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ISBN 978-85-63274-XX-X
Série Manuais do
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP
Manual de Processos de Trabalho da
FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
4ª edição
Campinas 2019
ISBN 978-85-63274-XX-X
FICHA CATALOGRÁFICA
Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).
ISBN 978-85-63274-XX-X 3
GRUPO DE ELABORAÇÃO
PRIMEIRA EDIÇÃO – 2009
Cecília Carmem Leme Mazon
Luiz Guilherme M. B. Calderon
Mariângela Martins de Carvalho
Paulo Roberto Silveira Bonatto
Rodrigo Marques Tonella
Rosana Almeida da Silva Thiesen
SEGUNDA EDIÇÃO – 2012
Aline Heidmann dos Santos
Ana Isabela M. Passos
Armando Franco de Godoy
Bruna ScharlackVian
Carlos Eduardo Rocha
Carolina Kosour
Cássio S. Coímbra
Cecília Carmen L. Manzon
Cecília Carmen L. Manzon
Celize Cruz Bresciani Almeida
Daniela Cristina dos Santos
Evelyn R. Couto
Fernanda Arakaki
Fernanda DiórioMasi Galhardo
Fernando M. Lessa
Juliana M. Guimarães
Juliana Tavares Neves
Lidiane A. de Souza
Lígia dos S. R. Ratti
Luciana Campanatti Palhares
Luciana Castilho de Figueiredo
Luis Guilherme M. B. M. Calderon
Margareth Inês Cardamoni Durães
Melaine C. S. Coelho
Melina Tarossi
Melissa Sibineli
Núbia M. F. Vieira de Lima
Paulo R. Silveira Bonatto
Roberta Marques Lisboa
Rodrigo Marques Tonela
Rosângela A. Alves Grande
Shirley Alves Mandu
Suzana Raquel Rodrigues
Therezinha de Oliveira Rapelli
ISBN 978-85-63274-XX-X 4
TERCEIRA EDIÇÃO - 2014
Ana Carolina Nunes Bovi
Armando Carlos Franco de Godoy
Augusto César Roquejani
Bruna Scharlack Vian
Cecília Carmen Leme Mazon
Celize Cruz Bresciani Almeida
Cynara Ferreira Bernardes
Denise Aparecida Sonego
Evelyn Regina Couto
Fernanda DiórioMasi Galhardo
Flavia de Andrade Resende
Geruza Perlato Bella
Ivete Alonso Bredda Saad
Karina Reis KappazCapatti
Lígia dos Santos RocetoRatti
Luciana Campanatti Palhares
Luciana Castilho de Figueiredo
Marcelo Gustavo Pereira
Margareth Inês CardamoniDuraes
Mariângela Martins de Carvalho
Melissa Sibinelli
Milena Antonelli Cohen
Nilma Marques de Paula
Paulo Roberto Silveira Bonatto
Priscila Monteiro Bueno Campanha
Rosana Almeida Silva Thiesen
Rosangela Aparecida Alves Grande
Shirley Alves Mandu
Susana Raquel Rodrigues
Therezinha de Oliveira
Telma Dagmar Oberg
QUARTA EDIÇÃO - 2019
Aline Maria Heidemann Santos
Armando Carlos Franco de Godoy
Bruna Scharlack Vian
Celize Cruz Bresciani Almeida
Daniela Cristina dos Santos Faez
Evelyn Regina Couto
Fernanda Diório Masi Galhardo
Geruza Perlato Bella
Juliana Tavares Neves
Karina Reis KappazCapatti
Laura Belinassi Passos
Lígia dos Santos Roceto Ratti
Luciana Campanatti Palhares
Luciana Castilho de Figueiredo
Marcelo Gustavo Pereira
Melissa Sibinelli
Milena Antonelli Cohen
Rodrigo Marques Tonella
Rosangela Aparecida Alves Grande
Susana Raquel Rodrigues
Therezinha de Oliveira
ISBN 978-85-63274-XX-X - 5 -
ÍNDICE
GRUPO DE ELABORAÇÃO __________________________________________________________________ 3
PRIMEIRA EDIÇÃO – 2009 _______________________________________________________________ 3
SEGUNDA EDIÇÃO – 2012 _______________________________________________________________ 3
TERCEIRA EDIÇÃO - 2014 _______________________________________________________________ 4
QUARTA EDIÇÃO - 2018 ________________________________________________________________ 4
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ____________________________________________________________ 9
FO.O1 – MISSÃO E OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL __________________ 9
FO.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE _________________ 10
FO.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO __________________________________________________ 11
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA _________________ 12
PROCESSOS GERAIS ______________________________________________________________________ 12
FO.P1 – ADMISSÃO DO PACIENTE PARA TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO E DE TERAPIA
OCUPACIONAL NO AMBULATÓRIO _____________________________________________________ 12
CONDUTA APÓS AVALIAÇÃO DO ENCAMINHAMENTO ______________________________________ 12
FO.P2 - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DO SERVIÇO _____________________________________ 14
FO.P3 - LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS ___________ 16
REALIZAÇÃO DA LIMPEZA DE SUPERFÍCIE E DESINFECÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ____________ 16
AMBULATÓRIO ___________________________________________________________________________ 18
FO.P4 - ATENDIMENTO AMBULATORIAL DO SFTO ________________________________________ 18
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ________________________________________________________ 18
ESPECIALIDADES FISIOTERÁPICAS _____________________________________________________ 21
FO.P5 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA _________________________________ 21
PROTOCOLO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA – ASMA ________________________________________ 24 PROTOCOLO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - GERAL ________________________________________ 25
FO.P6 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA ADULTO _______________ 28
FO.P7 - FISIOTERAPIA APLICADA À REABILITAÇÃO DA MOTRICIDADE INFANTIL ______________ 31
ESTIMULAÇÃO PRECOCE _________________________________________________________________ 32 REABILITAÇÃO NEUROPSICOMOTORA ____________________________________________________ 33 ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS ____________________________________________ 35 ESTIMULAÇÃO NOS DÉFICITS DE COORDENAÇÃO MOTORA ________________________________ 36 ATENDIMENTO A CRIANÇAS INTERNADAS ________________________________________________ 36 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO _______________________________________________________ 37 BASE TEÓRICA SOBRE AS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS UTILIZADAS ______________________ 38
FO.P8 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA _______________ 44
FO.P9 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA ____________________________________ 48
TRATAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL ________________________________________________ 51
FO.P10 - AMBULATÓRIO DE REABILITAÇÃO DA MÃO/ TERAPIA OCUPACIONAL _______________ 52
ISBN 978-85-63274-XX-X - 6 -
TERAPIA OCUPACIONAL NA REABILITAÇÃO DA MÃO ______________________________________ 52 TERAPIA OCUPACIONAL NA CONFECÇÃO DE ÓRTESES _____________________________________ 53 Enxertos / Retalhos, lesões de tendíneas, nervos periféricos e partes moles _____________________________ 57 Fraturas __________________________________________________________________________________ 58
FO.P11 - AMBULATÓRIO PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES - REABILITAÇÃO NA HANSENÍASE _ 60
FO.P12 - AMBULATÓRIO DE PRESCRIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS _________________________ 65
FO.P13 – ATENDIMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL NAS ENFERMARIAS ___________________ 67
AVALIAÇÃO TERAPEUTICA INICIAL _______________________________________________________ 67 ABORDAGEM TERAPEUTICA _____________________________________________________________ 68
ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA, UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA E
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTO E PEDIÁTRICA _____________________________ 70
FO.P14 – COMPOSIÇÃO, ESCALAS E ROTINAS DA EQUIPE DE FISIOTERAPIA NAS ENFERMARIAS
ADULTO E PEDIÁTRICA, UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA
INTENSIVA DE ADULTOS E PEDIÁTRICA _________________________________________________ 70
ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA E UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA (UER) __ 70 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS ___________________________________________ 75 FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA UTI DE ADULTOS SEGUNDO AS
UNIDADES E TURNOS ____________________________________________________________________ 76 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA ____________________________________________ 79 FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA UTI PEDIÁTRICA SEGUNDO TURNOS 80
FO.P15 - INTEGRAÇÃO, TREINAMENTO E ACOLHIMENTO DE FUNCIONÁRIOS RECÉM-ADMITIDOS
OU TRANSFERIDOS ___________________________________________________________________ 81
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA, ENFERMARIAS, UNIDADE DE EMERGÊNCIA
REFERENCIADA E AMBULATÓRIOS. _______________________________________________________ 81 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS ___________________________________________ 81 CHECK LIST DO TREINAMENTO TÉCNICO __________________________________________________ 83
FO.P16 – PROCESSOS ASSISTENCIAIS DA FISIOTERAPIA NAS ENFERMARIAS (ADULTO E
PEDIÁTRICA), UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
DE ADULTOS E PEDIÁTRICA ___________________________________________________________ 86
CHECAGEM DE UTILIZAÇÃO DE VMNI NA UTI DE ADULTOS_________________________________ 90 FLUXOGRAMA DA ROTINA PARA UTILIZAÇÃO E PROCESSAMENTO DE MÁSCARAS E CABRESTOS
PARA VMNI _____________________________________________________________________________ 91
FO.P17 – FLUXO DE VENTILADORES MECÂNICOS – URCE E UTI ____________________________ 94
TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA PACIENTES EM ENFERMARIAS E UNIDADES DE
TERAPIA INTENSIVA ______________________________________________________________________ 95
FO.T1 – TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS AOS PACIENTES INTERNADOS _____________________ 95
PRINCÍPIOS GERAIS ______________________________________________________________________ 95 AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA _________________________________________________________ 95 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA ____________________________________________________________ 96 FISIOTERAPIA MOTORA _________________________________________________________________ 101 VENTILADOR COMO RECURSO TERAPÊUTICO ____________________________________________ 105 Pressão Positiva Contínua Nas Vias Aéreas (Cpap) _______________________________________________ 105 Ventilação Não Invasiva Com Duplo Nível Pressórico Nas Vias Aéreas ______________________________ 106 ELETROTERAPIA _______________________________________________________________________ 106
FOT2 - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ESPECIALIZADA ___________________________________ 108
VENTILAÇÃO MECÂNICA _______________________________________________________________ 108 VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA _____________________________________________________ 108 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA _________________________________________________ 109 ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS APLICADAS ______________________________________________ 110 Recrutamento Alveolar e Cálculo de PEEP Ideal _________________________________________________ 112 Ventilação na Asma e DPOC ________________________________________________________________ 114
ISBN 978-85-63274-XX-X - 7 -
Ventilação Mecânica no Mal Asmático, Asma Grave e DPOC Grave _________________________________ 115 Ventilação Mecânica no Trauma Craniencefálico ________________________________________________ 115 Acidente Vascular Cerebral (AVC) ___________________________________________________________ 116 Tórax Instável ____________________________________________________________________________ 116 Fístula Bronco-Pleural _____________________________________________________________________ 117 Edema Pulmonar Cardiogênico (EAP) _________________________________________________________ 117 DESMAME VENTILATÓRIO ______________________________________________________________ 118 DESMAME VENTILATÓRIO ______________________________________________________________ 119 CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAR O PACIENTE COM INDICAÇÃO DE DESMAME ________________ 119 PROTOCOLO DE DESMAME DPOC ________________________________________________________ 121 DESMAME DIFÍCIL - VENTILAÇÃO MECÂNICA PROLONGADA ______________________________ 123 TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO _______________________________________________ 123 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRANSPORTE INTERNO DE PACIENTES CRÍTICOS ___________ 124 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
CARDÍACA _____________________________________________________________________________ 125 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
CARDÍACA _____________________________________________________________________________ 127 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE ESOFAGECTOMIA
_______________________________________________________________________________________ 128 PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE ________________________________________________ 130 URGÊNCIA _____________________________________________________________________________ 132 ALTA __________________________________________________________________________________ 133 MATERIAIS ____________________________________________________________________________ 133 FILTRO HIGROSCÓPICO _________________________________________________________________ 135
ANEXOS _________________________________________________________________________________ 141
FO.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O
FUNCIONAMENTO DA ÁREA __________________________________________________________ 141
FO.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA ___________________________________________ 144
FO.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS ________________________________ 151
FO.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA _____________________ 152
ISBN 978-85-63274-XX-X 8
MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS
Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf
Arquivo Médico – sam.pdf
Central de Materiais e Esterilização – cme.pdf
Emergência Referenciada – emergencia.pdf
Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf
Enfermarias – enfermarias.pdf
Engenharia e Manutenção – engenharia.pdf
Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf
Faturamento – faturamento.pdf
Órteses e Próteses – uop.pdf
Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf
Recursos Humanos – recursos_humanos.pdf
Serviço Social – s_social.pdf
Suprimentos – suprimentos.pdf
Unidade de Terapia Intensiva – uti.pdf
Unidade Respiratória e Central de Equipamentos – urce.pdf
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FO.O1
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares, Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 9 -
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
FO.O1 – MISSÃO E OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA E TERAPIA
OCUPACIONAL
MISSÃO DA ÁREA Cabe ao Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SFTO), a responsabilidade sobre todos os processos de reabilitação física, sendo estes processos aplicados dentro do espaço físico real ou de responsabilidade do Hospital de Clínicas da Unicamp. Prestar assistência integralizada, humanizada aos pacientes clínicos, cirúrgicos, adultos e pediátricos internados ou em assistência ambulatorial no HC UNICAMP.
OBJETIVOS GERAIS DAS ATIVIDADES DO SFTO :
Promover a habilitação e reabilitação físico-funcional de pacientes vinculados ao Hospital de Clínicas da Unicamp;
Realizar o processo terapêutico, baseando-se no diagnóstico médico e selecionando a melhor técnica de fisioterapia e terapia ocupacional indicada para reabilitação;
Proporcionar campo organizado para pesquisa dentro de nossa área de atuação;
Proporcionar formação especializada e aprimoramento para profissionais, através dos cursos oferecidos pela e Escola De Extensão/FCM-UNICAMP.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar assistência fisioterapêutica/terapêutica ocupacional aos pacientes adultos e pediátricos internados, nas diversas especialidades clínicas e cirúrgicas em estado crítico, semicrítico, intermediário e de autocuidado;
Manter os processos de trabalho em saúde que possibilitam atualmente, a criação de vínculos entre os pacientes e familiares com os profissionais de saúde (equipes de referência);
Realizar/ implementar planos terapêuticos integrados que possibilitem ações de tratamento e cuidado no âmbito da atenção especializada terciária do SUS;
Monitorar indicadores de risco e produção proporcionando segurança aos pacientes assistidos.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Implantação
15/04/2009
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FO.O2
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares, Evelyn Regina Couto.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 10 -
FO.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE
FORNECEDORES EXTERNOS FORNECEDORES INTERNOS PROCESSOS CLIENTES INTERNOS CLIENTES EXTERNOS
CEB
CEMEQ
Empresa de
manutenção de
equipamentos
Sistema Único de
Saúde
Especialidades médicas
Unidades de Internação
Suprimentos
Recursos Humanos
Serviços de Hotelaria -
Rouparia
Farmácia
Serviço de Hotelaria –
Higiene e Limpeza
CME
FCM
Fisioterapia e Terapia
Ocupacional Ambulatorial
Fisioterapia e Terapia
Ocupacional em pacientes
de enfermarias
Fisioterapia em pacientes
de Unidade de Tratamento
Intensivo adulto e
pediátrica
Ensino e capacitação de
pós-graduandos em
Fisioterapia e Terapia
Ocupacional
Ambulatórios do HC
UTI
Enfermarias
UER
Sistema Único de Saúde
FCM
Familiares e
Acompanhantes
Pacientes
Manutenção de equipamentos
Manutenção de equipamentos
Encaminhamento de pacientes
Encaminhamentos
pacientes
Encaminhamento
pacientes
Materiais
Profissionais
Roupas
Soluções
Limpeza
Materiais
reprocessados
Cursos de especialização
e aprimoramento
Pacientes
Pacientes
Pacientes
Pacientes
Tratamento
Orientações e suporte
Paciente atendido e encaminhamentos
Alunos
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Implantação
15/04/2009
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FO.O3
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares, Evelyn Regina Couto.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 11 -
FO.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO
Am
bu
lató
rio
de
Fis
iote
rap
ia/T
O
Un
ida
de
s d
e In
tern
açã
o
(En
ferm
aria
/UT
I)E
nca
min
ha
me
nto
Médico solicita
atendimento Fisio/
TO
Avaliação da
necessidade de
Fisio/TO
Paciente
internado?
Agenda
Agendamento
Recepção agenda
com profissional
específico à área
FIM
Prontuário Recepção acolhe paciente e confirma
agendamento
Fisio/TO faz
avaliação inicial
Define terapêutica e
cronograma de retornos
Reavaliações
periódicas
Alta FIM
Agendamento
Fisioterapia e TO
fazem avaliação
inicial
Definem
terapêutica
Reavaliações
diárias
Alta da
Fisio/TO?
Orientações para
auto-cuidado
Alta
Hospitalar?
FIM
FIMOrientações domiciliares
e encaminhamento
NÃO
NÃO
SIM
SIM
SIMNÃO
INÍCIO
INÍCIO
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P1
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 12 -
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA
ÁREA
PROCESSOS GERAIS
FO.P1 – ADMISSÃO DO PACIENTE PARA TRATAMENTO
FISIOTERAPÊUTICO E DE TERAPIA OCUPACIONAL NO AMBULATÓRIO
HORÁRIO ATENDIMENTO DA RECEPÇÃO A recepção esta à disposição dos pacientes encaminhados pelas especialidades médicas do HC, de segunda a sexta feira, das 07h30 às 17h00. ATRIBUIÇÕES DA RECEPÇÃO Recepcionar o paciente recebendo do mesmo seu encaminhamento. Recepcionar outras pessoas, fornecendo orientações sempre que necessário.
CONDUTA APÓS AVALIAÇÃO DO ENCAMINHAMENTO
PARA O CASO NOVO
Marcar data e hora da avaliação inicial do paciente, de acordo com o encaminhamento e a especialidade do profissional fisioterapeuta/terapeuta ocupacional que atenderá o paciente;
Orientar o paciente para retornar até o Setor de Agendamento para devidas providências de marcação informatizada.
PARA RETORNO TERAPÊUTICO
Acolher o paciente;
Garantir a ordem de chegada, como sequência de atendimento, respectivamente para cada profissional.
PARA O PACIENTE QUE PRECISA DE ORIENTAÇÃO SOBRE OUTROS DEPARTAMENTOS DO HC
Orientar e encaminhar o paciente para o mais próximo profissional da recepção geral do HC.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P1
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 13 -
PARA O PACIENTE QUE APRESENTA MAL ESTAR SÚBITO, DE QUALQUER NATUREZA Informar o supervisor do ambulatório sobre o ocorrido que deve tomar todas as providências para encaminhamento do paciente para a UER. Na falta do supervisor o fisioterapeuta que estiver disponível no ambulatório, ou supervisor de enfermarias, UTI ou o gerente do serviço deve assumir esta função.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
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Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P2
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 14 -
FO.P2 - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DO SERVIÇO
ARQUIVAMENTO DE FICHAS DE AVALIAÇÃO E EVOLUÇÃO As avaliações e evoluções ambulatoriais são realizadas em formulário próprio, que compõe o prontuário do paciente. Os prontuários de pacientes em tratamento são encaminhados para o ambulatório, a cada atendimento. ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTOS PARA O SERVIÇO DE FATURAMENTO Em caso de confecção de órteses ou próteses pelo Terapeuta ocupacional devem ser preenchidos o impresso APAC (folha verde) e a folha de atendimento ambulatorial SUS (azul) para encaminhamento ao Faturamento, após o atendimento do paciente. Este documento visa o processo de ressarcimento. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO CENSO DE ATENDIMENTO Cada profissional do SFTO, ao fazer um atendimento, deve preencher a planilha de censo. Ao término do mês, esta será entregue para ser contabilizada. O faturamento através do CBO de cada profissional alimenta a Estatística da Divisão de Informática HC, enviando uma cópia por e-mail para o supervisor da área com a estatística mensal . ADAPTAÇÃO DE FISIOTERAPEUTAS/TERAPEUTAS OCUPACIONAIS RECÉM-ADMITIDOS Todo profissional recém-admitido é acompanhado pelo supervisor de sua área ou colega de trabalho experiente, por um período mínimo de 15 dias, sob supervisão constante. Após esse período e mediante avaliação favorável, a supervisão passa a ser por demanda e para procedimentos complexos, até 90 dias. Somente após este período e com efetivação do contrato de trabalho, o fisioterapeuta/terapeuta ocupacional está liberado para atuação plena. AQUISIÇÃO DE MATERAIS E EQUIPAMENTOS Mensalmente, deve ser verificado o consumo dos materiais e insumos, utilizados pelo setor para melhor planejamento de aquisição pela Divisão de Suprimentos do HC. À medida das necessidades são feitas requisições ao Almoxarifado para suprir a demanda do SFTO. Materiais de aquisição excepcional devem ter pedido encaminhado à Coordenadoria Administrativa que, mediante aprovação, envia pedido para Funcamp efetuar a compra. REUNIÕES PERIÓDICAS E REGISTRO EM ATA De acordo com a demanda, são realizadas reuniões com a equipe do SFTO, de caráter informativo e deliberativo. Cada reunião é documentada por meio de livro ata, escrito de próprio punho, por um dos presentes e assinadas por todos os participantes. O livro permanece na Diretoria do SFTO para registro histórico das decisões e encaminhamentos.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P2
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 15 -
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P3
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto e Luciana Castilho de Figueiredo.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 16 -
FO.P3 - LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
ESPECÍFICOS
DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS SUBMETIDOS APENAS À LIMPEZA Equipamentos não críticos que entram em contato com os pacientes: superfície da mesa ortostática, cintas, halteres, caneleiras, bolas de treino pequenas, bolas de Bobath, feijão bola de Bobath, cunhas de posicionamento, placas e esponjas de aplicação de eletroterapia, superfície dos equipamentos de aplicação de eletroterapia, equipamentos de fortalecimento muscular de MMSS e mão, oxímetros, brinquedos. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS SUBMETIDOS À DESINFECÇÃO OU ESTERILIZAÇÃO Equipamentos semicríticos que entram em contato direto com vias aéreas dos pacientes: Inspirômetro de incentivo, Shacker, Accapela, bocais, borrachas de acoplamento, frasco de aspiração de secreções. Alguns materiais são enviados para esterilização por Óxido de Etileno (empresa terceirizada de esterilização), devido a não suportarem desinfecção térmica ou química. As máscaras de ventilação mecânica não invasiva e cabrestos devem seguir a rotina de limpeza e desinfecção estabelecida para estes artigos pela Unidade Respiratória e Central de Equipamentos (URCE) e Central de Materiais e Esterilização (CME) do HC. REALIZAÇÃO DA LIMPEZA DE SUPERFÍCIE E DESINFECÇÃO DOS
EQUIPAMENTOS
LIMPEZA Após cada uso todos os equipamentos descritos devem ser submetidos à limpeza com água e sabão e fricção posterior com álcool 70%. LIMPEZA E DESINFECÇÃO/ESTERILIZAÇÃO Após cada uso, os equipamentos devem ser colocados na pia do expurgo, devem ser acondicionados e enviados para a Central de Materiais para reprocessamento final. LIMPEZA DE TANQUES DE HIDROTERAPIA Ao final do dia, esvaziar o tanque e realizar limpeza (profissional que utilizou o equipamento). A troca da água deve ser feita após o uso de cada paciente. LIMPEZA DE TANQUES DE PARAFINA A cada 60 dias, esvaziar o tanque e realizar limpeza (profissional que utiliza o equipamento). Reabastecer o tanque com nova parafina terapêutica. Não deve ser
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Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P3
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto e Luciana Castilho de Figueiredo.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 17 -
colocado o membro afetado do paciente, diretamente na parafina, para preservá-la durante todo o tempo de uso previsto. Imergir uma compressa de 2° uso na parafina aquecida e aplicar no local afetado, pelo tempo recomendado; após, descartar a compressa. Se necessário reaplicar, utilizar outra compressa limpa para o procedimento. INSPIRÔMETROS UTILIZADOS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO Caso haja indicação de inspirômetro de incentivo, entregar um ao paciente, identificando com o seu nome e HC. O inspirômetro é de uso exclusivo do paciente, até sua alta, quando deve ser enviado à CME para reprocessamento. Mediante decisão técnica do fisioterapeuta, eventualmente o inspirômetro pode ser doado ao paciente para continuidade da terapia a domicílio. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P4
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 18 -
AMBULATÓRIO
FO.P4 - ATENDIMENTO AMBULATORIAL DO SFTO
AGENDAMENTO O agendamento de casos novos deve ser realizado por meio de interconsulta, encaminhado, na sua grande maioria, por especialidades médicas do HC. O paciente já deve ser agendado para a especialidade em que será atendido. O paciente deve se dirigir à recepção do SFTO e agendar o dia de sua primeira avaliação. Em seguida, dirigir-se ao Setor de Agendamento do DAMPE para formalizar o agendamento. Nos atendimentos seguintes, o próprio profissional responsável deve determinar o dia e número de retornos programados para o paciente, que devem ser registrados no Setor de Agendamento do DAMPE. AVALIAÇÃO DE CASO NOVO Ao primeiro contato com o paciente deve ser realizada uma avaliação para identificar o diagnóstico disfuncional que ele apresenta e, a partir daí, iniciar o programa de tratamento. A avaliação física funcional do paciente inclui:
História da moléstia;
Queixa principal;
Interpretação de exames;
Medidas de sinais vitais;
Testes específicos que cada área exige para programação de condutas e objetivos.
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE E MATERIAIS DO AMBULATÓRIO DE SFTO Nos ambulatórios, a equipe de recepção, antes da abertura do atendimento, efetua a organização, limpeza de equipamentos e suprimento de materiais e insumos (lençol, travesseiros, papel de higiene, almotolias, etc.) nas salas de atendimento. Após esta preparação inicial, cabe a cada profissional a manutenção da organização das salas utilizadas para o seu atendimento. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
A assistência fisioterapêutica ambulatorial motora envolve técnicas de cinesioterapia para fortalecimento muscular, alongamento e flexibilidade, eletrotermofototerapia, mecanoterapia, hidroterapia, terapia manual.
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P4
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 19 -
A assistência fisioterapêutica respiratória adulto e pediátrica inclui avaliação funcional através de medida da saturação de oxigênio, manovacuometria, pico de fluxo expiratório, pico de fluxo da tosse, teste de caminhada de seis minutos. As condutas podem incluir aspiração traqueal, oro e nasotraqueal, coleta de secreção brônquica para exame microbiológico, realização de técnicas de higiene e expansão pulmonar, cinesioterapia e reabilitação pulmonar.
Pode ser necessário o uso de filtros microbiológicos em equipamentos que entram em contato com vias aéreas do paciente, mediante indicação da CCIH, descritas no Manual de Processos da Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). OBJETIVO DA FISIOTERAPIA AMBULATORIAL A reabilitação por meio da fisioterapia envolve estratégias amplas que objetivam desenvolver e/ou restaurar a funcionalidade física do indivíduo, evitando a instalação de disfunções, promovendo assim a saúde e o bem estar. O profissional está habilitado a realizar diagnostico dos disturbios cinetico funcionais, prognostico, prescrição, intervenção e alta, desenvolvendo competencias e habilidades inerentes ao seu perfil profissional com responsabilidade, ética e autonomia. ALTA DO TRATAMENTO O processo de alta é definido pelo fisioterapeuta assim que o paciente atinge os objetivos propostos para o tratamento assim como melhora de sua patologia. Se for o caso de uma doença crônica ou com disfunções definitivas, a família poderá ser orientada a dar continuidade ao tratamento em casa. Podem ocorrer, eventualmente, alta a pedido da família, os motivos principais são:
Dificuldade para transporte;
Dificuldade de acompanhante;
Recusa do tratamento;
Ter conseguido atendimento próximo a sua residência ou sua cidade de origem. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P4
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 20 -
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5
Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 21 -
ESPECIALIDADES FISIOTERÁPICAS
FO.P5 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
DESCRIÇÃO Código Ambulatorial: 51705 Localização: Ambulatório de Fisioterapia/SFTO 2°andar HC/UNICAMP Dia e horário de funcionamento: segunda à sexta feira das 7h30 às 12h00; terça e quinta feira das 14h00 às 17h00. Capacidade de atendimento: Caso novo: 18 pacientes /semana. Retornos 30 pacientes (cirúrgicos/ clínicos) semana, Responsável Fisioterapeuta: Profa. Dra. Ivete Alonso Bredda Saad
HISTÓRICO DO AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
O serviço ambulatorial de fisioterapia respiratória iniciou-se em 1988 com atendimento à pacientes provenientes dos ambulatórios médicos ou com alta hospitalar, porém apresentando necessidade de acompanhamento pela especialidade.
Nesta época os atendimentos eram individualizados com duração de 40 minutos e eram realizadas técnicas de higiene, expansão e reexpansão pulmonar. Com a melhora dos processos terapêuticos, estes pacientes apresentaram maior tempo de sobrevida, e passaram a apresentar necessidade maior de exercício, muitas vezes suplementado com oxigênio e adotadas as técnicas de conservação de energia.
Em 2000, houve integração da assistência ambulatorial da fisioterapia respiratória junto ao Programa de Aprimoramento Profissional (PAP), direcionado à alunos recém-formados. Atualmente são oferecidas cinco vagas, e o aluno completará o curso com 50% de carga horária ambulatorial 50% hospitalar. Este curso foi aprovado pela Secretaria do Estado de Saúde (SES) que oferece uma bolsa mensal durante doze meses, podendo haver a possibilidade da segunda bolsa. Tem caráter prático, com 20% das 1920hs composto de carga teórica.
Em 2003 foi criado o curso de Especialização em fisioterapia respiratória e cardiovascular pela EXTECAMP e o aluno matriculado participa, durante 30 dias, das atividades práticas ambulatoriais.
Professores Participantes dos Cursos: Profa. Dra. Ivete Alonso Bredda Saad, Profa. Dra. Evelyn R. Couto; Profa. Dra. Luciana C. Palhares; Profa. Bruna S. Vian; Esp. Marcelo Gustavo Pereira, Profa. Fernanda Diório Galhardo Mazi. Docentes responsáveis: Prof. Dr. Lair Zambon e Prof. Dr. Otávio Rizzi Coelho
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5
Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 22 -
OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E DE ENSINO A assistência fisioterapêutica visa a elaboração da avaliação físico-funcional de pacientes para obtenção do diagnóstico disfuncional; seleção de recursos fisioterápicos, programação de tratamento fisioterápico, reavaliação do paciente, reestruturação do programa fisioterapêutico quando necessário, até a alta fisioterapêutica ou encaminhamentos.
A assistência fisioterapêutica respiratória adulto inclui técnicas de higiene e expansão pulmonar, ausculta pulmonar, análise e adequação da saturação de oxigênio, manovacuometria, teste de caminhada de seis minutos, aspiração oro, naso e traqueal, terapia inalatória.
Pode ser necessário o uso de filtros microbiológicos em equipamentos que entram em contato com vias aéreas do paciente, mediante indicação da CCIH, descritas no Manual de Processos da Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf.
Tendo em vista a importância do ensino neste Hospital, há constante preocupação em propiciar e disseminar ao aluno a aquisição e aprimoramento de conhecimentos teóricos direcionando ao sistema cardiorrespiratório, oferecendo subsídio para sua formação especializada, complementação e capacitação profissional em especial ao paciente do Sistema Único de Saúde.
Para complementação do ensino, habilitar este aluno na elaboração e aplicação de técnicas de conservação de energia, técnicas respiratórias manuais e com equipamentos manuais e ventilação mecânica, programas fisioterapêuticos de reabilitação na área de reabilitação cardiorrespiratória, de acordo com a evolução do paciente, bem como orientações profiláticas além da participação em documentação de evolução do tratamento, reuniões clínicas e de apresentação de casos clínicos e cirúrgicos.
PÚBLICO ALVO/PACIENTES Critérios de inclusão:
Encaminhamento ao ambulatório de fisioterapia respiratória HC/Unicamp, do paciente portador de disfunção cardiorrespiratória.
Critérios de exclusão
Abandono do tratamento proposto por qualquer motivo;
Contraindicação da fisioterapia;
Rotina do ambulatório e procedimentos. Origem dos pacientes:
Os pacientes são encaminhados dos ambulatórios de pneumologia, cirurgia torácica, cardiologia, cirurgia cardíaca, endocrinologia, reumatologia, cirurgia do
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5
Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 23 -
aparelho digestivo, clinica médica e afins do HC/UNICAMP mediante encaminhamento para esta especialidade.;
A consulta (ou caso novo) é agendada na recepção do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SFTO) para comparecimento em dia e horários agendados e sem lista de espera.
Consulta inicial:
A consulta inicial é realizada pelo aluno com supervisão do responsável e duração estimada de 30 minutos constando de história clinica relacionada à incapacidade, exame físico, avaliação funcional e proposta para o tratamento;
Posteriormente, caso seja necessário, o paciente poderá ser agendado, no máximo duas vezes por semana, para tratamento e orientações de acordo com a doença, queixa clínica e tratamento proposto.
Alunos de aprimoramento e especialização Participam da rotina de avaliação e intervenção juntamente com o responsável. Duração do tratamento
Resolução da situação foco/ prioridade casos agudos/pós-operatório;
Casos de patologias crônicas/ adaptação da função e diminuição do desconforto respiratório, encaminhamento as áreas afins;
Previsão de alta após três a seis meses do início do tratamento proposto. Alta e contra referência Ao término do tratamento indicado o paciente receberá relatório de alta sobre tratamento efetuado, resultados obtidos e com contra referência ao ambulatório de origem do encaminhamento inicial.
MÉTODO DE TRABALHO Todos os pacientes atendidos neste ambulatório são encaminhados por uma especialidade médica do HC/Unicamp.
Após a avaliação fisioterápica, leitura do prontuário e dos exames complementares o fisioterapeuta responsável promove a interpretação da história atual, avaliação físico-funcional especialmente do aparelho respiratório através ausculta pulmonar, medidas dos sinais vitais, saturação de oxigênio, pressões respiratórias máximas, medida de fluxo expiratório, avaliação muscular, postural e cirtometria.
Para o tratamento são incluídas técnicas manuais e com equipamentos, tanto para higiene pulmonar quanto para expansão torácica. Também são incluídas quando necessário, a aspiração traqueal, oro e nasotraqueal.
Assim pode-se estabelecer a prioridade no agendamento dos retornos semanais, quinzenais ou mensais, bem como a reavaliação para possível alta ambulatorial ou encaminhamento para outra unidade de atendimento em saúde.
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5
Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 24 -
Inicialmente os casos são agendados por três meses e conforme a evolução serão reagendados por um período maior. Na maioria das vezes não ultrapassam um ano de atendimento, mesmo que a rede básica não contemple o seguimento destes casos em reabilitação pulmonar. Destaca-se que historicamente em média 20% dos atendimentos pertencem ao paciente que reside no município de Campinas.
DOS DIAGNÓSTICOS PARA ATENDER A COMPLEXIDADE NÍVEL III DPOC GOLD III e IV; asma moderada/grave, doenças ciliares, pré e pós cirúrgico, reabilitação do paciente oncológico, doenças autoimunes, hipertensão da artéria pulmonar, fibrose pulmonar, doenças neuromusculares são as mais frequentes. DOS ATENDIMENTOS Em média são realizadas oito/dez sessões diárias, divididos em tratamento e avaliação, o que resulta em 160/200 atendimentos/mês.
PROTOCOLO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA – ASMA
Chamar o paciente pelo nome completo;
Verificar a solicitação médica e as informações do prontuário;
Checar Hipótese Diagnóstica;
Informar ao paciente: seu nome, qual a razão do encaminhamento dele à esta especialidade, o que é a fisioterapia respiratória, como é o funcionamento do Serviço e as possibilidades de continuidade das sessões terapêuticas;
Higienizar os dedos dos pacientes para leitura no oxímetro de pulso;
Realizar a avaliação através do preenchimento do Anexo abaixo;
Após a realização da avaliação ambulatorial, onde deverá constar o plano de tratamento até a alta ambulatorial, evoluir no prontuário do paciente;
A Ficha de avaliação devidamente preenchida e o pedido de solicitação médica ficarão no ambulatório de fisioterapia respiratória até o momento da alta, abandono da terapia ou encaminhamento do paciente para outro setor;
Entregar na secretaria do SFTO o prontuário devidamente preenchido diariamente juntamente com a ficha de atendimento ambulatorial.
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5
Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 25 -
PROTOCOLO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - GERAL
Chamar o paciente pelo nome completo.
Verificar a solicitação médica e as informações do prontuário.
Checar HD.
Informar ao paciente: seu nome, qual a razão do encaminhamento dele à esta especialidade, o que é a fisioterapia respiratória, como é o funcionamento do Serviço e as possibilidades de continuidade das sessões terapêuticas.
Higienizar os dedos dos pacientes para leitura no oxímetro de pulso.
Realizar a avaliação através do preenchimento do Anexo abaixo.
Após a realização da avaliação ambulatorial, onde deverá constar o plano de tratamento até a alta ambulatorial, evoluir no prontuário do paciente.
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5
Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 26 -
A Ficha de avaliação devidamente preenchida e o pedido de solicitação médica ficarão no ambulatório de fisioterapia respiratória até o momento da alta, abandono da terapia ou encaminhamento do paciente para outro setor.
Entregar na secretaria do SFTO o prontuário devidamente preenchido diariamente juntamente com a ficha de atendimento ambulatorial.
PROTOCOLOS TERAPÊUTICOS Protocolo I Reeducação diafragmática Freno labial MMSS: PVV com uso de bastão; movimento de inclinação e rotação de tronco; Exercícios resistidos com halter nos seguintes movimentos: abdução/adução; adução horizontal; flexão/extensão; flexão ombro; diagonal FNP ( abdução, rotação externa, flexão) (adução, rotação interna, extensão) MMII: Exercícios isométricos com bola; exercícios resistidos com caneleira; abdução/adução; flexão plantar/ dorso; marcha estacionária 1´- descanso 1´ Agachamento Aeróbico bicicleta/ esteira 20' Alongamentos finais
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5
Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 27 -
Protocolo II Higiene pulmonar - inaloterapia com reeducação diafragmática; vibro compressão torácica; técnica de expiração forçada; tosse/huffing; OOAF. Expansão – Espirômetro de incentivo; PVV. Protocolo III Reeducação diafragmática Freno labial Resistido específico – fortalecimento Threshold PEP ou IMT Expansão: SMI / Espirômetro de incentivo
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
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o: 004
Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 28 -
FO.P6 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA
ADULTO
Descrição: Código Ambulatorial: 51710 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 2º andar HC/UNICAMP Horário de funcionamento: segundas, quartas e sextas, período vespertino. Capacidade de atendimento semanal: 4 casos novos, 20 retornos semanais Responsável: Ft. Luciana Campanatti Palhares Objetivos Fisioterapia Neurológica Tem por objetivo tratar sequelas causadas por diversas patologias. O objetivo do tratamento é minimizar os efeitos da incapacidade, seja ela permanente ou não e readquirir a máxima independência funcional possível. Os resultados variam por muitas razões: grau do dano neurológico, área do sistema nervoso afetado, idade e capacidade anterior do paciente, estado mental, motivação do paciente e condições associadas. Público alvo/Pacientes: Critério de inclusão
Encaminhamento de paciente adulto portador de sequela neurológica;
Encaminhamento de paciente através do ambulatório de Geriatria do HC/UNICAMP Critério de exclusão
3 faltas sem justificativa será considerado abandono ao tratamento
À pedido da família. Rotina do ambulatório e procedimentos Origem dos pacientes Os pacientes são encaminhados dos ambulatórios de Neurologia Clínica e Cirúrgica, Moléstias Infecciosas, Clínica Médica, Geriatria e outros ambulatórios que necessitem desta especialidade. Consulta inicial A consulta inicial é realizada pela fisioterapeuta responsável com duração estimada em 40 minutos, constando de: história clínica e queixa principal relacionada à incapacidade, exame físico, avaliação funcional, proposta de tratamento e orientações domiciliares ao paciente e/ou familiares.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 29 -
Retorno e Alta
Patologias Agudas ou sub agudas: o paciente poderá ser agendado uma ou duas vezes por semana dependendo da necessidade e possibilidade do mesmo;
Patologias Crônicas: atendimento semanal em grupo, para preservação e adaptação da função. Orientações domiciliares ao paciente e/ou cuidador.
Alta Quando possível geralmente de 6 a 12 meses após o inicio do tratamento proposto. O paciente poderá ser agendado para acompanhamento mensal algumas vezes antes da alta definitiva ou convidado a participar em algum grupo em andamento no Serviço. Protocolo de Atendimento para Casos Novos em Neurologia
Chamar o paciente pelo nome;
Verificar a solicitação médica e as informações do prontuário;
Confirmar Hipótese Diagnóstica;
Informar ao paciente: seu nome, qual a razão do encaminhamento dele a esta especialidade, o que é fisioterapia neurológica, como é o funcionamento do Serviço e as possibilidades de continuidade das sessões terapêuticas;
Realizar as avaliações conforme anexo 1 e 2;
Após a realização da avaliação ambulatorial, onde deverá constar o plano de tratamento até a alta ambulatorial, evoluir no prontuário do paciente;
A ficha de avaliação devidamente preenchida e o pedido de solicitação médica ficarão no ambulatório de fisioterapia em neurologia até o momento da alta, abandono da terapia ou encaminhamento do paciente para outro setor;
Entregar na secretaria do SFTO o prontuário devidamente preenchido diariamente juntamente com a ficha de atendimento ambulatorial.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 30 -
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7
Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 31 -
FO.P7 - FISIOTERAPIA APLICADA À REABILITAÇÃO DA MOTRICIDADE
INFANTIL
Descrição Código Ambulatorial: 51720 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 3º andar HC/UNICAM Horário de funcionamento: segunda à sexta feira período da tarde Capacidade de atendimento semanal: 2 casos novos 50 retornos semanais Responsável: Ft. Profa.Geruza Perlato Bella Objetivo Atender a população pediátricaque apresenta disfunções motoras decorrentes de afecções do sistema nervoso central ou periférico, doenças neuromusculares e síndromes genéticas, bem como aquelas com atrasos no desenvolvimento psicomotor em decorrência de períodos prolongados de internação e/ou pobre exposição a estímulos ambientais adequados.
Objetivos Específicos
Avaliar o paciente pediátrico a fim de identificar possíveis disfunções da motricidade;
Analisar a influência das disfunções motoras na funcionalidade e na independência da criança;
Determinar, baseado na avaliação, o diagnóstico cinético-funcional;
Identificar e minimizar comprometimentos diretamente relacionados à patologia de base, tais como alterações tônicas, comprometimentos sensoriais, redução da força muscular e incapacidade de evolução em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor;
Identificar riscos para desenvolvimento ou agravamento de comprometimentos secundários como encurtamentos musculares, limitações da amplitude de movimento, hipotrofia muscular, disfunções da integração sensorial, entre outros;
Identificar e minimizar comprometimentos mistos da motricidade como déficits da coordenação motora global e fina, disfunções do equilíbrio estático e dinâmico;
Propor estratégias para melhora das capacidades de autocuidado, transferências e locomoção;
Propor a indicação de órteses para melhora funcional e posicionamento;
Propor o uso de dispositivos auxiliares da locomoção e treinar a criança no uso de tais dispositivos;
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 32 -
Esclarecer a família em relação ao prognóstico de evolução do quadro sensório-motoro da criança, bem como orientar cuidadores quanto a procedimentos a serem realizados no domicílio.
Perfil do atendimento prestado: Após encaminhamento da criança ao SFTO por profissionais vinculados ao Hospital das Clínicas ou Faculdade de Ciências Médicas – HC – UNICAMP, a mesmo passará por um processo de avaliação inicial e acompanhada por um dos programas de reabilitação, de acordo com as particularidades de sua disfunção bem como com as características de seu quadro clínico.
Programas de Reabilitação Abaixo serão descritos cinco programas de intervenção fisioterapêutica nos quais as crianças serão atendidas de acordo com idade, tipo de terapia necessária e perfil de evolução da patologia.
ESTIMULAÇÃO PRECOCE
Destinada a crianças de até 2 anos de idade que apresentarem fatores de risco biológicos e/ou ambientais para atraso no desenvolvimento das habilidades sensório-motoras. Perfil do Acompanhamento A criança será avaliada utilizando escalas voltadas a detecção precoce de atrasos no desenvolvimento (Alberta Infant Motor Scale e Avaliação do Lactente baseada em: Avaliação de Amiel-Tison modificada (Amiel-Tison, 1978) e Avaliação de Lefevre modificada (Diament e Cypel, 1998) e Alberta Infant Motor Scale (AIMS) (Darrah, Piper e Watt, 1998), e reavaliada a cada 2 meses de acompanhamento. Receberá atendimento através de 2 a 3 sessões semanais (variando de acordo com a disponibilidade de vaga e com as possibilidades da família), com duração média de 45 minutos. O(s) cuidador(es) principal(ais) receberá orientação para estimulação da criança no domicílio.
Critérios para alta desse programa Atingir os marcos principais do desenvolvimento neuropsicomotor e adquirir independência nas habilidades de locomoção e transferências. As crianças que durante o acompanhamento por esse programa fecharem diagnóstico de doenças que interfiram no desenvolvimento de habilidades sensório-motoras continuarão sendo acompanhadas através de sua inserção no programa de Reabilitação Neuropsicomotora.
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 33 -
REABILITAÇÃO NEUROPSICOMOTORA
Destinada a crianças com risco biológico estabelecido (erros do metabolismo, síndromes genéticas, malformações congênitas, encefalopatias hipóxico-isquêmicas, mielomeningocele) ou transtornos mistos do desenvolvimento em investigação. Esse programa também se destina a crianças com riscos ambientais como internação prolongada e ambiente familiar ou de abrigo pobre em estímulos. Perfil do Acompanhamento A criança será avaliada em três níveis de acordo com avaliação do controle motor proposta por Shumway-Cook e Wollacott, 2010.
Avaliação no nível funcional: através de conversa com o cuidador e com a própria criança quando possível, seu nível funcional é identificado e sua habilidade motora mais complexa é analisada, a fim de se identificar a interferência das disfunções da motricidade em tal atividade. A atividade avaliada será diferente para cada criança e variará de acordo com a disfunções, tendo como alguns exemplos a avaliação do rolar, do sentar independente, do alcance funcional, do arremesso, do salto bi ou uni podal etc. A avaliação nesse nível consiste em descrever a habilidade da criança ao desempenhar a função escolhida, identificando suas principais dificuldades. A avaliação nesse nível será complementada pela aplicação da PediatricEvaluationofDisabilityInventory (PEDI) ( Haley et al., 2000) e da Gross Motor FunctionMeasure (GMFM) (Russellat al., 1989).
Avaliação no nível da estratégia motora: após a identificação da função mais complexa descrita no item acima e identificação das principais dificuldades da criança ao realizá-la, uma análise biomecânica da função será realizada, a fim de identificar os componentes de movimento comprometidos e/ou alterados.
Avaliação no nível do comprometimento: consiste em avaliar os sistemas musculoesquelético e neuromuscular a fim de identificar os comprometimentos que levam á disfunção na habilidade funcional da criança. Essa parte da avaliação é composta pelos seguintes itens: sensibilidade somática exteroceptiva e proprioceptiva, tônus muscular pela escala de Aswort modificada, força muscular pela escala de Daniels, Williams e Worthington, amplitudes de movimento, encurtamentos musculares, coordenação motora fina e grosseira, equilíbrio e ajustes posturais, locomoção e marcha. (O’Sullivan e Schmitz, 2004)
Após avaliação inicial para triagem, a criança receberá atendimento individual de 1 a 2 vezes na semana, de acordo com a necessidade de cada caso, com duração de 50min. Será reavaliada após 6 meses de intervenção. Os atendimentos são realizados com hora marcada e o mesmo profissional acompanhará o caso da criança durante um ano, exceto em casos onde haja necessidade de mudar de horário ou de período de atendimento. A intervenção nesse programa consiste em três momentos distintos, segundo descrição abaixo:
Pré-teste: Ao chegar ao ambulatório, uma atividade funcional é escolhida (ex: locomoção, alcance, transferência, manutenção de postura) e um pré-teste
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 34 -
observacional é realizado a fim de analisar o desempenho durante a execução dessa atividade (ex: quantos passos é capaz de realizar sem apoio, altura de alcance, tipo de preensão, tempo de sustentação da postura sentado, em pé, etc).
Intervenção: realizada de maneira individual, durante 50 minutos, visa o restabelecimento funcional através da aplicação das principais técnicas de intervenção neuropsicomotoras. Cada sessão de intervenção é individualizada, sempre se objetivando minimizar comprometimentos primários (diretamente relacionados á patologia) e prevenir secundários (complicações como limitações de ADM, encurtamentos, atrofia muscular), além de consideração o prognóstico e a capacidade funcional da criança.
Pós-teste: Após o final da intervenção, a mesma função inicial é reavaliada através de observação a fim de verificar a influência da terapia realizada no desempenho funcional da criança.
Critérios para alta desse programa: A alta será estabelecida de acordo com critérios de prognóstico apontados na literatura, sendo que:
Crianças com diagnóstico de Paralisa Cerebral e classificação pelo GMFCS 1, 2 e 3: receberão alta do acompanhamento semanal quando adquirirem capacidade de marcha funcional em ambientes internos e externo com ou sem o uso de dispositivos auxiliares para a mesma. Estima-se que para as crianças com GMFCS nível 1 tal aquisição ocorra entre 4 e 6 anos, para as com GMFCS nível 2 entre 6 e 12 anos e para as com GMFCS nível 3 entre 6 e 12 anos sendo que estas embora consigam a locomoção através da marcha com apoio em superfícies planas, continuarão necessitando da cadeira de rodas para longas distâncias.
Crianças com diagnóstico de Paralisa Cerebral e classificação pelo GMFCS 4 e 5: receberão alta do atendimento semanal aos 6 anos de idade, pois a partir dessa idade a aquisição de novas habilidades motoras é restrita. A partir dessa idade os pais serão esclarecidos com relação ao prognóstico e orientados a realizar no domicílio atividades como mobilizações articulares, alongamentos e posicionamento adequado a fim de prevenir o agravamento de limitações articulares. Serão reavaliadas bimestralmente pelo “Programa de Acompanhamento de Pacientes Crônicos” para novas orientações e/ou indicação de órteses, cadeira de rodas e outros dispositivos de tecnologia assistida.
Crianças com sequelas de mielomeningocele: atingirem o prognóstico máximo de evolução de acordo com o nível de lesão segundo o apontado na literatura:
o Nível torácico: capacidade de controlar o tronco, realizar transferências e propulsionar a cadeira de rodas.
o Nível lombar alto: capacidade de deambulação com órtese quadril-joelho-tornozelo-pé em ambiente domiciliar e terapêutico, independência para transferências e propulsionar a cadeira de rodas em longas distâncias.
o Nível lombar baixo e sacral: deambulação independente com órtese tornozelo-pé, com ou sem uso de muletas canadenses.
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 35 -
Crianças com doenças neuromusculares: durante o processo de perda das aquisições motoras e com objetivo principal de lentificar a involução e evitar complicações decorrentes da imobilidade como instalação de deformidades articulares.
Crianças como síndromes genéticas não evolutivas: não apresentarem nenhuma evolução do quadro psicomotor durante 6 meses.
Crianças com alterações da motricidade em decorrência de internação prolongada: Readquirirem o controle motor adequado para realização de atividades psicomotoras adequadas a idade.
Crianças cujos pais solicitaram encaminhamento para outros serviços por serem mais próximos ao domicilio ou por incompatibilidade de horários.
Crianças que apresentaram 3 faltas sem justificativa no semestre o que caracteriza que os responsáveis abandonaram o tratamento.
ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS
Destinado a crianças que receberam alta do programa de “Reabilitação Neuropsicomotora” devido á prognóstico de evolução restrito. Também participará desse programa crianças que residem fora da região de Campinas e realizam acompanhamento semanal em outros serviços e aqueles que, apesar de se enquadrar em outros programas de acompanhamento, não encontrarem vagas disponíveis para o atendimento semanal, até que as mesmas sejam disponibilizadas. Perfil do Acompanhamento A criança passará pelo serviço bimestralmente. Uma conversa inicial é realizada com a família para averiguar principais queixas e possíveis alterações no quadro desde a última avaliação. Nesse momento ao cuidador também é questionado sobre as atividades que realiza em casa, onde são levantas as principais duvidas sobre a execução de orientações realizadas anteriormente. A cada nova visita ao serviço o terapeuta observará o cuidador realizando as atividades orientadas a fim de sanar qualquer dúvida. Segue-se a avaliação com exame físico constando de inspeção inicial, avaliação dos dispositivos ortéticos, avaliação da postura na cadeira de rodas e exame musculoesquelético constando de avaliação das ADMs, encurtamentos, tônus e força muscular. Em seguida o caso é discutido entre aprimorando e supervisor e são fornecidas orientações ou reorientações á família em relação á realização de mobilizações, alongamentos, exercícios de fortalecimento e posicionamento no domicílio. Caso seja necessário solicitação ou ajuste de órteses o paciente é encaminhado ao setor de prótese e órtese do HC-UNICAMP ou a um serviço da cidade de origem.
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7
Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 36 -
Critérios para alta desse programa Receberá alta desse programa crianças cujos responsáveis faltarem a um dos retornos agendados sem justificativa e não contatar o serviço para agendamento de nova data, o que caracteriza abandono do acompanhamento. ESTIMULAÇÃO NOS DÉFICITS DE COORDENAÇÃO MOTORA
Consiste em um trabalho interdisciplinar realizado junto ao Ambulatório de Dificuldades de Aprendizado (DISAPRE) e destina-se a crianças encaminhadas pelos profissionais desse ambulatório. Perfil do Acompanhamento A criança será avaliada utilizando as escalas de avaliação “In-HandManipulation” (Exner, 1990); EB-Test (Beckung et al, 2006 ) e - Nine HolePeg Test (Poole, 2005), que traçarão um perfil da capacidade de manipulação, habilidades motoras global e fina, equilíbrio e coordenação, exame neurológico e agilidade motora fina. A partir de tais avaliações será elaborado um relatório que constará como parte do relatório interdisciplinar do paciente (composto por avaliação neurológica, fisioterapêutica, fonoaudiologia, pedagógica e psicopedagógica) e os responsáveis serão convocados para devolutiva e orientações. Nos casos em que ficar constatado pela avaliação que as dificuldades psicomotoras interferem na funcionalidade e no aprendizado da criança, será disponibilizado atendimento em grupo (duplas ou trios). Os grupos são compostos por crianças com idades e disfunções semelhantes e abordarão o tratamento visando principalmente a prevenção e o tratamento de alterações posturais e a estimulação da psicomotora envolvendo aspectos como coordenação, equilíbrio, agilidade motora, percepção corporal, lateralidade entre outros. A cada seis meses a criança será reavaliada pelas mesmas escalas utilizadas na avaliação inicial, a fim de se constatar a evolução do quadro. Critérios para alta desse programa A criança receberá alta desse programa quando os objetivos terapêuticos forem alcançados, o que será evidenciado pelo alcance do padrão normativo nas avaliações realizadas. Também receberá alta crianças com mais de 3 faltas sem justificativa, o que caracterizará abandono do tratamento. ATENDIMENTO A CRIANÇAS INTERNADAS
Destinado á crianças internadas na Enfermaria de Pediatria, apresentando comprometimentos neurológicos e/ou do sistema musculoesquelético, além daquelas
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 37 -
apresentando complicações musculoesqueléticas em decorrência de permanência prolongada no leito. Perfil do acompanhamento Após solicitação de avaliação fisioterapêutica motora pela equipe médica da enfermaria de pediatria, a criança passará por avaliação musculoesquelética e neuromotora enfatizando: avaliação do estado geral, parâmetros vitais e postura no leito; avaliação de pele e fâmeros; avaliação das amplitudes de movimento articular; encurtamentos musculares; tônus e forma muscular; sensibilidade somática e sentidos especiais. Durante o período de internação a criança será atendida diariamente sendo o enfoque terapêutico voltado principalmente à manutenção das amplitudes de movimento e integridade articular; prevenção de encurtamentos musculares e escaras; mobilidade no leito; fortalecimento muscular, bípedestação e marcha quando possível. Às sessões terão duração de 20 á 40 minutos de acordo com a necessidade de cada caso e resistência da criança á terapia. A terapia não será realizada nos dias em que o estado geral da criança estiver comprometido a ponto de ser contraindicado gastos energéticos excessivo, como em casos de jejum para exames ou procedimentos cirúrgicos; ocorrência de vômitos na noite anterior; febre ou hipotermia; desconforto respiratório excessivo; etc. Durante o período de acompanhamento será mantido contato diário com o médico residente responsável pelo caso para discussão de possíveis contraindicações e/ou limitações na conduta terapêutica. Critérios para alta desse programa A alta do tratamento fisioterapêutico ocorrerá concomitante á alta hospitalar da criança, que será então encaminhada para avaliação fisioterapêutica ambulatorial a fim de constatar a necessidade de atendimento por um dos programas acima citado. Caso ocorra, durante o período de internação, qualquer intercorrência que contraindique a continuidade do acompanhamento terapêutico de reabilitação sensório-motora, o mesmo será suspenso. ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Pacientes encaminhados pelos ambulatórios médicos do HC - UNICAMP serão avaliados e posteriormente enquadrados em algum dos programas de acompanhamento descritos acima Origem dos pacientes Ambulatório de Neurologia Infantil; Ambulatório de Genética; Ambulatório de Ortopedia Pediátrica; Enfermaria de Pediatria; CEPRE.
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 38 -
Após a chegada da família ao setor de fisioterapia neurológica pediátrica – 3º andar – Setor Turquesa será agendado uma data as quartas ou quintas-feiras à tarde para avaliação inicial, constando de:
Anamnese – história da gestação e do parto, antecedentes maternos e familiares, história da moléstia, capacidade funcional e AVDs.
Exame Físico – Inspeção, avaliação da visão e audição, avaliação somatossensorial, ADMs, tônus muscular, força muscular, coordenação, equilíbrio e locomoção.
As avaliações são realizados pela fisioterapeuta responsável pelo ambulatório – Profª. Msc. GeruzaPerlatoBella – e pelos profissionais/alunos matriculados no programa de aprimoramento para profissionais não médicos – FCM – UNICAMP – Fisioterapia aplicada à Neurologia Infantil, sob supervisão da responsáveis e de monitores especialistas na área. Após completada a avaliação pelos alunos aprimorandos, os mesmos traçam um plano de intervenção e discutem a avaliação e o plano proposto com o supervisor do horário (fisioterapeuta responsável e/ou monitores). Após a discussão, cada paciente será acompanhado com frequências que variam de retornos trimestrais para reavaliação e orientação á retornos semanais de uma á duas vezes por semana, de acordo com o programa no qual o caso se insere. (Programas de Reabilitação)
BASE TEÓRICA SOBRE AS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS UTILIZADAS
A intervenção fisioterapêutica se baseia na compreensão do quadro cinético-funcional do paciente e na subsequente escolha das estratégias terapêuticas mais apropriadas para que cada criança atinja o máximo do seu potencial funcional, levando em consideração o prognóstico da patologia apresentada. A elaboração do programa terapêutico é personalizado e baseado na avaliação de cada criança. Acreditamos que a escolha de uma técnica única para intervenção possa deixar lacunas no processo de reabilitação, assim, embasamos o programa terapêutico nos princípios de diversos métodos e conceitos. Intervenção Precoce Consiste na intervenção de crianças com alterações ou em risco de apresentar atrasos e alterações no desenvolvimento neuropsicomotor. Embora a prematuridade seja considerada pelos profissionais o maior risco para alterações sensório-motoras do bebê, fatores biológicos como gestação de risco, ápgar baixo, baixo peso ao nascimento assim como fatores ambientais como pobres estimulações pelos familiares ou crescimento em abrigos podem contribuir para ocorrência de desenvolvimento não satisfatório do bebê. Para que a estimulação tenha caráter de intervenção precoce, deve ser realizada preferencialmente dentro dos dois primeiros anos de vida da criança e preferencialmente antes que as anormalidades do desenvolvimento se manifestem, a fim de se obter o máximo grau de plasticidade do sistema nervoso ainda em desenvolvimento.
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 39 -
Embora possa se iniciar em qualquer época da vida do bebê, segundo alguns autores, considera-se o primeiro ano de vida da criança como o de maior impacto para seu desenvolvimento neuropsicomotor, já que é nesse período que as aquisições sensório-motoras são mais intensas, formando as bases da relação do bebê com o mundo. A meta da intervenção precoce é dar a criança experiências sensoriais de modelos posturais e motores o mais próximo possível dos padrões típicos do desenvolvimento, antes que modelos anormais e compensatórios tenham se desenvolvido. Conceito Neuroevolutivo Criado na década de 40 pelo casal Berta e KarelBobath tendo como objetivo principal a melhora da capacidade funcional do indivíduo, proporcionando ao mesmo independência crescente na rotina diária. É descrito como um conceito pois sua filosofia de tratamento vem sofrendo evoluções de acordo com o conhecimento acumulado ao longo dos anos pelas pesquisas nas áreas de controle motor, aprendizado motor, plasticidade neural e muscular e biomecânica. Baseia-se no conceito de facilitação dos movimentos adequados concomitante á inibição de movimentos e posturas anormais, viabilizando a ocorrência de movimentos ativos o mais próximo do normal possível. Utiliza estímulos sensitivos para inibir ou provocar as respostas motoras desejadas e segue os princípios da modulação do tônus muscular e da experimentação de um movimento ou de um controle estático normal. Utiliza os pontos-chaves de controle, em sua maioria constituído pelas cinturas e articulações, para fornecer o apoio necessário e conduzir o movimento do paciente. A diminuição de suporte do terapeuta é feita pela substituição do uso dos pontos chaves proximais (tórax, cintura escapular e pélvica) pelo uso dos pontos chaves mais distais (cotovelo, joelho, punho e tornozelo). Fornecer alinhamento biomecânico adequado e ativar mecanismos de feedback (realimentação) e feedforward (antecipação) também fazem parte da aplicação desse conceito, assim como a aplicação de técnicas de estimulação tátil e proprioceptiva (transferência de peso, tapping, placing e holding). Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) Desenvolvida pelo Dr. Herman Kabat juntamente com as fisioterapeutas Margaret Knott eVoss na década de 50 e aprimorado ao longo dos anos seguintes, a FNP utiliza a metodologia de aplicação de padrões de movimento em massa reunindo componentes de movimento em espiral e diagonal assemelhando-se a padrões motores utilizados em atividades laborais, de vida diária e em atividades esportivas. Além desse princípio, tais padrões de movimento são treinados por estarem em harmonia com características espiral e rotatória do sistema musculoesquelético. Nesta técnica também se utiliza o princípio de aplicação de resistência á realização dos movimentos a fim de promover irradiação seletiva de forças dos músculos mais fortes para os mais fracos. Existem duas diagonais de movimento para cada segmento corporal (cabeça e pescoço; tronco superior; tronco inferior e membros superiores e inferiores). Cada diagonal é
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 40 -
composta por dois padrões antagônicos, cada um com um componente principal de flexão ou extensão. Os padrões de diagonais são aplicados através de movimentos ativo assistido, ativo livre e resistido, dependendo da indicação de cada caso, e o objetivo da aplicação dessa técnica é atingir a execução coordenada dos padrões de facilitação em diagonais ao longo de uma amplitude completa de movimento com um equilíbrio da força muscular tanto durante a execução do padrão flexor quanto do extensor. Para que o mecanismo de resposta neuromuscular seja facilitado são realizadas estimulações sensoriais através de sete procedimentos básicos para aplicação desta técnica. Assim, durante a realização das diagonais aplica-se:
Contato manual de modo a resistir a contração do paciente;
Alongamento máximo dos músculos que devem ser estimulados
Tração ou aproximação das articulações do segmento a ser trabalhado;
Reflexo de estiramento;
Resistência máxima;
Comando verbal;
Contato visual. Como benefícios dessa técnica, podemos citar o ganho de força, melhora da flexibilidade e amplitude de movimento, melhora da coordenação motora e da sincronia durante as contrações musculares, treinamento de padrões funcionais de movimento, melhora da endurance, entre outras. Por se tratar de uma técnica na qual o paciente deve seguir comandos específicos do terapeuta, sua aplicação é restrita á crianças com idades acima de quatro anos com maturidade cognitiva suficiente para compreender e realizar os comandos oferecidos. Princípios da Integração Sensorial A Integração Sensorial é definida como um processo de organização e interpretação das informações sensórias provenientes do meio e do nosso próprio corpo. É a partir da interpretação das informações sensórias que ocorre o aprendizado do movimento e a interação com o meio. O conceito teórico da Terapia de Integração Sensorial foi desenvolvido á partir dos trabalhos Jean Ayres que estudou a forma pela qual o processamento sensorial e os distúrbios de planejamento motor interferem nas atividades de vida diária e na aprendizagem. Segundo a autora, a aprendizagem baseia-se nas experiências sensório-motoras e na capacidade da criança em utilizar as informações do próprio corpo e do ambiente de forma organizada e adaptada. As crianças que não desenvolvem esse processamento de maneira eficiente estão sujeitas a dificuldades no desempenho das atividades diárias. Crianças com disfunção da integração sensorial podem ser incapazes de responder a determinadas informações sensoriais para planejar e organizar automaticamente respostas motoras adaptativas. Esse déficit acorre com frequência em crianças com histórico de lesões encefálicas congênitas ou adquiridas, prematuridade, autismo, síndromes genéticas, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, deficiência mental entre outras.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7
Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 41 -
Sabendo-se que distúrbios no processamento e organização das informações sensoriais podem afetar o desempenho da criança na aquisição de seu repertório de comportamentos motores, a Terapia de Integração Sensorial é baseada no oferecimento de estímulos sensoriais diversos a fim de elicitar respostas adaptativas da criança melhorando sua habilidade em responder adequadamente ás demandas do ambiente. Assim, a intervenção pelos princípios da Terapia de Integração Sensorial consiste na promoção de estímulos sensoriais específicos a fim de ajudar a criança a regular sua resposta frente ao mesmo. A terapia utiliza exercícios neurosensoriais e neuromotores para estimular a capacidade de plasticidade neural e favorecer o processamento, a interpretação e a elaboração de respostas apropriadas frente aos estímulos. Para a aplicação desses princípios, utilizam-se equipamentos móveis que geram estímulos de desestabilização, como bolas, cama elástica, skate e plataformas de equilíbrio, além de ambiente rico em estímulos visuais e auditivos. Durante as atividades propostas a criança é estimulada a interagir com o meio através de conceitos lúdicos adequados a sua idade e maturação cognitiva. Princípios da Psicomotricidade A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade a define como a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. Segundo Vitor da Fonseca (1988), a Psicomotricidade é atualmente concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio. Contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal e tem como objetivo principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança. Por meio das atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem. O desenvolvimento psicomotor é de suma importância no tratamento e na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo. A terapia com bases nos conceitos da Psicomotricidade, consiste em dar oportunidade para que, por meio de jogos e de atividades lúdicas, a criança se conscientize sobre seu corpo e aprenda a adequar sua resposta sensório-motora as demandas de diversos ambientes, funções e tarefas, tomando consciência de si mesma e do mundo que a cerca. Conceitos do Controle Motor Parte-se do princípio que o indivíduo produz um movimento para cumprir as demandas da tarefa executada dentro de um ambiente específico, e a esse processo, dá-se o nome de capacidade funcional do indivíduo.
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o: 004
Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7
Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 42 -
Para que a capacidade funcional do indivíduo seja adequada, é necessário a interação de mecanismos e sistemas que controlam a ação, a percepção e a cognição, de maneira a ocorrer uma interação adequada entre sistema nervoso e sistema musculoesquelético para a realização do movimento de maneira apropriada. Assim, não só o movimento em si é trabalhado, mas os sentidos necessários para elaborar e executar ajustes durante sua realização e sua contextualização dentro do repertório de respostas motoras apropriadas para determinada ação. A natureza da tarefa também define o tipo de movimento necessário, sendo fundamental preparar o indivíduo para a realização de tarefas que envolvam estabilidade, mobilidade e manipulação. Por fim, é necessária a compreensão de que o ambiente no qual se realiza a função motora podem influenciar direta ou indiretamente na execução do movimento. Características de influência direta como peso e textura de objetos, regularidade da superfície de apoio dentre outras, são considerados características reguladoras do ambiente, e características como iluminação e ruídos, são consideradas características não reguladoras do ambiente, podendo interferir de maneira indireta na execução motora. Dentro dessa visão, para se tornar capaz de desempenhar tarefas funcionais e interagir com o ambiente, o indivíduo deve ser trabalhado em suas capacidades de estabilidade postural, de locomoção e transferências e de alcance, preensão e manipulação de objetos. ReferênciasBibliográficas Amiel-Tison, C.A. A method for neurological evaluation within the first year of life: experience with full-term newborn infants with birth injury. Ciba Found Symp 1978; 59:107-25.
Darrah, J.; Piper, M.; Watt, M.J. Assessment of gross motor skills of at-risk infants: predictive validity of the Alberta Infant Motor Scale. DevelopMedChildNeurol1998;40:485-491
Diament, A.; Cypel, S. Neurologia Infantil, Rio de Janeiro: Atheneu,1998.
Haley SM, Coster WJ, Ludlow LH, Haltiwanger JT, Andrelow PJ. Inventário de avaliação pediátrica de disfunção: versão brasileira. Tradução e adaptação cultural: Mancini M.C. Belo Horizonte: Laboratório de atividade e desenvolvimento infantil. Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, 2000.
Mancini MC. Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI):manual da versão brasileira. BeloHorizonte: Editora UFMG; 2005.
Poole JL, Burtner PA, McMullen CK, Maekhm A, Marcum ML, Anderson JB, Qualls C. Measuring dexterity in children using the Nine-hole Peg Test. Journal of Hand Therapy. 2005 Jul-Sep; 18 (3): 348-51.
Russell D.J.; Rosenbaum P.L.; Cadman D.T.;Gowland C.; Hardy S.; Jarvis S. The Gross Motor Function Measure: a means to evaluatethe effects of Physical Therapy. DevMedChildNeurol 1989; 31: 341-52.
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7
Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 43 -
Shumway-Cook, A.; Woollacott, M.H. Controle Motor: Teoria e Aplicações Práticas. 2ª edição brasileira. São Paulo: Manole. 2010.
Smith, YA; Hong E; Presson C. Normative and validation studies of the nine-hole peg test with children. Perceptual and motor skills. 2000; 90: 823-43.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P8
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 44 -
FO.P8 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA
Descrição Código Ambulatorial: 51701 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 2º andar HC/UNICAMP Horário de funcionamento: segundas e quintas-feira período da tarde Capacidade de atendimento semanal: 08 casos novos 125 retornos semanais Responsável: Ft. Evelyn R. Couto Descrição Código Ambulatorial: 51709 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 2º andar HC/UNICAMP Horário de funcionamento: terças, quarta e sextas-feira período da manhã Capacidade de atendimento semanal: 08 casos novos 125 retornos semanais Responsável: Ft. Evelyn R. Couto Critérios de Admissão para pacientes
Encaminhamento de qualquer subdivisão do ambulatório médico de ortopedia e traumatologia do hospital de clinicas. Exceto ambulatório de coluna e ambulatório de mão.
Encaminhamento direto (Fisioterapeuta e Residente) da enfermaria de ortopedia e enfermaria de traumatologia.
Encaminhamento de outros ambulatórios, que não são de ortopedia e traumatologia, de pacientes com co-morbidades associadas a lesões ortopédicas ou traumatológicas, concomitantemente acompanhados pelo ambulatório de ortopedia e traumatologia.
Encaminhamento de pacientes da fisioterapia com patologias associadas-ortopédicas e neurológicas, para o ambulatório de fisioterapia ortopédica.
AGUDOS PO imediato, traumas agudos. politraumas, fixadores externos, fraturas patológicas
Cirurgia Tempo de Reabilitação
Critérios de alta (objetivos)
ATQ/ATJ cimentada 3 meses
ADM funcional, boa ativação muscular, marcha independente, com redução significativa da dor na EVA.
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P8
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 45 -
Cirurgia Tempo de Reabilitação
Critérios de alta (objetivos)
LCA 6 meses
ADM, força muscular (manual) marcha, controle sensório motor e “hoptest” semelhantes ao joelho sadio.
Meniscectomia 4 a 6 semanas
ADM completa, Força muscular (manual) grau 5 para joelho e quadril, marcha e corrida sem dor e sem compensações.
Reparo tendíneo aberto de ombro
4 a 6 meses
ADM elevação (160 – 180º, rotação 0-90º), força muscular grau 5 do manguito rotador, escapulares, deltóide e bíceps braquial
Fratura de clavícula 8 a 12 semanas
Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de ombro, boa força de ECM, peitoral e deltóide, boa funcionalidade em AVDs, atividades laborais.
Osteossíntese fratura de úmero proximal
12 semanas a 1 ano
Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de ombro, restabelecimento da força dos músculos da cintura escapular, melhorar a função do ombro para vestir e tirar roupa, preparar para o retorno à atividade ocupacional.
Osteossíntese Fraturas de Cotovelo
10 a 12 semanas
Evidência radiológica de consolidação óssea, restaurar ADM de cotovelo e manter ombro e punho; boa força de bíceps, tríceps, supinadores, pronadores, flexores e extensores de punhos; normalizar AVDs e cuidados pessoais mesmo que haja déficit residual de extensão.
PO Fratura Transtrocanteriana/colo de fêmur
15 a 20 semanas
Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de quadril (sentar e subir escadas), extensão completa de quadril, ADM completa de joelho e tornozelo; força muscular 5 de joelho e quadril; normalizar o padrão de marcha e conseguir uma posição sentada adequada.
PO HIM fêmur 12 a 16 semanas
Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM completa de joelho e quadril; aumentar a força muscular de quadríceps e isquitibiais; restaurar o padrão normal de marcha.
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P8
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 46 -
Cirurgia Tempo de Reabilitação
Critérios de alta (objetivos)
OS Fratura Supracondiliana de fêmur
15 a 20 semanas
Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de joelho, quadril e tornozelo; aumentar força de flexores e extensores de joelho, flexores do tornozelo e adutores do quadril
OS Fratura de Patela OS Fratura de Planalto Tibial
12 a 15 semanas 14 a 20 semanas
Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM completa de joelho, melhorar força e manter equilíbrio entre quadríceps e isquitibiais; normalizar o padrão de marcha especialmente na fase de apoio.
Osteossintese Fratura de Tíbia
12 a 24 semanas
Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM completa de joelho e tornozelo; força muscular 5 do tornozelo; normalizar o padrão de marcha.
Osteossintese Fratura de Tornozelo
12 a 24 semanas
Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de dorsiflexão e total de plantiflexão; força 5 de tornozelo. Bom controle sensório-motor e normalização da marcha.
Entorse Agudo de tornozelo
6 a 12 semanas
ADM completa de tornozelo; boa força muscular e controle sensório-motor e normalização do padrão de marcha.
SUBAGUDOS
Pacientes com fratura, submetidos a tratamento conservador (Ambulatório do trauma incruento). Estes pacientes são acompanhados pela fisioterapia até evidência radiológica de consolidação da fratura, amplitude de movimento funcional (no mínimo 70 % do fisiológico), marcha independente e redução significativa da dor, na Escala Visual analógica (EVA.)
PO tardio Osteossíntese (pacientes que não foram encaminhados à fisioterapia após a cirurgia e evoluíram com restrição de mobilidade, fraqueza muscular e padrão de marcha alterado). Estes pacientes são acompanhados no “grupo pré alta” para ganho de mobilidade e força geral, controle sensório-motor e melhora da marcha. O tempo esperado de reabilitação é de 2 meses.
Pacientes Politraumatizados, com fraturas expostas ou lesões de partes moles que necessitaram de um longo período de internação. Tempo esperado de reabilitação: 6 a 12 meses. Objetivos: Amplitude de movimento funcional (mínimo70%), independência funcional, alívio de dor na EVA, prevenção de deformidades em caso de lesão nervosa, adaptação da marcha se necessário. Esses pacientes são encaminhados ao “grupo de pré-alta” para dar continuidade de tratamento.
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P8
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 47 -
CRÔNICOS As osteoartrite, osteoartroses, tendinopatias, síndrome do ombro congelado, instabilidade crônica, serão acompanhados, por um período de até 6 meses. Caso não haja melhora satisfatória, será encaminhada ao ambulatório de origem para reavaliação e conduta médica. Nos casos dos pacientes com doenças crônicas (artroses em geral), os pacientes são avaliados e orientados.
Referência Bibliografia Magee,D.J. Avaliação Musculoesquelética. 3°ed. São Paulo: ED. Manole, 2002.
Hebert,S.; Xavier,R. Ortopedia e Traumatologia-Princípios e Prática. 3° ed.,São Paulo: ED. Artmed, 2003.
Hoppenffeld, S; Muthy,V,L. Tratamento e Reabilitação Das Fraturas, 1°Ed. Manole, 2001.
Cohen, Moisés; Abdala,R,J. Lesões No Esporte, Diagnostico, PREVENÃO E Tratamento. Ed. Revinter, 2003
Junior, A. A. Exercícios De Alongamentos-Anatomia E fisiologia 2°Ed. Manole, 2006.
Andrews, J.R; Harreson, Wilk. Reabilitação Física do Atleta. 3°Ed. Elsevier, 2005.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P9
Grupo responsável pela elaboração: Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 48 -
FO.P9 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA
Descrição Código Ambulatorial: 5170 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 3º andar HC/UNICAMP Horário de funcionamento: Capacidade de atendimento semanal: 08 casos novos e 125 retornos semanais Responsável: Ft.Profa. Dra. Celize Cruz Bresciani Almeida Ft. Profa. Dra. Milena Antonelli Cohen Ft. Rosangela Aparecida Alves Grande Ft. Therezinha de Oliveira Critérios de admissão O ambulatório de fisioterapia pediátrica funciona com agendamentos prévios feitos através de:
Encaminhamento médico dos setores de internação pediátrica (enfermaria e unidade de emergência referenciada) para auxiliar no tratamento de enfermidades respiratórias agudas e crônicas em exacerbação;
Encaminhamento dos ambulatórios de especialidades médicas pediátricas (Pneumologia, Neurologia, Imunologia, Reumatologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Gastrologia, Fibrose Cística, Lactente Chiador, Pediatria Geral e outros) para tratamento de enfermidades respiratórias agudas e crônicas em exacerbação.
Além das doenças respiratórias, pacientes com doenças reumatológias, ortopédicas, posturais e com síndrome do respirador oral também são atendidos no ambulatório de fisioterapia pediátrica.
Encaminhamento médico para acompanhamento fisioterapêutico preventivo, no pré e pós-operatório de cirurgias torácicas, abdominais, ortopédicas e outras.
Encaminhamento médico para realização de testes clínicos, como: teste de caminhada de 6 minutos e avaliação de força muscular respiratória.
Além disso, realiza-se pronto-atendimento, segundo as solicitações das diferentes especialidades médicas que acontecem rotineiramente no ambulatório de pediatria.
Critérios de Alta Enfermidades agudas A alta ambulatorial é feita quando há resolução completa da doença de base, identificada pela melhora clínica através do controle dos sinais e sintomas da doença.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
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o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P9
Grupo responsável pela elaboração: Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 49 -
Enfermidades crônicas em exacerbação Nesses casos, a alta acontece toda vez que há controle dos sinais e sintomas respiratórios com melhora clínica. Enfermidades crônicas em constante exacerbação Nesses casos, a fisioterapia tem como objetivo tratar e prevenir as complicações respiratórias decorrentes do aumento da quantidade de secreção pulmonar, presença de bronco-obstrução, comprometimento dos fluxos respiratórios e alteração da musculatura respiratória. Esses pacientes só recebem alta do ambulatório de fisioterapia pediátrica quando são absorvidos por outros serviços de reabilitação em Campinas ou na cidade de origem desses indivíduos.
Nível de complexidade dos pacientes No ambulatório de fisioterapia pediátrica há pacientes com diferentes graus de complexidade, variando do mais leve ao mais grave. Nos graus mais leves, os indivíduos apresentam comprometimentos temporários das atividades de vida diária e da qualidade de vida, mas não apresentam sequelas ou complicações definitivas da função pulmonar, motora ou ortopédica. Já nos graus mais graves, as crianças apresentam comprometimentos importantes e muitas vezes definitivos da funcionalidade do sistema respiratório. Estes pacientes podem ser dependentes de oxigênio, de pressão positiva nas vias aéreas respiratórias e/ou traqueostomizados. Muitas crianças apresentam sequelas motoras, ortopédicas e respiratórias concomitantes interferindo definitivamente nas atividades de vida diária e na qualidade de vida desses indivíduos e de todos os seus familiares. O que determina o grau de complexidade dos pacientes que são acompanhados no ambulatório de fisioterapia pediátrica são as enfermidades de base e as consequências que estas podem trazer na vida desses indivíduos. Podendo apresentar importantes limitações funcionais, sociais e psicológicas das crianças e seus familiares. Quanto mais grave e cônica for a doença, maiores são as complicações e sequelas envolvidas, o que interfere no tipo e duração do tratamento fisioterapêutico. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P9
Grupo responsável pela elaboração: Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 50 -
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P10
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 51 -
TRATAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL
A assistência ambulatorial envolve identificar, entender, analisar e interpretar as
desordens da dimensão ocupacional do ser humano, desenvolver e/ou restaurar a
funcionalidade do indivíduo, evitando a instalação de disfunções.
Identificar outras manifestações presentes juntos com a patologia para proceder aos
encaminhamentos necessários.
Para atingir este objetivo, o terapeuta utiliza recursos terapêuticos e recursos de
tecnologia assistida (adaptações, cadeiras de rodas, órteses, recursos de informática,
entre outros).O processo de alta é definido assim que o paciente atinge os objetivos
propostos para sua patologia em acordo com o médico responsável pelo caso.
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FO.P10 - AMBULATÓRIO DE REABILITAÇÃO DA MÃO/ TERAPIA
OCUPACIONAL
Descrição Código: 51276 Localização: Ambulatório de Reabilitação da Mão Dia e horário de funcionamento: segunda à sexta feira das 13h00 às 17h00 Capacidade de atendimento: 15 Casos novos semanais 40 Retornos semanais TERAPIA OCUPACIONAL NA REABILITAÇÃO DA MÃO
A Terapia ocupacional atua na avaliação e tratamento nos casos em que a biomecânica dos membros superiores está comprometida em função de sequelas ou de distúrbios neurológicos, ortopédicos ou reumatológicos, que impeçam o funcionamento dos mesmos. O programa inclui tratamento cicatricial de feridas cirúrgicas, controle da dor e edema, fortalecimento muscular e reeducação sensorial, visando a recuperação da sensibilidade, a reabilitação da função de preensão e a coordenação motora fina – para que o membro afetado possa desempenhar satisfatoriamente as atividades de vida diária. Também faz parte do programa a confecção de órteses indicadas para tratamento pós-operatório, prevenção ou correção de deformidades e para auxiliar no desempenho da função.
O Ambulatório de Reabilitação de Mão existe no complexo do Hospital de Clínicas UNICAMP desde 1990. O objetivo principal é restaurar a função do membro superior após um trauma, distúrbio músculo esquelético e alterações ósteo-articulares. Estamos preparados para o atendimento de lesões complexas, lesões neurotendíneas, enxertos/retalhos, lesão de Plexo Braquial, fraturas complexas de antebraço/mão decorrente de esmagamentos e poli trauma, Síndrome Dolorosa Regional Complexas. O funcionamento deste ambulatório está associado ao Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Disciplina de Cirurgia da Mão e Disciplina de Trauma Ortopédico FCM/HC- UNICAMP e Ambulatório de Artrites.Assim como é uma referencia na região na
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área de reabilitação da Mão atendendo demandas do Hospital Mario Gatti, Hospital Celso Pierro da PUCCAMP, Hospital de Defeitos da Face SOBRAPAR e Hospital Ouro Verde. Elaboramos a prática de protocolos clínicos no serviço, objetivando melhor resolutibilidade dos casos. Na área acadêmica oferecemos Curso de Especialização em Reabilitação do Membro Superior associado a Escola de Extensão UNICAMP, para terapeutas ocupacionais do Brasil. Proporcionamos a confecção, acompanhamento e indicações de órteses para o membro superior nas afecções ortopédicas, reumatologias, neurológicas, queimados e anomalias/ deformidades congênitas.
TERAPIA OCUPACIONAL NA CONFECÇÃO DE ÓRTESES
As órteses são dispositivos terapêuticos. Várias situações terapêuticas podem justificar o uso ou a indicação deste recurso, como os quadros dolorosos, as instabilidades de uma estrutura anatômica, a limitação de amplitude articular, a necessidade de suprir um déficit motor, favorecer a reabsorção de uma expansão líquida (edema), orientar o tecido de cicatrização visando conter a aderência cicatricial e a cicatriz hipertrófica. No ambulatório de Reabilitação da Mão, o terapeuta ocupacional, confecciona as órteses para os pacientes de todas as idades, o paciente receberá instruções de uso e deverá retornar conforme agendamento. As órteses são confeccionadas em material termoplástico de baixa temperatura e passíveis de serem manuseados pela terapeuta com equipamentos simples e terem sua confecção totalmente finalizada em uma ou duas horas,dependendo do modelo. Nos casos de pós-operatório imediato utilizamos as órtese confeccionadas em gesso sintético, por ser um material que proporciona uma maior ventilação no membro, é mais leve e mais barato, já que seu uso será bastante restrito. As órteses podem ser classificadas basicamente em estáticas ou dinâmicas:
Órtese Tipo 1 - Órteses estáticas que imobilizam pequenas articulações.
Órtese Tipo 2 - Órteses estáticas que imobilizam e bloqueiam articulações da mão com apoio palmar.
Ex: Órteses de apoio palmar para estabilizar dedosevitando desvio ulnar
Ex.: abdutor de polegar curto
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 54 -
Órtese Tipo 3 - Órteses estáticas que imobilizam punho e antebraço.
Ex. Órtese de posicionamento de posicionamento punho e contenção desvioulnar dedos
Ex. Órtese confeccionada em gesso sintético para posicionamento de punho estabilizaçãodas articulações metacarpo falangeano dos quatro dedos longos e contenção do desvio ulnar dos dedos
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Órtese Tipo 4 - Órteses estáticas ou dinâmicas que imobilizam o antebraço com apoio dos dedos ou com dedos em tração dinâmica. Ex.: órtese dinâmica de flexores, órtese dinâmica de extensores, estabilizador de punho com apoio dorsal.
Órtese Tipo 5 - Órteses estáticas ou dinâmicas, envolvendo articulações do cotovelo e apoio em braço e antebraço.
Ex.: Órtese estática de mão/punho e cotovelo.
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Indicações Todos os pacientes internados ou ambulatoriais com diagnósticos neurológicos, traumato-ortopédicos, queimados e neonatos que tenham desenvolvido deformidades ou corram risco de desenvolvê-las em função de alterações motoras, circulatórias ou da pele. Contraindicação Casos em que a órtese não cumprirá a função para a qual é destinada, ou não houver alteração clínica que justifique seu uso. Também acontece em casos de pacientes cujo estado mental impeça o uso do dispositivo. Objetivos Primário
O objetivo principal é restaurar a função do membro superior / mão, ou seja conservação ou restauração das atitudes funcionais, preservar o revestimento cutâneo, obter a preensão, restabelecer a sensibilidade e proporcionar o uso útil da mão(Pardini, 2° ed.);
Atendimento a pacientes com trauma e/ou patologias ortopédicas e reumatológicas.
Secundários
Avaliação funcional dos pacientes tratados antes e após a intervenção.
Treinamento de terapeutas ocupacionais participantes do curso de especialização A Prática da Terapia Ocupacional na Reabilitação do Membro Superior.
Desenvolver projetos de pesquisa avaliando eficácia de meios e métodos de reabilitação.
Público alvo/Pacientes Critérios de inclusão
Encaminhamento médico;
Comprometimento de membros superiores com dor, deformidade ou incapacidade decorrente de trauma /patologias ortopédica e reumatológicas.
Critérios de exclusão
Alta médica;
Desinteresse do paciente em acompanhar no ambulatório;
Incapacidade de comparecer às consultas agendadas devido a condições clínicas ou sociais.
Rotina do ambulatório e procedimentos Origem dos pacientes Os pacientes serão encaminhados a partir dos ambulatórios de Ortopedia/Trauma- Cirurgia da Mão e Ambulatório de Reabilitação Articular HC/UNICAMP e Ambulatórios de Artrite Reumatóide e demais afecções reumatológicas. Mediante preenchimento de
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encaminhamento para especialidade. A consulta deverá ser agendada na recepção do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SFTO).
Consulta inicial A consulta inicial será realizada pelo terapeuta ocupacional, com duração estimada de 20 minutos constando de história clinica relacionada à incapacidade, exame físico, avaliação funcional e proposta de tratamento. Órteses Caso indicado uso de órteses será realizada o direcionamento para confecção conforme vaga . Alunos de especialização e pós-graduação Participaram da avaliação e intervenção juntamente com o terapeuta responsável. Duração do tratamento
Resolução da situação foco/ prioridade casos agudos/pós-operatório,
Casos de patologias crônicas/ adaptação da função e diminuição dor.
Ortetização retornos 15/30/60 dias
Previsão de alta após 3 meses do início do tratamento proposto.
Alta e contra referência Ao término do tratamento indicado o paciente receberá relatório de alta anexado no prontuário sobre tratamento efetuado, resultados obtidos e com contra referência ao Ambulatório de Ortopedia/trauma Cirurgia da mão e ou Ambulatório de Reabilitação Articular e Ambulatórios de Reumatologia, conforme encaminhamento de origem. Protocolos patologias atendidas Qualquer que seja a lesão traumática da mão, uma avaliação criteriosa e objetiva deverá ser realizada, para identificação das estruturas lesadas e programação do tratamento adequado. Enxertos / Retalhos, lesões de tendíneas, nervos periféricos e partes moles
Indicações /Precauções:
Fechamento Primário: imediato fechamento da ferida.
Fechamento Primário retardado: ferida fica aberta devido ao grau de contaminação bacteriana e pela extensão da lesão vascular,normalmente deixada aberta 4 a 5 dias, em seguida fechada com o mínimo risco de infecção.
Fechamento por Intenção Secundária: ferida fecha através de um processo natural de biológico de epitelização, inflamação, fibropasia, maturação das cicatrizes, e
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contrações. Vulgarmente utilizado para feridas muito extensas e contaminadas, com perda de tecido.
Precauções:
Infecção
Dano às estruturas vitais mais profundas
Extrema dor
Edema Severo
Terapia:
História da Ferida o Mecanismo, duração da lesão; o Tempo da lesão e tratamento: agudo/crônico.
História do Paciente: o Ocupação e interesse; o Uso alcool, cigarro, café; o Dor (localização,descrição,frequencia, o que melhora).
Avaliação da Ferida (cicatriz) o Edema; o Cor; o Temperatura; o Resposta inflamatória: (normal/ prolongada).
Intervenção terapêutica precoce o Controle edema: elevação / movimentação passiva/ativa; o Compressão intermitente; o Compressão constante (coban); o Òrteses (alongamento/ evitar encurtamento/retração); o Massagem cicatrial.
Função Exercícios e atividades que aumentem força e estimule o deslizamento tendíneo
o Manter amplitude de movimento articular demais articulações não envolvidas;
o Complicações: infecções, deisência cicatricial, cicatriz hipertrófica, quelóide e rigidez articular.
Fraturas
Considerações gerais no pós-operatório:
Elevação constante da extremidade;
Exercícios precoces com dedos, cotovelo e ombro;
Uso precoce da mão para funções leves, como alimentação e vestuário;
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Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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Atenção aos aparecimentos dos sintomas de desenvolvimento de síndromes distróficas que em suas variantes tem sido observados em indivíduos propensos, tensos ou deprimidos, que se recusam a fazer qualquer programa de exercícios.
Terapia:
História do trauma e redução o Avaliação amplitude de movimento articular, edema e dor; o Estimular flexibilidade articular, diminuindo a rigidez articular; o Reduzir estímulos dolorosos; o Reduzir espasmo muscular; o Estimular o fluxo sanguíneo; o Inserir movimentos ativos e passivos nas articulações; o Utilizar órtese se necessário para alongamento do segmento articular ou par
estimular movimentação articular e deslizamento tendíneo, ou compressão de edema.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella, Evelyn Regina Couto, Luciana C. Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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FO.P11 - AMBULATÓRIO PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES -
REABILITAÇÃO NA HANSENÍASE
Códigos: 51281 Fisio-TO Avaliação e 51721 Fisio-TO Reabilitação Múltipla Localização: Ambulatório de Reabilitação da Mão/SFTO 2°andar HC/UNICAMP Dia e horário de funcionamento: terça-feira das 13h00 as 17h00 Introdução A Hanseníase é endêmica no Brasil. O diagnóstico precoce, tratamento e a prevenção são ações prioritárias para bloquear a transmissão da doença, reduzir incapacidades e deformidades. Em 2010, a OMS revisou a estratégia global para redução da carga da doença nos anos de 2011-2015, a qual enfatiza a qualidade da assistência ao paciente de hanseníase. Para estratégia global são considerados não apenas a redução da detecção de casos novos, mas também na redução de incapacidades, o que terá impacto na redução do estigma e discriminação da doença (WHO, Geneva, 2010). A prevenção de incapacidades faz parte das ações de controle da Hanseníase preconizada pela OMS, assim como educação em saúde, diagnóstico, tratamento e vigilância de contatos. A ação de prevenção de incapacidades consiste na avaliação e monitoramento neural, que preconiza a detecção precoce e tratamento adequado das neurites, com objetivo de prevenção de graves perdas funcionais. Objetivo
Avaliação e monitoramento neural dos pacientes com Hanseníase, bem como o tratamento das neurites. Avaliação dos pacientes Os pacientes são encaminhados pelo Ambulatório de Dermatologia do HC/UNICAMP. A avaliação neurológica simplificada é realizada em todos pacientes. A periodicidade de aplicação dos testes é determinada de acordo com a necessidade do sujeito, mas em geral são realizados no início do tratamento, mensalmente, trimestralmente, semestralmente e/ou no momento da alta. A avaliação neurológica inclui:
Anamnese - obtenção de dados sobre a história, ocupação e queixa principal;
Palpação - palpação dos locais de compressão e verificação de sinais e sintomas como dormência, parestesia, dor;
Teste de Sensibilidade - instrumento utilizado para aplicação do teste é o Monofilamento de SemmesWeinstein da Sorri de Bauru. O teste tem como objetivo
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P11
Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella, Evelyn Regina Couto, Luciana C. Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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classificar o tipo de sensibilidade do sujeito em cada território sensitivo de cada nervo. O teste oferece a determinação da presença ou ausência da sensibilidade discriminativa e protetora, a última importante para prevenção de lesões (Fig01, 02 e 03).
Teste de Força Muscular - realizado o teste de cada musculatura envolvida aos nervos acometidos pela doença. Cada músculo recebe uma graduação de acordo com a Escala de Força Muscular de Highter.
Testes de Força de Preensão e de Pinça - através destes testes é realizada a medição de força de preensão (Fig04), através do Dinamômetro Saehan, semelhante ao Dinamômetro Jamar indicado pela Sociedade de Terapia da Mão e da força de pinça polpa a polpa (Fig05), trípode (Fig06) e chave (Fig07), utilizando o Dinamômetro SaehanHydraulicPinchGauge.
Fig01: Realização do Teste de Monofilamento de
SemmesWeisntein na mão do paciente.
Fig02: Realização do Teste de Monofilamento de
SemmesWeisntein na mão do paciente.
Fig03: Realização do Teste de Monofilamento de SemmesWeisntein
no pé do paciente.
Fig04: Realização do Teste de Força de Preensão.
Fig05: Realização do Teste de Força de Pinça Polpa a Polpa.
Fig06: Realização do Teste de Força de Pinça Trípode.
Fig07: Realização do Teste de
Força de Pinça Chave.
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella, Evelyn Regina Couto, Luciana C. Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Tratamento Depois de realizada a avaliação será indicado o tratamento do paciente. Para o acometimento dos membros superiores em casos de neurites agudas serão indicadas tipoias ou órteses para repouso, orientações quanto a sensibilidade e prevenção de lesões, reorganização das atividades diárias considerando a diminuição da sobrecarga sobre o membro afetado, nessa fase não é indicado a execução de exercícios. Em caso onde já existe o dano neural será indicado à auto inspeção diária, hidratação e lubrificação da pele, orientações em relação à sensibilidade como o uso da visão durante as atividades, adaptação de atividades (Fig08 e 09), buscando a prevenção de lesões e queimaduras, proteção das áreas onde há falta da sensibilidade protetora, indicação e confecção de órteses de repouso, funcionais e /ou alongamento (Fig10, Fig11 e Fig12). As órteses são confeccionadas no Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Fig08: Utensílios de cozinha com cabo de madeira.
Fig09: Luva para uso do fogão. Fig10: Órtese funcional para garra ulnar
Fig11: Órtese funcional para abdução de polegar Fig12: Órtese para alongamento de punho e dedos longos
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella, Evelyn Regina Couto, Luciana C. Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Para o acometimento dos pés são realizadas orientações quanto à auto inspeção diária dos pés assim como hidratação e lubrificação. Indicação do calçado fechado, palmilhas e órteses quando necessário (Fig13). As palmilhas e órteses são confeccionadas na Unidade de Órtese e Prótese do HC/UNICAMP.
Fig13: Palmilha padrão
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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella, Evelyn Regina Couto, Luciana C. Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 64 -
Bibliografia: Oliveira, M. L. W., et al. Caderno de Prevenção de Incapacidades e Reabilitação em Hanseníase. Ministério da Saúde. Brasília DF, 2010.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 65 -
FO.P12 - AMBULATÓRIO DE PRESCRIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS
Códigos: 51281 Fisio-TO Avaliação Local da avaliação: Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional HC/UNICAMP. Dia e horário de funcionamento: segunda-feira das 13h00 às 14h00 Capacidade de atendimento: 02 casos novos. Local da dispensação: Unidade de Órtese e Prótese - 2°andar HC/UNICAMP. Dia e horário de funcionamento: sexta-feira das 08h00 as 10h00. Capacidade de dispensação: 10 cadeiras de rodas (a dispensação é agendada mediante a chegada das cadeiras de rodas). Responsável: Ft. Profa. Geruza Perlato Bella Introdução A Portaria Nº 1.272 DE 25 DE Junho de 2013 inclui os procedimentos de Cadeira de Rodas e Adaptação Postural em Cadeira de Rodas na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde. A distribuição de cadeiras de rodas tem como objetivo a formação de uma série histórica necessária à sua incorporação ao Teto de Média e Alta Complexidade do Distrito Federal, Estados e Municípios. O período previsto para formação da série histórica é de um ano. (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1272_25_06_2013.html). Objetivo Avaliação dos pacientes, encaminhados pelos ambulatórios das especialidades do Hospital de Clínicas do Unicamp. Após a avaliação dos pacientes é feita a prescrição da cadeira mais adequada para o mesmo. Esta prescrição é feita pelo fisioterapeuta e encaminhada à Unidade de Órtese e Prótese. O paciente será agendado na unidade, onde a cadeira de rodas será entregue ao paciente. Equipe Ft. Profa. Geruza Perlato Bella Ft. Profa. Dra Evelyn R. Couto Ft. Profa. Dra Luciana C. Palhares - responsáveis pela dispensação das cadeiras. Encaminhamentos Os pacientes são encaminhados de diversos locais de atendimento do Hospital de Clínicas da Unicamp como Unidade de Órteses e Próteses, Ambulatório de Ortopedia, Ambulatório Raquimedular, entre outros.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P12
Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella, Evelyn Regina Couto, Luciana C. Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 66 -
Avaliação dos pacientes A avaliação dos pacientes é realizada no Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Todos pacientes são submetidos a uma avaliação funcional global, onde determinados aspectos são abordados de acordo com sua patologia de base. Alguns aspectos gerais verificados são: visão, comunicação, sensibilidade, integridade da pele, função motora e questões sobre sua rotina diária e independência. Com o paciente em posição sentada no tablado, realiza-se a medida da largura do quadril para determinar a adequação do assento. Prescrição da cadeira de rodas A prescrição da cadeira de rodas é feita pelo Fisioterapêuta considerando a avaliação do paciente. Cada prescrição da cadeira de rodas é enviada a Divisão de Suprimentos via unidde de órteses e próteses. Dispensação da cadeira de rodas A dispensação da cadeira de rodas é feita na Unidade de Órteses e Próteses. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P13
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 67 -
FO.P13 – ATENDIMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL NAS
ENFERMARIAS
ATENDIMENTO EM ENFERMARIAS A internação é compreendida pelo profissional de Terapia Ocupacional como um momento que, além do contato com a doença, o paciente vivencia:
A separação das pessoas com as quais ele possui um vínculo afetivo e com quem tem uma relação íntima;
Mudança do espaço físico - Lar versus hospital;
A diminuição da produtividade;
Procedimentos terapêuticos invasivos realizados em prol do restabelecimento da saúde, gerando sentimentos de ambivalência e de ausência de controle intrapessoal.
Sendo assim, o profissional de TO tem por objetivo:
Produzir uma mudança adaptativa para o equilíbrio do paciente frente a seus conflitos durante o período da internação;
Promover e estimular a autonomia nas atividades de vida diária;
Propiciar um espaço que garanta o exercício de sua produtividade, minimizando os transtornos advindos da impossibilidade do exercício da mesma;
Acolher, aconselhar e orientar familiares. TERAPIA OCUPACIONAL EM ENFERMARIAS O profissional de Terapia Ocupacional é responsável pelo atendimento nas enfermarias de Hematologia, Oncologia, Moléstias infecciosas e interconsultas. SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO TERAPÊUTICO OCUPACIONAL Pode ocorrer por.
Prescrição médica;
Solicitação verbal da equipe multidisciplinar;
Avaliação do próprio terapeuta ocupacional;
Solicitação por pedido de interconsulta encaminhado ao SFTO. AVALIAÇÃO TERAPEUTICA INICIAL
Coleta da anamnese de Vida Pregressa e ocupacional;
Inspeção visual global;
Definição de objetivos específicos em consonância com os dados obtidos e observados.
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P13
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 68 -
ABORDAGEM TERAPEUTICA
O profissional utiliza-se de recursos terapêuticos tais como:
Atividades manuais, lúdicas, artísticas e expressivas;
Exercícios terapêuticos;
Abordagens corporais (massagem, relaxamentos, etc.);
Técnicas para o controle de dor e fadiga;
Confecção e indicação de equipamentos de auxílio e adaptações (tecnologia assistida);
Acolhimento, apoio, escuta e conversas; Esses recursos são utilizados para atingir os objetivos específicos traçados, e, tratados de acordo com a prioridade estabelecida pelo profissional durante a avaliação do paciente.
FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA TERAPIA OCUPACIONAL NAS ENFERMARIAS
Terapia Ocupacional nas Enfermarias de
Oncologia e Reumatologia
Turno Manhã
6h55 – 8h00
Triagem de pacientes
Avaliação terapêutica
7h30 – 8h30
Encaminhamento de materiais à CME
Discussão de casos com equipe médica
Visita clínica com equipe de enfermagem
8:30 – 10:00
Verificação das prescrições médicas
Registro de novos casos
Atendimento de terapia ocupacional
10h00 – 10h15
Intervalo
10h15 – 12h15
Continuação do atendimento
12h15 – 13h10
Finalização de atendimentos
Registro dos atendimentos nos
prontuários
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o: 004
Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P13
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 69 -
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 70 -
ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA, UNIDADE DE EMERGÊNCIA
REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTO E
PEDIÁTRICA
FO.P14 – COMPOSIÇÃO, ESCALAS E ROTINAS DA EQUIPE DE
FISIOTERAPIA NAS ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA, UNIDADE
DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA
INTENSIVA DE ADULTOS E PEDIÁTRICA
ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA E UNIDADE DE EMERGÊNCIA
REFERENCIADA (UER)
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE O serviço de fisioterapia das enfermarias e UER são gerenciados por um diretor técnico do serviço de fisioterapia e terapia ocupacional. Para o gerenciamento dos funcionários existe um supervisor de área específico.
A equipe é composta por fisioterapeutas divididos nas diversas enfermarias nos períodos manhã e tarde que são gerenciados pelo supervisor que responde pelas áreas. Os atendimentos são realizados nas seguintes enfermarias conforme especificado a seguir: Período da Manhã:
Enfermaria da Pediatria
Enfermaria Geral de Adultos e Vascular
Enfermaria de Moléstias Infecciosas
Enfermaria de Pneumologia, Cirurgia Torácica e Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Enfermaria de Gastrocirurgia e Gastroclínica
Enfermaria de Especialidades - atendimento sob demanda
Enfermaria de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca
Enfermaria de Hematologia, Oncologia e Reumatologia
Enfermaria de Nefrologia - atendimento sob demanda
Enfermaria de Ortopedia e Traumatologia
Enfermaria de Transplante de Medula Óssea - atendimento sob demanda
Enfermaria de Emergência Clínica
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 71 -
Enfermaria de Psiquiatria - atendimento sob demanda
Enfermaria da Cirurgia do Trauma
Enfermaria de Neurologia e Neurocirurgia - atendimento sob demanda
Unidade de Emergência Referenciada - atendimento sob demanda As condutas fisioterapêuticas adotadas são de autonomia dos fisioterapeutas e são registradas na folha de evolução diária do prontuário e discutidas com a equipe multiprofissional em visita clínica.
As enfermarias comportam leitos para paciente semicríticos e críticos.
ESCALA DE FÉRIAS A escala anual de férias é realizada pelo supervisor da área e/ou diretor técnico, respeitando o número máximo e mínimo de dias de férias mensais. No período de férias, a assistência aos pacientes é realizada por fisioterapeutas de outras enfermarias de forma rotativa. ESCALA DE PLANTÕES DE FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DA EQUIPE DE ENFERMARIAS E UER As escalas de plantões aos finais de semana e feriados são realizadas pelo supervisor da área e/ou diretor técnico de acordo com o local e período em que o funcionário esta lotado e são confeccionadas antecipadamente em escala trimestral. A jornada é de 30 horas semanais, sendo assim a rotina de atendimentos é realizada por dois fisioterapeutas responsáveis pelas enfermarias de adultos e UER. Na enfermaria da pediatria e UTI Pediátrica, o atendimento nos finais de semana é realizado por fisioterapeutas plantonistas contratados apenas para os finais de semana e feriados.
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 72 -
FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA, SEGUNDO OS TURNOS.
Enfermaria de Pediatria
Turno Manhã
Enfermaria de Pediatria
Turno Tarde
6h55
Checagem de Prescrição de Fisioterapia
no leito
12h30 às 13h00
Passagem de Plantão
7h30
Início de atendimento Fisioterapêutico
Encaminhamento de materiais à Unidade
Respiratória
13h00
Início do atendimento fisioterapêutico
Retorno de materiais processados da
Unidade Respiratória
09h00 – 10h00
Visita multiprofissional
16h00 – 16h15
Intervalo
10h00 – 10h15
Intervalo
16h15 – 17h00
Continuação do
atendimento
10h15 – 12h00
Continuação do atendimento
Registro de atendimentos e avaliação de
exames complementares
17h00 – 18h15
Registro de atendimentos e avaliação de
exames complementares
18h15
Término do Plantão
12h00 – 13h13
Finalização de
atendimentos e
Passagem de Plantão
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 73 -
FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NAS ENFERMARIAS SEGUNDO OS TURNOS.
Enfermarias Turno Manhã
6h55 – 7h30
Triagem de pacientes
Intercorrências
Prioridades e rotinas
10h00 – 10h15
Intervalo
7h30 – 8h00
Encaminhamento de materiais à CME
Discussão de casos com a equipe médica
8h00 – 10h00
Verificação de Prescrição médica
Registro de Caso Novo
Atendimento fisioterápico
10h15 – 12h15
Continuação do atendimento fisioterápico
12h15 – 13h10
Finalização dos atendimentos
Registro de atendimentos nos prontuários
e avaliação de exames complementares
Enfermarias Turno Tarde
12h00 – 12h40 / 13h00 – 13h40
Triagem de pacientes
Intercorrências
Prioridades e rotinas
15h00 – 15h15 /16h00 – 16h15
Intervalo
12h40 – 15h00 / 13h40 – 16h00
Verificação de Prescrição médica
Registro de Caso Novo
Atendimento fisioterápic
15h15 – 17h25 / 16h15 – 18h15
Continuação do atendimento fisioterápico
17h15 – 18h15 / 18h15 – 19h15
Finalização dos atendimentos
Registro de atendimentos nos prontuários
e avaliação de exames complementares
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
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o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Fernanda Diorio Masi Galhardo e Priscila Monteiro Bueno Campanha.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 74 -
ROTINA ASSISTENCIAL DE PROFISSIONAIS DA FISIOTERAPIA 6º ANDAR
ENFERMARIA PERÍODO PROFISSIONAL
EGA MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE 1 fisioterapêuta
EGA VASCULAR
MANHÃ
1 fisioterapêuta
TARDE 1 fisioterapêuta
URGESP MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE Sob demanda
MI MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE 1 fisioterapêuta
PNEUMO/ CIRURGIA TORÁX
MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE Sob demanda
GASTROCLÍNICA MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE Sob demanda
GASTROCIRURGIA MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE Sob demanda
5º ANDAR
ENFERMARIA PERÍODO PROFISSIONAL
NEFRO MANHÃ Sob demanda
TARDE 1 fisioterapêuta
CIRURGIA DO TRAUMA MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE 1 fisioterapêuta
CARDIO MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE Sob demanda
HEMATO MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE Sob demanda
NEUROCLÍNICA
MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE
2ª, 4ª e 6ª feira Curso de especialização de Neurologia
Adulto 3ª e 5ª feira – sob demanda
NEUROCIRURGIA
MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE
2ª, 4ª e 6ª feira Curso de especialização de Neurologia
Adulto 3ª e 5ª feira – sob demanda
ORTOPEDIA MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE Sob demanda
TRAUMATOLOGIA MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE Sob demanda
4º ANDAR
ENFERMARIA PERÍODO PROFISSIONAL
ENFERMARIA DE EMERGÊNCIA
MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE 1 fisioterapêuta
TMO MANHÃ 1 fisioterapêuta
TARDE 1 fisioterapêuta
PSIQUIATRIA MANHÃ Sob demanda TARDE Sob demanda
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Lígia dos Santos Roceto Ratti e Melissa Sibinelli
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 75 -
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE A equipe de fisioterapia da UTI de adultos é gerenciada por um diretor técnico de serviço de fisioterapia e terapia ocupacional e para o gerenciamento dos funcionários existe um supervisor de área específico.
A equipe é composta por fisioterapeutas divididos em três grupos: manhã, tarde e noite, que atendem as Unidades de Terapia Intensiva que seguem:
D3: Transplente e Gastrocirurgia – 9 leitos
D2: Emergência Clínica e do Trauma – 10 leitos
E2: Pós Operatório, Neurologia Clínica e Cirúrgica e Unidade do Coração – 23 leitos
O atendimento é realizado de acordo com um revezamento semanal, previsto em escala mensal.
O atendimento dos pacientes admitidos nas Unidades é realizado, como rotina, semnecessidade de prescrição médica. As condutas fisioterapêuticas estabelecidas são registradas na folha de evolução diária da fisioterapia e discutidas com a equipe multidisciplinar em visita clínica. ESCALA DE TRABALHOS DA EQUIPE
A escala de trabalho é realizada por funcionários determinados pela direção do SFTO, mediante planejamento prévio de 30 dias. A jornada é de 30 horas semanais, em esquema de revezamento entre as unidades, com previsão de folgas de acordo com o número mínimo de funcionários no plantão e aprovação do supervisor da área e/ou diretor técnico do SFTO, respeitando as normas da instituição. ESCALA DE FÉRIAS A escala anual de férias é realizada pelo supervisor da área e/ou diretor técnico do SFTO, respeitando o número máximo e mínimo de dias de férias mensais, por meio das solicitações e de acordo com o supervisor da área.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Ligia dos Santos Roceto Ratti e Melissa Sibinelli.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 76 -
FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA UTI DE ADULTOS SEGUNDO AS UNIDADES E TURNOS
UTI E2
6h55 – Passagem de Plantão
204 208206
7h20
Registro de dados dos pacientes
Avaliação – Acoplamento paciente/
Ajuste emergêncial de VM
Verificação e checagem do uso de VMNI
Discussão casos clínicos com equipe
multiprofissional
Registro das discussões em pasta
Objetivos de reabilitação
Visita UR
7h20
Registro de dados dos
pacientes
Avaliação –
Acoplamento paciente/
Ajuste emergêncial de
VM
Verificação e
checagem do uso de
VMNI
8h30 – 10h00
Atendimentos
Início de atendimentos fisioterapêuticos
Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar
10h00 – 10h15
Intervalo
10h15 – 11h00
Sequência do atendimentos fisioterapêutico
11h00 – 12h00
Visita familiar
Registro de exames complementares
12h00
Finalização do atendimento
12h00
Montagem do Respirador
Finalização do atendimento
13h00
Passagem de Plantão
UTI D2
6h55 – Passagem de Plantão
201 205203
7h20
Registro de dados dos pacientes
Avaliação – Acoplamento paciente/ Ajuste emergêncial de VM
Verificação e checagem do uso de VMNI
Discussão casos clínicos com equipe multiprofissional
Registro das discussões em pasta
Objetivos de reabilitação
Visita UR
8h30 – 10h00
Início de atendimentos fisioterapêuticos
Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar
10h00 – 10h15
Intervalo
10h15 – 11h00
Sequência do atendimentos fisioterapêutico
11h00 – 12h00
Visita familiar
Registro de exames complementares
12h00
Finalização do atendimento
13h00
Passagem de Plantão
UTI D3
6h55 – Passagem de Plantão
301 e220
7h20
Registro de dados dos pacientes
Avaliação – Acoplamento paciente/ Ajuste emergêncial de VM
Verificação e checagem do uso de VMNI
8h00 – 9h00
Discussão casos clínicos com equipe multiprofissional
10h00 – 10h15
Intervalo
9h00 – 9h40
Registro das discussões em pasta
Objetivos de reabilitação
Visita UR
11h00 – 12h00
Visita familiar
Registro de exames complementares
12h00
Montagem do Respirador
Finalização do atendimento
13h00
Passagem de Plantão
9h40 – 10h00
Sequência do atendimentos fisioterapêutico
10h150 – 1h00
Finais de semana e Feriados
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Ligia dos Santos Roceto Ratti e Melissa Sibinelli.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 77 -
UTI E2
13h00 – Passagem de Plantão
204 208206
13h15
Seguimento do Fluxo para utilização de máscaras e cabrestos
VMNI
13h30 – Registro de dados de pacientes
Avaliação – Acoplamento pacientes à VM
Ajuste emergencial de VM
Verificação da utilização e necessidade de VMNI
Admissão de pacientes pós-operatórios
14h30 – Visita UR
Liberação de Ventiladores
14h00 – 16h00 – Atendimento Fisioterapêutico e
planejamento dos transportes
Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar
Higiene brônquica/ desmame ventilatório/
Treinamento muscular/ fisioterapia motora/
mudança de decúbito/ deambulação / estratégias
ventilatórias/ torpedos de oxigênio/ válvulas/
respirador para transporte
16h00 – 17h00
Visita familiar
16h00 – 16h15 – Intervalo
16h15- 17h00 – Registro de exames complementares
Abertura de pastas
17h00
Continuação do atendimento fisioterapêutico
Extubações e desmames ventilatórios
Retorno ao leito/ discussões complementares/ transporte /
Admissão de pacientes pós-operatórios
UTI D2
13h00 – Passagem de Plantão
201 205203
19h00
Passagem de Plantão
UTI D3
13h00 – Passagem de Plantão
13h30
Verificação de necessidade de atendimento na UTI Anestesia
13h15
Seguimento do Fluxo para utilização de máscaras e cabrestos
VMNI
13h30 – Registro de dados de pacientes
Avaliação – Acoplamento pacientes à VM
Ajuste emergencial de VM
Verificação da utilização e necessidade de VMNI
14h30 – Visita UR
Liberação de Ventiladores
14h00 – 16h00 – Atendimento Fisioterapêutico e
planejamento dos transportes
Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar
Higiene brônquica/ desmame ventilatório/
Treinamento muscular/ fisioterapia motora/
mudança de decúbito/ deambulação / estratégias
ventilatórias/ torpedos de oxigênio/ válvulas/
respirador para transporte
16h00 – 17h00
Visita familiar
16h00 – 17h00
Visita familiar
16h00 – 16h15 – Intervalo
16h15- 17h00 – Registro de exames complementares
Abertura de pastas
17h00
Continuação do atendimento fisioterapêutico
Extubações e desmames ventilatórios
Retorno ao leito/ discussões complementares/ transporte /
Admissão de pacientes pós-operatórios
220301
13h15
Seguimento do Fluxo para utilização de máscaras e cabrestos
VMNI
13h40 – Registro de dados de pacientes
Avaliação – Acoplamento pacientes à VM
Ajuste emergencial de VM
Verificação da utilização e necessidade de VMNI
Admissão de pacientes pós-operatórios
14h30 – Visita UR
Liberação de Ventiladores
14h00 – 16h00 – Atendimento Fisioterapêutico e
planejamento dos transportes
Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar
Higiene brônquica/ desmame ventilatório/
Treinamento muscular/ fisioterapia motora/
mudança de decúbito/ deambulação / estratégias
ventilatórias/ torpedos de oxigênio/ válvulas/
respirador para transporte
16h00 – 16h15 – Intervalo
16h15- 17h00 – Registro de exames complementares
Abertura de pastas
17h00
Continuação do atendimento fisioterapêutico
Extubações e desmames ventilatórios
Retorno ao leito/ discussões complementares/ transporte /
Admissão de pacientes pós-operatórios
19h00
Passagem de Plantão19h00
Passagem de Plantão
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Ligia dos Santos Roceto Ratti e Melissa Sibinelli.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 78 -
UTI E2
19h05 – Passagem de Plantão
204 208206
19h30 – Registro de dados de
pacientes
Avaliação – Acoplamento pacientes/
Ajuste emergencial de VM
Verificação e checagem do uso de
VMNI
Objetivos de reabilitação
Visita UR
20h00 – 23h00
Atendimentos
Início do atendimento fisioterapêutico
Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar
23h00 – 00h00
Jantar
00h00
Continuação do Atendimento Fisioterapêutico
01h00 – 06h00
Registro de exames complementares
Atendimento emergencial
Abertura de pastas de Fisioterapia
UTI D2
19h05 – Passagem de Plantão
201 205203
06h55
Passagem de Plantão
UTI D3
19h05 – Passagem de Plantão
19h30 – Registro de
dados dos pacientes
Avaliação –
Acoplamento pacientes
Ajuste emergencial de
VM
Verificação e checagem
do uso de VMNI
301
00h00 – 01h00
19h30 – Registro de dados de pacientes
Avaliação – Acoplamento pacientes/ Ajuste emergencial de VM
Verificação e checagem do uso de VMNI
Visita Clínica
Registro das discussões em pasta
Objetivos de reabilitação
Visita UR
19h30 – Registro de dados de pacientes
Avaliação – Acoplamento pacientes/ Ajuste
emergencial de VM
Verificação e checagem do uso de VMNIVisita
UR
20h30
Início do atendimento fisioterapêutico
Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar
19h45
Início do atendimento fisioterapêutico
Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar
23h00 – 00h00
Jantar
23h00 – 00h00
Jantar
00h00
Continuação do Atendimento Fisioterapêutico
01h00 – 06h00
Registro de exames complementares
Atendimento emergencial
Abertura de pastas de Fisioterapia
01h00 – 06h00
Registro de exames complementares
Atendimento emergencial
Abertura de pastas de Fisioterapia
06h55
Passagem de Plantão
06h55
Passagem de Plantão
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 79 -
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE O serviço de fisioterapia da UTI Pediátrica é gerenciado pelo diretor técnico de serviço de fisioterapia e terapia ocupacional. Há um supervisor de área específico para UTI Pediátrica. A equipe é constituída por fisioterapeutas divididos nos turnos da manhã, tarde e noite. Os atendimentos são realizados com prescrição médica. A UTI Pediátrica é constituída de leitos clínico-cirúrgicos, com internação de pacientes vindos da enfermaria, UER ou centro cirúrgico, sendo a fisioterapia solicitada nas mais diversas situações tais como; insuficiência respiratória aguda, pós-operatório de cirurgia cardíaca, pós-operatório de transplante renal e hepático, trauma, etc. As condutas fisioterapêuticas adotadas são de autonomia dos fisioterapeutas e são registradas na folha de evolução diária do prontuário do paciente e discutidas com a equipe multiprofissional em visita clínica diária. ESCALA DE FÉRIAS A escala anual de férias é realizada pelo supervisor da área e/ou diretor técnico do SFTO, respeitando o número máximo e mínimo de dias de férias mensais, por meio das solicitações e de acordo com o supervisor da área. No período de férias dos fisioterapeutas do diurno, a assistência aos pacientes é realizada por fisioterapeutas da enfermaria de pediatria. ESCALA DE TRABALHOS DA EQUIPE E PLANTÃO DE FINAIS DE SEMANA E FERIADOS As escalas de trabalho são realizadas pelo supervisor da área e/ou diretor técnico. Os plantões de finais de semana e feriados são organizados em escala e realizados por fisioterapeutas plantonistas.
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o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 80 -
FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA UTI PEDIÁTRICA SEGUNDO TURNOS
UTI Pediátrica – Turno Manhã
6h55 – Passagem de plantão
7h20
Avaliação e discussão com as equipes médica e de enfermagem
Objetivos da Fisioterapia
8h00 – 10h00
Início do atendimento Fisioterapêutico
Prioridades traçadas junto à equipe
10h00 – 10h15
Intervalo
10h15 – 11h00
Continuação do atendimento
11h00 – 12h00
Visita Familiar
Registro de atendimentos
Avaliação de exames complementares
12h00
Finalização de atendimento
13h00
Passagem de Plantão
UTI Pediátrica – Turno Tarde
13h00 – Passagem de plantão
13h20
Avaliação e discussão com as equipes médica e de enfermagem
Objetivos da Fisioterapia
14h00 – 16h00
Início do atendimento Fisioterapêutico
Prioridades traçadas junto à equipe
16h00 – 16h15
Intervalo
16h15 – 17h00
Continuação do atendimento
17h00 – 18h00
Visita Familiar
Registro de atendimentos
Avaliação de exames complementares
18h00
Finalização de atendimento
19h00
Passagem de Plantão
UTI Pediátrica – Turno Noite
19h00 – Passagem de plantão
19h20
Avaliação e discussão com as equipes médica e de enfermagem
Objetivos da Fisioterapia
20h00 – 23h00
Início do atendimento Fisioterapêutico
Prioridades traçadas junto à equipe
23h00 – 00h00
Intervalo
00h00 – 01h00
Continuação do atendimento
01h00 – 06h00
Atendimentos emergênciais
Registro de atendimentos
Avaliação de exames complementares
06h00
Finalização de atendimento
06h55
Passagem de Plantão
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 81 -
FO.P15 - INTEGRAÇÃO, TREINAMENTO E ACOLHIMENTO DE
FUNCIONÁRIOS RECÉM-ADMITIDOS OU TRANSFERIDOS
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA, ENFERMARIAS, UNIDADE DE
EMERGÊNCIA REFERENCIADA E AMBULATÓRIOS.
A integração, treinamento e acolhimento do funcionário recém-admitido ou transferido para UTI Pediátrica, Enfermarias, Unidade de Emergência Referenciada (UER) Ambulatórios segue roteiro que estabelece a sequência de atividades que envolvem as dimensões administrativas, técnicas e assistenciais. A proposta compreende na realização de uma integração no ambiente de trabalho e treinamento num período de 05 dias em todos os setores de pediatria, segundo quadro abaixo. Dias de Treinamento Dimensão Atingida
1º dia 2º dia 3 º dia 4º dia 5 º dia
Administrativa
2 horas
Disposição da área física pediátrica: UTI, Enfermaria, Unidade de emergência Referenciada e Ambulatório
Relação das áreas com Dep. Ped. Fluxo da rotina Escalas Módulo plantão
Apresentação do plano de avaliação admissional e avaliação periódica
Calendário administrativo Cartão ponto Férias, folgas e licenças
Manual SFTO/geral e pediatria
Técnica
2 horas
Monitores multiparamétricos, oximetria, capnografia
Respiradores de VM invasiva e não invasiva
Ventilômetro Manovacuômetro Aparelho de laser Aplicação teste de caminhada
Materiais da fisioterapia Higienização/ Esterilização Unidade Respiratória
Dispositivos para terapia inalatória Oxigenoterapia
Assistencial
2 horas
Registro de avaliação e evolução da fisioterapia Folha do SUS
Avaliação de exames de imagem e laboratoriais
Visita à beira do leito com equipe multiprofissional
Atendimento Fisioterapêutico: peculiaridades da pediatria
Atendimento Fisioterapêutico: peculiaridades da pediatria
Ao final da integração e treinamento será feita devolutiva com o funcionário para abordar as dimensões vivenciadas e avaliar a necessidade de realização. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS
A integração, treinamento e acolhimento dos recém-admitidos ou transferidos para UTI de Adultos segue roteiro que estabelece a sequência de atividades que envolvem as
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 82 -
dimensões administrativas, técnicas e assistenciais. A proposta compreende na realização de uma integração no ambiente de trabalho e treinamento nas diferentes unidades de terapia intensiva e acolhimento dos pares e chefia, num período de 10 dias, segundo quadro abaixo: Dias de Treinamento
Dimensão Atingida
1º dia 2º dia 3 º dia 4º dia 5 º dia
Administrativa
2 horas
Disposição da área física E2, D2, D3, UTI A, UR, SFTO, Enfermarias, CDE
Fluxo da rotina - Manhã Fluxo da rotina – Tarde
Fluxo da rotina – Noite Escalas Planejamento, folgas e módulo plantão
Protocolos Cirurgia Cardíaca Impressos institucionais
Protocolos Transplante Impressos institucionais
Técnica
2 horas
Atuação no E2: Monitores Multiparamétrico Respirador Raphael Relação com a UR
Atuação no E2 Rotina de equipamentos para CDE e Cota de material respiratório
Atuação no E2 Respirador Evita 4 Cufometro, Ventilômetro Manovacuômetro
Atuação no D3 Protocolo Tx (P).
Atendimento Fisioterapêutico
Avaliação, evolução e registros institucionais.
Assistencial
2 horas
Montar leito Admissão do paciente Abertura de pasta da Fisio
Como preparar o paciente para transporte
Atendimento Fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais
Atendimento Fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais
Atendimento Fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais
Dias de Treinamento Dimensão Atingida
6º dia 7º dia 8 º dia 9º dia 10 º dia
Administrativa
2 horas
Apresentação do plano Avaliação Admissional
Manual SFTO
Manual SFTO e UTI
Manual CCIH/ Tx/ Enfermagem/ Informática
CheckList e Devolutiva Dimensão Técnica, Administrativa, Assistencial e Interpessoal
Técnica
2 horas
Atuação no D2 Ventilador Mecânico - E360 Cilindro de Oxigênio
Atuação no D2 Ventilação mecânica - SERVO
Atuação no D2 Ventilação Mecânica Respirador BIRD8400
Atuação no D2 VMNI - BIPAP FOCUS
Assistencial
2 horas
Atendimento fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais
Atendimento fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais
Atendimento fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais
Atendimento fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais
Os outros dias de plantão mensal do funcionário recém-admitido ou transferido de setor serão organizados em sistema tutorial, com um funcionário acompanhando a atuação técnica do recém-admitido e auxiliando a adaptação do fluxo de rotina ao qual o funcionário estará locado. Ao final da integração, treinamento e acolhimento, o funcionário será submetido a um checklist, descrito abaixo, que contém informações pertinentes às rotinas fisioterapêuticas realizadas em cada período e unidade. Uma devolutiva será realizada com o funcionário,
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Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 83 -
abordando as dimensões vivenciadas e avaliando a necessidade de realização ou intensificar algum item.
CHECK LIST DO TREINAMENTO TÉCNICO
Funcionário: Matrícula:
Data do início do treinamento:
Funcionários envolvidos Supervisão:
ITENS AVALIADOS - Conceito: considerar de acordo ou refazer Montagem de Leito para Admissão
Itens Conceito
Válvula redutora de oxigênio e ar comprimido
Fluxômetros de oxigênio e ar comprimido
Ressuscitador manual - AMBÚ
Copo umidificador
Extensão de latex
Fixação do TOT
Comentários
Intubação Orotraqueal e Parada Cardio Respiratória
Itens Conceito
Válvula redutora de oxigênio e ar comprimido
Fluxômetros de oxigênio e ar comprimido
Ressuscitador manual - AMBÚ
Copo umidificador
Extensão de latex
Fixação do TOT
Ventilador mecânico
Comentários
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 84 -
Ventilação Mecânica Não Invasiva
Itens Conceito
Válvula redutora de oxigênio e ar comprimido
Fluxômetros de oxigênio e ar comprimido
Ressuscitador manual - AMBÚ
Copo umidificador
Extensão de latex
Fixação do TOT
Ventilador mecânico ou BIPAP
Máscara para VMNI para VM
Máscara de VMNI com válvula exalatória
Cabrestos e presilhas
Adaptador do O2 para máscara de Bipap
Parâmetros da VMNI
Comentários
Extubação
Itens Conceito
Copo umidificador
Oxigenoterapia
Fixação para máscara de O2
Seringa 20 ml
Material para aspiração traqueal
Comentários
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 85 -
Transporte
Itens Conceito
Cilindro de oxigênio com Válvula
Ressuscitador Manual - AMBU
Fluxômetro de oxigênio
Copo umidificador e Extensão de látex
VM com bateria ou Bird Mark 7 com circuito e vávula de peep
Comentários
Observações e parecer da administração de SFTO
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 86 -
FO.P16 – PROCESSOS ASSISTENCIAIS DA FISIOTERAPIA NAS
ENFERMARIAS (ADULTO E PEDIÁTRICA), UNIDADE DE EMERGÊNCIA
REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS E
PEDIÁTRICA
OBJETIVO DA REABILITAÇÃO Desenvolver e/ou restaurar a funcionalidade respiratória e musculoesquelética do paciente, evitando a instalação de disfunções associadas, promovendo assim a reabilitação precoce, recuperação e prevenção. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar quadros disfuncionais associados à doença de base;
Realizar o fisiodiagnóstico;
Manter ou recuperar a amplitude de movimentos função muscular, alongamento e adequado posicionamento anatômico;
Realizar posicionamento terapêutico visando melhorar as alterações da ventilação/perfusão pulmonar, cardiocirculatórias e musculoesqueléticas.
Prevenir úlceras por pressão e deformidades osteoarticulares;
Adaptar órteses e próteses;
Promover manutenção da permeabilidade e depuração das vias aéreas;
Promover e manter a expansão pulmonar;
Promover a manutenção e/ou ganho de força e endurance muscular respiratória;
Adaptar ventilação mecânica não invasiva e invasiva;
Realizar a retirada da ventilação mecânica;
Monitorar o desmame ventilatório, oxigenoterapia, as trocas gasosas e mecânica pulmonar;
Realizar teste de caminhada de 6 minutos em pacientes internados e com prescrição médica das enfermarias de Pneumologia, Cardiologia e Cirurgia Torácica e/ou sob pedido de interconsulta em outras enfermarias;
Iniciar processo de reabilitação fisioterapêutica e encaminhar paciente para seguimento ambulatorial, se necessário;
Indicar ou contraindicar condutas competentes à fisioterapia.
CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES ATENDIDOS Em geral, os pacientes caracterizam-se por:
Pacientes restritos ao leito, dependentes de drogas vasoativas ou não, necessitando de suporte ventilatório invasivo e/ou oxigenoterapia;
Restrições ao leito; com exceção dos casos com patologias pulmonares ou cardíacas que possuem risco de complicações ou descompensações;
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 87 -
Pacientes com disfunções clínicas ou cirúrgicas que caracterizem quadros de urgência;
Pré ou pós-operatórios eletivos ou de urgência;
Pós-trauma;
Doenças de base em trato respiratório, neurológico, cardiovascular, hematológico, urinário, e ortopédicos;
Pacientes internados apenas para adaptação de ventilação mecânica não invasiva (Enf. Pneumologia);
Pacientes internados para realização de cirurgia eletiva e que necessitem de teste de caminhada de 6 minutos;
Quadros estáveis ou instáveis, vigil ou comatoso. PARTICULARIDADES DA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES DA HEMATOLOGIA E TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
Pacientes com disfunções clínico-hematológicas, reumatológicas, oncológicas, imunológicas ou cirúrgicas decorrentes destas;
Em tratamento protocolar das disfunções acima descritas, em uso quimioterapia e ou radioterapia, dependendo do caso, e mesmo, acompanhamento de consolidação pós-quimioterapia;
Em pré e ou pós-operatórios, decorrentes das disfunções descritas ou da incidência de comorbidades pré-existentes desde antes da internação dos pacientes;
Restritos ao leito, durante quimioterapia com risco de complicações ou descompensações pelo tratamento, ou por comorbidades prévias;
Pacientes com indicação de transplante de células hematopoiéticas, estando estes na fase de pré e ou pós-transplante.
Quadros estáveis ou instáveis, em coma induzido e ventilação mecânica; em estado de menor gravidade, necessitando de cuidados fisioterapêuticos, preventivos e curativos, objetivando independência precoce, ou reabilitação para independência, e em quadro de terminalidade (cuidados paliativos).
PARTICULARIDADES DA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES DA CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA E CIRURGIA TORÁCICA
Pacientes portadores de patologias de base do trato respiratório, neurológico e/ou cardiovascular, restritos ou não ao leito.
Pacientes em pré e pós-operatórios de cirurgias eletivas ou de urgência da cirurgia cardíaca e torácica;
Pacientes internados apenas para adaptação de ventilação mecânica não invasiva.
Pacientes internados para realização de cirurgia eletiva do setor e que necessitem de Teste de Caminhada de 6 minutos.
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 88 -
PARTICULARIDADES DA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Pacientes no pós-operatório de transplante hepático ou renal.
Pacientes no pré e pós-operatório de cirurgias gerais.
Pacientes com trauma cranioencefálico, torácico, abdominal ou membros.
Pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.
Pacientes com alterações do trato respiratório, neurológico, cardiovascular ou ortopédico.
PARTICULARIDADES DA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES DA ENFERMARIA DE MOLÉSTIAS INFECCIOSAS
Pacientes com disfunções clínicas relacionadas ao HIV;
Pacientes com disfunções respiratórias e neuromotoras relacionadas a patologias infectocontagiosas.
SOLICITAÇÃO DO ATENDIMENTO FISIOTERÁPÊUTICO Pode ocorrer por:
Avaliação do próprio fisioterapeuta, conforme rotina;
Prescrição médica;
Interconsulta, conforme descrito no processo específico do Manual de Processos das Enfermarias (enfermaria.pdf).
Para fins de faturamento, o atendimento fisioterapêutico deve sempre estar registrado na prescrição médica e a ficha de cobrança do SUS preenchida. PREPARO PARA ADMISSÃO DO PACIENTE
Obter informações junto à equipe médica de enfermagem sobre as condições clínicas do paciente a ser admitido com o setor de encaminhamento;
Adaptar o ventilador mecânico junto às redes de gases e montar dispositivos para oxigenoterapia;
Testar o ventilador mecânico, bem como outros equipamentos de suporte respiratório e ajustar parâmetros iniciais de admissão.
RESPONSABILIDADES DO FUNCIONÁRIO QUANTO A ROTINA DE TRABALHO
Não se ausentar do seu posto de trabalho que são de sua responsabilidade, sem a devida informação sobre sua localização para a chefia imediata do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e para os membros da equipe multidisciplinar;
Somente em casos especiais, o fisioterapeuta deverá se ausentar do posto de trabalho: o Para atendimento fisioterapêutico regular, em outra enfermaria, que também
estará sob sua responsabilidade, e para atendimento de chamado da direção ou supervisão do SFTO,
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 89 -
o Quando de utilização de equipamento respiratório, bem como de oxigenioterapia, em determinado procedimento de urgência, sendo que para a realização do procedimento se necessitará de teste específico, na UR, antes do equipamento ser adaptado ao paciente,
o Escolha “in loco”(UR) de equipamento ventilatório, específico para determinada patologia, ou característica do paciente.
ADMISSÃO DO PACIENTE
Conectar o paciente à prótese ventilatória e ajustar os parâmetros de admissão; Instalar oxigenioterapia. Na UTI Pediátrica, o fisioterapeuta deverá colaborar na conexão do paciente na prótese ventilatória e nos ajustes dos parâmetros de admissão.
Checar pressão do balonete da cânula endotraqueal;
Conferir a rima da cânula oro traqueal e checar o correto posicionamento;
Checar posicionamento de cânula de traqueostomia;
Realizar a avaliação respiratória e interação paciente-ventilador até a estabilização clínica;
Registrar dados da avaliação fisioterapêutica na ficha de avaliação e admissão da fisioterapia;
Nas enfermarias, esta ficha deve ser colocada junto ao prontuário médico ou na pasta da fisioterapia e nas UTIs deve estar na pasta da fisioterapia;
Abrir ficha de cobrança do SUS com o código pertinente a patologia e motivo da admissão do paciente no setor;
Assinar e carimbar todas as fichas e documentos institucionais. AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO A avaliação fisioterapêutica deve ser realizada inicialmente com a leitura criteriosa do prontuário do paciente, verificando a história da moléstia atual, moléstias previas, registro e interpretação de exames de imagem e laboratoriais. Também devem ser analisados os registros da equipe multiprofissional e evolução clínica do paciente. O fisioterapeuta deverá sempre realizar a avaliação prévia ao atendimento com o objetivo de estabelecer a conduta necessária. Frequência dos atendimentos:
Nas UTIs devem ser realizados três vezes ao dia, durante o turno de 24 horas ou de acordo com a necessidade específica do paciente.
Nas enfermarias de adultos, de acordo com a avaliação de fisioterapeuta do setor em relação ao turno e de acordo com a necessidade específica do paciente.
Registro da avaliação e evolução: Todos os procedimentos executados durante a terapia e eventuais intercorrências devem ser registrados na ficha de avaliação e evolução do paciente. Devem estar devidamente
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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 90 -
carimbados e assinados, contendo o nome, número de registro profissional e matrícula funcional do fisioterapeuta responsável pelo atendimento e conduta. PASSAGEM DE PLANTÃO O objetivo é fornecer informações do estado geral dos pacientes para o profissional do próximo turno que irá assumir o setor. Para isto, as fichas devem estar preenchidas corretamente. Nas enfermarias de Emergência Clínica, Cirurgia do Trauma e Pediátrica a passagem de plantão é realizada entre os turnos da manhã para tarde. Caso não seja possível a passagem de plantão deixar por escrito no setor, no escaninho da fisioterapia da Emergência Clínica e sala da fisioterapia da Pediatria. Nas unidades de terapia intensiva de adultos e pediátrica, a passagem de plantão é realizada entre os turnos da manhã, tarde e noite, beira leito. DESCARTE E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS PARA HIGIENIZAÇÃO NAS ENFERMARIAS
Materiais estéreis como filtro higroscópico e sistema fechado de aspiração devem ser descartados pelo fisioterapeuta, em lixo de materiais contaminados;
Materiais fisioterapêuticos higienizáveis devem ser depositados na caixa de equipamentos contaminados localizada no expurgo da enfermaria e serem encaminhadas para esterilização ou limpeza com frequência a critério do profissional de fisioterapia, que também será responsável pela sua posterior retirada na unidade de higienização;
Demais materiais respiratórios da unidade devem ser depositados no expurgo, a serem encaminhados para higienização e repostos pelo setor.
Horário para entrega de material na Central de Desinfecção: Manhã das 7h25 às 8h30 e tarde das 13h15 às 14h30;
Retirar o material na Central de Material no segundo andar. CHECAGEM DE UTILIZAÇÃO DE VMNI NA UTI DE ADULTOS O fisioterapeuta da UTI de adultos deve realizar a checagem do material de VMNI, bem como manter o fluxo de utilização de máscaras e cabrestos existente na rotina de todos os turnos, conforme exibido no fluxo abaixo.
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 91 -
FLUXOGRAMA DA ROTINA PARA UTILIZAÇÃO E PROCESSAMENTO DE
MÁSCARAS E CABRESTOS PARA VMNI
MA
NH
ÃT
OD
OS
OS
TU
RN
OS
TA
RD
EN
OIT
E
Máscara e cabresto para VMNIRegistrar no mural o leito e Fisio
que instalou
Avaliar se está completo máscara, cabresto e presilhas
Notificar em livro de intercorrência
Retirar máscara, cabresto e presilhas para sala da Fisio – apagar leito do quadro. Separar máscaras, cabrestos e presilhas
Nova avaliação de continuidade no próximo período
Acondicionar máscaras em saco plásticoPreencher folha de solicitação de desinfecção
Acondicionar os cabrestos de pano em saco plásticoIdentificar cabrestos originais e deixar na caixa expurgo
Encaminhar máscara para desinfecção
Encaminhar cabrestos para lavanderia
Guardar material que vem da desinfecção
NÃO
SIM
SIM
NÃO
CONTINUIDADE?
CONTINUIDADE?
SIM
CONTINUIDADE?
SIM
NÃO
NÃO
COMPLETO?
INÍCIO
FIM
FIM
. VISITA CLÍNICA MULTIPROFISSIONALDA UTI DE ADULTOS
Objetivos: Discutir e fornecer informações relacionadas ao estado geral do paciente para a equipe, além de traçar planos de conduta multidisciplinar para cada caso. É realizada em conjunto com a equipe, diariamente (em dias de semana), no período da manhã, em todos os leitos das unidades.
Tópicos discutidos: o Sedação; o Estabilidade hemodinâmica; o Sistema respiratório, ajustes do suporte ventilatório, probabilidade de
retirada da ventilação mecânica e extubação; o Cabeceira elevada; o Profilaxias para Trombose Venosa Profunda, Tromboembolismo Pulmonar e
Úlceras de estresse;
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Data: 22/01/2019
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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 92 -
o Trato gastrointestinal (dieta, volume resídua, distensão abdominal, jejum para procedimentos, evacuações, etc.);
o Sistema renal (diurese, diálise programada e volemia); o Controle hiperglicêmico; o Infeccioso (febre, culturas e antibióticos); o Exames laboratoriais; o Exames complementares; o Alta
A equipe que participa da visita é composta pelo médico docente, médico assistente, médico residente, enfermeira, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogos farmacêutico e nutricionista.
VISITA DA UNIDADE RESPIRATÓRIANA UTI DE ADULTOS O fisioterapeuta no período da manhã, tarde e noite verificará os respiradores que podem ser encaminhados à central de desinfecção; os que ainda devem permanecem no leito, os respiradores que serão utilizados ao longo do período para admissão de pacientes eletivos e os respiradores de reserva das unidades para fornecer informações aos funcionários da UR que passarem a visita. VISITA EMTN NA UTI DE ADULTOS Objetivo: Contribuir junto à equipe enfermagem na triagem de risco de disfagia no paciente traqueostomizado (emtn.pdf). PROTOCOLOS DA EQUIPE DE FISIOTERAPIA Existem protocolos específicos da fisioterapia descritos em outros manuais:
Manual da Terapia Intensiva Adulto (uti.pdf) o TI.P1 – INTERNAÇÃO EM UTI o TI.P3 – RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA o TI.P4 – TRANSPORTE DE PACIENTES CRÍTICOS o TI.P7 – PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA A PACIENTES EM PÓS-
OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA o TI.P10 – ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA AO PACIENTE EM UTI
Manual do Transplante de Fígado (tx_figado.pdf) o TXF.P23 – PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA DA TERAPIA INTENSIVA
PÓS-TRANSPLANTE DE FÍGADO
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 93 -
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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Data: 22/01/2019
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P17
Grupo responsável pela elaboração: Bruna Aparecida Bolla Parizotto, Margareta Maria WopereisGroot, Luciana Castilho De Figueiredo
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 94 -
FO.P17 – FLUXO DE VENTILADORES MECÂNICOS – URCE E UTI
FLUXO DE VENTILADORES MECÂNICOS – URCE E UTI
URCE
UTI
Sim Sim Não
NãoNão
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
FISIO
Manter
equipamento no
box ou quarto do
paciente
Equipe Médica, Fisioterapeuta e Enfermeiro da UTI
Avaliar a necessidade de permanência
de VMNI ou TV.
Registrar em evolução médica, de
fisioterapia e de enfermagem
(A)
Permanecer
em VMI?
Enfermeiro/ Técnico de Enfermagem
Avaliar diariamente circuito e
equipamento à beira do leito quanto à
sujidade visível (sangue, secreção),
falha técnica e uso inadequado
Manter equipamentos de back-ups:
2 equipamentos na UTI E2
1 equipamento na UCO
2 equipamentos da UTI D2
1 equipamento na UTI D3
UER – Unidade de Emergência Referenciada
UCO – Unidade Coronariana
VM - ventilação mecânica
Equipe de Enfermagem e serviço de apoio UTI
Encaminhar imediatamente para URCE os usados
e excedentes na UTI. Em caso de VM de paciente
em precauções especiais, identificar e proteger
com saco plástico)
Permanecer
em VMNI ou TV?
Paciente em
precauções
especiais: não
colocar
equipamento no
box ou quarto
Recolher o circuito, acessórios, equipamentos
com sujidade, falha técnica, uso indadequado
ou respiradores excedentes (sala de back-up
de equipamentos da UTI E2, UCO e UTI D2)
ENF / FISIO
Retirar o
equipamento do
box ou quarto
Realizar troca de circuito,
acessórios e equipamentos quando
necessário (necessidade técnica,
sujidade, falha ou uso inadequado)
Necessidade
de troca ou retirada do
equipamento?
Registrar no
processo de
enfermagem
Utilizar back-up se noturno,
finais de semana e feriados
(C)
Legenda:
Considerações:
ENF / FISIO
Avaliar e repor back-ups se necessário:
2 equipamentos na UTI E2
1 equipamento na UCO
2 equipamentos na UTI D2
1 equipamento na UTI D3 (B e C)
Equipe de Enfermagem, serviço de apoio, Fisioterapia da UTI
Retirar VM do quarto e identificar como USADO
A. Identificar o ventilador com o horário da extubação do paciente e anotar data e nome do profissional. Exceções para permanência do aparelho devem ser solicitadas à URCE.
B. Os ventiladores de back-up não devem permanecer na beira do leito do paciente e sim na sala de equipamentos, conectados à tomada.
C. Ao usar o ventilador de back-up, informar à URCE, relatando o posto em que foi utilizado.
D. Os circuitos de ventiladores não devem ser separados (não desconectar o Y para fazer inalações).
E. O uso adequado dos equipamentos, incluindo manutenção (limpeza e avaliação de funcionamento), reduzem a quebra dos equipamentos, além de criar condições de atender
maior demanda de paciente, melhorar a qualidade e diminuir o retrabalho.
F. Avaliar filtro higroscópio quanto à necessidade de troca.
Paciente em VMI?
Enfermeiro
Realizar visita aos pacientes com VMI e
VMNI e implemntar ações necessárias
para a segurança do paciente
Processo de limpeza,
desinfecção e
montagem na URCE
ENF / FISIO
Solicitar à URCE VM com
umidificação convencional
VMI - ventilação mecânica invasiva
VMNI - ventilação mecânica não invasiva
TV – terapia ventilatória
Testar o
equipamento sem
violação do lacre
(D)
FIM
Paciente em
VMNI ou TV
Fornecer equipamento
lacrado, íntegro e com
etiqueta de revisão
com data
FISIO
Necessidade de
VNMI ou TV?
INÍCIO
Verificar
Ventilador mecânico
disponível para uso
na UTI
FISIO
Manter circuito
completo e a
ponta protegida
em saco plástico
Avaliar em
24 horas
(F)
ENF / FISIO
Detecção de falha
técnica do equipamento,
circuito ou acessório
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
URCE – Unidade Respiratória e Central de Equipamentos
CC – Centro Cirúrgico
Paciente
proveniente
do CC?
Paciente proveniente
das unidades de
internação e UER
ENF / FISIO
Comunicar código de falha
para a URCE e solicitar troca
MÉDICO
Paciente sem
VMI, VMNI ou TV
há mais de
12 horas?
(A)
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Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.T1
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 95 -
TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA PACIENTES EM ENFERMARIAS
E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
FO.T1 – TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS AOS PACIENTES
INTERNADOS
PRINCÍPIOS GERAIS
As técnicas fisioterapêuticas são fundamentadas no diagnóstico identificado após a avaliação inicial. O tratamento respiratório deve ser realizado primeiramente e a seguir acrescido da fisioterapia motora. Ao final, é estabelecida a rotina de mudança de decúbito, o posicionamento no leito e aplicação de órteses. Em pacientes sob ventilação mecânica invasiva, o desmame é iniciado assim que a condição clínica permitir e, em situações de desmame difícil, é imperativo empregar técnicas de treinamento muscular respiratório. Os pacientes, independentemente da especialidade responsável pela internação, são avaliados diariamente e cabe ao fisioterapeuta eleger o tratamento adequado.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Ao primeiro contato com o paciente deve-se realizar avaliação inicial para identificar o diagnóstico disfuncional, analise do prontuário do paciente, verificando a presença de doenças prévias, história da doença atual, exames laboratoriais e de imagem, registros da equipe multidisciplinar e evolução clínica, bem como os sinais vitais. Realizar:
Anamnese do paciente;
Inspeção visual global: presença de edemas, fraturas, atrofias, disfunções e úlceras por pressão e inspeção de pele e anexos;
Avaliação estática e dinâmica;
Avaliação musculoesquelética: força muscular periférica, ADM, encurtamentos e deformidades;
Avaliação neurológica: nível de consciência,uso de sedativos, avaliação de reflexos e força muscular;
Avaliação respiratória: ausculta pulmonar, oxigenoterapia, parâmetros ventilatórios, oximetria de pulso, posicionamento de tubo oro traqueal, e pressão do balonete;
Avaliação da estabilidade hemodinâmica: sinais vitais e uso de drogas vasoativas;
Avaliação da função renal: oligúria, poliúria, anúria.
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Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
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15/04/2009
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Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Intervenção fisioterapêutica que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, com objetivo de otimização do transporte de oxigênio, contribuindo assim, para prevenir, reverter ou minimizar disfunções pulmonares, promovendo otimização respiratória com o mínimo de gasto energético e o máximo de conforto e independência possíveis. A Intervenção fisioterapêutica em pacientes com disfunçãocardiorrespiratória, ou em risco de desenvolvê-las baseia-se no seu exame, tratamento e avaliação dos resultados. O fisioterapeuta atua em diversos níveis de atendimento aos pacientes com disfunções respiratórias tais como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), enfermarias e ambulatórios.
HIGIENE BRÔNQUICA
TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO
Vibração
Movimentos rítmicos e rápidos realizados através da contração isométrica dos membros superiores do fisioterapeuta capazes de promover a vibração bronquial.
Fisioterapeuta posiciona as mãos espalmadas, com certa pressão, no tórax do paciente, realizando movimentos vibratórios, durante a fase expiratória.
Compressão torácica Compressão dos arcos costais, para gerar aumento de fluxo expiratório facilitando a expulsão da secreção.
O fisioterapeuta posiciona as mãos sobre o tórax do paciente e para comprimi-lo durante a fase expiratória.
Vibrocompressão Associação de técnicas de vibração e compressão torácica.
O fisioterapeuta posiciona as mãos sobre o tórax do paciente e na fase expiratória realiza a compressão do gradil costal associada aos movimentos vibratórios.
Hiperinsulflação manual associada a compressão (Bag squeezing):
Utilização de bolsa de hiperinsuflação
pulmonar (ambu) associada às técnicas de vibração e/ou compressão torácica para estimular a tosse, e facilitar o deslocamento de secreções impactadas na periferia pulmonar.
Realizada por dois fisioterapeutas conjuntamente: o primeiro administra um volume gasoso com a bolsa, próximo ao limite da capacidade pulmonar total, e o segundo sincroniza a manobra de vibro compressão após a hiperinsuflação. Após a técnica deve ser realizado o procedimento de aspiração.
Aumento do fluxo expiratório (AFE)
Manobra que associa a compressão torácica e abdominal e promove aumento do fluxo expiratório, o que permite o deslocamento das secreções pulmonares.
O fisioterapeuta apoia uma das mãos sobre o tórax e a outra sobre o abdômen do paciente. Durante o início da fase expiratória comprimi o tórax no sentido anteroposterior e cefalocaudal.
Tosse voluntária O paciente recebe orientações para o ato de expulsão de ar dos pulmões, sem que haja estímulo ou reflexo.
O fisioterapeuta posiciona o paciente sentado e solicita que ele inspire profundamente antes do ato tussígeno.
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o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.T1
Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 97 -
TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO
Tosse assistida Auxilio ao paciente durante o ato tussígeno.
O fisioterapeuta apoia as mãos sobre o tórax ou abdômen do paciente e realiza a compressão, promovendo um aumento do fluxo expiratório no momento em que ele tenta tossir ou tosse de forma ineficaz.
Tosse provocada
Estimulo do reflexo de tosse por ação mecânica quando não há colaboração do paciente ou a tosse está abolida.
O fisioterapeuta deverá comprimir a região abaixo da tireoide ou acima da fúrcula esternal.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL A aspiração traqueal é uma técnica compartilhada com profissionais de enfermagem descrita no manual de técnicas de enfermagem, capítulo EN.T45 – Aspiração traqueal. Definição Procedimento utilizado para remoção de secreções de pacientes que estejam necessitando de via aérea artificial ou pacientes hipersecretivos que apresentam alterações no mecanismo de tosse com ineficácia na eliminação de secreções traqueobrônquicas. Esta técnica pode ser realizada por um sistema aberto (há desconexão do ventilador mecânico ou introdução da sonda na via aérea) ou fechado (não há desconexão do ventilador mecânico) de aspiração: Métodos
Sistema de Aspiração Aberto: é necessário material estéril (sonda, luva, gaze e soro fisiológico 0,9%) e lidocaína em gel para aspiração nasotraqueal. o Traqueal: utilizada em pacientes com suporte ventilatório. Inicialmente deve
ser administrado oxigênio de 100%, conectar a sonda estéril ao vácuo (circuito de pressão negativa), utilizar as luvas estéreis, em seguida desconectar o paciente da fonte de oxigênio e introduzir a sonda de forma lenta e suave, preferencialmente sem aspirar. Quando notar resistência ou se o paciente apresentar tosse, aspirar a secreção e retirar a sonda com agilidade e retornar a fonte de oxigênio ao paciente. Caso a secreção esteja espessa, instile soro fisiológico 0,9% antes de introduzir a sonda novamente. O procedimento deverá ser repetido de acordo com a necessidade do paciente, para que a secreção traqueal seja removida ao máximo. A saturação de oxigênio, frequência cardíaca e traçado eletrocardiográfico deverão ser verificados durante todo o procedimento.
o Nasotraqueal: a introdução da sonda de aspiração (com lidocaína) ocorre através das narinas, adentrando a cavidade nasal, durante a inspiração. A aspiração é realizada durante a retirada da sonda, de forma lenta e suave.
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.T1
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 98 -
Para a realização do procedimento é necessário posicionar a cabeça do paciente em hiperextensão.
o Oro traqueal: a introdução da sonda é feita através da cavidade oral, com auxílio de uma cânula de Guedel, quando a aspiração nasotraqueal está limitada.
Sistema de Aspiração Fechado: Sistema utilizado em pacientes críticos que não podem ser despressurizados do ventilador mecânico para realização do procedimento. Consiste em um dispositivo cuja sonda de aspiração é completamente protegida por um saco plástico que permanece adaptado ao
ventilador. A técnica dispensa o uso de ambu, e a instilação de solução fisiológica é possível através do dispositivo lateral, o qual também permite a limpeza do sistema ao término da aspiração. O sistema de aspiração deverá ser conectado ao vácuo e a sonda introduzida pela via aérea artificial. Ao final da introdução o dispositivo da sonda para sucção deverá ser apertado e a sonda tracionada da via aérea. Repetir o procedimento de acordo com a necessidade do paciente e verificar a saturação, frequência cardíaca e traçado eletrocardiográfico durante todo o procedimento.
EXPANSÃO PULMONAR Os recursos terapêuticos para expansão ou reexpansão pulmonar no manejo dos pacientes criticamente enfermos surgiram pela necessidade de prevenção ou tratamento para a redução de volume pulmonar. O colapso alveolar causa perda volumétrica com consequente redução da capacidade residual funcional (CRF), podendo levar à hipoxemia e aumento do risco de infecções e lesões pulmonares caso não seja revertido.
O colapso pulmonar ocorre com frequência em pacientes com doenças respiratórias e neuromusculares, pacientes acamados por longos períodos, pacientes intubados sob ventilação mecânica (VM) e em diversos tipos de pós-operatórios, especialmente nas cirurgias torácicas e abdominais. Assim, as técnicas de expansão ou reexpansão podem ser efetivas tanto na profilaxia quanto no tratamento do colapso pulmonar associado a determinadas situações clínicas.
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 99 -
TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO
Exercício Diafragmático
Exercício respiratório para otimização de ventilação das bases pulmonares. Prioriza-se a atividade do músculo diafragma.
O fisioterapeuta posiciona uma das mãos sobre a região abdominal do paciente e aplica uma leve pressão para conscientização do movimento a ser executado, e solicita algumas respirações tranquilas. Em seguida o paciente realiza uma inspiração nasal profunda, sem utilizar músculos acessórios, e desloca sua região abdominal para fora. O maior volume corrente é obtido no decúbito sentado.
Soluços Inspiratórios
Este exercício é baseado em um padrão específico de sucessivos e pequenos volumes inspiratórios até que se alcance a capacidade inspiratória máxima.
O fisioterapeuta posiciona uma das mãos sobre a região abdominal ou torácica inferior do paciente e o orienta a realizar inspirações nasais curtas e sucessivas até que se atinja a capacidade inspiratória máxima.
Inspiração em Tempos
Exercício para melhorar a complacência do tórax e dos pulmões e aumentar a capacidade inspiratória.
O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspiração nasal de forma suave e curta, mantendo um breve período de apneia após cada inspiração. A fase inspiratória pode ser fracionada em até seis tempos. A expiração é realizada de forma suave e pela boca e pode ser associada à técnica da expiração freno labial.
Freno labial
Exercício para desinsuflar os pulmões e diminuir a turbulência nas vias respiratórias durante a expiração com os lábios semi-serrados.
O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar a expiração contra a resistência dos lábios franzidos. O tempo expiratório pode ser longo ou curto
Expiração Abreviada
Exercício para aumentar o volume pulmonar através do aumento do tempo inspiratório utilizando inspirações fracionadas, intercaladas e breves expirações até que se atinja a capacidade pulmonar total.
O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspiração nasal e a expirar, em seguida, uma pequena quantidade de ar, pela boca, voltando a inspirar. Essa manobra é repetida três ou mais vezes. Logo após deverá ser realizada uma expiração de forma suave, podendo ser associada à técnica de freno labial.
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 100 -
TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO
Exercício com ventilação a partir do volume residual
Exercício para promover maior ventilação nas regiões de ápices pulmonares e aumentar a capacidade vital, o volume corrente e a capacidade inspiratória.
O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar uma expiração prolongada até o volume residual e, a seguir, inspirar profundamente, expandindo a região não dependente. Uma pressão manual deverá ser aplicada pelo fisioterapeuta ou pelo paciente na região que se deseja expandir. Esse exercício pode ser realizado em diferentes posições, sendo que a posição sentada é mais utilizada.
Exercício com ventilação a partir da capacidade residual funcional
Exercício para aumentar a ventilação das regiões basais e diminuir a hipoventilação alveolar.
O fisioterapeuta orienta o paciente a permanecer na posição sentada ou na posição de Fowler. Após deverá realizar uma respiração tranquila até o nível de repouso expiratório. Durante a expiração aplica-se estímulo manual na região abdominal e, ao final desta fase, solicita-se uma inspiração lenta e profunda.
Descompressão Torácica abrupta localizada
Técnica para restaurar a ventilação de unidades alveolares comprometidas utilizando variação de pressão pleural e alveolar.
O fisioterapeuta comprime o tórax do paciente durante a expiração e executa uma descompressão abrupta na inspiração. Após a identificação da região torácica comprometida, inicia-se a manobra nessa região aplicando pressão manual durante a fase expiratória. A descompressão é realizada de maneira abrupta para proporcionar maior negativação da pressão pleural local.
Incentivadores Inspiratórios
Dispositivos para aumentar a pressão transpulmonar e restaurar volumes e capacidades pulmonares. São utilizados como recurso para incentivar o paciente a realizar volumes inspiratórios máximos através de esforços inspiratórios até a elevação de esferas plásticas ou por outros tipos de dispositivos contidos em uma ou mais câmaras do equipamento.
O fisioterapeuta orienta o paciente a posicionar-se preferencialmente sentado. O dispositivo deve ser posicionado perante o campo visual do paciente. Orienta-se a manutenção de vedação labial ao redor do bucal e a realização de inspiração lenta, profunda e uniforme de modo a deslocar o objeto contido no interior da câmara.
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 101 -
FISIOTERAPIA MOTORA
Intervenção fisioterapêutica que avalia a função motora e atua diretamente nas disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas. Sua gestão necessita do entendimento das estruturas e funções do corpo humano. Para isso, estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos. Além disso, a fisioterapia estuda e utiliza os efeitos benéficos dos recursos físicos como o movimento corporal, a termo terapia e a eletroterapia, dentre outros recursos. OBJETIVO
Manter força muscular e amplitude de movimento;
Evitar deformidades
Evitar eventos relacionados à estase venosa
Prevenir úlceras por pressão
Melhorar performance do sistema respiratório. INDICAÇÃO
Paciente com tempo de internação maior que 48 horas.
CONTRAINDICAÇÃO
Agitação ou confusão mental;
Choque (PAS<90mmHg);
FR>35 rpm;
Índice de oxigenação<200;
PaCO2>50mmHg;
pH<7,3;
Pressão intracraniana >10mmHg;
Instabilidade hemodinâmica;
Plaquetopenia com foco de sangramento;
Balão intra-aórtico;
Quadro febril;
Trombose venosa profunda;
Anasarcada associado a sepse;
Fragilidade epidérmica.
CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO DA TERAPIA
Pressão arterial média <65mmHg ou > 110mmHg;
Frequência cardíaca <40bpm ou >130 bpm;
Frequência respiratória< 5 rpm ou >40rpm;
Saturação de oxigênio<88%.
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Data: 22/01/2019
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Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 102 -
TÉCNICAS DE FISIOTERAPIA MOTORA
TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO
Mobilização Passiva
Realização de movimentos passivos em todas as articulações acessíveis em todos os ângulos e movimentos que a articulação permitir quando há impossibilidade de realizar movimentos ativos
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo dos pacientes e realiza movimentos para manutenção da elasticidade muscular com impedimento da redução adaptativa dos padrões de movimento e estímulo dos receptores sinestésicos.
Mobilização ativo-assistida
Realização de movimentos assistidos em todas as articulações acessíveis em todos os ângulos e movimentos que a articulação permitir quando há impossibilidade em realizar movimentos ativos sem auxílio
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo dos pacientes e os estimula a realizar movimentos, auxiliando-os a completar os arcos de mobilidade articular para ganho de força muscular e amplitude articular e estímulo dos receptores sinestésicos.
Posicionamento no leito
Adequação da posição corporal do paciente no leito de internação com o máximo conforto e o mínimo risco de desenvolvimento de alterações dermatológicas com áreas de pressão e isquemia, prejuízos da oxigenação pulmonar e mecânica respiratória e reduções da mobilidade funcional.
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o impulsiona de maneira a adequá-lo às diversas posições corporais, utilizando aparatos de sustentação, redução de pressão sobre áreas especificas da pele, máximo conforto e relaxamento das estruturas corporais.
Mudança de Decúbito
Alteração sistemática e programada da posição corporal do paciente no leito de internação com o máximo conforto e o mínimo risco de desenvolvimento de alterações dermatológicas com áreas de pressão e isquemia, prejuízos da oxigenação pulmonar e mecânica respiratória e reduções da mobilidade funcional.
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o impulsiona de maneira a posicioná-lo em posturas alternadas, utilizando aparatos de sustentação, redução de pressão sobre áreas especificas da pele, com o máximo conforto e relaxamento das estruturas corporais.
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 103 -
TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO
Adaptação de órteses
Aparatos específicos com função estabilizadora para evitar a instalação de deformidades ortopédicas e úlceras de decúbito que mantêm a articulação a ser preservada em posição neutra.
O fisioterapeuta utiliza essa estratégia de prevenção secundaria adaptando as talas moldáveis ou órteses confeccionadas sob medida e as ajusta de maneira a preservar a integridade articular, funcional e o conforto do paciente.
Prancha ortostática
Dispositivo auxiliar para promover a posição ortostática apoiada de maneira assistida, parcial ou totalmente pelo próprio equipamento, o que dependerá do grau de dependência funcional do paciente.
O fisioterapeuta adapta o equipamento ao paciente, fixando-o por meio de faixas ou cintas ajustáveis nas regiões do tronco, quadris e joelhos de maneira mais alinhada possível, e a partir de então, a plataforma é angulada em direção à posição vertical.
Sentar o paciente à beira do leito
Alteração da posição corporal do paciente no leito, a partir do decúbito dorsal ou lateral, para a posição sentada com os membros inferiores para fora do leito, com o máximo conforto.
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o auxilia (caso seja necessário) ou o encoraja a adquirir a posição sentada preferencialmente a partir do decúbito lateral.
Transferir o paciente para poltrona ou cadeira de rodas
Transferir o paciente do leito para a poltrona ou cadeira de rodas, a partir da posição sentada à beira do leito com os membros inferiores para fora, com a máxima segurança.
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o auxilia (caso seja necessário) ou o encoraja a adquirir a posição em pé até alcançar a poltrona ou cadeira de rodas que deverão estar próximas ao leito.
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o: 004
Data: 22/01/2019
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Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 104 -
TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO
Aparatos para transferência do paciente
Elevador motorizado para transferência assistida do paciente do leito para poltrona ou da poltrona para o leito
O paciente é adaptado ao cesto de transferência do aparelho que é acionado eletricamente, sendo direcionado ao destino pelo fisioterapeuta.
Realização de exercícios de equilíbrio
Exercícios realizados a partir da posição sentada ou em ortostatismo visando preparar o paciente para a independência funcional.
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e realiza exercícios de equilíbrio nas posições sentada ou em pé.
Realização de exercícios de independência funcional
Exercícios realizados a partir da posição sentada ou em ortostatismo para estimulo da independência funcional
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e realiza exercícios para independência funcional nas posições sentada ou em pé
Posição ortostática e deambulação precoce
Estímulo e auxilio para adquirir a posição em pé e deambulação com ou sem apoio
O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o auxilia/encoraja a adquirir a posição em pé e deambular
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Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
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15/04/2009
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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 105 -
BENEFÍCIOS
Manutenção e aumento de força muscular;
Redução do tempo de permanência em ventilação mecânica;
Redução do tempo de internação hospitalar;
Redução do estresse oxidativo e inflamatório;
Redução de eventos tromboembolíticos.
Recomenda-se
Atentar-se a cateteres, drenos, sondas, tubo e circuito durante os procedimentos.
Interromper imediatamente qualquer procedimento em caso de instabilidade ou desconforto e relatar a equipe médica.
Reavaliar o paciente nas próximas sessões de tratamento
Checar as indicações e contraindicações para a terapia.
VENTILADOR COMO RECURSO TERAPÊUTICO
EXPIRAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA NAS VIAS AÉREAS O objetivo desta técnica é aumentar a capacidade residual funcional e prevenir o colapso alveolar. Método Consiste da aplicação de pressão positiva na fase expiratória do ciclo respiratório de pacientes em respiração espontânea, por meio de máscara facial ou bucal conectados a um resistor de mola ou selo d’água. O fisioterapeuta deverá posicionar o paciente preferencialmente sentado, adaptar a máscara facial ou bucal e orientá-lo a expirar contra uma resistência, gerando pressões preestabelecidas que variam de 5 a 20 cmH2O.
Pressão Positiva Contínua Nas Vias Aéreas (Cpap)
O principal objetivo deste recurso é aumentar a capacidade residual funcional e otimizar as trocas gasosas. É definida como uma técnica que promove a manutenção de pressão positiva nas vias aéreas, tanto na fase inspiratória quanto na expiratória. É usada com o paciente em respiração espontânea, e o mesmo recebe um auxílio na fase inspiratória através da variação de fluxo, e na fase expiratória o sistema é mantido pressurizado por um nível de pressão expiratória positiva final (PEEP) pré-ajustada de 5 a 20 cmH2O. Método O fisioterapeuta deverá posicionar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentado e incentivá-lo a respirar tranquilamente. Com o circuito já pressurizado, o paciente irá respirar através da máscara, ainda não fixada. Somente após checar a adequada
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o: 004
Data: 22/01/2019
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15/04/2009
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 106 -
adaptação do paciente ao recurso utilizado e a ausência de vazamentos, a máscara é fixada ao paciente por meio de correias de fixação. Ventilação Não Invasiva Com Duplo Nível Pressórico Nas Vias Aéreas
O objetivo deste recurso é aumentar a capacidade residual funcional, diminuir o trabalho respiratório e melhorar a troca gasosa. Consiste em um recurso de pressão positiva que é definido como a pressurização do sistema com dois níveis de pressão que se alternam em um tempo pré-ajustado ou respeitando-se as fases inspiratórias e expiratórias do ciclo respiratório. O duplo nível de pressão positiva é aplicado a partir de um gerador de fluxo micro processado que permite a regulagem de dois níveis pressóricos. Pode também ser administrado por meio de ventilador, no qual se aplica pressão de suporte associada à pressão positiva ao final da expiração. Método O fisioterapeuta deverá posicionar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentado e incentivá-lo a respirar tranquilamente. Os níveis de pressão deverão ser ajustados de acordo com a necessidade de cada paciente. Com o circuito já pressurizado, o paciente irá respirar através da máscara, ainda não fixada. Somente após checar a boa adaptação do paciente e a ausência de vazamentos, a máscara é fixada ao paciente por meio de correias de fixação. ELETROTERAPIA
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA DIAFRAGMÁTICA O objetivo deste recurso é estimular o diafragma para que ocorra aumento da sua força de contração. Consiste em um método em que o estímulo elétrico ao músculo diafragma é aplicado ao nervo frênico, externamente ou através de implante, em ponto motores do diafragma por meio de eletrodos de superfície e equipamento específico. Método O paciente posiciona-se em decúbito dorsal, os pontos motores do diafragma são identificados e os eletrodos de superfície são colocados e conectados ao gerador de pulso elétrico. O fisioterapeuta deve ajustar os parâmetros do pulso elétrico, como tempo de subida, de sustentação e de descida, os quais determinam o tempo de contração e relaxamento. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
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o: 004
Data: 22/01/2019
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15/04/2009
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 107 -
da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
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15/04/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.T2
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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FOT2 - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ESPECIALIZADA
VENTILAÇÃO MECÂNICA
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
PROCEDIMENTOS:
Ventilador Mecânico: o Na UTI de Adultos, retirar o ventilador do backup disponível no arsenal de
equipamento de cada Unidade de Terapia Intensiva. o Nas enfermarias, o respirador deve ser solicitado na Unidade Respiratória.
Conectar o ventilador junto às redes de oxigênio e ar comprimido do leito designado, assim como a fonte de energia elétrica. As fontes de gases devem estar equilibradas conforme a indicação das respectivas válvulas e orientações determinadas pela Unidade Respiratória;
Identificar se o paciente vem com cânula endotraqueal com a equipe médica e enfermagem. Se o paciente for utilizar o ventilador, o fisioterapeuta deve verificar o funcionamento do mesmo, com o circuito adaptado ao saco plástico estéril, antes da chegada do paciente;
Realizar os ajustes dos parâmetros de admissão ou ajustes necessários do ventilador mecânico (modalidade ventilatória, volume corrente ou pressão inspiratória, frequência respiratória, FiO2, PEEP, tempo inspiratório, pressão de suporte) de acordo com a interação paciente/ventilador mecânico e dos resultados da gasometria arterial e oximetria de pulso;
Manter o ventilador desligado ou em modo STAND BY;
Participar da admissão do paciente, tendo conhecimento prévio do quadro clínico e da indicação da internação para o mesmo na unidade de sua responsabilidade;
Conectar o paciente ao ventilador já ligado, com os parâmetros previamente ajustados;
Realizar a ausculta pulmonar e observar a sincronia entre paciente e o ventilador;
Alterar a modalidade e/ou os parâmetros ventilatórios pré-ajustados, conforme a necessidade após a admissão do paciente, de acordo com a avaliação do mesmo e segundo diretrizes médicas;
Verificar o posicionamento do acesso traqueal utilizado, sua fixação e insuflação do cuff. Caso sejam constatadas alterações, deve prosseguir com as devidas providências para a correção;
Evoluir a admissão na ficha de avaliação fisioterapêutica e o atendimento do paciente na ficha de evolução;
Iniciar o desmame ventilatório, assim que possível, de acordo com o quadro clínico do paciente e diretriz médica;
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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 109 -
Participar, junto com a equipe médica e de enfermagem, sobre a decisão de extubação do paciente ou retirada da ventilação mecânica para treinamento muscular.
Observação: Se a probabilidade de extubação não for possível nas primeiras 48 horas de internação, providenciar sistema de aquecimento e umidificação junto à Unidade Respiratória. Adaptar no copo de umidificação um equipo de soro conectado a um frasco de água destilada, com data, horário e nome do funcionário que adaptou.
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA
PROCEDIMENTOS
Avaliar o paciente, analisar as indicações, contra indicações relativas e absolutas da VMNI, optando ou não por sua utilização junto com a equipe médica de forma compartilhada;
Escolher o equipamento a ser utilizado, de acordo com as necessidades do paciente e disponibilidade junto à Unidade Respiratória;
Máscaras: o Na UTI de Adultos eenfermarias, o kit de máscara deve ser solicitado junto
com o equipamento de VNMI na Unidade Respiratória;
Ajustar os parâmetros do ventilador de acordo com a patologia, necessidade e tolerância do paciente, segundo discussão com a equipe médica;
Explicar sobre a técnica e as respectivas indicações ao ao paciente;
Fixar a máscara de forma confortável ao paciente, de modo que não haja vazamentos, ou permitir vazamentos mínimos que não comprometam a eficácia da utilização da VMNI;
Reavaliar constantemente o paciente, determinando o tempo de utilização da VMNI, assim como compartilhar com a equipe médica os casos de evolução para falência respiratória;
Descontinuar o uso de VMNI em casos de falência e necessidade de intubação traqueal;
Ao descontinuar o uso da máscara de VMNI, verificar se a mesma está completa, com todos os pertences, e encaminhá-la ao expurgo da UTI em que o paciente se encontra. A mesma deverá ser devolvida à Unidade Respiratória pelo profissional que estiver responsável pelo transporte de materiais (profissional da “saída”).
Registrar na ficha de evolução da fisioterapia os procedimentos executados e eventuais intercorrências.
Sugestão de atuação:
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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 110 -
VMNI
TRANSPLANTE DE FÍGADO
UTI E ENFERMARIA
3 X AO DIA
1h E MEIA
3 X AO DIA
1h
2 X AO DIA
30 min
MODALIDADE E INTERFACE DE ACORDO
COM O CONFORTO DO PACIENTE
PRESSÕES PARA MANTER VC ≥ 6ML/KG
O2 PARA MANTER SaO2 ≥95%
AVALIAÇÃO CONTÍNUA
ATÉ ALTA HOSPITALAR
IO ≤ 200 IO ENTRE
200 E 300 IO ≥ 350
INFILTRADO IO ≥ 300
ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS APLICADAS
As estratégias ventilatórias fundamentadas nas Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da AMIB e SBPT, publicadas em 2013, foram elaboradas de acordo com as recomendações e sugestões publicadas na literatura nos últimos anos e publicadas após analise de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, em esquema de fórum de discussões de temas. O texto a seguir sugere as estratégias, de acordo com as diretrizes. A utilização das estratégias será realizada após análise e autorização da equipe médica.
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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 111 -
Ventilação Mecânica na Síndrome da Angústia respiratória aguda (SARA) ou Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) A partir de 2012, a SARA passou a ser classificada (Definição de Berlim) como SARA Leve, Moderada e Grave:
Fonte: Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da AMIB e SBPT, publicadas em 2013
A ventilação mecânica (VM) não é isenta de complicações. Entre outras pode causar SARA, principalmente quando são usados altos volumes correntes ou altas pressões nas vias aéreas. Desta forma, novas condutas procuram utilizar a VM com volumes menores, ou seja, próximos ao fisiológico, e pressão máxima nas vias aéreas limitada, não ultrapassando 40 cmH2O, pressão de platô ≤ 30 cmH2O e pressão de distensão ≤ 15 cmH20. Nos pacientes com SARA, ainda é necessário realizar manobra de recrutamento alveolar prévio e manter a ventilação com PEEP otimizado. Para se obter o peso predito (PredictedBodyWeight) recomenda-se o uso das seguintes fórmulas:
Homens :50 + 0,91 x (altura em cm – 152,4)
Mulheres: 45,5 + 0,91 x (altura em cm - 152,4)
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 112 -
Os parâmetros propostos estão descritos na abaixo:
PARÂMETROS VALORES
Volume corrente SARA leve: 6 ml/kg do peso predito
SARA moderada ou grave: 3-6 ml/Kg do peso predito
Frequência respiratória 20 – 35 rpm (desde que nãoocasione auto-PEEP)
Modalidade A/C controlada a volume ou pressão com fluxo decrescente
PEEP
FiO2
Pressão de platô (Pplatô)
Otimizada ou aleatória entre 10 e 15 cm H2O
Quando a PEEP for superior a 15 cmH2O a monitorização com
catéter de Swan-Ganz é recomendada
Manter a menor FiO2 possível para garantir uma SpO2 > 92%
em todos os níveis de gravidade de SDRA
Buscar manter ≤30 cmH2O
Buscar manter a pressão de distensão alveolar ou
“drivingpressure” (Pplatô – PEEP) ≤15 cmH2O
Caso seja necessário PEEP elevada, pode-se tolerar a Pplatô
até 40 cmH2O desde que a “drivingpressure” se mantenha em
15 cmH2O
Recrutamento alveolar 1 vez ao dia
PaCO2 Até 80 mmHg
Posição prona Manter por no mínimo 16 horas e no máximo 20 horas
Oxido nítrico SARA grave com hipertensão pulmonar e falência de VD
Oxigenação extracorpórea Casos graves sem resposta as condutas anteriores
Parâmetros ajustados para ventilação na SARA ou SDRA segundo as Diretrizes Brasileiras de VM, 2013
Recrutamento Alveolar e Cálculo de PEEP Ideal
O recrutamento alveolar é utilizado exclusivamente em pacientes com SARA, que apresentam grandes áreas de colabamento alveolar. Sem o recrutamento é necessário ajustar altas concentrações de oxigênio, o que aumenta a lesão pulmonar devido a sua toxicidade, além de provocar o estiramento cíclico e repetitivo dos alvéolos que são fechados no final da expiração. Para realizar o recrutamento, o paciente é sedado e relaxado com sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular.
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 113 -
PROCEDIMENTOS DESCRITOS
Manobras de Máximo Recrutamento Alveolar (MRM): As Diretrizes Brasileiras de VM, 2013 sugerem que em casos de SDRA moderada e grave pode-se utilizar a MRM como parte da estratégia protetora, com o objetivo de reduzir a “drivingpressure” após ajuste da PEEP decremental. *Técnica MRM recomendada:
o modo: PCV o Pressão de distensão: 15 cmH2O o PEEP inicial: 10 cmH2O
Aumentar a PEEP de 5 em 5 cmH2O a cada 2 minutos, até atingir 25 cmH2O. Após,, aumenta-se de 10 em 10 cmH2O, atingindo no máximo 45 cmH2O. Após, abaixar a PEEP para 25 cmH2O e iniciar a titulação da mesma por meio da Manobra de Titulação Decremental da PEEP
o Recomendação: O paciente deve estar com acesso venoso central e possuir monitorização contínua de pressão arterial invasiva.
Uso de CPAP como método de recrutamento alveolar: o Aplicar CPAP de 30 cmH2O por 30 segundos, por 3 vezes, permitindo 10
ciclos respiratórios entre os recrutamentos.
Uso do Método de Povoa para recrutamento alveolar: o Programar ventilador na modalidade assistida controlada (A/C) e controlada
a pressão (PCV). Iniciar o procedimento com pressão máxima nas vias aéreas de 25 cmH2O, PEEP de 10 cmH2O, FR 10/min, FiO2 100%, durante 2 minutos.
o A cada 2 minutos aumentar a pressão máxima de 5 em 5 cmH2O, mantendo um gradiente de 15 cmH2O, permitindo uma pressão máxima nas vias aéreas de 40 cmH2O e PEEP 25 cmH2O, até atingir uma PaO2/FiO2 de 300 ou saturação periférica de oxigênio de 93%.
Uso do Método de procura da PEEP ideal para pacientes com SARA o O cálculo da PEEP ideal pode ser realizado por vários métodos. O
frequentemente utilizado é o método de “PEEPs” seriados da curva decrescente, objetivando a procura de melhor complacência. Deve ser realizado logo após recrutamento ajustando o ventilador na modalidade A/C controlada a volume (VCV) com VC de 4ml/kg, FR de 10/min; PI (pausa inspiratória) de 2 seg; I:E de 1:2. Ajustar o PEEP, sequencialmente em 25-22-20-18-16-14-12-10-8, permitindo dez ciclos em cada valor de PEEP. Medir a complacência pulmonar no último ciclo realizado. A queda da complacência >2 pontos representa o ponto de inflexão mínima da curva entre volume e pressão gerada. Deve ser ajustada a PEEP que estiver 2
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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pontos acima do valor de melhor complacência pulmonar. Repetir o recrutamento e ajustar o ventilador para assistência, na modalidade mais adequada ao paciente Uma ficha para registro de procedimento realizado e valor de PEEP ideal encontrado foi elaborado e encontra-se em FO.A2
Técnicas e cuidados na Posição Prona o Elevar FiO2 para 100% durante a rotação; o Se o paciente estiver ventilando em PCV, tomar cuidado com a queda de
volumeexalado; o Sedação e analgesia otimizadas; o Instituir acesso venoso central e monitorização contínua de pressão arterial
invasiva. o Colocar travesseiros na frente do paciente distribuídos de modo a aliviar os o pontos de apoio anatômicos principais. o Colocar coxins na cintura pélvica e escapular para alivio da compressão
sobreo abdome. o Deve-se usar proteção para testa, face, joelhos e ombros (placas
hidrocolóides); o Considerar colocar uma fralda absorvente na face do paciente o Monitorizar ECG pelas costas; o Movimentar paciente, principalmente a face, pelo menos a cada duas horas; o Mudar posição de braços, acima e abaixo da linha interescapular a cada
pelo menos duas horas; o Manter dieta enteral com volume menor; o Certificar-se de que os olhos estão fechados; o Manter o posicionamento o tempo necessário desde que não existam sinais
atribuídos à posição prona, de sofrimento cutâneo ou outro órgão; o Monitorar resposta à rotação com SpO2. Se houver dessaturação abaixo de
90% mantida após 10 minutos da rotação, retornar para supina. o Retornar a posição supina se PCR, piora hemodinâmica grave, arritmias
malignas ou suspeita de deslocamento da prótese ventilatória; o Sugere-se envolver 3 e 5 pessoas para efetuar a rotação; o Coletar gasometria após 1 hora de prona. Considerar o paciente como
respondedor se a PaO2/FiO2 aumentar em 20 ou PaO2 aumentar em 10mmHg.
Ventilação na Asma e DPOC
Pacientes asmáticos e com DPOC apresentam fisiopatologias semelhantes, com aprisionamento de ar, hiperinsuflação pulmonar e aumento da resistência das vias aéreas, entretanto, sem grandes distúrbios da troca gasosa. São normalmente conduzidos com
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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VMNI com o objetivo de evitar a intubação endotraqueal e instalação da ventilação mecânica invasiva, enquanto é realizado tratamento medicamentoso para a desobstrução das vias aéreas. Os valores de CPAP recomendados ficam entre 6 e 12 cmH2O. Os pacientes que desenvolverem, durante a VMNI, fadiga, rebaixamento de consciência com Glasgow < 8, alteração hemodinâmica com hipertensão ou hipotensão incontroladas e arritmias, devem ser submetidos intubação endotraqueal e uso da ventilação mecânica invasiva. Ventilação Mecânica no Mal Asmático, Asma Grave e DPOC Grave
Os parâmetros da VM e conduta devem ser ajustados de acordo com a Tabela abaixo
PARÂMETROS VALORES
Volume corrente
Volume minuto DPOC
6 ml/kg
Ajustar para normalização do pH arterial e não da PaCO2
Fluxo 40 – 60 l/min
Frequência Respiratória 8 a 12 por minuto
Relação I:E
Pressão inspiratória
1:3
< 50cm H2O
PEEP Medir PEEP intrínseca e usar PEEP extrínseca com valor de
85% da intrínseca
PaCO2 Valores até 90 mmHg
SaO2 >92 a 95%
Parâmetros ajustados para ventilação no mal asmático, asma grave e DPOC grave. Diretrizes Brasileiras de VM, 2013
Ventilação Mecânica no Trauma Craniencefálico
Pacientes com trauma craniencefálico grave e com Glasgow ≤ 8 devem ser entubados e submetidos à VM. A hiperventilação indiscriminada não deve ser realizada, pois provoca vasoconstricção e isquemia das áreas menos acometidas pelo trauma, além de provocar o aumento do vasoespasmo presente devido à presença de hemorragia subaracnóide traumática. As propostas terapêuticas devem ser realizadas de acordo com a sequência abaixo:
Utilizar o modo volume-controlado (VCV) para pacientes com lesão neurológica grave na fase aguda, visando evitar oscilações de VC.
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Normoventilação: normoventilar durante o resgate e transporte pré–hospitalar, exceto nos casos em que houver sinais de sofrimento de tronco encefálico, quando deve ser realizada a hiperventilação otimizada;
Pacientes com Glasgow < 8: deve ser realizado o controle da pressão intracraniana (PIC) e da extração cerebral de oxigênio (ECO2), através do cateter de bulbo jugular;
Ventilação Otimizada: manter a ventilação otimizada com extração cerebral de oxigênio entre 24% e 42% e PIC < 20 mmHg. A PaCO2 deve ser mantida entre 35 e 40 mmHg e saturação periférica de oxigênio >90%.
Desmame ventilatório: deverá ser iniciado quando o paciente estiver estável do ponto de vista clínico e neurológico. As Diretrizes Brasileiras de VM, 2013 recomendam que os pacientes com TCE grave, na fase aguda, com hipertensão intracraniana, não sejam mantidos em ventilação espontânea.
Manter cabeceira 30º a 45º. Em casos de suspeita de hipertensão intracraniana e/ou por solicitação médica,
realizar o procedimento de aspiração endotraqueal com lidocaína. Solicitar à enfermagem o preparo da mesma e utilizá-la conforme prescrição médica.
Em casos de TCE grave, utilizar, quando disponível, monitorização de CO2 exalado por meio da capnografia.
Em casos de risco de compressão de carótidas e obstrução de fluxo de veia jugular devido à fixação do tubo endotraqueal com cadarço, utilizar a fixação do tubo com o fixador específico (com placa de hidrocolóide), quando disponível. Solicitar o mesmo à enfermagem.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Nos pacientes com AVC isquêmico agudo evitar PaCO2 < 35 mmHg por risco de isquemia na área de penumbra. Tórax Instável
Nos casos de tórax instável ocorre uma alteração ventilatória devido ao aparecimento da ventilação paradoxal. Não existe tempo definido de assistência ventilatória para estes pacientes, e cada caso deve ser conduzido individualmente. Independente da modalidade escolhida (VCV ou PCV), pacientes com trauma torácico devem ser ventilados inicialmente com VC 6 ml/kg de peso predito, FR entre 16-20 rpm e FiO2 suficiente para manter uma SpO2> 92% e PEEP entre 5 e 10 cmH2O.Nos casos de SARA, seguir as orientações específicas. A maioria dos casos de tórax instável apresenta recuperação na primeira semana. O desmame pode ser realizado quando o paciente apresentar critérios fisiológicos compatíveis com a retirada do suporte ventilatório.
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Fístula Bronco-Pleural
A VM do paciente com fístula bronco-pleural é desafiadora. A presença da fístula faz com que haja perda de volume corrente. Essa perda é mais acentuada em pacientes com complacência diminuída, porque o ar procura saída em locais do parênquima pulmonar com menor resistência. Este vazamento perpetua a fístula. Em alguns casos, a intubação seletiva e a ventilação independente dos pulmões são necessárias para controlar o vazamento de ar pela fístula, ventilando o pulmão da fístula com modo PCV com Pressão de Distensão < 15 cmH2O e PEEP mais baixos. (< 10 cmH2O).Evitar aspiração do dreno torácico e monitorar débito de volume pela fístula subtraindo o volume corrente programado do volume corrente expirado.
Edema Pulmonar Cardiogênico (EAP)
A abordagem terapêutica do EAP deve ser direcionada para identificação e remoção de quaisquer causas precipitantes de descompensação. Entretanto, devido à natureza aguda do problema, são necessárias inúmeras medidas iniciais inespecíficas que visam à rápida estabilização clínica do paciente. Estas medidas objetivam o suporte respiratório e a diminuição da pressão capilar pulmonar através do uso de substâncias venodilatadoras (nitratos), diuréticos de alça e morfina. Suporte Respiratório Não Invasivo no EAP A oxigenioterapia é a primeira de linha de suporte respiratório. Deve ser mantida enquanto o material para ventilação não invasiva é preparado. O fluxo inicial deve estar entre 5 a 10 l/min. A aplicação de pressão positiva nas vias aéreas através de máscara facial fechada foi o grande avanço na terapia inicial do EAP. O benefício da pressão positiva está relacionado à redução da pré e pós-carga, melhorando o desempenho contrátil do ventrículo esquerdo. Em relação ao pulmão, a pressão positiva nas vias aéreas aumenta a complacência pulmonar devido ao recrutamento das unidades alveolares previamente colapsadas. As duas formas de aplicação de pressão positiva em vias aéreas, de forma não invasiva, são: Recomendação das Diretrizes Brasileira de Ventilação Mecânica, 2013: Deve-se usar VNI (BIPAP com EPAP 5-10 e IPAP até 15 cm H2O) e ou CPAP de 5 a 10 cmH20 nos pacientes com Edema Agudo de Pulmão de origem cardiogênica visando diminuir a necessidade de intubação endotraqueal e redução na mortalidade hospitalar. Suporte Ventilatório Invasivo no EAP Pacientes em EAP, a intubação orotraqueal é indicada na presença de rebaixamento do nível de consciência, aparecimento de sinais clínicos de fadiga da musculatura
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respiratória associados à hipoxemia refratária e acidose respiratória. Essa conduta pode ser tomada inicialmente em pacientes com infarto agudo do miocárdio com indicação de angioplastia primária, naqueles com taquiarrítimias e necessidade de cardioversão elétrica e em pacientes com choque cardiogênico. DESMAME VENTILATÓRIO
Estudos randomizados e controlados comprovam que o empirismo decorrente de julgamentos clínicos individualizados aplicados ao desmame, prolonga o tempo de ventilação mecânica. Também é demonstrado na literatura que a extubação não planejada ou a falta de um protocolo, aumenta as chances de reintubação e consequentemente, o desenvolvimento de mau prognóstico e mortalidade. Segue fluxograma proposto: FLUXOGRAMA PROTOCOLO DE DESMAME DA VM.
Início
Pacientes com critério
para iniciar Desmame?
Realizar desmame com as
técnicas PSV, CPAP e tubo T
Re avaliação diariamente,
após visita clínica e
considerar início de
treinamento muscular (link)
Realizar teste de
respiração espontânea e
avaliar tolerância
Tolerado?
Retornar paciente
para ventilação
mecânica por no
mínimo 24 horas
Realizar extubação ou
interrupção da VM
Permaneceu mais
de 48h fora da ventilação
mecânica?
Fim
Sim Não
Não
Sim
Sim
Não
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Implementar protocolos que identifiquem sistematicamente pacientes elegíveis para o teste de respiração espontânea constitui uma recomendação A, pois reduz o tempo de ventilação mecânica e as complicações associadas (Quadro 1.). Da mesma forma, protocolos que avaliem a interrupção diária da sedação também constituem uma recomendação A, pois a administração continua de sedativos é um preditor independente de maior duração da ventilação mecânica, maior permanência na UTI e no hospital
DESMAME VENTILATÓRIO
As Diretrizes Brasileiras de VM, 2013 recomendam retirar o paciente da VM o mais rápido quando clínicamente possível.
CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAR O PACIENTE COM INDICAÇÃO DE DESMAME
Critérios Parâmetros Motivo da instituição da VM Em resolução ou resolvido
Estabilidade hemodinâmica Boa perfusão tecidual
Drogas vasoativas em doses baixas (dopamina ≤ 5µg/kg/min e/ou dobutamina ≤ 10µg/kg/min e/ou de noradrenalina ≤ 0,1 µg/kg/min)
Ausência de insuficiência coronariana
Ausência de arritmias com repercussão hemodinâmica
Adequada troca gasosa PaO2 60mmHg com FIO2 ≤ 0,4
PEEP ≤ 5 a 8 cmH2O
Índice de oxigenação a 200
Ser capaz de iniciar os esforços inspiratórios.
Escala de Glasgow > 8
TÉCNICAS DE DESMAME A escolha da técnica dependerá da habilidade de quem estiverconduzindo o desmame, bem como do equipamento disponível.
Teste de respiração espontânea O teste de respiração espontânea é um método simples de interrupção da ventilação mecânica, listado entre os mais eficazes para definir o momento de extubar o paciente. É realizado permitindo-se que o paciente ventile espontaneamente através do tubo endotraqueal. As técnicas que recomendaremos são: o Tubo em T: A desconexão da ventilação mecânica deve ser realizada
oferecendo oxigênio suplementar a fim de manter taxas de saturação de oxigênio no sangue arterial (SaO2) acima de 90%.
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.T2
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 120 -
o PSV 5-7cmH2O: Pode ser realizado no próprio ventilador, sem desconectar o tubo do paciente, desde que o ventilador possa garantir pressão continua nas vias aéreas tanto na fase inspiratória como expiratória, durante 30 – 120 minutos.
Os pacientes em desmame devem ser monitorados de forma contínua quanto às variáveis clínicas, alterações nas trocas gasosas e em relação às variáveis hemodinâmicas. A avaliação contínua sistemática é fundamental para identificar precocemente sinais de intolerância e mecanismos de falência respiratória. Em virtude do aparecimento de sinais de intolerância, o teste deverá ser suspenso e as condições ventilatórias prévias devem ser ajustadas no ventilador mecânico. Para pacientes com TOT, considerar sempre a
escala de Glasgow 8 antes da decisão da extubação. CRITÉRIOS CLÍNICOS E FISIOLÓGICOS PARA INTERROMPER O TESTE DE VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA
Parâmetros Sinais de intolerância ao teste
Frequência respiratória > 35 com Saturação arterial de O2 < 90%
Frequência cardíaca > 140 bpm Pressão arterial sistólica > 180 mmHg ou < 90 mmHg
Sinais e sintomas Agitação, sudorese, alteração do nível de consciência e assincroniatóraco-abdominal
Aqueles pacientes que não apresentarem sinais de intolerância deverão ser avaliados quanto à extubação. Sugere-se, realizar o teste de permeabilidade das vias aéreas (quadro abaixo) em pacientes de maior risco para estridor laríngeo e obstrução das vias aéreas (ventilação prolongada, trauma), podendo ser feito pelo método qualitativo ou quantitativo. Aspirar bem boca e laringe antes da desinsuflação do balão da prótese para o teste, a fim de evitar entrada de material indesejado nas Vias Aéreas Inferiores de forma iatrogênica.
1. Antes de realizar o teste de vazamento do balonete, realize a aspiração de secreções
traqueais e orais e ajuste o ventilador para o modo assisto-controlado em VCV
2. Com o balonete inflado, registre o volume corrente inspiratório e expiratório, observando se
eles são similares
3. Desinsufle o balonete
4. Registre o volume corrente expirado (VCe) durante seis ciclos repiratórios, obeserve que o
VCe irá atingir um platô após poucos ciclos
5. E o VCe for menor que o VCi (programado) em mais de 10%
Fonte: Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da AMIB e SBPT, publicadas em 2013. Como utilizar o teste do balonete do tubo traqueal
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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-41-0 - 121 -
Se após 48 horas da extubação os pacientes permanecerem com autonomia ventilatória, o processo estará concluído, com sucesso. Se neste período necessitarem do retorno à ventilação mecânica, serão considerados como insucesso.
Nos casos de evolução para insucesso, novas tentativas deverão ser realizadas após avaliação e correção da causa e repouso mínimo de 24 horas com suporte ventilatório pleno. Os pacientes que falharem ao novo teste e que estiverem traqueostomizados deverão ser enquadrados no programa de treinamento muscular respiratório com desmame progressivo. Considerar também nesta população aqueles pacientes com escala de Glasgow ≤ 8.
PROTOCOLO DE DESMAME DPOC
CHECK-LIST
Uma vez atingidos os critérios requeridos para iniciar o desmame do paciente com DPOC, o fisioterapeuta deverá:
Fatores Condição Requerida
1. Evento agudo que motivou a VM Revertido ou controlado
2. Troca gasosa PaO2 ≥ 60 mmHg com FIO2 ≤ 0,40 e PEEP ≤ 5 a 8 cmH2O
3. Avaliação hemodinâmica
Sinais de boa perfusão tecidual, independência de vasopressores (doses baixas e estáveis são toleráveis), ausência de insuficiência coronariana ou arritmias com repercussão hemodinâmica.
4. Capacidade de iniciar esforço inspiratório
Sim
5. Nível de consciência
Paciente desperta ao estímulo sonoro, sem agitação psicomotora
6. Tosse Eficaz
7. Equilíbrio ácido-básico pH ≥ 7,30
8. Balanço Hídrico Correção de sobrecarga hídrica
9. Eletrólitos séricos (K, Ca, Mg, P) Valores normais
10. Intervenção cirúrgica próxima Não
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 122 -
Adaptar a ventilação mecânica (VM) nos parâmetros: PSV= 20, PEEP=8, FIO2= 40%;
Checar o volume corrente com o ventilômetro de Wright que deverá ser superior a 5mL/Kg, Frequência Respiratória ≤ 35 e Saturação arterial de O2. ≥ 93%;
Se os parâmetros acima estiverem presentes, o fisioterapeuta deverá diminuir a PSV de 10 cmH2O, PEEP de 5cmH2O e FiO2 de 40% com Sat >93%
Realizar o Teste de Respiração Espontânea por 30 minutos, sem o Tubo T e ao final do teste calcular a medida da Pimáx;
Se FR ≤ 35, VC maior que 5mL/Kg, Saturação ≥ 93% e não apresentar nenhum sinal de desconforto respiratório ou instabilidade hemodinâmica, o paciente poderá ser extubado e adaptado à VMNI eletiva por tempo ≥ 2 horas. Reavaliar, a cada 2 horas o VC, FR e Sat O2.
Realizar check list
Adaptar em PS=20, PEEP=8, FiO2=40%
Se VC ≥ OK
FR ≤ 35
Sat. ≥ 93%
Diminuir gradativamente até PS = 10 e PEEP = 5
FiO2 ≤ 40% e Saturação ≥ 93%
Manter parâmetros por 30 minutos realizando o
Teste de Respiração Espontânea
Não realizar teste de tubo T em paciente DPOC
Realizar medida da Pimáx
Se FR ≤ 35, VC = OK, Saturação ≥ 93% e
não apresentar nenhum sinal de desconforto
respiratório ou instabilidade hemdinâmica
Extubar paciente e adaptar VNI
eletiva por tempo ≥ 2 horas.
Avaliar novamente e se
necessário mantém.
Se VC inadequado e FR ≥ 35 ou
saturação ≤ 89% ou uso da musculatura
acessória ou sudorese ou instabilidade
Hemodinâmica (FC ≥ 140, PAs ≥ 180 ou
PAd ≥ 90 ou alteração do nível de
consciência, agitação
Retornar para modo A/C e
aguardar no mínimo 24 horas.
Reavaliar possível causa de
intolerância ao teste
Fracasso
Fracasso
Se ao adaptar a ventilação mecânica (VM) nos parâmetros: PSV= 20, PEEP=8, FIO2= 40% e o paciente apresentar VC inferior a 5mL/Kg ou FR ≥ 35 ou a Sat O2 ≤ 89% ou uso da musculatura acessória ou sudorese ou instabilidade hemodinâmica (FC ≥ 140 e PA ≥
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180 mmHg ou 90 mmHg) ou alteração do nível de consciência com agitação, retornar para modo A/C e aguardar no mínimo 24 horas. Reavaliar possível causa da intolerância ao TESTE.
DESMAME DIFÍCIL - VENTILAÇÃO MECÂNICA PROLONGADA
TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO
O treinamento da musculatura respiratória impõe a esta musculatura uma sobrecarga de
trabalho para que alterações metabólicas e estruturais possam ocorrer como um processo
adaptativo, aumentando assim sua força e aendurance.
Interrupção intermitente (nebulização intermitente): períodos de ventilação espontânea com O2 suplementar intercalados com período de retorna à VM. A proposta desta técnica é realizar períodos de treinamento muscular. Desta forma, procura-se evitar a atrofia da musculatura respiratória e ao mesmo tempo evitar períodos de repouso prolongado dos músculos com o objetivo de recuperar a função muscular e evitar a fadiga. Os períodos de nebulização poderão ser realizados de 2 a 3 vezes ao dia com uma tentativa diária de aumentar o tempo de tolerância.Uma ficha específica para o controle do tempo e sinais clínicos do paciente foi eleborada.
CPAP intermitente: períodos de ventilação com CPAP intercalados com períodos de ventilação com PSV acima de 10cmH2O. Essa estratégia é indicada para pacientes que não toleram o desmame dos níveis de pressão de suporte e aqueles que são dependentes de PEEP. Os períodos de CPAP poderão ser realizados de 2 a 3 vezes ao dia com uma tentativa diária de se aumentar o tempo de tolerância. É necessário baixar a PSV a zero e os níveis de CPAP recomendados são de 5 a 10cmH2O.
Pode ser necessário o uso de filtros microbiológicos em equipamentos que entram em contato com vias aéreas do paciente, mediante indicação da CCIH, descritas no Manual de Processos da Epidemiologia Hospitalar - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 124 -
TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO
VERIFICAR PARÂMETROS DA PSV
NEBULIZAÇÃO
INTERMITENTE
O2 para SaO2 ≥ 95%
30 minutos
PSV > 10CM H2O
Protocolo CPAPPSV ≤ 10CMH2O ?
CPAP PROGRESSIVO COM
REDUÇÃO DA PSV ATÉ 10CM H2O
ALTERAÇÃO DOS
CRITÉRIOS CLÍNICOS E
FUNCIONAIS?
APENAS
UM CRITÉRIO DE
FADIGA?
INTERROMPER
NEBULIZAÇÃO
AVALIAR APÓS 6h
MANTER
NEBULIZAÇÃO
DESCANSO MÍNIMO 24h
AJUSTAR PSV PARA
VC ≥6ML/KG
NÃOSIM
NÃO
SIM SIM
NÃO
DOIS OU MAIS
CRITÉRIOS DE
FADIGA?
FIM
Vide Capítulo FO.T2 Atuação Fisioterapêutica Especializada.
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRANSPORTE INTERNO DE PACIENTES
CRÍTICOS
DEFINIÇÃO Consiste no transporte intra-hospitalar, realizado dentro da instituição no encaminhamento do paciente para testes diagnósticos como tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, angiografias e outras intervenções terapêuticas.
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 125 -
RESPONSABILIDADE DO FISIOTERAPEUTA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS
Verificar junto à Unidade Respiratória a disponibilidade do equipamento de suporte respiratório conforme necessidade do paciente.
ENFERMARIAS E UNIDADE DE EMERGENCIA REFERENCIADA Fisioterapeuta no transporte do paciente grave internado:
É responsável pela montagem e teste do equipamento de ventilação mecânica e avaliação das condições do torpedo de oxigênio a ser utilizado;
Deve orientar a equipe quanto ao funcionamento do equipamento; o fisioterapeuta não acompanha o transporte.
Recursos para paciente em ventilação mecânica:
Transferências de leitos na UTI e transportes para o Centro Cirúrgico: utilizar ressuscitador manual (AMBU®) e cilindro de O2 com fluxômetro com exceção dos pacientes que atendem os critérios para transporte com o ventilador mecânico de transporte (Monnal®) ou ventilador micro processado;
Outros transportes devem ser feitos com respirador de transporteMonnal®, com exceção dos pacientes atendendo os critérios de indicação do ventilador mecânico micro processado.
Critérios para indicação do ventilador micro processado para transporte: PEEP > 10 cmH20 e FiO2 > 60%. Para transporte com respirador, utilizar cilindro de O2 e válvula redutora conectada diretamente à válvula do cilindro. REALIZAÇÃO DO TRANSPORTE RESPONSABILIDADE DO FISOTERAPEUTA
Acoplar o paciente ao respirador utilizado para o transporte;
Registrar as condições de realização do transporte, bem como intercorrências eventuais na ficha de evolução da fisioterapia.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE
CIRURGIA CARDÍACA
Paciente no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca admitido na UTI sob efeito de sedativos e intubado:
Deve acoplar e adaptar o paciente na VM em parâmetros de admissão (A/C, VT = 500ml, I:E = 1:2, FR = 12 ipm, PEEP = 5cmH2O, FiO2 = 60%).
Após a coleta da gasometria o IO e o score de Murray são avaliados.
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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ISBN 978-85-63274-41-0 - 126 -
o Se o IO < 200 ou o score de Murray > 2,5 o paciente é mantido sob VM utilizando estratégia protetora (VT = 6ml/kg) associada a PEEP otimizada e FiO2 ideal para manter SpO2> 95%.
o Se o IO > 200 a FiO2 é reduzida para 40% e é dado início ao desmame da VM, segundo protocolo de desmame. Na presença de estímulo respiratório espontâneo, o modo ventilatório é alterado para Espontâneo com progressiva diminuição da PSV até 10cmH2O.
Quando o paciente estiver em parâmetros mínimos e com nível de consciência adequado é realizada a extubação e adaptado oxigenoterapia.
Nos casos de falha da extubação onde o IO encontra-se < 200 ou score de Murray >2,5 o paciente deve ser submetido à reintubação pela equipe médica e adaptado a VM utilizando estratégia protetora.
Nos casos de sucesso, é dado início as sessões de fisioterapia convencional que incluem:
o Huffing, tosse assistida, o PVVs, o Inspirômetros de incentivo, o Terapia com pressão positiva, o Cinesioterapia, alongamento, sedestação fora do leito (após retirada dos
drenos) e deambulação precoce.
Nos casos em que o paciente apresentar infiltrado no raio x, score de Murray > 2,5 ou sinais de desconforto respiratório (FR ≥ 35ipm, SpO2 ≤ 90%, respiração paradoxal ou esforço respiratório) o fisioterapeuta deve discutir com a equipe médica a possibilidade do uso de VMNI associada a fisioterapia convencional.
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PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA
PO C
ardí
aca
PO CARDÍACA
VMNI FISIOTERAPIADESMAMEVENTILAÇÃO MECÂNICA
INÍCIO
IO < 200 ou
Murray > 2,5
Estratégia VM
PEEP otimizado
VC 6 ml/Kg
FiO2 ideal (SaO2), 95%
IO acima de
200?NÃO
Desmame
ventilatório com
extubação direta
Sucesso?NÃO
Rx com
Infiltrado OU
Murray < 2,5 OU
Sinais de
Desconforto (*)?
SIM
VMNI de acordo
com fluxograma
específico e a
concordância da
equipe
multiprofissionalFisioterapia convencional
MHB – Huffing e tosse
MRP – PVV´s
Incentivador inspiratório
Terapia com P. positiva
Cinesioterapia - mobilização
articular e alongamentos
Sentar paciente (após retirada
de drenos),
Avaliar deambulação precoce
SIM
NÃO
FIM
Observações:
(*) Sinais de desconforto = FR > 35, SaO2 < 90%, Respiração paradoxal, esforço respiratórioAnexos: Murray, Fluxo de desmame da UTI e VMNI
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE
ESOFAGECTOMIA
O paciente no pós-operatório imediato de esofagectomia admitido na UTI ainda sob efeito de sedativos e intubado.
Deve ser acoplado e adaptado a VM em parâmetros de admissão (A/C, VT = 500ml, I:E = 1:2, FR = 12 ipm, PEEP = 5cmH2O, FiO2 = 60%).
Após a coleta da gasometria o IO é avaliado. Se o IO < 200 o paciente permanece sob VM e os parâmetros ventilatórios são ajustados de acordo com a necessidade.
o Se o IO > 200 a FiO2 é reduzida para 40% e é dado início ao desmame da VM. Na presença de drive respiratório, o modo ventilatório é alterado para Espontâneo com progressiva diminuição da PSV até 10cmH2O.
Quando o paciente estiver em parâmetros mínimos e com nível de consciência adequado é realizada a extubação e adaptado oxigenoterapia. No entanto, se o paciente estiver sob ventilação mecânica a mais de 6 horas é realizado o teste de respiração espontânea em CPAP por 30 minutos. Se o paciente permanecer eupneico, com bom padrão respiratório e SpO2 adequada é realizada a extubação e adaptado oxigenoterapia.
Após a coleta da gasometria pós extubação o IO é reavaliado.
o Se IO> 200 serão iniciadas sessões de fisioterapia convencional que incluem: MHB, MRP, aspiração traqueal, TEF, tosse assistida, huffing, exercícios diafragmáticos, inspirômetros de incentivo, cinesioterapia, alongamentos, sedestação fora do leito (a partir do PO1) e deambulação precoce. No entanto, se o IO<200 o fisioterapeuta deve verificar com a Especialidade a possibilidade do uso de VMNI associada à fisioterapia convencional.
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PROTOCOLO PARA ESOFAGECTOMIA
Admissão do paciente
Início
Fisioterapia
convencional (*)
Paciente sedado
e em uso de VM?
IO maior
que 200 ?
Verificar com a
especialidade uso de
VMNI e fisioterapia
convencional (*)
NÃO
Observações:
(*) Fisioterapia convencional =
Fisioterapia respiratória, aspiração traqueal,
TEF, orientação à tosse, tosse assistida,
huffing, exercícios diafragmáticos, PVV´s,
inspirômetros de incentivo, freno labial,
cinesioterapia, alongamento global, exercícios
ativos assistidos e ativos resistidos, sentar no
leito (a partir do PO1), avaliar deambulação
precoce, frequência 2 vez ao dia
SIM
NÃO
Desmame VM,
PS parâmetros
mínimos
IO maior
que 200 ?
VM > 6 horas?
Teste de
respiração
espontânea
(CPAP)
Extubação
SIM
SIM
SIM
Estratégias
ventilatória
Reavaliação diária
NÃO
NÃO
Fim
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PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE
O fisioterapeuta atua nesta ação compartilhada de forma terapêutica após o identificar os
pacientes cuja escala de Braden, calculada pela enfermagem, estiverem com os itens
mobilidade 1 ou 2 e atividade 1 ou 2. Nestes pacientes, o fisioterapeuta deve:
Realizar a avaliação da necessidade de tala de espuma moldável,
Realizar o molde na tala e ficar responsável em adaptar e retirar por um período
de 2 horas por turno de trabalho (manhã, tarde e noite).
Os pacientes com a pontuação dos itens mobilidade e atividade da escala de Braden
referidos acima, são submetidos ao protocolo de mobilização precoce com as técnicas
descritas no quadro abaixo.
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE
Fis
iote
rap
ia
Té
cnic
o d
e
En
ferm
ag
em
En
ferm
ag
em
Início Escala de Braden
Avaliação Diária
Avaliação de
mobilidade 1-2 e
atividade 1-2 ?
Pontuação
final ≤ 12 ?
Identificar paciente
Comunicar equipe
Iniciar protocolo
Medidas
Gerais
Prevenção de
pé equino
Enfaixamento
calcâneo
Prevenção e Tratamento de
úlcera de pressão:
Mudança de decúbito
de 2/2 horas
Tratamento da ferida
com curativo, terapia
tópica, cobertura e
desbridamento, de
acordo com avaliação
Moldar tala de
Espuma
Adaptar e retirar 2
horas por período
Mudança de decúbito terapêutica
Cinesioterapia Ativa/assist. ou Assistida
Laserterapia (úlcera sem necrose)
Prancha ortostática
Cicloergômetro
eletroestimulação
Reavaliação
periódicaFim
NÃO
SIM
NÃO
SIM
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ANEXOS FO.A1
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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
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Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 132 -
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PRÉ-OPERATÓRIA E PÓS-OPERATÓRIA DE CIRURGIA VASCULAR NA ENFERMARIA GERAL DE ADULTOS A avaliação fisioterapêutica pré-operatória será realizada através de uma ficha específica para esse fim, nos seguintes casos:
Pacientes que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos mediante realização de anestesia geral;
Pacientes portadores de pneumopatias crônicas;
Solicitação do médico responsável. A avaliação fisioterapêutica pós-operatória será realizada através de uma ficha específica para esse fim, nos seguintes casos:
Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos mediante realização de anestesia geral;
Pacientes que permaneceram internados na UTI por um período superior a 48 horas;
Pacientes acamados ou portadores de pneumopatias prévias;
Pacientes submetidos à amputação de membros inferiores: serão atendidos diariamente mediante protocolo do serviço e, previamente a alta hospitalar, receberão órtese adequada ao nível de amputação.
URGÊNCIA
Em atendimento de urgências e emergência, o fisioterapeuta contribui com:
Avaliação da possibilidade de ventilação invasiva e não invasiva;
Montagem e teste de ventilador mecânico e de equipamentos de ventilação não invasiva;
Assistência ventilatória e massagem cardíaca externa durante a PCR;
Auxílio na intubação do paciente, quando indicada;
Manejo do ressuscitador manual e oxigênio;
Definição de parâmetros e adaptação do equipamento de assistência ventilatória no paciente.
Em situações de transporte de pacientes críticos, com suporte ventilatório, o fisioterapeuta realiza a montagem dos equipamentos de assistência ventilatória e o ajuste do ventilador mecânico. O fisioterapeuta não acompanha o transporte de pacientes.
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 133 -
ALTA
A alta da fisioterapia pode ser indicada mediante:
Critério clínico do fisioterapeuta;
Quando alcançados os objetivos de reabilitação;
Alta.
MATERIAIS
O processo de descarte, limpeza e desinfecção dos materiais utilizados pela fisioterapia estão descritos no manual da CCIH (ccih.pdf).
Desmame/Treinamento muscular respiratório: ventilômetro; manovacuômetro; threshold
Terapia de expansão Pulmonar: Respiron®; Bipap®.
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 134 -
HigieneBrônquica: Shaker®; Acapella®; Cough Assist®.
Shaker® Acapella® CoughAssist®
Insuficiência Respiratória Aguda: interface de ventilação mecânica não invasiva (máscaras); Respiradores microprocessados e Respiradores para VMNI.
Raphael® Foccus® E 360®
Carina® Evita 4 ® Monnal T 60®
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 135 -
Oxigenoterapia: conjunto de máscara de venturi; macronebulização, cânula O2.
Segurança: medidor de pressão de cuff, oxímetro portátil, capnógrafo.
Sensor de capnografia microstream Phillips®
FILTRO HIGROSCÓPICO
Objetivo
Estabelecer e alinhar condutas frente à utilização dos sistemas de umidificação e
aquecimento dos gases, mediante a terapia de ventilação mecânica invasiva.
Aplicação
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 136 -
Pacientes internados nas unidades de terapia intensiva, unidade de emergência
referenciada e unidade de internação de adultos em ventilação mecânica pulmonar
invasiva.
Responsabilidade
Enfermeiros e Fisioterapeutas.
Princípios Gerais
Para o adequado suporte ventilatório, de pacientes em ventilação mecânica, deve-se
garantir a umidificação e aquecimento dos gases para manutenção das funções
fisiológicas do sistema respiratório. Temos disponíveis duas maneiras:
Passiva: através de trocadores de calor e umidade (heat and moisture exchangers-HME),
possuem a função de reter a condensação proveniente da expiração e através do fluxo de
ar utilizar na inspiração. Os HME podem ser higroscópicos, hidrofóbicos ou misto. No HC
temos disponível o misto. Realizam também filtração do ar expirado, diminuindo a
possibilidade de disseminação de microrganismos transmitidos por aerossóis ou
gotículas.
Ativa: chamada também de umidificação convencional, possui sistema de umidificador
aquecido para geração de calor e condensação/evaporação da água. Com isso, o gás é
entregue ao paciente aquecido e umidificado.
CUIDADOS GERAIS
FILTRO BACTERIANO HME
Indicações e critérios de utilização:
O filtro HME deverá ser utilizado nos pacientes em uso de ventiladores disponibilizados
pela UR sem o sistema de umidificação convencional: SERVO-S; MONNAL T75;
MONNAL T60 e RAPAHAEL (postos 204 e 206). Estes ventiladores são disponibilizados
pela Unidade Respiratória com circuito de ramo duplo e filtro HME. Por orientação da
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 137 -
CCIH, os pacientes em ventilação mecânica em Precaução por Gotículas ou Aerossóis
têm indicação e obrigatoriedade em utilizar o HME.
Contraindicações
As contraindicações são para pacientes que apresentarem:
• Secreção espessa e/ou sanguinolenta e abundante;
• Temperatura corporal menor que 320 C;
• Alto volume minuto/volume corrente;
• Fístula Broncopleural;
• Ausência ou problema no cuff do tubo endotraqueal;
• Necessidade de realização de inalações frequentes;
• *DPOC;
• SDRA – Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – hipercapnia permissiva e
baixo volume corrente;
• Taqueostomia.
Troca
A troca do filtro deverá seguir a orientação do fabricante de 24 ou 48 horas
(recomendação disponível no invólucro, de acordo com o fabricante) e se necessário
frente à saturação por sujidades/secreções;
Observação Importante: o filtro HME deve ser avaliado frequentemente, em todos
os plantões, visto que, se houver excesso de secreção, a resistência aumenta e há
comprometimento da ventilação.
Responsável pela troca: o profissional responsável pela troca é o fisioterapeuta, porém
nas unidades que não dispõe do mesmo em período integral, ou ausência do mesmo, o
enfermeiro do setor é o responsável pela troca. Mediante a troca, identificar o filtro HME
com: nome profissional responsável, data e horário. Utilizar etiqueta disponível no setor.
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 138 -
** PREVISÃO DE CONSUMO: A UTIA e enfermarias possuem previsão sob o controle da
fisioterapia. No caso da UER, a solicitação e retirada deve ser feita via UR, assim como
nas enfermarias a pedido do enfermeiro. Ressaltamos que para os setores de internação
só liberaremos mediante precaução de gotículas/aerossóis ou ventiladores
disponibilizados pela UR com circuito sem umidificação convencional.
UMIDIFICAÇÃO ATIVA (UA)
Indicações e critérios de utilização
A UA é indicada frente às contraindicações do uso do filtro HME (mencionadas acima). Os
ventiladores que são disponibilizados pela equipe da UR com UA são: EVITA4, E360,
RAPHAEL (posto 301).
Contraindicações
As contraindicações são para pacientes em precaução por gotículas ou aerossóis.
Troca
O sistema de umidificação ativa poderá ser utilizado durante o período de um mês, após
este, será substituído pela equipe da UR com ciência/auxílio das equipes, em conjunto ao
equipamento para higienização. Para o funcionamento do mesmo:
- A jarra umidificadora deve estar sempre preenchida com água destilada (nível conforme
marcação na jarra), através de sistema fechado com equipo simples (troca a cada 07 dias
conforme orientação da CCIH);
- Ao trocar a bolsa de água destilada e/ou equipo e identificar com: data e horário;
- Garantir que o copo coletor do circuito permaneça abaixo do tubo
orotraqueal/traqueostomia, para propiciar através da gravidade a drenagem da água.
Caso este processo não seja garantido e vistoriado, poderá acumular água na extensão
do circuito, retornar o conteúdo ao pulmão do paciente, danificar conjunto de
válvula/sensor de fluxo e prejudicar a inalação.
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Observação: caso o paciente esteja utilizando filtro HME e apresente
contraindicações ao mesmo (item 5.1), a equipe da UR deverá ser comunicada para
instalação de umidificação aquecida.
A responsabilidade em manter o sistema funcionando adequadamente é de toda equipe
de enfermagem e fisioterapia.
• A equipe da UR é orientada a colocar UA nos pacientes dos postos 204 e 206 da
UTIA após 48 horas em ventilação mecânica pulmonar invasiva, assim como em
comunicar a equipe de fisioterapia e enfermagem.
FLUXO DE UTILIZAÇÃO DO FILTRO HME
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Referências
Lucato JJJ. Avaliação e comparação de diferentes tipos de trocadores de calor e umidade. 2005. Tese (Doutorado em Pneumologia) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. doi:10.11606/T.5.2005.tde-15082005-115019. Acesso em [18 jun 2018]. Galvão AM, Galindo Filho VC, Marinho PEM, Gomes R, França EET, Brandão DC, et al. Estudo comparativo entre sistemas de umidificação aquoso aquecido e trocador de calor e umidade na via aérea artificial de pacientes em ventilação mecânica invasiva. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 3, p.303-308, jul./set. 2006. Manual de processos de trabalho da Seção de Epidemiologia Hospitalar: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (recurso eletrônico)/Universidade Estadual de Campinas. Hospital de Clínicas da UNICAMP. Campinas, SP: Hospital de Clínicas da UNICAMP, 2011. 249 p. – (Série Manuais do Hospital de Clínicas da UNICAMP). Modo de acesso: intranet PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 141 -
ANEXOS
FO.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA
LEGISLAÇÕES
Lei nº 8.856, de 1º de março de 1994. Fixa a jornada de trabalho dos profissionais fisioterapeuta e terapeuta Ocupacional. Acesso por http://www.crefito.com.br/
Lei n. 6.316 - de 17 de dezembro de 1975. Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências. Acesso por http://www.crefito.com.br/
Decreto lei n. 938 - de 13 de outubro de 1969. Provê sobre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Acesso por http://www.crefito.com.br/
Resolução COFFITO-10 de 3 de julho de 1978. Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional. Acesso por http://www.crefito.com.br/
TESES E DISSERTAÇÕES
Almeida, Celize Cruz Bresciani. Avaliação dos efeitos da técnica fisioterapêutica do aumento do fluxo expiratório sobre parâmetros da função pulmonar de lactentes em ventilação pulmonar mecânica invasiva. Dissertação (mestrado), 2003.
Almeida, Celize Cruz Bresciani. Capnografia volumétrica na avaliação de crianças e adolescentes com asma persistente. Tese (doutorado), 2010.
Bella, GeruzaPerlato. Avaliação do estresse vivenciado por cuidadores de crianças com paralisia cerebral. Dissertação (mestrado), 2008.
Bovi, Ana Carolina Nunes. Progressão da atrofia hipocampal e do corpo caloso em pacientes com epilepsia de lobo temporal submetidos a tratamento medicamentoso ou cirúrgico. Dissertação (mestrado), 2011.
Cohen, Milena Antonelli. Avaliação da qualidade de vida de pacientes com fibrose cística do Hospital de Clínicas da Unicamp. Dissertação (mestrado), 2010.
Couto, Evelyn R.. Má história obstétrica e qualidade de vida durante a gestação. Tese (doutorado), 2006.
Couto, Evelyn R.. Avaliação e tratamento fisioterápico de pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida e encefalite por Toxoplasma gondii. Dissertação (mestrado), 2001.
Durães, Margareth I. C.. Influência da fonte de célula progenitora (periférica ou medula óssea) na QV de pacientes onco-hematológicos submetidos ao transplante alogênico de medula óssea. Dissertação (mestrado), 2002.
Faez, Daniela Cristina dos Santos. Análise da retirada da Ventilação Mecânica de pacientes vítimas de traumatismo craniencefálico. Dissertação de mestrado, 2016.
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 142 -
Figueiredo, Luciana Castilho de. Comparação entre dois métodos de retirada do suporte ventilatório em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Dissertação (mestrado), 2001.
Figueiredo, Luciana Castilho de. Efeitos da pressão positiva contínua nas vias aéreas aplicada durante a circulação extracorpórea na troca gasosa pulmonar no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica. Tese (doutorado), 2008.
Godoy, Armando Carlos Franco de. Avaliação da influência da fisioterapia respiratória no refluxo gastrofaríngeo de dieta enteral em pacientes sob ventilação mecânica. Dissertação (mestrado), 2002.
Godoy, Armando Carlos Franco de. Avaliação em bancada do desempenho de sete diferentes marcas de ressuscitadores manuais auto infláveis para adultos produzidos e/ou comercializados no Brasil. Tese (doutorado), 2007.
Kosour, Carolina. Análise da troca pulmonar em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com a utilização de circulação extracorpórea. Dissertação (mestrado), 2005.
Kosour, Carolina. Influência da ultra filtraçãointraoperatória na retirada de interleucinas, fator de necrose tumoral-alfa e na função pulmonar em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. Tese (doutorado), 2010.
Lima, Núbia Maria Freire Vieira. Perfil da assistência domiciliar genérica e fisioterapêutica e cuidados paliativos a um grupo de pacientes com esclerose lateral amiotrófica. Dissertação (mestrado), 2009.
Lisboa, Roberta Marques. Força muscular respiratória e efeitos do Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia, Dissertação (mestrado), 2010.
Manzon, Cecilia Carmen L. Estudo do uso de órteses para punho e mão de pacientes com artrite reumatoide. Dissertação (mestrado), 2002.
Matta, Marcia Aparecida Piccoloto. Uma proposta de abordagem fisioterapêutica nas desordens da articulação temporomandibular. Dissertação (mestrado), 2002.
Palhares, Luciana Campanatti. Dispneia, desempenho ventricular esquerdo e qualidade de vida em pacientes hipertensos sem insuficiência cardíaca. Tese (doutorado), 2008.
Palhares, Luciana Campanatti. Estudo da oscilação oral de alta frequência (flutter) nos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Dissertação (mestrado), 2001.
Passos, Ana Isabela Morsch. Avaliação de parâmetros funcionais respiratórios em pacientes adultos infectados pelo HIV. Dissertação (mestrado), 2011
Roceto, Lígia dos Santos. Efeitos da aplicação da pressão positiva contínua nas vias aéreas no pós-operatório de ressecção pulmonar por neoplasia. Dissertação (mestrado), 2011.
Roquejani, Augusto César. Influencia da posição corporal na medida da pressão inspiratória máxima (PImax) e da pressão expiratória máxima (PEmax) em voluntários adultos sadios. Dissertação (mestrado), 2006.
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ISBN 978-85-63274-XX-X - 143 -
Saad, Ivete Alonso B.. Qualidade de vida no pós-operatório de ressecção de parênquima pulmonar por neoplasia maligna. Tese (doutorado), 2005.
Saad, Ivete Alonso B.. Variáveis pré-operatórias preditivas de risco para complicações pulmonares no pós-operatório imediato de cirurgias de tórax e abdomen alto. Tese (mestrado), 2000.
Sonego, Denise Aparecida. Análise do movimento de abdução do ombro: comparação entre dois métodos de avaliação. Dissertação (mestrado), 2005.
Souza, Regina Célia Turolla de. Análise das funções motoras e sensorial correlacionadas com a estrutura encefálica na paralisia cerebral hemiparética. Tese (doutorado), 2004.
Souza, Regina Célia Turolla de. Vigilância neuromotora de lactentes acometidos por indicadores de risco para asfixia perinatal no primeiro trimestre de vida. Dissertação (mestrado), 1998.
Thiesen, Rosana Almeida S.. Influência da fisioterapia respiratória na pressão de perfusão cerebral do paciente com traumatismo cranioencefálico grave. Dissertação (mestrado), 2001.
Tonella, Rodrigo Marques. Estimulação elétrica nervosa transcutânea - TENS - no alívio da dor pós-operatório relacionada a procedimentos fisioterapêuticos em pacientes submetidos a cirurgias abdominais. Dissertação (mestrado), 2006.
Vian, Bruna Scharlack. Efeito da aplicação nasal de diferentes soluções salinas sobre os sintomas e expressão de fator de crescimento neural (NGF) em pacientes com rinopatia alérgica persistente. Dissertação (Mestrado em Medicina), 2012.
Villalba, Wander O. Avaliação da função pulmonar em pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica por meio da capacidade vital forçada, na posição sentada e supina. Dissertação (mestrado), 2001.
Villalba, Wander O. Avaliação do comprometimento pulmonar em pacientes com esclerodermia por meio do teste da caminhada de seis minutos. Tese (doutorado), 2006.
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15/04/2009
ANEXOS FO.A2
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 150 -
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
15/04/2009
ANEXOS FO.A3
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 151 -
FO.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS E FUNCIONAIS
Ficha de avaliação funcional – Permanece arquivada na pasta funcional do funcionário, 01 cópia da sua avaliação funcional, pois o original é encaminhado ao RH.
Escalas de serviço – após entrega pelo responsável por sua elaboração, permanece 01 ano arquivada no setor administrativo, e depois desprezada.
Ofícios recebidos – Permanecem arquivados por 02 anos, após desprezados.
Ofícios emitidos - Permanecem em arquivo eletrônico por 02 anos, ou enquanto pendentes, e após desprezados.
Comunicação interna - Permanecem arquivadas por 06 meses, e após desprezadas.
Relação de remessa - Permanecem arquivados por 01 ano.
DOCUMENTOS PROFISSIONAIS REFERENTES A PACIENTES
Ficha de avaliação e evolução de pacientes – Após alta fisioterapêutica, são encaminhadas para o prontuário (SAM)
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
22/01/2019
ANEXOS FO.A4
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 152 -
FO.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
22/01/2019
ANEXOS FO.A4
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 153 -
Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Revisão N
o: 004
Data: 22/01/2019
Implantação
22/01/2019
ANEXOS FO.A4
Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares
Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019
Nome: Luciana Campanatti Palhares
Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
ISBN 978-85-63274-XX-X - 154 -