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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Departamento de Educação em Ciências Naturais e Matemática
Curso
Licenciatura em Educação Ambiental
Papel do Museu de História Natural na disseminação da consciência ambiental nos
alunos do 1o
ciclo do ensino secundário (8a, 9
a e 10
aclasses) nas Escolas Secundária da
Matola e Gwaza Muthini.
Relatório de Estágio
Victorino Saúl Dique Mutombo
Maputo, de Abril 2017
Papel do Museu de História Natural na disseminação da consciência ambiental
nos alunos de 8a, 9
a e 10
a classe nas escolas Secundária da Matola e Gwaza
Muthini (Marracuene).
Relatório de estágio apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de
Licenciatura em Educação Ambiental.
Victorino Saúl Dique Mutombo
Supervisor: dr. Gervásio Correia
Orientador: Emídio Vicente Sumbane
Maputo, Abril de 2017
i
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à Deus e toda minha família em geral, pela força e motivação que
sempre me deu, proporcionando um ambiente repleto de amor e segurança. Dedico
particularmente a minha esposa Helena aos meus irmãos Ouvídio, Paixão, Francisca, Júlia,
Felizarda pela sua preocupação, companhia, acompanhamento e pelo seu incessante apoio
financeiro e moral. Em especial dedico aos meus Pais Dique Mutombo e Maria Isaura que
amo e, apesar dos escassos recursos socioeconómicos, sempre lutaram pela educação dos
filhos e sempre apostou na escola como a porta para o sucesso na vida. Dedico também a
todos amigos e companheiros que sempre me apoiaram e estiveram ao meu lado durante a
minha formação.
ii
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus em nome de Jesus Cristo e aos meus pais Sr. Dique
Mutombo e Dona Isaura Domingos Ferramenta Mutombo que permitiram que eu vivesse;
Especial agradecimento há meus irmãos que sempre me apoiaram e deram-me moral.
O meu agradecimento à minha Esposa Helena e, a minha sogra que sempre me apoiou e deu a
devida atenção.
Agradeço aos meus irmãos, ao meu primo Sony e os meus irmãos em Cristo da IBAMA ao
projecto Consolo e ao meu Pastor Gildo Cuamba e sua família.
À toda Faculdade de Educação, incluindo todos os colegas de formação que sempre
funcionaram como uma família, em especial a Amália Manjate, Reinaldo Mavie, Lídia Suaze,
Nehemias Mungoi, e a minha irmã em Cristo Liliana Mahoze o meu sincero agradecimento.
A minha eterna gratidão a toda equipe do Museu de História Natural que se dispôs a receber-
me como estagiário na área de Educação Ambiental e mostrar uma forma alegre, divertida e
harmoniosa de se trabalhar e produzir bons resultados.
Por último, mas não menos importante, expresso a minha gratidão à equipe de supervisores.
iii
LISTA DE ABREVIATURAS
EA – Educação Ambiental
ESGM – Escola Secundária Gwaza Muthini
ESM – Escola Secundária da Matola
ICOM - Internacional Council of Museums
MHN - Museu de História Natural
MICOA – Ministério para Coordenação da Acção Ambiental
UEM – Universidade Eduardo Mondlane
iv
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Figura 1: Mapa ilustrativo da localização do Museu de História Natural
Figura 2: Estrutura Orgânica do Museu de História Natural
Figura 3: Momento da explicação Escola Secundária da Matola
Figura 4: Resultado de inquérito da (ESM)
Figura 5: Resultado do inquérito da (ESGM)
Tabela 1: plano de actividades
Tabela 2: planeamento da instrução
Tabela 3: Quadro comparativo do resultado do inquérito entre a (ESM) e (ESGM) em
percentagem.
ii
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ......................................................................................................................... i
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. ii
LISTA DE ABREVIATURA...................................................................................................iii
LISTA DE FIGURAS E TABELAS ........................................................................................ iv
RESUMO..................................................................................................................................iv
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
CAPÍTULO II: APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO .................................. 3
2.1 Localização Geográfica da Área de estudo ................................................................................... 3
2.2 Histórico do Museu de História Natural ....................................................................................... 3
2.3.1 Missão ........................................................................................................................................ 4
2.3.2 Visão ...................................................................................................................................... 4
2.4 Estrutura orgânica ......................................................................................................................... 6
2.4.1 Quadro Técnico Funcionários .................................................................................................... 6
2.5 Descrição das actividades na área do Estágio ............................................................................... 7
2.6 Relevância da instituição para a formação do estagiário .............................................................. 7
2.7 Contributo do estagiário para a instituição ................................................................................... 8
CAPÍTULO III: PLANO DAS ACTIVIDADES .................................................................................... 9
CAPÍTULO IV: ACTIVIDADES DESENVOLVIDA PELO ESTAGIÁRIO ..................................... 10
4.1 Definição do grupo alvo .............................................................................................................. 10
4.2 Descrição e Organização do material vindos do Museu a ser usado na exposição ..................... 11
4.3 Percepções sobre o ambiente no grupo alvo ............................................................................... 11
4.4 Grupo alvo inquerido .................................................................................................................. 11
4.5 Realização da sensibilização ....................................................................................................... 12
4.6 Desenho do plano instrucional .................................................................................................... 12
4.7 Elaboração do relatório de estágio .............................................................................................. 13
4.8 Realização do Inquérito .............................................................................................................. 13
4.9 Análise e interpretação dos resultados do inquérito .................................................................... 13
CAPÍTULO V: ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 28
5.1 Contextualização ......................................................................................................................... 28
5.2 Formulação de problema ............................................................................................................. 28
5.3 Fundamentação teórica ............................................................................................................... 29
5.4 Museu .......................................................................................................................................... 29
iii
5.5 Consciência ................................................................................................................................. 29
5.6 Consciência ambiental ................................................................................................................ 29
5.7 Disseminação .............................................................................................................................. 30
CAPITULO VI: PLANO INSTRUCIONAL .................................................................................... 31
6.1Descricao do problema...................................................................................................32
6.2 Objectivos........................................................................................................................32
6.2.1Objectivo geral.................................................................................................................32
6.2.2 Objectivos especificos.....................................................................................................32
6.3 Grupo alvo..........................................................................................................................32
6.4 Amostragem.......................................................................................................................34
CAPÍTULO VII: CONCLUSÕES E RECOMENDAҪÕES ................................................................ 35
7.1 Conclusão .................................................................................................................................... 35
7.2 Recomendações ........................................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................... 38
ANEXOS .............................................................................................................................................. 40
Anexo B: credêncial do Estágiario.................................................................................................... 41
Anexo C: cartas enviadas as escolas explicando o projecto ............................................................. 42
Anexo E: Comparação do resultado do inquerito em percentagem ..................................................45
Anexo A: Plano de actividades ......................................................................................................... 45
Anexo D: Inquérito elaborado para colher percepção dos alunos ..................................................... 47
iv
RESUMO
A relação da sociedade para com a natureza era de respeito, pois dependiam dela para
sobreviver. Porém, a interacção entre os homens e o Ambiente ultrapassou a questão da
simples sobrevivência e a sociedade almejou dominar o espaço onde vivia. A natureza e o
papel educacional dos Museus especialmente os de história natural que localiza-se na cidade
de Maputo onde o estagiário ficou três meses vêm se modificando também nos últimos anos
desse modo, as acções educativas nos museus são de estrema importância pois, apesar de
terem às exposições como meio peculiar são um grande veículo de transmissão de acções
referente ao meio ambiente. Os Museus podem ser considerados espaços complementares à
escola. O Museu de História Natural localiza-se na cidade de Maputo, distrito Municipal
Kampfumo e tem como principais acções compilar a informação sobre o uso faunístico,
alargar a sua presença através de uso das tecnologias de informação. O trabalho teve como
principal objectivo Avaliar Papel do Museu de história Natural na Disseminação da
Consciência Ambiental nos Alunos do 1o
ciclo do ensino Secundário (8a;9
a;10
a) classe
nomeadamente nas Escolas Secundária da Matola e na Escola Secundária Gwaza Muthini.
Para a elaboração de estudo de caso usou-se o modelo do projecto pedagógico, portanto com
base nos resultados apresentados e analisados conclui-se que o Museu de história natural
quanto a disseminação da consciência ambiental apresenta muitos desafios e merece atenção
especial e com base no estudo recomenda-se que deve-se promover exposições permanentes
em mais escolas, romper rotinas prontamente estabelecidas e o museu deve ser relacionado
como uma alternativa à prática de Educação Ambiental.
Palavras-chave: disseminação, consciência ambiental, educação ambiental.
1
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
No início, a relação da sociedade com a natureza era de respeito, pois dependiam dela
para sobreviver. Segundo Donella (1997), com a evolução das civilizações, a percepção
de meio ambiente passou a ser entendida como uma fonte inesgotável de recursos e que
nunca entraria em colapso portanto para a efectivação importa que se observe com mas
abrangência a consciencialização perante os cidadãos e que princípios da preservação
sejam aplicados.
Effting (2007), salienta que estas atitudes evidenciam a importância de sensibilizar a
sociedade como um todo, para que tenham acções com responsabilidade sócio-
ambiental, conservando o seu ambiente saudável no presente e no futuro. Contudo para
esta nota acima implica que olhemos atentamente a princípios de sustentabilidade.
Diante destas informações sobre mudanças de percepção, importa destacar um olhar
sobre a mesma abordagem porém na perspectiva Institucional segundo alguns autores.
Hooper (1994), afirma que natureza e o papel educacional dos Museus especialmente os
de História Natural vêm se modificando nos últimos anos desse modo, as acções
educativas nos Museus são de estrema importância pois, apesar de terem às exposições
como meio peculiar, é uma grande via de transmissão de acções referente ao Meio
Ambiente. O trabalho aqui apresentado fornece importantes informações sobre que
concepção fundamenta as acções educativas desenvolvidas pelo espaço do Museu. Ao
mapear e analisando seu pressuposto foi possível identificar o que tem sido realizado
pelo Museu de História Natural no que se refere á divulgação da Educação Ambiental.
Segundo Alecksey (2007), os Museus podem ser considerados espaços complementares
à Escola na discussão das questões pertinentes ao Meio Ambiente, pois, por mais
inovadoras que sejam as propostas curriculares, as Escolas ainda resistem às mudanças
e têm dificuldades em trabalhar com temas emergentes. Segundo Ferrara (1997), a
Educação Ambiental é uma prática relativamente recente no nosso país, buscando
alcançar legitimidade e posição na sociedade e em Instituições de ensino pois, o que se
verifica é a lentidão no processo de assimilação e aplicação em matéria referente ao
meio ambiente.
2
Para desenvolver actividades de Educação nas Escolas é necessário analisar á percepção
que os estudantes tem do meio ambiente, para tal os estudos de percepção ambiental são
um importante instrumento de formação de educadores na medida em que cada pessoa
vê e percebe o mundo de forma diversa determinando sua relação com Ambiente.
Com a verificação desta necessidade o presente trabalho tem como objectivo Avaliar o
Papel do Museu de história Natural na Disseminação da Consciência Ambiental nos
Alunos do 1o ciclo do ensino Secundário (8
a;9
a;10
a) classes.
Com vista a alcançar este objectivo, foram traçados os objectivos Específicos, que
incluem:
Descrever as actividades realizadas pelo museu de história natural na
disseminação da consciência ambiental no ensino secundário;
Verificar o grau de aceitação das actividades realizadas pelo museu em relação
ao ambiente no ensino secundário;
Identificar as estratégias da Educação Ambiental para consciencializar os alunos
do ensino secundário.
Propor um plano instrucional de Educação Ambiental para disseminação da
consciência ambiental nos alunos do ensino secundário.
A conclusão do curso de Licenciatura em Educação Ambiental é procedido de duas
formas distintas: Relatório de Estágio e Monografia e foi nesta perspectiva que
escolheu-se o Estágio e, foi realizado no Museu de História Natural (MHN) durante
período de 3 meses, o presente trabalho é o relatório das actividades que foram
realizadas durante este período.
A opção de escolha desta instituição deveu-se ao facto de por um lado ser tutelada pela
UEM (Universidade Eduardo Mondlane), o que facilitou a integração e, a mesma estar
virada na preservação de espécimes que constituem a principal fauna do nosso país e,
ainda referente a instituição por lá existir programas específicos sobre a educação
ambiental dentro e fora da Instituição através de exposição temporária realizadas em
diversos locais de aprendizagem.
3
CAPÍTULO II: APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO
Este capítulo apresenta e caracteriza a entidade de acolhimento para a realização do
estágio, doravante está estruturado em dez (10) sub-tópicos nomeadamente: localização,
historial da instituição, objectivos da instituição, missão, visão, estrutura orgânica,
número de funcionários, descrição das actividades na área de estágio, relevância da
instituição para a formação do estagiário, e contributo do estagiário para a instituição
respectivamente.
2.1 Localização Geográfica da Área de estudo
O Museu de História Natural localiza-se na cidade de Maputo, distrito Municipal
Kampfumo, onde a norte temos rua da Argélia sul a praça, Travessia do Zambeze, oeste
rua dos lusíadas e a este hotel Cardoso, portanto a portaria é nº 104 Maputo.
Figura 1: Localização do Museu de História Natural de Maputo
Fonte: Google Maps (2016)
2.2 Histórico do Museu de História Natural
Segundo MHN (2016), o Museu de História Natural é uma instituição nacional,
integrada na Universidade Eduardo Mondlane, que tem por objectivo proporcionar
meios de informação naturalista e etnográfica ao povo, como também de promover a
realização de trabalhos de investigação no âmbito das ciências naturais e Humanas.
4
Foi fundado a 6 de Junho de 1913, pelo capitão Alberto Graça, pela portaria no 1095-A e
denominava-se Museu Provincial, uma vez que Moçambique era uma província.
Em 1928 o Museu de História Natural passou a alçada do Liceu Salazar e a direcção
passou a ser exercida pelos professores que leccionassem as disciplinas de ciências
Biológicas ou Físico-químicas. Em 1932, o Governador-Geral de Moçambique Coronel
José Cabral, transferiu o museu de história natural da vila jóia para a presente
localização, na praça das descobertas (Praça Travessia do Zambeze).
Em 1932 o Museu passou a ser chamado de Museu Dr. Álvaro de Castro pela portaria
no 1841.
Em 1957 o Museu de História Natural deixou de estar sob-alçada do liceu nacional
Salazar e passou a depender da direcção dos serviços de Instrução pública pelo decreto
no 41472. Dois anos depois da conquista da independência nacional (1977), o Museu
passou a chamar-se Museu de História Natural, nome atribuído pelo 1º Presidente de
Moçambique independente.
2.3 Objectivos da Instituição
O Museu de Historia Natural descreve os seus objectivos na missão e na visão da
instituição, todavia temos:
2.3.1 Missão
A missão do Museu de História Natural resume-se em preservar e divulgar o património
faunístico de Moçambique, incentivar a investigação científica da fauna e seus
ecossistemas, e promover a Educação Ambiental formal e informal aos cidadãos,
contribuindo para o uso e gestão sustentável dos recursos naturais e ecossistemas de
Moçambique.
2.3.2 Visão
O Museu de História Natural pretende ser uma instituição regional de excelência na
investigação faunística, assim como na qualidade de depositário do património
faunístico de Moçambique. Sendo a única instituição nacional vocacionada ao estudo da
fauna, e mantendo colecções de referência na fauna, o museu tem a visão de abranger a
sua actividade em todo território Moçambique com ênfase nas áreas prioritárias de
conservação ou áreas pristinas, isto é, habitats e ecossistemas com baixo nível de
5
distúrbio humano, bem como fazer-se presente nas áreas com alto grau de
biodiversidade e centros de endemismo da fauna Moçambique.
O Museu tem interesse de compilar a informação sobre o uso dos faunísticos a nível das
comunidades rurais.
Outro papel importante do (MHN) é a Educação Ambiental (EA) e divulgação da fauna.
A sua contribuição na educação formal e informal do cidadão nacional e estrangeiro é
relevante pois pode resultar num comportamento responsável dos cidadãos na
conservação do ambiente. O Museu pretende alargar a sua presença através do uso das
tecnologias de informação e de outros meios áudio visuais.
6
2.4 Estrutura orgânica
Figura 2. Estrutura Orgânica
Fonte: MHN (2016)
2.4.1 Quadro Técnico Funcionários
Segundo MHN (2016), o Museu de História Natural dispõe actualmente de 59
funcionários a qual estão distribuídos em dois departamentos e uma repartição de
administração.
Relativamente aos dois departamento temos o primeiro que é o de museologia que
contem os sectores de Educação Ambiental, taxidermia, exposição, biblioteca. E o
segundo departamento de ciências naturais compõe os sectores de entomológia,
Direcção do Museu
Departamento de Museologia Departamento de
Ciências Naturais
taxidêrmia
vvvvvvccc
c
Biblioteca Exposicão
Orintologia Macologia
Herpetologia entomologia
Mamalogia
Repartição de Administração
Recursos Humanos Secção de Finanças
7
herpetologia, macologia, orintologia, mamologia. Por fim encontramos a repartição de
administração que tem como sectores os recursos humanos e finanças.
2.5 Descrição das actividades na área do Estágio
O estágio realizado no Museu de Historia Natural especificamente no departamento de
museologia no sector de Educação Ambiental e exposição são:
2.5.1 Sector de Educação Ambiental
Este sector tem como responsabilidade enviar cartas a diversas instituições para
efectuarem visitas ao Museu, elaborar plano de actividades quando há visitas efectuadas
pelas escolas e outras instituições, plantar árvores em escolas, realização de palestras
nas Escolas e exposição temporárias dos acervos do Museu, projecção de filmes no
Museu com teor conservacionista e preservação, programa férias no Museu, elaborar
programas para datas comemorativas como dia do oceano; dia da tartaruga; dia do leão,
dia da biodiversidade.
Sendo assim foi possível nesta sector a interacção com os colegas que estão a muito
tempo trabalhando nesta área, foi possível também o contacto com técnicos vindo do
parque nacional de gorongosa alusivo ao dia dos leões.
2.5.2 Sector de Exposição
Este sector é responsável pelo historial do Museu e pelo itinerário dos alunos, turistas,
instituições religiosas, orfanatos, ministérios.
Neste sector surgiu a oportunidade de interagir com diversas pessoas, conhecer mais a
história do museu e compartilhar com os visitantes, teve também o privilégio de orientar
vários grupos para melhor se inteirarem do funcionamento do museu, e uma das equipes
era da província de Gaza concretamente da vila da Macia.
2.6 Relevância da instituição para a formação do estagiário
O Museu de História Natural é relevante para a formação de estagiário na medida em
que possibilita uma experiência pré-profissional com a prática de Educação Ambiental,
como também, a conciliação teórico-prática dos conceitos e abordagens teóricas sobre o
plano de Educação Ambiental.
8
A relevância também esta no aumento da percepção sobre o comportamento individual
de cada cidadão sobre os problemas ambientais tais como a caça furtiva e abate
indiscriminado das árvores que servem de habitat para muitos animais.
2.7 Contributo do estagiário para a instituição
O estagiário contribuiu para instituição na realização de estágio com a sua bagagem
teórica, metodológica e de procedimentos sobre a prática de Educação Ambiental no
Museu de História Natural. Neste caso concreto, contribui com a preparação da palestra
sobre o dia do leão, execução da 1a edição projecto Museu nas Escolas nomeadamente:
Escola Secundária da Matola e Gwaza Muthini, visitas guiadas ao Museu em dias de
exposição para as Escolas da cidade de Maputo e arredores, elaboração e execução de
plano de actividades para os alunos e professores da província de Gaza, vindo da vila da
Macia. Em relação há outras metodologias fui capaz de contribuir com a apresentação
do método de colecta de dados partir de experiencias prévias em survey, e método
qualitativo e quantitativo.
9
CAPÍTULO III: PLANO DAS ACTIVIDADES
3.1 Plano de Actividade
Este plano discorre as actividades propostas pelo estagiário e aprovadas pelo supervisor
atribuído pelo Departamento de Educação em Ciências Naturais e Matemática da
Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane e, pelo orientador da
instituição de realização do estágio. O plano é composto pela descrição das actividades
em correspondência e com o respectivo objectivo e período de sua realização.
Este plano teve como objectivo, obter mais informações sobre o processo de
disseminação da consciência ambiental implementado pelo (MHN) nas escolas e
podemos verifica no anexos (A).
10
CAPÍTULO IV: ACTIVIDADES DESENVOLVIDA PELO ESTAGIÁRIO
Neste capítulo foram descritas as principais actividades desenvolvidas no âmbito do
estágio e as mesmas basearam-se no seguinte: definir o grupo alvo e metas a ser
alcançadas, descrição e organização do material oriundo do Museu a ser usado na
exposição nas escolas, colher percepções sobre o ambiente no grupo alvo, com a
amostragem extratificada definir o números do grupo alvo a ser inquerido, realização do
inquérito, realização da sensibilização, desenho do plano instrucional e elaboração do
relatório de estágio.
Para a participação efectiva e bem sucedida das actividades, foi usado o método de
observação participativa e de inquérito com perguntas semi – extruturadas.
4.1 Definição do grupo alvo
O objectivo desta actividade foi definir e planificar como será feito os envios das cartas
as Escolas, a elaboração de credências, as datas possíveis das exposições, a logística do
material a usar, observação do espaço para os acervo que iria se levar para as Escolas, o
transporte, credencias e cartazes (Anexo B e C), e também a definição de quem será o
grupo alvo. Para o estagiário trabalhar com alunos era viável visto que envolver
professores e outros funcionários da escola não iria levar a alcançar o objectivo pela
qual foi traçado pelo estagiário.
Desta forma tal como destaca MICOA (2009), abordar os problemas ambientais dentro
das escolas aproveitando a estrutura curricular ajuda ao mesmo tempo a resolver os
problemas que ocorrem nas comunidades. Assim, foi definido pelo estagiário como
grupo alvos alunos da 8ª, 9ª e 10ª classe da Escola Secundária da Matola e Gwaza
Muthini.
O que se pretendia alcançar na exposição é a disseminação ou seja a divulgação de uma
consciência ambiental na comunidade escolar porque as instituições de ensino são um
ambiente importante para o relacionamento com o mundo e é a principal porta para a
Educação Ambiental.
Segundo Camila (2014), a Educação Ambiental veio para alertar as populações
humanas sobre as atitudes indisciplinadas que estão tomando e, assim, promover acções
voltadas à protecção, recuperação e melhoria do meio ambiente.
11
Em suma, a actuação ambientalmente responsável dos indivíduos parte do alerta de
atitudes indisciplinadas e nesta perspectiva não deve constituir uma acção imposta mas
sim, um reflexo dos princípios e valores que os indivíduos respeitam e seguem como
orientadores das suas vidas ou posturas perante a melhoria do meio ambiente.
4.2 Descrição e Organização do material vindos do Museu a ser usado na exposição
Para a realização de actividades nas Escolas Secundárias da Matola e Gwaza Muthini,
foi nos facultados uma sala com a devida segurança, foi feita a colocação do baner
arrumação dos acervos do museu em mesas e carteiras, portanto no que confere aos
acervos tínhamos cobaias que eram usadas para experiências práticas de como é feita o
embalsamento de um animal, e trazíamos também, tartaruga marinha, pomba, cabrito de
duas cabeças, colecção de insectos, dois painéis de esferovite que continham fotos de
espécimes e outros sectores do Museu como a Etnografia.
4.3 Percepções sobre o ambiente no grupo alvo
Com esta actividade pretende-se perceber até que ponto os alunos entendem sobre
ambiente, pois trabalhar com a Educação Ambiental nas escolas é um importante
instrumento para a formação de cidadãos críticos. Segundo Ferrara (1996), o
comportamento humano deriva das suas percepções do meio que o rodeia.
Em concordância com o autor é conveniente considerar que a sociedade é constituída
por indivíduos que possuam níveis diferenciados de percepções sobre o meio que o
rodeia e, na maioria das vezes a aproximação com o mundo real aparece de forma
espontânea e a posição dos indivíduos frente a este mundo é geralmente ingénua.
4.4 Grupo alvo inquerido
De acordo com Mutimucuio (2008), o critério de escolha dos elementos para
composição da amostra, pode ser por conveniência, pois esta, envolve obter respostas de
pessoas que estão disponíveis e dispostas a participar.
Quanto ao desenvolvimento foi feita abordagem qualitativa, pois é óptima para
aprofundar conhecimentos, motivação do grupo e, interpretar determinados
comportamentos através da observação no campo.
Neste caso para o grupo alvo contou com uma amostra constituída por 60 alunos de
ambos os sexos masculino e feminino ver (anexo D), em que extraí 10 alunos de cada
turma no total de 6 turmas 2 para cada classe 8ª, 9ª e 10ª classe para as duas Escolas
12
Secundárias em questão, e no que concerne a definição do grupo alvo aconteceu por
meio da amostragem não probabilística pois possibilitou-me ter a liberdade para definir
a amostra segundo o meu objectivo.
4.5 Realização da sensibilização
Na execução das actividades nas duas escolas sempre contou com a participação de
muitos alunos das turmas que estão mencionadas acima.
De acordo com MICOA (2009), a Educação Ambiental pode ser feita em várias
vertentes: Formal, Informal e Não Formal Foi nesta ordem de ideia que se optou pela
Educação Ambiental não formal e usou-se como estratégia uma palestra interactiva
como ilustra a (figura 3).
Figura 3. Momento da explicação Escola Secundária da Matola
Ao longo da palestra procurava-se mostrar a importância e as formas de preservar o
ambiente.
Para MICOA (2009), a EA é um processo participativo e deve envolver a participação
de todos cidadãos.
4.6 Desenho do plano instrucional
O objectivo principal desta actividade foi contribuir na melhoria da disseminação de
Educação Ambiental no MHN. Esta actividade baseou-se na revisão bibliográfica onde
buscou-se aprofundar os conhecimentos sobre o plano instrucional.
13
Importa referir que com o desenho do plano a ideia é contribuir para o desenvolvimento
das práticas educativas funcional no MHN.
4.7 Elaboração do relatório de estágio
O objectivo desta actividade desenvolvida pelo estagiário consistiu em compilar as
ideias centrais do tema informar sobre as actividades desenvolvidas durante o estágio.
4.8 Realização do Inquérito
O Inquérito, segundo Lakatos e Marconi (2005), é um instrumento essencial para
investigação social e consiste em obter informações directamente do entrevistado, neste
caso o grupo alvo respondeu por si só e conseguiu-se obter dados úteis. A opção da
escolha destas escolas reside no facto de se encontrarem em termos da sua localização
geográfica fora da cidade de Maputo e, que dificilmente tem acesso ao (MHN). Portanto
importa acrescentar que mediante a ética os nomes dos alunos não foram mencionados,
respeitando e preservando a identidade dos alunos em ambas as escolas.
4.9 Análise e interpretação dos resultados do inquérito
Este capítulo far – se – á a análise dos dados colhidos no inquérito realizados para os
alunos, doravante os resultados obtidos foram quantificados e apresentados em forma de
gráficos circular. A seguir apresenta-se os resultados administrado na Escola Secundária
da Matola e Gwaza Muthini.
4.10 Inquérito administrado na Escola Secundária da Matola
Este ponto apresenta as 16 questões do inquérito realizado na escola secundária da
Matola que localiza – se na província de Maputo e leccionam de 8a até ao pré
universitário isto é 12a classe os turnos competem entre diurno e nocturno
respectivamente.
No que tange as idades foi é possível observar que de 12 a 18 anos dos inqueridos, 98%
são referentes a este intervalo e, de 18 á 25 anos de idade dos inqueridos só 2%
98%
2%
1. dados referente a idade
de 12 a 18
de 18 a 25
14
pertencem a este intervalo de idade. A percentagem de 98% é devido ao currículo
escolar, pois se o aluno tiver acima de 18 anos de idade a frequentar por exemplo a 8ª
classe passa para o curso nocturno e este inquérito foi elaborado atendendo alunos que
visitaram a exposição e que frequentam o curso diurno.
Relativamente a questão 50% dos inqueridos á afirmaram sim como favorável porque
pelo próprio conceito esta palavra já foi abordado por vários meios informais e formais
como televisão, rádio, jornais e revistas. Portanto sobre a afirmação talvez os 37% e
13% ainda não teriam ouvido falar. Contudo segundo ICOM (1992), o museu é um
estabelecimento de carácter permanente de interesse geral com a finalidade de conservar
o que leva a pensar na urgência da disseminação sobre o MHN aos alunos.
De acordo com o gráfico 50% dos inqueridos afirmam que nunca ouviram falar do
Museu de História Natural mesmo que 12% dos inqueridos tenham afirmado que sim já
ouviram falar. A percentagem maior deve-se a falta de especificidade do termo pois
muitas das vezes os alunos são apresentados diversas nomenclaturas de museus no
período de aulas portanto o de história natural segundo o objectivo da aula não é
aprofundado, daí é notório a fragilidade. Contudo existe outro dado a falta de estratégias
por parte das Escolas, e também a falta de divulgação nos órgãos de informação da
existência destas instituições pois mesmo que haja ao meu entender uma ligeira falta de
eficácia, porque a missão do MHN expõem que o seu papel resume-se em divulgar o
património faunístico de Moçambique. Factor que também importa realçar é a diferença
37% 50%
13%
2. ja ouviu falar do Museu?
sim
talvez
nao
12%
50%
38%
3. Já ouviu falar de Museu da História Natural?
sim
não
talvez
15
de proveniência dos alunos onde fizeram a quinta e a sétima classe existem Escolas que
não se exaltou com exactidão este tema.
O gráfico ilustra que 95% dos inqueridos ainda não visitou o Museu de História Natural,
embora 5% já o tenham visitado, e as suas razões estão no gráfico a seguir.
Os inqueridos acima referenciados relataram que 93% dizem não ter visitado o Museu
de História Natural porque lhe falta oportunidade, 5% afirmam falta de tempo e 2%
afirmam que é distante das suas residências. Portanto, um outro factor importante
consiste em não ter informação exacta sobre o MHN e por parte da Escola não ser
frequente programas de visitas ao Museu.
Em relação a frequência sobre a visita ao MHN é possível constatar que 93% dos
inqueridos, a visita é quase escassa ou seja nunca tem ido. Para melhor compreensão
sobre a frequência de visita é a seguinte, no total de 100% só 2% é que tem visitado o
Museu e 5% tem ido lá sendo assim percebe-se que os alunos não frequentam a
instalação do MHN com muita assiduidade.
5%
95%
4. ja visitou alguma vez Museu de Historia Natural
sim
não
2%
93%
5% 4.1 porque ?
falta de tempo
falta de oportunidade
é longe
5%
93%
2%
5. Com que frequência visita o Museu de História Natural?
pouco
nunca
muito
16
No que diz respeito as actividades realizadas nas Escolas pelo MHN, a totalidade dos
inqueridos afirmaram que nunca ouviram falar destas actividades sendo assim torna-se
algo preocupante pois a visão do museu é ser uma instituição regional de excelência
assim como na qualidade de depositário do património faunístico. Outro ponto que
importa referir diz respeito ao nível de divulgação destas mesmas actividades pois têm
sido restritas ou seja, muitas das vezes tem ocorrido ao nível das Escola próximas do
MHN.
Relativamente as actividades desenvolvidas pelo Museu de História Natural 92% dos
inqueridos afirmam que são satisfatórias e 8% muito satisfatório. Isto ocorreu porque
depois que o Museu colocou os seus acervos, e inicia o processo das actividades
planeadas para a Escola contemplada foi possível notar um nível de satisfação muito
elevado por parte dos alunos, porque tem a oportunidade de ouvirem mas sobre estas
mesmas actividades pois são acompanhadas de palestras.
100%
6. O Museu de História Natural tem feito algumas actividades nas
escolas já ouviu falar destas actividades?
nunca
92%
8%
7.O que pensas das actividades desenvolvidas pelo Museu da
História Natural aque na escola?
satisfatório muito satisfatório
92%
5% 3%
8. Qual é o seu nível de satisfação?
alto
baixo
intermedio
17
Quanto ao nível de satisfação, constatei que 92% dos inqueridos nos apresenta que a
satisfação é alta, e apenas 3% é intermédio e o restante 5% tem o nível de satisfação
baixo. Como abordei anteriormente na questão de número sete o nível de satisfação é
notório pois os alunos passaram a compreender melhor estas actividades desenvolvidos
pelo Museu.
Em relação as espécies expostas nas Escolas 79% dos inqueridos acham boas. Porque
para muitos alunos é a primeira vez a terem contacto com algumas das espécies da
fauna, e 20% afirmaram que as espécies são razoáveis e apenas 1% entendeu que as
espécies são mas. MHN (1992), afirma que o seu interesse é compilar e divulgar
informação de centros de endemismo da fauna, e a título de exemplo temos a tartaruga
marinha e o Jacaré que estava entre as colecções vindo do Museu de História Natural
outro ponto consiste na conservação dos espécimes apresentam-se em boas condições.
Em relação a abordagem sobre o Ambiente, 98% afirmam que já ouviram falar, e 2%
relataram que ainda não ouviram falar. Nesta questão importa referir que em inúmeras
ocasiões os inqueridos tenham ouvido falar de Ambiente, porém poucos compartilharam
que tenham ouvido falar, importa afirmar que com esta resposta notei uma ligeira
eminência em se abordar este tema nas Escolas com mas regularidades para melhor
intervir-se sobre os problemas que, afectam este mesmo ambiente.
79% 1%
20%
9.Na sua opinião o que achas das espécies expostas vindo do museu
aqui na escola?
boas
mau
razoavel
98%
2%
10. Já ouviu falar de ambiente?
sim um pouco
18
Relativamente ao que é Ambiente 67% tem a noção, e 33% dos inqueridos sabem o que
é ambiente. Isto ocorre porque em vários meios de informação formal e não formal tem
se enfatizado que o ambiente é onde nós estamos inseridos tudo o que esta em nossa
volta. E observando estas pequenas respostas estou de acordo com os alunos pois vários
actores em linhas bem resumidas compartilham do mesmo pensamento.
Em relação a Educação Ambiental 50% dos inqueridos nunca ouviram falar de
Educação Ambiental, embora 17% tenham ouvido falar, e 33% tenham de igual modo
ouvido falar porém um pouco. A literatura aponta EA como uma aprendizagem de como
gerir e melhorar as relações entre a sociedade humana e o ambiente, de modo integrado
e sustentável. Assim sendo compreendemos a relevância em termos de expansão desta
componente porque a resposta dos alunos não satisfaz aquilo que é o intento de
Educação Ambiental. Também percebe-se que é muito recente para muitos dos
inqueridos este termo, veja a palavra Ambiente até é conhecido e Educação também
porém a junção dos dois termos formando uma só é menos conhecida.
67%
33%
11. O que é para si ambiente em poucas palavras?
noção
sabem
33%
50%
17%
12. Já ouviu falar de Educação Ambiental?
sim
não
um pouco
95%
3% 2%
13.O cuidado com o meio ambiente acha que é importante?
sim
razoavel
um pouco
19
Concernente ao cuidado com o Meio Ambiente 93% disseram sim, 5% afirmaram que é
razoável e o restante 2% responderam um pouco. O cuidado é importante porque os
inqueridos reconhecem que sendo o meio que nos rodeia e onde estamos inseridos se o
cuidarmos é garantia do nosso bem-estar e de outros seres vivos.
Relativamente a EA se pode contribuir para a preservação das espécies, 95% dos
inqueridos acham que sim a Educação Ambiental pode contribuir. Isto é possível porque
pode resultar num comportamento responsável dos cidadãos na preservação assim como
se posicionar frente aos assuntos relativos a conservação. Esta corrente me leva a
perceber como de uma forma mais directa define Educação Ambiental como uma
aprendizagem de como gerir e melhorar as relações entre a sociedade humana e o
ambiente, de modo integrado e sustentável, e de forma prática pode ser feito através de
palestras sobre o tema em destaque, debates, apresentação de peças teatrais, promover
concursos sobre pinturas em que se exaltaria a fauna e a flora. Por fim importa também
dizer que a literatura acima nos conceitos afirmam que disseminar informação supõe
tornar público a produção de conhecimentos gerados ou organizados.
Em relação a contribuição da exposição para entender sobre a (EA), 75% dos inqueridos
afirmam que sim e, 22% retratam que um pouco, e 3% dizem que não contribui para
entender sobre a Educação Ambiental. Portanto isso verifica-se porque faz-se palestras
demonstrando antes das exposições a importância da EA e a vantagem da preservação.
95%
2% 3%
14. Achas que educação ambiental pode contribuir para a
preservação das espécies?
sim
não
um pouco
75% 3%
22%
15. Para si com a exposição de espécies do Museu de História
Natural nas Escolas contribui para entender sobre a Educação
Ambiental?
sim
não
um pouco
20
Figuras 4. Resultado do inquérito da (ESM)
Em relação as atitudes em prol do Ambiente, 97% dos inqueridos acham que sim é
possível ter atitudes em prol do Ambiente e, 3% afirmam que é possível porém um
pouco. Isso verifica-se porque a exposição é de espécimes, animais embalsamadas da
fauna Moçambicana e levando o conceito entendemos que, a consciência ambiental é a
tendência de um indivíduo em se posicionar frente aos assuntos relativos ao meio
ambiente de uma maneira a favor ou contra. Seguindo esta lógica observando,
contemplando esta riqueza natural percebo que fazemos parte dela e partindo dai
entendo que tomaremos consciência de que é necessário ter atitudes em prol do
Ambiente para termos a primazia de poder observar nesta, e futura geração estes
recursos faunísticos não em exposição em Museus, mas no seu habitat natural.
No geral, confirma-se que o Museu de História Natural deve envidar esforços no sentido
de continuar a promover, campanhas de sensibilização e conscientização sobre a
Educação Ambiental visto que, as figuras acima retratam a superficialidade em termos
do domínio da matéria sobre o ambiente pelos alunos.
4.10.1 Inquérito administrado na Escola Secundária Gwaza Muthini
Este ponto também apresentou as 16 questões elaboradas para os alunos da Escola
secundaria Gwaza Muthini que localiza – se na província de Maputo concretamente na
vila de Marracuene a unidade de ensino lecciona de 8ª á 12ª classe nos turnos diurno e
nocturno.
A seguir apresenta-se os resultados do inquérito administrado na Escola Secundária
Gwaza Muthini (ESGM)
97%
3%
16.Acha que é possível ter atitudes em prol do ambiente a partir da
exposição de espécimes vindo do Museu de Historia Natural
sim
um pouco
21
No que tange a referência das idades constatei que de 12 a 18 anos dos inqueridos, 93%
são referentes a este intervalo e, de 18 á 25 anos de idade dos inqueridos só 7%
pertencem a este intervalo de idade. A percentagem de 93% é devido ao currículo
escolar, pois se o aluno tiver acima de 18 anos de idade a frequentar por exemplo a 8ª
classe passa para o curso nocturno e este inquérito foi elaborado atendendo alunos que
visitaram a exposição e que frequentam o curso diurno.
Relativamente a questão constatei que 50% dos inqueridos afirmam sim, ter escutado
sobre Museu e 37% talvez e 13% não. O museu é um estabelecimento de carácter
permanente de interesse geral com a finalidade de conservar portanto, a percentagens
maior de 50% é favorável porque entendo também que pelo próprio conceito este tema
tenha sido abordado na disciplina de história e em outros meios informais como
televisão, rádio, jornais, por isso não é algo que os alunos não tenham ouvido falar.
De acordo com o gráfico 50% dos inqueridos afirmam que nunca ouviram falar do
Museu de História Natural peso embora 12% dos inqueridos tenham afirmado que sim
93%
7%
1. dados referente as idades dos alunos
de 12 a 18
de 18 a 25
37% 50%
13%
2. ja ouviu falar do Museu?
sim
talvez
nao
12%
50%
38%
3. Já ouviu falar de Museu da História Natural?
sim
não
talvez
22
já ouviram falar. A percentagem maior deve-se a falta de especificidade do termo pois
muitas das vezes os alunos são apresentados diversas nomenclaturas de museus no
período de aulas portanto o de história natural segundo o objectivo da aula não é
aprofundado, daí é notório a fragilidade. Contudo existe outro dado a falta de estratégias
por parte das Escolas, e também a falta de divulgação nos órgãos de comunicação da
existência desta instituição pois mesmo que haja ao meu entender uma ligeira distracção
porque a missão do MHN expõem que o seu papel resume-se em divulgar o património
faunístico de Moçambique. Factor que também importa realçar é a diferença de
proveniência dos alunos onde fizeram a quinta e a sétima classe existem Escolas que
não se exaltou com exactidão este tema.
O gráfico ilustra que 95% dos inqueridos ainda não visitaram o Museu de História
Natural, embora 5% já o tenham visitado, e as suas razões estão no gráfico abaixo.
Os inqueridos acima 93% afirmam não ter visitado o Museu de História Natural porque
lhe falta oportunidade, 5% afirmam falta de tempo e 2%. Um factor importante a
destacar é a falta de oportunidade por parte da família dos alunos pois alguns, condições
até tem para se deslocar porém mas não se programam para tal.
5%
95%
4. Já visitou alguma vez o Museu de História Natural?
sim
não
2%
93%
5%
4.1 porque ?
falta de tempo
falta de oportunidade
é longe
23
Em relação a frequência sobre a visita ao MHN é possível constatar que 93% dos
inqueridos, a visita é quase escassa ou seja nunca tem ido. É notório perceber que os
alunos não frequentam a instalação do MHN.
As actividades realizadas nas Escolas pelo MHN, 100% dos inqueridos nunca ouviram
falar destas actividades e, o ponto que importa referir diz respeito ao nível de
divulgação destas mesmas actividades elas tem sido restritas ou seja, muitas das vezes
tem ocorrido ao nível das Escola próximas do MHN.
Relativamente as actividades desenvolvidas pelo Museu de História Natural 92% dos
inqueridos afirmam que são satisfatórias e 8% muito satisfatório. Isto ocorre porque
depois que o Museu coloca os seus acervos e inicia o processo das actividades
planeadas para a Escola contemplada é possível notar um nível de satisfação muito alta
por parte dos alunos porque tem a oportunidade de ouvirem mas sobre estas mesmas
actividades.
5%
93%
2%
5. Com que frequência visita o Museu de História Natural?
pouco
nunca
muito
100%
6. O Museu de História Natural tem feito algumas actividades nas
escolas já ouviu falar destas actividades?
nunca
92%
8%
7.O que pensas das actividades desenvolvidas pelo Museu da
História Natural aque na escola?
satisfatório
muito satisfatório
pouco satisfatório
Não satisfatório
24
Quanto ao nível de satisfação, observei que 92% dos inqueridos nos ilustra que a
satisfação é alta, e apenas 3% é intermédio e o restante 5% tem o nível de satisfação
baixo. Bom como me refere anteriormente na questão de número sete o nível de
satisfação é notório pois os alunos passaram a compreender melhor estas actividades
desenvolvidos pelo Museu.
Em relação as espécies expostas nas Escolas 100% dos inqueridos acham boas. Porque
para muitos alunos é a primeira vez a terem contacto com algumas das espécies da
fauna do nosso belo Moçambique.
Em relação a abordagem sobre o Ambiente, 98% afirmam que sim já ouviram falar, e
2% ainda não ouviram falar. Nesta questão importa referir que em inúmeras ocasiões os
inqueridos tenham ouvido falar de Ambiente, porém poucos compartilharam que
tenham ouvido falar, importa afirmar que com esta resposta notei uma ligeira eminência
em se abordar este tema nas Escolas com mas regularidades para melhor intervir-se
sobre os problemas que afectam este mesmo ambiente.
92%
5% 3%
8. Qual é o seu nível de satisfação?
altobaixointermedio
100%
9. Na sua opinião o que achas das espécies expostas vindo do Museu aqui
na escola?
boas
98%
2%
10. Já ouviu falar de Ambiente?
sim
um pouco
25
Relativamente ao que é Ambiente 83% tem a noção, e 17% dos inqueridos sabem o que
é ambiente. Isto ocorre porque em vários canais tem se enfatizado que o ambiente é
onde nós estamos inseridos tudo, o que esta em nossa volta. E observando estas resposta
estou de acordo com os alunos pois vários actores em linhas bem resumidas
compartilham do mesmo pensamento.
Em relação a Educação Ambiental 50% dos inqueridos nunca ouviram falar de
Educação Ambiental, embora 17% tenham ouvido falar, e 33% tenham de igual modo
ouvido falar porém um pouco. Assim sendo compreendemos a relevância em termos de
expansão desta componente porque a resposta dos alunos não satisfaz aquilo que é o
intento de Educação Ambiental. Também percebe-se que é muito recente para muitos
dos inqueridos este termo EA.
Concernente ao cuidado com o Meio Ambiente, 95% concorda que o cuidado é
importante, os 3% responderam razoavelmente e apenas 1% disse um pouco. Porque os
inqueridos reconhecem que sendo o meio que nos rodeia e onde estamos inseridos se o
cuidarmos é garantia do nosso bem-estar e de outros seres vivos.
83%
17%
11. O que é para se Ambiente em poucas palavras?
noção
sabem
33%
50%
17%
12. Já ouviu falar de Educação Ambiental?
sim
não
um pouco
95%
3% 2%
13. O cuidado com o meio ambiente acha que é importante?
sim
razoavel
um pouco
26
Relativamente a EA se pode contribuir para a preservação das espécies, 100% dos
inqueridos acham que sim a Educação Ambiental pode contribuir. Isto é possível porque
pode resultar num comportamento responsável dos cidadãos na preservação assim como
se posicionar frente aos assuntos relativos a conservação um maneiro o favor. Com esta
corrente percebo como de uma forma mais directa a Educação Ambiental como uma
aprendizagem de como gerir e melhorar as relações entre a sociedade humana e o
ambiente, de modo integrado e sustentável, e de forma prática pode ser feito através de
palestras sobre o tema em destaque, debates, apresentação de peças teatrais, promover
concursos sobre pinturas em que se exaltaria a fauna e a flora. Por fim importa também
dizer que a literatura acima nos conceitos afirmam que disseminar informação supõe
tornar público a produção de conhecimentos gerados ou organizados.
Em relação a contribuição da exposição para entender sobre a EA, 98% dos inqueridos
afirmam que sim e, 2% disseram que um pouco. Portanto isso verifica-se porque faz-se
palestras demonstrando antes das exposições nas Escolas a importância da EA e a
vantagem da preservação logo chega-se no mínimo a entender sobre a Educação
Ambiental.
97%
3%
14. Achas que educação ambiental pode contribuir para a preservação das
espécies?
sim
um pouco
98%
2%
15. Para si com a exposição de espécies do Museu de História Natural nas
escolas contribui para si a entender sobre a Educação Ambiental?
simum pouco
91%
1% 8%
16. Acha que é possível ter atitudes em prol do ambiente a partir da
exposição de espécies vindo do museu as escolas?
sim
não
um pouco
27
Figura 5. Resultados do inquérito da (ESGM)
Em relação as atitudes em prol do Ambiente, 91% dos inqueridos acham que sim é
possível ter atitudes em prol do Ambiente, e 8% afirmam que é possível porém um
pouco e apenas 1% dizem não. Isso verifica-se porque a exposição é de espécimes
verdadeiras, animais provenientes da nossa fauna. A consciência ambiental é a
tendência de um indivíduo em se posicionar frente aos assuntos relativos ao meio
ambiente de uma maneira a favor ou contra. Seguindo esta lógica observando,
contemplando esta riqueza natural entendemos que fazemos parte dela e partindo dai
entendo que tomaremos consciência de que é necessário ter atitudes em prol do
Ambiente para termos a primazia de poder observar nesta e futura geração estes
recursos faunísticos não em exposição em Museus mas no seu habitat natural. Neste
segundo inquérito representado em forma de gráfico nota que a diferença em termos de
ponto de vista não difere muito da ideia central da primeira escola a ser inquerida o que
leva o estagiário a perceber que o trabalho deve ser planificado de imediato visto que
este tema ainda é muito superficial para muitos alunos do ensino, básico. Portanto para
melhor ilustrar esta diferença coloquei nos anexos um quadro comparativo em forma de
percentagem (tabela 3) do resultado do inquérito das duas escolas secundárias em
estudo. E relativamente á tudo que foi abordado nos parágrafos acima confirma-se que o
Museu de Historia Natural deve envidar esforços no sentido de continuar a promover,
campanhas de sensibilização e conscientização sobre a educação ambiental.
28
CAPÍTULO V: ESTUDO DE CASO
Este capítulo buscou desenvolver o tema papel do museu de história natural na
disseminação de consciência ambiental nos alunos do 10 ciclo do ensino secundário nas
escolas secundárias da Matola e Gwaza muthini, e irá culminar com a elaboração do
plano instrucional baseado em pedagogia de projectos.
5.1 Contextualização
Segundo Jacobbucci (2008), a consciência ambiental individual constitui um alicerce
para o desenvolvimento sustentável, sendo que este desenvolvimento constitui, por sua
vez, um objectivo a ser incorporado em todas as nações em seus planos, programas de
desenvolvimento. Todos os Estados em geral e os cidadãos em particular, têm a
obrigação de agir e interagir com o meio ambiente de forma ambientalmente
responsável e sustentável em todos os lugares de actuação, escolas, empresas, e
indústrias.
Nesse contexto por meio de práticas empreendidas no Museu de História Natural
(MHN) buscou-se ampliar as possibilidades voltadas para actuação escolar e, além
disso, promover a integração de acções nos âmbitos da educação ambiental em um
espaço formal de educação.
5.2 Formulação de problema
Para MICOA (2009), a Educação Ambiental não Formal configura-se como melhor
alternativa de educação para o Museu de Historia Natural pelo facto de desenvolver-se
dentro e fora do sistema de ensino e desta feita poder abarcar vários intervenientes.
A educação ambiental não pode ser vista somente num só prisma formal, mas também
informal pois o espaço do museu é um local informal e formal e é necessário aproveitar
esta dinâmica, porque não existe selecção de indivíduos para fazer a visitas portanto
torna-se num espaço de grande valia para a disseminação sobre o ambiente.
Segundo Padilla (2012), o Plano de Educação Ambiental é um instrumento básico para
a planificação estratégica do sector da Educação e Sensibilização, onde são definidos os
objectivos a serem alcançados na base da utilização e sistematização das informações
disponíveis e da análise da situação referencial.
Relativamente a este ponto, com os objectivos bem claros e práticos as estratégias bem
definidas é um grande veículo para a sensibilização de cidadãos críticos e emergentes.
29
É nesta ordem de ideia que se levanta a seguinte inquietação:
De que forma o museu de história natural pode contribuir na disseminação da
consciência ambiental no ensino secundário?
5.3 Fundamentação teórica
De forma sistemática, os aspectos teóricos revistos em obras, no sentido de dar ênfase
ao tema em estudo serão abordados nestas secções. Para este efeito, de acordo com a
fundamentação teórica refere-se à revisão de literatura que o estudo adopta para tratar o
tema e o problema de pesquisa. Por meio da análise da literatura, apresenta-se um
quadro teórico por via da definição dos principais conceitos e da sustentação do
desenvolvimento da pesquisa de modo a dar ênfase ao fenómeno em estudo.
5.4 Museu
Segundo ICOM (1992), Museu é um estabelecimento de carácter permanente,
administrado para interesse geral, com a finalidade de conservar, estudar, valorizar de
diversas maneiras, conjunto de elementos de valor cultural: colecções de objectos
artísticos, históricos, científicos e técnicos, jardins botânicos e zoológicos, aquários.
Perante a organização dos museus ICOM não foge muito, porém entendo que também
pode ser um local permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade, aberta ao
público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do
homem, para educação e deleite.
5.5 Consciência
Para Machado (2013), a consciência é uma qualidade psíquica, motivo pelo qual se diz
também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser
consciente não é exactamente a mesma coisa que se perceber no mundo, mas ser no
mundo e do mundo, usando a intuição, a dedução e a indução.
O que rege a nossa sociedade é a consciência ou seja um individuo consciente esta
atento a tudo que acorre ao seu redor e, por ser consciente a possibilidade de intervir
sobre um determinado tema ainda que muitos cidadãos ignorem o sujeito mostra uma
postura contraria e faz a diferença.
5.6 Consciência ambiental
De acordo com Bedante & Slongo (2004), a consciência ambiental é a tendência de um
indivíduo em se posicionar frente aos assuntos relativos ao meio ambiente de uma
30
maneira a favor ou contra. Assim, indivíduos com maiores níveis de consciência
ambiental tendem a tomar decisões levando em consideração o impacto ambiental de
suas posturas e acções. Esta corrente me leva a perceber que a transformação e a criação
de senso crítico em relação ao prejuízo sofrido pelo Meio Ambiente é devido à sua
exploração sem cuidados pelos seres humanos desde os tempos mais primórdios da
humanidade.
5.7 Disseminação
De acordo com Conti (2003), disseminar informação supõe tornar público a produção
de conhecimentos gerados ou organizados por uma instituição. O Mesmo autor
pressupõe também que a noção disseminação é comummente interpretada como
equivalente à de difusão, ou mesmo de divulgação.
Portanto concordo com o autor pois a disseminação realmente é a acção ou resultado de
espalhar a informação ou seja tornar conhecido algo que muitos ainda não têm acesso.
5.8 Educação Ambiental
Segundo Costa & Gonçalves (2009), a Educação Ambiental pode ser definida como um
processo permanente no qual os indivíduos e as comunidades adquirem consciência do
seu meio e aprendem os conhecimentos, os valores, as competências, a experiência e
também a determinação que os capacitará a agir, individual ou colectivamente, na
resolução dos problemas ambientais presentes e futuros. Entretanto Penteado (1999), de
uma forma mais directa define educação ambiental como uma aprendizagem de como
gerir e melhorar as relações entre a sociedade humana e o ambiente, de modo integrado
e sustentável.
Nesta ordem de ideias percebe-se que os autores comungam a ideia de que a tomada de
conhecimentos sobre o ambiente em que cada aluno está inserido é fundamental para a
gestão eficiente e eficaz do seu meio, na medida em que a EA ajuda na preservação e
utilização sustentável dos seus recursos.
31
CAPITULO VI: PLANO INSTRUCIONAL
6.1 Descrição do problema
Durante o processo de disseminação de EA percebeu que o MHN dispõe de plano de
actividade EA porém nota-se uma fragilidade na execução deste plano, enquanto á
missão do MHN vem plagiado que a intenção é:
MHN (2008), “Promover a Educação Ambiental formal e informal aos cidadãos,
contribuindo para o uso e gestão sustentável dos recursos naturais e ecossistemas de
Moçambique e também em sua visão contribuir para comportamento responsável dos
cidadãos na conservação do ambiente”.
Perante esta citação leva-me a perceber a grande abrangência no que concerne a
promoção da educação ambiental pois, o pensamento não só enfatiza para locais formais
mas também para pontos informas porque consiste num grande número de cidadãos que
não estão ligados a áreas formas portanto precisam ser contemplados.
Contudo, é dentro deste contexto que se pretende levar a cabo uma instrução aos alunos
sobre a consciência ambiental. A abordagem desta temática enquadra-se na
implementação de um plano de educação e conscientização ambiental nos alunos pelo
MHN. A implementação acertada da instrução poderá condicionar positivamente o
sucesso na disseminação da consciência ambiental.
6.2 Objectivos
6.2.1 Objectivo geral
Elaborar o plano instrucional sobre a disseminação da consciência ambiental para os
alunos do 1º ciclo do ensino secundário.
6.2.2 Objectivos específicos:
Dominar os conceitos de museu, disseminação, consciência, ambiente;
Explicar o conceito educação ambiental;
Explicar a importância da exposição de espécimes e das actividades levadas a
cabo pelo MHN;
Identificar as vantagens da preservação de espécies para o ambiente.
32
6.3 Grupo-alvo
Para efeito deste plano instrucional constituem grupo-alvo, os alunos da 8ª, 9ª e 10ª
classe das escolas secundárias da Matola e Gwaza Muthini.
6.4 Amostragem
Este plano instrucional será composta por uma amostra pois segundo Mutimucuio
(2008), o critério de escolha dos elementos para a composição da amostra, pode ser por
conveniência, esta envolve obter respostas de pessoas que estão disponíveis e dispostas
a participar.
O grupo alvo contou com uma amostra constituída por 60 alunos de ambos os sexos
masculino e feminino ver (anexo D), extraí 10 alunos de cada turma no total de seis, em
que duas compõem a 8ª, 9ª e 10ª classes para as duas Escolas Secundárias, e a
amostragem para o grupo alvo é não probabilística pois possibilitou-me ter a liberdade
para definir a amostra segundo o meu objectivo.
6.5 Estratégia de instrução
Este plano teve como estratégia, palestras com fórum de debates com os alunos do 1º
ciclo do ensino secundário. A palestra é uma estratégia utilizada com base na exposição
de ideias abordadas pelo palestrante, onde o foco principal é permitir aos alunos
aprenderem novos conhecimentos teóricos e práticos, com vista a solução de problemas.
Debate é uma técnica que pretende desenvolver a habilidade mental dos participantes,
fortalecendo o espírito de combatividade e autoconfiança, desenvolver a argumentação
lógica e capacitar os participantes para a observação do adversário, anotando os seus
pontos de vista para fazer a contra-argumentação ( www.significados.com).
O plano de instrução vai possibilitar a disseminação da consciência ambiental.
6.6 Teoria de aprendizagem
A instrução terá o suporte da metodologia de pedagogia de projectos, criada pelo
filósofo, psicólogo e pedagogo liberal norte-americano Jhon Dewey (1859-1952),
fundamentada na ideia de que o conhecimento é construído pelo sujeito quando este tem
a oportunidade de interagir com o mundo de forma prazerosa e autónoma. O elemento
chave desta pedagogia é a participação activa do sujeito de aprendizagem, pois, a
pedagogia de projectos permite a vivência de desafios, a reflexão e a tomada de decisão,
33
na maioria das vezes, colectiva, frente aos factos e questionamentos reais de cada
ambiente e comunidade de aprendizagem. A pedagogia compreende seis passos
fundamentais que são: Planeamento; escolha do tema; problematização; pesquisa;
sistematização e produção; divulgação e avaliação (LOPES, 2012).
6.6.1 Planeamento
Na fase de planeamento elaborou-se os conteúdos, a serem abordados, os objectivos da
instrução, os recursos necessários e a duração da realização das actividades propostas
durante a instrução.
Tabela 2. Planeamento da instrução
Conteúdos Objectivos Matérias
necessárias
Duração/ horas
Importância, museu,
disseminação,
consciência, ambiente,
educação
Definir museu,
disseminação,
consciência, ambiente;
Explicar o conceito
educação ambiental;
Computador,
projector, cartazes.
Duração de 90 min
Vantagem da exposição
de espécimes,
Descrição das
actividades.
Explicar a importância
da exposição de
espécimes e das
actividades levadas a
cabo pelo MHN;
Acervos, baner,
cartazes, panfletos,
fotos, computador,
projector.
Duração de 3 horas
Importância da
preservação de
espécime para o
desenvolvimento de
atitudes em prol do
ambiente.
Identificar as vantagens
da preservação de
espécies para o
ambiente.
Computador,
projector
Duração 1 hora
34
6.6.2 Escolha do tema
Nesta etapa abordou-se importantes temas como: importância do museu, disseminação,
consciência, ambiente, educação, as vantagens da exposição de espécimes, descrição
das actividades, e importância da preservação de espécime para o desenvolvimento de
atitudes em prol do ambiente. Os temas foram abordados numa palestra envolvendo os
alunos e de seguida uma exposição de acervos para ilustração de espécimes do museu
de história natural.
O último tema foi abordado sob forma de debate e questionando sobre como a
exposição pode ajudar na preservação de espécimes e por conseguinte ter atitudes em
prol do ambiente.
6.6.3 Problematização
Nesta etapa da problematização foi discutido temas da palestra como no debate com
base na experiência dos alunos como sendo o grupo alvo, onde cada participante
expressara suas ideias, opiniões, conhecimentos sobre no que diz respeito a consciência
ambiental.
6.6.4 Pesquisa, sistematização e produção
Na etapa de pesquisa, sistematização e produção foi abordado os resultados obtidos na
pesquisa em confrontação com os pontos de vista, e ideias dos alunos com
conhecimento do palestrante no que toca a disseminação da consciência ambiental.
6.6.5 Divulgação
Nesta etapa foram feitas a divulgação dos resultados obtidos e de experiências obtidas
pelos alunos durante a instrução, palestras, exposição e debate, sobre a disseminação da
consciência ambiental.
6.6.6 Avaliação
A avaliação da instrução foi feita sistematicamente em todas as etapas tendo em conta a
concretização dos objectivos do plano instrucional. Neste caso, foram feitas avalizações
do nível de assimilação dos conhecimentos transmitidos durante a aprendizagem pelos
alunos ao longo da instrução.
35
CAPÍTULO VII: CONCLUSÕES E RECOMENDAҪÕES
7.1 Conclusão
De acordo com os objectivos deste relatório conclui que :
O Museu de História Natural é uma instituição nacional, integrada na Universidade
Eduardo Mondlane, que tem por objectivo proporcionar meios de informação naturalista
e etnográfica ao povo, como também de promover a realização de trabalhos de
investigação no âmbito das ciências naturais e Humanas.
Os objectivos deste relatório tinham em vista a disseminação da consciência ambiental
nos alunos do 1o
ciclo do ensino secundário (8a, 9
a e 10
aclasses) nas Escolas Secundária
da Matola e Gwaza Muthini através das seguintes actividades. Descrição do MHN em
termos de (história de sua fundação, localização, estrutura orgânica, principais
actividades); Descrição das actividades do estágio como é o caso da (identificação do
grupo alvo, descrição e organização do material para exposição, percepção sobre o
ambiente do grupo alvo, e Elaboração do plano instrucional do problema de
disseminação da consciência ambiental nos alunos.
Neste caso o MHN apresenta muitos desafios e merece atenção especial por parte da
mesma visto que, nos gráficos apresentados notou-se que existe uma mínima noção no
geral sobre o conceito ambiente. Porém á Educação Ambiental é visível nos resultados
a existência de uma grande fragilidade e aliando a esta avaliação cabe informar que a
Escola Secundária da Matola apresenta uma percentagem maior em relação a Escola
Secundária Gwaza Muthini no que concerne ao conhecimento sobre o museu, ambiente
e educação ambiental. E quanto à consciência ambiental importa referenciar que de
acordo com Nunes (2005), a tomada da consciência ambiental, nas suas múltiplas
dimensões, visa à realização dos mais elevados ideais humanitários e não existe sem o
acto de acção-reflexão, que caracteriza o próprio processo de consciencialização.
Com o trabalho feito foi essencial para a minha formação, e prática profissional sobre
esta grande temática Educação Ambiental especialmente por ter tido a oportunidade de
contacto com os maiores intervenientes para que realmente exista mudanças de atitudes
em relação ao ambiente a comunidade escolar.
Conclui também que a existência de um Museu de História Natural é uma grande
contribuição para sanar a carência intelectual que aflige diversos municípios, pois
36
ressalta sobre a relevância da preservação e conhecimento da fauna e flora
Moçambicana isto através de programas abertos, actividades trimestrais que envolve a
todos desde o mas novo ate ao mas velho isto é abrangendo todas faixas etárias. Pois o
processo de aprendizado e incorporação de novas informações é maximizado quando se
utilizam práticas conscientes que trabalham com exemplares fenómenos da natureza,
afinal como iremos preservar se não é de conhecimento comum o que existe e os riscos
reais de perda.
37
7.2 Recomendações
Com base nas conclusões deste estágio, no MHN com vista a elevar a disseminação da
consciência Ambiental nos alunos do 1o ciclo do ensino Secundário recomenda-se:
O MHN deve formar, manter e ampliar constantemente colecções da fauna do
nosso país Moçambique;
O MHN deve expor experiências científicas e ser centro de pesquisas científicas
em conexão com as Escolas;
O MHN deve atender a comunidade no seu todo isto é desde o mais novo até ao
mais velho de ambos os sexos masculino e feminino;
O MHN deve organizar e manter a biblioteca especializada sobre os recursos
faunísticos de Moçambique;
O MHN deve promover a divulgação dos acervos do em locais de visitação
pública como mercados;
O MHN deve promover exposições permanentes em mais escolas do 1o
e 2ograu
em diferentes regiões do pais.
O MHN deve romper com rotinas prontamente estabelecidas e deve ser
relacionado como uma alternativa à prática de Educação Ambiental isto é
trabalhar com inovação com programas que leva o indivíduo a mudar suas
rotinas elevar a sua consciência sobre questões ambientais em todo o período
que se estiver a realizar o itinerário ambiental.
E na produção dos discursos expositivos, o MHN deve atentar para as
especificidades da cultura museal e do público mas uma vez observar
atentamente para os visitantes a transmissão da informação simples e
abrangente.
38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
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Silva, E. L. (2001). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3ª Edição.
40
ANEXOS
41
Anexo B: credêncial do Estágiario
42
Anexo C: cartas enviadas as escolas explicando o projecto
43
Anexo E: Tabela 3. Comparação do resultado do inquérito em percentagem.
Escola Secundária da Matola Escola Secundária Gwaza Muthini
1
Idades
de 12 a 18 anos = 98%
&
18 á 25 anos = 2%
Idades
de 12 a 18 anos = 93%
&
18 á 25 anos = 7%
2
Sim = 50%
Talvez =37%
Não=13%
Sim = 50%
Talvez = 37%
Não =13%
3
Sim =50%
Talvez = 38%
Não = 12%
Sim =50%
Talvez = 38%
Não = 12%
4 Sim = 5%
Não = 95%
Sim = 5%
Não = 95%
4.1
Falta de tempo =5%
Falta de oportunidade=93%
É longe = 2%
Falta de tempo =5%
Falta de oportunidade=93%
É longe = 2%
5
Pouco = 5%
Nunca = 93%
Muito =2%
Pouco = 5%
Nunca = 93%
Muito =2%
6 Nunca = 100% Nunca =100%
7
Satisfatório=92%
Muito satisfatório=8%
Satisfatório=92%
Muito satisfatório=8%
8
Alto=92%
Baixo=5%
Intermédio=3%
Alto=92%
Baixo=5%
Intermédio=3%
9 Boas=100% Boas=100%
44
10 Sim = 98% um pouco=2% Sim=98% um pouco= 2%
11 Noção = 33% sabem= 67% Noção=83% sabem= 17%
12
Sim = 17%
Não= 50%
Um pouco=33%
Sim = 17%
Não= 50%
Um pouco=33%
13 Sim = 100% Sim = 100%
14 Sim = 100% Sim = 97% um pouco = 2%
15 Sim = 97% um pouco = 3% Sim = 98% um pouco = 2%
16 Sim = 97% um pouco =3% Sim = 98% um pouco = 2%
45
Anexo A: Plano de actividades
Actividades Objectivos Período
Planificação das actividades;
Definição de grupo alvo e
metas a ser alcançadas.
Organizar o material vindos
do museu a ser usado na
exposição.
Identificar o meu grupo alvo.
Alistar o que se pretende com a exposição.
Identificar os melhores acervos que podemos
levar para melhor transmitir ideias sobre a
preservação e meio ambiente.
26/10/16
á
07/10/16
Colher percepções sobre o
ambiente no grupo alvo.
Perceber até que ponto os alunos sabem sobre
ambiente.
12/10/16
á
14/10/16
Estimativa do número de
alunos a serem inqueridos.
Realização do Inquérito;
Realização da sensibilização
Elaboração do plano
instrucional
Descrever 60 alunos para o inquérito
Avaliar o papel do museu de história natural na
disseminação da consciência ambiental nos alunos
do 1o ciclo (8;9;10) do ensino secundário.
Com vista a alcançar este objectivo, foram
traçados os objectivos específicos, que incluem:
Descrever as actividades realizadas pelo
museu de história natural na disseminação
da consciência ambiental no ensino
secundário;
Verificar o grau de aceitação das
actividades realizadas pelo museu em
relação ao ambiente no ensino secundário;
Identificar estratégias da Educação
Ambiental para os alunos do ensino
secundário em relação ao meio ambiente.
Falar da exposição e da educação ambiental,
produzir instrumentos para educar, informar e
12/10/2016
á
15/10/2016
13/10/2016
á
15/10/2016
46
sensibilizar os alunos.
Colher percepções sobre o ambiente e sua
disponibilidade em melhorar o seu estado.
Desenhar plano e instrucional exequível.
Elaborarão do relatório de
estágio.
Compilar as ideias centrais do tema informar
sobre as actividades desenvolvidas durante o
estágio.
07/11/2016
á
31/03/2017
47
Anexo D: Inquérito elaborado para colher percepção dos alunos
Inquérito
Estudante: Victorino Saul Dique Mutombo Instituição UEM; FACED
O questionário visa colher percepções dos alunos sobre o tema acima tratado, importa
referir que manter-se-á sigilo quanto a identidade dos alunos.
Escola _______________________________________________________
1. Idade: 12-18 ( ) 19-25 ( )
2. Já ouviu falar de museu?
Sim ( ) Nunca ( ) talvez ( ) porque se
3.Já ouviu falar de museu da história natural?
Sim ( ) Não ( ) Talvez ( )
4. Já visitou alguma vez o museu de história natural
Sim ( ) Não ( ) Talvez ( )
4.1 porque?
____________________________________________________________________
5. Com que frequência visita o museu de história natural?
Nunca ( ) pouco ( ) muito ( )
6.O museu de história natural tem feito algumas actividades nas escolas já ouviu falar
destas actividades?
Nunca ( ) sim ( ) pouco ( )
7. O que pensas das actividades desenvolvidas pelo museu da história natural aqui na
escola?
Não satisfatório ( ) pouco satisfatório ( ) satisfatório ( ) muito
satisfatório ( )
48
8. Qual é o seu nível de satisfação?
Alto ( ) baixo ( ) intermédio ( ) porque?
9. Na sua opinião o que achas das espécies expostas vindo do museu aqui na escola
Boas ( ) Mau ( ) Razoável ( )
10. Já ouviu falar de ambiente?
Sim ( ) Não ( ) um pouco ( )
11.O que é para se ambiente em poucas palavras?
______________________________________________________________________
12. Já ouviu falar de educação ambiental?
Não ( ) sim ( ) razoavelmente ( )
13. O cuidado com o meio ambiente pensa que é importante?
Sim ( ) Não ( ) um pouco ( ) porque se
14. Achas que educação ambiental pode contribuir para a preservação das espécies?
Sim ( ) Não ( ) Um Pouco ( )
15. Para si com a exposição de espécies do museu de história natural nas escolas
contribui para si a entender sobre a educação ambiental?
Sim ( ) Não( ) Um pouco ( )
16. Acha que é possível ter atitudes em prol do ambiente a partir da exposição de
espécies vindo do museu as escolas?
Sim ( ) Não( ) Talvez ( )