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FÁBRICA BRAÇO DE PRATA / ARTES VISUAIS | JANEIRO 2011 FÁBRICA BRAÇO DE PRATA | EXPOSIÇÕES | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 LISBOA PORTUGAL [email protected] | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com Artes Visuais J ANEIRO 2011

Exposições Janeiro 2011

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Apresentação das exposições e Artes Visuais de Janeiro

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FÁBRICABRAÇO DEPRATA /

Artes VisuAis | JAneiro 2011

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Artista Residente

exPosições

Pequenas Oficinas

A Fábrica Braço de Prata recebe propostas de exposições. Os artistas deverão enviar previamente um projecto e um portefólio em formato digital ou em papel. Após a análise das propostas, será agendada uma reunião.

Para qualquer assunto relativo a exposições na Fábrica Braço de Prata: [email protected]

encontros à volta da performanceepipiderme

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Inauguração 06/01 - 19H30 Exposição 06/01 - 30/01/11

Mário VitóriA“Icarus Inside”

PAuLo AzenhA“Le claqueur des doigts” - Desenho

cArLos MorgAnho“Mouraria” - Exposição de fotografia

PAuLA Abreu“Sábado, Domingo e outros dias” - Fotografia

cAtArinA coeLhotiAgo LAnçA“TRADUTTORE, TRADITORE!” - Desenho

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Mário VitóriA“Icarus Inside”Braço de Prata Por Mário Vitória

Para o Braço de Prata desenha-se uma exposição de resgate à mitologia, passando pela situação económica contemporânea, pelos bichos-Homens, ao Portugal perdido de horizonte (mar), constroem-se as obras necessárias a uma exposição satírica e sem dúvida conflituosa nos significados que gera.

Assim:Na sala Deleuze 3 peças sobre Ícaro:

O objectivo deste projecto passa por convidar o espectador a rever aspectos quotidianos através de uma lente mitológica, reeditando a história mitológica de Ícaro.Este contexto simbólico assume-se, em alguns momentos, revolta ao mundo dos adultos na sua dimensão mais moralista e educacional que continua a encarar a infância como um processo rápido de transição para uma vida futura. A ânsia de moldar entidades recentes de mundo parece ser uma necessidade e uma estratégia contemporânea de produto.“O menino Ícaro” fala de um esforço. Amarrado às penas pelo pai, imagina rodas que não existem estendendo as suas asas. No meio deste engendrar, de reactualizar e subverter mitos ou estórias, manteve-se a arqueologia do traço para a simbologia destes propósitos. Aquela que contorna, marca, sulca e divide.Queria a “pintura a traços” com o seu título feito de estrangeirismos “Icarus Inside” urrar a quem passa: para além das asas arranjem-lhe um pára-quedas, mas deixem-no Voar até derreter as suas asinhas, beber a diversidade das águas salgadas e profundas até se afogar, regurgitar aos homens a diversidade dos oceanos ao mesmo tempo que relata os bafos quentes dos céus mais belos da sua atmosfera!Assim nasceu o esboço para “Icarus Inside”. Uma acção mitológica nos seus três gloriosos momentos: fuga, felicidade e tragédia. Nasceu um “não sarcástico” que recusa à tragédia os seus explícitos moralismos.

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Mário VitóriANa sala Rilke uma pintura sobre tela e pintura na parede:

A proposta de exposição para a sala Rilke segue dentro de duas grandes linhas de pensamento teórico-prático que rege o meu trabalho para o ano de 2011 e parte de 2012: “Escrevendo no verso das folhas” e “O mar português é uma conta que deus não fez”.Apesar da identidade satírica da especificidade plástica já reconhecida à minha pintura, a proposta conta com a especificidade reconhecida a esta sala do Braço de Prata: Exposição - instalação - experimentação. Por isso algumas peças estão próximas do “diorama”, onde a pintura se confunde/relaciona com o próprio suporte que é a tela.

Mário Jorge Ribeiro Candosa Vitória Formação Académica: 2009/2010 - Discente do Mestrado: Ensino em Artes Visuais na Faculdade de Psicologia e ciências da Educação. (Bolonha). 2006/2009 - Mestre em Práticas e Teorias do Desenho na Faculdade de Belas Artes na Universidade do Porto. Dissertação: Riso e Violência nas práticas artísticas do desenho. 2006/2007 - Especialização em Práticas e Teorias do Desenho na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. 2001/2006 - Licenciatura – Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Outras Formações:2009 - Certificado de habilitações Pedagógicas, BeeConsulting, Porto. 2008 - Artista do Bloc Art Space, Sheffield - Inglaterra. 2005 - Programa Erasmus, Accademia di Belle Arti di Bologna - Itália. 1999 - Programa Sócrates, Lycée Leonardo Da Vinci, Lyon - França.

Exposições Individuais:2010 - Porto, Teatro do Campo Alegre. Exposição dos Painéis de pintura da sessão “Quintas de Leitura – Isaquetamente: as escolhas poéticas de Isaque Ferreira”. - Trancoso, Centro Cultural, “Memória entre a obrigação do erro e da liberdade”. 2009 - Lisboa, Galeria de arte contemporânea Arthobler, “Desvio TUTTI FRITTI para toda a família”. - Tondela, ACERT/Arthobler, “D de desmaquilhar”. 2008 - Sheffield, Bloc Art space Gallery, “Sweet Slaves”. - Porto, Galeria Minimal, “Fazer amigos entre os animais”. - Aveiro, Galeria Nuno Sacramento, “O guardador de Rebanhos”. 2007 - Braga, Museu Nogueira da Silva, “Nomes novos para coisas antigas”. - Porto, Galeria Minimal. 2006 - Porto, mco arte contemporânea - smvsevm. 2005 - Bologna, “Il Movimento” Aula Guidi, Accademia Di Belle Arti di Bologna.

Exposições colectivas: 2010 - Lisboa, Arte Lisboa – Galeria Arthobler. - Munique, Munich Contempo – Galeria Arthobler. - Sever do Vouga, Centro de Artes, “Memórias”. - Porto, Galeria Dama Aflita, “Dandy”. 2009 - Porto, Reitoria da Universidade do Porto, “Reserva -150 anos Pousão”. - Lisboa, Arte Lisboa – Galeria Arthobler. - Almancil Algarve, Galeria Rastro. - Loures, Museu Municipal de Loures, “Bienal Jovens VaLoures 2009”. - Figueira da Foz, CAE, “1º Prémio Jovem de Artes Plásticas CAE”. - Porto, Galeria Arthobler, “Confrontos – Mário Vitória e Carlos Nó”. 2008 - Lisboa, Arte Lisboa - Galeria Minimal. - Aveiro, Galeria Nuno Sacramento. - Vila Nova de Cerveira, Fórum Cultural de Cerveira,”Dispersão”. - Porto, Galeria Minimal. 2007 - Lisboa, Arte Lisboa 2007/Galeria Minimal. - Aveiro, GaleriaNunoSacramento. 2006 - Porto, mco arte contemporânea “young painters giants”. - Porto, mco arte contemporânea “wall paper”. - Aveiro, 1ª Bienal de Aveiro. - Lisboa, Arte Lisboa 2006/MCOarte. 2005 - Cerveira, “XIII Bienal de Cerveira”. - Bologna-Nápoles-Milão, Maison Française- Fiera Bologna “Júlio Verne”. 2002 - Porto, Espaço Humanas “PROJECTO 0=0”.

Participações:2010 - Criação da imagem para o espectáculo “Quintas de Leitura” intitulado “De minha Máquina com teu corpo”, Teatro Campo Alegre, Porto. - Ilustração do Livro “De minha Máquina com teu corpo” da autoria de João Habitualmente, 14º livro da colecção “Cadernos do Campo Alegre”, Porto. - Artista Seleccionado para pintura homenagem ao Dr. Mário Soares no evento “Concelho de Estado”, Arcos de Valdevez. - Apresentação pública de três obras relativas ao projecto “ Ícaro”, Museu Teixeira Lopes, Vila Nova de Gaia. - Exposição “ampliARTE” (alunos de Mário Vitória), Palacete Viscondes de Balsemão, Porto. - Professor do atelier I “Desenho”, Centro de Arte de S. João da Madeira. - Professor dos Ateliers Vitória na Casa Museu Guerra Junqueiro. - Criação do Postal Comemorativo da Centésima Sessão do Ciclo Poético “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre, Porto. - Criação da imagem para o espectáculo “Quintas de Leitura” intitulado “Isaquetamente: as escolhas poéticas de Isaque Ferreira”, Teatro Campo Alegre, Porto. 2009 - Criação da imagem para o espectáculo “Quintas de Leitura” intitulado “Um Poeta no Sapato”, Teatro Campo Alegre, Porto. - Responsável/professor/formador do Projecto “Palimpsesto_hipóteses criativas” na Casa Museu Oficina António Carneiro. - Professor do atelier “Pen-samento criativo”, Centro de Arte de S. João da Madeira. - Comunicação oral “laughter and violence in Artistic Practices of Drawing”. Encontro Jovens Investigadores da Universidade do Porto (IJUP), Faculdade de Arquitectura. 2008 - Professor de Expressão Plástica do 1º ciclo (actividades extra curriculares) – Agrupamento de Canedo e Fernando Pessoa, Câmara Municipal de Sta. Maria da Feira. 2007 - Orientador do Workshop “Ilustração Infantil” para professores do 1º ciclo de artes plásticas no âmbito do programa das actividades de enriquecimento curricular. Sta Maria da Feira.

[email protected] www.mariovitoria.wordpress.com www.ateliersvitoria.wordpress.com www.palimpsestocriativo.wordpress.com

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PAuLo AzenhA“Le claqueur des doigts” - Desenho

Todo um repertório poético de Serge GainsbourgQue alia o Humor à Inteligência e a Subtilidade à Coragem.Frenético. Mágico. Radioso…Ela é a musa do Poema

Paulo Azenha, que se encontra a residir em Paris actualmente, tomou conhecimento do seu legado artístico numa perspectiva de compreender todo o mito e fama em redor da sua pessoa e simultaneamente da sua obra.Da tentativa de descodificar os seus poemas à paixão pelos seus textos surpreendentes, nem sempre foi um passo fácil ou imediato.Mas que consolidou uma admiração total e irrefutável por Serge Gainsbourg, o homem artista que viveu a sonhar com a perfeição sonora.Cada poema ilustrado, representa na íntegra o texto original de Gainsbourg, repetindo-o in-úmeras vezes, de forma a construir a Imagem pretendida.A Mulher é a principal fonte de inspiração e o suporte das inúmeras sensações, expressões e vibrações expressas em cada uma das palavras que compõem os poemas.Composições originais, todas numeradas cujo nome de baptismo é o mesmo do poema seleccionado.Serge Gainsbourg foi um talentoso músico francês- cantor e compositor, assinando uma obra virtuosa revestida de diversos ritmos e estilos.Produziu muitas músicas para filmes e trabalhos que vão do Jazz ao período yé-yé, passando pelo rock ao reggae.Entre várias mulheres e cantoras que interpretaram as suas composições conta-se a presença de Jane Birkin, Brigitte Bardot, Françoise Hardy, Catherine Deneuve, Juliette Gréco, Vanessa Paradis, entre muitas outras.Foi também actor e cineasta.No entanto, o seu maior personagem foi ele próprio.Viciado irrecuperável em cigarros, álcool, mulheres e versos com temas polémicos, ele coleccionou sucessos, escândalos e amantes durante toda a sua vida.

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cArLos MorgAnho“Mouraria” - Exposição de fotografiaÉ impossível resistir e não regressar. Neste bairro há algo que nos agarra e nos faz voltar, sempre com a sensação mágica que estamos a descobrir o mundo todo ao virar de cada esquina. Voltar dia após dia e caminhar pelas mesmas ruas, reencontrar caras conhecidas e descobrir novos amigos, os mesmos mas sempre novos, com a sua infindável palete de cores, cheiros e sons. A Mouraria tornou-se quase um vício - e fotografá-la também. Aos poucos torna-se natural, misturamo-nos, conversamos, convivemos e depois de tanto tempo já não somos «um-estranho-de-máquina-em-punho». Este bairro castiço, berço do fado e agora transformado em exemplo de multiculturalidade, provoca-nos a cada passo que damos, com as suas histórias e com a riqueza das suas diferenças.Por tudo isso, o maior desafio foi mesmo o de contar a história deste bairro, da sua gente, da sua vida e actividades - das procissões à mesquita, das ruas às casas onde nos recebem, das oficinas às tascas - em apenas 24 fotografias. Como é que se faz caber aqui o mundo inteiro?

www.carlosmorganho.photoshelter.com [email protected]

Carlos Morganho nasceu em 1969, em Almada. Formou-se em Sociologia em 1993, com uma tese sobre as migrações internas em Portugal e desde então trabalhou na área da exibição cinematográfica.Começou a dedicar-se à fotografia em 2005, com a cobertura da rodagem do documentário “A festa da pesca”. Em 2007 exibe pela primeira vez o seu trabalho através da exposição individual “Que força é essa?” e em 2008 conclui o curso de fotojornalismo do CENJOR.Em 2009 colabora com o Festival TODOS, através do projecto “Auto-retratos da Mouraria”, no Martim Moniz e da exposição colectiva “Todos”, no Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa, colaboração essa que repete em 2010.Colabora, em regime de freelancer, com a agência noticiosa brasileira DA PRESS, com o jornal Rosa Maria, da Associação Renovar a Mouraria, com a revista LUX e com outras instituições privadas, na área da cobertura e reportagem fotográfica (The Lisbon MBA da Universidade Católica Portuguesa e da Universidade Nova de Lisboa, Revista Paralelo da Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento, Seat, etc…). Recentemente viajou pelos campos de refugiados do Sahara Ocidental, onde fez reportagem fotográfica que em breve pretende partilhar com o público numa exposição de cariz internacional (Portugal, Suíça, Alemanha e Brasil).

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PAuLA Abreu“Sábado, Domingo e outros dias” - Fotografia

Observo a cidade num qualquer dia. Caminho parada e o som do silêncio de pessoas no seu movimento capta a minha atenção. Observo de longe, raramente de perto, para não interferir nas imagens que, as pessoas na paisagem tornam intemporais, em Sábados, Domingos e outros dias. Gentes deslocam-se e param e a sua silhueta em movimento ou parada denuncia, como num rosto, uma expressão. Observo as pessoas na cidade e o diálogo do seu corpo com a paisagem que incorporam. Nesse diálogo existem pensamentos e sentimentos, que não escuto, intuo. E como num palco, depois de o pano abrir, o espectador torna-se parte integrante da cena. Já não observo de longe. Pela câmara cavalga a minha alma e sinto o pulsar da vida da cidade num instante intemporal que cristalizo.Estou parada, caminhando na cidade intemporal pelo rio que a desenha e junto às árvores que a alimentam. O som do silêncio de pessoas no seu movimento fora aquilo que primeiro captara a minha atenção. Depois, parto em movimento, como elas, na cidade, em Sábados, Domingos ou outros Dias.

Maria Paula AbreuDezembro 2010

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cAtArinA coeLho

tiAgo LAnçA“TRADUTTORE, TRADITORE!” - DesenhoDois factores complementares deram início ao projecto Traduttore, Traditore!: a vontadede representar Roma como tema e a impossibilidade temporária de a ela nos deslocarmos.Recorremos, por isso, a um tipo particular de memória imagética: uma colecção dediapositivos do património arquitectónico e escultórico da cidade, imagens cinematográficase outras referências do classicismo romano.A opção por estas imagens típicas permitiu-nos limitar o material a um conjunto finito deelementos, assim como introduzir no trabalho uma especificidade qualitativa do tempo a que remontam as imagens.Num primeiro momento de experimentação procurámos expressões latinas que se adequassem ao contexto visual escolhido, intervindo em simultâneo no suporte: umdesenhava, outro inscrevia. Do eco dessas palavras, cuja presença tantas vezes nos passadespercebida, foram surgindo títulos, novas direcções e propostas visuais.O processo consistiu numa operação de tradução cujo resultado é um exercício de desenhoem que pequenas traições transformam o referente e o modo como ele é entendido.

Sufficit

Em Sufficit, uma das séries de desenhos que integram este projecto, anotámos elementose omitimos os espaços em que estavam inseridos: as nuvens delimitam as arestas do corpoarquitectónico; as linhas do pavimento e as demarcações dos passeios flutuam para assinalaro chão; a ausência do fuste denuncia o capitel; o plinto invisível sustenta a estátua.Ao gravar a superfície deixámos que o vazio manifestasse a sua austeridade. Optámos poruma representação que não pretende ser um entendimento universal ou totalizador massim um mapa volúvel, feito de sugestão e investido do carácter da possibilidade. É a essapossibilidade, que o suporte e a linguagem do desenho concedem, que nos dirigimos.

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Catarina Coelho nasceu em Lisboa, em 1978. Estudou pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e na Accademia di Belle Arti di Brera em Milão. Expôs individualmente o seu trabalho na Galeria Trema e esteve representada na Feira de Arte Contemporânea de Lisboa.Colaborou com o Centro Cultural de Belém durante a realização do Festival Percursos e na criação de workshops para o Museu Colecção Berardo. Nos seus projectos mais recentes tem-se dedicado sobretudo à prática do desenho.

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Tiago Lança nasceu em Lisboa, em 1980. É arquitecto pela Universidade de Coimbra. Tem-se dedicado ao Desenho enquanto disciplina artística e abordagem educacional. Orientou vários workshops ligados às artes plásticas. Trabalhou como ilustrador em várias publicações. Foi editor e redactor de textos sobre a prática arquitectónica. Tem desenvolvido trabalho no âmbito das artes performativas, cinema e fotografia. Actualmente lecciona Educação Visual na Academia de Música de Santa Cecília, em Lisboa.

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Performance Art | JAneiro 2011

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ProgrAMA 19 de JAneiro 2011 (21h30)

3 Performances e 1 Vídeo performance

A performance parece propor a participação como valor fulcral, tanto na construção da acção, pedindo uma experiência real ao performer que se afasta da representação do teatro convencional, assim como no apelo a um esforço de atenção e interactividade com o espectador, que pode não ser um sujeito passivo.A performance neste sentido poderá proporcionar também simultaneidade, já que acontece uma espécie de nivelamento entre a vivência proposta pelo artista e a vivência do espectador.Estas questões da participação e da simultaneidade parecem, como problema, desembocar naquilo a que o Filósofo José Gil trata como inscrição, quando fala de Portugal como o país da não-inscrição: “Nisso, como em tantos outros aspectos, o Portugal de hoje prolonga o antigo regime. A não-inscrição não data de agora, é um velho hábito que vem sobretudo da recusa imposta ao indivíduo de se inscrever. Porque inscrever implica acção, afirmação, decisão com os quais o indivíduo conquista autonomia e sentido para a sua existência.”, citando a partir do livro: Portugal, Hoje. O medo de existir.A performance parece concentrar-se neste esforço de, em tempo real, produzir um acto capaz de ultrapassar essa espécie de prisão, da repetição do quotidiano, no seu entramado de ligações e necessidades; provocando um rasgo existencial que produza algo mais real e entendível que uma imagem estereotipada e já apreendida do mundo; procura-se na voz e no modo de ver especial de um outro que se dá a conhecer, uma forma de conhecimento.Espera-se com este espaço que este outro se revele e o seu respirar produza uma reacção epidérmica.

epipidermeencontros à volta da performance 14

Programação e ProduçãoNuno Oliveira, Fabrice Ziegler, Margarida Chambel e Carlos FarinhaInformações: Rua da Palma 219, 5º ESQ 1100-391 Lisboa Portugal [email protected]

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Lugar de encontro, a Fábrica Braço de Prata dá a possibilidade de dar visibilidade à prática da performance e à sua fruição por parte de um público variado. Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 LisBoa PortugaL

APOiOS & PArCEriAS

Apoio à deslocação dos artistas: Apoio de outros festivais: Cedência de espaço / Apoio técnico: Apoio à divulgação:

Yolanda Pérez Herrreras (Madrid - Spain)

Performance Art | JAneiro 2011

Apoio especial:

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Pequenas Oficinas | JAneiro 2011

Pequenas Oficinas oFicinAs de Artes dA FábricA brAço de PrAtA

isabel Sousa CarvalhoCeramista www.ocolardeperolas.blogspot.com

Sexta-Feiras e Sábados das20h00 às 02h00.

Isabel Orfão Vitrofusão http://vidroseceramica.blogspot.com

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Artista Residente | JAneiro 2011

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JOANA VILLAVERDEArtista Residente

ATELIER JOANA VILLAVERDEPróxima visita do Atelier em Fevereiro de 2011.Durante o dia, às horas de expediente normais da vida. Quando a Fábrica ainda está fechada, quando ainda não há pessoas.Estou lá eu fechada no meu buraco, no meu local de trabalho.

É durante a noite que a fabrica vive. É para viver também a movida da fábrica que abro o meu atelier dois dias por mês durante um bocadinho da noite.Dar um bocadinho do que posso e do que tenho à Fábrica.

Joana Villaverde

[email protected]://www.joanavillaverde.comhttp://artnews.org/artist.php?i=2337

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Artista Residente | JAneiro 2011

http://www.location1.org

Joana Villaverde em residência na LOCATiON ONE NYC

29-08-2010 / 31-01-2011

Apoio à residência da artista:

Aqui vou manter a minha relação epistolar com a fabrica, envio cartas, as minhas, as vossas, as que me tenham sido enviadas. e as que me apeteça inventar. cartas.

Aqui vai, isto e o inicio da coisa. Vamos lá ver como acaba. Beijinhos desde o outro lado do oceano...

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Artista Residente | JAneiro 2011

http://www.location1.org/in-the-making

In The MakingJanuary 13–February 5, 2011Opening Reception January 12, 6–8pmLocation One is proud to present “In the Making,” featuring new individual installations by Karolina Kowalska, Lovisa Ringborg, Yasuko Toyoshima, and Joana Villaverde.

Joana Villaverde (b. Portugal) creates spaces that lack a sense of proportion and proper scale. in her installation You Took from Me All the Air So i Can Breathe, an empty chair and a door-frame stands before a canvas, dwarfed by the large dimension of the portrait of a woman’s face. Although there is plenty of room between these objects, the gallery space becomes suffocating: the woman is too big for the painting in which she is entrapped, the chair is too small for its empty surroundings, and the door frame creates nothing more than an illusion of a place.Villaverde’s works are often variations on the same theme: people in a space in need of more space. This closeness or suffocation, however, is more a mental than a physical one. Villaverde brings forth an intense sense of narrative and dialogue to the viewer using the plainest ele-ments: a canvas, a chair, and a wooden frame.

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FábricA brAço de PrAtA | exPosições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 LisboA PortugAL

[email protected] | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com

Artista Residente | JAneiro 2011

MIGUEL FIGUEIREDOArtista Residente«…A escultura de Miguel Figueiredo dá-nos a ver um universo desmembrado. As formas são construídas a partir de procedimentos técnicos diferenciados, delicadamente modeladas no barro com fragmentos e objectos díspares, ora peças de ourivesaria ora desperdícios recuperados, cada peça concentrando em si, sem preconceitos disciplinares, tudo o que se vai descobrindo pelo mundo, sejam matérias ou conceitos, e que o autor intui como necessário para a construção do objecto artístico…»

Paulo Henriques

http://miguelfigueiredo.net

Próxima exposição individual na FBP: 2011.

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ExPOSIÇõES FÁBRICA BRAÇO DE PRATA

exPosições | JAneiro 2011

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APOiOS & PArCEriASo esPAço exPositiVo dA FábricA brAço de PrAtA beneFiciA do APoio:

Divulgação:

aPoio:

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exPosições | JAneiro 2011

FábricA brAço de PrAtA | exPosições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 LisboA PortugAL

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Horário: Terça-feira à Quinta-feira das 18H00 às 02H00 / Sexta-feira e Sábado das 18H00 às 04H00

Domingo das 15H00 às 24H00

Geral: [email protected] / Exposições: [email protected]

www.bracodeprata.com

A Fábrica Braço de Prata

A Fábrica Braço de Prata é um espaço de criação e divulgação cultural. Está instalada no edifício da administração da antiga fábrica de material de guerra, criada em 1908. No início da década de 90, por altura dos grandes projectos em torno da Expo 98, a fábrica foi desactivada.

A Livraria Eterno Retorno, em Junho de 2007, no seguimento de um acordo de comodatocom a sociedade Obriverca, transforma o antigo edifício num espaço cultural.Em Julho de 2008 a Câmara Municipal de Lisboa reconhece o contributo deste projecto para a cidade.

A Fábrica de Braço de Prata acolhe concertos (jazz, música erudita, pop/rock, fado) e exposições de artes plásticas, promove ciclos de conferências, debates, lançamentos de livros, e torna possível nas suas instalações workshops de dança, teatro, artes plásticas, assim como ciclos de cinema, curtas metragens e documentários.

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