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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA – TURMA 2016
Título: “Mediando Conflitos na Escola Por Meio de Práticas Restaurativas”
Autor: Eliana Lara
Disciplina/Área:
(ingresso no PDE)
Pedagogia
Escola de Implementação do Projeto e
sua localização:
Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny – Ensino
Fundamental e Médio.
Município da escola: Ponta Grossa
Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa
Professor Orientador: Maria Marcê Moliani
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Relação Interdisciplinar:
(indicar, caso haja, as diferentes
disciplinas compreendidas no trabalho)
Todas
Resumo:
(descrever a justificativa, objetivos e
metodologia utilizada. A informação
deverá conter no máximo 1300
caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou
Times New Roman, tamanho 12 e
espaçamento simples)
Este projeto tem como proposta principal
identificar as contribuições da prática
restaurativas nas mediações de conflito e no
convívio entre adolescentes do Ensino Médio do
Colégio Padre Carlos Zelesny. Pretende-se
aplicá-lo durante o primeiro semestre/2017.
Tomar-se-á como base teórica a Justiça
Restaurativa com o método de aplicação dos
“círculos de construção da paz”.
Palavras-chave:
(3 a 5 palavras)
Conflitos; violência; justiça restaurativa; práticas
circulares.
Formato do Material Didático: Cartilha
Público:
(indicar o grupo para o qual o material
didático foi desenvolvido: professores,
alunos, comunidade...)
Alunos
Uma palavra qualquer pode gerar uma disco rdia Uma palavra cruel pode ser destrutiva
Uma palavra amarga pode provocar o o dio Uma palavra brutal pode romper um afeto
Uma palavra agrada vel pode suavizar o caminho Uma palavra a tempo pode evitar um conflito
Uma palavra alegre pode iluminar o dia Uma palavra amorosa pode mudar um comportamento.
S.A. de Narcea
Sabe o que são conflitos?
Conflito nada mais é que o resultado da diversidade que caracteriza os pensamentos, atitudes, crenças, percepções individuais, assim como o sistema e a estrutura como a sociedade está organizada. É algo inerente ao ser humano em qualquer etapa da vida e seja em qualquer espaço e cultura que o sujeito esteja inserido. Existem conflitos intrapessoais (psicológico/internos gerando dúvidas nas decisões a serem tomadas) e interpessoais (entre pessoas, entre grupos, por divergências de opinião de necessidade, interesse etc). Há conflitos na família, no meio profissional, entre partidos ou ideologias política, entre crenças e tradições religiosas. Ter conflitos é ruim? Talvez não, depende como você irá lidar com ele. Estudiosos do assunto afirmam que há duas maneiras de encará-los: A NEGATIVA – Visão tradicional - onde o conflito é tido como prejudicial e deve ser evitado a todo custo; A POSITIVA – Visão moderna - afirma que o conflito poderá gerar oportunidade para administrar a vida de forma que se utilizem as diferenças individuais para benefício e crescimento dos envolvidos.
Você já se envolveu em brigas ou desentendimentos? Como foi resolvido?
Todos no s agimos para satisfazer nossas necessidades humanas, seja de pertencimento a um grupo, liberdade de aça o ou de expressa o, aquisiça o de alguma forma de poder, para alcançar a felicidade etc.(MULLET; AMSTUTZ, 2012). Portanto, o ser humano enquanto ser social, sempre estara sujeito a ter conflitos. O que precisamos e aprender a administrar os conflitos e na o deixar que cheguem a situaço es de viole ncia. Veja no esquema abaixo como o conflito pode evoluir e causar danos em nossa vida e em nossos relacionamentos.
Maneiras de encarar os conflitos
Evitando pessoas com ideias divergentes
O indiví duo se coloca a margem do conflito, adiando-o ou recuando perante situaço es de ameaça. Ou simplesmente ignora, cala, e como se varresse o conflito para debaixo de um tapete.
Ha quem acredita que o afastamento das pessoas de quem se discorda e a melhor maneira de resolver os conflitos.
Partindo para a disputa na defesa de suas
ideias, subir no ringue O indiví duo parte para a competiça o e procura atingir seus pro prios interesses na o se importando com a outra
pessoa nem com os resultados das suas aço es. Faz uso do poder para vencer e a outra parte deve perder.
Busca de soluça o ra pida ou tentar remediar ja que e
algo negativo Definida como “abordagem Bandaid” na a rea de administraça o de conflitos, ela e tida como a busca
por uma soluça o ra pida para solucionar o problema. Por se sentir desconforta vel com o conflito a pessoa pode acabar aceitando qualquer soluça o ra pida para livrar-se da situaça o.
Reconhecer, Dialogar Compreender e
Respeitar (ou solução integrativa)
Não há vencedores ou vencidos. Há diversidade, aprendizagem e crescimento. É possível expor seus pensamentos, justificando
com argumentos plausíveis, utilizando-se da “comunicação não violenta” (CNV), bem como ouvindo também os argumentos de seu oponente e respeitando sua posição. Nesta maneira de administrar o conflito busca-se uma solução que serve completamente aos interesses de cada parte.
1 Assertivo - [Psicologia] Que expressa segurança ao agir; que se comporta de maneira firme; que demonstra decisão
nas palavras
Explorando os problemas
Importante lembrar como afirma Nunes (2011, p.17), que “[...] a violência é uma possibilidade e não uma necessidade, e a continuidade entre conflitos e violência somente se verifica em situações nas quais o conflito é mal gerido”. Por meio dos conflitos podemos aprender e nos modificar. A partir do momento que algo mexe com nossos sentimentos, desequilibra nossas emoções ou coloca em xeque nossa posição, nossas ideias em relação a determinado assunto ou situação, somos compelidos a rever nossos conceitos. Aquilo que nos mantém em desequilíbrio gera incômodo, inquieta e força a busca por uma solução para retornarmos ao equilíbrio. Portanto, o conflito visto positivamente, como oportunidade de aprendizagem através do diálogo, pode ser gerador de conhecimento. Então, o que nos resta é aprender a controlar nossas emoções e agir assertivamente1 nos momentos de divergência ou diferenças e desacordos.
Comunicação não violenta (CNV) A Comunicação Não Violenta (CNV) foi desenvolvida por um psicólogo americano chamado Marshall Rosenberg e constitui-se de um método simples de comunicação clara e empática a partir de quatro elementos
básicos: 1. Observações; 2. Sentimentos; 3. Necessidades; 4. Pedidos.
A partir da observância desses elementos objetiva-se encontrar um jeito para que todos, ao comunicar-se, falem o importante sem culpar o outro, humilhá-lo, envergonhá-lo, coagi-lo ou ameaçá-lo. É muito útil para resolver conflitos, contribui para desfazer preconceitos e focar no que temos em comum uns com os outros. Ajuda a desenvolver uma expressão mais autêntica e honesta, ao mesmo tempo uma escuta mais empática e profunda, de maneira que conseguimos entender melhor os outros e também sermos melhores compreendidos.
A Justiça Restaurativa
A Justiça Restaurativa diz respeito a uma diferente forma de lidar com os conflitos e delitos, é centrada nas necessidades das vítimas, das comunidades e dos ofensores. O objetivo é proporcionar uma experiência que promova a reparação para todos aqueles que estiveram envolvidos, estando assentada em três pilares principais: o dano e necessidades da vítima em princípio, mas também da comunidade e do ofensor, as obrigações resultante da ofensa cometida e das consequências daquele comportamento – responsabilização do ofensor - e o engajamento, isto é, a participação daqueles que direta ou indiretamente estão envolvidos e tem interesse na solução do problema.
A Justiça Restaurativa visa endireitar as coisas e proporcionar a vítima um possível restabelecimento se o ofensor se esforçar para corrigir o erro, seja de fato ou simbolicamente. Para endireitar as coisas não apenas é necessário cuidar dos danos como também é preciso abordar as causas do crime, pois na raiz de tudo pode haver emoções perturbadas e conflitos mal resolvidos num passado remoto.
A abordagem Restaurativa apresenta uma visão sistêmica ou holística, pois expressa o delito como um problema da comunidade, uma situação em que houve um rompimento da teia de relacionamentos e isso poderá afetar não somente aqueles que diretamente estão envolvidos, mas pode gerar ondas crescentes de acontecimentos derivados daquele problema inicial e afetar pessoas da convivência próxima, pessoas do entorno e assim sucessivamente.
Métodos utilizados Os mais utilizados são: encontro entre vítima e ofensor, conferência de grupos familiares e círculo restaurativo. As duas formas mais importantes são adaptações de processos tradicionais de culturas ancestrais: Conferências de grupos familiares: surgiu na Nova Zelândia a partir de críticas da população indígena maori às autoridades que utilizavam um sistema de justiça imposto e alheio à cultura local. A partir de 1989 esse procedimento passou a ser adotado como padrão para a maioria dos crimes cometidos por menores nesse país. Abordagens Circulares: surgiram nas comunidades aborígines do Canadá e ocorre com os participantes acomodados em círculos, um objeto que servirá de bastão de fala vai passando de mão em mão, um de cada vez, na ordem em que estão sentados e assim todos tem oportunidade para falar (ZEHR, 2012).
Práticas Restaurativas na Escola Características
• Expressão de sentimentos e pensamentos
• Consideração e respeito por si próprio e pelo outro
• Reconhecimento e responsabilização do dano causado Princípios
• Encontro de todos os afetados pela situação • Participação de todos na resolução • Reparação dos danos e atendimento das necessidades de
todos • Transformação das pessoas envolvidas • Reintegração na comunidade • Inclusão e respeito à diversidade
Ações
• Contar seu lado da história • Expressar seus sentimentos • Compreender melhor aquilo que aconteceu • Compreender como isso pode ser evitado numa próxima vez • Sentir-se compreendido pelos outros envolvidos • Reconhecimento e responsabilização do dano causado
• Encontrar um caminho para manter a boa convivência e sentir-se melhor em relação a si mesmo e aos outros
Círculos de construção da Paz
De acordo com Pranis
(2011): É uma forma de
estabelecer relação
profunda entre as
pessoas e explorar as
diferenças; um espaço de
diálogo seguro onde as
pessoas podem discutir
problemas difíceis e
dolorosos; tem a intenção
de encontrar soluções que sirvam para cada membro
participante; cada participante do círculo tem igual valor e
dignidade; a configuração em círculo simboliza liderança
partilhada, igualdade, conexão e inclusão.
O Círculo de Construção da Paz é conduzido por um facilitador e um co-facilitador. É tarefa destes conduzir a reunião, e como diz o nome, facilitar a resolução do conflito ou da dificuldade que haja. Para ser “facilitador” é necessário algumas qualidades de acordo com Pranis (2011). São elas: paciência; humildade; escuta atenta e profunda; aceitação de que todos merecem respeito; disposição para lidar com a incerteza; habilidade para compartilhar responsabilidade.
Aplicação Círculo De Construção Da Paz – Passo a Passo e Sugestões
"Em círculo, somos todos iguais. Quando estamos em círculo, ninguém está à sua frente, nem atrás, nem acima e nem abaixo. Um círculo sagrado é feito para criar Unidade. O Elo da Vida também é um círculo. Nesse elo há espaço para cada espécie, cada raça, cada árvore e cada planta."
(Dave Chief, Oglala Lakota)
Etapas do Círculo de Construção da Paz a ser seguido pelos
facilitadores.
1. BOAS VINDAS
Com gentileza e receptividade
dar boas vindas. Estas precisam
sentir no momento em que
chegam ao local, abertura que
demonstre consideração e
cuidado. Explicar que um “círculo
de construção de paz” é uma roda
formada por pessoas que buscam, através do diálogo,
alcançar um determinado propósito.
2. CERIMÔNIA DE ABERTURA
As cerimônias de abertura e
fechamento são utilizadas para
marcar o Círculo como espaço
sagrado.
Pode ser com música ao fundo,
técnicas de relaxamento, uma
dinâmica humanística, ou
motivacional, de socialização, de
expressão emocional, ou de
integração, uma oração, a leitura de
um conto de fada, ou um instante de meditação etc.
Algo que desconecte as pessoas dos problemas externos e
torne possível convergir o foco de atenção para aquele
momento.
Elementos do Círculo
Significado/o porquê do “OBJETO DA PALAVRA” e do “CENTRO”.
O Objeto da palavra é usado para regulamentar o diálogo dos participantes. Somente a pessoa segurando o objeto da palavra pode falar. Ele permite ao seu detentor falar sem interrupção e permite aos ouvintes se focarem em escutar, sem se distrair pensando numa resposta ao que está falando. O uso do objeto da palavra permite a expressão completa de emoções, reflexão atenciosa e um ritmo sem pressa. O Centro é usado para criar um ponto de convergência que dá apoio ao falar de coração e escutar de coração. Desviar o olhar em momentos que dificultam o olho no olho. Ele pode ser composto de forma coletiva ou escolhido por alguém responsável pelo círculo (geralmente os facilitadores). Pode incluir quaisquer objetos que representem os valores ou uma visão compartilhada do grupo.
3. CHECK-IN/RODADA DE APRESENTAÇÃO
Normalmente diz-se o nome
e como está se sentindo
naquele momento.
O intuito é reconhecer as
pessoas que farão parte do
círculo e sentir seu “estado
de espírito”.
4. VALORES/DIRETRIZES
Durante o círculo
muitas coisas serão
ditas e compartilhadas.
Portanto, é importante
que para as pessoas se
sintam mais à vontade
para expor seus
sentimentos e
preocupações sejam
definidas algumas diretrizes para serem respeitadas pelos
participantes.
Elencar as diretrizes definidas pelo grupo e deixar exposta
num cartaz. (Ex.: respeito ao objeto da palavra,
confidencialidade, escuta com atenção, voluntariedade
etc.).
5. RODADA DE PERGUNTAS
Esse é o principal momento
do círculo de construção de
paz. Agora é o momento de
fazer as perguntas
norteadoras, das
solicitações para que as
pessoas contem suas
histórias, expressem seus
sentimentos e
necessidades. É o momento
de exploração dos
problemas e também o
momento de gerar planos
para a resolução do conflito ou redimir os danos causados.
6. CHECK-OUT
Compartilhar a opinião
sobre o círculo e a
declarar como se sente
naquele momento que a
reunião está
finalizando.
8. AGRADECIMENTOS
Agradecer pela presença,
participação, boa vontade etc.
Enfim, como os facilitadores
acharem mais adequado.
9. CERIMÔNIA DE FECHAMENTO
Pode-se usar a leitura de um
poema, ou fazer uso de uma
dinâmica como na cerimônia
de abertura, ou a repetição de
um mantra, ou uma oração,
ou uma “Dança Circular
Sagrada”.
“Não é feio você pedir desculpa ou admitir que esteja errado. Feio é você demonstrar um orgulho maior que o seu erro.”
Sugestão de materiais complementares para utilização ao trabalhar a cartilha
Vídeo: Projeto Justiça 21 Semeando justiça Pacificando violências Parte 1 (08:04 min)
https://www.youtube.com/watch?v=zELTBXsqQf0&spfreload=10
Vídeo: Projeto Justiça 21 Semeando justiça Pacificando violências Parte 2 (08:47 min)
https://www.youtube.com/watch?v=UHjdFO_qR34&spfreload=10
Vídeo: A CANÇÃO DOS HOMENS! Antropologia 2013 (05:30) https://www.youtube.com/watch?v=ZtDRa2IN5RY&spfreload=10
Vídeo: Mas afinal o que é que são os direitos humanos.wmv (10:25 min) https://www.youtube.com/watch?v=Ka9Y7QY2zTM&spfreload=10
Vídeo: Lady Gaga participa da Conferência de Prefeitos dos Estados Unidos, com Dalai Lama https://www.youtube.com/watch?v=ni47Arv6SvQ&t=326s&spfreload=10
Vídeo: Ubuntu - Toda Escola deve fazer a diferença https://www.youtube.com/watch?v=JEPKibl9oss&spfreload=10
Texto: “Ubuntu”, O que a África tem a nos ensinar http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/ubuntu-o-que-a-africa-tem-a-nos-ensinar/
Filme: Dias de violência ano 1990 (1h 32min) http://www.adorocinema.com/filmes/filme-109560/
Filme: Filme - Um Grito de Socorro (1h 25min) https://www.youtube.com/watch?v=CqzqA8Wap30&spfreload=10
Referências
CHRISPINO, A. Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos de mediação. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.15, n.54, p. 11-28, jan./mar. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v15n54/a02v1554>. Acesso em 02 jun. 2016.
Dicionário online de Português. Disponível em <https://www.dicio.com.br/assertivo/> Acesso em 07 dez. 2016.
MARTINELLI, D. P.; ALMEIDA A. P. Negociação e Soluções de Conflitos. São Paulo: Atlas, 1. ed. 1998; reimpr. 2012. 159 p.
MORRISON, B. Bullying escolar e justiça restaurativa: compreensão teórica do papel do respeito, orgulho e vergonha. The Society for the Psychological Study of Social Issues. 2006. Disponível em: <http://www.justica21.org.br/j21.php?id=356&pg=0#.Vx62LXqffhc>. Acesso em: 28 mar. 2016.
MULLET, Judy H.; AMSTUTZ, Lorraine Stutzman. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. (Trad. Tônia Van Acker). São Paulo: Palas Athena, 2012
NUNES, A. O. Como restaurar a paz nas escolas: um guia para educadores. São Paulo: Contexto,
2011.
PELIZZOLI, M. Fundamentos para a restauração da justiça: resolução de conflitos, justiça restaurativa e a ética da alteridade/diálogo. Recife : UFPE (s/d). Disponível em: <https://www.ufpe.br/edr/images/documentos/fundamentospararestauracaojustica.pdf> Acesso em: 28 mar. 2016.
PRANIS, K.. Processos Circulares. (Trad.Tônia Van Acker). São Paulo: Palas Athena, 2010.
______. Círculos de justiça restaurativa e de construção da paz: guia do facilitador. (Trad. Fátima de Bastiani). Porto Alegre: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, 2011.
ROSENBERG. Marshall B.. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. (tradução Mário Vilela). São Paulo: Ágora, 2006.
VINYAMATA, Eduard (Org.). Aprender a partir do conflito. (Trad. Ernani Rosa). Porto Alegre: Artmed, 2005.
ZEHR, H. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. (Trad.Tônia Van Acker). São Paulo: Palas Athenas, 2008.
______. Justiça Restaurativa. (Trad. Tônia Van Acker). São Paulo: Palas Athena, 2012.