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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Das Cartas ao E-mail: breve implicações históricas e pedagógicas
Autor Maria Célia Alcantara Madureira Peres
Escola de Atuação
Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP
Município da escola Jacarezinho
Núcleo Regional de Educação Jacarezinho
Orientador Profª Ms. Rosiney Aparecida Lopes do Vale
Instituição de Ensino Superior UENP
Disciplina/Área Língua Portuguesa
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Público Alvo 7ª série
Localização
Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP
Av. Manoel Ribas, 500 Jacarezinho - PR
Apresentação:
Este trabalho apresenta uma proposta de
Intervenção na 7ª série do Ensino Fundamental do
Colégio Estadual Rui Barbosa que será realizada em
parceria com os alunos da 7ª série do Colégio Estadual
Marques do Reis E.F.M. (Educação do Campo).
Pretendemos averiguar se o trabalho com gêneros
epistolares, cartas e o e-mail – enfatizando-se a leitura e
escrita, por meio de práticas sociais que envolvem essa
forma de textos, podem contribuir para a criação de um
ambiente agradável, fértil para o desenvolvimento de
uma leitura prazerosa e proficiente; bem como auxiliar
também no desenvolvimento de consequentes
produções textuais. O trabalho envolverá uma pesquisa,
no laboratório de informática, por parte dos alunos sobre
o surgimento, bem como as características dos dois
gêneros textuais em questão e, na seqüência, produções
textuais de cartas manuscritas e, mais adiante, a criação
de endereços eletrônicos (gratuitos) e produção de e-
mails. Espera-se com isso contribuir para aprimorar as
habilidades de leitura e escrita fundamentais para a
formação do aluno e, ainda, oportunizar o acesso a
elementos dessa nossa era digital.
Palavras-chave Leitura; produção textual; cartas; e-mail.
MARIA CÉLIA ALCANTARA MADUREIRA PERES
UNIDADE DIDÁTICA
DAS CARTAS AO E-MAIL: BREVE IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS E PEDAGÓGICAS
JACAREZINHO – PR 2011
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: MARIA CÉLIA ALCANTARA MADUREIRA
PERES
Área de estudo: LÍNGUA PORTUGUESA
N.R.E: JACAREZINHO
Cidade: JACAREZINHO
Professor Orientador IES: Ms.ROSINEY APARECIDA LOPES
DO VALE
IES vinculada: UENP
Escola de Implementação: COLÉGIO ESTADUAL RUI
BARBOSA E.F.M.P.
Público objeto de intervenção: 7ª SÉRIE
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA
LEITURA e ESCRITA: COMPROMISSO DE TODOS
A leitura e a escrita, habilidades fundamentais para a formação do aluno,
são tarefas da escola com o envolvimento de todas as áreas. A escola tem,
portanto, a responsabilidade de trabalhar essas habilidades, uma vez que serão
exigidas em diversas práticas sociais, bem como aprimorar os conhecimentos dos
seus educandos, tornando-os cidadãos capazes, participativos na sociedade. E a
tarefa não é fácil.
Atualmente, com o uso de novas tecnologias dentro e fora da sala de aula,
o professor e o educando dispõem de muitos recursos para um ensino
aprendizagem mais elaborado e o computador já faz parte deste processo de
mudanças, que está acontecendo.
Nesse contexto, sabendo da importância do envolvimento da leitura e da
escrita em práticas sociais e da tentativa de reverter o quadro insatisfatório
apresentado pelo IDEB,no Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP, em que o Ensino
Fundamental obteve em 2009 a nota 3,1, desenvolveremos um trabalho com os
alunos da 6ª série com os Gêneros Epistolares Cartas e E-mails, que os levasse
também para o Laboratório de Informática.
O QUE DIZEM OS DOCUMENTOS DO GOVERNO.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), aprovada em 1996 trouxe
melhorias no sistema de educação do país, visando tornar a escola um espaço
em que a sociedade participa, demonstrando com isso respeito, pluralidade
cultural e a boa formação do cidadão, visto que visa preparar o educando para o
exercício da cidadania, envolvendo o ensino, o trabalho e práticas sociais, sendo
estas obrigações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
cada um com suas funções específicas.
A LDB no que se refere ao Ensino Fundamental e Médio expõe entre
outros objetivos, o pleno desenvolvimento da leitura, escrita e do cálculo.
Nas Diretrizes Curriculares, a leitura é vista como um ato dialógico,
interlocutivo, envolvendo demandas sociais, históricas, políticas, econômicas,
pedagógicas e ideológicas de determinado momento.
A esse respeito, Silva (2002, p. 42) afirma que
Leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento e mais essencial ainda à própria vida do Ser Humano. (O patrimônio simbólico do homem contém uma herança cultural registrada pela escrita). Estar com e no mundo pressupõe, então, atos de criação e re-
criação direcionados a essa herança. A leitura, por ser uma via de acesso a essa herança, é uma das formas do Homem se situar com o mundo de forma a dinamizá-lo.
Para um aluno das séries finais do Ensino Fundamental é um esforço
tremendo escrever, produzir um texto, talvez seja porque alguns professores de
Língua Portuguesa não façam uso frequente de produções textuais, e quando
eles ficam diante de uma atividade como essa tenha dificuldades para escrever,
devido, possivelmente, ao fato de ser uma atividade pouco explorada.
Ao longo da minha prática docente percebo a grande dificuldade de fazer o
aluno produzir um texto, por isso acredito que o professor precisa usar de muitos
meios para ajudá-lo nesse aprendizado, visto que a prática de leitura e da escrita
é necessária para o seu dia a dia no convívio social e profissional.
Nesse sentido, o uso de vários gêneros textuais em sala de aula contribui
para que o professor avalie o rendimento escolar do educando, oportunizando a
este a escolher o que melhor aprecie.
Em relação aos gêneros textuais, Marcuschi (2005) revela que são
fenômenos históricos de grande vinculação à vida cultural e social, são maleáveis,
dinâmicos e plásticos, contribuindo com as inovações tecnológicas, tanto na
oralidade como na escrita. Para o autor citado, trabalhar com gêneros textuais é
uma oportunidade de se lidar com a língua nos seus diversos usos no dia a dia,
principalmente os que aparecem na mídia, que são bem conhecidos dos
internautas.
Um dos gêneros que poderiam circular em sala de aula seriam os gêneros
epistolares, à medida que englobam cartas (pessoais, aberta, de leitor, oficiais),
bilhetes, cartões postais, telegramas, e-mail, etc.
Este gênero é tão antigo como a própria História. Ao longo do tempo foram
surgindo diversos tipos de cartas, usadas por diferentes pessoas, em diferentes
situações. São famosas as Epístolas de São Paulo fazendo menção às
comunidades cristãs. São na verdade compostas de vinte e um livros dos vinte e
sete que formam o Novo Testamento
As cartas podem ser formais e informais, com conteúdos diferentes como
nas cartas comerciais, cartas de ofícios, endereçadas às autoridades, cartas entre
amigos, entre namorados, etc.
Mesmo com os avanços tecnológicos, o trabalho com a carta é benéfico
devido à sua construção textual, favorecendo uma linguagem formal,
padronizada. Muitas empresas ainda exigem de seus futuros candidatos a uma
vaga de emprego, cartas de intenção, acompanhadas de seus currículos.
O trabalho desenvolvido com Cartas envolve ao mesmo tempo várias
situações de aprendizagem como a escrita. A utilização da carta em nosso
convívio, tão despercebida com as novas tecnologias, favorece a criação de laços
de amizades, essenciais para a nossa convivência diária e formação humana,
possibilitando que o educando desenvolva competência comunicativa que é
essencial para o seu caminhar pessoal e profissional.
Cada dia mais as escolas estão se equipando com novas tecnologias,
como sala de informáticas, de vídeos, oportunizando cada vez mais a preparação
do aluno para uma sociedade que evolui rapidamente.
Neste contexto, a carta pessoal deu lugar ao e-mail, que se assemelha à
carta, mas de forma abreviada, rápida, de fácil comunicação. O e-mail (correio
eletrônico) gera mensagens eletrônicas que são encontradas nas cartas
(pessoais, comerciais, etc) e nos bilhetes.
Santos (2003, p.12), afirma a respeito que “a tecnologia é vista hoje como
um modo de transformar o mundo carregado de ambivalência. A escola tem que
se modificar, pois ela não é mais o único espaço de desenvolvimento do saber”.
O uso das novas tecnologias avançou em todos os setores da sociedade,
inclusive na educação, as mudanças são tantas e tão importantes como foram na
época da Revolução Industrial, exigindo da escola um novo olhar como para ler e
interpretar o mundo digital (SANTOS, 2003). Afinal, a tecnologia proporcionou ao
Homem do século XXI o acesso a Internet (rede mundial de computadores), uma
comunicação virtual, capaz de romper fronteiras, interligando pessoas do mundo
todo.
Nesse contexto, atualmente, a tecnologia na escola possibilita um laço
mais próximo com o educando, este se motiva, quer aprender, há algo diferente
para ele na escola, já o professor muda sua prática que por muito tempo se
ocupou do quadro de giz e do giz também, abre espaço para que seja um sujeito
em transformação, um pensar globalizado e tendo uma visão melhor como ser
humano (SANTOS, 2003).
METODOLOGIA
O trabalho desenvolvido pelo PDE2010/2011 terá inicialmente em sala de
aula uma Dinâmica (escrever) com os alunos da 7ª série “B” do Colégio Estadual
Rui Barbosa EFMP, de Jacarezinho/PR, como forma de criar um ambiente
agradável, descontraído para a execução das atividades propostas pelo PDE.
Essas atividades obedecerão a uma Sequência Didática que é definida
como “um instrumento de atividades organizadas, de maneira sistemática, em
torno de um gênero textual oral ou escrito” (DOLZ, NOVERRAZ e
SCHENEUWLY, 2004, p97), permitindo assim que o educando escreva ou fale de
uma maneira adequada uma situação de comunicação.
A estrutura de base da Sequência Didática é constituída pelos seguintes
passos: Apresentação da situação, produção inicial, módulo 1, módulo 2, módulo
3 e produção final, como demonstra o esquema da Figura.(cf. DOLZ, NOVERRAZ
e SCHENEUWLY, 2004, p.98).
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
1- APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO INICIAL.
Atividade Oral
Apresentação de alguns gêneros textuais, como conto, propaganda, publicidade,
piada, fábula (data show).
Da apresentação dos gêneros textuais acima, introduzir os gêneros epistolares
Cartas e E-mails, identificando-o entre os demais gêneros textuais.
Atividade escrita – Questionário
1- O que é comunicação?
2- Qual a importância da comunicação na sociedade atual?
3- Vocês sabem o que são meios de comunicação?Cite os
meios de comunicação que vocês conhecem.
4- Você conhece o gênero “carta pessoal”?
5- A carta é meio de comunicação? Por quê?
6- Você já recebeu alguma carta? De quem?
7- Seus pais escrevem cartas? Ou recebem?
8- No seu entendimento, para que utilizamos a carta? Qual a
linguagem utilizada em uma carta?
9- É comum as pessoas receberem cartas? Por quê?
10- Conhece outros tipos de cartas? Quais?
11- Qual a estrutura de uma carta pessoal?
12- Você sabe o que é internet?
13- Você sabe o que é o gênero e-mail?
14- O E-mail é um meio de comunicação? Por quê?
15- Você tem e-mail? Qual?
16- Você já recebeu algum e-mail? De quem?
17- Qual é a estrutura de um e-mail?
18- O que diferencia o e-mail da carta?
19- No seu entendimento, para que utilizamos o e-mail? Qual a
linguagem utilizada em um e-mail? Por quê?
Lembrete: Esse questionário deverá ser lido e explicado pelo professor
para que a atividade saia de maneira satisfatória.
Nota do professor: Pedir aos alunos que pesquisem no laboratório de
informática do colégio os tipos de cartas e também sobre o e-mail, para um
posterior debate em sala de aula. Essa pesquisa tem como propósito também
familiarizar o educando com essa tecnologia que será também nosso objeto de
estudo.
Modelo de uma Carta
Neste momento, será apresentada uma carta minha endereçada à
professora Silvana fazendo um pedido para a realização de um intercâmbio entre
a turma dela da 7 série”A” com a minha turma da 7ª série”A”.
Jacarezinho, 1º de julho de 2011
Querida amiga Profª Silvana
Como vai você, tudo bem? Espero encontrá-la com bastante
disposição nesta reta final do1º semestre de aula.
Como você sabe, trabalho no Colégio Estadual Rui Barbosa no
período da manhã e do período da tarde e tenho várias turmas do Ensino
Fundamental e Médio e gostaria de fazer um convite a você com uma turma
sua do Colégio Marques dos Reis.
O meu projeto do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional)
terá como tema “Os Gêneros Epistolares Cartas e E-mail como recursos
pedagógicos no estudo da Língua Portuguesa. Formas de utilização,
características e uso desses gêneros como instrumentos para melhoria da
leitura e da produção escrita do aluno”. Com este tema poderíamos fazer um
intercâmbio com sua turma da 7ªsérie”A” do Colégio Marques dos Reis com
a minha turma também da 7 série “A”, que tal?
Como são seus alunos? Eles gostam de escrever? Penso que
escrever Cartas irá contribuir muito para o desenvolvimento da escrita e
produção textual dos nossos alunos, o que pensa a esse respeito?
Precisamos motivar nossos alunos a escreverem mais, a fazerem
leituras com prazer, sem sentirem obrigados, podemos trocar idéias sobre
isso, o que acha?
Esse momento de troca de correspondência por Cartas e E-mails,
possibilitará uma experiência vivida pelas duas comunidades a uma maior
socialização entre eles.
Com o uso do Laboratório de Informática, nossos alunos terão a
oportunidade de conhecerem esse meio de comunicação por meio de
pesquisas, leituras, que parece ser cada vez mais presente em sala de aula
contribuindo ainda mais para o ensino aprendizagem, deixando nossas
aulas mais dinâmicas e enriquecedoras e o que é mais importante, mais
prazerosa, para os alunos e professores.
Silvana, estou confiante na troca de informações que nossos alunos
terão com esse intercâmbio e espero que despertem neles o gosto pela
escrita e que possamos incentivá-los a verem na leitura uma atividade
prazerosa para o engrandecimento de conhecimentos de todos eles.
Estou aguardando sua resposta com bastante entusiasmo.
Um abraço,
Até,
Profª Celinha
Nota do professor: Chamar a atenção dos alunos para as partes da
carta: data, cidade de origem, corpo do texto, expressão de cordialidade,
despedida, assinatura, bem como o uso de pronomes, verbos, substantivos, etc
Metodologia
Atividade oral (conhecimento prévio)
1- Quem é o autor da carta?
2- A quem a carta é endereçada?
3- Qual o tratamento utilizado na carta? Por quê?
4- Qual o conteúdo da carta?
5- Que características textuais este gênero apresenta para ser considerada uma
carta?
QUESTÕES GRAMATICAIS
O pronome “lá” no 1º parágrafo está se referindo a quem?
Qual o pronome pessoal que está subtendido no verbo “trabalhar e gostar” no 2º
parágrafo e em que tempo verbal?
Quais são os pronomes presentes na Carta?
Escreva pelo menos 5 verbos que você encontrou.
Qual foi a intenção de ter escrito no início da carta “Querida amiga Silvana”?
PRODUÇÃO INICIAL
Atividade escrita – Cartas para os alunos do Colégio Marques dos
Reis.
Após as questões orais os alunos farão a primeira produção escrita para os
alunos do colégio Marques dos Reis, na qual se apresentarão seguindo os passos
da carta apresentada. Os alunos corresponderão com os mesmos números de
chamada de uma escola a outra, assim, o número 1 do colégio Rui Barbosa
corresponderá com o número 1 do colégio Marques dos Reis e sucessivamente.
Dando prosseguimento às cartas, os assuntos como sugestão poderão ser:
gostos pessoais de filme, música, estudos, esporte, times de futebol, livros, entre
outros.
Nota do professor: Essa troca de correspondência acontecerá no mês
de agosto a meados do mês de setembro, finalizando com o encontro das duas
turmas com uma confraternização entre ambos.
MÓDULO I
Exercícios: À medida que os alunos forem respondendo as cartas, elas
serão analisadas oralmente, verificando sua estrutura e produção escrita para
possíveis correções do que foi trabalhado para o aprimoramento das mesmas.
MÓDULO II
Nesta etapa os alunos assistirão ao filme “Cartas para Julieta”.
Atividade Oral: Os alunos, oralmente, comentarão o filme.
Sugestão: Como indicação depois de terem assistido ao filme, os alunos
comentarão sobre ele com os colegas das correspondências.
MÓDULO III
Atividade escrita: Os alunos farão uma resenha do filme citado, que
será explicado pelo professor sobre este tipo textual.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Gary Winick Elenco: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan, Daniel Baldock, Ashley Lilley, Franco Nero, Anna Kuchma Produção: Ellen Barkin, Mark Canton, Eric Feig, Caroline Kaplan, Patrick Wachsberger Roteiro: Jose Rivera, Tim Sullivan Fotografia: Marco Pontecorvo Trilha Sonora: Andrea Guerra Duração: 105 min. Ano: 2010 País: EUA Gênero: Romance Cor: Colorido Distribuidora: Paris Filmes Estúdio: Summit Entertainment / Applehead Pictures Classificação: 10 anos
Atividade Oral: Será feita a leitura das Resenhas e possíveis correções.
Feitas as correções, os alunos irão expor num painel preparado para este
fim em sala de aula.
Produção final
Com as correspondências em andamento apresentaremos o e-mail.
Nesta etapa a proposta é preparar os alunos para a construção do e-mail.
- 1º passo – acessar o site: br.msn.com
- 2º passo – clicar em Hotmail
- 3º passo – inscrever-se
- 4º passo – criar sua conta do Hotmail, preencher o formulário
- 5º passo – aceitar os termos de uso
- 6º passo – enviar seu primeiro e-mail (aqui como todo da sala terão criado
sincronicamente um e-mail os alunos poderão trocar o endereço um para o outro,
isso proporcionará a concretização de seu uso).
Sugestão: o professor poderá adicionar todos os alunos ao seu e-mail,
gradativamente, resultando numa interação aluno/professor e professor/aluno,
oportunizando ao aluno o ato de cidadania, convivência, bem como a troca de
experiência e participação.
Nota do professor: Neste módulo, os alunos observarão outro gênero
textual, sua aplicabilidade, a linguagem empregada, podendo fazer a comparação
da linguagem coloquial com a linguagem culta no seu uso formal e informal.
A troca de e-mail entre os alunos facilitará a comunicação entre eles,
contribuindo como ferramenta auxiliar no processo ensino aprendizagem, bem
como o uso na internet, que possibilita que ele acesse vários textos ao mesmo
tempo, os hipertextos, proporcionando a ele uma maneira diferente de adquirir
conhecimentos por meio da leitura, que muitas vezes não o faria diante de um
livro.
É necessário integrar as mídias na escola, não sob a alegação que a
tecnologia representa a modernidade, mas sim que os alunos a utilizem para
expressarem suas idéias, adquirem novos conhecimentos para trabalhar sua
comunicação e principalmente interagirem socialmente.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Lei Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº9394/96. Brasília: MEC, 1996.
DOLZ, J. , M. NOVERRAZ, M. , e SCHNEUWLY, B. „Sequência didática para o
oral e a escrita: apresentação de um procedimento.‟ In: DOLZ, J. e SCHNEUWLY,
B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004,
p.95-128.
MARCUSCHI, Luis Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In:
DIONISIO, A. ET alii. Gêneros textuais e ensino Rio de Janeiro: Lucerna, 2005
SANTOS, Maria Lúcia. Do giz à era digital. São Paulo: Zouk, 2003.
SILVA, Ezequiel Theodoro. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma
nova pedagogia da leitura. 9ªed. São Paulo: Cortez, 2002.
ANEXO
Resumo do filme – CARTAS PARA JULIETA
Sophie é uma checadora de notícias, sonha ser escritora, mas não é
incentivada por seu chefe, de férias, resolve sair com Victor, seu noivo para
Verona, na Itália para uma lua de mel antecipada.
Vitor é dono de um restaurante que será em breve inaugurado e nessa
viagem com sua noiva se preocupa apenas em analisar e comprar vinhos,
queijos, azeites para seu restaurante, deixando sua noiva, Sophie, muitas vezes
sozinha.
A repórter então passa a conhecer a cidade sozinha e num nesses lugares
chega até a Casa de Julieta, ponto turístico de Verona,na Itália. Este local é
visitado por muitas pessoas, que ali, depositam suas cartas amorosas, esperando
muitas vezes por respostas a um amor não correspondido ou incompreendido. Na
sacada da casa são realizados casamentos, lembrando o amor de duas famílias
que viviam em conflitos, romance este da literatura inglesa.
Sophie então conhece as mulheres que respondem a essas cartas e passa
também a respondê-las e diante de tantas cartas que responde, ela se depara
com uma escrita a aproximadamente 50 anos e por curiosidade ou gratidão,
resolve respondê-la, apesar de estar ali a muito tempo, sem que ninguém a
notasse ou recolhesse.
Para supresa de Sophie, Claire, a dona da carta respondida a procura
ansiosa por alguma notícia que, infelizmente, ela não pode dar. Chateada diante
da negativa de Sophie, a senhora Claire parte junto com seu neto, Charlie em
busca de notícias de seu amado que deixou a 50 anos.
A caminhada a procura de seu amado é incessante e Sophie que insistiu
tanto, a acompanha juntamente com seu neto.
Sophie com um mapa traça os lugares em que supostamente estaria o
amado de Claire, Lorenzo, e descobre que existe mais de trinta pessoas com o
nome e sobrenome da pessoa que procura.
Cada encontro vai sendo uma tortura para Claire, pois em nenhum deles é
a pessoa que conheceu e amou a 50 anos, mas mesmo assim continua tentando,
indo a vilarejos, bares, praças e até em cemitérios.
Seu neto vendo a angústia de sua avó pede para terminar com a busca
para evitar mais sofrimento, mas ela não aceita e nesta busca, o convívio de seu
neto com Sophie parece que aproximam os dois jovens, mas nenhum deles se
declaram.
Cansada de tantas negativas, a senhora Claire resolve dar um basta e
pede para parar o carro numa vinícula para comprar um vinho e seguir viagem
para sua casa e nisso de longe ela vê um jovem e diz : é Lorenzo, o meu amado.
Nisso ela desce do carro e pergunta para o jovem seu nome e ele diz Lorenzo... e
fala que seu pai como também seu avô tem o mesmo nome e este aparece a sua
frente, e se depara com sua amada que conheceu a 50 anos.
O reencontro é emocionante, parece que eles nunca haviam se separado
por tanto tempo. Lorenzo fala de sua vida, de sua viuvez e do desencontro de 50
anos. O casal se beija e começa novamente a conquista e Lorenzo a pede em
casamento que é prontamente aceito por ela.
Sophie resolve então ir embora, vai triste porque neste tempo que ficou
com eles não lembrava mais do noivo com tanto carinho como antes e a
lembrança do neto de Claire era cada vez mais presente, mas ambos com medo
de se frustrarem não se declaravam.
De volta para sua cidade, Victor seu noivo , cada vez mais preocupado
com seu restaurante que estava com data marcada para abrir nem percebia a
tristeza que havia no rosto de sua noiva, dia após dia.
Sophie resolve terminar o noivado por não encontrar ali nenhuma emoção,
nenhum sentimento e nesse momento Victor a abraça e Charlie sem ser notada
vê tudo e decepcionado, parte, pensando ter perdido seu grande amor.
Numa manhã, antes de ir ao trabalho, ela recebe uma carta, era o convite
de casamento deles. Radiante, ela decide ir à cerimônia.
O reencontro das duas mulheres é emocionante, como também com o seu
neto, que no momento estava acompanhado, que no entender de Sophie seria
sua ex noiva,mas era sua prima que tinha o mesmo nome da sua namorada que
havia terminado quando a conheceu.
A cerimônia de casamento foi muito bonita, contando apenas com os
familiares e pessoas muito próximas do casal e ambos fizeram uma homenagem
de agradecimento a Sophie, que emocionada, se retira. Clarlier vai ao seu
encontro e declara seu amor e os dois se beijam e são assistidos por todos os
convidados.
A carta de Julieta se refere ao local em que Romeu declarou seu amor por
Julieta, um amor tão grande vivido pelos personagens de William Shakespeare e
que nem a morte os separou.
As pessoas que por lá passam e deixam seus recados, são as Julietas a
procura de seus Romeus, que muitas vezes não o encontram mas recebem o
consolo e o carinho de quem respondem suas cartas .
Sophie, realizando seu sonho escreve um romance sobre sua passagem
por Verona.
Página em branco