais, a

    fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.

    Obedecer s leis de trnsito e as normas especficas da Cia.

    Motoristas

    Dirigir veculos da empresa em trajetos pr-determinados, transportando

    pessoas.

    responsvel pela limpeza e manuteno dos veculos sob sua

    responsabilidade.

    Estar sempre atento preveno de acidentes e doenas ocupacionais, a

    fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.

    Obedecer s leis de trnsito e as normas especficas da Cia.

  • 38

    3 - Cargos auxiliares

    Auxiliar de servios gerais

    Realizar a conservao e limpeza geral em todas as reas internas e

    externas da empresa, utilizando as mquinas, equipamentos, ferramentas

    e produtos apropriados.

    Preparar refeies.

    Estar sempre atento preveno de acidentes e doenas ocupacionais, a

    fim de propiciar ambiente fsico saudvel organizao.

    Obedecer s normas especficas da Cia.

    5.1.4 Horrios de trabalho

    Todos os funcionrios com exceo dos motoristas, trabalharo conforme determinao

    trabalhista de 44 horas semanais das 08:00 s 18:00, com intervalo de uma hora para refeio.

    Os motoristas obedecero conveno coletiva que administrada em regime de banco de

    horas.

    5.1.5 Descrio de salrios e alquotas dos encargos que incidiro diretamente sobre a

    mo-de-obra:

    Segue abaixo a relao das funes existentes na empresa Transprof com os salrios e seus

    respectivos encargos:

    TABELA 4 Salrios e Encargos

    N funcionrios Salrio Total INSS FGTS 13 Frias Total Geral

    Diretor Presidente 1 1372,81 1372,81 3816,41 109,82 8,92 41,18 5.349,15R$

    Gerente Comercial / Marketing 1 1372,81 1372,81 3816,41 109,82 8,92 41,18 5.349,15R$

    Gerente de Recursos Humanos 1 1372,81 1372,81 3816,41 109,82 8,92 41,18 5.349,15R$

    Gerente Operacional 2 1372,81 2745,62 7632,82 219,65 17,85 82,37 10.698,31R$

    Gerente de Compras / Finanas 2 1372,81 2745,62 7632,82 219,65 17,85 82,37 10.698,31R$

    Auxiliar Administrativo 1 580,00 580,00 1612,40 46,40 3,77 17,40 2.259,97R$

    Coordenador de Trfego 1 1200,00 1200,00 3336,00 96,00 7,80 36,00 4.675,80R$

    Recepcionista 1 560,00 560,00 1556,80 44,80 3,64 16,80 2.182,04R$

    Auxliar de Servios Gerais 1 465,00 465,00 1292,70 37,20 3,02 13,95 1.811,87R$

    Motoristas 7 1050,00 7350,00 20433,00 588,00 47,78 220,50 28.639,28R$

    Fonte: Autoria do grupo

  • 39

    5.1.6 Organograma

    Segue proposta inicial para estrutura organizacional da empresa Transprof:

    FIGURA 3 Organograma da empresa

    Fonte: Autoria do grupo

    5.1.7- Processo de recrutamento e seleo

    Buscando a excelncia dos nossos servios, precisamos ter em nosso grupo de trabalho

    pessoas motivadas e com alto nvel de qualidades pessoais e profissionais.

    Estaremos anunciando nossas vagas por intermdio de anncios em agncias de empregos e

    em nosso site com intuito de atrair candidatos.

    Acreditamos que esta fase de recrutamento e seleo uma das mais importantes, pois estas

    escolhas esto diretamente ligadas com o atingimento dos nossos objetivos.

    Com base nas descries das atividades e habilidades necessrias, estaremos avaliando

    criteriosamente os currculos enviados.

    Aps a anlise dos currculos, sero selecionados os candidatos que apresentem os requisitos

    mnimos necessrios para o desenvolvimento das atividades para a realizao de um teste de

    acordo com a vaga, conforme anexo 3 Teste admissional.

    Os candidatos aprovados nos testes sero entrevistados e o que apresentar o perfil mais

    adequado s expectativas sero escolhidos.

  • 40

    5.1.8 Estrutura de treinamento

    A busca pelo autodesenvolvimento um fator muito importante para o profissional e

    conseqentemente para a nossa empresa.

    por isso que nossa empresa busca sempre estar alinhada com a realidade do mercado,

    oferecendo sempre treinamentos que agreguem valor ao funcionrio e a empresa em que a

    mesmo esta envolvido.

    Nossa empresa classifica os treinamentos como obrigatrio e desejveis.

    5.1.8.1 Treinamentos obrigatrios

    Nossa empresa classifica como treinamentos obrigatrios queles que so regidos por alguma

    regulamentao especfica, ou seja, uma exigncia legal.

    Especializao em Transporte Coletivo - para o quadro de motoristas e coordenador de

    trafego.

    Contedo do treinamento:

    Demonstrao da importncia do Transporte coletivo.

    Importncia da competncia profissional.

    Exigncias para os profissionais de transporte coletivo.

    Conhecimentos tericos para reciclagem (como segurana no trnsito,

    relacionamento interpessoal, atendimento ao usurio, legislao, sinalizao,

    infraes, direo defensiva, primeiros socorros, cidadania e meio ambiente).

    5.1.8.2 Treinamentos desejveis

    Nossa empresa classifica como treinamentos desejveis aqueles que melhoram o desempenho

    habitual das atividades realizadas diariamente, ou seja, agrega valor, gerando mais facilidade

    reduzindo assim o tempo de realizao das tarefas com ganho de qualidade.

    Tais treinamentos podem ser realizados por nossa prpria empresa ou por empresas parceiras.

  • 41

    Treinamentos internos:

    Regras Bsicas de Sade e Segurana no Trabalho

    Regras Bsicas de Atendimento ao Cliente

    Soluo de Problemas

    Polticas Internas

    Treinamentos externos:

    Escolas de idiomas

    Escolas de informtica

    Escolas tcnicas

    Universidades

    5.1.9 Aspecto motivacional

    O objetivo de nossa empresa sempre caminhar lado a lado com nossos clientes e

    funcionrios. Para isso, buscaremos estar alinhados aos acontecimentos.

    Acreditamos que pequenos atos demonstram a grande importncia de cada ser na

    humanidade.

    Com este esprito motivador desenvolveremos atividades como:

    Homenagens em datas comemorativas com a visita da famlia na empresa (dias

    dos pais, dia das mes e dia das crianas).

    Distribuio de material escolar uma vez ao ano limitao: 14 anos.

    Distribuio de presentes no dia das crianas limitao: 12 anos.

    Entrega de Carto de aniversrio / casamento / nascimento de filhos dos

    funcionrios.

    Programa de reconhecimento das contribuies dos funcionrios com prmios

    em dinheiro de acordo com a economia atingida.

    Campeonatos: domin, damas, xadrez, entre outros para promover integrao

    entre a equipe.

  • 42

    Jornal Informativo onde sero publicadas quinzenalmente as notcias mais

    importantes no ramo de transporte e notcias da empresa, alm de curiosidades

    diversas.

    5.2 Habilidades dos empreendedores

    1 - Ana Claudia Luiz

    Formao Acadmica:

    Nvel Superior em Letras

    Especializao em Marketing e Vendas

    MBA em Gesto Empresarial

    Experincias Profissionais:

    13 anos de experincia com scia-proprietria da empresa de transporte

    profissional de pessoas PlayBus.

    10 anos de experincia de gerenciamento administrativo do colgio Braslia,

    escola de ensino fundamental e mdio;

    2 Cristiane Maria Pereira de Godoy

    Formao Acadmica:

    Nvel Superior em Pedagogia com especializao em orientao educacional e

    educao especial

    Especializao em Marketing e Vendas

    MBA em Gesto Empresarial

    Experincias Profissionais:

    16 anos de experincia na rea gesto de vendas e manuteno de carteira de

    clientes do segmento de varejo e segmentos especiais da empresa Redecard;

    06 anos de experincia na rea de educao especial, coordenao pedaggica,

    orientao educacional na instituio Centro Social Nossa Senhora da Penha.

    3 Dayani Silva de Almeida

    Formao Acadmica:

    Nvel Superior em Tecnologia em Processos de Produo

  • 43

    Especializao em Administrao Geral

    MBA em Gesto Empresarial

    Experincias Profissionais:

    02 anos de experincia como coordenadora de recursos humanos da rea de

    logstica operativa da empresa Volkswagen.

    06 anos de experincia com staff a gerncia da rea de Armao de carrocerias

    da empresa Volkswagen.

    4 Dilmar de Oliveira Souza

    Formao Acadmica:

    Nvel Superior em Economia

    Especializao em Sistemas da Informao

    MBA em Gesto Empresarial

    Experincias Profissionais:

    24 anos de experincia como coordenador de TI na empresa ZF do Brasil;

    04 anos de experincia como analista de software na Ticket Restaurante.

    5 Eduardo Pelaes Garcia

    Formao Acadmica:

    Nvel Superior em Administrao de Sistemas de Informao

    Especializao em Engenharia de Produo

    Especializao em Logstica Integrada Controladoria

    MBA em Gesto Empresarial

    Experincias Profissionais:

    05 anos de experincia como gestor de unidade da logstica operativa da

    empresa Volkswagen;

    10 anos de experincia como analista de processo de produo da rea de

    Armao de carrocerias da empresa Volkswagen.

    6 Nevio Cacioli Junior

    Formao Acadmica:

    Nvel Superior em Engenharia Industrial Mecnica

  • 44

    Especializao em Administrao Industrial

    MBA em Gesto Empresarial

    Experincias Profissionais:

    12 anos de experincia como engenheiro industrial na rea de Fora Motriz da

    empresa Volkswagen;

    06 anos de experincia como analista processos na empresa Cofap;

    02 anos de experincia como oramentista tcnico na empresa Stringal.

    6 Wagner Aparecido de Almeida

    Formao Acadmica:

    Nvel Superior em Engenharia Eltrica

    Especializao em Administrao

    MBA em Gesto Empresarial

    Experincias Profissionais:

    07 anos de experincia como gerente comercial da empresa Brasil

    Telecom/Oi;

    04 anos de experincia como gerente comercial da empresa Telefnica;

    14 anos de experincia como consultor tcnico de telecomunicaes da

    empresa CTBC.

  • 45

    6 - Responsabilidade Social e Ambiental

    6.1 - Responsabilidade Social

    Com o surgimento de novas demandas e maior presso por transparncia nos negcios, as

    empresas esto adotando uma postura mais responsvel em suas aes. A responsabilidade

    social focada na cadeia de negcios da empresa e engloba preocupaes com um pblico

    maior (acionistas, funcionrios, prestadores de servio, fornecedores, consumidores,

    comunidade, governo e meio ambiente).

    A tica a base da responsabilidade social, expressa nos princpios e valores adotados pela

    organizao. No existe responsabilidade social sem tica nos negcios, uma empresa que

    paga mal seus funcionrios, corrompe a rea de compras de seus clientes, paga propinas a

    fiscais do governo e ao mesmo tempo, desenvolve programas sociais para comunidade, no

    pode ser verdadeiramente reconhecida por ter Responsabilidade Social.

    A presso por produtos e servios socialmente corretos faz com que empresas adotem

    processos de reformulao interna para se adequarem s normas impostas pelas entidades

    certificadoras, j que existe tambm vantagens competitivas em adquirir certificaes que

    atestem sua boa prtica empresarial. Entre algumas das certificaes mais cobiadas

    atualmente enumeramos as seguintes:

    Selo Empresa Amiga da Criana, criado pela Fundao Abrinq para empresas

    que no utilizem mo-de-obra infantil e contribuam para a melhoria das

    condies de vida de crianas e adolescentes.

    AA1000 foi criada em 1996 pelo Institute of Social and Ethical Accountability.

    Esta certificao de cunho social enfoca principalmente a relao da empresa

    com seus diversos parceiros, ou stakeholders. Uma de suas principais

    caractersticas o crater evolutivo j que uma avaliao regular (anual).

    SA8000 A Social Accountability 8000 uma das normas internacionais

    mais conhecidas. Criada em 1997 pelo Council on Economic Priorities

    Accreditation Agency (CEPAA). o SA8000 enfoca, primordialmente, relaes

    trabalhistas e visa assegurar que no existam aes anti-sociais ao longo da

    cadeia produtiva, como trabalho infantil, trabalho escravo ou discriminao.

  • 46

    6.1.1 - Aes da empresa na rea de Responsabilidade Social, contribuindo para a

    melhoria da sociedade vizinha:

    Selo Gesto Cidado:

    Apoio s entidades filantrpicas com doaes de transporte de passageiros em

    atividades de lazer e cultura, sendo uma parceria com a escola pblica prximo

    garagem da Mooca, em excurses para os principais museus e parques da

    cidade de So Paulo.

    Incentivo a Educao dos filhos de funcionrios:

    Anualmente, no ms de Fevereiro proporcionadas uma atividade com as

    famlias dos funcionrios, contando com atividades para as crianas como:

    participao de DJ, pintura artstica, cama elstica, piscina de bolinhas e

    distribuio de lanches. Durante este evento, a empresa entrega uma bolsa para

    cada criana com o kit escolar para o ano letivo e motiva os pais a manterem

    seus filhos na escola, j que a educao a maior herana que pais podem

    deixar aos seus filhos, independente de classe social, raa ou credo fonte da

    Diretoria.

    6.2 - Responsabilidade Ambiental

    A Gesto Ambiental deve ser um conjunto de diretrizes, estratgias, aes e procedimentos

    para proteger os meios fsico, bitico e os grupos sociais deles dependente. Atualmente,

    tornou-se mais presente a cada dia e ainda observando-se que o lixo ou poluio antes, agora

    passa a ser entendido como desperdcio para reciclagem.

    Segundo Donaire (1999, p.15), "No principio as organizaes precisavam preocupar-se

    apenas com a eficincia dos sistemas produtivos", gerar um lucro cada vez maior, padronizar

    cada dia mais o desempenho dos funcionrios, essa viso industrial que as organizaes

    idealizavam, foi tornando-se, ao longo dos anos, cada vez mais enfraquecida.

    O mesmo autor afirma que: os administradores comearam a ver que suas organizaes no se

    baseavam somente, nas responsabilidades referentes a resolver problemas econmicos

    fundamentais (o que produzir, como produzir e para quem produzir) tm presenciado o

    surgimento de novos papis que devem ser desempenhados, como resultado das alteraes no

    ambiente em que operam. Donaire (1999, p.15).

  • 47

    Em Estocolmo na Sucia (1972) na Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente, a

    questo ambiental foi inserida no meio das organizaes de forma definitiva. Sendo

    considerada no inicio como uma restrio regulatria imposta pelo governo e a partir da

    conferncia, muitas normas e obrigaes foram exigidas, tanto pelos rgos reguladores,

    como pela prpria sociedade.

    6.2.1 - Norma ISO 14000 - Sistema de Gesto Ambiental

    Conforme Oliveira (2005), a ISO 14000 uma srie de padres, internacionalmente

    reconhecidos, por estruturar o Sistema de Gesto Ambiental (SGA) de uma organizao e o

    gerenciamento do desempenho ambiental. As empresas ao implantar um SGA devem investir

    tempo para o planejamento, j que as atividades no so simples. As atividades so de uma

    complexidade onde a administrao da organizao precisa envolver todos em seu processo.

    A conscientizao com os aspectos ambientais da sociedade onde a empresa est inserida, faz

    com que as organizaes que implantam a ISO em suas administraes, tenham uma

    vantagem competitiva em relao aos demais concorrentes, pois o consumidor enxergar essa

    organizao no somente uma prestadora de servios comum, mas sim como uma empresa

    que est interagindo com o interesse da sociedade. Se o consumidor pode escolher entre duas

    empresas com preo e qualidade similar, certamente ele dar prioridade a empresa que tem

    com o meio ambiente uma relao no danosa.

    6.2.2 - Aspectos positivos e negativos da empresa para o Meio Ambiente

    Podemos destacar dentre os aspectos positivos que a empresa encontra-se legalmente

    enquadrada na Legislao Ambiental brasileira vigente e contribui de forma eficaz com o

    meio ambiente, quando faz uso do biodiesel na frota de nibus, este produto tem pouca

    emisso de partculas de carvo, constitudo de carbono neutro. As plantas capturam todo o

    CO2 emitido pela queima do biodiesel e separam o CO2 em Carbono e Oxignio,

    neutralizando suas emisses.

    Estas emisses de gases na atmosfera, poderiam destacar-se como efeito negativo, porm as

    mesmas encontram-se adequadas e so administradas atravs de inspees veiculares, uma

    forma eficaz de controlar a emisso de gases poluentes liberados pelos escapamentos dos

    veculos.

  • 48

    As inspees so realizadas pela empresa Controlar, conforme anexo 4 Calendrio de

    Inspeo Veicular Ambiental, criada por um consrcio vencedor da licitao realizada pela

    Prefeitura Municipal de So Paulo para a implantao e operao do Programa de Inspeo e

    Manuteno de veculos movidos a diesel, inclusos nibus, vans e pick-ups em uso na cidade

    a partir de 2008, conforme Art. 5 da Lei Municipal 11.733/ 95 e Art. 9 da Resoluo

    Conama 7/93.

    6.2.3 - Atendimento Legislao na rea de Manuteno da Garagem da empresa:

    Tanque de combustvel e abastecimentos de nibus:

    O tanque de combustvel diesel subterrneo, possui um sistema de deteco de

    vazamentos e tubulaes, alm de controle de estoque considerando as caractersticas

    do mesmo e de acordo com a NBR 14632 da ABNT. Deve ser apresentado projeto

    para o poo de monitoramento adotado contendo a descrio do mtodo,

    caractersticas construtivas ou tcnicas;

    A rea de abastecimento deve ser construda de piso impermevel (cimento liso),

    possuindo sistemas de drenagem de guas pluviais, lavagem de piso e eventuais

    derrames de combustvel de modo a serem coletados para a caixa separadora de gua /

    leo;

    Oficina:

    O leo lubrificante usado somente poder pertencer fornecedores que possuam

    licena de rgo ambiental, conforme Resoluo CONAMA n 09/93, de 31/08/90 e

    cadastro junto Agncia Nacional do Petrleo (ANP);

    A rea de troca de leos lubrificantes, deve conter uma caixa separadora de gua / leo

    evitando vazamentos e que possa ter as funes de coletar, separar e filtrar as guas

    residurias, de maneira que no proporcione nenhum impacto ao meio ambiente;

    A rea de lavagem dos veculos deve conter piso impermevel e drenagem da gua

    para a caixa separadora de gua / leo;

    Para o descarte de resduos slidos, deve ser feito o armazenamento para resduos

    classificados como Classe I (perigosos): lodo gerado pela caixa separadora, panos e

  • 49

    estopas contaminados, filtros de ar e leo usados, etc. e este descarte deve ser

    realizado de acordo com a Norma Tcnica NBR 12235 da ABNT;

    Descarte de pneus:

    Conforme o artigo 11 disposto na resoluo 258/99, os distribuidores, os revendedores e os

    consumidores finais de pneus em acordo com os fabricantes, importadores e o poder pblico,

    devero colaborar na articulao de processos, onde devero criar planos de coletas dos

    pneumticos inservveis.

    A Prefeitura Municipal de So Paulo e a Reciclanip, brao ambiental da Associao Nacional

    da Indstria de Pneumticos (ANIP), firmaram convnio para a abertura de cinco pontos de

    coleta e destinao de pneus inservveis da cidade nas subprefeituras de Santo Amaro,

    Butant, Vila Maria/Vila Guilherme, So Miguel e Itaquera.

    Para esta parceria, a Prefeitura oferece os locais para recepo das caambas estacionrias

    colocadas disposio pela Reciclanip para acondicionamento dos pneus, que sero retirados

    e encaminhados para uma destinao adequada. De um modo geral os pneus velhos so

    utilizados no co-processamento na indstria de cimento, na fabricao de p de borracha,

    artefatos, asfalto e como matria-prima para solado de sapatos e dutos fluviais.

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    7 - Posicionamento Estratgico

    O posicionamento estratgico so escolhas envolvendo decises fundamentais da empresa.

    Atravs delas a empresa vai determinar o perfil do cliente a ser atendido, definir atributos e

    criar uma determinada cadeia de valores, garantindo que a empresa esteja sempre na mente de

    seus clientes. Este planejamento deve ter como base a misso, viso, princpios e valores da

    empresa, na definio das estratgias que sero adotadas para alcanar os objetivos, avaliando

    os ambientes externos e internos.

    A estratgia deve servir para orientar a empresa e segundo Ansoff, Declerck e Hayes (1981),

    o planejamento da postura estratgica esta em dois desafios: o primeiro, denominado Anlise

    de Competitividade, consiste em decidir como a empresa conseguir xito em cada rea

    estratgica do negcio em que pretende atuar e o segundo, integrar seus objetivos

    estratgicos nas diversas reas numa direo global. Estas estratgias devem estar alinhadas

    nos seguintes aspectos: anlise da estrutura da empresa, posies de mercado e contexto

    econmico e altamente competitivo no qual as organizaes obtm margens de lucro baseadas

    no gerenciamento da cadeia de valor.

    7.1 - Estratgia de mercado no posicionamento estratgico

    Nossa empresa estar posicionada em dois nichos de mercado que sero explorados:

    - A conquista dos usurios de automveis prprios, para o transporte contnuo de fretamento;

    - Transporte para eventos direcionados para as escolas pblicas e particulares, e outros fins.

    Teremos ainda outro posicionamento quanto a preocupao com o meio ambiente, que poder

    nos diferenciar frente concorrncia.

    O que nos motivou a definir este posicionamento estratgico para a empresa quanto a sua

    entrada no mercado, foi uma pesquisa que realizamos em prdios comerciais na regio da

    Berrini, Paulista e Faria Lima e vrios usurios de nibus fretados na regio da Zona Leste

    em So Paulo, alm de outras pesquisas nas escolas pblicas e particulares. Buscamos

    identificar os clientes potenciais e definir os melhores itinerrios.

    Nossa abordagem de convencimento aos clientes potenciais ser baseada na oferta de

    vantagens de um fretamento versus o dia a dia no trnsito em um automvel prprio, como:

    comodidade, conforto, rapidez, segurana, economia financeira e possibilidade de

    desenvolvimento de outras atividades durante o percurso.

  • 51

    De acordo com Tamelini (2009), por ser insuficiente, a utilizao do transporte pblico vem

    perdendo terreno gradativamente para o transporte individual. Com uma frota crescente e vias

    de menos, as dificuldades de mobilidade e de estacionamento esto cada vez maiores.

    O servio de fretamento para os clientes e empresas que o contratam significam a melhoria de

    produtividade e pontualidade dos funcionrios, alm de oferecer melhoria na qualidade de

    vida proporcionando conforto e qualidade no transporte para o trabalho (ida / volta) ou

    atividade fim. Outro fator importante e muito valorizado pelo usurio e sua famlia esta na

    segurana em funo das condies de trnsito e assaltos.

    Nossos percursos so os mais variados, desde pequenos deslocamentos dirios at viagens

    internas a grandes empresas, municipais, metropolitanas, intermunicipais.

    Estes podem ser alguns argumentos para incentivar e convencer o passageiro do automvel a

    troc-lo por um transporte fretado.

    Porm o argumento maior ainda o alto custo de utilizao do automvel, que pode ser

    explorado da seguinte forma:

    Custo real - aquele cujo clculo leva em considerao a desvalorizao do veculo, o

    custo do financiamento para aquisio do veculo, taxas de licenciamentos, impostos,

    seguros, manuteno com peas/servios e combustvel.

    Custo percebido - aquele que o motorista sente e identifica como desembolso e que

    se resume ao combustvel, pedgio e o estacionamento.

    7.2 - Os objetivos, indicadores de desempenho e metas da Transprof

    Abaixo detalhamos nossos objetivos, indicadores e iniciativas que faro parte do

    posicionamento estratgico da empresa:

    TABELA 5 Faturamento do capital investido

    Objetivo Obter faturamento que remunere o capital investido.

    Indicadores de desempenho Meta 2010 Meta 2011 Meta 2012

    Faturamento Anual R$ 1,944 M R$ 2,061 M R$ 2,184 M

    Fonte: Autoria do grupo

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    Iniciativas:

    Elevar a taxa de ocupao dos nibus divulgando o servio nas regies do itinerrio.

    Realizar eventos pontuais nos prdios comerciais na regio da Av. Lus Carlos

    Berrini, Av. Paulista, e Av. Brigadeiro Faria Lima com o intuito de conquistar novos

    clientes.

    Oferecer servio de fretamento eventual junto as empresas e escolas na Regio

    Metropolitana.

    TABELA 6 Reconhecimento de mercado

    Objetivo Ser reconhecido no mercado como uma empresa preocupada com o

    meio ambiente.

    Indicadores de

    desempenho

    Meta 2010 Meta 2011 Meta 2012

    Resultado nas pesquisas

    (percepo/aceitao dos

    clientes)

    Atingir 70% de

    aceitao

    Atingir 80% de

    aceitao

    Atingir 90% de

    aceitao

    Fonte: Autoria do grupo

    Iniciativas:

    Divulgar a iniciativa da empresa em utilizar o biodiesel e descarte consciente dos

    resduos que agridem a natureza.

  • 53

    8 - Planejamento das atividades Mercadolgicas

    8.1 - Comunicao mercadolgica

    Com o posicionamento estratgico definido anteriormente, procuramos manter em nosso

    plano de marketing um formato coerente com nossas definies de, misso, viso e valores.

    Estaremos explorando os seguintes pontos:

    Um plano de marketing focado ao usurio de automvel particular e

    di