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FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL UNIBRASIL ASSOCIAÇÃO SOLIDÁRIOS PELA VIDA - SOVIDA PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO CURITIBA 2013

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL UNIBRASILencontram-se embasadas e fundamentadas por pesquisas e teorias, o que caracteriza o presente trabalho como fonte de estudo e apoio para propostas

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FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL – UNIBRASIL

ASSOCIAÇÃO SOLIDÁRIOS PELA VIDA - SOVIDA

PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO

CURITIBA

2013

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CARLOS GABRIEL MENDES ROSINA

DAIANY CRISTINE TUÃO

MICHELLE BUSCH

ASSOCIAÇÃO SOLIDÁRIOS PELA VIDA - SOVIDA

PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO

Trabalho de conclusão de curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social habilitação em Publicidade e Propaganda pela Faculdades Integradas do Brasil. Orientadores: Adriana Descalzo, Joaquin Presas, Kátia Fontoura, Laura Wolf, Ney Queiroz, Maria Paula Mader.

CURITIBA

2013

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RESUMO

O aumento da presença de organização do Terceiro Setor apresenta-se como um desafio para o mercado da comunicação. Para refletir a respeito, o planejamento propõe ações integradas de marketing, capazes de atender as necessidades da instituição e se adaptar às restrições aliadas a ela, no que se refere à presença de marca e captação de recursos. O posicionamento é o grande ganho deste planejamento e o que apoia a viabilidade deste. Todas as observações e sugestões encontram-se embasadas e fundamentadas por pesquisas e teorias, o que caracteriza o presente trabalho como fonte de estudo e apoio para propostas futuras.

Palavras chave: 1 - Terceiro Setor 2 – comunicação 3 – posicionamento 4 – Publicidade e Propaganda.

ABSTRACT

The increased presence of organization of the Third Sector is shown as a challenge for the communication market. To reflect about it, the planning suggests integrated marketing actions, capable of serving the needs of the Institution to suit the restrictions related to it, in cases that mention the brand's presence and income resources. The positioning is the big achievement of this planning and what supports its feasibility. All the observations and suggestions are found rooted by researches and theories, which features this paper as education source and support for future proposes.

Keyword: 1 - Third Sector 2 - Communication 3 - Positioning 4 - Advertising and

Publicity

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Número de novos casos no Brasil de 1980 a 2009 | 15

FIGURA 2 - Mapa - Percentual mundial de habitantes portadores de HIV | 15

FIGURA 3 - Site ACOA | 30

FIGURA 4 - Fanpage ACOA | 30

FIGURA 5 - Site Associação Fênix | 31

FIGURA 6 - Fanpage Associação Fênix | 32

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - População de Curitiba | 13

Tabela 2 - Número de funcionários e cargos | 33

Tabela 3 - Número de voluntários e cargos | 34

Tabela 4 - Comparação entre os concorrentes | 37

Tabela 5 - Cronograma de mídia | 99

Tabela 6 - Orçamento de veiculação | 100

Tabela 7 - Orçamento de criação | 101

Tabela 8 - Orçamento de produção | 102

Tabela 9 - Orçamento de veiculação | 102

Tabela 10 - Orçamento total da campanha | 102

Tabela 11 - Cronograma de ações e controle | 103

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

2 MACROAMBIENTE ............................................................................................... 12

2.1 AMBIENTE DEMOGRÁFICO .............................................................................. 12

2.2 AMBIENTE ECONÔMICO ................................................................................... 16

2.3 AMBIENTE TECNOLÓGICO ............................................................................... 18

2.4 AMBIENTE SOCIOCULTURAL ........................................................................... 19

2.5 AMBIENTE FÍSICO, GEOGRÁFICO E NATURAL .............................................. 21

2.6 AMBIENTE POLÍTICO-LEGAL ............................................................................ 21

2.6.1 O Portador ........................................................................................................ 22

2.6.2 A ONG .............................................................................................................. 23

2 6.3 O Voluntário ..................................................................................................... 24

3 MERCADO-ALVO .................................................................................................. 25

4 MICROAMBIENTE ................................................................................................. 26

4.1 FORNECEDORES .............................................................................................. 26

4.2 DISTRIBUIDORES .............................................................................................. 27

4.3 DOADORES ........................................................................................................ 27

4.4 PARCEIROS ....................................................................................................... 27

4.5 VOLUNTÁRIOS ................................................................................................... 27

4.6 CONVÊNIOS ....................................................................................................... 28

4.7 CONGÊNERES ................................................................................................... 28

4.7.1 Diretos .............................................................................................................. 28

4.7.2 Indireto ............................................................................................................. 32

5 AMBIENTE INTERNO ........................................................................................... 33

5.1 DADOS DA ONG ................................................................................................ 33

5.2 HISTÓRICO ........................................................................................................ 34

5.3 ORGANOGRAMA ............................................................................................... 35

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5.4 SERVIÇOS .......................................................................................................... 35

5.5 ECONOMIA ......................................................................................................... 36

5.6 OBJETIVOS ........................................................................................................ 36

5.7 COMUNICAÇÃO ................................................................................................. 36

5.8 COMPARATIVA ENTRE CONCORRENTES ...................................................... 37

5.9 ANÁLISE COMPARATIVA DOS 4 Ps ................................................................. 38

6 ANÁLISE DO AMBIENTE DE MARKETING – SWOT .......................................... 40

6.1 PONTOS FORTES .............................................................................................. 41

6.2 PONTOS FRACOS ............................................................................................. 41

6.3 OPORTUNIDADES ............................................................................................. 41

6.4 AMEAÇAS ........................................................................................................... 42

7 INTERPRETAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ................................................................ 43

8 MISSÃO, VISÃO E VALORES .............................................................................. 46

8.1 MISSÃO DA ONG ............................................................................................... 46

8.2 VISÃO DA ONG (SUGERIDA) ............................................................................ 46

8.3 VALORES DA ONG ............................................................................................ 47

8.4 VALORES DA ONG (SUGERIDO) ...................................................................... 47

9 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE MARKETING ................................................ 48

9.1 OBJETIVOS DE MARKETING ............................................................................ 48

9.2 ESTRATÉGIAS DE MARKETING ....................................................................... 49

9.2.1 Produto ............................................................................................................. 49

9.2.2 Preço ................................................................................................................ 49

9.2.3 Praça ................................................................................................................ 49

9.2.4 Promoção ......................................................................................................... 49

9.2.5 Pessoa ............................................................................................................. 50

9.2.6 Prova física ....................................................................................................... 50

9.2.7 Processo .......................................................................................................... 50

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10 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ........................................ 52

10.1 PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO .................................................................... 52

10.2 OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO .................................................................... 52

10.3 DESCRIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO DA COMUNICAÇÃO ................................. 53

10.4 ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE COMUNICAÇÃO ............................................ 53

10.4.1 Propaganda .................................................................................................... 54

10.4.2 Relações Públicas .......................................................................................... 58

10.4.3 Web ................................................................................................................ 60

10.4.4 Identidade Visual ............................................................................................ 62

11 POSICIONAMENTO ............................................................................................ 64

11.1 PROPOSTA BÁSICA ........................................................................................ 64

11.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 64

11.3 IMAGEM DESEJADA ........................................................................................ 65

12 CRIAÇÃO ............................................................................................................. 66

12.1 PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO .................................................................... 66

12.2 OBJETIVO DA CRIAÇÃO ................................................................................. 66

12.3 DESCRIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO ................................................................... 66

12.4 POSICIONAMENTO.......................................................................................... 66

12.5 CONCEITO CRIATIVO ...................................................................................... 67

12.6 TEMA ................................................................................................................ 67

12.7 ABORDAGEM DA CAMPANHA ........................................................................ 67

12.8 SLOGAN/ASSINATURA .................................................................................... 67

12.9 DEFESA DAS PEÇAS....................................................................................... 67

12.10 APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS ..................................................................... 70

13 MEIOS PLANEJADOS PARA A DIFUSÃO DA COMUNICAÇÃO ...................... 88

13.1 OBJETIVO DE MÍDIA ........................................................................................ 88

13.2 ESTRATÉGIAS DE MÍDIA E JUSTIFICATIVA DOS MEIOS ............................. 88

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13.2.1 Mídia eletrônica .............................................................................................. 88

13.2.2 Mídia impressa ............................................................................................... 89

13.2.3 Mídia exterior .................................................................................................. 90

13.2.4 Mídia online .................................................................................................... 91

13.2.5 No media ........................................................................................................ 92

13.3 TÁTICAS DE MÍDIA .......................................................................................... 93

13.3.1 Televisão ........................................................................................................ 94

13.3.2 Rádio .............................................................................................................. 94

13.3.3 Jornal .............................................................................................................. 95

13.3.4 Outdoor .......................................................................................................... 95

13.3.5 Mobiliário urbano ............................................................................................ 95

13.3.6 Site ................................................................................................................. 96

13.3.7 Redes sociais ................................................................................................. 96

13.3.8 E-mail marketing ............................................................................................ 96

13.3.9 Banner digital ................................................................................................. 97

13.3.10 Folder ........................................................................................................... 97

13.3.11 Cartaz ........................................................................................................... 97

13.3.12 Banner .......................................................................................................... 98

13.3.13 Papelaria ...................................................................................................... 98

13.4 CRONOGRAMA DE MÍDIA ............................................................................... 99

13.5 CUSTOS DE VEICULAÇÃO ........................................................................... 100

14 VERBA DO CLIENTE E ORÇAMENTO DA CAMPANHA ................................ 101

15 CRONOGRAMA DE AÇÕES E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE .. 103

CONCLUSÃO ......................................................................................................... 104

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 105

APÊNDICES ........................................................................................................... 108

ANEXOS ................................................................................................................. 121

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1 INTRODUÇÃO

Crescendo cada vez mais no Brasil, o Terceiro Setor encontra-se em

ascensão, pois desde 1990 vem ganhando mais adeptos, segundo o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em 2008. Houve um número alto no

aumento de Organizações Não-Governamentais criadas no país, avalia-se cerca de

400 mil ONGs. Pesquisas realizadas em 2009, pelo Instituto Fonte e a Fundação

Itaú Social, com o apoio do Instituto Paulo Montenegro e do Instituto Brasileiro de

Opinião Pública e Estatística - IBOPE, mostram que 74% das organizações não-

governamentais vêm de associações sem fins lucrativos, 21% de Organização da

Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, 4% vêm de fundações ou institutos

empresariais e 1% de outros.

Conforme o Fundo Monetário Internacional (2006), as ONGs são entidades

criadas com o objetivo de produzir bens e serviços, e conforme o estatuto, não se

permite que sejam uma fonte de lucro ou rendimento para as entidades que as

criam, controlam ou financiam. Segundo Martinez e Polo (1999), as ONGs são

“agentes sociais com um grande peso específico, não só na resolução dos

problemas das comunidades menos favorecidas, como também nos trabalhos de

sensibilização e educação da opinião pública.” (MARTINEZ, POLO, 1999, p. 464).

Assim, destacando-se por meio de pesquisas envolvidas com entidades do

Terceiro Setor de múltiplas partes de mundo, existem algumas características que as

tornam importantes: serviços que realizem o bem coletivo, que adaptem políticas

gerais às necessidades e circunstâncias locais e realizem inovação para

necessidades não satisfeitas, agrupar valores nacionais e fundamentais que

destacam ações de finalidade pública, mobilizar atenção pública para os problemas

e necessidades sociais e sustentar-se por capital inicial.

Hoje, no Brasil, as ONGs dependem da ajuda dos poderes públicos e de

voluntários. As instituições não-governamentais necessitam de uma qualidade total

em suas gestões, para conseguir uma credibilidade com a sociedade e um

reconhecimento, pois a falta de comunicação ou má administração das ONGs

ocasionam esquecimento pelos doadores ou voluntários, dificultando a integração de

novas parcerias e voluntários.

A Associação Solidários Pela Vida – SOVIDA é uma Casa de Apoio ao

portador do vírus HIV e doentes de AIDS, uma instituição filantrópica, ecumênica e

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reconhecida como de utilidade pública Municipal, Estadual e Federal, assim

caracterizada uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público),

presta contas de todas as suas atividades. Fundada em 19 de outubro de 1992, por

uma religiosa da Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Sacramento, a Irmã

Maria Fernanda de Jesus Lopes. Possui sede própria, localizada atualmente na Rua

Professor Benedito Conceição, Nº 1691, Capão da Imbuia – Curitiba - PR.

A AIDS, síndrome da imunodeficiência adquirida, também denominada Sida,

é uma doença caracterizada por uma grave disfunção no sistema imunológico do

indivíduo infectado pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV. A doença possui

três estágios: infecção aguda, infecção assintomática e a doença sintomática (fase

mais grave), podendo o vírus HIV ser transmitido em qualquer fase de evolução. A

transmissão é feita sexualmente e pelo sangue, com o compartilhamento de

seringas e agulhas, transplante de órgãos, sangue ou sêmen de doadores

infectados e via parental, esta sendo de mãe para filho.

O vírus HIV vem desde 1977 se manifestando, seus primeiros casos foram

registrados nos Estados Unidos da América, Haiti e África Central. No Brasil, o

primeiro caso foi em 1980, na cidade de São Paulo, mesmo ano em que o vírus foi

descoberto e definido como AIDS mundialmente, quando chegaram à conclusão de

que a transmissão ocorria por contato sexual, exposição sanguínea e uso de drogas

injetáveis. Foram distinguidos os primeiros grupos de transmissores do vírus, entre

eles homossexuais, usuários de heroína injetável, profissionais do sexo, cidadãos

haitianos e hemofílicos. A partir disso começaram os avanços e trabalhos sociais,

como a criação do programa de controle da AIDS, a busca de medicamentos e

tecnologias, em busca da cura ou controle da mesma.

A Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), juntamente com a Secretaria

Municipal de Saúde, trabalham em parceria com a ONG SOVIDA. Atendem os

moradores de rua portadores do vírus HIV/AIDS, ambas visando à consolidação da

assistência municipal pelo bairro e pelo município, a qual a proteção básica se refere

a serviços de proteção em situações de riscos e vulnerabilidade social.

Realizada uma pesquisa quantitativa com moradores da região de Curitiba,

homens e mulheres, de 15 a 35 anos, sexualmente ativos ou não, tendo como

objetivo geral descobrir qual o nível de informação sobre o vírus HIV/AIDS, foi

constatado que 99% (1145 pessoas) das pessoas têm algum conhecimento do vírus

da AIDS/HIV, assim facilitando o trabalho da ONG junto à sociedade e no meio em

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que convive. Com o desenvolvimento desse trabalho, foi estudado o ambiente em

que atua a ONG, realizando um estudo do ambiente interno da mesma, uma análise

swot, para ajudar a perceber os problemas e buscar melhores soluções para a

Associação, buscando os meios de comunicação que serão necessários para

abordar o público-alvo da instituição. A instituição tem como maior dificuldade em

sua ascensão a falta de parceiros e voluntários, no qual é o foco deste trabalho com

a ONG.

Sendo assim, o trabalho desenvolvido com a SOVIDA tem por finalidade

apresentar o convívio da doença em diversos ambientes, gerando a integração da

sociedade com a ONG, aumentando o número de parcerias e voluntariado, usando a

comunicação integrada para conseguir parceria com empresas para a arrecadação

financeira e de produtos, além de parceria específica com empresa para suporte de

mídia digital e impressa, atingindo também um melhor posicionamento da ONG para

o benefício estrutural e de crescimento da mesma.

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2 MACROAMBIENTE

Segundo Kotler (1998), é necessário monitorar as partes do ambiente para o

alcance das metas. Sendo assim, é necessário ter a quantidade suficiente de

informações para que o objetivo seja alcançado com sucesso.

Segundo análise das necessidades e tendências, como coloca Kotler (1998,

p.143), “muitas oportunidades são encontradas pela identificação de tendências”.

Portanto, é necessária a realização de uma pesquisa de marketing para determinar

qual será o potencial de lucro de tal oportunidade. Kotler (1998, p.144) ainda cita

que “as empresas e seus fornecedores, intermediários de marketing, consumidores,

concorrentes e públicos operam em um macroambiente mais amplo de forças e

tendências que molda oportunidades e apresenta ameaças”. Sendo assim, as

empresas devem estar atentas ao que cada segmento irá causar.

As oportunidades podem ser classificadas de acordo com a atratividade e a probabilidade de sucesso... elas dependem também da competência para superar seus concorrentes. As ameaças devem ser classificadas conforme seu grau de relevância e probabilidade de ocorrência. (KOTLER, 1998, p.87)

“É o processo social que dirige o fluxo da economia de bens e serviços

produtores aos consumidores de forma a suprir adequadamente a demanda levando

em conta os objetivos da sociedade.” (COBRA, 1992, p. 39).

No caso da ONG, será necessária a junção e o estudo de todos os ambientes

para um melhor resultado, isso poderá apresentar novas oportunidades ou novas

ameaças.

2.1 AMBIENTE DEMOGRÁFICO

De acordo com Kotler (1998), a primeira força macroambiental a ser

monitorada é a população, pois as pessoas representam os mercados. No entanto, é

necessário saber em números ou porcentagem qual a quantidade de pessoas na

cidade, quantas tem a doença, quantos já morreram por causa da doença, como

está sendo atualmente, se o número diminuiu ou aumentou, entre outras

informações básicas para um bom começo.

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Segundo o Censo 2010, a cidade de Curitiba possui 1.751.907 habitantes,

contando com sua região metropolitana alcança 3.172.357 habitantes, sendo

835.115 homens e 916.792 mulheres em Curitiba.

A tabela 1 traz os números da população de Curitiba dividida em faixa etária e

sexo:

Tabela 1: População de Curitiba

Faixa Etária Homens Mulheres Total

Menores de 1 ano 11.206 11.035 22.241

De 1 a 4 anos 43.436 42.242 85.678

De 5 a 9 anos 57.263 63.843 121.106

De 10 a 14 anos 66.150 69.461 135.611

De 15 a 19 anos 70.051 79.897 149.948

De 20 a 24 anos 78.657 84.484 163.141

De 25 a 29 anos 81.266 79.990 161.256

De 30 a 34 anos 75.240 71.894 147.134

De 35 a 39 anos 66.109 68.688 134.797

De 40 a 44 anos 61.693 66.648 128.341

De 45 a 49 anos 56.039 54.785 110.824

De 50 a 54 anos 48.048 58.683 106.731

De 55 a 59 anos 39.047 47.963 87.010

De 60 a 64 anos 28.967 36.826 65.793

De 65 a 69 anos 19.615 26.345 45.960

De 70 a 74 anos 14.126 20.330 34.456

De 75 a 79 anos 9.364 15.272 24.636

De 80 a 84 anos 5.594 10.542 16.136

De 85 a 89 anos 2.404 5.288 7.692

De 90 a 94 anos 630 1.943 2.573

De 95 a 99 anos 167 536 703

Maiores de 100 anos 43 97 140

TOTAL 835.115 916.792 1.751.907

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010

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A taxa de fecundidade é de 1,74 filhos por mulher, a mortalidade infantil até

cinco anos de idade é 24,26 a cada mil crianças, sem especificar faixa etária e sexo,

a taxa é de 8 para cada 100.000 habitantes, 96,63% da população é alfabetizada.

Segundo informações do site DST, AIDS e hepatites virais 2012, sobre a

história do vírus HIV, os primeiros casos da doença foram registrados nos EUA, Haiti

e África Central entre os anos de 1977 e 1978, eles só foram descobertos e

definidos como AIDS em 1980, quando tiveram o conhecimento de que a

transmissão era possível através de contato sexual, uso de drogas com seringas ou

exposição a sangue e derivados. O primeiro caso no Brasil ocorreu em São Paulo,

no ano de 1980.

Segundo acompanhamento do Centro de Epidemiologia, em 2012, havia em

Curitiba 11.020 pessoas com o vírus HIV, 1.545 delas têm entre 14 e 19 anos. Dos

7.293 homens, 819 pertencem a esta faixa etária. Entre as mulheres, 726 das 3.727

são adolescentes.

A expectativa de vida de soropositivos ainda é menor do que a população em

geral, porém, se a doença for tratada desde o início, ela tende a aumentar. Não

foram encontrados dados específicos por região.

Na reportagem “Curitibanos fazem cinco mil testes de HIV por ano”, feita por

Joyce Carvalho para o jornal Paraná-Online, há informação de que possuem em

Curitiba 108 unidades de saúde que fazem o teste gratuito, o resultado fica pronto

em 72 horas, de maneira reservada e discreta. No Centro de Orientação e

Aconselhamento (COA), os interessados fazem o teste rápido, o resultado sai em

apenas meia hora. Quem faz o exame no COA passa por um pré-aconselhamento

antes do resultado, se der negativo, a pessoa recebe orientação para não repetir o

comportamento de risco, e se der positivo será encaminhado para o início do

tratamento.

A meta do Governo do Paraná é disponibilizar o teste rápido em todas as

unidades básicas de saúde até 2015. Com a implantação do programa Mãe

Paranaense, o exame fará parte da primeira consulta do pré-natal e será disponível

para a gestante e seu parceiro.

Segundo notícias sobre o vírus HIV no Brasil nos sites portalsaude.gov.br e

aids.gov.br, o Brasil tem cerca de 600 mil portadores do vírus HIV desde a sua

descoberta (desde o primeiro caso em 1980 até a última atualização em junho de

2010). Aumentando progressivamente em 2002, chegando a ter uma redução até

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2007, voltando a crescer nos últimos anos, com um aumento de 2,9% até a última

atualização, conforme apresenta o gráfico abaixo disponibilizado pelo DATASUS.

FIGURA 1: Número de novos casos no Brasil de 1980 a 2009. FONTE: DATASUS – Sistema de Informações de Agravos de Notificação.

No mundo, o vírus diminuiu 20%. Quando descoberto, o vírus contaminou

cerca de 60 milhões de pessoas, tendo 30 milhões chegado a óbito.

O percentual mundial é de mais de 5% do total de habitantes do planeta, que

são portadores do vírus. No mapa ilustrado pelo relatório global da AIDS, UNAIDS

2010, mostra o percentual de cada continente com pessoas infectadas com vírus:

FIGURA 2: Mapa – Percentual mundial de habitantes portadores de HIV. Fonte: Relatório Global da AIDS, UNAIDS – 2010.

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2.2 AMBIENTE ECONÔMICO

A distribuição de renda é ligada com a estrutura de uma nação, porém é

afetada pelo sistema político, afirma Kotler (1998). No caso do terceiro setor, o

sistema de distribuição de renda é um pouco diferente do embasamento que Kotler

traz. A diferença de lucro entre as ONGs não são muito diferentes, não possuem

muitos altos e baixos. Geralmente são pessoas com baixa renda, as ONGs não tem

lucro e nem apoio para uma boa estabilidade.

Na matéria da Agência Brasil, “ONU: é possível alcançar tratamento universal

para a AIDS até 2015”, o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas

sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil, Pedro Chequer, disse que existe a

possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença até 2015.

Segundo Chequer, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos

medicamentos antirretrovirais, em seguida Caribe e África Subsaariana.

Ainda na mesma matéria, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de

baixa e média renda no ano de 2011, um aumento de 1,4 milhões em relação ao ano

anterior. O número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser

tratadas na região. “Parte desta vitória se deve ao Brasil, porque já nos anos de

1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de Estado e se

mantém de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia”,

afirmou Chequer (2012).

Segundo indicação no relatório da Organização das Nações Unidas - ONU,

82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e

prevenção da AIDS entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda

representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões em 2011, um aumento de 11% em

relação a 2010.

Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo,

cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto os Brics (Brasil, Rússia, Índia,

China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.

Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, tendo

um total de US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos disponibilizados pelos Estados

Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a AIDS.

No dia 30 de novembro de 2012 foi divulgada a matéria “Ministério da Saúde

anuncia produção nacional do antirretroviral Atazanavir”, no site Agência Brasil, a

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qual diz que a produção nacional do medicamento começará em 2015. A troca de

tecnologia entre o laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb e o Ministério da

Saúde para produzir o antirretroviral chamado Atazanavir, começa em 2013, com

isso, pode-se representar, em cinco anos, uma economia de R$ 385 bilhões.

Atualmente, o gasto com o remédio importado é de cerca de R$ 86,46 milhões.

Está previsto o início da produção em 2015 e vai até 2017, quando termina a

patente do Atazanavir. Durante este prazo, o Brasil continua comprando da Bristol.

“Isso permite com que o setor internacional continue investindo no Brasil e traga

para nossos laboratórios públicos o que tem de mais moderno”, afirmou Alexandre

Padilha, ministro da Saúde, na cerimônia de oficialização do processo de

transferência de tecnologia para a produção do medicamento no país, em 2012.

Segundo o presidente da Bristol, GaetanoCrupi, nesta mesma entrevista,

“com a economia gerada ficam recursos possíveis de serem utilizados quando novos

remédios chegarem ao mercado. Não é um ganho de curto prazo, é de longo prazo,

pensando em absorver a inovação que vai chegar”.

Em outra matéria da Agência Brasil, “Ministério da Saúde seleciona projetos

para pesquisa em DST, AIDS e hepatite”, informa que foi lançado um edital que

contempla 23 linhas de pesquisa, foi previsto o investimento de R$ 4 milhões para o

financiamento dos estudos. Os projetos escolhem entre três temas: prevenção e

epidemiologia, diagnóstico e desenvolvimento tecnológico, e gestão e avaliação de

políticas públicas de saúde. Ainda na matéria, constam que as populações-alvo dos

estudos estão entre profissionais do sexo, homossexuais, travestis e transgêneros.

O foco do investimento em pesquisas são as pessoas privadas de liberdade e

população de rua.

Ainda na mesma matéria da Agência Brasil, segundo o diretor do

Departamento de DST, AIDS e hepatites virais do Ministério da Saúde, Dirceu

Greco, o incentivo à pesquisa contribui para o aprimoramento da política brasileira

de AIDS e hepatites virais, e para a implementação de políticas públicas de saúde.

As inscrições foram feitas no site do Ministério da Saúde. Poderiam participar

da seleção: instituições de ensino superior, institutos e centros de pesquisa e

desenvolvimento públicos ou privados, sem fins lucrativos. Também empresas

públicas, organizações não governamentais e serviços de saúde que desenvolvam

atividades de pesquisa.

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2.3 AMBIENTE TECNOLÓGICO

Uma das forças mais intensas que molda a vida das pessoas é a tecnologia.

Por causa dela foram descobertas milhares de coisas importantes que podem até

mesmo salvar vidas, curar doenças, dentre outras. “As novas tecnologias que

proporcionam valor superior na satisfação de necessidades, estimula os

investimentos e a atividade econômica”. (KOTLER, 1998, p.152).

No entanto, o avanço da tecnologia tem muitas descobertas a fazer ainda,

como a cura da AIDS, que tem planos para daqui a alguns anos. Após muitos anos

de estudo e experiências, foi anunciado que em breve poderá haver remédio

curando a mesma.

Pessoas convivem com o vírus HIV desde a década de 1980 e tentam

combatê-lo com remédios retrovirais. Os primeiros antirretrovirais permitiam

benefícios temporários, por razão da baixa eficácia na recuperação da capacidade

imunológica e os efeitos limitados sobre a redução da carga viral. Em 1996 foi

possível ter resultados significativos no combate do vírus tendo como prova uma

redução na mortalidade de portadores do vírus. A baixa autoestima favorecia o

desinteresse com os cuidados da saúde, assim surgindo outro interesse de

pesquisas no campo da psicologia da saúde: a autoestima.

O site O Portal da Saúde, mostra que o antirretroviral que é usado por 20%

dos pacientes, terá fabricação no Brasil em 2013, tendo um rótulo brasileiro: o

Sulfato de Atazanavir (é indicado em combinação com outros agentes antirretrovirais

para o tratamento da infecção por HIV-1). É utilizado por cerca de 45 mil pessoas no

país e o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais por ano

por paciente, destes 20 são: Atazanavir, Tenofovir (que são distribuidos desde

2009), Raltegravir (desde 2009), e Ritonavir Termoestável, Lopinavir e Ritonavir,

Ritonavir (cápsula em gel), Tenofovir + Lamivudina (2 em 1), e Tenofovir +

Lamivudina + Efavirens (3 em 1) (distribuídos em 2012). Representam investimentos

de R$850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Com os avanços da

tecnologia contra o vírus da AIDS, o portal de informações em Biotecnologia (2011)

mostra que foi inventado um dispositivo capaz de detectar a presença do vírus em

no máximo 15 minutos, ajudando a diagnosticar em países de pouca rentabilidade e

com dificuldades de acesso a áreas da saúde. O aparelho foi desenvolvido por

pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova Iorque (Estados Unidos), e

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divulgado no dia 31 de Julho de 2011, na edição online da revista Nature Medicine.

O teste é realizado por meio de um pequeno chip de aproximadamente 45 cm2,

constituído de nano partículas e micro-fluidos, tendo um custo de produção inferior a

um dólar, o mChip, como é chamado, pode ser utilizado em postos de saúde e não

requer infraestrutura de laboratórios, eletricidade ou ajuda profissional para

interpretação de seu resultado, que fica pronto em 15 minutos.

2.4 AMBIENTE SOCIOCULTURAL

Uma das coisas que ainda é muito vista na sociedade, é o preconceito de

algumas pessoas com as outras, por ela ser de outra classe social, de outra raça, ou

possuir alguma doença, como a AIDS. Tudo isso vem sendo passado de geração

em geração, de família para família, no entanto, atualmente, devido a campanhas ou

até mesmo conscientização para com as pessoas, o preconceito está diminuindo e

as pessoas estão adeptas a aceitarem como cada uma é.

[...] a sociedade em que as pessoas se desenvolvem molda suas crenças, valores e normas. As pessoas absorvem, quase inconscientemente, uma visão de mundo que define seu relacionamento consigo mesmas, com os outros e com o universo. (KOTLER, 1998, p.155)

Desde a descoberta do vírus em 1980, muitas pessoas escondem o vírus por

medo do preconceito. Em uma entrevista para o site de críticas do portal Uol, em 02

de dezembro de 2012, a presidente do Fórum ONGs/AIDS, Emilia Gonçalves de 40

anos disse: “Ainda existem religiões que pregam para que seus seguidores

abandonem o tratamento porque isso não é de Deus. Não existe grupo de risco da

AIDS. Essa doença não tem cara”. Segundo Emilia, o que é mais doloroso é a

rejeição das pessoas pelo fato de ser portadora da doença, “O maior preconceito

que eu tive foi no trabalho. Eu gerenciava um posto de gasolina e fui demitida

quando descobriram que eu vivo com AIDS.” Convivendo com o vírus há 16 anos,

Edson Gonçalves de 47 anos, presidente da Rede de Amizade das Pessoas com

HIV/AIDS, diz que: “a grande dificuldade para quem vive com a AIDS não é o

tratamento da doença, e sim, ser aceito com ela e superar a rejeição”, para o

mesmo, o preconceito precisa ser vencido para que os portadores não abram mão

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da própria vida. “As pessoas estão abandonando o tratamento por não terem o apoio

da família, de amigos e até mesmo da religião que seguem”, complementa Edson.

Segundo o site de notícias R7, em uma matéria online intitulada: “Cresce o

preconceito contra jovens com HIV, diz presidente de ONG” publicada no dia 01 de

Dezembro de 2010, grupos de 15 a 24 anos são o foco das propagandas do

Ministério da Saúde, pois é o grupo que sofre mais discriminação. Segundo Vicky

Tavares, presidente da ONG Vida Positiva, localizada em Taguatinga, no Distrito

Federal, o preconceito com esse grupo é cada vez maior e mais intenso. Vicky

convive há oito anos com crianças e jovens portadores do vírus, e afirma que a

sociedade e o estado não compreendem a situação dessas pessoas que portam o

vírus. Tavares (2013) destaca um preconceito ocorrido na escola onde um dos

adolescentes da ONG estuda. A diretora da instituição descobriu que ele tinha

interesse em se relacionar com algumas meninas da escola e o jovem foi

repreendido por isso. Caso ele não se afastasse das garotas, a diretora disse que

contaria às mães que suas filhas estavam envolvidas sentimentalmente com um

soropositivo.

Segundo depoimento na reportagem, de um adolescente com nome fictício de

Augusto, diz que se sente protegido na ONG, e que na escola os seus grupos de

amigos são restritos. Augusto fala que a maioria das pessoas tem preconceito e por

isso muita gente se afasta dele. Na ONG vive mais feliz, sente como se realmente

estivesse em casa. Os meninos são como seus irmãos e a Vicky é como se fosse

sua mãe, como uma família.

O voluntariado em ONGs que trabalham com vírus da AIDS, é raro. Existe

escassez, e até ONGs que acabam fechando por falta de voluntário, outras correm o

risco de fechar pelo mesmo motivo, segundo uma reportagem intitulada “ONG que

cuida de portadores com HIV pode fechar por falta de voluntários” do site G1

(13/03/2013), faltam todos os tipos de profissionais. “Todo tipo de profissional, desde

uma pessoa que esteja disposta a fazer um plantão na recepção por quatro horas

semanais, um psicólogo, advogado ou administrador que queira prestar o seu

serviço.”

Em 2011, conforme o Portal IG, o Ministério da Saúde lançou uma campanha

na 14ª Conferência Nacional da Saúde, com uma proposta mais “ousada” propondo

um país menos preconceituoso, estimulando uma reflexão para a sociedade, a

campanha tinha como público-alvo os jovens e homoafetivos de 15 a 24 anos, pois,

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segundo o Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS do Ministério da Saúde (2011), o

avanço do vírus nesse grupo foi grande. No mesmo ano, as ONGs RED e ONE

lançaram a campanha 2015 Quilt, que tem a proposta de reduzir a zero o número de

bebês infectados pelo vírus, pois no mesmo ano nasciam cerca de mil bebês

infectados. O nome Quilt veio de uma das primeiras campanhas contra a AIDS, o

“The AIDS Memorial Quilt”, uma colcha de retalhos gigante que milhões de pessoas

fizeram em homenagem aos seus entes queridos que foram vítimas do vírus.

2.5 AMBIENTE FÍSICO, GEOGRÁFICO E NATURAL

Segundo o site da Secretaria do Turismo (2013), o clima de Curitiba é úmido

no inverno e isso atinge as defesas do sistema respiratório, e como no verão as

chuvas também são concentradas, contando principalmente com a grande variação

climática num mesmo dia, o portador de HIV/AIDS precisa de atenção quanto às

variações, principalmente à prevenção de doenças respiratórias oportunistas.

Segundo o site do Ministério da Saúde (2013), a AIDS também conhecida

como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é o estágio mais avançado da

doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que ataca as células

de defesa do corpo, os linfócitos T CD4+ que têm o DNA alterado e multiplica o

vírus, deixando o organismo vulnerável a várias doenças, fazendo com que uma

doença simples, como um resfriado, se torne uma infecção grave, como uma

tuberculose ou um câncer. Com o sistema imunológico afetado, as doenças

oportunistas, chamadas assim por se aproveitarem da baixa imunidade, fazem com

que as células de defesa funcionem cada vez com menos eficiência.

2.6 AMBIENTE POLÍTICO-LEGAL

No caso das oportunidades para as empresas, são benefícios aos portadores

do vírus HIV, leis e órgãos que lhes oferecem serviços gratuitos ou prioridades.

“Este ambiente é composto de leis, órgãos governamentais e grupos de pressão que

influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em sociedade. Ás vezes,

essas leis também criam oportunidades para as empresas”. Como afirma Kotler

(1998, p.153).

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2.6.1 O Portador

A Constituição Federal afirma que todos são iguais perante a lei, sendo

vedados a qualquer tipo de discriminação. Em alguns estados reforçam em suas

legislações, a vedação da discriminação em razão do portador de HIV/AIDS, sendo

eles: o Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro

e São Paulo. No Paraná, é a Lei Estadual 14.362, de 19 de abril de 2004, a qual

“Veda a discriminação aos portadores do vírus HIV ou a pessoas com AIDS”.

No que diz respeito às leis trabalhistas, de acordo com o site do Ministério da

Saúde (2013), o portador do vírus HIV tem direito ao sigilo no trabalho, mantendo

oculta sua condição sorológica no ambiente de trabalho. Não é obrigado a realizar o

teste nos exames de admissão e demissão, salvo exceção, caso a lei imponha a

doação de sangue, esperma ou órgãos. A exigência dos testes pela empresa é ilegal

e constitui ato de discriminação, podendo o portador de HIV registrar o ocorrido na

Delegacia do Trabalho.

O portador de HIV tem direito a auxílio doença, desde que seja segurado e

não precisa ter cumprido o prazo mínimo de contribuição, sendo concedido até que

o segurado possa retornar às atividades normais, ou em caso de alteração para

aposentadoria por invalidez, devendo apresentar laudo pericial da Previdência

Social. Para que a aposentadoria não seja suspensa, o portador de HIV deve passar

por perícia médica de dois em dois anos, estar cadastrado na Previdência Social e

ter contribuído por pelo menos 12 (doze) meses, não tendo apresentado a doença

antes de filiar-se à Previdência Social.

Em 1989 foi criado por profissionais da saúde e pelo Departamento de DST,

AIDS e Hepatites Virais, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa

Portadora do Vírus da AIDS. Nela constam diversos direitos do portador de

HIV/AIDS, como o direito a informações claras e específicas sobre a doença e sua

condição, apoio e tratamento garantindo qualidade de vida, não pode ser privado de

emprego, alojamento ou qualquer interação social, civil, pessoal, sexual ou afetiva,

mantendo sigilo se for de intenção do portador.

A pessoa com HIV/AIDS, como qualquer outro doente, não pode ser

abandonada por aqueles que têm o dever de guarda e assistência, que tanto podem

ser seus familiares, como o médico responsável pelo tratamento, sob pena do

Código Penal, artigo 133.

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O portador do vírus HIV tem direito a prioridade nos processos judiciais,

devendo este juntar provas de sua condição e requerer junto à autoridade judiciária

o benefício à prioridade no trâmite, apresentando motivos para que seja feito, de

acordo com a LEI Nº 12.008, DE 29 DE JULHO DE 2009. Pode efetuar o saque do

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, do PIS (Programa de Integração

Social) e do PASEP (Programa de Formação do Patrimônio Público), desde que

esteja portando atestado médico onde constem: o nome da doença, a Classificação

Internacional de Doença (CID), juntamente com os demais documentos

comprobatórios de trabalho. Tem direito a isenção de imposto de renda de

aposentadoria e pensão, desde que a doença seja comprovada através de laudo

pericial com validade. Pode efetuar compra de carro adaptado, caso haja deficiência

física em razão da doença, tendo isenção de ICMS, IPI e IPVA. Em alguns estados

brasileiros, podem ter também isenção de IPTU e transporte coletivo.

Segundo o site do Planalto (2013), de acordo com o artigo 196 da

Constituição Federal do Brasil, todos têm direito igual à saúde e à redução de riscos

de doença. O acesso a medicamentos gratuitos e à assistência pré-natal no exame

anti-HIV, visam diminuir as chances de transmissão horizontal (de mãe para filho).

De acordo com a Lei Federal n.9.656/98, os planos de saúde não podem se negar a

atender pessoas em razão da idade, com doenças pré-existentes ou deficiência

física. O portador deve declarar que é soropositivo ao aderir ao plano e cumprir as

carências determinadas, passando a ter cobertura integral do plano. Se o contrato

for feito antes do paciente saber sua condição sorológica, não pode ter a

mensalidade aumentada, a não ser que o portador tenha omitido a doença ao

contratar o plano.

2.6.2 A ONG

De acordo com a lei nº 91 de 28 de agosto de 1935, consta no site do

Planalto (2013) que as sociedades civis, associações e fundações devem servir sem

interesse à coletividade, sendo declarada de utilidade pública, desde que adquira

personalidade pública, sirvam a sociedade sem interesse e que tenha os cargos de

diretoria, fiscais e consultivos não remunerados.

De acordo com Diário Oficial da União – D.O.U. de 24.03.1999, a Lei

9.790/99, no artigo 1º, qualifica-se como Organização da Sociedade Civil de

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Interesse Público, pessoas jurídicas de direito privado, sem fins econômicos,

atendendo aos objetivos sociais e normas estatutárias instituídas por esta lei.

2 6.3 O Voluntário

Segundo o D.O.U. de 19.02.1998, a Lei 9.608/98 considera voluntário

qualquer pessoa física que sirva atividade não remunerada a uma entidade pública

ou instituição privada sem fins econômicos, tento como objetivo cívico, cultural,

educacional, científico, recreativo ou assistência social, não gerando vínculo

empregatício.

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3 MERCADO-ALVO

Segundo Kotler (1998), no mercado-alvo é necessário examinar o processo

de avaliação e seleção de segmentos de mercado. Depois de concluída a avaliação

vem a parte da decisão de quais e quantos segmentos irão atender.

Para Cobra (1992), o planejador deve definir primeiramente os fatores

demográficos, geográficos, sócio-psicológicos ou de uso do produto. Após definidos,

o planejador deve escolher onde aplicará a verba investida para atingir o público-

alvo.

No trabalho, será utilizado para averiguar e estudar quem são as pessoas, de

onde elas vêm, qual a idade e classe social, como são encaminhados para a ONG,

entre outras coisas que serão esclarecidas no decorrer.

Em Curitiba, há aproximadamente 12 mil pessoas que são portadoras do

vírus HIV. A maioria são homens, em média três homens para cada mulher

contaminada. No Paraná são 22.196 casos, 816 pessoas têm menos de 13 anos, a

faixa etária de maior concentração é a de 20 a 34 anos, chegando a 51,8% dos

casos.

A ONG SOVIDA atende os portadores do vírus da AIDS em Curitiba, homens

e mulheres, encaminhados pela Fundação Ação Social – FAS e Secretaria Municipal

da Saúde. São, em sua maioria, moradores de rua e portadores de necessidades

especiais, que fazem entrevistas para cadastros e realizam testes para detectar o

vírus HIV e a doença da AIDS. São adultos de ambos os sexos, na faixa etária a

partir de 18 anos, com HIV/AIDS, em situação de carência social e abandono

familiar.

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4 MICROAMBIENTE

De acordo com a citação, Cobra afirma que microambiente “é o desempenho

de atividades que seguem os objetivos das organizações pela antecipação das

necessidades do consumidor ou cliente, e dirige o fluxo de mercadorias e serviços

para satisfazer às necessidades tanto do produtor, quanto do consumidor.” (COBRA,

1992, p. 39).

Segundo Públio (2008), para analisar o microambiente, é necessário analisar

bem o setor em que a empresa está situada. Sendo assim, pode-se relacionar ao

setor em que a organização opera junto com outras empresas. “O microambiente de

uma organização é composto pela indústria ou pelas indústrias com as quais ela se

relaciona.”

Sendo assim, a palavra indústria está relacionada ao conjunto de empresas

de um determinado setor, neste caso o Terceiro Setor. Dentro deste setor, a

concorrência está ligada à estrutura econômica básica e vai além do comportamento

dos concorrentes atuais. Para medir o grau de concorrência em uma determinada

empresa, precisa-se de cinco forças básicas: o domínio de negociação dos

compradores, o poder de negociação dos fornecedores, a competitividade entre as

empresas existentes, a ameaça de produtos ou serviços substitutos e a intimidação

de novos entrantes.

4.1 FORNECEDORES

Os fornecedores são as empresas que disponibilizam produtos e serviços

para o consumo da ONG. São adquiridos materiais de uso básico, como alimentos,

materiais de higiene e limpeza, medicamentos, roupas e demais produtos de uso

diário dos pacientes e funcionários. A SOVIDA não recebe nenhum tipo de desconto

nas compras realizadas, não possui prazo de pagamento diferenciado, somente é

disponibilizado o faturamento da compra, com um prazo que varia entre 15 e 20 dias

para pagamento, dependendo de cada empresa e do tipo de compra realizada.

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4.2 DISTRIBUIDORES

A SOVIDA não possui distribuidores devido ao tipo de serviços prestados e

por ser uma sede única, não conta com filiais nem franquias.

4.3 DOADORES

A SOVIDA recebe doações de vários segmentos, como roupas, alimentos,

materiais de higiene e limpeza, e as doações chegam até a instituição durante o ano

todo, sem uma frequência que se possa fazer um controle mensal ou uma

mensuração de fluxo, mas a maioria das doações é realizada no período natalino.

Não possuem doadores financeiros fixos, nem de pessoa física, nem de empresas

parceiras.

4.4 PARCEIROS

A instituição está sempre buscando novos parceiros para que estes possam

auxiliar nas necessidades da SOVIDA. No momento, a instituição não está aliada a

nenhum parceiro que faça qualquer tipo de colaboração, mas algumas empresas,

como a América Latina Logística (ALL), a rede de Supermercados Carrefour,

convocam a SOVIDA para a Semana Interna de Proteção a Acidentes de Trabalho –

SIPATs e em troca deste serviço, recebe doações de gênero alimentício, materiais

de limpeza e higiene, entre outros.

4.5 VOLUNTÁRIOS

A seleção de voluntários acontece através de reuniões de formação e

capacitação para atender as necessidades da SOVIDA e do próprio voluntariado.

Hoje a instituição conta com oito voluntárias, as quais ajudam no bazar,

realizando a seleção de roupas para venda, o seu conserto, além de atividades fora

da SOVIDA, como em campanhas no combate a doença AIDS. Não existe uma

definição, por nenhuma das partes, sobre qual o tempo de permanência e o tempo

de voluntariado para os interessados, os voluntários doam seu tempo para auxiliar

nas necessidades da instituição.

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4.6 CONVÊNIOS

Todas as pessoas que são encaminhadas para tratamento na SOVIDA,

chegam através de uma central de vagas, em que a Fundação Ação Social - FAS e

a Secretaria Municipal da Saúde - SMS entram em contato com a instituição para

que seja realizada uma avaliação e a possibilidade de atendimento destas pessoas

no SOVIDA – todas doentes de AIDS. A FAS e a SMS auxiliam a instituição através

de repasse de recursos e o Governo ajuda financeiramente através dos editais para

realização de novos projetos na SOVIDA, quando são aprovadas as emendas

parlamentares, para que seja garantido o atendimento de qualidade prestado aos

pacientes atendidos na Associação.

4.7 CONGÊNERES

4.7.1 Diretos

Associação Curitibana dos Órfãos da AIDS – ACOA

A ACOA foi fundada em 1995 por um grupo de voluntárias, voltada a atender

crianças, órfãs em sua maioria, filhos de portadores do vírus HIV. Assim a ACOA

criou a Morada do Sol. A casa Morada do Sol abriga atualmente 25 crianças órfãs e

portadoras do vírus HIV e o seu Projeto Social distribui mensalmente 50 cestas

básicas para famílias, cujo pai ou mãe são portadores do vírus e que têm crianças

de 0 a 12 anos que convivem com seus familiares. A ACOA tem o programa de

apadrinhamento afetivo das crianças, no qual os interessados em serem padrinhos

devem preencher os seguintes requisitos: ter disponibilidade e tempo para participar

efetivamente da vida do afilhado(a); ter mais de 21 anos de idade; participar das

oficinas e reuniões com a equipe técnica dos projetos; contar com mais um membro

da família para participar das oficinas e esclarecimentos de reuniões; apresentar a

documentação que é exigida pela ONG; permitir visitas técnicas em sua residência e

respeitar as regras e normas colocadas pelos responsáveis do projeto e dos abrigos.

A ONG não faz adoção por ela mesma, deve ser procurada a Vara de Adoção no

Juizado da Infância e Juventude.

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Fornece também materiais escolares e agasalhos a essas famílias. Com

objetivo de atender crianças portadoras ou não do vírus HIV, filhos de pais soro

positivos para o vírus HIV, mantém com cestas básicas de alimentos, roupas,

medicamentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, as famílias devidamente

cadastradas no programa social, seus membros (pai ou mãe) ainda possuem

condições de terem seus filhos junto de si e residindo em seus domicílios. Na ONG

atualmente estão abrigados 25 menores, de recém-nascidos a 16 anos de idade, em

regime de internato, menores que residem na Morada do Sol recebem alimentação,

educação, tratamento médico, psicológico, dentário e recreação.

Contando com um fluxo de atividades, que conforme as idades e aptidões de

cada criança/adolescente fazem atividades externas, algumas delas são pagas com

recursos da própria Entidade e outras patrocinadas por voluntários, sendo

desenvolvidas as seguintes atividades: escolinha de futebol, aula de pintura em tela,

aulas de violino, aulas de violão, aulas de esperanto, aulas de informática, aulas de

Kumon e reforço escolar no contra turno.

A ONG realiza bazares todos os anos com doações da Receita Federal,

(vestido de noiva, perfumes, brinquedos, mantas, utilidades domésticas,

ferramentas, jaquetas e outros vestuários.) Realizando também bazares de usados

todas as quintas, e bazares de seminovos uma vez por mês, para a arrecadação de

dinheiro para ONG. Conta com uma equipe de vários voluntários, funcionários e

prestadores de serviço divididos entre gerente operacional, auxiliares

administrativos, auxiliares de enfermagem, atendente infantil, serviços gerais,

motorista, cozinheiras e psicóloga. Também possui um Presidente, Vice-Presidente,

diretora tesoureira, diretora administrativa, e diretora secretária.

A ACOA recebe doações pelo site de transações financeiras PagSeguro, caso

alguém queira doar via internet por depósito bancário. No site da ONG, todos os

meses são informados o que estão precisando em alimentação e higiene,

especialmente em épocas de muito frio, a ONG pede cobertores, realizando coleta

no local da doação ou os doadores levando até a ONG. Quando são doadas roupas

que não vão para as crianças, a ONG coloca no bazar de usados.

Aberta para agendar visitas para mostrar os trabalhos desenvolvidos, a ONG

está localizada na Rua Isaac Guelmann n° 4043, Novo Mundo - Curitiba – PR.

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FIGURA 3: Site ACOA Fonte: Site ACOA – Página inicial do site, 2013.

FIGURA 4: Fanpage ACOA Fonte: Facebook – Fanpage ACOA, 2013.

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Associação Fênix

A Associação Fênix é uma ONG com sede na Rua Augusto Stresser, 191,

Alto da Glória, Curitiba – PR.

Atende crianças, adolescentes e jovens portadores do vírus HIV/AIDS, vítimas

de abuso sexual, hepatites virais e violência doméstica. Foi fundada em 21 de julho

de 2006, oferecendo atendimento psicológico, fonoaudiólogo, acompanhamentos

jurídicos e sociais, atuando também na prevenção e proteção dos direitos da

criança, adolescente e jovens. Ganhou destaque nacional por ter sido a primeira

ONG a começar a trabalhar com o suposto abusador, assim virando referência junto

ao enfrentamento à violência sexual e violência doméstica. A ONG atua com o

Conselho Tutelar, hospitais, Centro de Referência da Assistência Social - CRAS,

Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, Vara da

Infância e da Juventude, Vara da Família, colégios conveniados, abrigos

institucionais e Prefeitura. Faz parte atuante do FÓRUM HIV/AIDS, Conselho

Municipal da Assistência a Saúde, Conselho Municipal do Idoso, Conselho Municipal

de Saúde Mental, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente -

COMTIBA, Comissão da Criança e do Adolescente, Conselho local Mãe Curitibana,

Comissão DST e AIDS, Conselho de Segurança Pública - COE.

FIGURA 5: Site Associação Fênix Fonte: Blog Associação Fênix – Página inicial do Blog, 2013.

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FIGURA 6: Fanpage Associação Fênix Fonte: Facebook – Fanpage Associação Fênix, 2013.

4.7.2 Indireto

De acordo com o IBGE - Censo 2010, em Curitiba foram registrados 42

estabelecimentos de saúde sem fins lucrativos. Não foram identificados nomes das

ONGs.

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5 AMBIENTE INTERNO

Para analisar o ambiente interno, Kotler (2008) afirma que se deve saber a

diferença entre distinguir as oportunidades atraentes do ambiente, e de possuir as

competências necessárias para aproveitar bem essas oportunidades. No entanto, é

necessário que seja feita uma avaliação periódica das forças e fraquezas de cada

negócio.

Para Cobra (1992), na medida em que a empresa vai se desenvolvendo,

amplia suas relações com o seu ambiente. Gera um reconhecimento das forças que

atuam perante o negócio de uma organização, sendo importante para a reavaliação

da missão corporativa e dos objetivos.

Sendo assim, para o Terceiro Setor, é necessário fazer esta comparação para

ver realmente o que está bom e o que não está, tendo em vista sempre a melhoria

do serviço.

5.1 DADOS DA ONG

Nome da ONG: Associação Solidários pela Vida - SOVIDA

Endereço web: http://www.sovida.com.br

Contato da ONG: Marilene Duarte da Silva (2011-2012)/ Elenice (2013)

Cargo: Gestora da Unidade SOVIDA

Número total de funcionários: 16 funcionários

Endereço: Rua Benedito Conceição, 1691, Capão da Imbuia – Curitiba – PR

Nas tabelas 2 e 3 mostram o número de funcionários e voluntários, e os

respectivos cargos exercidos por cada um.

Tabela 2: Número de funcionários e cargos

Nº FUNCIONÁRIOS FUNÇÃO

1 Adriana Calistro de Melo Cozinheira

2 Ana Alice Leonel Auxiliar de Enfermagem

3 Barbara Staniszewski Xavier Vendas / Bazar

4 Camila Duarte Winiarski Psicóloga

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5 Davi Brenny Rodrigues Motorista

6 Dirce Ferreira D. Santana Cozinheira

7 Elizeti Mendes dos Santos Auxiliar de Enfermagem

8 Gilberto Luiz Santos Auxiliar Administrativo

9 Ilda dos Santos Auxiliar de Serviços Gerais

10 Lourdes Bianchi Auxiliar de Enfermagem

11 Marilene Duarte da Silva Gestora

12 Mariza Alves Procópio Auxiliar de Serviços Gerais

13 Mônica Ribeiro Trovão Auxiliar de Tesouraria

14 Rosa Maria Roncaglio Coordenadora da Casa de Apoio

15 Rosangela Mendes Pinheiro Auxiliar de Enfermagem

16 Tânia Aparecida Pegoraro Auxiliar de Enfermagem

FONTE: Cadastro de funcionários – Documento interno da SOVIDA.

Tabela 3: Número de voluntários e cargos

Nº VOLUNTÁRIOS FUNÇÃO

1 Maria Raquel Basso Trabalhos Artesanais

2 Hosana de Oliveira Trabalhos Artesanais

3 Maria Luciana Caetano Trabalhos Artesanais

4 Rosangela M. Pinheiro Bazar

5 Elvira dos Anjos Bazar

6 Lourdes Bianchi Terapia Ocupacional

7 Fátima Tercariol Bazar

8 Rachel Maciel Romaniv Palestras / SIPAT / Projetos

FONTE: Cadastro de funcionários – Documento interno da SOVIDA.

5.2 HISTÓRICO

A Associação Solidários pela Vida, também conhecida como Casa de Apoio

Solar dos Girassóis, é uma instituição filantrópica, ecumênica, reconhecida como de

utilidade pública Municipal, Estadual e Federal, o que se refere ao título por não

possuir fins econômicos e prestar serviços à sociedade, caracterizada assim como

OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e presta contas de

todas as suas atividades. Foi fundada em 19 de outubro de 1992 pela Irmã Maria

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Fernanda de Jesus Lopes, religiosa da Congregação das Irmãs Oblatas do

Santíssimo Sacramento, e possui sede própria, localizada hoje na Rua Professor

Benedito Conceição, 1691, no bairro Capão da Imbuia.

A Casa de Apoio surgiu como meio alternativo para resolução de conflitos

sociais envolvendo pessoas portadoras do vírus e consequentemente doentes de

AIDS, que no princípio desenvolvia um trabalho religioso-educativo junto às

mulheres de rua e profissionais do sexo das proximidades.

5.3 ORGANOGRAMA

5.4 SERVIÇOS

A Associação SOVIDA possui 25 (vinte e cinco) leitos disponibilizados para

pessoas vivendo com HIV/AIDS, contando atualmente com 16 funcionários para

oferecer alimentação, enfermagem 24 horas, vestuário, orientação psicológica,

espiritual, acompanhamento em terapias ocupacionais. A instituição possui várias

instalações, dois andares, quartos com 2 ou 3 leitos, alguns com banheiro no quarto;

o andar de baixo é destinado a pacientes mais debilitados, como portadores de

deficiências físicas e com observação intensiva. Possui área de lazer, com mesas e

bancos ao ar livre, refeitório, cozinha, biblioteca, sala de reuniões, lavanderia e salão

de festas. Há também um veículo automotivo adaptado para deficientes físicos,

próprio da instituição.

Os pacientes recebidos na SOVIDA provêm de um convênio com a Fundação

Ação Social – FAS e com a Secretaria da Saúde. São nesses órgãos que

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acontecem os acolhimentos aos moradores de rua e portadores de necessidades

especiais. A partir de entrevistas para cadastros e testes prévios detectando o vírus

HIV e a doença da AIDS, é que a FAS e a Secretaria da Saúde entram em contato

para saber a disponibilidade de vagas na instituição. Somente pessoas adultas, de

ambos os sexos, com faixa etária a partir de 18 anos, com HIV/AIDS, em situação de

carência social e abandono familiar são aceitos.

5.5 ECONOMIA

A situação econômica da SOVIDA depende dos convênios com as empresas

parceiras e Prefeitura para se manter, além da realização de bazares, bingos,

missas e palestras em participações nos SIPATs (Semana Interna de Prevenção de

Acidentes do Trabalho). Recebem doações de roupas e mercadorias de higiene e

limpeza em quantidade moderada, e demais doações sazonais, principalmente no

período de final de ano. Possuem também uma conta corrente para depósito de

doações (Banco ITAÚ Agência-3892, Conta Corrente-07993-4).

5.6 OBJETIVOS

Tem como missão acolher e atender pessoas portadoras de HIV/AIDS, em

situação de pobreza e abandono familiar, bem como desenvolver ações educativas

de prevenção para a população em geral; tendo como objetivo a melhoria da

qualidade de vida e do tratamento às pessoas vivendo com HIV/AIDS; acolher,

orientar e tratar pessoas doentes de AIDS, reivindicando seus direitos

constitucionais junto aos órgãos públicos e combater o preconceito e a

discriminação.

5.7 COMUNICAÇÃO

A SOVIDA não possui um departamento específico para fazer a comunicação

e divulgação da Associação, não está integrada às redes sociais, e conta somente

com um site de domínio próprio para a comunicação e conhecimento de outros. A

divulgação da Casa de Apoio é feita através dos SIPATs realizados pela

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organização, onde distribui material educativo como folders, cartazes, preservativos

e outros kits.

5.8 COMPARATIVA ENTRE CONCORRENTES

Tabela 4: Comparação entre os concorrentes.

ONG SOVIDA ACOA FÊNIX

SEDE

Possui sede única e própria, localizada na

Rua Benedito Conceição, 1691 – Capão da Imbuia,

Curitiba-PR

Possui sede única e própria, localizada na Rua Isaac Guelmann, 4043 – Novo Mundo,

Curitiba-PR

Possui sede única e própria, localizada na

Rua Augusto Stresser, 191 – Alto da Glória, Curitiba-

PR

FUNDAÇÃO 1992 – 22 anos 1995 – 18 anos 2006 – 7 anos

Nº DE VOLUNTÁRIOS

08 Sem informação Sem informação

Nº DE FUNCIONÁRIOS

16 Sem informação Sem informação

RECURSOS FINANCEIROS

Bazar, bingo e missas.

Bazar da Receita Federal, bazar de

usados e seminovos. Sem informação

FONTES DE RENDA ALTERNATIVAS

Doações de pessoas físicas e jurídicas.

Bazar com produtos apreendidos da Receita Federal,

doação de pessoas físicas e jurídicas.

Doações de pessoas físicas e jurídicas.

COMUNICAÇÃO INTEGRADA

Palestras em SIPATs, distribuição de material educativo e kit prevenção nas

palestras. Não possui comunicação digital.

Possui mídia digital, porém sem

acompanhamento.

Possui mídia digital, porém sem

acompanhamento.

FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO

Site próprio. Site próprio e página

em rede social (Facebook).

Site próprio e página em rede social

(Facebook).

INFRAESTRUTURA Sede própria. Sede própria. Sede própria.

PARCEIROS FAS, Secretaria

Municipal da Saúde, ALL, Carrefour.

Escolas de futebol, Kumon.

Conselho Tutelar, Hospitais, CRAS e CREAS, Vara da

Infância e da Juventude, Colégios

conveniados e abrigos, Prefeitura

Municipal.

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5.9 ANÁLISE COMPARATIVA DOS 4 Ps

Associação Curitibana dos Órfãos da AIDS - ACOA.

• Produto: A ACOA é uma casa voltada a atender crianças, em sua maioria filhos de

portadores do vírus HIV. Conta com um fluxo de atividades conforme as idades e

aptidões de cada criança/adolescente, fazem atividades externas, algumas delas

são pagas com recursos da própria entidade e outras patrocinadas por voluntários,

são desenvolvidas várias atividades.

• Parceiros: Conta com uma equipe de vários voluntários, funcionários e prestadores

de serviço divididos entre gerente operacional, auxiliares administrativos, auxiliares

de enfermagem, atendente infantil, serviços gerais, motorista, cozinheiras e

psicóloga. Contando com Presidente, vice-presidente, diretora tesoureira, diretora

administrativa, e diretora secretária.

• Praça: Possui uma única sede. Localizada na Rua Isaac Guelmann n° 4043 Novo

Mundo - Curitiba – PR.

• Promoção: A ONG faz bazares todos os anos com doações da Receita Federal,

(Vestido de noiva, perfumes, brinquedos, mantas, utilidades domésticas,

ferramentas, jaquetas e outros vestuários.) Realizando também bazares de usados

todas as quintas, e bazares de seminovos uma vez por mês, para a arrecadação de

dinheiro para ONG.

Associação Fênix

• Produto: A Associação Fênix atende crianças, adolescentes e jovens portadores do

vírus HIV/AIDS, vítimas de abuso sexual, hepatites virais e violência doméstica.

• Parceiros: Tem convênio com colégios, abrigos institucionais, hospitais e com a

prefeitura.

• Praça: Única sede na Rua Augusto Stresser, 191, Alto da Glória, Curitiba – PR.

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• Promoção: Faz parte atuante do FÓRUM HIV/AIDS, FETTI, Conselho Municipal da

Assistência a Saúde, Conselho Municipal do Idoso, Conselho Municipal de Saúde

Mental, COMTIBA, Comissão da Criança e do Adolescente, Conselho local Mãe

Curitibana, Comissão DST e AIDS, COE (Conselho de Segurança Pública).

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6 ANÁLISE DO AMBIENTE DE MARKETING – SWOT

A análise do ambiente de marketing envolve a análise dos ambientes externo

e interno relacionado a determinada empresa. “Análise: visa identificar as forças

vigentes no mercado, como economia, política, sociedade, concorrência, legislação

e tecnologia e suas interações com a empresa.” (COBRA, 1992, p. 45).

As ameaças e oportunidades fazem parte do ambiente externo de uma

empresa e, para Kotler (2008), a empresa deve monitorar os fatores que afetam sua

lucratividade, estar atenta a tendências e desenvolvimentos importantes,

identificando as ameaças e as oportunidades associadas a eles.

Já a análise de forças e fraquezas, ainda segundo Kotler (2008) deve ser feita

uma avaliação interna na empresa, a fim de constatar as competências de cada

setor, com base em um grau de importância, a fim de classificar suas forças e suas

fraquezas.

No quadro a seguir podemos comparar os fatores relativos à ONG SOVIDA.

Quadro 1: Análise SWOT

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

• Enfermaria 24hrs para atendimento aos pacientes;

• Única ONG a oferecer este serviço ao soropositivo adulto;

• Profissionais especializados na equipe de funcionários; • Sede própria.

• Atendimento especial a pacientes portadores de deficiências físicas.

• Convênio com o FAS e com a SMS. • Projetos para melhorar a estrutura da

instituição.

• Baixo número de voluntários; • Não possui parceiros fixos;

• Estrutura limitada para atender portadores de deficiências físicas;

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

• Interação com a sociedade; • Possível alcanço do tratamento da AIDS

em 2015; • Legislação, vedação da discriminação

ao portador de HIV;

• Não possui planejamento de comunicação;

• Preconceito da sociedade sem informação;

• Rejeição no ambiente de trabalho; • A comunicação de ONGs que atendem crianças portadoras do vírus HIV, causa maior sensibilização aos doadores, que

de adultos portadores de HIV/AIDS.

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6.1 PONTOS FORTES

A SOVIDA oferece um suporte diferenciado ao paciente, onde ele pode contar

com uma equipe de enfermagem 24 horas disponível para atendimento imediato,

caso aconteça algum imprevisto e também para medicação cotidiana.

Possui também profissionais especializados de enfermagem e psicologia para

dar um melhor atendimento aos pacientes, para melhor comodidade e melhoria na

própria estruturação da Casa de Apoio.

Tem uma sede própria e, é a única instituição a atender essa faixa etária

adulta de pessoas portadoras do vírus HIV em Curitiba.

Atende pacientes contaminados portadores de deficiências físicas.

Possui um convênio com a Fundação Ação Social e Secretaria Municipal da

Saúde, cadastrando pacientes e enviando-os à ONG.

Projetos destinados à melhora na estrutura da instituição, como parceria com

empresa de elevadores, viabilizando o trânsito de cadeirantes dentro da Casa de

Apoio, além de parceria com empresa de mídia digital para manutenção das redes

sociais.

6.2 PONTOS FRACOS

A faixa etária que a ONG atende, não sensibiliza tanto quando crianças na

mesma situação sorológica, devido ao preconceito sobre a contaminação ser

diferente em alguns casos. Não tem também um número suficiente de voluntários

para ajudar nos bazares e nas atividades externas a serem realizadas. A quantidade

e a qualidade dos parceiros é muito baixa, pois não possuem parceiros fixos que

possam ajudar em algum caso de emergência ou até mesmo na comunicação e

doação. Ainda não possui uma estrutura adequada para atender pacientes que

necessitam de utilização de cadeira de rodas, é limitada ao piso térreo da Casa de

Apoio.

6.3 OPORTUNIDADES

A ONG SOVIDA deve interagir com a população, com trabalhos sociais e

conscientização do vírus. Buscando parceiros com empresas grandes, nas quais

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estas podem abater o imposto de renda, através de trabalhos sociais. Pode

aumentar o seu quadro de voluntários e ter melhorias dentro da ONG, assim

envolvendo esses futuros voluntários em ações para o beneficio da ONG. O possível

tratamento da AIDS, previsto para o ano de 2015, pode ajudar na qualidade do

atendimento, visando o foco em pacientes em estado mais críticos. As leis de

proteção à discriminação da AIDS ajudam aqueles que buscam uma reaproximação

da sociedade, conscientizando quem não possui informação suficiente sobre a

doença.

6.4 AMEAÇAS

A Associação Solidários pela Vida não possui um planejamento de

comunicação, somente informativos básicos sobre a instituição e comunicação

através dos parceiros. A divulgação não é efetiva pela falta de verba destinada às

campanhas e falta de planejamento.

O preconceito com o soropositivo ainda é muito grande, conforme

apresentado no macroambiente, isso pode ser uma ameaça para a ONG de certa

forma. As pessoas têm uma conscientização pequena sobre a AIDS. O quadro de

voluntários é baixo pelo mesmo motivo, o pouco conhecimento da doença e o medo

de contagiar-se por estar perto dos portadores, segundo informações da gestora da

SOVIDA. O grupo de crianças e adolescentes portadoras de HIV é alto, tornando a

propaganda focada para este grupo específico, deixando de lado o portador adulto,

concretizando o preconceito já existente da contaminação horizontal (sexualmente

ou através de compartilhamento de material contaminado).

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7 INTERPRETAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

A partir de análises dos dados obtidos nas pesquisas de macroambiente,

microambiente e de pesquisas aplicadas ao público, foi possível identificar alguns

pontos positivos e negativos, que podem auxiliar no diagnóstico dos problemas e

necessidades de comunicação da organização. A Associação Solidários Pela Vida é

uma instituição filantrópica, ecumênica e reconhecida como de utilidade pública

Municipal, Estadual e Federal, assim caracterizada uma OSCIP (Organização da

Sociedade Civil de Interesse Público), e presta contas de todas as suas atividades.

Fundada em 19 de outubro de 1992, por uma religiosa da Congregação das Irmãs

Oblatas do Santíssimo Sacramento, a Irmã Maria Fernanda de Jesus Lopes, a

SOVIDA é uma casa de apoio aos portadores de HIV/AIDS, alguns sendo

portadores de deficiências físicas, e disponibiliza atendimento psicológico, clínico, e

de inclusão social. Possui sede própria localizada na R. Professor Benedito

Conceição, Nº 1691, Capão da Imbuia – Curitiba - PR.

No Brasil, o primeiro caso de AIDS foi em 1980, na cidade de São Paulo.

Mesmo ano em que o vírus HIV foi descoberto e definido como AIDS mundialmente,

e chegou-se à conclusão de que a transmissão ocorria por contato sexual,

exposição sanguínea e uso de drogas injetáveis. Foram distinguidos os primeiros

grupos de transmissores do vírus, entre eles homossexuais, usuários de heroína

injetável, profissionais do sexo, cidadãos haitianos e hemofílicos.

Segundo o Censo 2010, a cidade de Curitiba possui 1.746.896 habitantes,

contando com sua região metropolitana alcança 3.172.357 habitantes, sendo 11.020

pessoas com o vírus HIV. A meta do governo do Paraná é disponibilizar um teste

rápido, em todas as unidades básicas de saúde, até 2015.

De acordo com a pesquisa quantitativa realizada com moradores da região de

Curitiba, homens e mulheres, de 15 a 35 anos, sexualmente ativas e não ativas,

tento como objetivo geral descobrir qual o nível de informação sobre o vírus HIV e a

AIDS, foi diagnosticado que os pontos positivos relevantes para os objetivos da

ONG são que a maioria dos entrevistados sabem o que é a AIDS ou possuem

alguma informação sobre a doença e têm acesso às informações sobre o vírus,

sendo que 97% dos entrevistados tiveram acesso a campanhas sobre o tema

HIV/AIDS. A maioria também sabe como é feita a transmissão do vírus, contando

com 96%. Outro ponto positivo é a preocupação com os adolescentes, já que hoje

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em dia eles possuem contato com o sexo mais precocemente do que há alguns

anos atrás e de acordo com os entrevistados, é necessário abordar o assunto dentro

de casa e na escola, para uma maior conscientização da doença.

Já como pontos negativos, podemos apontar dentre a quantidade de pessoas

sexualmente ativas, que o número dos que não usam preservativos é preocupante,

pois apenas metade dos entrevistados diz que usa, a outra metade se resume em

usa às vezes e não usa, arriscando poder se infectar com alguma doença

sexualmente transmissível, bactéria ou até mesmo o vírus HIV.

Grupos de 15 a 24 anos são o foco das propagandas do Ministério da Saúde,

pois é o grupo que sofre mais discriminação. Em 2011, o Ministério da Saúde lançou

uma campanha na 14ª Conferência Nacional da Saúde, com uma proposta mais

“ousada” propondo um País menos preconceituoso estimulando uma reflexão para a

sociedade, a campanha tinha como público-alvo os jovens e homoafetivos de 15 a

24 anos.

Em um estudo realizado pela Box1824, empresa de pesquisas de

comportamento, a qual gerou o Projeto Sonho Brasileiro, mostra que 77% dos

jovens de 18 a 24 anos consideram que o bem-estar da sociedade depende

diretamente das atitudes de cada um, trazendo o bem-estar próprio também. O

portal Voluntário Online também divulgou que a maioria dos 40mil voluntários

cadastrados são mulheres, de 21 a 30 anos, universitários, totalizando 49% do total

dos cadastrados. A maioria dos voluntários já possui ensino médio completo, está

cursando uma faculdade ou já são formados, totalizando 58% dos que estão na

faculdade ou já terminaram. Por este motivo o foco do voluntariado para a ONG é

em instituições de ensino superior.

É necessário estabelecer um relacionamento com os parceiros, pois como se

trata de uma ONG, uma entidade sem fins econômicos, precisa de ajuda financeira,

para atrair patrocinadores, voluntários e demais colaboradores interessados, mas de

certa forma existe muito preconceito com os portadores vírus da AIDS/HIV no qual é

o foco de trabalho da ONG.

A ONG não possui um departamento específico para a comunicação externa

e nem planejamento de comunicação que possa atrair voluntários. Mesmo com o

conhecimento que as pessoas possuem sobre a doença, ainda não é o suficiente

para que atraia o voluntário. O voluntariado em ONGs que trabalham com vírus da

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AIDS é raro. Existe escassez, ONGs que acabam fechando por falta de voluntário,

outras correm o risco de fechar pelo mesmo motivo.

Sendo assim, o trabalho desenvolvido com a SOVIDA tem por finalidade

apresentar o convívio da doença em diversos ambientes, gerando a integração,

aumentando o número de empresas parceiras e de voluntários, usando a

comunicação integrada para conseguir parceria com empresas, para a arrecadação

financeira e de produtos, além de parceria específica com empresa para suporte de

mídia digital e impressa, atingindo um melhor posicionamento da ONG para o

benefício estrutural e de crescimento da mesma.

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8 MISSÃO, VISÃO E VALORES

Para Públio (2008), a missão é o melhor modo para se começar a definir

como fará seus negócios. Portanto, se tiver uma missão clara e correta, a mesma

mostrará o que realmente a organização faz, auxiliando a perceber-se a identidade

da organização e o que realmente ela faz.

Em relação à visão de uma organização, Públio (2008, p. 136) também cita

que “em complemento à missão da organização, há visão da mesma, que faz uma

projeção futura de onde a empresa pretende estar após determinado intervalo de

tempo”.

Quanto aos valores de uma missão, segundo Públio (2008, p.137) “a

descrição dos valores da organização serve para guiar o comportamento dos seus

membros”.

Diante disto, percebe-se que a função é de orientar os elementos

constituintes da organização, tais como os membros que compõe a mesma, já que

são determinantes diariamente na rotina da organização.

8.1 MISSÃO DA ONG

Mostrar à sociedade que no momento a AIDS não tem cura e que a

prevenção ao vírus e a solidariedade com o doente são as melhores armas na luta

contra a doença. Desenvolver programas, projetos e palestras de prevenção ao

vírus HIV/AIDS para empresas e a comunidade em geral.

8.2 VISÃO DA ONG (SUGERIDA)

A SOVIDA não possui uma visão estabelecida, portanto, foi sugerida uma

visão adequada ao posicionamento, baseado nos objetivos do planejamento de

comunicação.

Ser referência em Curitiba, como uma instituição de assistência social aos

portadores de HIV/AIDS, dando suporte à sociedade, fazendo com que informações

sobre a prevenção, o tratamento e estudos sobre a cura, cheguem a todos com

facilidade.

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8.3 VALORES DA ONG

Crer em Deus. Amar e respeitar o ser humano. Ser verdadeiro. Respeitar a

individualidade e acreditar no potencial transformador de si próprio e do outro. Ser

igualmente livre como responsável e solidário com a causa da luta contra o

HIV/AIDS. Praticar o respeito e a igualdade entre as diferenças individuais. Ter fé e

esperança no desenvolvimento da humanidade.

8.4 VALORES DA ONG (SUGERIDO)

Foram sugeridos novos valores à ONG, a fins de praticidade e simplicidade

na assimilação com a instituição.

Ética, Responsabilidade Social, Relacionamento Transparente.

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9 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE MARKETING

Os objetivos de marketing devem ter as campanhas de comunicação como

auxiliadoras para que eles sejam alcançados, não os confundindo com os objetivos

de comunicação, uma vez que os objetivos de marketing.

[...] estão mais relacionados ao preço, à distribuição, ao lançamento ou sustentação de um produto ou serviço no mercado, bem como às vendas, níveis de participação de mercado, conquistas de novas regiões geográficas e outros mais diretamente ligados às ações de marketing. (CORRÊA, 2004, p.133)

Segundo Kotler (1998, p.96), a estratégia é um plano de como atingir as

metas. As estratégias de marketing “dependem do papel exercido pela empresa,

seja como líder de mercado, desafiadora, seguidora ou ocupante de nicho”.

O planejamento estratégico de marketing dispõe de alternativas para atender

às ameaças ambientais e ao mesmo tempo, como desenvolver o negócio. “Na busca

da satisfação de necessidades recíprocas organizacionais e de consumidores e

clientes, uma instituição precisa planejar o seu futuro. Mais do que isso, precisa ser

viável, sobrevivendo e crescendo quando possível.” (COBRA, 1992, p.51).

9.1 OBJETIVOS DE MARKETING

A partir das análises feitas ao longo do trabalho, propõe-se que os seguintes

objetivos sejam traçados:

• Aumentar a arrecadação de recursos financeiros, no período de um ano, em 20%,

de 420 mil reais/ano para 504 mil reais/ano.

• O número de parceiros deve subir para 50%, ou seja, dobrar a quantidade atual

para 6 parceiros.

• Dobrar a quantidade de voluntários, sendo de 8 para 16 voluntários, no período de

um ano.

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9.2 ESTRATÉGIAS DE MARKETING

Segundo Públio (2008), as estratégias são os meios pelos quais os objetivos

de marketing serão alcançados, portanto, não devem ser confundidos, referem-se

geralmente aos 4 Ps do mix de marketing.

9.2.1 Produto

A SOVIDA atende a pessoas portadoras do vírus HIV e doentes de AIDS,

incluindo deficientes físicos, adultos a partir de 18 anos. O serviço prestado pela

ONG é de atendimento clínico-terapêutico aos pacientes em situação de abandono

familiar decorrente da doença. Os pacientes chegam à ONG através da FAS e da

Secretaria Municipal de Saúde. São realizadas atividades internas, dentre elas a de

interação dos pacientes, atendimento psicológico, clínico, monitoramento da

ingestão dos coquetéis regulares.

9.2.2 Preço

O serviço realizado pela SOVIDA é gratuito, não é cobrado nenhum tipo de

taxa por serviço prestado, por se tratar inclusive de abandono familiar, não sendo

possível a cobrança de parte alguma.

9.2.3 Praça

A Casa de Apoio está localizada na cidade de Curitiba, no bairro Capão da

Imbuia, especificamente endereçada à Rua Professor Benedito Conceição, número

1691. A SOVIDA conta com uma sede própria e não possui filial. Possui comércios

próximos, porém estes não contribuem com a SOVIDA.

9.2.4 Promoção

A SOVIDA possui duas formas de arrecadação, bazares e bingos, porém

estes recursos ainda não são o suficiente para que a ONG se mantenha ativa,

necessitando de outras formas de captação de recursos. Para os objetivos serem

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alcançados, serão realizadas campanhas de divulgação da ONG para a

comunidade, aos parceiros e nas redes sociais, a fim de angariar recursos e

voluntários para ajudar a ONG.

Será realizada uma nova pesquisa de reconhecimento da marca, para

detectar se houve o alcance de 80% de percepção, para aumentar os investimentos

em comunicação, à medida da percepção e mensuração dos resultados.

Será utilizada a propaganda institucional, a fim de prospectar e posicionar a

marca, também utilizando da promoção de vendas para promover seu serviço e sua

responsabilidade social.

9.2.5 Pessoa

A SOVIDA conta com profissionais da área da saúde a disposição dos

pacientes, como psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, além dos

profissionais voltados à ONG, como cozinheiras para a elaboração das refeições

regulares dos pacientes, auxiliar de serviços gerais, auxiliar administrativo e de

tesouraria, a gestora e a coordenadora da SOVIDA, além do motorista que trabalha

com um veículo para locomoção dos pacientes e os voluntários que auxiliam nos

trabalhos artesanais, nos bazares e nas palestras.

9.2.6 Prova física

A Associação Solidários Pela Vida está há mais de 20 anos no mercado, é

conveniada com os órgãos do Governo, como o FAS e a SMS, realiza palestras em

SIPATs de diversas empresas e está cadastrada como uma das mais de 400

organizações brasileiras que atende portadores de HIV/AIDS no Ministério da

Saúde.

9.2.7 Processo

O atendimento aos pacientes é realizado através de um convênio que a ONG

possui com órgãos governamentais, como a Fundação Ação Social e a Secretaria

Municipal de Saúde. Estas instituições entrevistam os pacientes previamente

avaliados, os quais são cadastrados em um banco de dados para levantamento de

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verba disponibilizada posteriormente à ONG, e então são encaminhados para a

Casa de Apoio, para que tenham o atendimento adequado para o seu quadro

clínico-psicológico.

Há a possibilidade de retorno do paciente para casa, em caso de interesse da

família em acolhê-lo, e este processo é feito progressivamente, para que haja

adaptação e não cause demais problemas ao paciente.

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10 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

De acordo com Corrêa (2004, p.136), o objetivo de comunicação “trata-se,

portanto da solução de um problema de imagem que, por estar muito bem definido,

facilita o desenvolvimento do trabalho criativo”.

De tal modo, o desenvolvimento da imagem e a comunicação da ONG,

facilitarão um reconhecimento imediato de associação de marca e serviço.

Abordando comunicações e mídias necessárias para que seja aplicado e gerando

um resultando satisfatório.

Porém, os objetivos devem ser alcançáveis, como afirma Cobra (1992, p. 81)

quando diz que “para tornar o negócio viável é importante compatibilizar os

objetivos, colocando-os em bases exequíveis, pois objetivos inatingíveis podem

comprometer todo o planejamento estratégico”.

10.1 PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO

A comunicação da instituição é fraca, utiliza apenas um folder informativo e

um cartão de visitas, de maneira que os moradores e comerciantes da região não

sabem o que a mesma oferece para a sociedade. De acordo com a pesquisa

quantitativa realizada na região, com homens e mulheres acima de 18 anos,

conforme apêndice C, foi identificada a falta de conhecimento do serviço prestado

pela ONG, a ausência de voluntariado por desinteresse e tempo escasso das

pessoas e por fim, a carência de parcerias com empresas de pequeno e médio

porte, que seria o reflexo de uma comunicação deficiente, resultando na falta de

recursos direcionados à infraestrutura da instituição.

10.2 OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO

Em um período de seis meses, fazer com que a ONG se torne seus serviços

conhecidos entre as pessoas da comunidade e comércios da região, de 30% para

80%, pois de acordo com a pesquisa de campo, o número de pessoas que

conhecem e sabem o que a SOVIDA faz, é de apenas 30% dos moradores e

comerciantes do bairro Capão da Imbuia.

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10.3 DESCRIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO DA COMUNICAÇÃO

Com a necessidade de ampliar a visibilidade e reposicionar a SOVIDA, a fim

de captar recursos e parcerias, será estabelecida uma comunicação voltada ao

público-alvo da ONG: a comunidade, empresas parceiras e voluntários.

• Comunidade: Homens e mulheres, pessoas físicas, a partir de 18 anos, moradores

da região próxima à ONG, com o intuito de melhorar a comunicação e o

conhecimento, visando possíveis doações financeiras ou de produtos os quais a

SOVIDA necessita.

• Parceiros: Empresas de pequeno e médio porte e pessoas jurídicas, localizadas na

região próxima à ONG, com interesse em doações em dinheiro, produtos ou serviços

com a finalidade de ajudar a ONG e com a dedução do imposto de renda.

• Voluntários: Moradores da comunidade e estudantes de ensino superior, que

estejam cursando a área da saúde, como psicologia, terapia ocupacional, serviço

social, fisioterapia, enfermagem e farmácia, a fim de auxiliar nas atividades internas

e externas realizadas pela SOVIDA.

10.4 ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE COMUNICAÇÃO

Para atingir os objetivos desejados, será utilizada uma campanha

institucional, a fim de abranger o público da ONG em grande escala, sem que tenha

uma sazonalidade de veiculação, buscando um reconhecimento para a instituição.

Utilizando estratégias e ações direcionadas a cada público-alvo, sendo eles,

voluntários, empresas parceiras e a comunidade, a campanha terá alcance efetivo

quando veiculada nos meios corretos, estipulados no plano de mídia, visando

atitudes e comportamentos favoráveis à ONG, reforçando sua imagem e

conseguindo apoio financeiro.

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10.4.1 Propaganda

Propaganda é qualquer forma de apresentação paga de serviços, produtos e

ideias. Também diz que “a propaganda é uma das quatro maiores ferramentas que

uma organização pode utilizar para, através de uma comunicação persuasiva, levar

as pessoas a comprarem um produto, um serviço, ou mesmo uma ideia.” (COBRA,

1992, p.595).

Para a estratégia de propaganda como meio de comunicação, serão

utilizados materiais impressos, como folder, cartaz, banner, anúncios em revista e

jornal, mídia externa através de outdoors e mobiliário urbano, ações promocionais

com a utilização de camisetas, material digital como e-mail marketing e inserção nas

mídias digitais, material eletrônico com spots e comerciais de televisão, com o

objetivo de aproximar o público-alvo da instituição, através da campanha anunciada.

O plano de comunicação através da propaganda será através dos meios de

televisão, que tem como principal objetivo o alto impacto de grandes massas.

Mesmo sendo segmentada, alcança o público de massa e isso justifica seu alto

custo. De acordo com Sissors e Bumba (2001), os benefícios deste meio são o

dinamismo proporcionados pelos materiais audiovisuais e a flexibilidade de

veiculação, sendo possível a escolha de canais e programas diversos.

O rádio também propicia vários benefícios ao anunciante, que segundo

Sissors e Bumba (2001) conta com a alta frequência de veiculação, o baixo custo,

possui um alto impacto no público que está no trânsito e a flexibilidade de atingir

regiões locais, regionais e nacionais, além de estimular a imaginação do público.

A mídia impressa utilizada no planejamento da SOVIDA será o jornal. Apesar

de perder o espaço para as notícias online, o jornal ainda possui benefícios, assim

como citam Sissors e Bumba (2001) listando os pontos positivos do jornal, que

transmite a impressão de novidade por ser publicado todos os dias, passando a

ideia de um conteúdo atualizado, com resultados imediatos aos anunciantes.

A mídia exterior, caracterizada positivamente, ainda por Sissors e Bumba

(2001) pela grande cobertura local, transmitirá a milhares de pessoas todos os dias,

a flexibilidade na escolha dos locais e a atração visual repetida, pois fica exposta por

um tempo considerável para a memorização da marca.

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10.4.1.1 Folder

Em seu livro, CESAR (2000, p. 69) afirma que a função do folder é despertar

o interesse do consumidor e consequentemente despertar a procura pelo produto. O

folder é uma forma de vitrine, com a função de valorizar o produto, explorando os

benefícios do mesmo, embora com uma linguagem mais direta, destacando-o

nitidamente.

Para divulgação da SOVIDA, será utilizado o folder, como informativo sobre a

doença e prevenção, sobre a instituição e como ajudar a ONG. Serão distribuídos

no bairro onde a ONG está localizada, envolvendo comércios e moradores; nas

palestras realizadas nos SIPATs das empresas em que forem firmadas parcerias e

nas palestras aos voluntários, realizadas nas faculdades e universidades, com a

distribuição ao público.

10.4.1.2 Cartaz

Para Cesar (2000, p. 51) o cartaz não deixa de ser uma peça importante

referente às outras. O cartaz tem a finalidade de vender uma mercadoria com uma

arte publicitária, embora hoje em dia seja encarado como peça de apoio, o mesmo

precisa vender, além disto, tem a vantagem de ser produzido em formatos e cores

diferentes.

Os cartazes terão a mesma mensagem do folder, onde constarão

informações sobre a doença e prevenção, sobre a ONG e como ajudá-la. Serão

distribuídas nos comércios da região da ONG, nas empresas parceiras, nas

palestras realizadas pela instituição e nas faculdades e universidades. Assim como o

folder, este material será impresso por empresa voluntária ou com o patrocínio de

empresas parceiras.

10.4.1.3 Jornal

Segundo Sampaio (2003), os jornais são a segunda mídia mais utilizada pela

propaganda. É a mídia mais acessível para o anunciante. O jornal apresenta uma

excelente mídia de maneira local e regional, oferece uma grande agilidade para a

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utilização do mesmo trazendo uma ampla credibilidade para os anúncios e

anunciantes, pois firma uma forte relação com seus leitores.

Segundo Gonzales (2003, p.31), “o jornal é a mídia mais acessível ao

anunciante e presta serviços de utilidade pública em anúncios classificados, muito

utilizados por toda a população e empresas.” Sendo assim, a divulgação via jornal é

a forma mais barata de passar informações a diante.

Para o jornal, serão impressas tiragens de meia página com a peça da

campanha institucional da SOVIDA com distribuição na cidade de Curitiba,

pretendendo atingir uma grande parte do seu público-alvo, envolvendo a sociedade

em massa. A veiculação será gratuita, aproveitando o espaço disponibilizado pelo

grupo GRPCOM.

10.4.1.4 Rádio

Segundo Sampaio (2003), o rádio é o meio que mais atinge a população

brasileira, está presente em 90% dos lares, sendo também o grande veículo

brasileiro de massa, pois tem sua maior cobertura apresentando uma mídia dirigida

e tem segmentado os seus ouvintes.

De acordo com Gonzales (2003, p.30), o rádio “trabalha com o som e a

capacidade de imaginação dos ouvintes.” No caso do spot, são textos interpretados,

geralmente com 30 segundos, mas repetidos várias vezes ao dia durante algumas

semanas, fazendo com que o ouvinte grave a mensagem transmitida.

A divulgação da ONG por meio de rádio será feita através de emissoras

parceiras do Instituto GRPCOM, a fim de utilizar os convênios disponibilizados,

visando a redução de gastos da SOVIDA. O conteúdo do spot será institucional e

voltado à arrecadação de doações para a ONG.

10.4.1.5 Televisão

Para Sampaio (2003), o impacto que a TV aberta causa é inquestionável e é o

mais consumido pela população em todas as mídias. Afirma também que

“fundamentalmente, é um veículo de massa, de grandes audiências.” (SAMPAIO,

2003, p.96).

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Segundo Gonzales (2003, p.30), a televisão “exerce fascínio sobre as

pessoas e dispõe de recursos como som, imagem, cores e movimentos.” Pode se

considerar que a televisão é o maior veículo de comunicação, apesar de a internet

ganhar cada vez mais espaço na população brasileira e mundial. Geralmente são

comerciais transmitidos em horários específicos para atingir o público alvo, com

tempo entre 30 segundos e 1 minuto de duração.

Como o Instituto GRPCOM também possui este meio de comunicação, será

veiculado nas emissoras disponibilizada. Para obtermos o resultado de

posicionamento da marca voltado aos moradores de Curitiba e região metropolitana,

será elaborado um vídeo institucional, apresentando a história da ONG e seu

trabalho, também com a utilização do apelo a doações para a instituição, a fim de

captar recursos.

10.4.1.6 Outdoor

Sampaio (2003) comenta que a propaganda ao ar livre vem crescendo

bastante no país, principalmente nas grandes cidades. “Quanto ao outdoor, ele é a

mais utilizada das alternativas de mídia exterior para esforços publicitários

organizados e coordenados, uma vez que as demais são fixas, unitárias e pouco

ágeis.” (SAMPAIO, 2003, p.103).

Outdoor no Brasil “é um tipo específico de texto publicitário: grandes painéis

de rua, nos quais são colocados cartazes trocados a cada período de tempo.”

Outdoor pode ter utilização local, regional e dependendo até nacional. “Podem ser

combinadas várias cores e formas por ilustração ou fotografia, e veiculados objetos

tridimensionais.” (GONZALES, 2003, p.31 e 32).

A veiculação em espaços disponibilizados pelas empresas de outdoor, terá o

intuito de apresentar a ONG aos que não conhecem e reforçar a imagem da

SOVIDA perante o público-alvo. Auxiliando também seu posicionamento.

10.4.1.7 Mobiliário Urbano

Segundo Gonzalez (2003, p.32), “a propaganda faz uso de outras mídias com

objetivo específico ou de apoio às mídias básicas”, entre elas o mobiliário urbano

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que pode ser considerado uma mídia alternativa, e está cada vez mais se

expandindo pelo Brasil.

O meio de anúncio através do MUB tem a intenção de atingir os voluntários e

possíveis doadores, na região de Curitiba, reforçando a imagem da SOVIDA, sendo

de fácil memorização e de assimilação com as demais peças da campanha

institucional.

10.4.2 Relações Públicas

Em vista que a ONG SOVIDA possui poucos recursos e visando a melhoria

na imagem e comunicação da mesma, será utilizada a ferramenta de Relações

Públicas, para realização de eventos, apresentações de projetos, palestras e para

apresentações comerciais tendo em vista a prospecção de parceiros.

Para Cobra (1992), Relações Públicas são “um processo de informação, de

conhecimento e de educação, com fim social e utilizando-se, para tanto, de técnicas

para conseguir a boa vontade e a cooperação de pessoas com as quais uma

entidade trata ou das quais depende.” COBRA (1992, p.644)

10.4.2.1 Eventos

De acordo com Sant’Anna (2003, p.31), os eventos criam uma espécie de

curiosidade que “condiciona o indivíduo que interage com o ambiente que o

envolve”, ou seja, o indivíduo se relaciona com a marca promovida.

Atualmente a ONG SOVIDA já realiza eventos, como bazares e bingos, para

arrecadação de fundos para a manutenção própria, com a ajuda de voluntários para

a realização destes. A proposta é manter estes eventos já realizados, apenas

aumentando sua frequência. Divulgando através de e-mail marketing ao mailing já

montado pela instituição, através de cartazes e folder informativos sobre os eventos

contendo todas as informações dos mesmos, na comunidade e nas empresas, além

da divulgação nas mídias digitais.

Será elaborada uma ação sazonal, específica para o dia 1 de dezembro, Dia

Mundial da Luta contra a AIDS, e no dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. A ação

contará com a montagem de um stand no centro da cidade de Curitiba, realizando a

divulgação sobre a doença e prevenção, com informativos em folder e cartaz e serão

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distribuídos preservativos, um dos objetos utilizados na prevenção à contaminação,

utilizado também para divulgar a imagem da ONG e as formas de ajudá-la.

10.4.2.2 Proposta Comercial

Para divulgar a história da empresa, qual o trabalho destinado a ela e como a

parceria pode ser favorável para ambas às partes. A fim de comunicar e posicionar a

instituição no mercado, direcionando a parceria com a ONG como uma ação de

responsabilidade social, podendo trazer isenção fiscal à empresa parceira, será

elaborada uma apresentação com vínculo comercial.

Já existem duas parcerias previstas para a ONG, uma delas sendo com uma

empresa da área de mídias digitais, a fim de manter as mídias propostas, e a

apresentação de um projeto a uma empresa de elevadores, para melhorar a

estrutura da ONG, atendendo à necessidade de todos os pacientes com deficiências

físicas e pacientes incapacitados que são atendidos pela SOVIDA.

10.4.2.3 Palestras

A SOVIDA busca seus novos voluntários, considerando o baixo número deles

e focando na qualidade do atendimento aos pacientes. Para aumentar o número de

contribuintes com o serviço realizado pela ONG, será apresentada uma parceria às

instituições de ensino superior, para a realização de palestras voltadas a cursos

específicos da área da saúde, como psicologia, terapia ocupacional, serviço social,

fisioterapia, enfermagem e farmácia, buscando o cadastramento de voluntários e um

possível contrato de estágio obrigatório a ser realizado em ONGs voltadas à saúde,

com preferência à SOVIDA.

Após a realização da palestra, será montado um stand com a exposição do

banner da SOVIDA nas proximidades do espaço destinado à palestra, com

voluntários uniformizados com a camiseta da ONG, apostos para cadastrar e

incentivar o voluntariado, distribuindo informativos em folders e com cartazes para

divulgação da ONG.

A realização de SIPATs pelas empresas também é uma forma de ajudar a

ONG. Com a abertura de um espaço direcionado a palestras de prevenção da

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contaminação do vírus HIV, a SOVIDA terá um meio de divulgar a instituição e o

trabalho que realiza.

10.4.3 Web

Para Sampaio (2003), a internet tem diversas razões para ser considerada um

meio publicitário, pois existe uma interação entre os usuários e possui um evidente

potencial de crescimento. O autor cita que “é importante considerar a internet

também como meio publicitário, pois ela é uma das grandes fronteiras de expansão

de atividades.” (SAMPAIO, 2003, p.106)

O meio Internet será utilizado como ferramenta rápida de interação com o

público-alvo, com a publicação de informativos, notícias, divulgação de eventos,

ações promocionais com a utilização de material digital como banner online, e-mail

marketing e inserção nas mídias digitais, podendo também segmentar seus objetivos

e estratégias a públicos específicos.

10.4.3.1 E-mail Marketing

Para Venetianer (1999), a comunicação via e-mail possui algumas

características do relacionamento um para um, pois são encaminhados e-mails a

milhares e até milhões de pessoas, mas os destinatários que recebem a mensagem,

costumam reagir como se a mesma tivesse sido personalizada a ele. E como é o

próprio destinatário quem visualizará a mensagem, não outro indivíduo, como pode

ocorrer com a mala direta, esta mídia se torna ainda mais efetiva.

Esta ferramenta será utilizada para divulgação da SOVIDA, com as mesmas

informações do folder e do cartaz, a fim de posicionar a ONG no mercado,

auxiliando na captação de recursos e na divulgação de eventos e ações. A

montagem do mailing será a partir de contato com as empresas parceiras, as quais

cederão uma parte considerada em potencial dos seus contatos de e-mail de

clientes para esta divulgação.

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10.4.3.2 Redes sociais

Segundo Recuero (2010), as redes sociais estão em constante mutação em

relação ao tempo, não estão paradas, elas são dinâmicas e estão sempre se

transformando. “Essas dinâmicas são dependentes das interações que abarcam

uma rede e podem influenciar diretamente sua estrutura” (RECUERO, 2010, p.79).

A ferramenta de mídia digital envolverá o site de relacionamentos Facebook,

com a criação de uma fanpage da SOVIDA, para divulgação e contato direto com

possíveis doadores e parceiros. Será criado um canal no site de vídeos Youtube,

para a veiculação de vídeos de palestras e eventos realizados e comerciais.

10.4.3.3 Site

O site é definido como parte da internet, caracterizado como uma mídia em

potencial, pois “a internet não é apenas uma nova mídia, é um sistema vivo. E sua

comunicação precisa fazer parte de um todo; precisa estar adequada para que cada

célula desse organismo digital funcione perfeitamente.” (CESAR, 2000, p.102).

A ONG já possui um site, porém será feita uma reestruturação para atualizar

o layout, deixando-o mais atrativo e prático, com inclusão de notícias, galeria de

fotos e vídeos realizados em eventos e da própria sede, além de todos os contatos

disponíveis para comunicação direta com a ONG. A manutenção deste veículo de

comunicação será feita por uma empresa que atua nesta área, a qual será feita uma

parceria em que será deduzido do imposto de renda.

10.4.3.4 Banner digital

A veiculação do banner online, conhecida como anúncio em mídia display,

possuem características particulares diferente dos demais anúncios, que pode estar

inserido em portais, sites ou blogs que tenham espaço publicitário disponível para

este formato. A mídia display tem uma segmentação de alto potencial, a qual auxilia

no impacto ao público desejado. A utilização do banner digital ocorrerá nos espaços

disponibilizados nos sites e portais de parceiros, estimulando a visita à página da

SOVIDA com o clique.

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10.4.4 Identidade Visual

Tem intuito de posicionar a marca, e com a identidade visual propõe-se a

estabelecer um padrão à comunicação, bem como o reconhecimento de sua marca

e o papel da instituição na sociedade.

10.4.4.1 Reformulação do logo

A intenção de reestruturação do logo, visa a praticidade na identificação visual

da ONG, tornando fácil o reconhecimento e a assimilação à SOVIDA. Porém, não foi

proposto um novo logotipo, apenas uma reestruturação, visto que o atual já é um

ícone de fácil assimilação e atrativo visualmente. De acordo com informações da

SOVIDA, o logotipo ativo no site não é o correto, foi disponibilizado o logotipo oficial

para utilização. Ainda assim, houve a modificação sobre o logotipo disponibilizado

no site.

10.4.4.2 Camiseta SOVIDA

A camiseta da ONG servirá como uniforme aos funcionários e voluntários da

instituição, sendo ela uma camiseta branca com o logotipo da SOVIDA centralizado.

Será utilizada nas palestras que serão realizadas nas instituições de ensino e nos

SIPATs, assim como nos eventos produzidos e de participação da SOVIDA, para

que possa ficar identificado quem faz parte da ONG e seus respectivos funcionários.

Serão produzidas através de parcerias ou desconto com preços acessíveis.

10.4.4.3 Papelaria

Para CESAR (2000, p.127), ”para criar a papelaria (cartão de visita, envelope,

papel carta, etc.) é preciso encontrar uma linguagem visual que não interfira e nem

roube a importância do logotipo, mas que o complete visualmente”.

A fim de padronizar os documentos disponibilizados e emitidos pela SOVIDA,

serão criados modelos de papel timbrado, envelope grande, envelope ofício e cartão

de visita.

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10.4.4.4 Banner

O banner será utilizado nas palestras e eventos realizados pela ONG, para

melhor identificação visual da SOVIDA, contendo informações sobre a instituição e

como doar. Como os demais materiais impressos, serão feitos por empresas

voluntárias ou patrocínio.

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11 POSICIONAMENTO

Para que o produto ou serviço alcance o sucesso, na tentativa de se destacar

perante os concorrentes, a empresa precisa de um diferencial, sendo que este pode

ser estabelecido através de procedimentos que sejam adotados, a fim de oferecer

um benefício ao consumidor, distinguindo-o da concorrência como atrativo.

Entende-se por posicionamento, de acordo com Corrêa (1995), a maneira

pela qual queremos que o produto ou serviço seja percebido pelo público-alvo. É a

definição do perfil, da imagem que deverá ser comunicada ao consumidor. O que

dizer ao consumidor, da melhor forma de dizê-la.

Ainda segundo Corrêa, esses procedimentos se resumem em três fatores:

Proposição básica: Uma descrição sobre os argumentos que convencerão o público-alvo à preferência da empresa sugerida. Justificativa: É o fator que transformará o benefício em uma proposta convincente. Imagem desejada: É a descrição da impressão que se espera que o consumidor tenha quanto à marca ou empresa. (CORRÊA, 1995, p.104)

11.1 PROPOSTA BÁSICA

A intenção da SOVIDA, com ajuda da comunicação integrada, é ser referência

em Curitiba, ao dar suporte à sociedade e aos portadores de HIV/AIDS, fazendo

com que informações importantes sobre a prevenção, o tratamento e estudos sobre

a cura, cheguem a todos com facilidade.

11.2 JUSTIFICATIVA

Reconhecida como uma renomada instituição de assistência social aos

portadores de HIV/AIDS adultos, a SOVIDA poderá atender a um número maior de

pacientes, poderá realizar mais serviços voltados à sociedade, de conscientização e

prevenção e combate ao preconceito.

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11.3 IMAGEM DESEJADA

Torná-la símbolo de apoio ao portador adulto e dar suporte às possíveis

vítimas do HIV/AIDS, ao que se referir à informação de prevenção, de tratamento e

de ajuda.

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12 CRIAÇÃO

12.1 PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO

O problema da ONG é a comunicação fraca, pois não utiliza de muitos meios

para divulgação da mesma, organizando apenas bingos e bazares na região. A

falta de comunicação direcionada reflete na falta de recursos para manter a SOVIDA

ativa e prestando serviços à sociedade.

12.2 OBJETIVO DA CRIAÇÃO

O objetivo da criação das peças é gerar anúncios para divulgação da

SOVIDA, visando o seu crescimento através da captação de recursos,

disponibilizados com a abordagem do público-alvo, para o recebimento de doações,

parcerias e voluntariado para manter a ONG ativa.

12.3 DESCRIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO

Os públicos-alvo da instituição são a comunidade, contando com pessoas

físicas, jurídicas e comércio da região; empresas de pequeno e médio porte, afim de

estabelecer parcerias e angariação de patrocínios auxiliando na arrecadação de

fundos para a ONG e o voluntariado, direcionado à estudantes da área da saúde,

que auxiliará nos serviços prestados pela casa de apoio.

12.4 POSICIONAMENTO

A intenção da SOVIDA, com ajuda da comunicação integrada, é ser

referência em Curitiba, ao dar suporte à sociedade e aos portadores de HIV/AIDS,

fazendo com que informações importantes sobre a prevenção, o tratamento e

estudos sobre a cura, cheguem a todos com facilidade.

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12.5 CONCEITO CRIATIVO

Através de uma mensagem sobre o julgamento preconceituoso, o público-alvo

poderá contribuir com doações que farão esta mudança de pré-conceito.

12.6 TEMA

O tema da campanha é o provérbio “Não julgue um livro pela capa”,

retratando o preconceito aos portadores de AIDS/HIV.

12.7 ABORDAGEM DA CAMPANHA

A campanha terá uma abordagem emocional e com impacto. Com o uso do

provérbio citado, atingirá a forma de pré-conceito que as pessoas têm sobre

qualquer assunto desconhecido ou de pouca informação.

12.8 SLOGAN/ASSINATURA

“Não julgue um livro pela capa. Contribua com essa história.”

12.9 DEFESA DAS PEÇAS

As peças criadas para a campanha institucional da SOVIDA utilizam do

provérbio “não julgue um livro pela capa”, referindo-se às pessoas que julgam o ser

sem saber da procedência, sem saber a verdadeira causa de estarem nas condições

em que se encontram.

Serviu como inspiração para esta campanha, uma campanha já realizada por

uma agência holandesa, que criou vários cartazes expondo o preconceito contra

negros, homossexuais e muçulmanos. O slogan utilizado na campanha é um

questionamento: “você deve esconder seu verdadeiro eu para ser aceito?”. Nos

cartazes são apresentadas pessoas com uma placa escondendo seu rosto,

apresentando uma versão do que seria aceitável na visão de alguns indivíduos, um

homem branco, um casal heterossexual, e uma mulher muçulmana ocidentalizada.

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Agência: imagine’, Amsterdam, Netherlands

Diretor de Arte: Sander Jacobs

Redator: Sander Bergmeijer

Diretor: Mike van Diem

Fotógrafo: Oscar Seijkens

Musica: Massive Music

Publicação: Junho, 2009

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12.10 APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS

Papelaria:

- Papel timbrado

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- Envelope ofício

Frente:

Verso:

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72

- Envelope grande

Frente:

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73

Verso:

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- Cartão de Visita (4x0):

- Banner:

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- Camiseta:

Logotipo

- Logotipo oficial:

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- Logotipo do site:

- Logotipo modificado:

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JORNAL

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OUTDOOR

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Mobiliário urbano

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Folder

- Externo

- Interno

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E-mail marketing

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Storyboard banner digital (336 x 280 px)

Storyboard banner digital (728 x 90 px)

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Roteiro Comercial de TV

Produto: COMERCIAL DE TV Cliente: ONG SOVIDA Titulo: Não julgue um livro pela capa Duração: 30”

VIDEO AUDIO CENA 1 PLANO 1: A câmera parada em close up enquanto a Atriz 1 está sentada em um banco de uma praça, onde a mesma está com um livro vermelho na mão. PLANO 2: Em plano geral mostrando toda a praça, a atriz 1 senta perto de um casal onde a olham com cara de preconceito. PLANO 3: Travelling em plano americano, a atriz 1 vai andado até outro banco em outro ponto da mesma praça e senta ao lado de um rapaz. PLANO 4: Plano geral, a atriz continua lendo seu livro vermelho, enquanto o rapaz a observa com olhar de preconceito. A atriz fecha o livro e se levanta. Corta para: CENA 2 PLANO 1: Câmera em close up na camiseta da atriz, que é uma camiseta da ONG SOVIDA. Corta para: CENA 3 PLANO 1: Câmera em close up na camiseta da atriz e a tela vai escurecendo. CENA 4: Plano 1: Tela toda preta onde terá o logo dos apoiadores e o endereço do site da SOVIDA.

CENA 1 Trilha emocional.

Locutor: O preconceito com pessoas doentes da AIDS ainda é muito grande.

Trilha emocional

Trilha emocional.

Locutor, fundo trilha emocional: Há 20 anos a ONG SOVIDA ajuda seus pacientes a reescreverem suas histórias.

Locutor: Não julgue um livro pela capa. Contribua com essa história.

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Roteiro Spot

Produto: SPOT DE RÁDIO Cliente: ONG SOVIDA Titulo: Não julgue um livro pela capa Duração: 15”

TEMPO BG / SONOPLASTIA PERSONAGEM ELEMENTOS TEXTUAIS

0”

12”

13”

Trilha Emocional Locutor

A SOVIDA está há 20 anos ajudando seus pacientes a reescreverem suas histórias. Não Julgue um livro pela capa. Contribua com essa história. Acesse: sovida.com.br e saiba como ajudar! Espaço para apoiadores.

Facebook

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Youtube

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13 MEIOS PLANEJADOS PARA A DIFUSÃO DA COMUNICAÇÃO

13.1 OBJETIVO DE MÍDIA

O objetivo de mídia é expor a imagem da SOVIDA para que seu

reconhecimento seja efetivo, com uma comunicação adequada e eficaz para

abranger a cidade de Curitiba e região metropolitana.

A campanha terá a duração de um ano de veiculação, sendo os primeiros seis

meses voltados ao posicionamento da SOVIDA perante a sociedade, visando o

reconhecimento de 80% da população local, priorizando também os primeiros meses

do ano para apresentação às empresas e pessoas jurídicas, que são quando as

metas são estabelecidas, propiciando novos investimentos.

Um dos fatores a se considerar é a falta de verba da SOVIDA, portanto, será

necessário elaborar uma estratégia de mídia adotando um sistema de parcerias e

patrocínios, para a viabilização da campanha. A parceria poderá ser realizada

através de permuta, a qual terá o benefício da exposição de sua marca nos

materiais, em troca do patrocínio para a veiculação dos mesmos.

13.2 ESTRATÉGIAS DE MÍDIA E JUSTIFICATIVA DOS MEIOS

13.2.1 Mídia eletrônica

A mídia eletrônica, também classificada como mídia de massa por Sissor e

Bumba (2004), engloba a televisão, o rádio, jornal e revistas, são os meios mais

apropriados para a publicidade, também como entretenimento e conteúdo

educacional ao público de massa. Esta mídia é capaz de atingir um público alto, com

custos baixos. Mesmo sendo um meio de massa, ela pode ser segmentada a

públicos específicos, atraídos por programações específicas, mas também possui

limitações quanto à transmissão da mensagem, pois o espectador pode não estar

atento ao anúncio, a não ser este tenha uma eficiência comunicativa através do

impacto audiovisual, que é a principal característica deste meio.

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13.2.1.1 Televisão

Apesar de estar em declínio, a audiência e abrangência da televisão continua

elevada. A televisão continua sendo a maior fonte de passatempo para a população

brasileira, envolvendo diferentes classes sociais e segmentos. Para obtermos o

resultado de posicionamento da marca voltado aos moradores de Curitiba e região

metropolitana, a TV apresenta uma justificativa clara para a escolha, sendo de fácil

memorização para o público, pois o uso de imagens, sons e cores facilitam a

transmissão e a memorização da mensagem.

13.2.1.2 Rádio

Embora não tenha apelo de imagem, como na televisão, o rádio apresenta um

baixo custo de veiculação e produção, e explora a imaginação do ouvinte fazendo

com que sua atenção fique voltada para o conteúdo gerado. Tem um grande impulso

com o público no trânsito e possui alta frequência de veiculação. Pode segmentar o

público conforme a programação de cada emissora de rádio, atingindo assim o

público-alvo da campanha institucional da SOVIDA, incentivando o ouvinte a

consultar posteriormente ao anúncio, o conceito e os benefícios da ONG.

13.2.2 Mídia impressa

A mídia impressa é bastante utilizada devido a grande exposição por que

passam diariamente, atingindo um grande número de pessoas. Os anúncios em

jornais e revistas são relativamente baratos, se comparados ao alcance do público

como da mídia eletrônica. Para a SOVIDA essa ação é interessante não só como

fortalecimento da marca, mas também para divulgação de seus projetos e captação

de voluntários e patrocinadores. Serão feitos anúncios em jornais locais de Curitiba.

13.2.2.1 Jornal

Diferente da televisão, o jornal não é uma mídia de intervenção, mas

possibilita uma diversidade de formatos e custos para os anúncios. Os anúncios que

circulam nos jornais passam aos leitores uma sensação de novidade, pois são

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impressos diariamente. Outro beneficio é a diversidade de locais que circula o

mesmo, pois existem jornais para cada cidade e alguns até em bairros específicos.

13.2.3 Mídia exterior

As mídias exteriores não são veiculadas apenas para o público-alvo da

campanha, mas o atingem da mesma forma e também contribuem,

consideravelmente, com o fortalecimento da marca das empresas. Pela visão de

Cobra, ele cita alguns fatores positivos do anúncio de outdoor:

Através do outdoor a mensagem vai ao encontro do consumidor, sintetizando uma campanha de lançamento ou sustentação de produtos ou de serviços dentro de padrões de simplicidade e objetividade próprias deste veículo, não exigindo montantes muito vantajosos de verba. (COBRA, 1992, p.633)

Assim também funciona com o mobiliário urbano, que utiliza de informações

claras e específicas de fácil entendimento e memorização.

Serão utilizados estes meios a fim de aumentar o reconhecimento da marca,

pois de acordo com a pesquisa, poucas pessoas sabem da existência dela e dos

serviços prestados.

13.2.3.1 Outdoor

Apresenta uma maior diversidade geográfica, com diversas áreas de atuação

em Curitiba e região metropolitana. Tem o diferencial de ser uma mídia de 24

horas/dia e atingir o público durante o dia todo, além de estar exposto para milhares

de pessoas. Será utilizado com a finalidade de memorização e assimilação da

marca.

13.2.3.2 Mobiliário urbano

O anúncio em MUB possibilita às pessoas que estão de passagem ou à

espera do transporte coletivo, a uma visualização ampla sobre a marca, com maior

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período de visualização que as mídias eletrônicas, podendo ser encontrada em

vários pontos da cidade.

13.2.4 Mídia online

Com o grande crescimento da internet, a mídia online torna-se praticamente

indispensável para o sucesso de uma campanha. As mídias online conseguem

atingir um grande número de pessoas em um curto espaço de tempo. Tem como

finalidade promover a marca, serviço ou produto através de campanhas

segmentadas e especificas, em canais online que abordam o assunto de interesse

do público-alvo, utilizando peças e links diretos que levam o público até a página

onde está o conteúdo divulgado.

Será feita uma reestruturação do site, criação de página nas redes sociais

como o Facebook e vídeos veiculados no site Youtube para divulgar os eventos e

ações realizadas pela SOVIDA, além de envio de e-mail marketing com novos

projetos para angariação de fundos.

13.2.4.1 Site

Segundo o IBOPE, no Brasil, passa de 100 milhões de pessoas com acesso a

internet, aproximadamente 102,3 milhões. Com este número, torna-se indispensável

o uso deste meio para a ONG. Possibilita um alcance maior que os meios

tradicionais de mídia, vem se tornando um meio indispensável para as marcas e um

sucesso do planejamento de comunicação e marketing.

13.2.4.2 Redes sociais

Uma matéria intitulada “Brasil é o país número um em adesão a redes

sociais”, publicada no site IDGNOW, mostra que o Brasil é o país número um nas

redes sociais, cerca de 98% da população utiliza do seu tempo para estar nas redes

sociais. Dentre as redes sociais, as mais acessadas são o Facebook, Twitter e o

Youtube. As redes sociais apresentam diversos benefícios aos que utilizam para

mídia pelo fato de ser uma mídia gratuita e de alto alcance, tendo uma grande

potencialidade para ações de diversos formatos e de baixo custo de produção.

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Sendo assim indispensável para a SOVIDA no seu desenvolvimento, para se

posicionar e reforçar a marca para o público.

13.2.4.3 E-mail marketing

É uma ferramenta de comunicação direta com o mailing selecionado,

divulgando através do mesmo, o conteúdo gerado pela instituição para essas

pessoas. Também conhecido como mala direta digital, mas com o diferencial de ter

inserido links e comandos que levam o consumidor ao clique para ser redirecionado.

Esta ferramenta é importante, pois é a comunicação de relacionamento com

os seus clientes, no caso os da instituição. Utilizando o mecanismo de e-mail

marketing, a instituição sensibilizará o público para a importância das doações e

busca de novos parceiros, e uma fidelização de seus parceiros já existentes.

13.2.4.4 Banner digital

O banner digital, segundo Ogden (2004, p.97) é “um tipo de propaganda feita

mediante a colocação de um cartazete, usualmente em formato retangular em

alguma página da web”. Ao clicar em um banner online, o consumidor é direcionado

ao site da marca anunciante, enquanto outros são apenas para exposição da marca.

Tem a vantagem de ser segmentada a um público específico que busca um

determinado assunto, pode atingir ao público-alvo da SOVIDA se publicado nos

veículos corretos.

13.2.5 No media

Segundo Públio (2008), como diz o próprio nome, não utiliza de um meio para

sua divulgação, como por exemplo, a panfletagem, que utiliza da informação no

papel, não caracterizado como um espaço para locação. É toda a forma de

comunicação que não pode ser considerada como propaganda.

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13.2.5.1 Folder

O folder será utilizado para divulgação e posicionamento da ONG na

sociedade e no mercado, visando o reconhecimento de uma instituição de

responsabilidade social, contendo as informações sobre a história da SOVIDA, como

ajudar e divulgação de empresas parceiras, o que trará o benefício de baixo custo

na impressão destes.

13.2.5.2 Cartaz

O cartaz trará ao público a campanha institucional da ONG, com informações

sobre como ajudar e como se tornar um voluntário. Será distribuído nas instituições

de ensino superior e onde forem realizadas as palestras de convite à voluntariado.

13.2.5.3 Banner

O banner será utilizado nos eventos e palestras realizadas pela SOVIDA, a

fim de fixar a marca ao que está sendo informado ao público-alvo, para assimilação

posterior e melhor reconhecimento.

13.2.5.4 Papelaria

Visando contribuir com a organização da ONG e levando em consideração

que materiais de papelaria personalizados ajudam a gerar credibilidade para uma

empresa, serão confeccionados papeis timbrados no tamanho A4 e envelopes com

o logo da ONG. Esses poderão ser usados em informativos, contratos e outras

necessidades que o Instituto tenha.

13.3 TÁTICAS DE MÍDIA

Se tratando de uma instituição sem fins lucrativos e econômicos, serão

utilizados os canais que disponibilizam espaços gratuitos e de baixo custo.

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13.3.1 Televisão

RPC TV

A SOVIDA está filiada ao Instituto GRPCOM (Grupo Paranaense de

Comunicação) e será feita parceria com os veículos do grupo, viabilizando a

veiculação do comercial da campanha sem custos.

O comercial terá 30”, sendo que os últimos 3” são destinados aos parceiros e

patrocinadores ou assinatura da emissora apoiadora. A escolha da RPC TV se deu

pela alta cobertura no estado do Paraná, fortalecendo o posicionamento da marca,

porém ficando a critério da emissora a programação a ser veiculada.

ÓTV

A ÓTV também é um veículo disponibilizado pelo GRPCOM e possível

parceiro na veiculação da campanha nos espaços publicitários. É um canal fechado

que cobre a cidade de Curitiba e região metropolitana e assim como a RPC TV não

é possível a escolha da programação de inserção.

13.3.2 Rádio

98 FM

A 98FM abrange o público jovem e adulto, com programação criativa e com

informações durante os programas. Será feita uma parceria para a veiculação da

campanha sem custos, visto que também se trata de um veículo do GRPCOM.

Terão anúncios spots de 15”, sendo os últimos 3” disponibilizados aos

patrocinadores e apoiadores da campanha ou emissora.

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13.3.3 Jornal

Gazeta do Povo

O Jornal Gazeta do Povo é o líder de circulação no Paraná, além de possuir

credibilidade por ser o maior jornal do estado e mais de 90 anos de tradição. É um

veículo da GRPCOM e sendo assim, podem ceder espaços publicitários para a

veiculação da campanha institucional. A intenção é que seja veiculado uma vez por

semana, por pelo menos os três primeiros meses da campanha, para primeira

visualização da campanha de impacto com o público.

13.3.4 Outdoor

Outdoor Mídia

A empresa Outdoor Mídia está presente no mercado há mais de 30 anos e

possui a maior cobertura em mídia exterior da região de Curitiba. A veiculação será

de anúncios de 9m x 3m, veiculados nos primeiros meses da campanha e deverá

ser feita através de parceria, sem custos, pela questão de a SOVIDA não possuir

verba disponibilizada para a campanha.

Favretto

A Fravetto é especializada em outdoor e possui mais de 1.300 espaços para

locação em Curitiba. Será veiculada através de parceria para a veiculação dos

anúncios sem custos.

13.3.5 Mobiliário urbano

Clear Channel

A parceria com a empresa Clear Channel possibilitará a veiculação dos

anúncios nos mobiliários urbanos distribuídos na cidade de Curitiba, sem custos,

porém não há possibilidade de escolher as localizações onde serão distribuídas.

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13.3.6 Site

O site da SOVIDA já está estruturado, serão modificados apenas alguns

pontos do layout para melhor visualização de todo o conteúdo. No espaço do

banner, poderá ser disponibilizado aos parceiros, patrocinadores e apoiadores, para

a divulgação dos mesmos.

13.3.7 Redes sociais

Facebook

A página da ONG no Facebook será personalizada com um layout da

campanha em e terá o compartilhamento semanal das notícias do site. As redes

sociais serão alimentadas por informações disponibilizadas pela SOVIDA à uma

empresa de mídia digital, através de parceria, visando a manutenção correta e

frequente das postagens sem custo, por tempo indeterminado.

Youtube

O canal da SOVIDA no Youtube será desenvolvido para centralizar os vídeos

institucionais, comerciais, cobertura de eventos e demais matérias relacionados à

ONG, gerando vínculo a links de fácil acesso ao público-alvo.

13.3.8 E-mail marketing

Através de um selecionado e disponibilizado pelas empresas parceiras e

arrecadados nos eventos e palestras realizadas, será enviado um e-mail marketing

no início dos meses do segundo semestre de 2014, como material de apoio e

fidelização dos parceiros e voluntários.

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13.3.9 Banner digital

Serão disponibilizados em espaços de publicidade, em páginas de conteúdos

de interesse do público-alvo, em canais segmentados, tento efetividade de impacto

ao clicar no anúncio e direcionar ao site da SOVIDA.

Portal Gazeta do Povo

Assim como no jornal, o espaço será disponibilizado sem custo pelo

GRPCOM, no portal Gazeta do Povo, veículo que possui mais de 30 mil acessos

mensais.

Portal 98FM

Possui uma média de 5 mil acessos diários, e é um veículo do GRPCOM

disponibilizado sem custos para a divulgação da SOVIDA.

13.3.10 Folder

Serão produzidos 10 mil folders para a campanha institucional da SOVIDA,

distribuídos nos eventos e palestras realizadas pela ONG, além da distribuição nos

comércios da região onde está localizada e moradores da comunidade.

A produção será de empresa parceira com negociação de baixo custo ou

gratuito.

13.3.11 Cartaz

Serão produzidos 1.000 cartazes em formato A3, coloridos (4x0) que serão

fixados em murais de faculdades e universidades de Curitiba. A produção será feita

por empresa parceira ou patrocínio de parceiros, com custo baixo, que será

negociado. As ações com os cartazes iniciarão em janeiro de 2013 e não têm tempo

determinado para término.

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13.3.12 Banner

O banner será produzido por empresa parceira ou com patrocínio de

parceiros, para que seja de baixo custo pela não disponibilização de verba da ONG.

Será utilizado nos eventos e palestras para identificação e fixação da marca no

período de exposição.

13.3.13 Papelaria

Serão produzidos 10 mil papeis timbrados A4 e envelopes (23x11)

personalizados com a marcada ONG, para manter um padrão de credibilidade e

seriedade da SOVIDA. A produção será feita por empresa parceira ou com

patrocínio de parceiros com custo baixo, o qual será negociado.

A confecção de cartões de visita também será feito, para distribuição nas

apresentações às empresas parceiras, para um contato fácil em mãos e de acesso

rápido. Será produzido por empresa parceira, sem custo.

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13.4 CRONOGRAMA DE MÍDIA

Tabela 5 – Cronograma de Mídia

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13.5 CUSTOS DE VEICULAÇÃO

Tabela 6 – Orçamento de veiculação

ORÇAMENTO DE VEICULAÇÃO

Veículo / Meio Formato Quant. Valor unitário Valor total

Favretto - Outdoor 9x3m 04 R$ 0,00 R$0,00

Clear Channel - MUB 80cmx120cm 04 Sem resposta Sem resposta

ÓTV - TV Inserções de 30" 40 R$0,00 R$0,00

RPC - TV Inserções de 30" 40 R$0,00 R$0,00

98 FM - Rádio Spots de 15" 40 R$0,00 R$0,00

Gazeta do Povo - Jornal 1/2 página 12 R$0,00 R$0,00

Facebook Fan Page 01 R$0,00 R$0,00

Youtube Canal 01 R$0,00 R$0,00

Portal RPC indeterminado 01 R$0,00 R$0,00

Portal Gazeta do Povo indeterminado 01 R$0,00 R$0,00

Site 98 FM indeterminado 01 R$0,00 R$0,00

Total de veiculação da propaganda R$ 0,00

TOTAL DE VEICULAÇÃO R$ 0,00

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14 VERBA DO CLIENTE E ORÇAMENTO DA CAMPANHA

A Associação Solidários pela Vida não teve nenhum planejamento de

comunicação atual onde necessitasse de verba específica para uma campanha. Por

este motivo, não foi estipulado uma verba pelo anunciante, portanto deverão

acontecer parcerias que viabilizem a criação, produção e veiculação da campanha.

As tabelas a seguir apresentam o orçamento de criação, produção e

veiculação da campanha, com base nos orçamentos realizados com cada empresa.

Tabela 7 – Orçamento de Criação

Orçamento de Criação

Material Quantidade Valor Unitário Valor Total

Roteiro de comercial para TV 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Roteiro de spot para rádio 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Retângulo de jornal 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Página inteira de revista 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Outdoor 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Mobiliário urbano 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Site 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Fan page Facebook 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Layout Youtube 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Banner digital 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Folder 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Cartaz 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Banner 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Papel timbrado 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Envelope ofício 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Cartão de visita 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Camisetas 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Total de Criação R$ 0,00

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Tabela 8 – Orçamento de produção

Orçamento de Produção

Material Quantidade Valor Unitário Valor Total

Comercial para TV 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Spot para rádio 01 R$ 0,00 R$ 0,00

Folder 10000 R$ 971,64 R$ 971,64

Cartaz 1000 R$ 523,60 R$ 523,60

Banner 01 R$ 49,83 R$ 49,83

Papel timbrado 10000 R$ 2.530,00 R$ 2.530,00

Envelope ofício 10000 R$ 5.974,10 R$ 5.974,10

Cartão de visita 1000 R$ 24,09 R$ 24,09

Camisetas 50 R$13,00 R$ 650,00

Total de Produção R$ 10.723,26

Tabela 9 – Orçamento de veiculação

Orçamento de Veiculação

Material Quantidade Valor Unitário Valor Total

Comercial para TV 1 R$ 0,00 R$ 0,00

Spot para rádio 1 R$ 0,00 R$ 0,00

Jornal 12 R$ 0,00 R$ 0,00

Outdoor 4 R$ 0,00 R$ 0,00

Mobiliário urbano 4 R$ 0,00 R$ 0,00

Banner digital 6 R$ 0,00 R$ 0,00

Total de Veiculação R$ 0,00

A tabela a seguir apresenta o resumo dos orçamentos da campanha.

Tabela 10 – Orçamento total da campanha

Orçamento total da campanha

Criação R$ 0,00

Produção R$ 10.723,26

Veiculação R$ 0,00

Total R$ 10.723,26

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15 CRONOGRAMA DE AÇÕES

Tabela 11 – Cronograma de ações

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104

CONCLUSÃO

Devido a constante expansão do mercado do Terceiro Setor e a crescente

presença de organizações sem fins lucrativos, torna-se um desafio para o mercado

da comunicação atender essas instituições, pois possuem uma legislação

específica, recursos limitados e objetivos incomuns, quando comparados com

organizações com fins lucrativos. Para instituições do Terceiro Setor, o investimento

é fundamental para acrescentar credibilidade à marca, para obter voluntários,

fidelizar parceiros e arrecadar recursos financeiros. Porém, em muitos casos, essas

organizações não possuem verba suficiente para investir em comunicação,

desenvolvendo uma comunicação básica através de folders, banner e vídeos

institucionais.

Por meio de estudos realizados sobre a Associação Solidários Pela Vida, foi

identificada a necessidade de um novo posicionamento para fortalecer a marca e

captar recursos financeiros para a organização. Sendo assim foi proposta uma

campanha institucional envolvendo materiais publicitários, promocionais e

institucionais.

Pelo fato do anunciante ser uma ONG que atua em prol da sociedade e não

possui verba destinada à comunicação, foi proposta a busca de parcerias para que o

projeto se tornasse economicamente viável. A criação foi desenvolvida de forma

voluntária, e para a produção foram solicitados orçamentos com propostas de

parcerias ou desconto para o mesmo. Algumas parcerias foram firmadas com

sucesso, cedendo espaço gratuito para a veiculação da campanha.

Foi constatada que através de parcerias firmadas com fornecedores, é

possível veicular uma campanha para uma instituição sem fins lucrativos, com baixo

custo, quando comparado com anunciantes que visam o lucro. Sendo assim, este é

um beneficio para o próprio parceiro, que além de prestar uma ação voluntária,

associa sua empresa a projetos sociais, transmitindo a imagem de uma organização

socialmente responsável.

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105

REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Hall, 2002.

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marketing e comércio eletrônicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

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APÊNDICES

APÊNDICE A - BRIEFING | 109

APÊNDICE B - PESQUISA CONHECIMENTO HIV/AIDS | 111

APÊNDICE C – PESQUISA DE RECONHECIMENTO DA ONG | 116

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109

APÊNDICE A – BRIEFING

História

A Associação Solidários pela Vida, também conhecida como Casa de Apoio

“Solar dos Girassóis”, é uma instituição filantrópica, ecumênica, reconhecida como

de utilidade pública Municipal, Estadual e Federal, o que se refere ao título por não

possuir fins econômicos e prestar serviços à sociedade, caracterizada assim como

OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e presta contas de

todas as suas atividades. Foi fundada em 19 de outubro de 1992 pela Irmã Maria

Fernanda de Jesus Lopes, religiosa da Congregação das Irmãs Oblatas do

Santíssimo Sacramento, e possui sede própria localizada hoje na Rua Professor

Benedito Conceição, 1691, no bairro Capão da Imbuia.

A Casa de Apoio surgiu como meio alternativo para resolução de conflitos

sociais envolvendo pessoas portadoras do vírus e consequentemente doentes de

AIDS, e no princípio desenvolvia um trabalho religioso-educativo junto as mulheres

de rua e profissionais do sexo das proximidades.

Serviços

A Associação SOVIDA possui 25 (vinte e cinco) leitos disponibilizados para

pessoas vivendo com HIV/AIDS, contando atualmente com 17 funcionários para

oferecer alimentação, enfermagem 24 horas, vestuário, orientação psicológica,

espiritual, acompanhamento fisioterapêutico e terapias ocupacionais. A instituição

possui várias instalações, dois andares, quartos com 2 ou 3 leitos, alguns com

banheiro no quarto; o andar de baixo é destinado a pacientes mais debilitados, como

portadores de deficiências físicas e com observação intensiva. Possui área de lazer,

com mesas e bancos ao ar livre, refeitório, cozinha, biblioteca, sala de reuniões,

lavanderia e salão de festas. Há também um veículo automotivo adaptado para

deficientes físicos, própria da instituição.

Os pacientes recebidos na SOVIDA provêm de um convênio com a Fundação

Ação Social – FAS e com a Secretaria da Saúde. São nesses órgãos que

acontecem os acolhimentos aos moradores de rua e portadores de necessidades

especiais, e a partir de entrevistas para cadastros e testes prévios detectando o

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110

vírus HIV e a doença da AIDS é que a FAS e a Secretaria da Saúde entram em

contato para saber a disponibilidade de vagas na instituição. Somente Pessoas

adultas de ambos os sexos, na faixa etária a partir de 18 anos, com HIV/AIDS, em

situação de carência social e abandono familiar são aceitos.

Economia

A situação econômica da SOVIDA depende dos convênios com as empresas

parceiras e Prefeitura para se manter, além da realização de bazares, bingos,

missas e palestras em participações nos SIPATs (Semana Interna de Prevenção de

Acidentes do Trabalho). Recebem doações de roupas e mercadorias de higiene e

limpeza em quantidade moderada, e demais doações sazonais, principalmente no

período de final de ano. Possuem também uma conta corrente para depósito de

doações (Banco ITAÚ Agência-3892, Conta Corrente-07993-4)

Missão e Objetivos

Tem como missão acolher e atender pessoas portadoras de HIV/AIDS, em

situação de pobreza e abandono familiar, bem como desenvolver ações educativas

de prevenção para a população em geral; tendo como objetivo a melhoria da

qualidade de vida e do tratamento às pessoas vivendo com HIV/AIDS; acolher,

orientar e tratar pessoas doentes de AIDS, reivindicando seus direitos

constitucionais junto aos órgãos públicos e combater o preconceito e a

discriminação.

Comunicação

A SOVIDA não possui um departamento específico para fazer a comunicação

e divulgação da Associação, não está integrada as redes sociais, e conta somente

com um site de domínio próprio para a comunicação e conhecimento de outros. A

divulgação da Casa de Apoio é feita através dos SIPATs realizados pela

organização, onde distribui material educativo como folders, cartazes, preservativos

e outros kits.

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111

APÊNDICE B – PESQUISA CONHECIMENTO HIV/AIDS

TEMA: Conhecimento Do HIV/AIDS

OBJETIVO GERAL: Descobrir qual o nível de informação sobre o vírus HIV e a

AIDS.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Saber se as pessoas sabem da existência do vírus,

analisar se as pessoas se previnem, se sabem os meios de contaminação, verificar

se tem informação da doença, especular como o tema deve ser abordado.

PÚBLICO-ALVO: homens e mulheres, de 15 a 35 anos, sexualmente ativas ou não.

PROBLEMA: Qual o nível de informação de jovens sobre a doença e prevenção?

AMOSTRAGEM: Não probabilística por conveniência. 1166 respostas.

ABORDAGEM: Internet – Aplicativo Google Docs.

Com base na pesquisa quantitativa realizada através de um questionário

elaborado para sanar as dúvidas sobre as informações que as pessoas têm sobre a

doença da AIDS, foi feita uma amostragem com 1166 pessoas, sendo eles

sexualmente ativos e não ativos, com idade entre 15 e 35 anos, homens e mulheres.

ESTATÍSTICAS:

Gráfico 1: Faixa etária

Foram entrevistados 1166 pessoas, homens e mulheres, com idade no

intervalo de 15 a 35 anos, sendo que 496 (43%) possuem idade entre 15 e 20 anos,

411 (35%) com idade de 21 a 25 anos, 129 (11%) de 26 a 30 anos e 126 (11%) com

idade entre 31 e 35 anos.

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112

Gráfico 2: Vida sexual

Como o foco da pesquisa se trata de uma DST (Doença Sexualmente

Transmissível), foi constatado que 864 (74%) dos entrevistados possuem uma vida

sexualmente ativa e 298 (26%) das pessoas não possuem uma vida sexualmente

ativa.

Gráfico 3: Uso de preservativo

Baseado na questão anterior foi questionado o uso de preservativo, obtendo a

informação de que de todos os entrevistados, 555 (49%) se previnem usando

preservativo, 316 (28%) não usam preservativo em suas relações e 261 (23%) usam

apenas às vezes.

Gráfico 4: Informações sobre a AIDS

Com a intenção de saber se as pessoas entrevistadas têm acesso ou já

tiveram alguma informação sobre a AIDS, a questão teve uma confirmação de que

99% dos entrevistados (1145 pessoas) já ouviram falar sobre o assunto, 1% (6

pessoas) tem informações vagas e apenas 1 pessoa nunca teve nenhum tipo de

conhecimento da mesma.

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113

Gráfico 5: Campanha sobre a AIDS

A maioria dos entrevistados já teve contato com alguma informação sobre a

doença, sendo que 1116 pessoas (97%) já viram uma campanha sobre a AIDS e

somente 38 pessoas (3%) nunca tiveram a oportunidade de saber mais sobre o

assunto.

Gráfico 6: Conhecimento de algum portador do vírus HIV.

Apesar de a taxa de soropositivos no Brasil ainda ser alta, quando

questionados sobre o conhecimento de pessoas portadoras do vírus, 373 pessoas

(32%) conhecem alguma pessoa portadora de AIDS e 777 pessoas (68%) não

conhecem ou não possuem contato.

Gráfico 7: Conhecimento sobre a transmissão do vírus

Sendo a AIDS uma dos vários tipos de DSTs, além da contaminação por

injetáveis, os entrevistados são questionados sobre o modo como é transmitido o

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114

vírus HIV e 1110 pessoas (96%) dizem conhecer os meios de transmissão, 4

pessoas entrevistadas não sabem como é transmitido e 43 pessoas (4%) tem uma

vaga noção de como é feita a contaminação.

Gráfico 8: Conscientização na escola

Quanto à conscientização sobre a doença, ainda é um assunto delicado, e

nos dias de hoje como há tratamento para a AIDS, não há tanta preocupação por

parte das pessoas. Quando questionados sobre a conscientização já no período de

ensino básico, 1132 entrevistados (98%) acha que é necessária, 20 pessoas (2%)

acham que o assunto é polêmico para ser tratado, 6 pessoas acham que a

abordagem é precoce ainda, e 3 entrevistados acham o assunto ainda

desnecessário.

Gráfico 9: Conscientização em casa

Ainda com relação à abordagem do tema, 1013 pessoas (87%) acham que o

assunto deve ser abordado dentro de casa, 27 (2%) pessoas acham que não deve

ser assunto de família e 119 (11%) pessoas acreditam que talvez possa haver uma

possibilidade de conscientização.

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Gráfico 10: Exame sorológico

Para finalizar a pesquisa e para analisar a preocupação e o risco que as

pessoas se deixam passar, 415 entrevistados (36%) já fizeram o teste para saber se

havia possibilidade de sorologia e 747 pessoas (64%) afirmaram nunca ter se

submetido ao exame para saber se correm o risco de possuir o vírus HIV.

Análise Final

De acordo com esta pesquisa quantitativa sobre o conhecimento das pessoas

sobre o vírus HIV, podemos analisar que grande parte dos entrevistados sabe o que

é a AIDS e como ela é transmitida, 97% dos entrevistados já viram campanhas de

conscientização, 87% acham que é necessário abordar o assunto em casa e 98%

deles acham necessária a abordagem do assunto na escola. Porém, a taxa de

pessoas que não usa preservativo ou usam às vezes é alta, chegando a 28%, mas

essa despreocupação pode ser pelo fato de não conhecer nenhum soropositivo e

não fazer questão de pensar sobre o assunto, sendo que apenas 373 de 1166

entrevistados conhecem ou tem algum contato com um portador do vírus.

Relativamente poucos dos entrevistados se submeteram a fazer o exame para saber

se possuem ou não o vírus, contando com 36%.

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APÊNDICE C - PESQUISA DE RECONHECIMENTO DA ONG

TEMA: Reconhecimento da ONG

OBJETIVO GERAL: Saber o posicionamento da ONG em relação à comunidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar o reconhecimento da ONG, analisar o

interesse de doações da sociedade, verificar qual a forma de doação as pessoas

utilizam para ajudar as ONGs, saber se as pessoas fazem trabalho voluntário e se

teriam receio de trabalhar com portadores de HIV/AIDS.

PÚBLICO-ALVO: Homens e mulheres, maiores de 18 anos, comerciantes e

moradores do bairro onde se localiza a ONG SOVIDA.

PROBLEMA: Qual o posicionamento da ONG?

AMOSTRAGEM: Não probabilística por conveniência. Realizadas 60 entrevistas.

ABORDAGEM: Entrevista pessoal, nos comércios e com membros da comunidade.

QUESTÕES:

1. Você já ouviu falar da ONG SOVIDA? (sim/não)

2. Sabe o que ela faz? (sim/não)

3. Já fez contribuição para alguma instituição? (sim/não)

4. Se fosse contribuir, seria com dinheiro ou com doação de produtos específicos?

(dinheiro/produtos)

5. Você acha importante as ONGs terem apoio de empresas e grandes instituições?

(sim/não)

6. Você já fez trabalho voluntário? (sim/não)

7. Teria receio em trabalhar em uma ONG com pessoas doentes de AIDS? (sim/não)

Com base na pesquisa quantitativa realizada com comerciantes e moradores

do bairro Capão da Imbuia, homens e mulheres maiores de idade, a fim de descobrir

qual o reconhecimento da ONG SOVIDA perante a comunidade e a forma como

utilizam para contribuição às instituições, com uma amostragem de 60 entrevistas,

analisamos os aspectos relacionados nos gráficos que seguem nas estatísticas.

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ESTATÍSTICAS:

Grafico1: Conhecimento da ONG

De acordo com os 60 entrevistados, 40 pessoas disseram que conhecem ou

já ouviram falar da ONG SOVIDA e 20 nunca ouviram falar sobre ela.

Gráfico 2: Sabem a função da ONG.

Mesmo com a maior parte dos entrevistados já terem ouvido falar sobre a

ONG, apenas 29 pessoas sabiam realmente que a ONG dá assistência a portadores

de HIV/AIDS, 41 entrevistados disseram que a ONG atende outros casos, dentre

eles: dependentes químicos, portadores de necessidades especiais e crianças

carentes.

SIM NÃO

0

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10

15

20

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0

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SIM NÃO

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118

Gráfico 3: Já realizou contribuição para instituições.

A contribuição para instituições abrange grande parte dos entrevistados,

sendo que 38 deles fazem ou já fizeram algum tipo de contribuição e apenas 22

nunca contribuíram com nenhuma instituição.

Gráfico 4: Forma de contribuição

Com base na pergunta anterior, foi questionada qual a forma de contribuição

que as pessoas preferem realizar, totalizando 25 pessoas que preferem contribuir

financeiramente com a instituição e 35 pessoas preferem ajudar as ONGs com a

doação de produtos que estejam necessitando.

0

5

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SIM NÃO

0

5

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DINHEIRO PRODUTOS

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Gráfico 5: Importância de empresas apoiarem ONGs.

A fim de analisar a possibilidade de novos parceiros, foi questionada a

importância de outras instituições e grandes empresas na colaboração com a ONG,

55 pessoas acham que é importante e que ajudariam muito e 5 pessoas acreditam

que não serviria de apoio.

Gráfico 6: Realização de trabalho voluntário.

Pelo fato de a ONG SOVIDA não possuir um número satisfatório de

voluntários, foi analisado que apenas 25 pessoas já realizaram trabalho voluntário

em ONGs, igrejas e escolas, enquanto 35 pessoas nunca fizeram trabalho

voluntário, alegando falta de tempo para o mesmo.

0

10

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30

40

50

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SIM NÃO

0

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15

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SIM NÃO

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Gráfico 7: Receio em trabalhar com portadores do vírus HIV/AIDS.

Apesar de diagnosticado ao longo do trabalho o grande preconceito com a

doença, dentre os entrevistados, 48 pessoas afirmaram que não teriam receio ou

qualquer outro problema em trabalhar com pessoas portadoras de HIV/AIDS e

apenas 12 pessoas confirmaram que talvez tenham receio de trabalhar com estes

pacientes.

0

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50

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SIM NÃO

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121

ANEXOS

ANEXO A - LEIS DE DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DE HIV/AIDS | 122

ANEXO B - LEIS ESTADUAIS E FEDERAIS | 123

ANEXO C - ORÇAMENTO CAMISETAS | 129

ANEXO D - ORÇAMENTO OUTDOOR | 130

ANEXO E - ORÇAMENTO PAPELARIA | 132

ANEXO F - TABELAS DE VEICULAÇÃO | 133

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122

ANEXO A – LEIS DE DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DE HIV/AIDS

Espírito Santo

Lei estadual 7.556, de 10 de novembro de 2003

Proíbe a discriminação aos portadores do vírus HIV ou as pessoas com aids.

Goiás

Lei estadual 12.595, de 26 de janeiro de 1995

Veda e penaliza qualquer ato discriminatório em relação às pessoas com HIV/aids.

Minas Gerais

Lei estadual 14.582, de 17 de janeiro de 2003

Proíbe a discriminação contra portador do HIV e pessoa com AIDS nos órgãos e

entidades da administração direta e indireta do estado.

Paraná

Lei estadual 14.362, de 19 de abril de 2004

Veda a discriminação aos portadores do vírus HIV ou a pessoas com AIDS.

Rio de Janeiro

Lei estadual 3.559, de 15 de maio de 2001

Estabelece penalidades aos estabelecimentos que discriminem portadores de vírus

HIV, sintomáticos e assintomáticos.

São Paulo

Lei estadual 11.199, de 12 de julho de 2002

Proíbe a discriminação aos portadores do vírus HIV ou às pessoas com AIDS.

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ANEXO B – LEIS ESTADUAIS E FEDERAIS

Presidência da República

Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 91, DE 28 DE AGOSTO DE 1935.

Determina regras pelas quais são as sociedades declaradas de utilidade publica.

O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art 1º As sociedades civis, as associações e as fundações constituídas no país com o fim exclusivo de servir desinteressadamente á coletividade podem ser declaradas de utilidade publica, provados os seguintes requisitos: a) que adquiriram personalidade jurídica; b) que estão em efetivo funcionamento e servem desinteressadamente á coletividade; c) que o cargos de sua diretoria não são remunerados. c) que os cargos de sua diretoria, conselhos fiscais, deliberativos ou consultivos não são remunerados. (Redação dada pela Lei nº 6.639, de 8.5.1979) Art. 2º A declaração de utilidade publica será feita em decreto do Poder Executivo, mediante requerimento processado no Ministério da Justiça e Negócios Interiores ou, em casos excepcionais, ex-officio. Paragrafo único. O nome e característicos da sociedade, associação ou fundação declarada de utilidade pública, serão inscritos em livro especial, a esse fim destinado. Art. 3º Nenhum favor do Estado decorrerá do titulo de utilidade publica, salvo a garantia do uso exclusivo, pela sociedade, associação ou fundação, de emblemas, flâmulas, bandeiras ou distintivos próprios, devidamente registrados no Ministério da Justiça e a da menção do titulo concedido. Art 4º As sociedades, associações e fundações declaradas de utilidade pública ficam obrigadas a apresentar todo os anos, exceto por motivo de ordem superior reconhecido, a critério do ministério de Estado da Justiça e Negócios Interiores, relação circunstanciada dos serviços que houverem prestado á coletividade. Paragrafo único. Será cassada a declaração de utilidade publica, no caso de infracção deste dispositivo, ou se, por qualquer motivo, a declaração exigida não for apresentada em três anos consecutivos. Art 5º Será também cassada a declaração de utilidade publica, mediante representação documentada do Órgão do Ministério Publico, ou de qualquer interessado, da sede da sociedade, associação ou fundação, sempre que se provar que ela deixou de preencher qualquer dos requisitos do art. 1º. Art. 6º Revogam as disposições em contrario. Rio de Janeiro, 28 de agosto de 1935; 114º da Independência e 47º da Republica. GETULIO VARGAS Vicente Ráo Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 4.9.1935

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Presidência da República

Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999.

Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DA QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL

DE INTERESSE PÚBLICO Art. 1

o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas

jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. § 1

o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito

privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social. § 2

o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos

requisitos instituídos por esta Lei. Art. 2

o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse

Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

I - as sociedades comerciais; II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios; VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; IX - as organizações sociais; X - as cooperativas; XI - as fundações públicas; XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. Art. 3

o A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da

universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades: I - promoção da assistência social; II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;

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IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei; V - promoção da segurança alimentar e nutricional; VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; VII - promoção do voluntariado; VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo. Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins. Art. 4

o Atendido o disposto no art. 3

o, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da

Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham sobre: I - a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência; II - a adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório; III - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade; IV - a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social da extinta; V - a previsão de que, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por esta Lei, o respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou aquela qualificação, será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social; VI - a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que atuem efetivamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área de atuação; VII - as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão, no mínimo: a) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade; b) que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão; c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto do termo de parceria conforme previsto em regulamento; d) a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público será feita conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal. Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, vedada a percepção de remuneração ou subsídio, a qualquer título. (Incluído pela Lei nº 10.539, de 2002)

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Art. 5o Cumpridos os requisitos dos arts. 3

o e 4

o desta Lei, a pessoa jurídica de direito privado sem

fins lucrativos, interessada em obter a qualificação instituída por esta Lei, deverá formular requerimento escrito ao Ministério da Justiça, instruído com cópias autenticadas dos seguintes documentos: I - estatuto registrado em cartório; II - ata de eleição de sua atual diretoria; III - balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício; IV - declaração de isenção do imposto de renda; V - inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes. Art. 6

o Recebido o requerimento previsto no artigo anterior, o Ministério da Justiça decidirá, no prazo

de trinta dias, deferindo ou não o pedido. § 1

o No caso de deferimento, o Ministério da Justiça emitirá, no prazo de quinze dias da decisão,

certificado de qualificação da requerente como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. § 2

o Indeferido o pedido, o Ministério da Justiça, no prazo do § 1

o, dará ciência da decisão,

mediante publicação no Diário Oficial. § 3

o O pedido de qualificação somente será indeferido quando:

I - a requerente enquadrar-se nas hipóteses previstas no art. 2o desta Lei;

II - a requerente não atender aos requisitos descritos nos arts. 3o e 4

o desta Lei;

III - a documentação apresentada estiver incompleta. Art. 7

o Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a pedido ou

mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

Art. 8

o Vedado o anonimato, e desde que amparado por fundadas evidências de erro ou fraude,

qualquer cidadão, respeitadas as prerrogativas do Ministério Público, é parte legítima para requerer, judicial ou administrativamente, a perda da qualificação instituída por esta Lei.

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Presidência da República

Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998

Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. Art. 2º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício. Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário. Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Paiva

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 19.2.1998.

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Presidência da República

Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 12.008, DE 29 DE JULHO DE 2009.

Altera os arts. 1.211-A, 1.211-B e 1.211-C da Lei n

o 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de

Processo Civil, e acrescenta o art. 69-A à Lei n

o 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o

processo administrativo no âmbito da administração pública federal, a fim de estender a prioridade na tramitação de procedimentos judiciais e administrativos às pessoas que especifica.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O art. 1.211-A da Lei n

o 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil,

passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1.211-A. Os procedimentos judiciais em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, ou portadora de doença grave, terão prioridade de tramitação em todas as instâncias. Parágrafo único. (VETADO)” (NR)

Art. 2o O art. 1.211-B da Lei n

o 5.869, de 1973 - Código de Processo Civil, passa a vigorar com

a seguinte redação: “Art. 1.211-B. A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará ao cartório do juízo as providências a serem cumpridas. § 1

o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de

tramitação prioritária. § 2

o (VETADO)

§ 3o (VETADO)” (NR)

Art. 3o O art. 1.211-C da Lei n

o 5.869, de 1973 - Código de Processo Civil, passa a vigorar com

a seguinte redação: “Art. 1.211-C. Concedida a prioridade, essa não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, em união estável.” (NR)

Art. 4o A Lei n

o 9.784, de 29 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 69-

A: “Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; III – (VETADO) IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo. § 1

o A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá

requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas. § 2

o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de

tramitação prioritária. § 3

o (VETADO)

§ 4o (VETADO)

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 29 de julho de 2009; 188o da Independência e 121

o da República.

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ANEXO C – ORÇAMENTO DAS CAMISETAS

Orçamento Nº 1

Data: 05/11/2013

CNPJ: 00.959.431.0001/80

Cliente: Michelle

Telefone:

Contato: MICHELLE

E-mail: [email protected]

Vendedor: Alysson

TAM QTE DESCRIÇÃO V. UNIT TOTALP 15 CAMISETA BRANCA PP M/C COM SERIGRAFIA R$ 13,00 R$ 195,00M 15 CAMISETA BRANCA PP M/C COM SERIGRAFIA R$ 13,00 R$ 195,00G 20 CAMISETA BRANCA PP M/C COM SERIGRAFIA R$ 13,00 R$ 260,00

TOTAL 50 TOTAL R$ 650,00

P 15 CAMISETA BRANCA PV M/C COM SERIGRAFIA R$ 14,00 R$ 210,00M 15 CAMISETA BRANCA PV M/C COM SERIGRAFIA R$ 14,00 R$ 210,00G 20 CAMISETA BRANCA PV M/C COM SERIGRAFIA R$ 14,00 R$ 280,00

TOTAL 50 TOTAL R$ 700,00

LEGENDA: PP = 100% POLIÉSTER

PV = 67% POLIÉSTER 33% VISCOSE

OBS: Serigrafia frente em 2 cores

Arte pré-existente em corel 15x15 cm

Sinal de entrada: 50% do Valor Total

Forma de pagamento a combinar

Prazo de entrega: 15 a 20 dias

Nosso Site :

www.lojaslaide.com.br

Rua Rio Jaguaribe 596 - Bairro Alto - Curitba - Pr

ORÇAMENTO

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ANEXO D – ORÇAMENTO OUTDOOR

Favretto

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OutdoorMídia

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ANEXO E - ORÇAMENTO PAPELARIA

ATUAL CARD

BRASIL GRAF

CARTÕES MAIS BARATO

EMPRESA: ATUAL CARD GRÁFICA

DESCRIÇÃO DO ITEM TIPO DE PAPEL QUANTIDADE VALOR

Cartão de visita 9x5cm - 4X0 Couchê 300g - UV total 1.000 und R$ 34,65

Cartaz 31x44cm - 4x0 Couchê 120g - Sem verniz 1.000 und R$ 770,00

Folder 15x21cm c/ 1 dobra - 4x4 Couchê 150g - UV Fr/Vr 10.000 und R$ 1.316,60

Papel Timbrado 21x29,7cm - 4x0 Papel Sulfite 90g 10.000 und R$ 2.535,50

Envelope 23x11,3cm - 4x0 Papel Sulfite 120g 10.000 und R$ 6.338,20

Banner 70x120cm - 4x0 Lona 340g 1 und R$ 56,32

TOTAL : R$ 11.051,27

EMPRESA: BRASIL GRAF

DESCRIÇÃO DO ITEM TIPO DE PAPEL QUANTIDADE VALOR

Cartão de visita 9x5cm - 4X0 Couchê 230g - UV total 1.000 und R$ 100,00

Cartaz 31x44cm - 4x0 Couchê 120g - Sem verniz 1.000 und R$ 930,00

Folder 15x21cm c/ 1 dobra - 4x4 Couchê 150g - UV Fr/Vr 10.000 und R$ 1.080,00

Papel Timbrado 21x29,7cm - 4x0 Papel Sulfite 90g 10.000 und R$ 3.600,00

Envelope 23x11,3cm - 4x0 Papel Sulfite 90g 10.000 und R$ 7.200,00

Banner 70x120cm - 4x0 Lona 340g 1 und R$ 100,00

TOTAL : R$ 13.010,00

EMPRESA: CARTÕES MAIS BARATO

DESCRIÇÃO DO ITEM TIPO DE PAPEL QUANTIDADE VALOR

Cartão de visita 9x5cm - 4X0 Couchê 300g - UV total 1.000 und R$ 24,09

Cartaz 31x44cm - 4x0 Couchê 120g - Sem verniz 1.000 und R$ 523,60

Folder 15x21cm c/ 1 dobra - 4x4 Couchê 150g - UV Fr/Vr 10.000 und R$ 971,64

Papel Timbrado 21x29,7cm - 4x0 Papel Sulfite 90g 10.000 und R$ 2.530,00

Envelope 23x11,3cm - 4x0 Papel Sulfite 120g 10.000 und R$ 5.974,10

Banner 70x120cm - 4x0 Lona 340g 1 und R$ 49,83

TOTAL : R$10.073,26

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ANEXO F – TABELAS DE VEICULAÇÃO

RPC

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98FM

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Mundo Livre FM

GAZETA DO POVO

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136

ÓTV