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Trabalho sobre as famílias TTL e CMOS.
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
DIEGO SANTIAGO PAZ
HELLEN CRISTINA ANCELMO
MARCO ANTONIO LEITE BETETO
ELETRONICA DIGITAL
FAMÍLIAS LÓGICAS
CORNELIO PROCOPIO
2014
DIEGO SANTIAGO PAZ
HELLEN CRISTINA ANCELMO
MARCO ANTONIO LEITE BETETO
ELETRONICA DIGITAL
FAMÍLIAS LÓGICAS
Resumo apresentado como requisito parcial à obtenção da aprovação em Eletrônica Digital, Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Elétrica, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Professor: Paulo Scalassara.
CORNÉLIO PROCÓPIO
2014
SUMÁRIO
1. FAMÍLIA TTL.....................................................................................................................4
1.1. PORTAS NAND E AND TTL.......................................................................................4
1.2. PORTA NOR E OR TTL..............................................................................................6
2. FAMÍLIA CMOS.................................................................................................................7
2.1. PORTA NOT CMOS....................................................................................................7
2.2. PORTAS NOR E OR CMOS.......................................................................................8
2.3. PORTAS NAND E AND CMOS...................................................................................9
1. FAMÍLIA TTL
O Padrão Transistor Transistor Logic (TTlL) já existe há trinta anos e tem grande
influência nas características do dispositivos lógicos de hoje em dia. Eles são auxiliares
quem conectam dispositivos complexos em sistemas digitais e também como circuitos de
interface para dispositivos que precisam de acionamento com alta corrente.
1.1. PORTAS NAND E AND TTL
O circuito básico para TTL é a porta NAND, como mostra a figura abaixo
Figura 1 - Porta NAND TTL básica e equivalente a diodo para Q1 (Fonte:TOCCI, Ronald et
al)
As características de entrada são obtidas a partir do transistor Q1, e as saídas Q3 e
Q4 estão na configuração totem-pole, construído por dois transistores que operam como
chaves. A tarefa de Q3 é conectar Vcc à saída produzindo um nível lógico alto, e a tarefa de
Q4 é conectar a saída à GND, produzindo um nível lógico baixo.
Existem dois casos de saída na porta NAND TTL, a saída de nível baixo e a saída
de nível alto.
Na saída de nível baixo, as entradas são A e B em +5V, essa tensão nos cátodosD2
e D3 os deixa cortados e eles praticamente não conduzem corrente. A mesma fonte
fornecerá corrente R1 e D4 para a base de Q2, que vai conduzir. A corrente do emissor Q2
fluirá para a base de Q4 e o fará conduzir. Em sincronia, o fluxo de corrente no coletor de Q2
produzirá uma queda de tensão em R2, que reduz a tensão no coletor de Q2 para um valor
que é insuficiente para fazer q3 conduzir. Pode-se acompanhar o processo descrito na figura
abaixo:
Figura 2 - Saída nível baixo (Fonte TOCCI, Ronald J.)
Na saída de nível alto, é possível utilizar as entradas de nível baixo, conectando B a
GND, polarizando D3 diretamente, assim a corrente fluirá do terminal de +5v, por R1 e D3, e
pelo terminal B para GND. A tensão direta sobre D3 manterá o ponto Y em
aproximadamente 0,7v. Essa tensão não polariza o D4 e a junção B-E de Q2 para condução,
como mostra a figura abaixo:
Figura 3 - Saída nível alto (Fonte: TOCCI, Ronald J.)
Quando a porta NAND TTL tem saída de nível baixo, ela atua com um absorvedor
de corrente, pois recebe corrente da entrada da porta que está acionando. Já quando a
NAND tem uma saída de nível alto, ela funciona como uma fornecedora de corrente, em que
o transistor Q3 está fornecendo a corrente de entrada necessária para o transistor Q1.
Umas das grandes curiosidades dessa porta é o uso da configuração totem-pole, já
que ela pode ser obtida eliminando Q3 e D1.
Essa configurações possui vatagens como manter a baixa dissipação, ocorrer no
estado de saída de nível alto, nesse caso o Q3 atua como um seguidor de emissor, com sua
baixa impedância de saída. Essa baixa impedância de saída acarreta uma pequena
constante de tempo para carregar qualquer carga capacitiva na saída.
Uma desvantagem dessa configuração ocorre durante a transição do nível baixo
para nível alto. Neste caso, Q4 para de conduzir mais lentamente do que Q3 passa a
conduzir, e portanto existe um período de poucos nanossegundos durante o qual ambos os
transistorres estão conduzindo, gerando problemas ao circuito.
Para a porta AND, a construção é a mesma da porta NAND, é só acrescentar um
inversor na sua saída.
1.2. PORTA NOR E OR TTL
Em um circuito NOR TTL, a entrada não usa um transistir com multiplo emissores,
cada entrada é aplicada apenas ao emissor de um transistor separado. Na saída, o circuito
NOR apresenta a configuração totem-pole. A figura abaixo apresenta o modele deste
circuito:
Figura 4 - Circuito da porta NOR TTL (Fonte: TOCCI, Ronald J.)
As portas NOR TTL e OR TTL - para essa configuração basta apenas colocar um
inversor na saída do circuito mostrado acima - usam transistores de entrada separados. A
entrada será o cátodo, a região N, de uma junção P-N, de forma qe uma tensão de entrada
de nível alto manterá a junção reversamente polarizada, e apenas uma corrente de fuga
fluirá. Já quando a tensão de entrada está em nível baixo, a junção conduz, e uma corrente
relativamente grande fluirá de volta para a fonte do sinal. A maioria dos circuitos TTL tem
algum tipo de configuração totem-pole.
2. FAMÍLIA CMOS
CMOS (Semicondutor de Óxido-Metal Complementar), usa tanto FETs canal-N
quanto canal-P no mesmo circuito, de forma a aproveitar as vantagens de ambas as famílias
lógicas.
As características principais desta família são o reduzido consumo de corrente
(baixa potência), alta imunidade a ruídos e uma faixa de alimentação que se estende de 3V a
15V ou 18V dependendo do modelo.
O processo de fabricação do CMOS é mais simples que o do TTL, possuindo
também uma densidade de integração maior, porém são mais lentos do que os TTL, apesar
da nova série CMOS de alta velocidade competir em pé de igualdade com as séries TTL 74
e 74LS.
A família CMOS possui, também, uma determinada faixa de tensão para representar
os níveis lógicos de entrada e de saída, porém estes valores dependem da tensão de
alimentação e da temperatura ambiente.
2.1. PORTA NOT CMOS
O inversor é construído com o uso de um transistor do tipo P e outro do tipo N.
Quando se
aplica o mesmo sinal à ambas portas, um dos transistores estará conduzindo (baixa
resistência) enquanto o outro estará aberto (alta resistência).
Figura 5 - Inversor básico CMOS (Fonte: TOCCI, Ronald J.)
2.2. PORTAS NOR E OR CMOS
Formada por 4 transistores, sendo dois delos, NMOS em paralelo, definindo a sua
função lógica e dois deles, PMOS em série, formando a estrutura dual entre a saída e a
alimentação Vdd. Observer, na figura abaixo, a simplicidade dos circuitos CMOS quando
comparados a funções equivalentes TTL. Com os circuitos CMOS, é preciso apenas de
transistores para obter a função desejada, enquanto que na equivalente TTL é preciso de
transistores e muitos resistores e em alguns casos até de diodos.
A porta lógica OR é uma combinação da porta NOR, sendo composta pelas
mesmas características da sua porta primária.
Figura 6 – Porta lógica OR CMOS (Fonte : TOCCI, Ronald J.)
2.3. PORTAS NAND E AND CMOS
No circuito da figura abaixo, quando as entradas ou uma delas estiver no nível baixo
(0) um ou os dois transistores de canal P estarão em condução e a saída ficará no nível alto.
Quando as duas entradas estiverem no nível alto (1), entretanto, os dois transistores
de canal N irão conduzir ao mesmo tempo, levando a saída para o nível baixo.
Para as outras funções lógicas temos configurações do mesmo tipo, mudando
apenas a disposição e a quantidade de transistores usados.
A porta lógica NAND é uma combinação da porta NOR, sendo composta pelas
mesmas características da sua porta primária.
Figura 7 - Porta NOR CMOS (Fonte: TOCCI, Ronald J.)
3. CONSTRUÇÃO REAL DAS PORTAS LÓGICAS
Para a construção real das portas lógicas das famílias CMOS e TTL basta usar a
chave swicht para as simulações e utilizar as diversas configurações possíveis para
demonstrar as portas lógicas AND, NAND, OR, NOR e NOT.
Abaixo, pode-se ver as simulações feitas no software Proteus das portas lógicas na
sua construção real:
Figura 8 – Porta NOR (Fonte: autores).
Figura 9 – Porta AND (Fonte: autores).
Figura 10 – Porta OR (Fonte: autores)
Figura 11 – Porta NOT (Fonte: autores).
Figura 12 – Porta NAND (Fonte:autores).
4. REFERÊNCIAS
IDOETA, Ivan Valeije. FRANCICO, Gabriel Capuano. Elementos de eletrônica
digital. 40. ed. Editora Afiliada: São Paulo, 2008.
TOCCI, Ronald J. et al. Sistemas digitais - princípio e aplicações. 10. ed.Person
Prentice Hall: São Paulo, 2008.
REIS, Ricardo Augusto da Luz Reis. Concepção de circuitos integrados. Sagra
Luzzatto: Porto Alegre, 2000.