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 9 4 Arti go O riginal Tratamento Fisioterapêutico em Escoliose através das Técnicas de Iso-Stretching e Manipulações Osteopáticas Physiotherpy Treatment for Scoliosis Through the Techniques of Iso-Stretching and Osteopathic Manipulation OLIVEIRAS, André Pêgas de¹; SOUZA, Deise Elisabete de². RESUMO Escoliose de pequeno grau pode ou não evoluir para uma curvatura mais acentuada e grave, portanto, é necessário o tratamento precoce com técnicas menos agressivas. Com o passar dos anos muitos tratamentos alternativos têm sido propostos, incluindo o tratamento fisioterapêutico, e muitos especialistas questionam a eficácia deste tratamento, quando submetidos a testes científicos rigorosos. Afirmam que a cirurgia é o único método de tratamento que pode significativamente diminuir a magnitude de uma curva escoliótica e o colete interromper a progressão da curvatura. Para tanto, se faz necessário o presente trabalho, baseado em um protocolo de tratamento fisioterapêutico para escoliose idiopática através das técnicas de Iso-Stretching e Manipulações Osteopáticas, que visou reduzir o grau de Escoliose e proporcionar melhora no padrão postural dos pacientes. Apesar da inexistência de diferença estatística, pode-se observar tendência de diminuição e estabilização da curvatura escoliótica, através da mensuração pelos raios-x, das avaliações das cadeias mus- culares e do exame do Pedígrafo. Palavras-chave:  escoliose idiopática, fisioterapia, iso-stretching, osteopatia. ABSTRACT Scoliosis of small degree can or not to evolve more for an accented and serious bending, therefore, is necessary the precocious treatment with less aggressive techniques. With passing of the years many alternative treatments have been considered, including physiotherapeutic treatment and, many specialists physioterapy question the effectiveness of this treatment, when submitted rigorous the scientific tests. They affirm that the surgery is the only method of treatment that can significantly diminish the magnitude of a scoliotic curvature and the brace to interrupt the progression of the bending. For in such a way, if it makes necessary the present work, based on the protocol of physiotherapy treatment for idiopathic scoliosis through the techniques of Iso-Stretching and Osteopathic Manipulation, that it aims at to reduce the degree of Scoliosis and to provide improvement in the postural standard of the patients. Despite the difference inexistence statistics, trend of reduction and stabilization of the scoliotic bending could be observed, through the measure for the rays-x, of the evaluations of the muscular chains and the examination of the Pedígrafo. Key words: idiopathic scoliosis, physiotherapy, iso-stretching, osteopathy. 1  Fisioterapeuta, docente da UNIOESTE, FAG e Escola de Terapia Manual. Formado em Osteopatia pela Escola de Osteopatia de Madri. 2 Graduanda do 4º ano de Fisioterapia da UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Artigo recebido em 20 de janeiro de 2004; aprovado dia 13 de fevereiro de 2004. Endereço para correspondência: Prof. André Pêgas de Oliveira, Rua Recife, 348 Centro Cascavel-PR CEP:85.801-020 E-mail: [email protected] Terapia Manual, Londrina, V. 2, n. 3, p. 104 - 113, jan. 2004 / mar. 2004

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Artigo Original

Tratamento Fisioterapêutico emEscoliose através das Técnicasde Iso-Stretching eManipulações OsteopáticasPhysiotherpy Treatment for Scoliosis Through the Techniques of Iso-Stretching and OsteopathicManipulation

OLIVEIRAS, André Pêgas de¹; SOUZA, Deise Elisabete de².

RESUMOEscoliose de pequeno grau pode ou não evoluir para uma curvatura mais acentuada e grave, portanto, énecessário o tratamento precoce com técnicas menos agressivas. Com o passar dos anos muitos tratamentosalternativos têm sido propostos, incluindo o tratamento fisioterapêutico, e muitos especialistas questionam aeficácia deste tratamento, quando submetidos a testes científicos rigorosos. Afirmam que a cirurgia é o únicométodo de tratamento que pode significativamente diminuir a magnitude de uma curva escoliótica e o coleteinterromper a progressão da curvatura. Para tanto, se faz necessário o presente trabalho, baseado em um

protocolo de tratamento fisioterapêutico para escoliose idiopática através das técnicas de Iso-Stretching eManipulações Osteopáticas, que visou reduzir o grau de Escoliose e proporcionar melhora no padrão posturaldos pacientes. Apesar da inexistência de diferença estatística, pode-se observar tendência de diminuição eestabilização da curvatura escoliótica, através da mensuração pelos raios-x, das avaliações das cadeias mus-culares e do exame do Pedígrafo.

Palavras-chave: escoliose idiopática, fisioterapia, iso-stretching, osteopatia.

ABSTRACTScoliosis of small degree can or not to evolve more for an accented and serious bending, therefore, is necessarythe precocious treatment with less aggressive techniques. With passing of the years many alternative treatmentshave been considered, including physiotherapeutic treatment and, many specialists physioterapy question theeffectiveness of this treatment, when submitted rigorous the scientific tests. They affirm that the surgery is theonly method of treatment that can significantly diminish the magnitude of a scoliotic curvature and the brace tointerrupt the progression of the bending. For in such a way, if it makes necessary the present work, based onthe protocol of physiotherapy treatment for idiopathic scoliosis through the techniques of Iso-Stretching andOsteopathic Manipulation, that it aims at to reduce the degree of Scoliosis and to provide improvement in thepostural standard of the patients. Despite the difference inexistence statistics, trend of reduction and stabilizationof the scoliotic bending could be observed, through the measure for the rays-x, of the evaluations of themuscular chains and the examination of the Pedígrafo.

Key words: idiopathic scoliosis, physiotherapy, iso-stretching, osteopathy.

1 Fisioterapeuta,docente daUNIOESTE, FAG eEscola de TerapiaManual. Formadoem Osteopatiapela Escola deOsteopatia deMadri.

2 Graduanda do 4ºano deFisioterapia daUNIOESTE -UniversidadeEstadual do Oestedo Paraná.

Artigo recebidoem 20 de janeirode 2004;aprovado dia 13de fevereiro de2004.

Endereço paracorrespondência:Prof. André Pêgasde Oliveira, RuaRecife, 348CentroCascavel-PR CEP:85.801-020

E-mail:[email protected]

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INTRODUÇÃOA escoliose trata-se de uma

patologia séria, que se desenvol-ve principalmente nas fases decrescimento e que deve ser tra-

tada precocemente. Escoliose éo desvio lateral não fisiológico dalinha mediana. Devido ao alinha-mento vertebral e às relaçõesestruturais das bordas vertebraise às articulações posteriores, ainclinação lateral é acompanha-da por rotação simultânea(CAILLIET, 1979).

O protocolo de tratamentofisioterapêutico descrito neste ar-tigo refere-se às técnicas de Iso-Stretching e ManipulaçõesOsteopáticas da pelve e dos ápi-ces da curvatura escoliótica. Naexecução dos alongamentos fo-ram adotadas posturas que atu-aram no maior número de mús-culos retraídos, envolvidos naescoliose e detectados atravésde testes de encurtamentos dascadeias musculares.

A literatura relata vários mé-todos e recursos fisioterapêuticosque têm sido utilizados para me-lhorar a escoliose: métodosSchroth, exercícios físicos,

estimulação elétrica dos múscu-los, colete associado a exercíci-os ou isolado, Reorganização Tô-nica e Fásica da Postura,Osteopatia, Reeducação PosturalGlobal-RPG, Iso-Stretching, den-tre outros.

A preocupação com o eleva-do índice de escoliose na popu-lação infantil direcionou o pre-sente artigo, tendo como finali-dade propor um protocolo de tra-tamento Fisioterapêutico paraEscoliose, baseado nas técnicasde Iso-Stretching e ManipulaçõesOsteopáticas. Objetivou-se redu-zir o grau da curvatura escolióticae proporcionar melhora do pa-drão postural dos participantes,ao comprovar a eficácia desteprotocolo de tratamentoFisioterapêutico.

O protocolo de tratamentoFisioterapêutico proposto, visoutambém reduzir o encurtamen-to das cadeias musculares, pro-porcionando melhora do padrão

postural dos pacientes e anali-

sar as alterações no apoio plan-tar, devido à complexidade dascadeias musculares. A amostrafoi constituída de 6 (seis) paci-entes cuja média de idade foide 12,17 (±0,98) anos, com

provável escoliose, sendo estespacientes da raça branca, declasse social média, que nãoestivessem realizando e nuncativessem realizado nenhum ou-tro tipo de tratamentofisioterapêutico e/ou cirúrgico,excluindo por mensuração oscasos com discrepância demembros inferiores. Foram sub-metidos ao exame de raios-xque permitiria a mensuração dacurvatura escoliótica pelo mé-todo de Cobb, e estes iniciaramo tratamento fisioterapêutico,sendo comprovadas asescolioses pelos raios-x.

Os pacientes realizaram oexame de Pedígrafo para análi-se do apoio plantar na trigésimasessão ao iniciar a aplicação deposturas do Iso-Stretching empé. E a cada dois meses eramrealizadas avaliações posturais edas cadeias musculares e tam-bém foram fotografados paranão se perder detalhes das alte-

rações posturais. O tratamentoteve duração de oito meses, numtotal de 58 (cinqüenta e oito) ses-sões. Ao finalizar o protocolo detratamento fisioterapêutico ospacientes foram submetidos aoexame de raios-x e ao exame dePedígrafo.

Iso-Stretching é uma técni-ca que se adapta a todas as ida-des e capacidades físicas, umavez que, as forças de contraçõesisométricas ou de alongamentoserão controladas e restituídasem função do potencial muscu-lar de cada indivíduo (REDON-DO, 2001).

MATERIAIS E MÉTODOSForam avaliados 676 alunos

do Colégio Eleodoro Ébano Pe-reira, na cidade de Cascavel-PR,no período de março a maio de2002 com idades de 10 a 15 anos,de ambos os sexos, através deuma ficha de avaliação postural,tendo como objetivo detectar

casos de provável escoliose ana-

lisando os seguintes dados: di-ferença de triângulo de Tallis,gibosidade, simetria de cristasilíacas e ombros.

Foi selecionada uma popula-ção de 12 (doze) alunos cuja

média de idade foi de 12,17(±0,98) anos, com provávelescoliose, que seria submetida aoexame de raios-x para amensuração pelo método deCobb. Sabendo-se da demora naautorização dos raios-x, resol-veu-se por uma amostra de 50%da população, constituída por 2(dois) meninos e 4 (quatro) me-ninas, da raça branca, de classesocial média, com provávelescoliose estrutural idiopática,que não estivessem realizandoe nunca tivessem realizado ne-nhum outro tipo de tratamentofisioterapêutico e/ou cirúrgico,excluindo por mensuração oscasos com discrepância demembros inferiores avaliadoscom fita métrica flexível. Estespacientes e responsáveis assi-naram o termo de consentimen-to livre e esclarecido aceitandoparticipar da pesquisa. Foramsubmetidos ao exame de raios-x em 24 de setembro de 2002

que permitiria a mensuração dacurvatura escoliótica pelo méto-do de Cobb, e estes iniciaram otratamento fisioterapêutico, sen-do comprovadas as escoliosespelos raios-x.

O protocolo de tratamentofisioterapêutico aplicado no pre-sente projeto de pesquisa refe-re-se às técnicas de Iso-Stretching e ManipulaçõesOsteopáticas da pelve e dos ápi-ces da curvatura escoliótica. Em12 de novembro de 2002 foramavaliadas as cadeias muscularessegundo SOUCHARD (1996) eMARQUES (2000) e a articulaçãosacro-ilíaca sendo esta, subme-tida a Manipulações Osteopáticaspelo Coordenador do projeto emcasos de alteração, e manipula-ção da vértebra ápice da curva-tura escoliótica.

As posturas de Iso-Stretchingforam iniciadas em 14 de novem-bro de 2002 com posturas emdecúbito dorsal alongando as ca-

deias musculares encurtadas, se-

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gundo a avaliação (Figura I).No final de cada sessão os

pacientes permaneciam em SIM’SPosition, que consiste em ficar emdecúbito lateral com rolos sobrea convexidade da curvatura mai-or, permanecendo por aproxima-damente cinco minutos nesta po-sição, para finalizar com relaxa-

mento (Figura II).A postura sentada foi adici-

onada à conduta a partir daquinta sessão, considerandoque todos os pacientes já havi-am aprendido a postura emdecúbito dorsal e a expiração

frenolabial (Figura III).Depois de vinte e cinco sessões

a postura em pé foi iniciada, saben-do-se que a postura sentada traba-lhou as oito cadeias musculares eque a postura em pé tem maior graude dificuldade para manter em

auto-alongamento (Figura IV).Na aplicação da técnica de

Iso-Stretching foi necessário o usode bastões, bolas, colchonetes, ro-los e halteres de 0,5 e 1,0 Kg, e arespiração em todos os exercíciosse faz uma expiração profunda econtrolada frenolabial.

Os pacientes realizaram oexame de Pedígrafo para análisedo apoio plantar em 03 de abril de2003, na trigésima sessão ao ini-ciar a aplicação de posturas do Iso-Stretching em pé (Figura V e VI).O Pedígrafo é um aparelho paratomar impressões da planta do pé,para o qual se necessita de tinta,folhas de papel 210x297mm e umrolo que se utiliza para espalharno marco de borracha. Estas im-pressões são utilizadas para es-tudar os pontos de apoio do pé, e

foram analisadas as alterações noapoio plantar com a redução da

curvatura escoliótica.As sessões eram realizadas

em grupo, contendo toda aamostra, duas vezes por sema-na e com duração de 60 (ses-senta) minutos, no horário das

18 às 19h na Clínica de Fisiote-rapia da UNIOESTE- Campus deCascavel, tendo acompanha-mento de três discentes colabo-radores do projeto, sendo es-tes responsáveis pela orienta-ção dos alongamentos das ca-deias musculares encurtadas,além de incentivarem a manu-tenção das posturas com co-mando verbal. Na execução dosalongamentos foram adotadasposturas que atuaram no maiornúmero de músculos retraídos,envolvidos na escoliose e detec-tados através de testes de en-curtamentos das cadeias mus-culares.

A cada dois meses eram re-alizadas avaliações posturais edas cadeias musculares. O tra-tamento teve duração de 12 denovembro de 2002 a 10 de ju-lho de 2003, com total de oitomeses e de 58 (cinqüenta e oito)sessões. Os pacientes foramsubmetidos ao exame de raios-

x final em 14 de julho de 2003e ao exame de Pedígrafo em 15de julho de 2003. Os pacientesforam fotografados por câmeradigital Sony DSC-P9 Cyber-Shot, no início e no fim do tra-tamento para não se perderdetalhes das alteraçõesposturais, em vista anterior,posterior e laterais.

RESULTADOSNa análise dos resultados

obtidos pelo tratamento deescoliose com Iso-Stretching eManipulações Osteopáticas,através das avaliações das Ca-deias Musculares, nota-se quedos 6 (seis) pacientes, 3 (três)apresentaram redução no en-curtamento da Cadeia MestraAnterior e Cadeia Inspiratória.As cadeias Ântero-Interna doQuadril e Mestra Posterior apre-sentaram resultado com redu-ção do encurtamento muscularem 4 (quatro) dos 6 (seis) paci-

entes. E o resultado da Cadeia

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Figuras V e VI: Exame do pedígrafo e impres-são do apoio plantar.

Figura III: Postura de Iso-Stretching sentado.

Figura II: SIM’S Position, em escoliose comconvexidade direita.

Figura IV: Postura de Iso-Stretching em pé.Figura I: Postura inicial de Iso-Stretching emdecúbito dorsal.

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Anterior do Braço foi o que maisapresentou redução do encur-tamento muscular, sendo estaredução encontrada em todosos pacientes na última avalia-ção.

Ao analisar as avaliaçõesdas cadeias musculares, obser-va-se que houve redução nacadeia Mestra Anterior (MA) emum paciente e cinco pacientesnão apresentaram alteração;quanto às cadeias Inspiratória(I) e Antero Interna do Quadril(AIQ) houve redução em qua-tro pacientes e dois não apre-sentaram alteração; as cadeiasLateral do Quadril (LQ), AnteroInterna Ombro (AIO) e Anteri-or Braço (AB) tiveram reduçãoem três pacientes e em trêspermaneceram sem alteração;a cadeia Mestra Posterior (MP)teve redução em cinco dos seispacientes e apenas um não tevealteração; e a cadeia Superiordo Ombro (SO) não sofreu al-teração em nenhum paciente daamostra (Gráfico I).

Observa-se que, na compa-ração da avaliação inicial e fi-nal das cadeias musculares MA,I, AIQ, MP e AB não foi neces-

sário subdividi-las em direito eesquerdo, pela simetria encon-trada nestas cadeias. Os resul-tados mostram que, a CadeiaMestra Posterior teve melhoraem cinco dos seis pacientes,sendo que esta tem importantecontribuição na redução da cur-vatura escoliótica, e não houvepiora em nenhuma destas ca-deias (Tabela I).

Analisando estes resultados,verifica-se que houve melhoraem 57% do encurtamento mus-cular, 43% das cadeias não ti-veram alteração e não houvepiora em nenhuma destas ca-deias (Gráfico II).

Ao compararmos a avalia-ção inicial e final das cadeiasmusculares LQ, SO e AIO foi ne-cessário subdividi-las em direi-to e esquerdo, pela assimetriaencontrada nestas cadeias. Osresultados mostram que, a LQteve melhora em dois dos seispacientes e quatro não tiveram

alteração; enquanto a SO teve

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Fonte: Dados extraídos das fichas de avaliação.

GRÁFICO I: RESULTADO DAS AVALIAÇÕES DAS CADEIAS MUS-CULARES - CASCAVEL - 2003

TABELA I: COMPARAÇÃO DA AVALIAÇÃO INICIAL E FINAL DASCADEIAS MUSCULARES MA, I, AIQ, MP E AB

CASCAVEL - 2003

Fonte: Dados extraídos das fichas de avaliação.

Fonte: Dados extraídos das fichas de avaliação.

GRÁFICO II: AVALIAÇÃO DAS CADEIAS MUSCULARESMA, I, AIQ, MP E AB

CASCAVEL- 2003

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melhora em três pacientes nolado esquerdo e um no lado di-reito, piora em um paciente nolado direito, quatro não tiveramalteração no lado direito e trêsnão tiveram alteração no lado

esquerdo; além disso, a cadeiaAIO teve três pacientes commelhora bilateral, um piorou nolado direito e três no lado es-querdo, e não houveram alte-rações no lado direito de doispacientes (Tabela II).

Analisando estes resultadosno lado direito, verifica-se quehouve melhora em 33% do en-curtamento muscular, 56% dascadeias não tiveram alteraçãoe houve piora em 11% destascadeias (Gráfico III).

Da análise destes resulta-dos no lado esquerdo, verifi-ca-se que houve melhora em44% do encurtamento muscu-lar, 39% das cadeias não tive-ram alteração e houve pioraem 17% destas cadeias (Grá-fico IV).

Na análise das alteraçõesdo apoio plantar pelo Pedígrafo,objetivamos somente verificarse houve ou não modificaçãono apoio plantar, analisando as

regiões com presença de alte-rações, sem especificar o tipode alteração. Observou-se mai-or alteração na região dos de-dos, sendo esta, presente emtodos os pacientes da amostra;seguida pela alteração na re-gião do meio do pé presenteem seis dos doze pés; três al-terações de apoio na regiãoanterior do pé; e somente umaalteração na região docalcâneo (Tabela III).

Ao analisar a distribuição depressão no apoio plantar, veri-fica-se que houve alteraçõesnas regiões do pé após a apli-cação do protocolo de trata-mento Fis ioterapêutico paraescoliose, comprovando-se queo alongamento das cadeiasmusculares interfere na regiãoplantar (Figura VII).

No Gráfico V, observa-se apredominância de a l teraçãoplantar na região dos dedos emrelação às demais regiões, ao

finalizar o protocolo de trata-

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TABELA II: COMPARAÇÃO DA AVALIAÇÃO INICIAL E FINAL DASCADEIAS MUSCULARES BILATERAIS LQ, SO E AIO

CASCAVEL- 2003

Fonte: Dados extraídos das fichas de avaliação

Fonte: Dados extraídos das fichas de avaliação

GRÁFICO III: AVALIAÇÃO DAS CADEIAS MUSCULARESLQ, SO, E AIO DO LADO DIREITO

CASCAVEL- 2003

GRÁFICO IV: AVALIAÇÃO DAS CADEIAS MUSCULARESLQ, SO, E AIO DO LADO ESQUERDO

CASCAVEL- 2003

Fonte: Dados extraídos das fichas de avaliação

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mento Fisioterapêutico.Na Tabela IV na página

seguinte, observa-se que asmodificações do apoio plantarforam maiores no pé direito,sendo que os casos sem altera-

ção foram maiores no pé es-querdo.Ao comparar os resultados

da Tabela 4 com a Tabela 5 ve-rifica-se que houve 55% de al-terações no apoio plantar do pédireito e 45% no pé esquerdo,nas quatro regiões de descargade peso. E um total de 42% dealterações no apoio plantar e58% de regiões sem alterações.

Através da mensuração dosraios-x pelo Método de Cobb, fo-ram encontradas reduções nograu da curvatura escoliótica emquatro dos seis pacientes daamostra, um paciente permane-ceu com mesmo grau deescoliose e um teve aumento em2,5º pelo método de Cobb, nãorespondendo de formasatisfatória ao tratamento e semcausa aparente (Tabela V eGráfico VI na página seguinte).

Através da comparação fo-tográfica inicial e final, pôde-severificar a melhora do padrão

postural nos pacientes, princi-palmente quanto à simetria naaltura dos ombros e do triângu-lo de Tallis. A posição padroni-zada para a foto era em posi-ção ortostática fisiológica man-tendo os pés levemente afasta-dos (Figura VIII a XI na pági-na seguinte).

Ao se analisar os resultadosobtidos no geral, ao longo das4 avaliações das cadeias mus-culares, observa-se que dois pa-cientes atingiram de forma po-sitiva 63%, dois atingiram 50%,um atingiu 75% e um atingiuapenas 19% de melhora no qua-dro postural e na escoliose. Osdados referentes à angulação daescoliose obtidos pelos raios-xforam submetidos ao teste deWilcoxon para amostras peque-nas não-paramétricas, utilizan-do-se uma significância p=0,05,não houve diferença significati-va entre os valores, apesar deque pôde-se observar tendên-

cia de diminuição e estabiliza-

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TABELA III: ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES DO APOIO PLANTAR EM CADA REGIÃO DO PÉ

CASCAVEL- 2003

Figura. VII: Pedígrafo antes e depois do tratamento para escoliose, observa-se alterações na regiãodos dedos e no meio do pé.

GRÁFICO V: ALTERAÇÕES NO APOIO PLANTAR CASCAVEL - 2003

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ção da curvatura escoliótica.DISCUSSÃO

Escoliose é uma complexadeformidade tridimensional dacoluna vertebral. Mais que 70%das escolioses são diagnosticadasna categoria de escolioseidiopática porque a causa é des-conhecida. Escoliose idiopáticapode ter várias etiologias envol-vendo a patologia da coluna ver-tebral, músculos, e sistema ner-voso. A etiologia da escolioseidiopática tem sido estudada ehipóteses incluem causa genéti-ca, esquelética, muscular, neuro-hormonal e fatores biomecânicos(GOTO et al, 2003).

Escoliose idiopática geralmen-te ocorre em adolescentes entre11 e 14 anos de idade. Escolioseafeta entre um a quatro indivídu-os por mil, e são sete vezes maiscomum entre as meninas que osmeninos (RISEBOROUGH eHERDON2, apud ROUBAL, 1999).

Como a atividade tônica dosmúsculos espinhais é exercidadesde o ponto fixo oferecido pelapelve, uma retração do transver-

so espinhal de um lado inclina avértebra deste lado e gira o pro-cesso espinhoso para aconcavidade. O transverso espi-nhal é, portanto, responsável poressa posição particular dos pro-cessos espinhosos na região lom-bar e torácica na patologiaescoliótica (SOUCHARD, 2001).

O tônus postural é um estadopermanente. A musculatura tôni-ca da coluna lombar e dorsal éessencialmente constituída pela

sucessão dos músculos transver-sos espinhais. Em sua ação uni-lateral, eles puxam a vértebra deseu lado e ao mesmo tempo le-vam-na em rotação para o ladooposto. Nessa situação de equilí-brio estático, assim que uma vér-tebra se inclina para um lado, elagira do outro (BIENFAIT, 1995).

O tipo de curva na escolioseidiopática não está associado como modelo específico da morfologia

sagital e da estabilidade. O me-

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TABELA IV: COMPARAÇÃO DO APOIO PLANTAR INICIALE FINAL PELO PEDÍGRAFO

CASCAVEL- 2003

TABELA V: MENSURAÇÃO DOS RAIOS-XPELO MÉTODO DE COBB

CASCAVEL- 2003

GRÁFICO VI: RESULTADOS DOS RAIOS-XCASCAVEL- 2003

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canismo postural usado pelos pa-cientes com escoliose idiopáticapara controlar sua estabilidadesagital despreza a necessidade decorreção entre algunsparâmetros, especialmente entrea cifose torácica e a lordose lom-bar, mas não pôde ser explicadocompletamente pelos resultadosde um estudo de THIONG (2003),no qual cinco parâmetros sagitaisforam avaliados em raios-x late-rais de 160 pacientes comescoliose idiopática de adolescen-te, sendo estes a cifose torácica,lordose lombar, inclinação sacral,pélvica e incidência pélvica.

Se a escoliose for detectada

precocemente pode-se receberum tratamento e controlar a evo-lução, prevenindo de outras com-plicações. Se a curvatura aumen-ta, pode haver eventualmente dor,perda de flexibilidade e alteraçãopostural. Também estará maispropenso a desenvolverosteoartrite, infecções respirató-rias e problemas cardíacos à me-dida que o paciente vai envelhe-cendo (CONNOLY, LEZBERG e

WEILER, 1998).MOLLON e RODOT (1986), in-vestigaram 210 casos, destes,160 receberam tratamentofisioterapêutico e 50 não tiveramnenhum tipo de tratamento. Amédia do ângulo de Cobb foi de17º no grupo exercitado e 13º nogrupo controle. No grupo exerci-tado 62,5% estabilizaram ou me-lhoraram, enquanto somente 20%mostraram melhora no grupocontrole.

No estudo de RIGO et al(1991) apresentou pacientes re-gularmente tratados de escoliosecom o programa de tratamentotridimensional de Schroth. Paci-entes com média de ângulo deCobb de 19º a curvaturaescoliótica aumentou acima de 5ºdurante o período, em 11,6% doscasos, 44,2% dos casos estabili-zaram e, 44,2% dos pacientesmostraram melhora acima de 5º.

No presente trabalho, utilizou-

se as técnicas de Iso-Stretchinge Manipulações Osteopáticas ehouve redução da curvaturaescoliótica em 66,7% da amos-tra, 16,7% dos pacientes estabi-lizaram e ocorreu aumento dacurvatura em 16,7%.

Segundo BRADFORD et al(1994), num levantamento de ca-sos de escoliose na Califórnia,verificou que ela diminuiu de 4graus Cobb com um programa deexercícios; de 43 jovens, 20%melhoraram a curva em 4 graus;

em 5% a curva piorou e em 74%a curva manteve-se a mesma.Foram propostos exercícios ati-vos, passivos, assimétricos (só daconvexidade da curva), ou simé-tricos (dos dois lados da curva) eaté exercícios com manipulaçãode vértebras.

As técnicas Osteopáticas com  “thrust” são as mais eficazes parao tratamento da pelve. As técni-cas semi-diretas em decúbito la-

teral do tipo “lumbar roll” são asmais utilizadas para a coluna lom-

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Figura VIII e IX: Paciente antes e depois do tratamento Fisioterapêutico para Escoliose, em vistaanterior

Figura X e XI: Paciente antes e depois do tratamento Fisioterapêutico para Escoliose, em vista lateralesquerda.

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bar e os princípios são parecidos.Essas técnicas são realizadas coma ajuda de um apoio do joelho doosteopata sobre a perna do paci-ente e realiza um movimento de  “kick”, que com isso, no momen-to da redução pode-se abrir a ar-ticulação em sua parte posterior(RICARD e SALLE, 1996).

O método de Iso-Stretchingprovoca alongamento das cadei-as musculares ao adotar postu-ras em decúbito dorsal, sentadaou em pé e, combina flexibili-dade, contração muscular, cons-ciência corporal e correçãopostural. É um trabalho estáti-co que visa o equilíbrio estrutu-

ral (REDONDO, 2001).O tratamento para as cadei-

as musculares visará a aliviar aorigem de tensões musculares,articulares, viscerais, cranianasque são a base das compensa-ções, das disfunções e das de-formidades. A finalidade do tra-tamento é l iberar as cadeiasmusculares de tensões internas,quando elas estão livres e equi-libradas a estática é notável, e

a globalidade re-harmonizada(BUSQUET, 2003).Nota-se que dos 6 (seis)

pacientes, 3 (três) apresenta-ram redução no encurtamentoda Cadeia Mestra Anter ior eCadeia Inspiratória. As cadei-as Ântero-Interna do Quadril eMestra Posterior apresentaramresultado com redução do en-curtamento muscu lar em 4(quatro) dos 6 (seis) pacien-tes. E o resultado da CadeiaAnter ior do Braço foi o quemais apresentou redução doencurtamento muscular, sendoesta redução encontrada emtodos os pacientes na últimaavaliação.

A nova postura é a basepara o aprendizado de novosmovimentos assim como os pa-cientes também precisam inte-grar o “novo” corpo e as per-cepções corretivas às ativida-

des da vida diária. Só assim os

resultados dos exercícios po-dem mais tarde desenvolverum corpo mais equilibrado sen-do, portanto, necessária a es-tabil ização ativa. No lado daconvexidade, os músculos es-tão excessivamente alongadose fracos, já do lado daconcavidade os músculos es-tão bastante contraídos. Estesmúsculos perderam seu tônusnatura l , mas estão prontospara serem trabalhados. Estequadro pode ser neutralizadoatravés do alongamento dosmúsculos encurtados fazendo-se exerc íc ios apropr iadosquando os músculos começam

a trabalhar novamente a suafunção contrátil. Isto automa-t i camente dá aos múscu losa longados um est ímulocontrátil (SCHROTH, 1992).

Além disso, não podemosafirmar que a redução da cur-vatura escoliótica permanece-rá ao longo da vida do pacien-te, por isso aconselhamos oacompanhamento até o final dafase de crescimento.

As a l terações no apoiop lantar observadas peloPedígrafo, encontram dificul-dades ao serem comparadascom outros trabalhos. Pois, osd i ferentes s i s temas usadospara a análise da distribuiçãode pressão plantar e força dereação do solo, e os diferen-tes métodos para classificaçãodos sujeitos nos padrões, difi-cultam a comparação dos re-sultados com outros estudos(MANFIO, 2001).

CONCLUSÃOA alta incidência de

escoliose idiopática gera preo-cupações quanto à sua evolu-ção durante a fase de cresci-mento, devendo ser detectadaprecocemente para que o tra-tamento possa controlá-la.

Diante dos resultados obti-dos e analisados, pode-se su-

gerir que o protocolo de trata-

mento Fisioterapêutico paraEscoliose, baseado no Iso-Stretching e ManipulaçõesOsteopáticas é eficaz, sabendo-se que houve redução e estabi-lização no grau da curvaturaescoliótica, além de proporcio-nar melhora no padrão postural,apesar da inexistência de dife-rença estatística.

A discordância nos resulta-dos encontrados entre este es-tudo e os anteriores pode serdevido às diferençasmetodológicas em relação àamostra, quanto à angulação daescoliose.

Notou-se uma tendência de

estudos que avaliam a eficáciado uso de outras técnicas de fi-s ioterapia no tratamento deescoliose idiopática. Poucos tra-balhos se detêm a estudar ouso unicamente das técnicas deIso-Stretching e Osteopatia.Em virtude das di ferençasmetodológicas e dos resultadosdiversos na literatura consulta-da, são necessários novos tra-balhos que estudem a respos-

ta da escoliose quando subme-tida a este protocolo de trata-mento.

Desta forma, há necessida-de de que estudos maisaprofundados sobre o tema se-  jam desenvolvidos, para que sepossa aproveitar ainda maisdeste protocolo de tratamentotão utilizado pelos Fisioterapeu-tas. Esperamos que este estu-do desperte o interesse de pro-fissionais e pesquisadores daárea para que a evolução daescoliose possa ser controlada.

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