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ISBN 978-85-63274-XX-X Série Manuais do HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP Manual de Processos de Trabalho da FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL 4ª edição Campinas 2019

FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL · ISBN 978-85-63274-XX-X Série Manuais do HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP Manual de Processos de Trabalho da FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X

Série Manuais do

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Manual de Processos de Trabalho da

FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

4ª edição

Campinas 2019

ISBN 978-85-63274-XX-X

FICHA CATALOGRÁFICA

Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).

ISBN 978-85-63274-XX-X 3

GRUPO DE ELABORAÇÃO

PRIMEIRA EDIÇÃO – 2009

Cecília Carmem Leme Mazon

Luiz Guilherme M. B. Calderon

Mariângela Martins de Carvalho

Paulo Roberto Silveira Bonatto

Rodrigo Marques Tonella

Rosana Almeida da Silva Thiesen

SEGUNDA EDIÇÃO – 2012

Aline Heidmann dos Santos

Ana Isabela M. Passos

Armando Franco de Godoy

Bruna ScharlackVian

Carlos Eduardo Rocha

Carolina Kosour

Cássio S. Coímbra

Cecília Carmen L. Manzon

Cecília Carmen L. Manzon

Celize Cruz Bresciani Almeida

Daniela Cristina dos Santos

Evelyn R. Couto

Fernanda Arakaki

Fernanda DiórioMasi Galhardo

Fernando M. Lessa

Juliana M. Guimarães

Juliana Tavares Neves

Lidiane A. de Souza

Lígia dos S. R. Ratti

Luciana Campanatti Palhares

Luciana Castilho de Figueiredo

Luis Guilherme M. B. M. Calderon

Margareth Inês Cardamoni Durães

Melaine C. S. Coelho

Melina Tarossi

Melissa Sibineli

Núbia M. F. Vieira de Lima

Paulo R. Silveira Bonatto

Roberta Marques Lisboa

Rodrigo Marques Tonela

Rosângela A. Alves Grande

Shirley Alves Mandu

Suzana Raquel Rodrigues

Therezinha de Oliveira Rapelli

ISBN 978-85-63274-XX-X 4

TERCEIRA EDIÇÃO - 2014

Ana Carolina Nunes Bovi

Armando Carlos Franco de Godoy

Augusto César Roquejani

Bruna Scharlack Vian

Cecília Carmen Leme Mazon

Celize Cruz Bresciani Almeida

Cynara Ferreira Bernardes

Denise Aparecida Sonego

Evelyn Regina Couto

Fernanda DiórioMasi Galhardo

Flavia de Andrade Resende

Geruza Perlato Bella

Ivete Alonso Bredda Saad

Karina Reis KappazCapatti

Lígia dos Santos RocetoRatti

Luciana Campanatti Palhares

Luciana Castilho de Figueiredo

Marcelo Gustavo Pereira

Margareth Inês CardamoniDuraes

Mariângela Martins de Carvalho

Melissa Sibinelli

Milena Antonelli Cohen

Nilma Marques de Paula

Paulo Roberto Silveira Bonatto

Priscila Monteiro Bueno Campanha

Rosana Almeida Silva Thiesen

Rosangela Aparecida Alves Grande

Shirley Alves Mandu

Susana Raquel Rodrigues

Therezinha de Oliveira

Telma Dagmar Oberg

QUARTA EDIÇÃO - 2019

Aline Maria Heidemann Santos

Armando Carlos Franco de Godoy

Bruna Scharlack Vian

Celize Cruz Bresciani Almeida

Daniela Cristina dos Santos Faez

Evelyn Regina Couto

Fernanda Diório Masi Galhardo

Geruza Perlato Bella

Juliana Tavares Neves

Karina Reis KappazCapatti

Laura Belinassi Passos

Lígia dos Santos Roceto Ratti

Luciana Campanatti Palhares

Luciana Castilho de Figueiredo

Marcelo Gustavo Pereira

Melissa Sibinelli

Milena Antonelli Cohen

Rodrigo Marques Tonella

Rosangela Aparecida Alves Grande

Susana Raquel Rodrigues

Therezinha de Oliveira

ISBN 978-85-63274-XX-X - 5 -

ÍNDICE

GRUPO DE ELABORAÇÃO __________________________________________________________________ 3

PRIMEIRA EDIÇÃO – 2009 _______________________________________________________________ 3

SEGUNDA EDIÇÃO – 2012 _______________________________________________________________ 3

TERCEIRA EDIÇÃO - 2014 _______________________________________________________________ 4

QUARTA EDIÇÃO - 2018 ________________________________________________________________ 4

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ____________________________________________________________ 9

FO.O1 – MISSÃO E OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL __________________ 9

FO.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE _________________ 10

FO.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO __________________________________________________ 11

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA _________________ 12

PROCESSOS GERAIS ______________________________________________________________________ 12

FO.P1 – ADMISSÃO DO PACIENTE PARA TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO E DE TERAPIA

OCUPACIONAL NO AMBULATÓRIO _____________________________________________________ 12

CONDUTA APÓS AVALIAÇÃO DO ENCAMINHAMENTO ______________________________________ 12

FO.P2 - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DO SERVIÇO _____________________________________ 14

FO.P3 - LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS ___________ 16

REALIZAÇÃO DA LIMPEZA DE SUPERFÍCIE E DESINFECÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ____________ 16

AMBULATÓRIO ___________________________________________________________________________ 18

FO.P4 - ATENDIMENTO AMBULATORIAL DO SFTO ________________________________________ 18

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ________________________________________________________ 18

ESPECIALIDADES FISIOTERÁPICAS _____________________________________________________ 21

FO.P5 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA _________________________________ 21

PROTOCOLO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA – ASMA ________________________________________ 24 PROTOCOLO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - GERAL ________________________________________ 25

FO.P6 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA ADULTO _______________ 28

FO.P7 - FISIOTERAPIA APLICADA À REABILITAÇÃO DA MOTRICIDADE INFANTIL ______________ 31

ESTIMULAÇÃO PRECOCE _________________________________________________________________ 32 REABILITAÇÃO NEUROPSICOMOTORA ____________________________________________________ 33 ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS ____________________________________________ 35 ESTIMULAÇÃO NOS DÉFICITS DE COORDENAÇÃO MOTORA ________________________________ 36 ATENDIMENTO A CRIANÇAS INTERNADAS ________________________________________________ 36 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO _______________________________________________________ 37 BASE TEÓRICA SOBRE AS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS UTILIZADAS ______________________ 38

FO.P8 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA _______________ 44

FO.P9 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA ____________________________________ 48

TRATAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL ________________________________________________ 51

FO.P10 - AMBULATÓRIO DE REABILITAÇÃO DA MÃO/ TERAPIA OCUPACIONAL _______________ 52

ISBN 978-85-63274-XX-X - 6 -

TERAPIA OCUPACIONAL NA REABILITAÇÃO DA MÃO ______________________________________ 52 TERAPIA OCUPACIONAL NA CONFECÇÃO DE ÓRTESES _____________________________________ 53 Enxertos / Retalhos, lesões de tendíneas, nervos periféricos e partes moles _____________________________ 57 Fraturas __________________________________________________________________________________ 58

FO.P11 - AMBULATÓRIO PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES - REABILITAÇÃO NA HANSENÍASE _ 60

FO.P12 - AMBULATÓRIO DE PRESCRIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS _________________________ 65

FO.P13 – ATENDIMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL NAS ENFERMARIAS ___________________ 67

AVALIAÇÃO TERAPEUTICA INICIAL _______________________________________________________ 67 ABORDAGEM TERAPEUTICA _____________________________________________________________ 68

ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA, UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA E

UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTO E PEDIÁTRICA _____________________________ 70

FO.P14 – COMPOSIÇÃO, ESCALAS E ROTINAS DA EQUIPE DE FISIOTERAPIA NAS ENFERMARIAS

ADULTO E PEDIÁTRICA, UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA

INTENSIVA DE ADULTOS E PEDIÁTRICA _________________________________________________ 70

ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA E UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA (UER) __ 70 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS ___________________________________________ 75 FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA UTI DE ADULTOS SEGUNDO AS

UNIDADES E TURNOS ____________________________________________________________________ 76 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA ____________________________________________ 79 FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA UTI PEDIÁTRICA SEGUNDO TURNOS 80

FO.P15 - INTEGRAÇÃO, TREINAMENTO E ACOLHIMENTO DE FUNCIONÁRIOS RECÉM-ADMITIDOS

OU TRANSFERIDOS ___________________________________________________________________ 81

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA, ENFERMARIAS, UNIDADE DE EMERGÊNCIA

REFERENCIADA E AMBULATÓRIOS. _______________________________________________________ 81 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS ___________________________________________ 81 CHECK LIST DO TREINAMENTO TÉCNICO __________________________________________________ 83

FO.P16 – PROCESSOS ASSISTENCIAIS DA FISIOTERAPIA NAS ENFERMARIAS (ADULTO E

PEDIÁTRICA), UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

DE ADULTOS E PEDIÁTRICA ___________________________________________________________ 86

CHECAGEM DE UTILIZAÇÃO DE VMNI NA UTI DE ADULTOS_________________________________ 90 FLUXOGRAMA DA ROTINA PARA UTILIZAÇÃO E PROCESSAMENTO DE MÁSCARAS E CABRESTOS

PARA VMNI _____________________________________________________________________________ 91

FO.P17 – FLUXO DE VENTILADORES MECÂNICOS – URCE E UTI ____________________________ 94

TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA PACIENTES EM ENFERMARIAS E UNIDADES DE

TERAPIA INTENSIVA ______________________________________________________________________ 95

FO.T1 – TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS AOS PACIENTES INTERNADOS _____________________ 95

PRINCÍPIOS GERAIS ______________________________________________________________________ 95 AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA _________________________________________________________ 95 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA ____________________________________________________________ 96 FISIOTERAPIA MOTORA _________________________________________________________________ 101 VENTILADOR COMO RECURSO TERAPÊUTICO ____________________________________________ 105 Pressão Positiva Contínua Nas Vias Aéreas (Cpap) _______________________________________________ 105 Ventilação Não Invasiva Com Duplo Nível Pressórico Nas Vias Aéreas ______________________________ 106 ELETROTERAPIA _______________________________________________________________________ 106

FOT2 - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ESPECIALIZADA ___________________________________ 108

VENTILAÇÃO MECÂNICA _______________________________________________________________ 108 VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA _____________________________________________________ 108 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA _________________________________________________ 109 ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS APLICADAS ______________________________________________ 110 Recrutamento Alveolar e Cálculo de PEEP Ideal _________________________________________________ 112 Ventilação na Asma e DPOC ________________________________________________________________ 114

ISBN 978-85-63274-XX-X - 7 -

Ventilação Mecânica no Mal Asmático, Asma Grave e DPOC Grave _________________________________ 115 Ventilação Mecânica no Trauma Craniencefálico ________________________________________________ 115 Acidente Vascular Cerebral (AVC) ___________________________________________________________ 116 Tórax Instável ____________________________________________________________________________ 116 Fístula Bronco-Pleural _____________________________________________________________________ 117 Edema Pulmonar Cardiogênico (EAP) _________________________________________________________ 117 DESMAME VENTILATÓRIO ______________________________________________________________ 118 DESMAME VENTILATÓRIO ______________________________________________________________ 119 CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAR O PACIENTE COM INDICAÇÃO DE DESMAME ________________ 119 PROTOCOLO DE DESMAME DPOC ________________________________________________________ 121 DESMAME DIFÍCIL - VENTILAÇÃO MECÂNICA PROLONGADA ______________________________ 123 TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO _______________________________________________ 123 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRANSPORTE INTERNO DE PACIENTES CRÍTICOS ___________ 124 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA

CARDÍACA _____________________________________________________________________________ 125 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA

CARDÍACA _____________________________________________________________________________ 127 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE ESOFAGECTOMIA

_______________________________________________________________________________________ 128 PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE ________________________________________________ 130 URGÊNCIA _____________________________________________________________________________ 132 ALTA __________________________________________________________________________________ 133 MATERIAIS ____________________________________________________________________________ 133 FILTRO HIGROSCÓPICO _________________________________________________________________ 135

ANEXOS _________________________________________________________________________________ 141

FO.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O

FUNCIONAMENTO DA ÁREA __________________________________________________________ 141

FO.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA ___________________________________________ 144

FO.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS ________________________________ 151

FO.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA _____________________ 152

ISBN 978-85-63274-XX-X 8

MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS

Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf

Arquivo Médico – sam.pdf

Central de Materiais e Esterilização – cme.pdf

Emergência Referenciada – emergencia.pdf

Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf

Enfermarias – enfermarias.pdf

Engenharia e Manutenção – engenharia.pdf

Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf

Faturamento – faturamento.pdf

Órteses e Próteses – uop.pdf

Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf

Recursos Humanos – recursos_humanos.pdf

Serviço Social – s_social.pdf

Suprimentos – suprimentos.pdf

Unidade de Terapia Intensiva – uti.pdf

Unidade Respiratória e Central de Equipamentos – urce.pdf

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FO.O1

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares, Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 9 -

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

FO.O1 – MISSÃO E OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA E TERAPIA

OCUPACIONAL

MISSÃO DA ÁREA Cabe ao Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SFTO), a responsabilidade sobre todos os processos de reabilitação física, sendo estes processos aplicados dentro do espaço físico real ou de responsabilidade do Hospital de Clínicas da Unicamp. Prestar assistência integralizada, humanizada aos pacientes clínicos, cirúrgicos, adultos e pediátricos internados ou em assistência ambulatorial no HC UNICAMP.

OBJETIVOS GERAIS DAS ATIVIDADES DO SFTO :

Promover a habilitação e reabilitação físico-funcional de pacientes vinculados ao Hospital de Clínicas da Unicamp;

Realizar o processo terapêutico, baseando-se no diagnóstico médico e selecionando a melhor técnica de fisioterapia e terapia ocupacional indicada para reabilitação;

Proporcionar campo organizado para pesquisa dentro de nossa área de atuação;

Proporcionar formação especializada e aprimoramento para profissionais, através dos cursos oferecidos pela e Escola De Extensão/FCM-UNICAMP.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar assistência fisioterapêutica/terapêutica ocupacional aos pacientes adultos e pediátricos internados, nas diversas especialidades clínicas e cirúrgicas em estado crítico, semicrítico, intermediário e de autocuidado;

Manter os processos de trabalho em saúde que possibilitam atualmente, a criação de vínculos entre os pacientes e familiares com os profissionais de saúde (equipes de referência);

Realizar/ implementar planos terapêuticos integrados que possibilitem ações de tratamento e cuidado no âmbito da atenção especializada terciária do SUS;

Monitorar indicadores de risco e produção proporcionando segurança aos pacientes assistidos.

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Implantação

15/04/2009

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FO.O2

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares, Evelyn Regina Couto.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 10 -

FO.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE

FORNECEDORES EXTERNOS FORNECEDORES INTERNOS PROCESSOS CLIENTES INTERNOS CLIENTES EXTERNOS

CEB

CEMEQ

Empresa de

manutenção de

equipamentos

Sistema Único de

Saúde

Especialidades médicas

Unidades de Internação

Suprimentos

Recursos Humanos

Serviços de Hotelaria -

Rouparia

Farmácia

Serviço de Hotelaria –

Higiene e Limpeza

CME

FCM

Fisioterapia e Terapia

Ocupacional Ambulatorial

Fisioterapia e Terapia

Ocupacional em pacientes

de enfermarias

Fisioterapia em pacientes

de Unidade de Tratamento

Intensivo adulto e

pediátrica

Ensino e capacitação de

pós-graduandos em

Fisioterapia e Terapia

Ocupacional

Ambulatórios do HC

UTI

Enfermarias

UER

Sistema Único de Saúde

FCM

Familiares e

Acompanhantes

Pacientes

Manutenção de equipamentos

Manutenção de equipamentos

Encaminhamento de pacientes

Encaminhamentos

pacientes

Encaminhamento

pacientes

Materiais

Profissionais

Roupas

Soluções

Limpeza

Materiais

reprocessados

Cursos de especialização

e aprimoramento

Pacientes

Pacientes

Pacientes

Pacientes

Tratamento

Orientações e suporte

Paciente atendido e encaminhamentos

Alunos

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Implantação

15/04/2009

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FO.O3

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares, Evelyn Regina Couto.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 11 -

FO.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO

Am

bu

lató

rio

de

Fis

iote

rap

ia/T

O

Un

ida

de

s d

e In

tern

açã

o

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aria

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I)E

nca

min

ha

me

nto

Médico solicita

atendimento Fisio/

TO

Avaliação da

necessidade de

Fisio/TO

Paciente

internado?

Agenda

Agendamento

Recepção agenda

com profissional

específico à área

FIM

Prontuário Recepção acolhe paciente e confirma

agendamento

Fisio/TO faz

avaliação inicial

Define terapêutica e

cronograma de retornos

Reavaliações

periódicas

Alta FIM

Agendamento

Fisioterapia e TO

fazem avaliação

inicial

Definem

terapêutica

Reavaliações

diárias

Alta da

Fisio/TO?

Orientações para

auto-cuidado

Alta

Hospitalar?

FIM

FIMOrientações domiciliares

e encaminhamento

NÃO

NÃO

SIM

SIM

SIMNÃO

INÍCIO

INÍCIO

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P1

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 12 -

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA

ÁREA

PROCESSOS GERAIS

FO.P1 – ADMISSÃO DO PACIENTE PARA TRATAMENTO

FISIOTERAPÊUTICO E DE TERAPIA OCUPACIONAL NO AMBULATÓRIO

HORÁRIO ATENDIMENTO DA RECEPÇÃO A recepção esta à disposição dos pacientes encaminhados pelas especialidades médicas do HC, de segunda a sexta feira, das 07h30 às 17h00. ATRIBUIÇÕES DA RECEPÇÃO Recepcionar o paciente recebendo do mesmo seu encaminhamento. Recepcionar outras pessoas, fornecendo orientações sempre que necessário.

CONDUTA APÓS AVALIAÇÃO DO ENCAMINHAMENTO

PARA O CASO NOVO

Marcar data e hora da avaliação inicial do paciente, de acordo com o encaminhamento e a especialidade do profissional fisioterapeuta/terapeuta ocupacional que atenderá o paciente;

Orientar o paciente para retornar até o Setor de Agendamento para devidas providências de marcação informatizada.

PARA RETORNO TERAPÊUTICO

Acolher o paciente;

Garantir a ordem de chegada, como sequência de atendimento, respectivamente para cada profissional.

PARA O PACIENTE QUE PRECISA DE ORIENTAÇÃO SOBRE OUTROS DEPARTAMENTOS DO HC

Orientar e encaminhar o paciente para o mais próximo profissional da recepção geral do HC.

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P1

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 13 -

PARA O PACIENTE QUE APRESENTA MAL ESTAR SÚBITO, DE QUALQUER NATUREZA Informar o supervisor do ambulatório sobre o ocorrido que deve tomar todas as providências para encaminhamento do paciente para a UER. Na falta do supervisor o fisioterapeuta que estiver disponível no ambulatório, ou supervisor de enfermarias, UTI ou o gerente do serviço deve assumir esta função.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P2

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 14 -

FO.P2 - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DO SERVIÇO

ARQUIVAMENTO DE FICHAS DE AVALIAÇÃO E EVOLUÇÃO As avaliações e evoluções ambulatoriais são realizadas em formulário próprio, que compõe o prontuário do paciente. Os prontuários de pacientes em tratamento são encaminhados para o ambulatório, a cada atendimento. ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTOS PARA O SERVIÇO DE FATURAMENTO Em caso de confecção de órteses ou próteses pelo Terapeuta ocupacional devem ser preenchidos o impresso APAC (folha verde) e a folha de atendimento ambulatorial SUS (azul) para encaminhamento ao Faturamento, após o atendimento do paciente. Este documento visa o processo de ressarcimento. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO CENSO DE ATENDIMENTO Cada profissional do SFTO, ao fazer um atendimento, deve preencher a planilha de censo. Ao término do mês, esta será entregue para ser contabilizada. O faturamento através do CBO de cada profissional alimenta a Estatística da Divisão de Informática HC, enviando uma cópia por e-mail para o supervisor da área com a estatística mensal . ADAPTAÇÃO DE FISIOTERAPEUTAS/TERAPEUTAS OCUPACIONAIS RECÉM-ADMITIDOS Todo profissional recém-admitido é acompanhado pelo supervisor de sua área ou colega de trabalho experiente, por um período mínimo de 15 dias, sob supervisão constante. Após esse período e mediante avaliação favorável, a supervisão passa a ser por demanda e para procedimentos complexos, até 90 dias. Somente após este período e com efetivação do contrato de trabalho, o fisioterapeuta/terapeuta ocupacional está liberado para atuação plena. AQUISIÇÃO DE MATERAIS E EQUIPAMENTOS Mensalmente, deve ser verificado o consumo dos materiais e insumos, utilizados pelo setor para melhor planejamento de aquisição pela Divisão de Suprimentos do HC. À medida das necessidades são feitas requisições ao Almoxarifado para suprir a demanda do SFTO. Materiais de aquisição excepcional devem ter pedido encaminhado à Coordenadoria Administrativa que, mediante aprovação, envia pedido para Funcamp efetuar a compra. REUNIÕES PERIÓDICAS E REGISTRO EM ATA De acordo com a demanda, são realizadas reuniões com a equipe do SFTO, de caráter informativo e deliberativo. Cada reunião é documentada por meio de livro ata, escrito de próprio punho, por um dos presentes e assinadas por todos os participantes. O livro permanece na Diretoria do SFTO para registro histórico das decisões e encaminhamentos.

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P2

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 15 -

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P3

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto e Luciana Castilho de Figueiredo.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 16 -

FO.P3 - LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

ESPECÍFICOS

DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS SUBMETIDOS APENAS À LIMPEZA Equipamentos não críticos que entram em contato com os pacientes: superfície da mesa ortostática, cintas, halteres, caneleiras, bolas de treino pequenas, bolas de Bobath, feijão bola de Bobath, cunhas de posicionamento, placas e esponjas de aplicação de eletroterapia, superfície dos equipamentos de aplicação de eletroterapia, equipamentos de fortalecimento muscular de MMSS e mão, oxímetros, brinquedos. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS SUBMETIDOS À DESINFECÇÃO OU ESTERILIZAÇÃO Equipamentos semicríticos que entram em contato direto com vias aéreas dos pacientes: Inspirômetro de incentivo, Shacker, Accapela, bocais, borrachas de acoplamento, frasco de aspiração de secreções. Alguns materiais são enviados para esterilização por Óxido de Etileno (empresa terceirizada de esterilização), devido a não suportarem desinfecção térmica ou química. As máscaras de ventilação mecânica não invasiva e cabrestos devem seguir a rotina de limpeza e desinfecção estabelecida para estes artigos pela Unidade Respiratória e Central de Equipamentos (URCE) e Central de Materiais e Esterilização (CME) do HC. REALIZAÇÃO DA LIMPEZA DE SUPERFÍCIE E DESINFECÇÃO DOS

EQUIPAMENTOS

LIMPEZA Após cada uso todos os equipamentos descritos devem ser submetidos à limpeza com água e sabão e fricção posterior com álcool 70%. LIMPEZA E DESINFECÇÃO/ESTERILIZAÇÃO Após cada uso, os equipamentos devem ser colocados na pia do expurgo, devem ser acondicionados e enviados para a Central de Materiais para reprocessamento final. LIMPEZA DE TANQUES DE HIDROTERAPIA Ao final do dia, esvaziar o tanque e realizar limpeza (profissional que utilizou o equipamento). A troca da água deve ser feita após o uso de cada paciente. LIMPEZA DE TANQUES DE PARAFINA A cada 60 dias, esvaziar o tanque e realizar limpeza (profissional que utiliza o equipamento). Reabastecer o tanque com nova parafina terapêutica. Não deve ser

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Data: 22/01/2019

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15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P3

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto e Luciana Castilho de Figueiredo.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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colocado o membro afetado do paciente, diretamente na parafina, para preservá-la durante todo o tempo de uso previsto. Imergir uma compressa de 2° uso na parafina aquecida e aplicar no local afetado, pelo tempo recomendado; após, descartar a compressa. Se necessário reaplicar, utilizar outra compressa limpa para o procedimento. INSPIRÔMETROS UTILIZADOS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO Caso haja indicação de inspirômetro de incentivo, entregar um ao paciente, identificando com o seu nome e HC. O inspirômetro é de uso exclusivo do paciente, até sua alta, quando deve ser enviado à CME para reprocessamento. Mediante decisão técnica do fisioterapeuta, eventualmente o inspirômetro pode ser doado ao paciente para continuidade da terapia a domicílio. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P4

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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AMBULATÓRIO

FO.P4 - ATENDIMENTO AMBULATORIAL DO SFTO

AGENDAMENTO O agendamento de casos novos deve ser realizado por meio de interconsulta, encaminhado, na sua grande maioria, por especialidades médicas do HC. O paciente já deve ser agendado para a especialidade em que será atendido. O paciente deve se dirigir à recepção do SFTO e agendar o dia de sua primeira avaliação. Em seguida, dirigir-se ao Setor de Agendamento do DAMPE para formalizar o agendamento. Nos atendimentos seguintes, o próprio profissional responsável deve determinar o dia e número de retornos programados para o paciente, que devem ser registrados no Setor de Agendamento do DAMPE. AVALIAÇÃO DE CASO NOVO Ao primeiro contato com o paciente deve ser realizada uma avaliação para identificar o diagnóstico disfuncional que ele apresenta e, a partir daí, iniciar o programa de tratamento. A avaliação física funcional do paciente inclui:

História da moléstia;

Queixa principal;

Interpretação de exames;

Medidas de sinais vitais;

Testes específicos que cada área exige para programação de condutas e objetivos.

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE E MATERIAIS DO AMBULATÓRIO DE SFTO Nos ambulatórios, a equipe de recepção, antes da abertura do atendimento, efetua a organização, limpeza de equipamentos e suprimento de materiais e insumos (lençol, travesseiros, papel de higiene, almotolias, etc.) nas salas de atendimento. Após esta preparação inicial, cabe a cada profissional a manutenção da organização das salas utilizadas para o seu atendimento. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

A assistência fisioterapêutica ambulatorial motora envolve técnicas de cinesioterapia para fortalecimento muscular, alongamento e flexibilidade, eletrotermofototerapia, mecanoterapia, hidroterapia, terapia manual.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P4

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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A assistência fisioterapêutica respiratória adulto e pediátrica inclui avaliação funcional através de medida da saturação de oxigênio, manovacuometria, pico de fluxo expiratório, pico de fluxo da tosse, teste de caminhada de seis minutos. As condutas podem incluir aspiração traqueal, oro e nasotraqueal, coleta de secreção brônquica para exame microbiológico, realização de técnicas de higiene e expansão pulmonar, cinesioterapia e reabilitação pulmonar.

Pode ser necessário o uso de filtros microbiológicos em equipamentos que entram em contato com vias aéreas do paciente, mediante indicação da CCIH, descritas no Manual de Processos da Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf). OBJETIVO DA FISIOTERAPIA AMBULATORIAL A reabilitação por meio da fisioterapia envolve estratégias amplas que objetivam desenvolver e/ou restaurar a funcionalidade física do indivíduo, evitando a instalação de disfunções, promovendo assim a saúde e o bem estar. O profissional está habilitado a realizar diagnostico dos disturbios cinetico funcionais, prognostico, prescrição, intervenção e alta, desenvolvendo competencias e habilidades inerentes ao seu perfil profissional com responsabilidade, ética e autonomia. ALTA DO TRATAMENTO O processo de alta é definido pelo fisioterapeuta assim que o paciente atinge os objetivos propostos para o tratamento assim como melhora de sua patologia. Se for o caso de uma doença crônica ou com disfunções definitivas, a família poderá ser orientada a dar continuidade ao tratamento em casa. Podem ocorrer, eventualmente, alta a pedido da família, os motivos principais são:

Dificuldade para transporte;

Dificuldade de acompanhante;

Recusa do tratamento;

Ter conseguido atendimento próximo a sua residência ou sua cidade de origem. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P4

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5

Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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ESPECIALIDADES FISIOTERÁPICAS

FO.P5 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

DESCRIÇÃO Código Ambulatorial: 51705 Localização: Ambulatório de Fisioterapia/SFTO 2°andar HC/UNICAMP Dia e horário de funcionamento: segunda à sexta feira das 7h30 às 12h00; terça e quinta feira das 14h00 às 17h00. Capacidade de atendimento: Caso novo: 18 pacientes /semana. Retornos 30 pacientes (cirúrgicos/ clínicos) semana, Responsável Fisioterapeuta: Profa. Dra. Ivete Alonso Bredda Saad

HISTÓRICO DO AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

O serviço ambulatorial de fisioterapia respiratória iniciou-se em 1988 com atendimento à pacientes provenientes dos ambulatórios médicos ou com alta hospitalar, porém apresentando necessidade de acompanhamento pela especialidade.

Nesta época os atendimentos eram individualizados com duração de 40 minutos e eram realizadas técnicas de higiene, expansão e reexpansão pulmonar. Com a melhora dos processos terapêuticos, estes pacientes apresentaram maior tempo de sobrevida, e passaram a apresentar necessidade maior de exercício, muitas vezes suplementado com oxigênio e adotadas as técnicas de conservação de energia.

Em 2000, houve integração da assistência ambulatorial da fisioterapia respiratória junto ao Programa de Aprimoramento Profissional (PAP), direcionado à alunos recém-formados. Atualmente são oferecidas cinco vagas, e o aluno completará o curso com 50% de carga horária ambulatorial 50% hospitalar. Este curso foi aprovado pela Secretaria do Estado de Saúde (SES) que oferece uma bolsa mensal durante doze meses, podendo haver a possibilidade da segunda bolsa. Tem caráter prático, com 20% das 1920hs composto de carga teórica.

Em 2003 foi criado o curso de Especialização em fisioterapia respiratória e cardiovascular pela EXTECAMP e o aluno matriculado participa, durante 30 dias, das atividades práticas ambulatoriais.

Professores Participantes dos Cursos: Profa. Dra. Ivete Alonso Bredda Saad, Profa. Dra. Evelyn R. Couto; Profa. Dra. Luciana C. Palhares; Profa. Bruna S. Vian; Esp. Marcelo Gustavo Pereira, Profa. Fernanda Diório Galhardo Mazi. Docentes responsáveis: Prof. Dr. Lair Zambon e Prof. Dr. Otávio Rizzi Coelho

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5

Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E DE ENSINO A assistência fisioterapêutica visa a elaboração da avaliação físico-funcional de pacientes para obtenção do diagnóstico disfuncional; seleção de recursos fisioterápicos, programação de tratamento fisioterápico, reavaliação do paciente, reestruturação do programa fisioterapêutico quando necessário, até a alta fisioterapêutica ou encaminhamentos.

A assistência fisioterapêutica respiratória adulto inclui técnicas de higiene e expansão pulmonar, ausculta pulmonar, análise e adequação da saturação de oxigênio, manovacuometria, teste de caminhada de seis minutos, aspiração oro, naso e traqueal, terapia inalatória.

Pode ser necessário o uso de filtros microbiológicos em equipamentos que entram em contato com vias aéreas do paciente, mediante indicação da CCIH, descritas no Manual de Processos da Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf.

Tendo em vista a importância do ensino neste Hospital, há constante preocupação em propiciar e disseminar ao aluno a aquisição e aprimoramento de conhecimentos teóricos direcionando ao sistema cardiorrespiratório, oferecendo subsídio para sua formação especializada, complementação e capacitação profissional em especial ao paciente do Sistema Único de Saúde.

Para complementação do ensino, habilitar este aluno na elaboração e aplicação de técnicas de conservação de energia, técnicas respiratórias manuais e com equipamentos manuais e ventilação mecânica, programas fisioterapêuticos de reabilitação na área de reabilitação cardiorrespiratória, de acordo com a evolução do paciente, bem como orientações profiláticas além da participação em documentação de evolução do tratamento, reuniões clínicas e de apresentação de casos clínicos e cirúrgicos.

PÚBLICO ALVO/PACIENTES Critérios de inclusão:

Encaminhamento ao ambulatório de fisioterapia respiratória HC/Unicamp, do paciente portador de disfunção cardiorrespiratória.

Critérios de exclusão

Abandono do tratamento proposto por qualquer motivo;

Contraindicação da fisioterapia;

Rotina do ambulatório e procedimentos. Origem dos pacientes:

Os pacientes são encaminhados dos ambulatórios de pneumologia, cirurgia torácica, cardiologia, cirurgia cardíaca, endocrinologia, reumatologia, cirurgia do

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5

Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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aparelho digestivo, clinica médica e afins do HC/UNICAMP mediante encaminhamento para esta especialidade.;

A consulta (ou caso novo) é agendada na recepção do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SFTO) para comparecimento em dia e horários agendados e sem lista de espera.

Consulta inicial:

A consulta inicial é realizada pelo aluno com supervisão do responsável e duração estimada de 30 minutos constando de história clinica relacionada à incapacidade, exame físico, avaliação funcional e proposta para o tratamento;

Posteriormente, caso seja necessário, o paciente poderá ser agendado, no máximo duas vezes por semana, para tratamento e orientações de acordo com a doença, queixa clínica e tratamento proposto.

Alunos de aprimoramento e especialização Participam da rotina de avaliação e intervenção juntamente com o responsável. Duração do tratamento

Resolução da situação foco/ prioridade casos agudos/pós-operatório;

Casos de patologias crônicas/ adaptação da função e diminuição do desconforto respiratório, encaminhamento as áreas afins;

Previsão de alta após três a seis meses do início do tratamento proposto. Alta e contra referência Ao término do tratamento indicado o paciente receberá relatório de alta sobre tratamento efetuado, resultados obtidos e com contra referência ao ambulatório de origem do encaminhamento inicial.

MÉTODO DE TRABALHO Todos os pacientes atendidos neste ambulatório são encaminhados por uma especialidade médica do HC/Unicamp.

Após a avaliação fisioterápica, leitura do prontuário e dos exames complementares o fisioterapeuta responsável promove a interpretação da história atual, avaliação físico-funcional especialmente do aparelho respiratório através ausculta pulmonar, medidas dos sinais vitais, saturação de oxigênio, pressões respiratórias máximas, medida de fluxo expiratório, avaliação muscular, postural e cirtometria.

Para o tratamento são incluídas técnicas manuais e com equipamentos, tanto para higiene pulmonar quanto para expansão torácica. Também são incluídas quando necessário, a aspiração traqueal, oro e nasotraqueal.

Assim pode-se estabelecer a prioridade no agendamento dos retornos semanais, quinzenais ou mensais, bem como a reavaliação para possível alta ambulatorial ou encaminhamento para outra unidade de atendimento em saúde.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5

Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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Inicialmente os casos são agendados por três meses e conforme a evolução serão reagendados por um período maior. Na maioria das vezes não ultrapassam um ano de atendimento, mesmo que a rede básica não contemple o seguimento destes casos em reabilitação pulmonar. Destaca-se que historicamente em média 20% dos atendimentos pertencem ao paciente que reside no município de Campinas.

DOS DIAGNÓSTICOS PARA ATENDER A COMPLEXIDADE NÍVEL III DPOC GOLD III e IV; asma moderada/grave, doenças ciliares, pré e pós cirúrgico, reabilitação do paciente oncológico, doenças autoimunes, hipertensão da artéria pulmonar, fibrose pulmonar, doenças neuromusculares são as mais frequentes. DOS ATENDIMENTOS Em média são realizadas oito/dez sessões diárias, divididos em tratamento e avaliação, o que resulta em 160/200 atendimentos/mês.

PROTOCOLO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA – ASMA

Chamar o paciente pelo nome completo;

Verificar a solicitação médica e as informações do prontuário;

Checar Hipótese Diagnóstica;

Informar ao paciente: seu nome, qual a razão do encaminhamento dele à esta especialidade, o que é a fisioterapia respiratória, como é o funcionamento do Serviço e as possibilidades de continuidade das sessões terapêuticas;

Higienizar os dedos dos pacientes para leitura no oxímetro de pulso;

Realizar a avaliação através do preenchimento do Anexo abaixo;

Após a realização da avaliação ambulatorial, onde deverá constar o plano de tratamento até a alta ambulatorial, evoluir no prontuário do paciente;

A Ficha de avaliação devidamente preenchida e o pedido de solicitação médica ficarão no ambulatório de fisioterapia respiratória até o momento da alta, abandono da terapia ou encaminhamento do paciente para outro setor;

Entregar na secretaria do SFTO o prontuário devidamente preenchido diariamente juntamente com a ficha de atendimento ambulatorial.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5

Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 25 -

PROTOCOLO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - GERAL

Chamar o paciente pelo nome completo.

Verificar a solicitação médica e as informações do prontuário.

Checar HD.

Informar ao paciente: seu nome, qual a razão do encaminhamento dele à esta especialidade, o que é a fisioterapia respiratória, como é o funcionamento do Serviço e as possibilidades de continuidade das sessões terapêuticas.

Higienizar os dedos dos pacientes para leitura no oxímetro de pulso.

Realizar a avaliação através do preenchimento do Anexo abaixo.

Após a realização da avaliação ambulatorial, onde deverá constar o plano de tratamento até a alta ambulatorial, evoluir no prontuário do paciente.

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Data: 22/01/2019

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5

Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 26 -

A Ficha de avaliação devidamente preenchida e o pedido de solicitação médica ficarão no ambulatório de fisioterapia respiratória até o momento da alta, abandono da terapia ou encaminhamento do paciente para outro setor.

Entregar na secretaria do SFTO o prontuário devidamente preenchido diariamente juntamente com a ficha de atendimento ambulatorial.

PROTOCOLOS TERAPÊUTICOS Protocolo I Reeducação diafragmática Freno labial MMSS: PVV com uso de bastão; movimento de inclinação e rotação de tronco; Exercícios resistidos com halter nos seguintes movimentos: abdução/adução; adução horizontal; flexão/extensão; flexão ombro; diagonal FNP ( abdução, rotação externa, flexão) (adução, rotação interna, extensão) MMII: Exercícios isométricos com bola; exercícios resistidos com caneleira; abdução/adução; flexão plantar/ dorso; marcha estacionária 1´- descanso 1´ Agachamento Aeróbico bicicleta/ esteira 20' Alongamentos finais

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P5

Grupo responsável pela elaboração: Bruna Scharlack Vian

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 27 -

Protocolo II Higiene pulmonar - inaloterapia com reeducação diafragmática; vibro compressão torácica; técnica de expiração forçada; tosse/huffing; OOAF. Expansão – Espirômetro de incentivo; PVV. Protocolo III Reeducação diafragmática Freno labial Resistido específico – fortalecimento Threshold PEP ou IMT Expansão: SMI / Espirômetro de incentivo

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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FO.P6 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA APLICADA À NEUROLOGIA

ADULTO

Descrição: Código Ambulatorial: 51710 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 2º andar HC/UNICAMP Horário de funcionamento: segundas, quartas e sextas, período vespertino. Capacidade de atendimento semanal: 4 casos novos, 20 retornos semanais Responsável: Ft. Luciana Campanatti Palhares Objetivos Fisioterapia Neurológica Tem por objetivo tratar sequelas causadas por diversas patologias. O objetivo do tratamento é minimizar os efeitos da incapacidade, seja ela permanente ou não e readquirir a máxima independência funcional possível. Os resultados variam por muitas razões: grau do dano neurológico, área do sistema nervoso afetado, idade e capacidade anterior do paciente, estado mental, motivação do paciente e condições associadas. Público alvo/Pacientes: Critério de inclusão

Encaminhamento de paciente adulto portador de sequela neurológica;

Encaminhamento de paciente através do ambulatório de Geriatria do HC/UNICAMP Critério de exclusão

3 faltas sem justificativa será considerado abandono ao tratamento

À pedido da família. Rotina do ambulatório e procedimentos Origem dos pacientes Os pacientes são encaminhados dos ambulatórios de Neurologia Clínica e Cirúrgica, Moléstias Infecciosas, Clínica Médica, Geriatria e outros ambulatórios que necessitem desta especialidade. Consulta inicial A consulta inicial é realizada pela fisioterapeuta responsável com duração estimada em 40 minutos, constando de: história clínica e queixa principal relacionada à incapacidade, exame físico, avaliação funcional, proposta de tratamento e orientações domiciliares ao paciente e/ou familiares.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 29 -

Retorno e Alta

Patologias Agudas ou sub agudas: o paciente poderá ser agendado uma ou duas vezes por semana dependendo da necessidade e possibilidade do mesmo;

Patologias Crônicas: atendimento semanal em grupo, para preservação e adaptação da função. Orientações domiciliares ao paciente e/ou cuidador.

Alta Quando possível geralmente de 6 a 12 meses após o inicio do tratamento proposto. O paciente poderá ser agendado para acompanhamento mensal algumas vezes antes da alta definitiva ou convidado a participar em algum grupo em andamento no Serviço. Protocolo de Atendimento para Casos Novos em Neurologia

Chamar o paciente pelo nome;

Verificar a solicitação médica e as informações do prontuário;

Confirmar Hipótese Diagnóstica;

Informar ao paciente: seu nome, qual a razão do encaminhamento dele a esta especialidade, o que é fisioterapia neurológica, como é o funcionamento do Serviço e as possibilidades de continuidade das sessões terapêuticas;

Realizar as avaliações conforme anexo 1 e 2;

Após a realização da avaliação ambulatorial, onde deverá constar o plano de tratamento até a alta ambulatorial, evoluir no prontuário do paciente;

A ficha de avaliação devidamente preenchida e o pedido de solicitação médica ficarão no ambulatório de fisioterapia em neurologia até o momento da alta, abandono da terapia ou encaminhamento do paciente para outro setor;

Entregar na secretaria do SFTO o prontuário devidamente preenchido diariamente juntamente com a ficha de atendimento ambulatorial.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 30 -

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 31 -

FO.P7 - FISIOTERAPIA APLICADA À REABILITAÇÃO DA MOTRICIDADE

INFANTIL

Descrição Código Ambulatorial: 51720 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 3º andar HC/UNICAM Horário de funcionamento: segunda à sexta feira período da tarde Capacidade de atendimento semanal: 2 casos novos 50 retornos semanais Responsável: Ft. Profa.Geruza Perlato Bella Objetivo Atender a população pediátricaque apresenta disfunções motoras decorrentes de afecções do sistema nervoso central ou periférico, doenças neuromusculares e síndromes genéticas, bem como aquelas com atrasos no desenvolvimento psicomotor em decorrência de períodos prolongados de internação e/ou pobre exposição a estímulos ambientais adequados.

Objetivos Específicos

Avaliar o paciente pediátrico a fim de identificar possíveis disfunções da motricidade;

Analisar a influência das disfunções motoras na funcionalidade e na independência da criança;

Determinar, baseado na avaliação, o diagnóstico cinético-funcional;

Identificar e minimizar comprometimentos diretamente relacionados à patologia de base, tais como alterações tônicas, comprometimentos sensoriais, redução da força muscular e incapacidade de evolução em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor;

Identificar riscos para desenvolvimento ou agravamento de comprometimentos secundários como encurtamentos musculares, limitações da amplitude de movimento, hipotrofia muscular, disfunções da integração sensorial, entre outros;

Identificar e minimizar comprometimentos mistos da motricidade como déficits da coordenação motora global e fina, disfunções do equilíbrio estático e dinâmico;

Propor estratégias para melhora das capacidades de autocuidado, transferências e locomoção;

Propor a indicação de órteses para melhora funcional e posicionamento;

Propor o uso de dispositivos auxiliares da locomoção e treinar a criança no uso de tais dispositivos;

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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Esclarecer a família em relação ao prognóstico de evolução do quadro sensório-motoro da criança, bem como orientar cuidadores quanto a procedimentos a serem realizados no domicílio.

Perfil do atendimento prestado: Após encaminhamento da criança ao SFTO por profissionais vinculados ao Hospital das Clínicas ou Faculdade de Ciências Médicas – HC – UNICAMP, a mesmo passará por um processo de avaliação inicial e acompanhada por um dos programas de reabilitação, de acordo com as particularidades de sua disfunção bem como com as características de seu quadro clínico.

Programas de Reabilitação Abaixo serão descritos cinco programas de intervenção fisioterapêutica nos quais as crianças serão atendidas de acordo com idade, tipo de terapia necessária e perfil de evolução da patologia.

ESTIMULAÇÃO PRECOCE

Destinada a crianças de até 2 anos de idade que apresentarem fatores de risco biológicos e/ou ambientais para atraso no desenvolvimento das habilidades sensório-motoras. Perfil do Acompanhamento A criança será avaliada utilizando escalas voltadas a detecção precoce de atrasos no desenvolvimento (Alberta Infant Motor Scale e Avaliação do Lactente baseada em: Avaliação de Amiel-Tison modificada (Amiel-Tison, 1978) e Avaliação de Lefevre modificada (Diament e Cypel, 1998) e Alberta Infant Motor Scale (AIMS) (Darrah, Piper e Watt, 1998), e reavaliada a cada 2 meses de acompanhamento. Receberá atendimento através de 2 a 3 sessões semanais (variando de acordo com a disponibilidade de vaga e com as possibilidades da família), com duração média de 45 minutos. O(s) cuidador(es) principal(ais) receberá orientação para estimulação da criança no domicílio.

Critérios para alta desse programa Atingir os marcos principais do desenvolvimento neuropsicomotor e adquirir independência nas habilidades de locomoção e transferências. As crianças que durante o acompanhamento por esse programa fecharem diagnóstico de doenças que interfiram no desenvolvimento de habilidades sensório-motoras continuarão sendo acompanhadas através de sua inserção no programa de Reabilitação Neuropsicomotora.

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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REABILITAÇÃO NEUROPSICOMOTORA

Destinada a crianças com risco biológico estabelecido (erros do metabolismo, síndromes genéticas, malformações congênitas, encefalopatias hipóxico-isquêmicas, mielomeningocele) ou transtornos mistos do desenvolvimento em investigação. Esse programa também se destina a crianças com riscos ambientais como internação prolongada e ambiente familiar ou de abrigo pobre em estímulos. Perfil do Acompanhamento A criança será avaliada em três níveis de acordo com avaliação do controle motor proposta por Shumway-Cook e Wollacott, 2010.

Avaliação no nível funcional: através de conversa com o cuidador e com a própria criança quando possível, seu nível funcional é identificado e sua habilidade motora mais complexa é analisada, a fim de se identificar a interferência das disfunções da motricidade em tal atividade. A atividade avaliada será diferente para cada criança e variará de acordo com a disfunções, tendo como alguns exemplos a avaliação do rolar, do sentar independente, do alcance funcional, do arremesso, do salto bi ou uni podal etc. A avaliação nesse nível consiste em descrever a habilidade da criança ao desempenhar a função escolhida, identificando suas principais dificuldades. A avaliação nesse nível será complementada pela aplicação da PediatricEvaluationofDisabilityInventory (PEDI) ( Haley et al., 2000) e da Gross Motor FunctionMeasure (GMFM) (Russellat al., 1989).

Avaliação no nível da estratégia motora: após a identificação da função mais complexa descrita no item acima e identificação das principais dificuldades da criança ao realizá-la, uma análise biomecânica da função será realizada, a fim de identificar os componentes de movimento comprometidos e/ou alterados.

Avaliação no nível do comprometimento: consiste em avaliar os sistemas musculoesquelético e neuromuscular a fim de identificar os comprometimentos que levam á disfunção na habilidade funcional da criança. Essa parte da avaliação é composta pelos seguintes itens: sensibilidade somática exteroceptiva e proprioceptiva, tônus muscular pela escala de Aswort modificada, força muscular pela escala de Daniels, Williams e Worthington, amplitudes de movimento, encurtamentos musculares, coordenação motora fina e grosseira, equilíbrio e ajustes posturais, locomoção e marcha. (O’Sullivan e Schmitz, 2004)

Após avaliação inicial para triagem, a criança receberá atendimento individual de 1 a 2 vezes na semana, de acordo com a necessidade de cada caso, com duração de 50min. Será reavaliada após 6 meses de intervenção. Os atendimentos são realizados com hora marcada e o mesmo profissional acompanhará o caso da criança durante um ano, exceto em casos onde haja necessidade de mudar de horário ou de período de atendimento. A intervenção nesse programa consiste em três momentos distintos, segundo descrição abaixo:

Pré-teste: Ao chegar ao ambulatório, uma atividade funcional é escolhida (ex: locomoção, alcance, transferência, manutenção de postura) e um pré-teste

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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observacional é realizado a fim de analisar o desempenho durante a execução dessa atividade (ex: quantos passos é capaz de realizar sem apoio, altura de alcance, tipo de preensão, tempo de sustentação da postura sentado, em pé, etc).

Intervenção: realizada de maneira individual, durante 50 minutos, visa o restabelecimento funcional através da aplicação das principais técnicas de intervenção neuropsicomotoras. Cada sessão de intervenção é individualizada, sempre se objetivando minimizar comprometimentos primários (diretamente relacionados á patologia) e prevenir secundários (complicações como limitações de ADM, encurtamentos, atrofia muscular), além de consideração o prognóstico e a capacidade funcional da criança.

Pós-teste: Após o final da intervenção, a mesma função inicial é reavaliada através de observação a fim de verificar a influência da terapia realizada no desempenho funcional da criança.

Critérios para alta desse programa: A alta será estabelecida de acordo com critérios de prognóstico apontados na literatura, sendo que:

Crianças com diagnóstico de Paralisa Cerebral e classificação pelo GMFCS 1, 2 e 3: receberão alta do acompanhamento semanal quando adquirirem capacidade de marcha funcional em ambientes internos e externo com ou sem o uso de dispositivos auxiliares para a mesma. Estima-se que para as crianças com GMFCS nível 1 tal aquisição ocorra entre 4 e 6 anos, para as com GMFCS nível 2 entre 6 e 12 anos e para as com GMFCS nível 3 entre 6 e 12 anos sendo que estas embora consigam a locomoção através da marcha com apoio em superfícies planas, continuarão necessitando da cadeira de rodas para longas distâncias.

Crianças com diagnóstico de Paralisa Cerebral e classificação pelo GMFCS 4 e 5: receberão alta do atendimento semanal aos 6 anos de idade, pois a partir dessa idade a aquisição de novas habilidades motoras é restrita. A partir dessa idade os pais serão esclarecidos com relação ao prognóstico e orientados a realizar no domicílio atividades como mobilizações articulares, alongamentos e posicionamento adequado a fim de prevenir o agravamento de limitações articulares. Serão reavaliadas bimestralmente pelo “Programa de Acompanhamento de Pacientes Crônicos” para novas orientações e/ou indicação de órteses, cadeira de rodas e outros dispositivos de tecnologia assistida.

Crianças com sequelas de mielomeningocele: atingirem o prognóstico máximo de evolução de acordo com o nível de lesão segundo o apontado na literatura:

o Nível torácico: capacidade de controlar o tronco, realizar transferências e propulsionar a cadeira de rodas.

o Nível lombar alto: capacidade de deambulação com órtese quadril-joelho-tornozelo-pé em ambiente domiciliar e terapêutico, independência para transferências e propulsionar a cadeira de rodas em longas distâncias.

o Nível lombar baixo e sacral: deambulação independente com órtese tornozelo-pé, com ou sem uso de muletas canadenses.

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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Crianças com doenças neuromusculares: durante o processo de perda das aquisições motoras e com objetivo principal de lentificar a involução e evitar complicações decorrentes da imobilidade como instalação de deformidades articulares.

Crianças como síndromes genéticas não evolutivas: não apresentarem nenhuma evolução do quadro psicomotor durante 6 meses.

Crianças com alterações da motricidade em decorrência de internação prolongada: Readquirirem o controle motor adequado para realização de atividades psicomotoras adequadas a idade.

Crianças cujos pais solicitaram encaminhamento para outros serviços por serem mais próximos ao domicilio ou por incompatibilidade de horários.

Crianças que apresentaram 3 faltas sem justificativa no semestre o que caracteriza que os responsáveis abandonaram o tratamento.

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS

Destinado a crianças que receberam alta do programa de “Reabilitação Neuropsicomotora” devido á prognóstico de evolução restrito. Também participará desse programa crianças que residem fora da região de Campinas e realizam acompanhamento semanal em outros serviços e aqueles que, apesar de se enquadrar em outros programas de acompanhamento, não encontrarem vagas disponíveis para o atendimento semanal, até que as mesmas sejam disponibilizadas. Perfil do Acompanhamento A criança passará pelo serviço bimestralmente. Uma conversa inicial é realizada com a família para averiguar principais queixas e possíveis alterações no quadro desde a última avaliação. Nesse momento ao cuidador também é questionado sobre as atividades que realiza em casa, onde são levantas as principais duvidas sobre a execução de orientações realizadas anteriormente. A cada nova visita ao serviço o terapeuta observará o cuidador realizando as atividades orientadas a fim de sanar qualquer dúvida. Segue-se a avaliação com exame físico constando de inspeção inicial, avaliação dos dispositivos ortéticos, avaliação da postura na cadeira de rodas e exame musculoesquelético constando de avaliação das ADMs, encurtamentos, tônus e força muscular. Em seguida o caso é discutido entre aprimorando e supervisor e são fornecidas orientações ou reorientações á família em relação á realização de mobilizações, alongamentos, exercícios de fortalecimento e posicionamento no domicílio. Caso seja necessário solicitação ou ajuste de órteses o paciente é encaminhado ao setor de prótese e órtese do HC-UNICAMP ou a um serviço da cidade de origem.

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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Critérios para alta desse programa Receberá alta desse programa crianças cujos responsáveis faltarem a um dos retornos agendados sem justificativa e não contatar o serviço para agendamento de nova data, o que caracteriza abandono do acompanhamento. ESTIMULAÇÃO NOS DÉFICITS DE COORDENAÇÃO MOTORA

Consiste em um trabalho interdisciplinar realizado junto ao Ambulatório de Dificuldades de Aprendizado (DISAPRE) e destina-se a crianças encaminhadas pelos profissionais desse ambulatório. Perfil do Acompanhamento A criança será avaliada utilizando as escalas de avaliação “In-HandManipulation” (Exner, 1990); EB-Test (Beckung et al, 2006 ) e - Nine HolePeg Test (Poole, 2005), que traçarão um perfil da capacidade de manipulação, habilidades motoras global e fina, equilíbrio e coordenação, exame neurológico e agilidade motora fina. A partir de tais avaliações será elaborado um relatório que constará como parte do relatório interdisciplinar do paciente (composto por avaliação neurológica, fisioterapêutica, fonoaudiologia, pedagógica e psicopedagógica) e os responsáveis serão convocados para devolutiva e orientações. Nos casos em que ficar constatado pela avaliação que as dificuldades psicomotoras interferem na funcionalidade e no aprendizado da criança, será disponibilizado atendimento em grupo (duplas ou trios). Os grupos são compostos por crianças com idades e disfunções semelhantes e abordarão o tratamento visando principalmente a prevenção e o tratamento de alterações posturais e a estimulação da psicomotora envolvendo aspectos como coordenação, equilíbrio, agilidade motora, percepção corporal, lateralidade entre outros. A cada seis meses a criança será reavaliada pelas mesmas escalas utilizadas na avaliação inicial, a fim de se constatar a evolução do quadro. Critérios para alta desse programa A criança receberá alta desse programa quando os objetivos terapêuticos forem alcançados, o que será evidenciado pelo alcance do padrão normativo nas avaliações realizadas. Também receberá alta crianças com mais de 3 faltas sem justificativa, o que caracterizará abandono do tratamento. ATENDIMENTO A CRIANÇAS INTERNADAS

Destinado á crianças internadas na Enfermaria de Pediatria, apresentando comprometimentos neurológicos e/ou do sistema musculoesquelético, além daquelas

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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apresentando complicações musculoesqueléticas em decorrência de permanência prolongada no leito. Perfil do acompanhamento Após solicitação de avaliação fisioterapêutica motora pela equipe médica da enfermaria de pediatria, a criança passará por avaliação musculoesquelética e neuromotora enfatizando: avaliação do estado geral, parâmetros vitais e postura no leito; avaliação de pele e fâmeros; avaliação das amplitudes de movimento articular; encurtamentos musculares; tônus e forma muscular; sensibilidade somática e sentidos especiais. Durante o período de internação a criança será atendida diariamente sendo o enfoque terapêutico voltado principalmente à manutenção das amplitudes de movimento e integridade articular; prevenção de encurtamentos musculares e escaras; mobilidade no leito; fortalecimento muscular, bípedestação e marcha quando possível. Às sessões terão duração de 20 á 40 minutos de acordo com a necessidade de cada caso e resistência da criança á terapia. A terapia não será realizada nos dias em que o estado geral da criança estiver comprometido a ponto de ser contraindicado gastos energéticos excessivo, como em casos de jejum para exames ou procedimentos cirúrgicos; ocorrência de vômitos na noite anterior; febre ou hipotermia; desconforto respiratório excessivo; etc. Durante o período de acompanhamento será mantido contato diário com o médico residente responsável pelo caso para discussão de possíveis contraindicações e/ou limitações na conduta terapêutica. Critérios para alta desse programa A alta do tratamento fisioterapêutico ocorrerá concomitante á alta hospitalar da criança, que será então encaminhada para avaliação fisioterapêutica ambulatorial a fim de constatar a necessidade de atendimento por um dos programas acima citado. Caso ocorra, durante o período de internação, qualquer intercorrência que contraindique a continuidade do acompanhamento terapêutico de reabilitação sensório-motora, o mesmo será suspenso. ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO

Pacientes encaminhados pelos ambulatórios médicos do HC - UNICAMP serão avaliados e posteriormente enquadrados em algum dos programas de acompanhamento descritos acima Origem dos pacientes Ambulatório de Neurologia Infantil; Ambulatório de Genética; Ambulatório de Ortopedia Pediátrica; Enfermaria de Pediatria; CEPRE.

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

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Após a chegada da família ao setor de fisioterapia neurológica pediátrica – 3º andar – Setor Turquesa será agendado uma data as quartas ou quintas-feiras à tarde para avaliação inicial, constando de:

Anamnese – história da gestação e do parto, antecedentes maternos e familiares, história da moléstia, capacidade funcional e AVDs.

Exame Físico – Inspeção, avaliação da visão e audição, avaliação somatossensorial, ADMs, tônus muscular, força muscular, coordenação, equilíbrio e locomoção.

As avaliações são realizados pela fisioterapeuta responsável pelo ambulatório – Profª. Msc. GeruzaPerlatoBella – e pelos profissionais/alunos matriculados no programa de aprimoramento para profissionais não médicos – FCM – UNICAMP – Fisioterapia aplicada à Neurologia Infantil, sob supervisão da responsáveis e de monitores especialistas na área. Após completada a avaliação pelos alunos aprimorandos, os mesmos traçam um plano de intervenção e discutem a avaliação e o plano proposto com o supervisor do horário (fisioterapeuta responsável e/ou monitores). Após a discussão, cada paciente será acompanhado com frequências que variam de retornos trimestrais para reavaliação e orientação á retornos semanais de uma á duas vezes por semana, de acordo com o programa no qual o caso se insere. (Programas de Reabilitação)

BASE TEÓRICA SOBRE AS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS UTILIZADAS

A intervenção fisioterapêutica se baseia na compreensão do quadro cinético-funcional do paciente e na subsequente escolha das estratégias terapêuticas mais apropriadas para que cada criança atinja o máximo do seu potencial funcional, levando em consideração o prognóstico da patologia apresentada. A elaboração do programa terapêutico é personalizado e baseado na avaliação de cada criança. Acreditamos que a escolha de uma técnica única para intervenção possa deixar lacunas no processo de reabilitação, assim, embasamos o programa terapêutico nos princípios de diversos métodos e conceitos. Intervenção Precoce Consiste na intervenção de crianças com alterações ou em risco de apresentar atrasos e alterações no desenvolvimento neuropsicomotor. Embora a prematuridade seja considerada pelos profissionais o maior risco para alterações sensório-motoras do bebê, fatores biológicos como gestação de risco, ápgar baixo, baixo peso ao nascimento assim como fatores ambientais como pobres estimulações pelos familiares ou crescimento em abrigos podem contribuir para ocorrência de desenvolvimento não satisfatório do bebê. Para que a estimulação tenha caráter de intervenção precoce, deve ser realizada preferencialmente dentro dos dois primeiros anos de vida da criança e preferencialmente antes que as anormalidades do desenvolvimento se manifestem, a fim de se obter o máximo grau de plasticidade do sistema nervoso ainda em desenvolvimento.

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Embora possa se iniciar em qualquer época da vida do bebê, segundo alguns autores, considera-se o primeiro ano de vida da criança como o de maior impacto para seu desenvolvimento neuropsicomotor, já que é nesse período que as aquisições sensório-motoras são mais intensas, formando as bases da relação do bebê com o mundo. A meta da intervenção precoce é dar a criança experiências sensoriais de modelos posturais e motores o mais próximo possível dos padrões típicos do desenvolvimento, antes que modelos anormais e compensatórios tenham se desenvolvido. Conceito Neuroevolutivo Criado na década de 40 pelo casal Berta e KarelBobath tendo como objetivo principal a melhora da capacidade funcional do indivíduo, proporcionando ao mesmo independência crescente na rotina diária. É descrito como um conceito pois sua filosofia de tratamento vem sofrendo evoluções de acordo com o conhecimento acumulado ao longo dos anos pelas pesquisas nas áreas de controle motor, aprendizado motor, plasticidade neural e muscular e biomecânica. Baseia-se no conceito de facilitação dos movimentos adequados concomitante á inibição de movimentos e posturas anormais, viabilizando a ocorrência de movimentos ativos o mais próximo do normal possível. Utiliza estímulos sensitivos para inibir ou provocar as respostas motoras desejadas e segue os princípios da modulação do tônus muscular e da experimentação de um movimento ou de um controle estático normal. Utiliza os pontos-chaves de controle, em sua maioria constituído pelas cinturas e articulações, para fornecer o apoio necessário e conduzir o movimento do paciente. A diminuição de suporte do terapeuta é feita pela substituição do uso dos pontos chaves proximais (tórax, cintura escapular e pélvica) pelo uso dos pontos chaves mais distais (cotovelo, joelho, punho e tornozelo). Fornecer alinhamento biomecânico adequado e ativar mecanismos de feedback (realimentação) e feedforward (antecipação) também fazem parte da aplicação desse conceito, assim como a aplicação de técnicas de estimulação tátil e proprioceptiva (transferência de peso, tapping, placing e holding). Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) Desenvolvida pelo Dr. Herman Kabat juntamente com as fisioterapeutas Margaret Knott eVoss na década de 50 e aprimorado ao longo dos anos seguintes, a FNP utiliza a metodologia de aplicação de padrões de movimento em massa reunindo componentes de movimento em espiral e diagonal assemelhando-se a padrões motores utilizados em atividades laborais, de vida diária e em atividades esportivas. Além desse princípio, tais padrões de movimento são treinados por estarem em harmonia com características espiral e rotatória do sistema musculoesquelético. Nesta técnica também se utiliza o princípio de aplicação de resistência á realização dos movimentos a fim de promover irradiação seletiva de forças dos músculos mais fortes para os mais fracos. Existem duas diagonais de movimento para cada segmento corporal (cabeça e pescoço; tronco superior; tronco inferior e membros superiores e inferiores). Cada diagonal é

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 40 -

composta por dois padrões antagônicos, cada um com um componente principal de flexão ou extensão. Os padrões de diagonais são aplicados através de movimentos ativo assistido, ativo livre e resistido, dependendo da indicação de cada caso, e o objetivo da aplicação dessa técnica é atingir a execução coordenada dos padrões de facilitação em diagonais ao longo de uma amplitude completa de movimento com um equilíbrio da força muscular tanto durante a execução do padrão flexor quanto do extensor. Para que o mecanismo de resposta neuromuscular seja facilitado são realizadas estimulações sensoriais através de sete procedimentos básicos para aplicação desta técnica. Assim, durante a realização das diagonais aplica-se:

Contato manual de modo a resistir a contração do paciente;

Alongamento máximo dos músculos que devem ser estimulados

Tração ou aproximação das articulações do segmento a ser trabalhado;

Reflexo de estiramento;

Resistência máxima;

Comando verbal;

Contato visual. Como benefícios dessa técnica, podemos citar o ganho de força, melhora da flexibilidade e amplitude de movimento, melhora da coordenação motora e da sincronia durante as contrações musculares, treinamento de padrões funcionais de movimento, melhora da endurance, entre outras. Por se tratar de uma técnica na qual o paciente deve seguir comandos específicos do terapeuta, sua aplicação é restrita á crianças com idades acima de quatro anos com maturidade cognitiva suficiente para compreender e realizar os comandos oferecidos. Princípios da Integração Sensorial A Integração Sensorial é definida como um processo de organização e interpretação das informações sensórias provenientes do meio e do nosso próprio corpo. É a partir da interpretação das informações sensórias que ocorre o aprendizado do movimento e a interação com o meio. O conceito teórico da Terapia de Integração Sensorial foi desenvolvido á partir dos trabalhos Jean Ayres que estudou a forma pela qual o processamento sensorial e os distúrbios de planejamento motor interferem nas atividades de vida diária e na aprendizagem. Segundo a autora, a aprendizagem baseia-se nas experiências sensório-motoras e na capacidade da criança em utilizar as informações do próprio corpo e do ambiente de forma organizada e adaptada. As crianças que não desenvolvem esse processamento de maneira eficiente estão sujeitas a dificuldades no desempenho das atividades diárias. Crianças com disfunção da integração sensorial podem ser incapazes de responder a determinadas informações sensoriais para planejar e organizar automaticamente respostas motoras adaptativas. Esse déficit acorre com frequência em crianças com histórico de lesões encefálicas congênitas ou adquiridas, prematuridade, autismo, síndromes genéticas, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, deficiência mental entre outras.

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Revisão N

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Data: 22/01/2019

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15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7

Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 41 -

Sabendo-se que distúrbios no processamento e organização das informações sensoriais podem afetar o desempenho da criança na aquisição de seu repertório de comportamentos motores, a Terapia de Integração Sensorial é baseada no oferecimento de estímulos sensoriais diversos a fim de elicitar respostas adaptativas da criança melhorando sua habilidade em responder adequadamente ás demandas do ambiente. Assim, a intervenção pelos princípios da Terapia de Integração Sensorial consiste na promoção de estímulos sensoriais específicos a fim de ajudar a criança a regular sua resposta frente ao mesmo. A terapia utiliza exercícios neurosensoriais e neuromotores para estimular a capacidade de plasticidade neural e favorecer o processamento, a interpretação e a elaboração de respostas apropriadas frente aos estímulos. Para a aplicação desses princípios, utilizam-se equipamentos móveis que geram estímulos de desestabilização, como bolas, cama elástica, skate e plataformas de equilíbrio, além de ambiente rico em estímulos visuais e auditivos. Durante as atividades propostas a criança é estimulada a interagir com o meio através de conceitos lúdicos adequados a sua idade e maturação cognitiva. Princípios da Psicomotricidade A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade a define como a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. Segundo Vitor da Fonseca (1988), a Psicomotricidade é atualmente concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio. Contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal e tem como objetivo principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança. Por meio das atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem. O desenvolvimento psicomotor é de suma importância no tratamento e na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo. A terapia com bases nos conceitos da Psicomotricidade, consiste em dar oportunidade para que, por meio de jogos e de atividades lúdicas, a criança se conscientize sobre seu corpo e aprenda a adequar sua resposta sensório-motora as demandas de diversos ambientes, funções e tarefas, tomando consciência de si mesma e do mundo que a cerca. Conceitos do Controle Motor Parte-se do princípio que o indivíduo produz um movimento para cumprir as demandas da tarefa executada dentro de um ambiente específico, e a esse processo, dá-se o nome de capacidade funcional do indivíduo.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7

Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 42 -

Para que a capacidade funcional do indivíduo seja adequada, é necessário a interação de mecanismos e sistemas que controlam a ação, a percepção e a cognição, de maneira a ocorrer uma interação adequada entre sistema nervoso e sistema musculoesquelético para a realização do movimento de maneira apropriada. Assim, não só o movimento em si é trabalhado, mas os sentidos necessários para elaborar e executar ajustes durante sua realização e sua contextualização dentro do repertório de respostas motoras apropriadas para determinada ação. A natureza da tarefa também define o tipo de movimento necessário, sendo fundamental preparar o indivíduo para a realização de tarefas que envolvam estabilidade, mobilidade e manipulação. Por fim, é necessária a compreensão de que o ambiente no qual se realiza a função motora podem influenciar direta ou indiretamente na execução do movimento. Características de influência direta como peso e textura de objetos, regularidade da superfície de apoio dentre outras, são considerados características reguladoras do ambiente, e características como iluminação e ruídos, são consideradas características não reguladoras do ambiente, podendo interferir de maneira indireta na execução motora. Dentro dessa visão, para se tornar capaz de desempenhar tarefas funcionais e interagir com o ambiente, o indivíduo deve ser trabalhado em suas capacidades de estabilidade postural, de locomoção e transferências e de alcance, preensão e manipulação de objetos. ReferênciasBibliográficas Amiel-Tison, C.A. A method for neurological evaluation within the first year of life: experience with full-term newborn infants with birth injury. Ciba Found Symp 1978; 59:107-25.

Darrah, J.; Piper, M.; Watt, M.J. Assessment of gross motor skills of at-risk infants: predictive validity of the Alberta Infant Motor Scale. DevelopMedChildNeurol1998;40:485-491

Diament, A.; Cypel, S. Neurologia Infantil, Rio de Janeiro: Atheneu,1998.

Haley SM, Coster WJ, Ludlow LH, Haltiwanger JT, Andrelow PJ. Inventário de avaliação pediátrica de disfunção: versão brasileira. Tradução e adaptação cultural: Mancini M.C. Belo Horizonte: Laboratório de atividade e desenvolvimento infantil. Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, 2000.

Mancini MC. Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI):manual da versão brasileira. BeloHorizonte: Editora UFMG; 2005.

Poole JL, Burtner PA, McMullen CK, Maekhm A, Marcum ML, Anderson JB, Qualls C. Measuring dexterity in children using the Nine-hole Peg Test. Journal of Hand Therapy. 2005 Jul-Sep; 18 (3): 348-51.

Russell D.J.; Rosenbaum P.L.; Cadman D.T.;Gowland C.; Hardy S.; Jarvis S. The Gross Motor Function Measure: a means to evaluatethe effects of Physical Therapy. DevMedChildNeurol 1989; 31: 341-52.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P7

Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 43 -

Shumway-Cook, A.; Woollacott, M.H. Controle Motor: Teoria e Aplicações Práticas. 2ª edição brasileira. São Paulo: Manole. 2010.

Smith, YA; Hong E; Presson C. Normative and validation studies of the nine-hole peg test with children. Perceptual and motor skills. 2000; 90: 823-43.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P8

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 44 -

FO.P8 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E

TRAUMATOLOGIA

Descrição Código Ambulatorial: 51701 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 2º andar HC/UNICAMP Horário de funcionamento: segundas e quintas-feira período da tarde Capacidade de atendimento semanal: 08 casos novos 125 retornos semanais Responsável: Ft. Evelyn R. Couto Descrição Código Ambulatorial: 51709 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 2º andar HC/UNICAMP Horário de funcionamento: terças, quarta e sextas-feira período da manhã Capacidade de atendimento semanal: 08 casos novos 125 retornos semanais Responsável: Ft. Evelyn R. Couto Critérios de Admissão para pacientes

Encaminhamento de qualquer subdivisão do ambulatório médico de ortopedia e traumatologia do hospital de clinicas. Exceto ambulatório de coluna e ambulatório de mão.

Encaminhamento direto (Fisioterapeuta e Residente) da enfermaria de ortopedia e enfermaria de traumatologia.

Encaminhamento de outros ambulatórios, que não são de ortopedia e traumatologia, de pacientes com co-morbidades associadas a lesões ortopédicas ou traumatológicas, concomitantemente acompanhados pelo ambulatório de ortopedia e traumatologia.

Encaminhamento de pacientes da fisioterapia com patologias associadas-ortopédicas e neurológicas, para o ambulatório de fisioterapia ortopédica.

AGUDOS PO imediato, traumas agudos. politraumas, fixadores externos, fraturas patológicas

Cirurgia Tempo de Reabilitação

Critérios de alta (objetivos)

ATQ/ATJ cimentada 3 meses

ADM funcional, boa ativação muscular, marcha independente, com redução significativa da dor na EVA.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P8

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 45 -

Cirurgia Tempo de Reabilitação

Critérios de alta (objetivos)

LCA 6 meses

ADM, força muscular (manual) marcha, controle sensório motor e “hoptest” semelhantes ao joelho sadio.

Meniscectomia 4 a 6 semanas

ADM completa, Força muscular (manual) grau 5 para joelho e quadril, marcha e corrida sem dor e sem compensações.

Reparo tendíneo aberto de ombro

4 a 6 meses

ADM elevação (160 – 180º, rotação 0-90º), força muscular grau 5 do manguito rotador, escapulares, deltóide e bíceps braquial

Fratura de clavícula 8 a 12 semanas

Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de ombro, boa força de ECM, peitoral e deltóide, boa funcionalidade em AVDs, atividades laborais.

Osteossíntese fratura de úmero proximal

12 semanas a 1 ano

Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de ombro, restabelecimento da força dos músculos da cintura escapular, melhorar a função do ombro para vestir e tirar roupa, preparar para o retorno à atividade ocupacional.

Osteossíntese Fraturas de Cotovelo

10 a 12 semanas

Evidência radiológica de consolidação óssea, restaurar ADM de cotovelo e manter ombro e punho; boa força de bíceps, tríceps, supinadores, pronadores, flexores e extensores de punhos; normalizar AVDs e cuidados pessoais mesmo que haja déficit residual de extensão.

PO Fratura Transtrocanteriana/colo de fêmur

15 a 20 semanas

Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de quadril (sentar e subir escadas), extensão completa de quadril, ADM completa de joelho e tornozelo; força muscular 5 de joelho e quadril; normalizar o padrão de marcha e conseguir uma posição sentada adequada.

PO HIM fêmur 12 a 16 semanas

Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM completa de joelho e quadril; aumentar a força muscular de quadríceps e isquitibiais; restaurar o padrão normal de marcha.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P8

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 46 -

Cirurgia Tempo de Reabilitação

Critérios de alta (objetivos)

OS Fratura Supracondiliana de fêmur

15 a 20 semanas

Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de joelho, quadril e tornozelo; aumentar força de flexores e extensores de joelho, flexores do tornozelo e adutores do quadril

OS Fratura de Patela OS Fratura de Planalto Tibial

12 a 15 semanas 14 a 20 semanas

Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM completa de joelho, melhorar força e manter equilíbrio entre quadríceps e isquitibiais; normalizar o padrão de marcha especialmente na fase de apoio.

Osteossintese Fratura de Tíbia

12 a 24 semanas

Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM completa de joelho e tornozelo; força muscular 5 do tornozelo; normalizar o padrão de marcha.

Osteossintese Fratura de Tornozelo

12 a 24 semanas

Evidência radiológica de consolidação óssea, ADM funcional de dorsiflexão e total de plantiflexão; força 5 de tornozelo. Bom controle sensório-motor e normalização da marcha.

Entorse Agudo de tornozelo

6 a 12 semanas

ADM completa de tornozelo; boa força muscular e controle sensório-motor e normalização do padrão de marcha.

SUBAGUDOS

Pacientes com fratura, submetidos a tratamento conservador (Ambulatório do trauma incruento). Estes pacientes são acompanhados pela fisioterapia até evidência radiológica de consolidação da fratura, amplitude de movimento funcional (no mínimo 70 % do fisiológico), marcha independente e redução significativa da dor, na Escala Visual analógica (EVA.)

PO tardio Osteossíntese (pacientes que não foram encaminhados à fisioterapia após a cirurgia e evoluíram com restrição de mobilidade, fraqueza muscular e padrão de marcha alterado). Estes pacientes são acompanhados no “grupo pré alta” para ganho de mobilidade e força geral, controle sensório-motor e melhora da marcha. O tempo esperado de reabilitação é de 2 meses.

Pacientes Politraumatizados, com fraturas expostas ou lesões de partes moles que necessitaram de um longo período de internação. Tempo esperado de reabilitação: 6 a 12 meses. Objetivos: Amplitude de movimento funcional (mínimo70%), independência funcional, alívio de dor na EVA, prevenção de deformidades em caso de lesão nervosa, adaptação da marcha se necessário. Esses pacientes são encaminhados ao “grupo de pré-alta” para dar continuidade de tratamento.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P8

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 47 -

CRÔNICOS As osteoartrite, osteoartroses, tendinopatias, síndrome do ombro congelado, instabilidade crônica, serão acompanhados, por um período de até 6 meses. Caso não haja melhora satisfatória, será encaminhada ao ambulatório de origem para reavaliação e conduta médica. Nos casos dos pacientes com doenças crônicas (artroses em geral), os pacientes são avaliados e orientados.

Referência Bibliografia Magee,D.J. Avaliação Musculoesquelética. 3°ed. São Paulo: ED. Manole, 2002.

Hebert,S.; Xavier,R. Ortopedia e Traumatologia-Princípios e Prática. 3° ed.,São Paulo: ED. Artmed, 2003.

Hoppenffeld, S; Muthy,V,L. Tratamento e Reabilitação Das Fraturas, 1°Ed. Manole, 2001.

Cohen, Moisés; Abdala,R,J. Lesões No Esporte, Diagnostico, PREVENÃO E Tratamento. Ed. Revinter, 2003

Junior, A. A. Exercícios De Alongamentos-Anatomia E fisiologia 2°Ed. Manole, 2006.

Andrews, J.R; Harreson, Wilk. Reabilitação Física do Atleta. 3°Ed. Elsevier, 2005.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P9

Grupo responsável pela elaboração: Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 48 -

FO.P9 - AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA

Descrição Código Ambulatorial: 5170 Localização: Ambulatório de Fisioterapia / SFTO 3º andar HC/UNICAMP Horário de funcionamento: Capacidade de atendimento semanal: 08 casos novos e 125 retornos semanais Responsável: Ft.Profa. Dra. Celize Cruz Bresciani Almeida Ft. Profa. Dra. Milena Antonelli Cohen Ft. Rosangela Aparecida Alves Grande Ft. Therezinha de Oliveira Critérios de admissão O ambulatório de fisioterapia pediátrica funciona com agendamentos prévios feitos através de:

Encaminhamento médico dos setores de internação pediátrica (enfermaria e unidade de emergência referenciada) para auxiliar no tratamento de enfermidades respiratórias agudas e crônicas em exacerbação;

Encaminhamento dos ambulatórios de especialidades médicas pediátricas (Pneumologia, Neurologia, Imunologia, Reumatologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Gastrologia, Fibrose Cística, Lactente Chiador, Pediatria Geral e outros) para tratamento de enfermidades respiratórias agudas e crônicas em exacerbação.

Além das doenças respiratórias, pacientes com doenças reumatológias, ortopédicas, posturais e com síndrome do respirador oral também são atendidos no ambulatório de fisioterapia pediátrica.

Encaminhamento médico para acompanhamento fisioterapêutico preventivo, no pré e pós-operatório de cirurgias torácicas, abdominais, ortopédicas e outras.

Encaminhamento médico para realização de testes clínicos, como: teste de caminhada de 6 minutos e avaliação de força muscular respiratória.

Além disso, realiza-se pronto-atendimento, segundo as solicitações das diferentes especialidades médicas que acontecem rotineiramente no ambulatório de pediatria.

Critérios de Alta Enfermidades agudas A alta ambulatorial é feita quando há resolução completa da doença de base, identificada pela melhora clínica através do controle dos sinais e sintomas da doença.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P9

Grupo responsável pela elaboração: Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 49 -

Enfermidades crônicas em exacerbação Nesses casos, a alta acontece toda vez que há controle dos sinais e sintomas respiratórios com melhora clínica. Enfermidades crônicas em constante exacerbação Nesses casos, a fisioterapia tem como objetivo tratar e prevenir as complicações respiratórias decorrentes do aumento da quantidade de secreção pulmonar, presença de bronco-obstrução, comprometimento dos fluxos respiratórios e alteração da musculatura respiratória. Esses pacientes só recebem alta do ambulatório de fisioterapia pediátrica quando são absorvidos por outros serviços de reabilitação em Campinas ou na cidade de origem desses indivíduos.

Nível de complexidade dos pacientes No ambulatório de fisioterapia pediátrica há pacientes com diferentes graus de complexidade, variando do mais leve ao mais grave. Nos graus mais leves, os indivíduos apresentam comprometimentos temporários das atividades de vida diária e da qualidade de vida, mas não apresentam sequelas ou complicações definitivas da função pulmonar, motora ou ortopédica. Já nos graus mais graves, as crianças apresentam comprometimentos importantes e muitas vezes definitivos da funcionalidade do sistema respiratório. Estes pacientes podem ser dependentes de oxigênio, de pressão positiva nas vias aéreas respiratórias e/ou traqueostomizados. Muitas crianças apresentam sequelas motoras, ortopédicas e respiratórias concomitantes interferindo definitivamente nas atividades de vida diária e na qualidade de vida desses indivíduos e de todos os seus familiares. O que determina o grau de complexidade dos pacientes que são acompanhados no ambulatório de fisioterapia pediátrica são as enfermidades de base e as consequências que estas podem trazer na vida desses indivíduos. Podendo apresentar importantes limitações funcionais, sociais e psicológicas das crianças e seus familiares. Quanto mais grave e cônica for a doença, maiores são as complicações e sequelas envolvidas, o que interfere no tipo e duração do tratamento fisioterapêutico. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P9

Grupo responsável pela elaboração: Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 50 -

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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15/04/2009

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TRATAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL

A assistência ambulatorial envolve identificar, entender, analisar e interpretar as

desordens da dimensão ocupacional do ser humano, desenvolver e/ou restaurar a

funcionalidade do indivíduo, evitando a instalação de disfunções.

Identificar outras manifestações presentes juntos com a patologia para proceder aos

encaminhamentos necessários.

Para atingir este objetivo, o terapeuta utiliza recursos terapêuticos e recursos de

tecnologia assistida (adaptações, cadeiras de rodas, órteses, recursos de informática,

entre outros).O processo de alta é definido assim que o paciente atinge os objetivos

propostos para sua patologia em acordo com o médico responsável pelo caso.

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FO.P10 - AMBULATÓRIO DE REABILITAÇÃO DA MÃO/ TERAPIA

OCUPACIONAL

Descrição Código: 51276 Localização: Ambulatório de Reabilitação da Mão Dia e horário de funcionamento: segunda à sexta feira das 13h00 às 17h00 Capacidade de atendimento: 15 Casos novos semanais 40 Retornos semanais TERAPIA OCUPACIONAL NA REABILITAÇÃO DA MÃO

A Terapia ocupacional atua na avaliação e tratamento nos casos em que a biomecânica dos membros superiores está comprometida em função de sequelas ou de distúrbios neurológicos, ortopédicos ou reumatológicos, que impeçam o funcionamento dos mesmos. O programa inclui tratamento cicatricial de feridas cirúrgicas, controle da dor e edema, fortalecimento muscular e reeducação sensorial, visando a recuperação da sensibilidade, a reabilitação da função de preensão e a coordenação motora fina – para que o membro afetado possa desempenhar satisfatoriamente as atividades de vida diária. Também faz parte do programa a confecção de órteses indicadas para tratamento pós-operatório, prevenção ou correção de deformidades e para auxiliar no desempenho da função.

O Ambulatório de Reabilitação de Mão existe no complexo do Hospital de Clínicas UNICAMP desde 1990. O objetivo principal é restaurar a função do membro superior após um trauma, distúrbio músculo esquelético e alterações ósteo-articulares. Estamos preparados para o atendimento de lesões complexas, lesões neurotendíneas, enxertos/retalhos, lesão de Plexo Braquial, fraturas complexas de antebraço/mão decorrente de esmagamentos e poli trauma, Síndrome Dolorosa Regional Complexas. O funcionamento deste ambulatório está associado ao Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Disciplina de Cirurgia da Mão e Disciplina de Trauma Ortopédico FCM/HC- UNICAMP e Ambulatório de Artrites.Assim como é uma referencia na região na

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área de reabilitação da Mão atendendo demandas do Hospital Mario Gatti, Hospital Celso Pierro da PUCCAMP, Hospital de Defeitos da Face SOBRAPAR e Hospital Ouro Verde. Elaboramos a prática de protocolos clínicos no serviço, objetivando melhor resolutibilidade dos casos. Na área acadêmica oferecemos Curso de Especialização em Reabilitação do Membro Superior associado a Escola de Extensão UNICAMP, para terapeutas ocupacionais do Brasil. Proporcionamos a confecção, acompanhamento e indicações de órteses para o membro superior nas afecções ortopédicas, reumatologias, neurológicas, queimados e anomalias/ deformidades congênitas.

TERAPIA OCUPACIONAL NA CONFECÇÃO DE ÓRTESES

As órteses são dispositivos terapêuticos. Várias situações terapêuticas podem justificar o uso ou a indicação deste recurso, como os quadros dolorosos, as instabilidades de uma estrutura anatômica, a limitação de amplitude articular, a necessidade de suprir um déficit motor, favorecer a reabsorção de uma expansão líquida (edema), orientar o tecido de cicatrização visando conter a aderência cicatricial e a cicatriz hipertrófica. No ambulatório de Reabilitação da Mão, o terapeuta ocupacional, confecciona as órteses para os pacientes de todas as idades, o paciente receberá instruções de uso e deverá retornar conforme agendamento. As órteses são confeccionadas em material termoplástico de baixa temperatura e passíveis de serem manuseados pela terapeuta com equipamentos simples e terem sua confecção totalmente finalizada em uma ou duas horas,dependendo do modelo. Nos casos de pós-operatório imediato utilizamos as órtese confeccionadas em gesso sintético, por ser um material que proporciona uma maior ventilação no membro, é mais leve e mais barato, já que seu uso será bastante restrito. As órteses podem ser classificadas basicamente em estáticas ou dinâmicas:

Órtese Tipo 1 - Órteses estáticas que imobilizam pequenas articulações.

Órtese Tipo 2 - Órteses estáticas que imobilizam e bloqueiam articulações da mão com apoio palmar.

Ex: Órteses de apoio palmar para estabilizar dedosevitando desvio ulnar

Ex.: abdutor de polegar curto

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Órtese Tipo 3 - Órteses estáticas que imobilizam punho e antebraço.

Ex. Órtese de posicionamento de posicionamento punho e contenção desvioulnar dedos

Ex. Órtese confeccionada em gesso sintético para posicionamento de punho estabilizaçãodas articulações metacarpo falangeano dos quatro dedos longos e contenção do desvio ulnar dos dedos

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Órtese Tipo 4 - Órteses estáticas ou dinâmicas que imobilizam o antebraço com apoio dos dedos ou com dedos em tração dinâmica. Ex.: órtese dinâmica de flexores, órtese dinâmica de extensores, estabilizador de punho com apoio dorsal.

Órtese Tipo 5 - Órteses estáticas ou dinâmicas, envolvendo articulações do cotovelo e apoio em braço e antebraço.

Ex.: Órtese estática de mão/punho e cotovelo.

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Indicações Todos os pacientes internados ou ambulatoriais com diagnósticos neurológicos, traumato-ortopédicos, queimados e neonatos que tenham desenvolvido deformidades ou corram risco de desenvolvê-las em função de alterações motoras, circulatórias ou da pele. Contraindicação Casos em que a órtese não cumprirá a função para a qual é destinada, ou não houver alteração clínica que justifique seu uso. Também acontece em casos de pacientes cujo estado mental impeça o uso do dispositivo. Objetivos Primário

O objetivo principal é restaurar a função do membro superior / mão, ou seja conservação ou restauração das atitudes funcionais, preservar o revestimento cutâneo, obter a preensão, restabelecer a sensibilidade e proporcionar o uso útil da mão(Pardini, 2° ed.);

Atendimento a pacientes com trauma e/ou patologias ortopédicas e reumatológicas.

Secundários

Avaliação funcional dos pacientes tratados antes e após a intervenção.

Treinamento de terapeutas ocupacionais participantes do curso de especialização A Prática da Terapia Ocupacional na Reabilitação do Membro Superior.

Desenvolver projetos de pesquisa avaliando eficácia de meios e métodos de reabilitação.

Público alvo/Pacientes Critérios de inclusão

Encaminhamento médico;

Comprometimento de membros superiores com dor, deformidade ou incapacidade decorrente de trauma /patologias ortopédica e reumatológicas.

Critérios de exclusão

Alta médica;

Desinteresse do paciente em acompanhar no ambulatório;

Incapacidade de comparecer às consultas agendadas devido a condições clínicas ou sociais.

Rotina do ambulatório e procedimentos Origem dos pacientes Os pacientes serão encaminhados a partir dos ambulatórios de Ortopedia/Trauma- Cirurgia da Mão e Ambulatório de Reabilitação Articular HC/UNICAMP e Ambulatórios de Artrite Reumatóide e demais afecções reumatológicas. Mediante preenchimento de

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encaminhamento para especialidade. A consulta deverá ser agendada na recepção do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SFTO).

Consulta inicial A consulta inicial será realizada pelo terapeuta ocupacional, com duração estimada de 20 minutos constando de história clinica relacionada à incapacidade, exame físico, avaliação funcional e proposta de tratamento. Órteses Caso indicado uso de órteses será realizada o direcionamento para confecção conforme vaga . Alunos de especialização e pós-graduação Participaram da avaliação e intervenção juntamente com o terapeuta responsável. Duração do tratamento

Resolução da situação foco/ prioridade casos agudos/pós-operatório,

Casos de patologias crônicas/ adaptação da função e diminuição dor.

Ortetização retornos 15/30/60 dias

Previsão de alta após 3 meses do início do tratamento proposto.

Alta e contra referência Ao término do tratamento indicado o paciente receberá relatório de alta anexado no prontuário sobre tratamento efetuado, resultados obtidos e com contra referência ao Ambulatório de Ortopedia/trauma Cirurgia da mão e ou Ambulatório de Reabilitação Articular e Ambulatórios de Reumatologia, conforme encaminhamento de origem. Protocolos patologias atendidas Qualquer que seja a lesão traumática da mão, uma avaliação criteriosa e objetiva deverá ser realizada, para identificação das estruturas lesadas e programação do tratamento adequado. Enxertos / Retalhos, lesões de tendíneas, nervos periféricos e partes moles

Indicações /Precauções:

Fechamento Primário: imediato fechamento da ferida.

Fechamento Primário retardado: ferida fica aberta devido ao grau de contaminação bacteriana e pela extensão da lesão vascular,normalmente deixada aberta 4 a 5 dias, em seguida fechada com o mínimo risco de infecção.

Fechamento por Intenção Secundária: ferida fecha através de um processo natural de biológico de epitelização, inflamação, fibropasia, maturação das cicatrizes, e

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contrações. Vulgarmente utilizado para feridas muito extensas e contaminadas, com perda de tecido.

Precauções:

Infecção

Dano às estruturas vitais mais profundas

Extrema dor

Edema Severo

Terapia:

História da Ferida o Mecanismo, duração da lesão; o Tempo da lesão e tratamento: agudo/crônico.

História do Paciente: o Ocupação e interesse; o Uso alcool, cigarro, café; o Dor (localização,descrição,frequencia, o que melhora).

Avaliação da Ferida (cicatriz) o Edema; o Cor; o Temperatura; o Resposta inflamatória: (normal/ prolongada).

Intervenção terapêutica precoce o Controle edema: elevação / movimentação passiva/ativa; o Compressão intermitente; o Compressão constante (coban); o Òrteses (alongamento/ evitar encurtamento/retração); o Massagem cicatrial.

Função Exercícios e atividades que aumentem força e estimule o deslizamento tendíneo

o Manter amplitude de movimento articular demais articulações não envolvidas;

o Complicações: infecções, deisência cicatricial, cicatriz hipertrófica, quelóide e rigidez articular.

Fraturas

Considerações gerais no pós-operatório:

Elevação constante da extremidade;

Exercícios precoces com dedos, cotovelo e ombro;

Uso precoce da mão para funções leves, como alimentação e vestuário;

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Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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Atenção aos aparecimentos dos sintomas de desenvolvimento de síndromes distróficas que em suas variantes tem sido observados em indivíduos propensos, tensos ou deprimidos, que se recusam a fazer qualquer programa de exercícios.

Terapia:

História do trauma e redução o Avaliação amplitude de movimento articular, edema e dor; o Estimular flexibilidade articular, diminuindo a rigidez articular; o Reduzir estímulos dolorosos; o Reduzir espasmo muscular; o Estimular o fluxo sanguíneo; o Inserir movimentos ativos e passivos nas articulações; o Utilizar órtese se necessário para alongamento do segmento articular ou par

estimular movimentação articular e deslizamento tendíneo, ou compressão de edema.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella, Evelyn Regina Couto, Luciana C. Palhares

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FO.P11 - AMBULATÓRIO PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES -

REABILITAÇÃO NA HANSENÍASE

Códigos: 51281 Fisio-TO Avaliação e 51721 Fisio-TO Reabilitação Múltipla Localização: Ambulatório de Reabilitação da Mão/SFTO 2°andar HC/UNICAMP Dia e horário de funcionamento: terça-feira das 13h00 as 17h00 Introdução A Hanseníase é endêmica no Brasil. O diagnóstico precoce, tratamento e a prevenção são ações prioritárias para bloquear a transmissão da doença, reduzir incapacidades e deformidades. Em 2010, a OMS revisou a estratégia global para redução da carga da doença nos anos de 2011-2015, a qual enfatiza a qualidade da assistência ao paciente de hanseníase. Para estratégia global são considerados não apenas a redução da detecção de casos novos, mas também na redução de incapacidades, o que terá impacto na redução do estigma e discriminação da doença (WHO, Geneva, 2010). A prevenção de incapacidades faz parte das ações de controle da Hanseníase preconizada pela OMS, assim como educação em saúde, diagnóstico, tratamento e vigilância de contatos. A ação de prevenção de incapacidades consiste na avaliação e monitoramento neural, que preconiza a detecção precoce e tratamento adequado das neurites, com objetivo de prevenção de graves perdas funcionais. Objetivo

Avaliação e monitoramento neural dos pacientes com Hanseníase, bem como o tratamento das neurites. Avaliação dos pacientes Os pacientes são encaminhados pelo Ambulatório de Dermatologia do HC/UNICAMP. A avaliação neurológica simplificada é realizada em todos pacientes. A periodicidade de aplicação dos testes é determinada de acordo com a necessidade do sujeito, mas em geral são realizados no início do tratamento, mensalmente, trimestralmente, semestralmente e/ou no momento da alta. A avaliação neurológica inclui:

Anamnese - obtenção de dados sobre a história, ocupação e queixa principal;

Palpação - palpação dos locais de compressão e verificação de sinais e sintomas como dormência, parestesia, dor;

Teste de Sensibilidade - instrumento utilizado para aplicação do teste é o Monofilamento de SemmesWeinstein da Sorri de Bauru. O teste tem como objetivo

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classificar o tipo de sensibilidade do sujeito em cada território sensitivo de cada nervo. O teste oferece a determinação da presença ou ausência da sensibilidade discriminativa e protetora, a última importante para prevenção de lesões (Fig01, 02 e 03).

Teste de Força Muscular - realizado o teste de cada musculatura envolvida aos nervos acometidos pela doença. Cada músculo recebe uma graduação de acordo com a Escala de Força Muscular de Highter.

Testes de Força de Preensão e de Pinça - através destes testes é realizada a medição de força de preensão (Fig04), através do Dinamômetro Saehan, semelhante ao Dinamômetro Jamar indicado pela Sociedade de Terapia da Mão e da força de pinça polpa a polpa (Fig05), trípode (Fig06) e chave (Fig07), utilizando o Dinamômetro SaehanHydraulicPinchGauge.

Fig01: Realização do Teste de Monofilamento de

SemmesWeisntein na mão do paciente.

Fig02: Realização do Teste de Monofilamento de

SemmesWeisntein na mão do paciente.

Fig03: Realização do Teste de Monofilamento de SemmesWeisntein

no pé do paciente.

Fig04: Realização do Teste de Força de Preensão.

Fig05: Realização do Teste de Força de Pinça Polpa a Polpa.

Fig06: Realização do Teste de Força de Pinça Trípode.

Fig07: Realização do Teste de

Força de Pinça Chave.

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Tratamento Depois de realizada a avaliação será indicado o tratamento do paciente. Para o acometimento dos membros superiores em casos de neurites agudas serão indicadas tipoias ou órteses para repouso, orientações quanto a sensibilidade e prevenção de lesões, reorganização das atividades diárias considerando a diminuição da sobrecarga sobre o membro afetado, nessa fase não é indicado a execução de exercícios. Em caso onde já existe o dano neural será indicado à auto inspeção diária, hidratação e lubrificação da pele, orientações em relação à sensibilidade como o uso da visão durante as atividades, adaptação de atividades (Fig08 e 09), buscando a prevenção de lesões e queimaduras, proteção das áreas onde há falta da sensibilidade protetora, indicação e confecção de órteses de repouso, funcionais e /ou alongamento (Fig10, Fig11 e Fig12). As órteses são confeccionadas no Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Fig08: Utensílios de cozinha com cabo de madeira.

Fig09: Luva para uso do fogão. Fig10: Órtese funcional para garra ulnar

Fig11: Órtese funcional para abdução de polegar Fig12: Órtese para alongamento de punho e dedos longos

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Para o acometimento dos pés são realizadas orientações quanto à auto inspeção diária dos pés assim como hidratação e lubrificação. Indicação do calçado fechado, palmilhas e órteses quando necessário (Fig13). As palmilhas e órteses são confeccionadas na Unidade de Órtese e Prótese do HC/UNICAMP.

Fig13: Palmilha padrão

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Bibliografia: Oliveira, M. L. W., et al. Caderno de Prevenção de Incapacidades e Reabilitação em Hanseníase. Ministério da Saúde. Brasília DF, 2010.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 65 -

FO.P12 - AMBULATÓRIO DE PRESCRIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS

Códigos: 51281 Fisio-TO Avaliação Local da avaliação: Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional HC/UNICAMP. Dia e horário de funcionamento: segunda-feira das 13h00 às 14h00 Capacidade de atendimento: 02 casos novos. Local da dispensação: Unidade de Órtese e Prótese - 2°andar HC/UNICAMP. Dia e horário de funcionamento: sexta-feira das 08h00 as 10h00. Capacidade de dispensação: 10 cadeiras de rodas (a dispensação é agendada mediante a chegada das cadeiras de rodas). Responsável: Ft. Profa. Geruza Perlato Bella Introdução A Portaria Nº 1.272 DE 25 DE Junho de 2013 inclui os procedimentos de Cadeira de Rodas e Adaptação Postural em Cadeira de Rodas na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde. A distribuição de cadeiras de rodas tem como objetivo a formação de uma série histórica necessária à sua incorporação ao Teto de Média e Alta Complexidade do Distrito Federal, Estados e Municípios. O período previsto para formação da série histórica é de um ano. (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1272_25_06_2013.html). Objetivo Avaliação dos pacientes, encaminhados pelos ambulatórios das especialidades do Hospital de Clínicas do Unicamp. Após a avaliação dos pacientes é feita a prescrição da cadeira mais adequada para o mesmo. Esta prescrição é feita pelo fisioterapeuta e encaminhada à Unidade de Órtese e Prótese. O paciente será agendado na unidade, onde a cadeira de rodas será entregue ao paciente. Equipe Ft. Profa. Geruza Perlato Bella Ft. Profa. Dra Evelyn R. Couto Ft. Profa. Dra Luciana C. Palhares - responsáveis pela dispensação das cadeiras. Encaminhamentos Os pacientes são encaminhados de diversos locais de atendimento do Hospital de Clínicas da Unicamp como Unidade de Órteses e Próteses, Ambulatório de Ortopedia, Ambulatório Raquimedular, entre outros.

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Data: 22/01/2019

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15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P12

Grupo responsável pela elaboração: Geruza Perlato Bella, Evelyn Regina Couto, Luciana C. Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 66 -

Avaliação dos pacientes A avaliação dos pacientes é realizada no Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Todos pacientes são submetidos a uma avaliação funcional global, onde determinados aspectos são abordados de acordo com sua patologia de base. Alguns aspectos gerais verificados são: visão, comunicação, sensibilidade, integridade da pele, função motora e questões sobre sua rotina diária e independência. Com o paciente em posição sentada no tablado, realiza-se a medida da largura do quadril para determinar a adequação do assento. Prescrição da cadeira de rodas A prescrição da cadeira de rodas é feita pelo Fisioterapêuta considerando a avaliação do paciente. Cada prescrição da cadeira de rodas é enviada a Divisão de Suprimentos via unidde de órteses e próteses. Dispensação da cadeira de rodas A dispensação da cadeira de rodas é feita na Unidade de Órteses e Próteses. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P13

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 67 -

FO.P13 – ATENDIMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL NAS

ENFERMARIAS

ATENDIMENTO EM ENFERMARIAS A internação é compreendida pelo profissional de Terapia Ocupacional como um momento que, além do contato com a doença, o paciente vivencia:

A separação das pessoas com as quais ele possui um vínculo afetivo e com quem tem uma relação íntima;

Mudança do espaço físico - Lar versus hospital;

A diminuição da produtividade;

Procedimentos terapêuticos invasivos realizados em prol do restabelecimento da saúde, gerando sentimentos de ambivalência e de ausência de controle intrapessoal.

Sendo assim, o profissional de TO tem por objetivo:

Produzir uma mudança adaptativa para o equilíbrio do paciente frente a seus conflitos durante o período da internação;

Promover e estimular a autonomia nas atividades de vida diária;

Propiciar um espaço que garanta o exercício de sua produtividade, minimizando os transtornos advindos da impossibilidade do exercício da mesma;

Acolher, aconselhar e orientar familiares. TERAPIA OCUPACIONAL EM ENFERMARIAS O profissional de Terapia Ocupacional é responsável pelo atendimento nas enfermarias de Hematologia, Oncologia, Moléstias infecciosas e interconsultas. SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO TERAPÊUTICO OCUPACIONAL Pode ocorrer por.

Prescrição médica;

Solicitação verbal da equipe multidisciplinar;

Avaliação do próprio terapeuta ocupacional;

Solicitação por pedido de interconsulta encaminhado ao SFTO. AVALIAÇÃO TERAPEUTICA INICIAL

Coleta da anamnese de Vida Pregressa e ocupacional;

Inspeção visual global;

Definição de objetivos específicos em consonância com os dados obtidos e observados.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P13

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 68 -

ABORDAGEM TERAPEUTICA

O profissional utiliza-se de recursos terapêuticos tais como:

Atividades manuais, lúdicas, artísticas e expressivas;

Exercícios terapêuticos;

Abordagens corporais (massagem, relaxamentos, etc.);

Técnicas para o controle de dor e fadiga;

Confecção e indicação de equipamentos de auxílio e adaptações (tecnologia assistida);

Acolhimento, apoio, escuta e conversas; Esses recursos são utilizados para atingir os objetivos específicos traçados, e, tratados de acordo com a prioridade estabelecida pelo profissional durante a avaliação do paciente.

FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA TERAPIA OCUPACIONAL NAS ENFERMARIAS

Terapia Ocupacional nas Enfermarias de

Oncologia e Reumatologia

Turno Manhã

6h55 – 8h00

Triagem de pacientes

Avaliação terapêutica

7h30 – 8h30

Encaminhamento de materiais à CME

Discussão de casos com equipe médica

Visita clínica com equipe de enfermagem

8:30 – 10:00

Verificação das prescrições médicas

Registro de novos casos

Atendimento de terapia ocupacional

10h00 – 10h15

Intervalo

10h15 – 12h15

Continuação do atendimento

12h15 – 13h10

Finalização de atendimentos

Registro dos atendimentos nos

prontuários

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Data: 22/01/2019

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P13

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 69 -

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 70 -

ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA, UNIDADE DE EMERGÊNCIA

REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTO E

PEDIÁTRICA

FO.P14 – COMPOSIÇÃO, ESCALAS E ROTINAS DA EQUIPE DE

FISIOTERAPIA NAS ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA, UNIDADE

DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA

INTENSIVA DE ADULTOS E PEDIÁTRICA

ENFERMARIAS ADULTO E PEDIÁTRICA E UNIDADE DE EMERGÊNCIA

REFERENCIADA (UER)

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE O serviço de fisioterapia das enfermarias e UER são gerenciados por um diretor técnico do serviço de fisioterapia e terapia ocupacional. Para o gerenciamento dos funcionários existe um supervisor de área específico.

A equipe é composta por fisioterapeutas divididos nas diversas enfermarias nos períodos manhã e tarde que são gerenciados pelo supervisor que responde pelas áreas. Os atendimentos são realizados nas seguintes enfermarias conforme especificado a seguir: Período da Manhã:

Enfermaria da Pediatria

Enfermaria Geral de Adultos e Vascular

Enfermaria de Moléstias Infecciosas

Enfermaria de Pneumologia, Cirurgia Torácica e Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Enfermaria de Gastrocirurgia e Gastroclínica

Enfermaria de Especialidades - atendimento sob demanda

Enfermaria de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca

Enfermaria de Hematologia, Oncologia e Reumatologia

Enfermaria de Nefrologia - atendimento sob demanda

Enfermaria de Ortopedia e Traumatologia

Enfermaria de Transplante de Medula Óssea - atendimento sob demanda

Enfermaria de Emergência Clínica

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 71 -

Enfermaria de Psiquiatria - atendimento sob demanda

Enfermaria da Cirurgia do Trauma

Enfermaria de Neurologia e Neurocirurgia - atendimento sob demanda

Unidade de Emergência Referenciada - atendimento sob demanda As condutas fisioterapêuticas adotadas são de autonomia dos fisioterapeutas e são registradas na folha de evolução diária do prontuário e discutidas com a equipe multiprofissional em visita clínica.

As enfermarias comportam leitos para paciente semicríticos e críticos.

ESCALA DE FÉRIAS A escala anual de férias é realizada pelo supervisor da área e/ou diretor técnico, respeitando o número máximo e mínimo de dias de férias mensais. No período de férias, a assistência aos pacientes é realizada por fisioterapeutas de outras enfermarias de forma rotativa. ESCALA DE PLANTÕES DE FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DA EQUIPE DE ENFERMARIAS E UER As escalas de plantões aos finais de semana e feriados são realizadas pelo supervisor da área e/ou diretor técnico de acordo com o local e período em que o funcionário esta lotado e são confeccionadas antecipadamente em escala trimestral. A jornada é de 30 horas semanais, sendo assim a rotina de atendimentos é realizada por dois fisioterapeutas responsáveis pelas enfermarias de adultos e UER. Na enfermaria da pediatria e UTI Pediátrica, o atendimento nos finais de semana é realizado por fisioterapeutas plantonistas contratados apenas para os finais de semana e feriados.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 72 -

FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA, SEGUNDO OS TURNOS.

Enfermaria de Pediatria

Turno Manhã

Enfermaria de Pediatria

Turno Tarde

6h55

Checagem de Prescrição de Fisioterapia

no leito

12h30 às 13h00

Passagem de Plantão

7h30

Início de atendimento Fisioterapêutico

Encaminhamento de materiais à Unidade

Respiratória

13h00

Início do atendimento fisioterapêutico

Retorno de materiais processados da

Unidade Respiratória

09h00 – 10h00

Visita multiprofissional

16h00 – 16h15

Intervalo

10h00 – 10h15

Intervalo

16h15 – 17h00

Continuação do

atendimento

10h15 – 12h00

Continuação do atendimento

Registro de atendimentos e avaliação de

exames complementares

17h00 – 18h15

Registro de atendimentos e avaliação de

exames complementares

18h15

Término do Plantão

12h00 – 13h13

Finalização de

atendimentos e

Passagem de Plantão

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Data: 22/01/2019

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande e Therezinha de Oliveira.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 73 -

FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NAS ENFERMARIAS SEGUNDO OS TURNOS.

Enfermarias Turno Manhã

6h55 – 7h30

Triagem de pacientes

Intercorrências

Prioridades e rotinas

10h00 – 10h15

Intervalo

7h30 – 8h00

Encaminhamento de materiais à CME

Discussão de casos com a equipe médica

8h00 – 10h00

Verificação de Prescrição médica

Registro de Caso Novo

Atendimento fisioterápico

10h15 – 12h15

Continuação do atendimento fisioterápico

12h15 – 13h10

Finalização dos atendimentos

Registro de atendimentos nos prontuários

e avaliação de exames complementares

Enfermarias Turno Tarde

12h00 – 12h40 / 13h00 – 13h40

Triagem de pacientes

Intercorrências

Prioridades e rotinas

15h00 – 15h15 /16h00 – 16h15

Intervalo

12h40 – 15h00 / 13h40 – 16h00

Verificação de Prescrição médica

Registro de Caso Novo

Atendimento fisioterápic

15h15 – 17h25 / 16h15 – 18h15

Continuação do atendimento fisioterápico

17h15 – 18h15 / 18h15 – 19h15

Finalização dos atendimentos

Registro de atendimentos nos prontuários

e avaliação de exames complementares

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Fernanda Diorio Masi Galhardo e Priscila Monteiro Bueno Campanha.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 74 -

ROTINA ASSISTENCIAL DE PROFISSIONAIS DA FISIOTERAPIA 6º ANDAR

ENFERMARIA PERÍODO PROFISSIONAL

EGA MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE 1 fisioterapêuta

EGA VASCULAR

MANHÃ

1 fisioterapêuta

TARDE 1 fisioterapêuta

URGESP MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE Sob demanda

MI MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE 1 fisioterapêuta

PNEUMO/ CIRURGIA TORÁX

MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE Sob demanda

GASTROCLÍNICA MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE Sob demanda

GASTROCIRURGIA MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE Sob demanda

5º ANDAR

ENFERMARIA PERÍODO PROFISSIONAL

NEFRO MANHÃ Sob demanda

TARDE 1 fisioterapêuta

CIRURGIA DO TRAUMA MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE 1 fisioterapêuta

CARDIO MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE Sob demanda

HEMATO MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE Sob demanda

NEUROCLÍNICA

MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE

2ª, 4ª e 6ª feira Curso de especialização de Neurologia

Adulto 3ª e 5ª feira – sob demanda

NEUROCIRURGIA

MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE

2ª, 4ª e 6ª feira Curso de especialização de Neurologia

Adulto 3ª e 5ª feira – sob demanda

ORTOPEDIA MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE Sob demanda

TRAUMATOLOGIA MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE Sob demanda

4º ANDAR

ENFERMARIA PERÍODO PROFISSIONAL

ENFERMARIA DE EMERGÊNCIA

MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE 1 fisioterapêuta

TMO MANHÃ 1 fisioterapêuta

TARDE 1 fisioterapêuta

PSIQUIATRIA MANHÃ Sob demanda TARDE Sob demanda

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Bruna Scharlack Vian, Luciana Campanatti Palhares, Lígia dos Santos Roceto Ratti e Melissa Sibinelli

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 75 -

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE A equipe de fisioterapia da UTI de adultos é gerenciada por um diretor técnico de serviço de fisioterapia e terapia ocupacional e para o gerenciamento dos funcionários existe um supervisor de área específico.

A equipe é composta por fisioterapeutas divididos em três grupos: manhã, tarde e noite, que atendem as Unidades de Terapia Intensiva que seguem:

D3: Transplente e Gastrocirurgia – 9 leitos

D2: Emergência Clínica e do Trauma – 10 leitos

E2: Pós Operatório, Neurologia Clínica e Cirúrgica e Unidade do Coração – 23 leitos

O atendimento é realizado de acordo com um revezamento semanal, previsto em escala mensal.

O atendimento dos pacientes admitidos nas Unidades é realizado, como rotina, semnecessidade de prescrição médica. As condutas fisioterapêuticas estabelecidas são registradas na folha de evolução diária da fisioterapia e discutidas com a equipe multidisciplinar em visita clínica. ESCALA DE TRABALHOS DA EQUIPE

A escala de trabalho é realizada por funcionários determinados pela direção do SFTO, mediante planejamento prévio de 30 dias. A jornada é de 30 horas semanais, em esquema de revezamento entre as unidades, com previsão de folgas de acordo com o número mínimo de funcionários no plantão e aprovação do supervisor da área e/ou diretor técnico do SFTO, respeitando as normas da instituição. ESCALA DE FÉRIAS A escala anual de férias é realizada pelo supervisor da área e/ou diretor técnico do SFTO, respeitando o número máximo e mínimo de dias de férias mensais, por meio das solicitações e de acordo com o supervisor da área.

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Data: 22/01/2019

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Ligia dos Santos Roceto Ratti e Melissa Sibinelli.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 76 -

FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA UTI DE ADULTOS SEGUNDO AS UNIDADES E TURNOS

UTI E2

6h55 – Passagem de Plantão

204 208206

7h20

Registro de dados dos pacientes

Avaliação – Acoplamento paciente/

Ajuste emergêncial de VM

Verificação e checagem do uso de VMNI

Discussão casos clínicos com equipe

multiprofissional

Registro das discussões em pasta

Objetivos de reabilitação

Visita UR

7h20

Registro de dados dos

pacientes

Avaliação –

Acoplamento paciente/

Ajuste emergêncial de

VM

Verificação e

checagem do uso de

VMNI

8h30 – 10h00

Atendimentos

Início de atendimentos fisioterapêuticos

Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar

10h00 – 10h15

Intervalo

10h15 – 11h00

Sequência do atendimentos fisioterapêutico

11h00 – 12h00

Visita familiar

Registro de exames complementares

12h00

Finalização do atendimento

12h00

Montagem do Respirador

Finalização do atendimento

13h00

Passagem de Plantão

UTI D2

6h55 – Passagem de Plantão

201 205203

7h20

Registro de dados dos pacientes

Avaliação – Acoplamento paciente/ Ajuste emergêncial de VM

Verificação e checagem do uso de VMNI

Discussão casos clínicos com equipe multiprofissional

Registro das discussões em pasta

Objetivos de reabilitação

Visita UR

8h30 – 10h00

Início de atendimentos fisioterapêuticos

Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar

10h00 – 10h15

Intervalo

10h15 – 11h00

Sequência do atendimentos fisioterapêutico

11h00 – 12h00

Visita familiar

Registro de exames complementares

12h00

Finalização do atendimento

13h00

Passagem de Plantão

UTI D3

6h55 – Passagem de Plantão

301 e220

7h20

Registro de dados dos pacientes

Avaliação – Acoplamento paciente/ Ajuste emergêncial de VM

Verificação e checagem do uso de VMNI

8h00 – 9h00

Discussão casos clínicos com equipe multiprofissional

10h00 – 10h15

Intervalo

9h00 – 9h40

Registro das discussões em pasta

Objetivos de reabilitação

Visita UR

11h00 – 12h00

Visita familiar

Registro de exames complementares

12h00

Montagem do Respirador

Finalização do atendimento

13h00

Passagem de Plantão

9h40 – 10h00

Sequência do atendimentos fisioterapêutico

10h150 – 1h00

Finais de semana e Feriados

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Ligia dos Santos Roceto Ratti e Melissa Sibinelli.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 77 -

UTI E2

13h00 – Passagem de Plantão

204 208206

13h15

Seguimento do Fluxo para utilização de máscaras e cabrestos

VMNI

13h30 – Registro de dados de pacientes

Avaliação – Acoplamento pacientes à VM

Ajuste emergencial de VM

Verificação da utilização e necessidade de VMNI

Admissão de pacientes pós-operatórios

14h30 – Visita UR

Liberação de Ventiladores

14h00 – 16h00 – Atendimento Fisioterapêutico e

planejamento dos transportes

Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar

Higiene brônquica/ desmame ventilatório/

Treinamento muscular/ fisioterapia motora/

mudança de decúbito/ deambulação / estratégias

ventilatórias/ torpedos de oxigênio/ válvulas/

respirador para transporte

16h00 – 17h00

Visita familiar

16h00 – 16h15 – Intervalo

16h15- 17h00 – Registro de exames complementares

Abertura de pastas

17h00

Continuação do atendimento fisioterapêutico

Extubações e desmames ventilatórios

Retorno ao leito/ discussões complementares/ transporte /

Admissão de pacientes pós-operatórios

UTI D2

13h00 – Passagem de Plantão

201 205203

19h00

Passagem de Plantão

UTI D3

13h00 – Passagem de Plantão

13h30

Verificação de necessidade de atendimento na UTI Anestesia

13h15

Seguimento do Fluxo para utilização de máscaras e cabrestos

VMNI

13h30 – Registro de dados de pacientes

Avaliação – Acoplamento pacientes à VM

Ajuste emergencial de VM

Verificação da utilização e necessidade de VMNI

14h30 – Visita UR

Liberação de Ventiladores

14h00 – 16h00 – Atendimento Fisioterapêutico e

planejamento dos transportes

Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar

Higiene brônquica/ desmame ventilatório/

Treinamento muscular/ fisioterapia motora/

mudança de decúbito/ deambulação / estratégias

ventilatórias/ torpedos de oxigênio/ válvulas/

respirador para transporte

16h00 – 17h00

Visita familiar

16h00 – 17h00

Visita familiar

16h00 – 16h15 – Intervalo

16h15- 17h00 – Registro de exames complementares

Abertura de pastas

17h00

Continuação do atendimento fisioterapêutico

Extubações e desmames ventilatórios

Retorno ao leito/ discussões complementares/ transporte /

Admissão de pacientes pós-operatórios

220301

13h15

Seguimento do Fluxo para utilização de máscaras e cabrestos

VMNI

13h40 – Registro de dados de pacientes

Avaliação – Acoplamento pacientes à VM

Ajuste emergencial de VM

Verificação da utilização e necessidade de VMNI

Admissão de pacientes pós-operatórios

14h30 – Visita UR

Liberação de Ventiladores

14h00 – 16h00 – Atendimento Fisioterapêutico e

planejamento dos transportes

Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar

Higiene brônquica/ desmame ventilatório/

Treinamento muscular/ fisioterapia motora/

mudança de decúbito/ deambulação / estratégias

ventilatórias/ torpedos de oxigênio/ válvulas/

respirador para transporte

16h00 – 16h15 – Intervalo

16h15- 17h00 – Registro de exames complementares

Abertura de pastas

17h00

Continuação do atendimento fisioterapêutico

Extubações e desmames ventilatórios

Retorno ao leito/ discussões complementares/ transporte /

Admissão de pacientes pós-operatórios

19h00

Passagem de Plantão19h00

Passagem de Plantão

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Ligia dos Santos Roceto Ratti e Melissa Sibinelli.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 78 -

UTI E2

19h05 – Passagem de Plantão

204 208206

19h30 – Registro de dados de

pacientes

Avaliação – Acoplamento pacientes/

Ajuste emergencial de VM

Verificação e checagem do uso de

VMNI

Objetivos de reabilitação

Visita UR

20h00 – 23h00

Atendimentos

Início do atendimento fisioterapêutico

Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar

23h00 – 00h00

Jantar

00h00

Continuação do Atendimento Fisioterapêutico

01h00 – 06h00

Registro de exames complementares

Atendimento emergencial

Abertura de pastas de Fisioterapia

UTI D2

19h05 – Passagem de Plantão

201 205203

06h55

Passagem de Plantão

UTI D3

19h05 – Passagem de Plantão

19h30 – Registro de

dados dos pacientes

Avaliação –

Acoplamento pacientes

Ajuste emergencial de

VM

Verificação e checagem

do uso de VMNI

301

00h00 – 01h00

19h30 – Registro de dados de pacientes

Avaliação – Acoplamento pacientes/ Ajuste emergencial de VM

Verificação e checagem do uso de VMNI

Visita Clínica

Registro das discussões em pasta

Objetivos de reabilitação

Visita UR

19h30 – Registro de dados de pacientes

Avaliação – Acoplamento pacientes/ Ajuste

emergencial de VM

Verificação e checagem do uso de VMNIVisita

UR

20h30

Início do atendimento fisioterapêutico

Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar

19h45

Início do atendimento fisioterapêutico

Prioridades traçadas junto à equipe multidisciplinar

23h00 – 00h00

Jantar

23h00 – 00h00

Jantar

00h00

Continuação do Atendimento Fisioterapêutico

01h00 – 06h00

Registro de exames complementares

Atendimento emergencial

Abertura de pastas de Fisioterapia

01h00 – 06h00

Registro de exames complementares

Atendimento emergencial

Abertura de pastas de Fisioterapia

06h55

Passagem de Plantão

06h55

Passagem de Plantão

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 79 -

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE O serviço de fisioterapia da UTI Pediátrica é gerenciado pelo diretor técnico de serviço de fisioterapia e terapia ocupacional. Há um supervisor de área específico para UTI Pediátrica. A equipe é constituída por fisioterapeutas divididos nos turnos da manhã, tarde e noite. Os atendimentos são realizados com prescrição médica. A UTI Pediátrica é constituída de leitos clínico-cirúrgicos, com internação de pacientes vindos da enfermaria, UER ou centro cirúrgico, sendo a fisioterapia solicitada nas mais diversas situações tais como; insuficiência respiratória aguda, pós-operatório de cirurgia cardíaca, pós-operatório de transplante renal e hepático, trauma, etc. As condutas fisioterapêuticas adotadas são de autonomia dos fisioterapeutas e são registradas na folha de evolução diária do prontuário do paciente e discutidas com a equipe multiprofissional em visita clínica diária. ESCALA DE FÉRIAS A escala anual de férias é realizada pelo supervisor da área e/ou diretor técnico do SFTO, respeitando o número máximo e mínimo de dias de férias mensais, por meio das solicitações e de acordo com o supervisor da área. No período de férias dos fisioterapeutas do diurno, a assistência aos pacientes é realizada por fisioterapeutas da enfermaria de pediatria. ESCALA DE TRABALHOS DA EQUIPE E PLANTÃO DE FINAIS DE SEMANA E FERIADOS As escalas de trabalho são realizadas pelo supervisor da área e/ou diretor técnico. Os plantões de finais de semana e feriados são organizados em escala e realizados por fisioterapeutas plantonistas.

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Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P14

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 80 -

FLUXOS DE ROTINA ASSISTENCIAL DA FISIOTERAPIA NA UTI PEDIÁTRICA SEGUNDO TURNOS

UTI Pediátrica – Turno Manhã

6h55 – Passagem de plantão

7h20

Avaliação e discussão com as equipes médica e de enfermagem

Objetivos da Fisioterapia

8h00 – 10h00

Início do atendimento Fisioterapêutico

Prioridades traçadas junto à equipe

10h00 – 10h15

Intervalo

10h15 – 11h00

Continuação do atendimento

11h00 – 12h00

Visita Familiar

Registro de atendimentos

Avaliação de exames complementares

12h00

Finalização de atendimento

13h00

Passagem de Plantão

UTI Pediátrica – Turno Tarde

13h00 – Passagem de plantão

13h20

Avaliação e discussão com as equipes médica e de enfermagem

Objetivos da Fisioterapia

14h00 – 16h00

Início do atendimento Fisioterapêutico

Prioridades traçadas junto à equipe

16h00 – 16h15

Intervalo

16h15 – 17h00

Continuação do atendimento

17h00 – 18h00

Visita Familiar

Registro de atendimentos

Avaliação de exames complementares

18h00

Finalização de atendimento

19h00

Passagem de Plantão

UTI Pediátrica – Turno Noite

19h00 – Passagem de plantão

19h20

Avaliação e discussão com as equipes médica e de enfermagem

Objetivos da Fisioterapia

20h00 – 23h00

Início do atendimento Fisioterapêutico

Prioridades traçadas junto à equipe

23h00 – 00h00

Intervalo

00h00 – 01h00

Continuação do atendimento

01h00 – 06h00

Atendimentos emergênciais

Registro de atendimentos

Avaliação de exames complementares

06h00

Finalização de atendimento

06h55

Passagem de Plantão

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Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 81 -

FO.P15 - INTEGRAÇÃO, TREINAMENTO E ACOLHIMENTO DE

FUNCIONÁRIOS RECÉM-ADMITIDOS OU TRANSFERIDOS

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA, ENFERMARIAS, UNIDADE DE

EMERGÊNCIA REFERENCIADA E AMBULATÓRIOS.

A integração, treinamento e acolhimento do funcionário recém-admitido ou transferido para UTI Pediátrica, Enfermarias, Unidade de Emergência Referenciada (UER) Ambulatórios segue roteiro que estabelece a sequência de atividades que envolvem as dimensões administrativas, técnicas e assistenciais. A proposta compreende na realização de uma integração no ambiente de trabalho e treinamento num período de 05 dias em todos os setores de pediatria, segundo quadro abaixo. Dias de Treinamento Dimensão Atingida

1º dia 2º dia 3 º dia 4º dia 5 º dia

Administrativa

2 horas

Disposição da área física pediátrica: UTI, Enfermaria, Unidade de emergência Referenciada e Ambulatório

Relação das áreas com Dep. Ped. Fluxo da rotina Escalas Módulo plantão

Apresentação do plano de avaliação admissional e avaliação periódica

Calendário administrativo Cartão ponto Férias, folgas e licenças

Manual SFTO/geral e pediatria

Técnica

2 horas

Monitores multiparamétricos, oximetria, capnografia

Respiradores de VM invasiva e não invasiva

Ventilômetro Manovacuômetro Aparelho de laser Aplicação teste de caminhada

Materiais da fisioterapia Higienização/ Esterilização Unidade Respiratória

Dispositivos para terapia inalatória Oxigenoterapia

Assistencial

2 horas

Registro de avaliação e evolução da fisioterapia Folha do SUS

Avaliação de exames de imagem e laboratoriais

Visita à beira do leito com equipe multiprofissional

Atendimento Fisioterapêutico: peculiaridades da pediatria

Atendimento Fisioterapêutico: peculiaridades da pediatria

Ao final da integração e treinamento será feita devolutiva com o funcionário para abordar as dimensões vivenciadas e avaliar a necessidade de realização. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS

A integração, treinamento e acolhimento dos recém-admitidos ou transferidos para UTI de Adultos segue roteiro que estabelece a sequência de atividades que envolvem as

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Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 82 -

dimensões administrativas, técnicas e assistenciais. A proposta compreende na realização de uma integração no ambiente de trabalho e treinamento nas diferentes unidades de terapia intensiva e acolhimento dos pares e chefia, num período de 10 dias, segundo quadro abaixo: Dias de Treinamento

Dimensão Atingida

1º dia 2º dia 3 º dia 4º dia 5 º dia

Administrativa

2 horas

Disposição da área física E2, D2, D3, UTI A, UR, SFTO, Enfermarias, CDE

Fluxo da rotina - Manhã Fluxo da rotina – Tarde

Fluxo da rotina – Noite Escalas Planejamento, folgas e módulo plantão

Protocolos Cirurgia Cardíaca Impressos institucionais

Protocolos Transplante Impressos institucionais

Técnica

2 horas

Atuação no E2: Monitores Multiparamétrico Respirador Raphael Relação com a UR

Atuação no E2 Rotina de equipamentos para CDE e Cota de material respiratório

Atuação no E2 Respirador Evita 4 Cufometro, Ventilômetro Manovacuômetro

Atuação no D3 Protocolo Tx (P).

Atendimento Fisioterapêutico

Avaliação, evolução e registros institucionais.

Assistencial

2 horas

Montar leito Admissão do paciente Abertura de pasta da Fisio

Como preparar o paciente para transporte

Atendimento Fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais

Atendimento Fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais

Atendimento Fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais

Dias de Treinamento Dimensão Atingida

6º dia 7º dia 8 º dia 9º dia 10 º dia

Administrativa

2 horas

Apresentação do plano Avaliação Admissional

Manual SFTO

Manual SFTO e UTI

Manual CCIH/ Tx/ Enfermagem/ Informática

CheckList e Devolutiva Dimensão Técnica, Administrativa, Assistencial e Interpessoal

Técnica

2 horas

Atuação no D2 Ventilador Mecânico - E360 Cilindro de Oxigênio

Atuação no D2 Ventilação mecânica - SERVO

Atuação no D2 Ventilação Mecânica Respirador BIRD8400

Atuação no D2 VMNI - BIPAP FOCUS

Assistencial

2 horas

Atendimento fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais

Atendimento fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais

Atendimento fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais

Atendimento fisioterapêutico Avaliação, evolução e registros institucionais

Os outros dias de plantão mensal do funcionário recém-admitido ou transferido de setor serão organizados em sistema tutorial, com um funcionário acompanhando a atuação técnica do recém-admitido e auxiliando a adaptação do fluxo de rotina ao qual o funcionário estará locado. Ao final da integração, treinamento e acolhimento, o funcionário será submetido a um checklist, descrito abaixo, que contém informações pertinentes às rotinas fisioterapêuticas realizadas em cada período e unidade. Uma devolutiva será realizada com o funcionário,

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Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 83 -

abordando as dimensões vivenciadas e avaliando a necessidade de realização ou intensificar algum item.

CHECK LIST DO TREINAMENTO TÉCNICO

Funcionário: Matrícula:

Data do início do treinamento:

Funcionários envolvidos Supervisão:

ITENS AVALIADOS - Conceito: considerar de acordo ou refazer Montagem de Leito para Admissão

Itens Conceito

Válvula redutora de oxigênio e ar comprimido

Fluxômetros de oxigênio e ar comprimido

Ressuscitador manual - AMBÚ

Copo umidificador

Extensão de latex

Fixação do TOT

Comentários

Intubação Orotraqueal e Parada Cardio Respiratória

Itens Conceito

Válvula redutora de oxigênio e ar comprimido

Fluxômetros de oxigênio e ar comprimido

Ressuscitador manual - AMBÚ

Copo umidificador

Extensão de latex

Fixação do TOT

Ventilador mecânico

Comentários

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Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 84 -

Ventilação Mecânica Não Invasiva

Itens Conceito

Válvula redutora de oxigênio e ar comprimido

Fluxômetros de oxigênio e ar comprimido

Ressuscitador manual - AMBÚ

Copo umidificador

Extensão de latex

Fixação do TOT

Ventilador mecânico ou BIPAP

Máscara para VMNI para VM

Máscara de VMNI com válvula exalatória

Cabrestos e presilhas

Adaptador do O2 para máscara de Bipap

Parâmetros da VMNI

Comentários

Extubação

Itens Conceito

Copo umidificador

Oxigenoterapia

Fixação para máscara de O2

Seringa 20 ml

Material para aspiração traqueal

Comentários

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Data: 22/01/2019

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15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P15

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo, Celize Cruz Bresciani Almeida, Milena Antonelli Cohen, Rosângela Aparecida Alves Grande, Therezinha de Oliveira e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 85 -

Transporte

Itens Conceito

Cilindro de oxigênio com Válvula

Ressuscitador Manual - AMBU

Fluxômetro de oxigênio

Copo umidificador e Extensão de látex

VM com bateria ou Bird Mark 7 com circuito e vávula de peep

Comentários

Observações e parecer da administração de SFTO

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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Data: 22/01/2019

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15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-41-0 - 86 -

FO.P16 – PROCESSOS ASSISTENCIAIS DA FISIOTERAPIA NAS

ENFERMARIAS (ADULTO E PEDIÁTRICA), UNIDADE DE EMERGÊNCIA

REFERENCIADA E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS E

PEDIÁTRICA

OBJETIVO DA REABILITAÇÃO Desenvolver e/ou restaurar a funcionalidade respiratória e musculoesquelética do paciente, evitando a instalação de disfunções associadas, promovendo assim a reabilitação precoce, recuperação e prevenção. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar quadros disfuncionais associados à doença de base;

Realizar o fisiodiagnóstico;

Manter ou recuperar a amplitude de movimentos função muscular, alongamento e adequado posicionamento anatômico;

Realizar posicionamento terapêutico visando melhorar as alterações da ventilação/perfusão pulmonar, cardiocirculatórias e musculoesqueléticas.

Prevenir úlceras por pressão e deformidades osteoarticulares;

Adaptar órteses e próteses;

Promover manutenção da permeabilidade e depuração das vias aéreas;

Promover e manter a expansão pulmonar;

Promover a manutenção e/ou ganho de força e endurance muscular respiratória;

Adaptar ventilação mecânica não invasiva e invasiva;

Realizar a retirada da ventilação mecânica;

Monitorar o desmame ventilatório, oxigenoterapia, as trocas gasosas e mecânica pulmonar;

Realizar teste de caminhada de 6 minutos em pacientes internados e com prescrição médica das enfermarias de Pneumologia, Cardiologia e Cirurgia Torácica e/ou sob pedido de interconsulta em outras enfermarias;

Iniciar processo de reabilitação fisioterapêutica e encaminhar paciente para seguimento ambulatorial, se necessário;

Indicar ou contraindicar condutas competentes à fisioterapia.

CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES ATENDIDOS Em geral, os pacientes caracterizam-se por:

Pacientes restritos ao leito, dependentes de drogas vasoativas ou não, necessitando de suporte ventilatório invasivo e/ou oxigenoterapia;

Restrições ao leito; com exceção dos casos com patologias pulmonares ou cardíacas que possuem risco de complicações ou descompensações;

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15/04/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-41-0 - 87 -

Pacientes com disfunções clínicas ou cirúrgicas que caracterizem quadros de urgência;

Pré ou pós-operatórios eletivos ou de urgência;

Pós-trauma;

Doenças de base em trato respiratório, neurológico, cardiovascular, hematológico, urinário, e ortopédicos;

Pacientes internados apenas para adaptação de ventilação mecânica não invasiva (Enf. Pneumologia);

Pacientes internados para realização de cirurgia eletiva e que necessitem de teste de caminhada de 6 minutos;

Quadros estáveis ou instáveis, vigil ou comatoso. PARTICULARIDADES DA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES DA HEMATOLOGIA E TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

Pacientes com disfunções clínico-hematológicas, reumatológicas, oncológicas, imunológicas ou cirúrgicas decorrentes destas;

Em tratamento protocolar das disfunções acima descritas, em uso quimioterapia e ou radioterapia, dependendo do caso, e mesmo, acompanhamento de consolidação pós-quimioterapia;

Em pré e ou pós-operatórios, decorrentes das disfunções descritas ou da incidência de comorbidades pré-existentes desde antes da internação dos pacientes;

Restritos ao leito, durante quimioterapia com risco de complicações ou descompensações pelo tratamento, ou por comorbidades prévias;

Pacientes com indicação de transplante de células hematopoiéticas, estando estes na fase de pré e ou pós-transplante.

Quadros estáveis ou instáveis, em coma induzido e ventilação mecânica; em estado de menor gravidade, necessitando de cuidados fisioterapêuticos, preventivos e curativos, objetivando independência precoce, ou reabilitação para independência, e em quadro de terminalidade (cuidados paliativos).

PARTICULARIDADES DA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES DA CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA E CIRURGIA TORÁCICA

Pacientes portadores de patologias de base do trato respiratório, neurológico e/ou cardiovascular, restritos ou não ao leito.

Pacientes em pré e pós-operatórios de cirurgias eletivas ou de urgência da cirurgia cardíaca e torácica;

Pacientes internados apenas para adaptação de ventilação mecânica não invasiva.

Pacientes internados para realização de cirurgia eletiva do setor e que necessitem de Teste de Caminhada de 6 minutos.

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-41-0 - 88 -

PARTICULARIDADES DA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca.

Pacientes no pós-operatório de transplante hepático ou renal.

Pacientes no pré e pós-operatório de cirurgias gerais.

Pacientes com trauma cranioencefálico, torácico, abdominal ou membros.

Pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.

Pacientes com alterações do trato respiratório, neurológico, cardiovascular ou ortopédico.

PARTICULARIDADES DA CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES DA ENFERMARIA DE MOLÉSTIAS INFECCIOSAS

Pacientes com disfunções clínicas relacionadas ao HIV;

Pacientes com disfunções respiratórias e neuromotoras relacionadas a patologias infectocontagiosas.

SOLICITAÇÃO DO ATENDIMENTO FISIOTERÁPÊUTICO Pode ocorrer por:

Avaliação do próprio fisioterapeuta, conforme rotina;

Prescrição médica;

Interconsulta, conforme descrito no processo específico do Manual de Processos das Enfermarias (enfermaria.pdf).

Para fins de faturamento, o atendimento fisioterapêutico deve sempre estar registrado na prescrição médica e a ficha de cobrança do SUS preenchida. PREPARO PARA ADMISSÃO DO PACIENTE

Obter informações junto à equipe médica de enfermagem sobre as condições clínicas do paciente a ser admitido com o setor de encaminhamento;

Adaptar o ventilador mecânico junto às redes de gases e montar dispositivos para oxigenoterapia;

Testar o ventilador mecânico, bem como outros equipamentos de suporte respiratório e ajustar parâmetros iniciais de admissão.

RESPONSABILIDADES DO FUNCIONÁRIO QUANTO A ROTINA DE TRABALHO

Não se ausentar do seu posto de trabalho que são de sua responsabilidade, sem a devida informação sobre sua localização para a chefia imediata do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e para os membros da equipe multidisciplinar;

Somente em casos especiais, o fisioterapeuta deverá se ausentar do posto de trabalho: o Para atendimento fisioterapêutico regular, em outra enfermaria, que também

estará sob sua responsabilidade, e para atendimento de chamado da direção ou supervisão do SFTO,

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 89 -

o Quando de utilização de equipamento respiratório, bem como de oxigenioterapia, em determinado procedimento de urgência, sendo que para a realização do procedimento se necessitará de teste específico, na UR, antes do equipamento ser adaptado ao paciente,

o Escolha “in loco”(UR) de equipamento ventilatório, específico para determinada patologia, ou característica do paciente.

ADMISSÃO DO PACIENTE

Conectar o paciente à prótese ventilatória e ajustar os parâmetros de admissão; Instalar oxigenioterapia. Na UTI Pediátrica, o fisioterapeuta deverá colaborar na conexão do paciente na prótese ventilatória e nos ajustes dos parâmetros de admissão.

Checar pressão do balonete da cânula endotraqueal;

Conferir a rima da cânula oro traqueal e checar o correto posicionamento;

Checar posicionamento de cânula de traqueostomia;

Realizar a avaliação respiratória e interação paciente-ventilador até a estabilização clínica;

Registrar dados da avaliação fisioterapêutica na ficha de avaliação e admissão da fisioterapia;

Nas enfermarias, esta ficha deve ser colocada junto ao prontuário médico ou na pasta da fisioterapia e nas UTIs deve estar na pasta da fisioterapia;

Abrir ficha de cobrança do SUS com o código pertinente a patologia e motivo da admissão do paciente no setor;

Assinar e carimbar todas as fichas e documentos institucionais. AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO A avaliação fisioterapêutica deve ser realizada inicialmente com a leitura criteriosa do prontuário do paciente, verificando a história da moléstia atual, moléstias previas, registro e interpretação de exames de imagem e laboratoriais. Também devem ser analisados os registros da equipe multiprofissional e evolução clínica do paciente. O fisioterapeuta deverá sempre realizar a avaliação prévia ao atendimento com o objetivo de estabelecer a conduta necessária. Frequência dos atendimentos:

Nas UTIs devem ser realizados três vezes ao dia, durante o turno de 24 horas ou de acordo com a necessidade específica do paciente.

Nas enfermarias de adultos, de acordo com a avaliação de fisioterapeuta do setor em relação ao turno e de acordo com a necessidade específica do paciente.

Registro da avaliação e evolução: Todos os procedimentos executados durante a terapia e eventuais intercorrências devem ser registrados na ficha de avaliação e evolução do paciente. Devem estar devidamente

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 90 -

carimbados e assinados, contendo o nome, número de registro profissional e matrícula funcional do fisioterapeuta responsável pelo atendimento e conduta. PASSAGEM DE PLANTÃO O objetivo é fornecer informações do estado geral dos pacientes para o profissional do próximo turno que irá assumir o setor. Para isto, as fichas devem estar preenchidas corretamente. Nas enfermarias de Emergência Clínica, Cirurgia do Trauma e Pediátrica a passagem de plantão é realizada entre os turnos da manhã para tarde. Caso não seja possível a passagem de plantão deixar por escrito no setor, no escaninho da fisioterapia da Emergência Clínica e sala da fisioterapia da Pediatria. Nas unidades de terapia intensiva de adultos e pediátrica, a passagem de plantão é realizada entre os turnos da manhã, tarde e noite, beira leito. DESCARTE E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS PARA HIGIENIZAÇÃO NAS ENFERMARIAS

Materiais estéreis como filtro higroscópico e sistema fechado de aspiração devem ser descartados pelo fisioterapeuta, em lixo de materiais contaminados;

Materiais fisioterapêuticos higienizáveis devem ser depositados na caixa de equipamentos contaminados localizada no expurgo da enfermaria e serem encaminhadas para esterilização ou limpeza com frequência a critério do profissional de fisioterapia, que também será responsável pela sua posterior retirada na unidade de higienização;

Demais materiais respiratórios da unidade devem ser depositados no expurgo, a serem encaminhados para higienização e repostos pelo setor.

Horário para entrega de material na Central de Desinfecção: Manhã das 7h25 às 8h30 e tarde das 13h15 às 14h30;

Retirar o material na Central de Material no segundo andar. CHECAGEM DE UTILIZAÇÃO DE VMNI NA UTI DE ADULTOS O fisioterapeuta da UTI de adultos deve realizar a checagem do material de VMNI, bem como manter o fluxo de utilização de máscaras e cabrestos existente na rotina de todos os turnos, conforme exibido no fluxo abaixo.

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 91 -

FLUXOGRAMA DA ROTINA PARA UTILIZAÇÃO E PROCESSAMENTO DE

MÁSCARAS E CABRESTOS PARA VMNI

MA

NH

ÃT

OD

OS

OS

TU

RN

OS

TA

RD

EN

OIT

E

Máscara e cabresto para VMNIRegistrar no mural o leito e Fisio

que instalou

Avaliar se está completo máscara, cabresto e presilhas

Notificar em livro de intercorrência

Retirar máscara, cabresto e presilhas para sala da Fisio – apagar leito do quadro. Separar máscaras, cabrestos e presilhas

Nova avaliação de continuidade no próximo período

Acondicionar máscaras em saco plásticoPreencher folha de solicitação de desinfecção

Acondicionar os cabrestos de pano em saco plásticoIdentificar cabrestos originais e deixar na caixa expurgo

Encaminhar máscara para desinfecção

Encaminhar cabrestos para lavanderia

Guardar material que vem da desinfecção

NÃO

SIM

SIM

NÃO

CONTINUIDADE?

CONTINUIDADE?

SIM

CONTINUIDADE?

SIM

NÃO

NÃO

COMPLETO?

INÍCIO

FIM

FIM

. VISITA CLÍNICA MULTIPROFISSIONALDA UTI DE ADULTOS

Objetivos: Discutir e fornecer informações relacionadas ao estado geral do paciente para a equipe, além de traçar planos de conduta multidisciplinar para cada caso. É realizada em conjunto com a equipe, diariamente (em dias de semana), no período da manhã, em todos os leitos das unidades.

Tópicos discutidos: o Sedação; o Estabilidade hemodinâmica; o Sistema respiratório, ajustes do suporte ventilatório, probabilidade de

retirada da ventilação mecânica e extubação; o Cabeceira elevada; o Profilaxias para Trombose Venosa Profunda, Tromboembolismo Pulmonar e

Úlceras de estresse;

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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 92 -

o Trato gastrointestinal (dieta, volume resídua, distensão abdominal, jejum para procedimentos, evacuações, etc.);

o Sistema renal (diurese, diálise programada e volemia); o Controle hiperglicêmico; o Infeccioso (febre, culturas e antibióticos); o Exames laboratoriais; o Exames complementares; o Alta

A equipe que participa da visita é composta pelo médico docente, médico assistente, médico residente, enfermeira, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogos farmacêutico e nutricionista.

VISITA DA UNIDADE RESPIRATÓRIANA UTI DE ADULTOS O fisioterapeuta no período da manhã, tarde e noite verificará os respiradores que podem ser encaminhados à central de desinfecção; os que ainda devem permanecem no leito, os respiradores que serão utilizados ao longo do período para admissão de pacientes eletivos e os respiradores de reserva das unidades para fornecer informações aos funcionários da UR que passarem a visita. VISITA EMTN NA UTI DE ADULTOS Objetivo: Contribuir junto à equipe enfermagem na triagem de risco de disfagia no paciente traqueostomizado (emtn.pdf). PROTOCOLOS DA EQUIPE DE FISIOTERAPIA Existem protocolos específicos da fisioterapia descritos em outros manuais:

Manual da Terapia Intensiva Adulto (uti.pdf) o TI.P1 – INTERNAÇÃO EM UTI o TI.P3 – RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA o TI.P4 – TRANSPORTE DE PACIENTES CRÍTICOS o TI.P7 – PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA A PACIENTES EM PÓS-

OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA o TI.P10 – ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA AO PACIENTE EM UTI

Manual do Transplante de Fígado (tx_figado.pdf) o TXF.P23 – PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA DA TERAPIA INTENSIVA

PÓS-TRANSPLANTE DE FÍGADO

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P16

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto, Luciana Campanatti Palhares e Bruna Scharlack Vian.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-41-0 - 93 -

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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Data: 22/01/2019

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.P17

Grupo responsável pela elaboração: Bruna Aparecida Bolla Parizotto, Margareta Maria WopereisGroot, Luciana Castilho De Figueiredo

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-41-0 - 94 -

FO.P17 – FLUXO DE VENTILADORES MECÂNICOS – URCE E UTI

FLUXO DE VENTILADORES MECÂNICOS – URCE E UTI

URCE

UTI

Sim Sim Não

NãoNão

Sim

Não

Não

Sim

Sim

Não

Não

Sim

Sim

FISIO

Manter

equipamento no

box ou quarto do

paciente

Equipe Médica, Fisioterapeuta e Enfermeiro da UTI

Avaliar a necessidade de permanência

de VMNI ou TV.

Registrar em evolução médica, de

fisioterapia e de enfermagem

(A)

Permanecer

em VMI?

Enfermeiro/ Técnico de Enfermagem

Avaliar diariamente circuito e

equipamento à beira do leito quanto à

sujidade visível (sangue, secreção),

falha técnica e uso inadequado

Manter equipamentos de back-ups:

2 equipamentos na UTI E2

1 equipamento na UCO

2 equipamentos da UTI D2

1 equipamento na UTI D3

UER – Unidade de Emergência Referenciada

UCO – Unidade Coronariana

VM - ventilação mecânica

Equipe de Enfermagem e serviço de apoio UTI

Encaminhar imediatamente para URCE os usados

e excedentes na UTI. Em caso de VM de paciente

em precauções especiais, identificar e proteger

com saco plástico)

Permanecer

em VMNI ou TV?

Paciente em

precauções

especiais: não

colocar

equipamento no

box ou quarto

Recolher o circuito, acessórios, equipamentos

com sujidade, falha técnica, uso indadequado

ou respiradores excedentes (sala de back-up

de equipamentos da UTI E2, UCO e UTI D2)

ENF / FISIO

Retirar o

equipamento do

box ou quarto

Realizar troca de circuito,

acessórios e equipamentos quando

necessário (necessidade técnica,

sujidade, falha ou uso inadequado)

Necessidade

de troca ou retirada do

equipamento?

Registrar no

processo de

enfermagem

Utilizar back-up se noturno,

finais de semana e feriados

(C)

Legenda:

Considerações:

ENF / FISIO

Avaliar e repor back-ups se necessário:

2 equipamentos na UTI E2

1 equipamento na UCO

2 equipamentos na UTI D2

1 equipamento na UTI D3 (B e C)

Equipe de Enfermagem, serviço de apoio, Fisioterapia da UTI

Retirar VM do quarto e identificar como USADO

A. Identificar o ventilador com o horário da extubação do paciente e anotar data e nome do profissional. Exceções para permanência do aparelho devem ser solicitadas à URCE.

B. Os ventiladores de back-up não devem permanecer na beira do leito do paciente e sim na sala de equipamentos, conectados à tomada.

C. Ao usar o ventilador de back-up, informar à URCE, relatando o posto em que foi utilizado.

D. Os circuitos de ventiladores não devem ser separados (não desconectar o Y para fazer inalações).

E. O uso adequado dos equipamentos, incluindo manutenção (limpeza e avaliação de funcionamento), reduzem a quebra dos equipamentos, além de criar condições de atender

maior demanda de paciente, melhorar a qualidade e diminuir o retrabalho.

F. Avaliar filtro higroscópio quanto à necessidade de troca.

Paciente em VMI?

Enfermeiro

Realizar visita aos pacientes com VMI e

VMNI e implemntar ações necessárias

para a segurança do paciente

Processo de limpeza,

desinfecção e

montagem na URCE

ENF / FISIO

Solicitar à URCE VM com

umidificação convencional

VMI - ventilação mecânica invasiva

VMNI - ventilação mecânica não invasiva

TV – terapia ventilatória

Testar o

equipamento sem

violação do lacre

(D)

FIM

Paciente em

VMNI ou TV

Fornecer equipamento

lacrado, íntegro e com

etiqueta de revisão

com data

FISIO

Necessidade de

VNMI ou TV?

INÍCIO

Verificar

Ventilador mecânico

disponível para uso

na UTI

FISIO

Manter circuito

completo e a

ponta protegida

em saco plástico

Avaliar em

24 horas

(F)

ENF / FISIO

Detecção de falha

técnica do equipamento,

circuito ou acessório

UTI – Unidade de Terapia Intensiva

URCE – Unidade Respiratória e Central de Equipamentos

CC – Centro Cirúrgico

Paciente

proveniente

do CC?

Paciente proveniente

das unidades de

internação e UER

ENF / FISIO

Comunicar código de falha

para a URCE e solicitar troca

MÉDICO

Paciente sem

VMI, VMNI ou TV

há mais de

12 horas?

(A)

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.T1

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo e Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA PACIENTES EM ENFERMARIAS

E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

FO.T1 – TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS AOS PACIENTES

INTERNADOS

PRINCÍPIOS GERAIS

As técnicas fisioterapêuticas são fundamentadas no diagnóstico identificado após a avaliação inicial. O tratamento respiratório deve ser realizado primeiramente e a seguir acrescido da fisioterapia motora. Ao final, é estabelecida a rotina de mudança de decúbito, o posicionamento no leito e aplicação de órteses. Em pacientes sob ventilação mecânica invasiva, o desmame é iniciado assim que a condição clínica permitir e, em situações de desmame difícil, é imperativo empregar técnicas de treinamento muscular respiratório. Os pacientes, independentemente da especialidade responsável pela internação, são avaliados diariamente e cabe ao fisioterapeuta eleger o tratamento adequado.

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Ao primeiro contato com o paciente deve-se realizar avaliação inicial para identificar o diagnóstico disfuncional, analise do prontuário do paciente, verificando a presença de doenças prévias, história da doença atual, exames laboratoriais e de imagem, registros da equipe multidisciplinar e evolução clínica, bem como os sinais vitais. Realizar:

Anamnese do paciente;

Inspeção visual global: presença de edemas, fraturas, atrofias, disfunções e úlceras por pressão e inspeção de pele e anexos;

Avaliação estática e dinâmica;

Avaliação musculoesquelética: força muscular periférica, ADM, encurtamentos e deformidades;

Avaliação neurológica: nível de consciência,uso de sedativos, avaliação de reflexos e força muscular;

Avaliação respiratória: ausculta pulmonar, oxigenoterapia, parâmetros ventilatórios, oximetria de pulso, posicionamento de tubo oro traqueal, e pressão do balonete;

Avaliação da estabilidade hemodinâmica: sinais vitais e uso de drogas vasoativas;

Avaliação da função renal: oligúria, poliúria, anúria.

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

Intervenção fisioterapêutica que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, com objetivo de otimização do transporte de oxigênio, contribuindo assim, para prevenir, reverter ou minimizar disfunções pulmonares, promovendo otimização respiratória com o mínimo de gasto energético e o máximo de conforto e independência possíveis. A Intervenção fisioterapêutica em pacientes com disfunçãocardiorrespiratória, ou em risco de desenvolvê-las baseia-se no seu exame, tratamento e avaliação dos resultados. O fisioterapeuta atua em diversos níveis de atendimento aos pacientes com disfunções respiratórias tais como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), enfermarias e ambulatórios.

HIGIENE BRÔNQUICA

TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO

Vibração

Movimentos rítmicos e rápidos realizados através da contração isométrica dos membros superiores do fisioterapeuta capazes de promover a vibração bronquial.

Fisioterapeuta posiciona as mãos espalmadas, com certa pressão, no tórax do paciente, realizando movimentos vibratórios, durante a fase expiratória.

Compressão torácica Compressão dos arcos costais, para gerar aumento de fluxo expiratório facilitando a expulsão da secreção.

O fisioterapeuta posiciona as mãos sobre o tórax do paciente e para comprimi-lo durante a fase expiratória.

Vibrocompressão Associação de técnicas de vibração e compressão torácica.

O fisioterapeuta posiciona as mãos sobre o tórax do paciente e na fase expiratória realiza a compressão do gradil costal associada aos movimentos vibratórios.

Hiperinsulflação manual associada a compressão (Bag squeezing):

Utilização de bolsa de hiperinsuflação

pulmonar (ambu) associada às técnicas de vibração e/ou compressão torácica para estimular a tosse, e facilitar o deslocamento de secreções impactadas na periferia pulmonar.

Realizada por dois fisioterapeutas conjuntamente: o primeiro administra um volume gasoso com a bolsa, próximo ao limite da capacidade pulmonar total, e o segundo sincroniza a manobra de vibro compressão após a hiperinsuflação. Após a técnica deve ser realizado o procedimento de aspiração.

Aumento do fluxo expiratório (AFE)

Manobra que associa a compressão torácica e abdominal e promove aumento do fluxo expiratório, o que permite o deslocamento das secreções pulmonares.

O fisioterapeuta apoia uma das mãos sobre o tórax e a outra sobre o abdômen do paciente. Durante o início da fase expiratória comprimi o tórax no sentido anteroposterior e cefalocaudal.

Tosse voluntária O paciente recebe orientações para o ato de expulsão de ar dos pulmões, sem que haja estímulo ou reflexo.

O fisioterapeuta posiciona o paciente sentado e solicita que ele inspire profundamente antes do ato tussígeno.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.T1

Grupo responsável pela elaboração: Evelyn Regina Couto, Luciana Castilho de Figueiredo e Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-41-0 - 97 -

TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO

Tosse assistida Auxilio ao paciente durante o ato tussígeno.

O fisioterapeuta apoia as mãos sobre o tórax ou abdômen do paciente e realiza a compressão, promovendo um aumento do fluxo expiratório no momento em que ele tenta tossir ou tosse de forma ineficaz.

Tosse provocada

Estimulo do reflexo de tosse por ação mecânica quando não há colaboração do paciente ou a tosse está abolida.

O fisioterapeuta deverá comprimir a região abaixo da tireoide ou acima da fúrcula esternal.

ASPIRAÇÃO TRAQUEAL A aspiração traqueal é uma técnica compartilhada com profissionais de enfermagem descrita no manual de técnicas de enfermagem, capítulo EN.T45 – Aspiração traqueal. Definição Procedimento utilizado para remoção de secreções de pacientes que estejam necessitando de via aérea artificial ou pacientes hipersecretivos que apresentam alterações no mecanismo de tosse com ineficácia na eliminação de secreções traqueobrônquicas. Esta técnica pode ser realizada por um sistema aberto (há desconexão do ventilador mecânico ou introdução da sonda na via aérea) ou fechado (não há desconexão do ventilador mecânico) de aspiração: Métodos

Sistema de Aspiração Aberto: é necessário material estéril (sonda, luva, gaze e soro fisiológico 0,9%) e lidocaína em gel para aspiração nasotraqueal. o Traqueal: utilizada em pacientes com suporte ventilatório. Inicialmente deve

ser administrado oxigênio de 100%, conectar a sonda estéril ao vácuo (circuito de pressão negativa), utilizar as luvas estéreis, em seguida desconectar o paciente da fonte de oxigênio e introduzir a sonda de forma lenta e suave, preferencialmente sem aspirar. Quando notar resistência ou se o paciente apresentar tosse, aspirar a secreção e retirar a sonda com agilidade e retornar a fonte de oxigênio ao paciente. Caso a secreção esteja espessa, instile soro fisiológico 0,9% antes de introduzir a sonda novamente. O procedimento deverá ser repetido de acordo com a necessidade do paciente, para que a secreção traqueal seja removida ao máximo. A saturação de oxigênio, frequência cardíaca e traçado eletrocardiográfico deverão ser verificados durante todo o procedimento.

o Nasotraqueal: a introdução da sonda de aspiração (com lidocaína) ocorre através das narinas, adentrando a cavidade nasal, durante a inspiração. A aspiração é realizada durante a retirada da sonda, de forma lenta e suave.

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15/04/2009

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 98 -

Para a realização do procedimento é necessário posicionar a cabeça do paciente em hiperextensão.

o Oro traqueal: a introdução da sonda é feita através da cavidade oral, com auxílio de uma cânula de Guedel, quando a aspiração nasotraqueal está limitada.

Sistema de Aspiração Fechado: Sistema utilizado em pacientes críticos que não podem ser despressurizados do ventilador mecânico para realização do procedimento. Consiste em um dispositivo cuja sonda de aspiração é completamente protegida por um saco plástico que permanece adaptado ao

ventilador. A técnica dispensa o uso de ambu, e a instilação de solução fisiológica é possível através do dispositivo lateral, o qual também permite a limpeza do sistema ao término da aspiração. O sistema de aspiração deverá ser conectado ao vácuo e a sonda introduzida pela via aérea artificial. Ao final da introdução o dispositivo da sonda para sucção deverá ser apertado e a sonda tracionada da via aérea. Repetir o procedimento de acordo com a necessidade do paciente e verificar a saturação, frequência cardíaca e traçado eletrocardiográfico durante todo o procedimento.

EXPANSÃO PULMONAR Os recursos terapêuticos para expansão ou reexpansão pulmonar no manejo dos pacientes criticamente enfermos surgiram pela necessidade de prevenção ou tratamento para a redução de volume pulmonar. O colapso alveolar causa perda volumétrica com consequente redução da capacidade residual funcional (CRF), podendo levar à hipoxemia e aumento do risco de infecções e lesões pulmonares caso não seja revertido.

O colapso pulmonar ocorre com frequência em pacientes com doenças respiratórias e neuromusculares, pacientes acamados por longos períodos, pacientes intubados sob ventilação mecânica (VM) e em diversos tipos de pós-operatórios, especialmente nas cirurgias torácicas e abdominais. Assim, as técnicas de expansão ou reexpansão podem ser efetivas tanto na profilaxia quanto no tratamento do colapso pulmonar associado a determinadas situações clínicas.

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TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO

Exercício Diafragmático

Exercício respiratório para otimização de ventilação das bases pulmonares. Prioriza-se a atividade do músculo diafragma.

O fisioterapeuta posiciona uma das mãos sobre a região abdominal do paciente e aplica uma leve pressão para conscientização do movimento a ser executado, e solicita algumas respirações tranquilas. Em seguida o paciente realiza uma inspiração nasal profunda, sem utilizar músculos acessórios, e desloca sua região abdominal para fora. O maior volume corrente é obtido no decúbito sentado.

Soluços Inspiratórios

Este exercício é baseado em um padrão específico de sucessivos e pequenos volumes inspiratórios até que se alcance a capacidade inspiratória máxima.

O fisioterapeuta posiciona uma das mãos sobre a região abdominal ou torácica inferior do paciente e o orienta a realizar inspirações nasais curtas e sucessivas até que se atinja a capacidade inspiratória máxima.

Inspiração em Tempos

Exercício para melhorar a complacência do tórax e dos pulmões e aumentar a capacidade inspiratória.

O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspiração nasal de forma suave e curta, mantendo um breve período de apneia após cada inspiração. A fase inspiratória pode ser fracionada em até seis tempos. A expiração é realizada de forma suave e pela boca e pode ser associada à técnica da expiração freno labial.

Freno labial

Exercício para desinsuflar os pulmões e diminuir a turbulência nas vias respiratórias durante a expiração com os lábios semi-serrados.

O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar a expiração contra a resistência dos lábios franzidos. O tempo expiratório pode ser longo ou curto

Expiração Abreviada

Exercício para aumentar o volume pulmonar através do aumento do tempo inspiratório utilizando inspirações fracionadas, intercaladas e breves expirações até que se atinja a capacidade pulmonar total.

O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspiração nasal e a expirar, em seguida, uma pequena quantidade de ar, pela boca, voltando a inspirar. Essa manobra é repetida três ou mais vezes. Logo após deverá ser realizada uma expiração de forma suave, podendo ser associada à técnica de freno labial.

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TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO

Exercício com ventilação a partir do volume residual

Exercício para promover maior ventilação nas regiões de ápices pulmonares e aumentar a capacidade vital, o volume corrente e a capacidade inspiratória.

O fisioterapeuta orienta o paciente a realizar uma expiração prolongada até o volume residual e, a seguir, inspirar profundamente, expandindo a região não dependente. Uma pressão manual deverá ser aplicada pelo fisioterapeuta ou pelo paciente na região que se deseja expandir. Esse exercício pode ser realizado em diferentes posições, sendo que a posição sentada é mais utilizada.

Exercício com ventilação a partir da capacidade residual funcional

Exercício para aumentar a ventilação das regiões basais e diminuir a hipoventilação alveolar.

O fisioterapeuta orienta o paciente a permanecer na posição sentada ou na posição de Fowler. Após deverá realizar uma respiração tranquila até o nível de repouso expiratório. Durante a expiração aplica-se estímulo manual na região abdominal e, ao final desta fase, solicita-se uma inspiração lenta e profunda.

Descompressão Torácica abrupta localizada

Técnica para restaurar a ventilação de unidades alveolares comprometidas utilizando variação de pressão pleural e alveolar.

O fisioterapeuta comprime o tórax do paciente durante a expiração e executa uma descompressão abrupta na inspiração. Após a identificação da região torácica comprometida, inicia-se a manobra nessa região aplicando pressão manual durante a fase expiratória. A descompressão é realizada de maneira abrupta para proporcionar maior negativação da pressão pleural local.

Incentivadores Inspiratórios

Dispositivos para aumentar a pressão transpulmonar e restaurar volumes e capacidades pulmonares. São utilizados como recurso para incentivar o paciente a realizar volumes inspiratórios máximos através de esforços inspiratórios até a elevação de esferas plásticas ou por outros tipos de dispositivos contidos em uma ou mais câmaras do equipamento.

O fisioterapeuta orienta o paciente a posicionar-se preferencialmente sentado. O dispositivo deve ser posicionado perante o campo visual do paciente. Orienta-se a manutenção de vedação labial ao redor do bucal e a realização de inspiração lenta, profunda e uniforme de modo a deslocar o objeto contido no interior da câmara.

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FISIOTERAPIA MOTORA

Intervenção fisioterapêutica que avalia a função motora e atua diretamente nas disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas. Sua gestão necessita do entendimento das estruturas e funções do corpo humano. Para isso, estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos. Além disso, a fisioterapia estuda e utiliza os efeitos benéficos dos recursos físicos como o movimento corporal, a termo terapia e a eletroterapia, dentre outros recursos. OBJETIVO

Manter força muscular e amplitude de movimento;

Evitar deformidades

Evitar eventos relacionados à estase venosa

Prevenir úlceras por pressão

Melhorar performance do sistema respiratório. INDICAÇÃO

Paciente com tempo de internação maior que 48 horas.

CONTRAINDICAÇÃO

Agitação ou confusão mental;

Choque (PAS<90mmHg);

FR>35 rpm;

Índice de oxigenação<200;

PaCO2>50mmHg;

pH<7,3;

Pressão intracraniana >10mmHg;

Instabilidade hemodinâmica;

Plaquetopenia com foco de sangramento;

Balão intra-aórtico;

Quadro febril;

Trombose venosa profunda;

Anasarcada associado a sepse;

Fragilidade epidérmica.

CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO DA TERAPIA

Pressão arterial média <65mmHg ou > 110mmHg;

Frequência cardíaca <40bpm ou >130 bpm;

Frequência respiratória< 5 rpm ou >40rpm;

Saturação de oxigênio<88%.

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TÉCNICAS DE FISIOTERAPIA MOTORA

TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO

Mobilização Passiva

Realização de movimentos passivos em todas as articulações acessíveis em todos os ângulos e movimentos que a articulação permitir quando há impossibilidade de realizar movimentos ativos

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo dos pacientes e realiza movimentos para manutenção da elasticidade muscular com impedimento da redução adaptativa dos padrões de movimento e estímulo dos receptores sinestésicos.

Mobilização ativo-assistida

Realização de movimentos assistidos em todas as articulações acessíveis em todos os ângulos e movimentos que a articulação permitir quando há impossibilidade em realizar movimentos ativos sem auxílio

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo dos pacientes e os estimula a realizar movimentos, auxiliando-os a completar os arcos de mobilidade articular para ganho de força muscular e amplitude articular e estímulo dos receptores sinestésicos.

Posicionamento no leito

Adequação da posição corporal do paciente no leito de internação com o máximo conforto e o mínimo risco de desenvolvimento de alterações dermatológicas com áreas de pressão e isquemia, prejuízos da oxigenação pulmonar e mecânica respiratória e reduções da mobilidade funcional.

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o impulsiona de maneira a adequá-lo às diversas posições corporais, utilizando aparatos de sustentação, redução de pressão sobre áreas especificas da pele, máximo conforto e relaxamento das estruturas corporais.

Mudança de Decúbito

Alteração sistemática e programada da posição corporal do paciente no leito de internação com o máximo conforto e o mínimo risco de desenvolvimento de alterações dermatológicas com áreas de pressão e isquemia, prejuízos da oxigenação pulmonar e mecânica respiratória e reduções da mobilidade funcional.

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o impulsiona de maneira a posicioná-lo em posturas alternadas, utilizando aparatos de sustentação, redução de pressão sobre áreas especificas da pele, com o máximo conforto e relaxamento das estruturas corporais.

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TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO

Adaptação de órteses

Aparatos específicos com função estabilizadora para evitar a instalação de deformidades ortopédicas e úlceras de decúbito que mantêm a articulação a ser preservada em posição neutra.

O fisioterapeuta utiliza essa estratégia de prevenção secundaria adaptando as talas moldáveis ou órteses confeccionadas sob medida e as ajusta de maneira a preservar a integridade articular, funcional e o conforto do paciente.

Prancha ortostática

Dispositivo auxiliar para promover a posição ortostática apoiada de maneira assistida, parcial ou totalmente pelo próprio equipamento, o que dependerá do grau de dependência funcional do paciente.

O fisioterapeuta adapta o equipamento ao paciente, fixando-o por meio de faixas ou cintas ajustáveis nas regiões do tronco, quadris e joelhos de maneira mais alinhada possível, e a partir de então, a plataforma é angulada em direção à posição vertical.

Sentar o paciente à beira do leito

Alteração da posição corporal do paciente no leito, a partir do decúbito dorsal ou lateral, para a posição sentada com os membros inferiores para fora do leito, com o máximo conforto.

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o auxilia (caso seja necessário) ou o encoraja a adquirir a posição sentada preferencialmente a partir do decúbito lateral.

Transferir o paciente para poltrona ou cadeira de rodas

Transferir o paciente do leito para a poltrona ou cadeira de rodas, a partir da posição sentada à beira do leito com os membros inferiores para fora, com a máxima segurança.

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o auxilia (caso seja necessário) ou o encoraja a adquirir a posição em pé até alcançar a poltrona ou cadeira de rodas que deverão estar próximas ao leito.

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TÉCNICA DEFINIÇÃO MÉTODO

Aparatos para transferência do paciente

Elevador motorizado para transferência assistida do paciente do leito para poltrona ou da poltrona para o leito

O paciente é adaptado ao cesto de transferência do aparelho que é acionado eletricamente, sendo direcionado ao destino pelo fisioterapeuta.

Realização de exercícios de equilíbrio

Exercícios realizados a partir da posição sentada ou em ortostatismo visando preparar o paciente para a independência funcional.

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e realiza exercícios de equilíbrio nas posições sentada ou em pé.

Realização de exercícios de independência funcional

Exercícios realizados a partir da posição sentada ou em ortostatismo para estimulo da independência funcional

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e realiza exercícios para independência funcional nas posições sentada ou em pé

Posição ortostática e deambulação precoce

Estímulo e auxilio para adquirir a posição em pé e deambulação com ou sem apoio

O fisioterapeuta utiliza empunhaduras em locais específicos do corpo do paciente e o auxilia/encoraja a adquirir a posição em pé e deambular

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BENEFÍCIOS

Manutenção e aumento de força muscular;

Redução do tempo de permanência em ventilação mecânica;

Redução do tempo de internação hospitalar;

Redução do estresse oxidativo e inflamatório;

Redução de eventos tromboembolíticos.

Recomenda-se

Atentar-se a cateteres, drenos, sondas, tubo e circuito durante os procedimentos.

Interromper imediatamente qualquer procedimento em caso de instabilidade ou desconforto e relatar a equipe médica.

Reavaliar o paciente nas próximas sessões de tratamento

Checar as indicações e contraindicações para a terapia.

VENTILADOR COMO RECURSO TERAPÊUTICO

EXPIRAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA NAS VIAS AÉREAS O objetivo desta técnica é aumentar a capacidade residual funcional e prevenir o colapso alveolar. Método Consiste da aplicação de pressão positiva na fase expiratória do ciclo respiratório de pacientes em respiração espontânea, por meio de máscara facial ou bucal conectados a um resistor de mola ou selo d’água. O fisioterapeuta deverá posicionar o paciente preferencialmente sentado, adaptar a máscara facial ou bucal e orientá-lo a expirar contra uma resistência, gerando pressões preestabelecidas que variam de 5 a 20 cmH2O.

Pressão Positiva Contínua Nas Vias Aéreas (Cpap)

O principal objetivo deste recurso é aumentar a capacidade residual funcional e otimizar as trocas gasosas. É definida como uma técnica que promove a manutenção de pressão positiva nas vias aéreas, tanto na fase inspiratória quanto na expiratória. É usada com o paciente em respiração espontânea, e o mesmo recebe um auxílio na fase inspiratória através da variação de fluxo, e na fase expiratória o sistema é mantido pressurizado por um nível de pressão expiratória positiva final (PEEP) pré-ajustada de 5 a 20 cmH2O. Método O fisioterapeuta deverá posicionar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentado e incentivá-lo a respirar tranquilamente. Com o circuito já pressurizado, o paciente irá respirar através da máscara, ainda não fixada. Somente após checar a adequada

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adaptação do paciente ao recurso utilizado e a ausência de vazamentos, a máscara é fixada ao paciente por meio de correias de fixação. Ventilação Não Invasiva Com Duplo Nível Pressórico Nas Vias Aéreas

O objetivo deste recurso é aumentar a capacidade residual funcional, diminuir o trabalho respiratório e melhorar a troca gasosa. Consiste em um recurso de pressão positiva que é definido como a pressurização do sistema com dois níveis de pressão que se alternam em um tempo pré-ajustado ou respeitando-se as fases inspiratórias e expiratórias do ciclo respiratório. O duplo nível de pressão positiva é aplicado a partir de um gerador de fluxo micro processado que permite a regulagem de dois níveis pressóricos. Pode também ser administrado por meio de ventilador, no qual se aplica pressão de suporte associada à pressão positiva ao final da expiração. Método O fisioterapeuta deverá posicionar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentado e incentivá-lo a respirar tranquilamente. Os níveis de pressão deverão ser ajustados de acordo com a necessidade de cada paciente. Com o circuito já pressurizado, o paciente irá respirar através da máscara, ainda não fixada. Somente após checar a boa adaptação do paciente e a ausência de vazamentos, a máscara é fixada ao paciente por meio de correias de fixação. ELETROTERAPIA

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA DIAFRAGMÁTICA O objetivo deste recurso é estimular o diafragma para que ocorra aumento da sua força de contração. Consiste em um método em que o estímulo elétrico ao músculo diafragma é aplicado ao nervo frênico, externamente ou através de implante, em ponto motores do diafragma por meio de eletrodos de superfície e equipamento específico. Método O paciente posiciona-se em decúbito dorsal, os pontos motores do diafragma são identificados e os eletrodos de superfície são colocados e conectados ao gerador de pulso elétrico. O fisioterapeuta deve ajustar os parâmetros do pulso elétrico, como tempo de subida, de sustentação e de descida, os quais determinam o tempo de contração e relaxamento. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies

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da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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FOT2 - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ESPECIALIZADA

VENTILAÇÃO MECÂNICA

VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA

PROCEDIMENTOS:

Ventilador Mecânico: o Na UTI de Adultos, retirar o ventilador do backup disponível no arsenal de

equipamento de cada Unidade de Terapia Intensiva. o Nas enfermarias, o respirador deve ser solicitado na Unidade Respiratória.

Conectar o ventilador junto às redes de oxigênio e ar comprimido do leito designado, assim como a fonte de energia elétrica. As fontes de gases devem estar equilibradas conforme a indicação das respectivas válvulas e orientações determinadas pela Unidade Respiratória;

Identificar se o paciente vem com cânula endotraqueal com a equipe médica e enfermagem. Se o paciente for utilizar o ventilador, o fisioterapeuta deve verificar o funcionamento do mesmo, com o circuito adaptado ao saco plástico estéril, antes da chegada do paciente;

Realizar os ajustes dos parâmetros de admissão ou ajustes necessários do ventilador mecânico (modalidade ventilatória, volume corrente ou pressão inspiratória, frequência respiratória, FiO2, PEEP, tempo inspiratório, pressão de suporte) de acordo com a interação paciente/ventilador mecânico e dos resultados da gasometria arterial e oximetria de pulso;

Manter o ventilador desligado ou em modo STAND BY;

Participar da admissão do paciente, tendo conhecimento prévio do quadro clínico e da indicação da internação para o mesmo na unidade de sua responsabilidade;

Conectar o paciente ao ventilador já ligado, com os parâmetros previamente ajustados;

Realizar a ausculta pulmonar e observar a sincronia entre paciente e o ventilador;

Alterar a modalidade e/ou os parâmetros ventilatórios pré-ajustados, conforme a necessidade após a admissão do paciente, de acordo com a avaliação do mesmo e segundo diretrizes médicas;

Verificar o posicionamento do acesso traqueal utilizado, sua fixação e insuflação do cuff. Caso sejam constatadas alterações, deve prosseguir com as devidas providências para a correção;

Evoluir a admissão na ficha de avaliação fisioterapêutica e o atendimento do paciente na ficha de evolução;

Iniciar o desmame ventilatório, assim que possível, de acordo com o quadro clínico do paciente e diretriz médica;

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Participar, junto com a equipe médica e de enfermagem, sobre a decisão de extubação do paciente ou retirada da ventilação mecânica para treinamento muscular.

Observação: Se a probabilidade de extubação não for possível nas primeiras 48 horas de internação, providenciar sistema de aquecimento e umidificação junto à Unidade Respiratória. Adaptar no copo de umidificação um equipo de soro conectado a um frasco de água destilada, com data, horário e nome do funcionário que adaptou.

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA

PROCEDIMENTOS

Avaliar o paciente, analisar as indicações, contra indicações relativas e absolutas da VMNI, optando ou não por sua utilização junto com a equipe médica de forma compartilhada;

Escolher o equipamento a ser utilizado, de acordo com as necessidades do paciente e disponibilidade junto à Unidade Respiratória;

Máscaras: o Na UTI de Adultos eenfermarias, o kit de máscara deve ser solicitado junto

com o equipamento de VNMI na Unidade Respiratória;

Ajustar os parâmetros do ventilador de acordo com a patologia, necessidade e tolerância do paciente, segundo discussão com a equipe médica;

Explicar sobre a técnica e as respectivas indicações ao ao paciente;

Fixar a máscara de forma confortável ao paciente, de modo que não haja vazamentos, ou permitir vazamentos mínimos que não comprometam a eficácia da utilização da VMNI;

Reavaliar constantemente o paciente, determinando o tempo de utilização da VMNI, assim como compartilhar com a equipe médica os casos de evolução para falência respiratória;

Descontinuar o uso de VMNI em casos de falência e necessidade de intubação traqueal;

Ao descontinuar o uso da máscara de VMNI, verificar se a mesma está completa, com todos os pertences, e encaminhá-la ao expurgo da UTI em que o paciente se encontra. A mesma deverá ser devolvida à Unidade Respiratória pelo profissional que estiver responsável pelo transporte de materiais (profissional da “saída”).

Registrar na ficha de evolução da fisioterapia os procedimentos executados e eventuais intercorrências.

Sugestão de atuação:

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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VMNI

TRANSPLANTE DE FÍGADO

UTI E ENFERMARIA

3 X AO DIA

1h E MEIA

3 X AO DIA

1h

2 X AO DIA

30 min

MODALIDADE E INTERFACE DE ACORDO

COM O CONFORTO DO PACIENTE

PRESSÕES PARA MANTER VC ≥ 6ML/KG

O2 PARA MANTER SaO2 ≥95%

AVALIAÇÃO CONTÍNUA

ATÉ ALTA HOSPITALAR

IO ≤ 200 IO ENTRE

200 E 300 IO ≥ 350

INFILTRADO IO ≥ 300

ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS APLICADAS

As estratégias ventilatórias fundamentadas nas Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da AMIB e SBPT, publicadas em 2013, foram elaboradas de acordo com as recomendações e sugestões publicadas na literatura nos últimos anos e publicadas após analise de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, em esquema de fórum de discussões de temas. O texto a seguir sugere as estratégias, de acordo com as diretrizes. A utilização das estratégias será realizada após análise e autorização da equipe médica.

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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Ventilação Mecânica na Síndrome da Angústia respiratória aguda (SARA) ou Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) A partir de 2012, a SARA passou a ser classificada (Definição de Berlim) como SARA Leve, Moderada e Grave:

Fonte: Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da AMIB e SBPT, publicadas em 2013

A ventilação mecânica (VM) não é isenta de complicações. Entre outras pode causar SARA, principalmente quando são usados altos volumes correntes ou altas pressões nas vias aéreas. Desta forma, novas condutas procuram utilizar a VM com volumes menores, ou seja, próximos ao fisiológico, e pressão máxima nas vias aéreas limitada, não ultrapassando 40 cmH2O, pressão de platô ≤ 30 cmH2O e pressão de distensão ≤ 15 cmH20. Nos pacientes com SARA, ainda é necessário realizar manobra de recrutamento alveolar prévio e manter a ventilação com PEEP otimizado. Para se obter o peso predito (PredictedBodyWeight) recomenda-se o uso das seguintes fórmulas:

Homens :50 + 0,91 x (altura em cm – 152,4)

Mulheres: 45,5 + 0,91 x (altura em cm - 152,4)

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

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Os parâmetros propostos estão descritos na abaixo:

PARÂMETROS VALORES

Volume corrente SARA leve: 6 ml/kg do peso predito

SARA moderada ou grave: 3-6 ml/Kg do peso predito

Frequência respiratória 20 – 35 rpm (desde que nãoocasione auto-PEEP)

Modalidade A/C controlada a volume ou pressão com fluxo decrescente

PEEP

FiO2

Pressão de platô (Pplatô)

Otimizada ou aleatória entre 10 e 15 cm H2O

Quando a PEEP for superior a 15 cmH2O a monitorização com

catéter de Swan-Ganz é recomendada

Manter a menor FiO2 possível para garantir uma SpO2 > 92%

em todos os níveis de gravidade de SDRA

Buscar manter ≤30 cmH2O

Buscar manter a pressão de distensão alveolar ou

“drivingpressure” (Pplatô – PEEP) ≤15 cmH2O

Caso seja necessário PEEP elevada, pode-se tolerar a Pplatô

até 40 cmH2O desde que a “drivingpressure” se mantenha em

15 cmH2O

Recrutamento alveolar 1 vez ao dia

PaCO2 Até 80 mmHg

Posição prona Manter por no mínimo 16 horas e no máximo 20 horas

Oxido nítrico SARA grave com hipertensão pulmonar e falência de VD

Oxigenação extracorpórea Casos graves sem resposta as condutas anteriores

Parâmetros ajustados para ventilação na SARA ou SDRA segundo as Diretrizes Brasileiras de VM, 2013

Recrutamento Alveolar e Cálculo de PEEP Ideal

O recrutamento alveolar é utilizado exclusivamente em pacientes com SARA, que apresentam grandes áreas de colabamento alveolar. Sem o recrutamento é necessário ajustar altas concentrações de oxigênio, o que aumenta a lesão pulmonar devido a sua toxicidade, além de provocar o estiramento cíclico e repetitivo dos alvéolos que são fechados no final da expiração. Para realizar o recrutamento, o paciente é sedado e relaxado com sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular.

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PROCEDIMENTOS DESCRITOS

Manobras de Máximo Recrutamento Alveolar (MRM): As Diretrizes Brasileiras de VM, 2013 sugerem que em casos de SDRA moderada e grave pode-se utilizar a MRM como parte da estratégia protetora, com o objetivo de reduzir a “drivingpressure” após ajuste da PEEP decremental. *Técnica MRM recomendada:

o modo: PCV o Pressão de distensão: 15 cmH2O o PEEP inicial: 10 cmH2O

Aumentar a PEEP de 5 em 5 cmH2O a cada 2 minutos, até atingir 25 cmH2O. Após,, aumenta-se de 10 em 10 cmH2O, atingindo no máximo 45 cmH2O. Após, abaixar a PEEP para 25 cmH2O e iniciar a titulação da mesma por meio da Manobra de Titulação Decremental da PEEP

o Recomendação: O paciente deve estar com acesso venoso central e possuir monitorização contínua de pressão arterial invasiva.

Uso de CPAP como método de recrutamento alveolar: o Aplicar CPAP de 30 cmH2O por 30 segundos, por 3 vezes, permitindo 10

ciclos respiratórios entre os recrutamentos.

Uso do Método de Povoa para recrutamento alveolar: o Programar ventilador na modalidade assistida controlada (A/C) e controlada

a pressão (PCV). Iniciar o procedimento com pressão máxima nas vias aéreas de 25 cmH2O, PEEP de 10 cmH2O, FR 10/min, FiO2 100%, durante 2 minutos.

o A cada 2 minutos aumentar a pressão máxima de 5 em 5 cmH2O, mantendo um gradiente de 15 cmH2O, permitindo uma pressão máxima nas vias aéreas de 40 cmH2O e PEEP 25 cmH2O, até atingir uma PaO2/FiO2 de 300 ou saturação periférica de oxigênio de 93%.

Uso do Método de procura da PEEP ideal para pacientes com SARA o O cálculo da PEEP ideal pode ser realizado por vários métodos. O

frequentemente utilizado é o método de “PEEPs” seriados da curva decrescente, objetivando a procura de melhor complacência. Deve ser realizado logo após recrutamento ajustando o ventilador na modalidade A/C controlada a volume (VCV) com VC de 4ml/kg, FR de 10/min; PI (pausa inspiratória) de 2 seg; I:E de 1:2. Ajustar o PEEP, sequencialmente em 25-22-20-18-16-14-12-10-8, permitindo dez ciclos em cada valor de PEEP. Medir a complacência pulmonar no último ciclo realizado. A queda da complacência >2 pontos representa o ponto de inflexão mínima da curva entre volume e pressão gerada. Deve ser ajustada a PEEP que estiver 2

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pontos acima do valor de melhor complacência pulmonar. Repetir o recrutamento e ajustar o ventilador para assistência, na modalidade mais adequada ao paciente Uma ficha para registro de procedimento realizado e valor de PEEP ideal encontrado foi elaborado e encontra-se em FO.A2

Técnicas e cuidados na Posição Prona o Elevar FiO2 para 100% durante a rotação; o Se o paciente estiver ventilando em PCV, tomar cuidado com a queda de

volumeexalado; o Sedação e analgesia otimizadas; o Instituir acesso venoso central e monitorização contínua de pressão arterial

invasiva. o Colocar travesseiros na frente do paciente distribuídos de modo a aliviar os o pontos de apoio anatômicos principais. o Colocar coxins na cintura pélvica e escapular para alivio da compressão

sobreo abdome. o Deve-se usar proteção para testa, face, joelhos e ombros (placas

hidrocolóides); o Considerar colocar uma fralda absorvente na face do paciente o Monitorizar ECG pelas costas; o Movimentar paciente, principalmente a face, pelo menos a cada duas horas; o Mudar posição de braços, acima e abaixo da linha interescapular a cada

pelo menos duas horas; o Manter dieta enteral com volume menor; o Certificar-se de que os olhos estão fechados; o Manter o posicionamento o tempo necessário desde que não existam sinais

atribuídos à posição prona, de sofrimento cutâneo ou outro órgão; o Monitorar resposta à rotação com SpO2. Se houver dessaturação abaixo de

90% mantida após 10 minutos da rotação, retornar para supina. o Retornar a posição supina se PCR, piora hemodinâmica grave, arritmias

malignas ou suspeita de deslocamento da prótese ventilatória; o Sugere-se envolver 3 e 5 pessoas para efetuar a rotação; o Coletar gasometria após 1 hora de prona. Considerar o paciente como

respondedor se a PaO2/FiO2 aumentar em 20 ou PaO2 aumentar em 10mmHg.

Ventilação na Asma e DPOC

Pacientes asmáticos e com DPOC apresentam fisiopatologias semelhantes, com aprisionamento de ar, hiperinsuflação pulmonar e aumento da resistência das vias aéreas, entretanto, sem grandes distúrbios da troca gasosa. São normalmente conduzidos com

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VMNI com o objetivo de evitar a intubação endotraqueal e instalação da ventilação mecânica invasiva, enquanto é realizado tratamento medicamentoso para a desobstrução das vias aéreas. Os valores de CPAP recomendados ficam entre 6 e 12 cmH2O. Os pacientes que desenvolverem, durante a VMNI, fadiga, rebaixamento de consciência com Glasgow < 8, alteração hemodinâmica com hipertensão ou hipotensão incontroladas e arritmias, devem ser submetidos intubação endotraqueal e uso da ventilação mecânica invasiva. Ventilação Mecânica no Mal Asmático, Asma Grave e DPOC Grave

Os parâmetros da VM e conduta devem ser ajustados de acordo com a Tabela abaixo

PARÂMETROS VALORES

Volume corrente

Volume minuto DPOC

6 ml/kg

Ajustar para normalização do pH arterial e não da PaCO2

Fluxo 40 – 60 l/min

Frequência Respiratória 8 a 12 por minuto

Relação I:E

Pressão inspiratória

1:3

< 50cm H2O

PEEP Medir PEEP intrínseca e usar PEEP extrínseca com valor de

85% da intrínseca

PaCO2 Valores até 90 mmHg

SaO2 >92 a 95%

Parâmetros ajustados para ventilação no mal asmático, asma grave e DPOC grave. Diretrizes Brasileiras de VM, 2013

Ventilação Mecânica no Trauma Craniencefálico

Pacientes com trauma craniencefálico grave e com Glasgow ≤ 8 devem ser entubados e submetidos à VM. A hiperventilação indiscriminada não deve ser realizada, pois provoca vasoconstricção e isquemia das áreas menos acometidas pelo trauma, além de provocar o aumento do vasoespasmo presente devido à presença de hemorragia subaracnóide traumática. As propostas terapêuticas devem ser realizadas de acordo com a sequência abaixo:

Utilizar o modo volume-controlado (VCV) para pacientes com lesão neurológica grave na fase aguda, visando evitar oscilações de VC.

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Normoventilação: normoventilar durante o resgate e transporte pré–hospitalar, exceto nos casos em que houver sinais de sofrimento de tronco encefálico, quando deve ser realizada a hiperventilação otimizada;

Pacientes com Glasgow < 8: deve ser realizado o controle da pressão intracraniana (PIC) e da extração cerebral de oxigênio (ECO2), através do cateter de bulbo jugular;

Ventilação Otimizada: manter a ventilação otimizada com extração cerebral de oxigênio entre 24% e 42% e PIC < 20 mmHg. A PaCO2 deve ser mantida entre 35 e 40 mmHg e saturação periférica de oxigênio >90%.

Desmame ventilatório: deverá ser iniciado quando o paciente estiver estável do ponto de vista clínico e neurológico. As Diretrizes Brasileiras de VM, 2013 recomendam que os pacientes com TCE grave, na fase aguda, com hipertensão intracraniana, não sejam mantidos em ventilação espontânea.

Manter cabeceira 30º a 45º. Em casos de suspeita de hipertensão intracraniana e/ou por solicitação médica,

realizar o procedimento de aspiração endotraqueal com lidocaína. Solicitar à enfermagem o preparo da mesma e utilizá-la conforme prescrição médica.

Em casos de TCE grave, utilizar, quando disponível, monitorização de CO2 exalado por meio da capnografia.

Em casos de risco de compressão de carótidas e obstrução de fluxo de veia jugular devido à fixação do tubo endotraqueal com cadarço, utilizar a fixação do tubo com o fixador específico (com placa de hidrocolóide), quando disponível. Solicitar o mesmo à enfermagem.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Nos pacientes com AVC isquêmico agudo evitar PaCO2 < 35 mmHg por risco de isquemia na área de penumbra. Tórax Instável

Nos casos de tórax instável ocorre uma alteração ventilatória devido ao aparecimento da ventilação paradoxal. Não existe tempo definido de assistência ventilatória para estes pacientes, e cada caso deve ser conduzido individualmente. Independente da modalidade escolhida (VCV ou PCV), pacientes com trauma torácico devem ser ventilados inicialmente com VC 6 ml/kg de peso predito, FR entre 16-20 rpm e FiO2 suficiente para manter uma SpO2> 92% e PEEP entre 5 e 10 cmH2O.Nos casos de SARA, seguir as orientações específicas. A maioria dos casos de tórax instável apresenta recuperação na primeira semana. O desmame pode ser realizado quando o paciente apresentar critérios fisiológicos compatíveis com a retirada do suporte ventilatório.

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Fístula Bronco-Pleural

A VM do paciente com fístula bronco-pleural é desafiadora. A presença da fístula faz com que haja perda de volume corrente. Essa perda é mais acentuada em pacientes com complacência diminuída, porque o ar procura saída em locais do parênquima pulmonar com menor resistência. Este vazamento perpetua a fístula. Em alguns casos, a intubação seletiva e a ventilação independente dos pulmões são necessárias para controlar o vazamento de ar pela fístula, ventilando o pulmão da fístula com modo PCV com Pressão de Distensão < 15 cmH2O e PEEP mais baixos. (< 10 cmH2O).Evitar aspiração do dreno torácico e monitorar débito de volume pela fístula subtraindo o volume corrente programado do volume corrente expirado.

Edema Pulmonar Cardiogênico (EAP)

A abordagem terapêutica do EAP deve ser direcionada para identificação e remoção de quaisquer causas precipitantes de descompensação. Entretanto, devido à natureza aguda do problema, são necessárias inúmeras medidas iniciais inespecíficas que visam à rápida estabilização clínica do paciente. Estas medidas objetivam o suporte respiratório e a diminuição da pressão capilar pulmonar através do uso de substâncias venodilatadoras (nitratos), diuréticos de alça e morfina. Suporte Respiratório Não Invasivo no EAP A oxigenioterapia é a primeira de linha de suporte respiratório. Deve ser mantida enquanto o material para ventilação não invasiva é preparado. O fluxo inicial deve estar entre 5 a 10 l/min. A aplicação de pressão positiva nas vias aéreas através de máscara facial fechada foi o grande avanço na terapia inicial do EAP. O benefício da pressão positiva está relacionado à redução da pré e pós-carga, melhorando o desempenho contrátil do ventrículo esquerdo. Em relação ao pulmão, a pressão positiva nas vias aéreas aumenta a complacência pulmonar devido ao recrutamento das unidades alveolares previamente colapsadas. As duas formas de aplicação de pressão positiva em vias aéreas, de forma não invasiva, são: Recomendação das Diretrizes Brasileira de Ventilação Mecânica, 2013: Deve-se usar VNI (BIPAP com EPAP 5-10 e IPAP até 15 cm H2O) e ou CPAP de 5 a 10 cmH20 nos pacientes com Edema Agudo de Pulmão de origem cardiogênica visando diminuir a necessidade de intubação endotraqueal e redução na mortalidade hospitalar. Suporte Ventilatório Invasivo no EAP Pacientes em EAP, a intubação orotraqueal é indicada na presença de rebaixamento do nível de consciência, aparecimento de sinais clínicos de fadiga da musculatura

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respiratória associados à hipoxemia refratária e acidose respiratória. Essa conduta pode ser tomada inicialmente em pacientes com infarto agudo do miocárdio com indicação de angioplastia primária, naqueles com taquiarrítimias e necessidade de cardioversão elétrica e em pacientes com choque cardiogênico. DESMAME VENTILATÓRIO

Estudos randomizados e controlados comprovam que o empirismo decorrente de julgamentos clínicos individualizados aplicados ao desmame, prolonga o tempo de ventilação mecânica. Também é demonstrado na literatura que a extubação não planejada ou a falta de um protocolo, aumenta as chances de reintubação e consequentemente, o desenvolvimento de mau prognóstico e mortalidade. Segue fluxograma proposto: FLUXOGRAMA PROTOCOLO DE DESMAME DA VM.

Início

Pacientes com critério

para iniciar Desmame?

Realizar desmame com as

técnicas PSV, CPAP e tubo T

Re avaliação diariamente,

após visita clínica e

considerar início de

treinamento muscular (link)

Realizar teste de

respiração espontânea e

avaliar tolerância

Tolerado?

Retornar paciente

para ventilação

mecânica por no

mínimo 24 horas

Realizar extubação ou

interrupção da VM

Permaneceu mais

de 48h fora da ventilação

mecânica?

Fim

Sim Não

Não

Sim

Sim

Não

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Implementar protocolos que identifiquem sistematicamente pacientes elegíveis para o teste de respiração espontânea constitui uma recomendação A, pois reduz o tempo de ventilação mecânica e as complicações associadas (Quadro 1.). Da mesma forma, protocolos que avaliem a interrupção diária da sedação também constituem uma recomendação A, pois a administração continua de sedativos é um preditor independente de maior duração da ventilação mecânica, maior permanência na UTI e no hospital

DESMAME VENTILATÓRIO

As Diretrizes Brasileiras de VM, 2013 recomendam retirar o paciente da VM o mais rápido quando clínicamente possível.

CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAR O PACIENTE COM INDICAÇÃO DE DESMAME

Critérios Parâmetros Motivo da instituição da VM Em resolução ou resolvido

Estabilidade hemodinâmica Boa perfusão tecidual

Drogas vasoativas em doses baixas (dopamina ≤ 5µg/kg/min e/ou dobutamina ≤ 10µg/kg/min e/ou de noradrenalina ≤ 0,1 µg/kg/min)

Ausência de insuficiência coronariana

Ausência de arritmias com repercussão hemodinâmica

Adequada troca gasosa PaO2 60mmHg com FIO2 ≤ 0,4

PEEP ≤ 5 a 8 cmH2O

Índice de oxigenação a 200

Ser capaz de iniciar os esforços inspiratórios.

Escala de Glasgow > 8

TÉCNICAS DE DESMAME A escolha da técnica dependerá da habilidade de quem estiverconduzindo o desmame, bem como do equipamento disponível.

Teste de respiração espontânea O teste de respiração espontânea é um método simples de interrupção da ventilação mecânica, listado entre os mais eficazes para definir o momento de extubar o paciente. É realizado permitindo-se que o paciente ventile espontaneamente através do tubo endotraqueal. As técnicas que recomendaremos são: o Tubo em T: A desconexão da ventilação mecânica deve ser realizada

oferecendo oxigênio suplementar a fim de manter taxas de saturação de oxigênio no sangue arterial (SaO2) acima de 90%.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA FO.T2

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-41-0 - 120 -

o PSV 5-7cmH2O: Pode ser realizado no próprio ventilador, sem desconectar o tubo do paciente, desde que o ventilador possa garantir pressão continua nas vias aéreas tanto na fase inspiratória como expiratória, durante 30 – 120 minutos.

Os pacientes em desmame devem ser monitorados de forma contínua quanto às variáveis clínicas, alterações nas trocas gasosas e em relação às variáveis hemodinâmicas. A avaliação contínua sistemática é fundamental para identificar precocemente sinais de intolerância e mecanismos de falência respiratória. Em virtude do aparecimento de sinais de intolerância, o teste deverá ser suspenso e as condições ventilatórias prévias devem ser ajustadas no ventilador mecânico. Para pacientes com TOT, considerar sempre a

escala de Glasgow 8 antes da decisão da extubação. CRITÉRIOS CLÍNICOS E FISIOLÓGICOS PARA INTERROMPER O TESTE DE VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA

Parâmetros Sinais de intolerância ao teste

Frequência respiratória > 35 com Saturação arterial de O2 < 90%

Frequência cardíaca > 140 bpm Pressão arterial sistólica > 180 mmHg ou < 90 mmHg

Sinais e sintomas Agitação, sudorese, alteração do nível de consciência e assincroniatóraco-abdominal

Aqueles pacientes que não apresentarem sinais de intolerância deverão ser avaliados quanto à extubação. Sugere-se, realizar o teste de permeabilidade das vias aéreas (quadro abaixo) em pacientes de maior risco para estridor laríngeo e obstrução das vias aéreas (ventilação prolongada, trauma), podendo ser feito pelo método qualitativo ou quantitativo. Aspirar bem boca e laringe antes da desinsuflação do balão da prótese para o teste, a fim de evitar entrada de material indesejado nas Vias Aéreas Inferiores de forma iatrogênica.

1. Antes de realizar o teste de vazamento do balonete, realize a aspiração de secreções

traqueais e orais e ajuste o ventilador para o modo assisto-controlado em VCV

2. Com o balonete inflado, registre o volume corrente inspiratório e expiratório, observando se

eles são similares

3. Desinsufle o balonete

4. Registre o volume corrente expirado (VCe) durante seis ciclos repiratórios, obeserve que o

VCe irá atingir um platô após poucos ciclos

5. E o VCe for menor que o VCi (programado) em mais de 10%

Fonte: Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da AMIB e SBPT, publicadas em 2013. Como utilizar o teste do balonete do tubo traqueal

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Castilho de Figueiredo, Evelyn Regina Couto e Luciana Campanatti Palhares.

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-41-0 - 121 -

Se após 48 horas da extubação os pacientes permanecerem com autonomia ventilatória, o processo estará concluído, com sucesso. Se neste período necessitarem do retorno à ventilação mecânica, serão considerados como insucesso.

Nos casos de evolução para insucesso, novas tentativas deverão ser realizadas após avaliação e correção da causa e repouso mínimo de 24 horas com suporte ventilatório pleno. Os pacientes que falharem ao novo teste e que estiverem traqueostomizados deverão ser enquadrados no programa de treinamento muscular respiratório com desmame progressivo. Considerar também nesta população aqueles pacientes com escala de Glasgow ≤ 8.

PROTOCOLO DE DESMAME DPOC

CHECK-LIST

Uma vez atingidos os critérios requeridos para iniciar o desmame do paciente com DPOC, o fisioterapeuta deverá:

Fatores Condição Requerida

1. Evento agudo que motivou a VM Revertido ou controlado

2. Troca gasosa PaO2 ≥ 60 mmHg com FIO2 ≤ 0,40 e PEEP ≤ 5 a 8 cmH2O

3. Avaliação hemodinâmica

Sinais de boa perfusão tecidual, independência de vasopressores (doses baixas e estáveis são toleráveis), ausência de insuficiência coronariana ou arritmias com repercussão hemodinâmica.

4. Capacidade de iniciar esforço inspiratório

Sim

5. Nível de consciência

Paciente desperta ao estímulo sonoro, sem agitação psicomotora

6. Tosse Eficaz

7. Equilíbrio ácido-básico pH ≥ 7,30

8. Balanço Hídrico Correção de sobrecarga hídrica

9. Eletrólitos séricos (K, Ca, Mg, P) Valores normais

10. Intervenção cirúrgica próxima Não

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 122 -

Adaptar a ventilação mecânica (VM) nos parâmetros: PSV= 20, PEEP=8, FIO2= 40%;

Checar o volume corrente com o ventilômetro de Wright que deverá ser superior a 5mL/Kg, Frequência Respiratória ≤ 35 e Saturação arterial de O2. ≥ 93%;

Se os parâmetros acima estiverem presentes, o fisioterapeuta deverá diminuir a PSV de 10 cmH2O, PEEP de 5cmH2O e FiO2 de 40% com Sat >93%

Realizar o Teste de Respiração Espontânea por 30 minutos, sem o Tubo T e ao final do teste calcular a medida da Pimáx;

Se FR ≤ 35, VC maior que 5mL/Kg, Saturação ≥ 93% e não apresentar nenhum sinal de desconforto respiratório ou instabilidade hemodinâmica, o paciente poderá ser extubado e adaptado à VMNI eletiva por tempo ≥ 2 horas. Reavaliar, a cada 2 horas o VC, FR e Sat O2.

Realizar check list

Adaptar em PS=20, PEEP=8, FiO2=40%

Se VC ≥ OK

FR ≤ 35

Sat. ≥ 93%

Diminuir gradativamente até PS = 10 e PEEP = 5

FiO2 ≤ 40% e Saturação ≥ 93%

Manter parâmetros por 30 minutos realizando o

Teste de Respiração Espontânea

Não realizar teste de tubo T em paciente DPOC

Realizar medida da Pimáx

Se FR ≤ 35, VC = OK, Saturação ≥ 93% e

não apresentar nenhum sinal de desconforto

respiratório ou instabilidade hemdinâmica

Extubar paciente e adaptar VNI

eletiva por tempo ≥ 2 horas.

Avaliar novamente e se

necessário mantém.

Se VC inadequado e FR ≥ 35 ou

saturação ≤ 89% ou uso da musculatura

acessória ou sudorese ou instabilidade

Hemodinâmica (FC ≥ 140, PAs ≥ 180 ou

PAd ≥ 90 ou alteração do nível de

consciência, agitação

Retornar para modo A/C e

aguardar no mínimo 24 horas.

Reavaliar possível causa de

intolerância ao teste

Fracasso

Fracasso

Se ao adaptar a ventilação mecânica (VM) nos parâmetros: PSV= 20, PEEP=8, FIO2= 40% e o paciente apresentar VC inferior a 5mL/Kg ou FR ≥ 35 ou a Sat O2 ≤ 89% ou uso da musculatura acessória ou sudorese ou instabilidade hemodinâmica (FC ≥ 140 e PA ≥

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 123 -

180 mmHg ou 90 mmHg) ou alteração do nível de consciência com agitação, retornar para modo A/C e aguardar no mínimo 24 horas. Reavaliar possível causa da intolerância ao TESTE.

DESMAME DIFÍCIL - VENTILAÇÃO MECÂNICA PROLONGADA

TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO

O treinamento da musculatura respiratória impõe a esta musculatura uma sobrecarga de

trabalho para que alterações metabólicas e estruturais possam ocorrer como um processo

adaptativo, aumentando assim sua força e aendurance.

Interrupção intermitente (nebulização intermitente): períodos de ventilação espontânea com O2 suplementar intercalados com período de retorna à VM. A proposta desta técnica é realizar períodos de treinamento muscular. Desta forma, procura-se evitar a atrofia da musculatura respiratória e ao mesmo tempo evitar períodos de repouso prolongado dos músculos com o objetivo de recuperar a função muscular e evitar a fadiga. Os períodos de nebulização poderão ser realizados de 2 a 3 vezes ao dia com uma tentativa diária de aumentar o tempo de tolerância.Uma ficha específica para o controle do tempo e sinais clínicos do paciente foi eleborada.

CPAP intermitente: períodos de ventilação com CPAP intercalados com períodos de ventilação com PSV acima de 10cmH2O. Essa estratégia é indicada para pacientes que não toleram o desmame dos níveis de pressão de suporte e aqueles que são dependentes de PEEP. Os períodos de CPAP poderão ser realizados de 2 a 3 vezes ao dia com uma tentativa diária de se aumentar o tempo de tolerância. É necessário baixar a PSV a zero e os níveis de CPAP recomendados são de 5 a 10cmH2O.

Pode ser necessário o uso de filtros microbiológicos em equipamentos que entram em contato com vias aéreas do paciente, mediante indicação da CCIH, descritas no Manual de Processos da Epidemiologia Hospitalar - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 124 -

TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO

VERIFICAR PARÂMETROS DA PSV

NEBULIZAÇÃO

INTERMITENTE

O2 para SaO2 ≥ 95%

30 minutos

PSV > 10CM H2O

Protocolo CPAPPSV ≤ 10CMH2O ?

CPAP PROGRESSIVO COM

REDUÇÃO DA PSV ATÉ 10CM H2O

ALTERAÇÃO DOS

CRITÉRIOS CLÍNICOS E

FUNCIONAIS?

APENAS

UM CRITÉRIO DE

FADIGA?

INTERROMPER

NEBULIZAÇÃO

AVALIAR APÓS 6h

MANTER

NEBULIZAÇÃO

DESCANSO MÍNIMO 24h

AJUSTAR PSV PARA

VC ≥6ML/KG

NÃOSIM

NÃO

SIM SIM

NÃO

DOIS OU MAIS

CRITÉRIOS DE

FADIGA?

FIM

Vide Capítulo FO.T2 Atuação Fisioterapêutica Especializada.

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRANSPORTE INTERNO DE PACIENTES

CRÍTICOS

DEFINIÇÃO Consiste no transporte intra-hospitalar, realizado dentro da instituição no encaminhamento do paciente para testes diagnósticos como tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, angiografias e outras intervenções terapêuticas.

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RESPONSABILIDADE DO FISIOTERAPEUTA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS

Verificar junto à Unidade Respiratória a disponibilidade do equipamento de suporte respiratório conforme necessidade do paciente.

ENFERMARIAS E UNIDADE DE EMERGENCIA REFERENCIADA Fisioterapeuta no transporte do paciente grave internado:

É responsável pela montagem e teste do equipamento de ventilação mecânica e avaliação das condições do torpedo de oxigênio a ser utilizado;

Deve orientar a equipe quanto ao funcionamento do equipamento; o fisioterapeuta não acompanha o transporte.

Recursos para paciente em ventilação mecânica:

Transferências de leitos na UTI e transportes para o Centro Cirúrgico: utilizar ressuscitador manual (AMBU®) e cilindro de O2 com fluxômetro com exceção dos pacientes que atendem os critérios para transporte com o ventilador mecânico de transporte (Monnal®) ou ventilador micro processado;

Outros transportes devem ser feitos com respirador de transporteMonnal®, com exceção dos pacientes atendendo os critérios de indicação do ventilador mecânico micro processado.

Critérios para indicação do ventilador micro processado para transporte: PEEP > 10 cmH20 e FiO2 > 60%. Para transporte com respirador, utilizar cilindro de O2 e válvula redutora conectada diretamente à válvula do cilindro. REALIZAÇÃO DO TRANSPORTE RESPONSABILIDADE DO FISOTERAPEUTA

Acoplar o paciente ao respirador utilizado para o transporte;

Registrar as condições de realização do transporte, bem como intercorrências eventuais na ficha de evolução da fisioterapia.

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE

CIRURGIA CARDÍACA

Paciente no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca admitido na UTI sob efeito de sedativos e intubado:

Deve acoplar e adaptar o paciente na VM em parâmetros de admissão (A/C, VT = 500ml, I:E = 1:2, FR = 12 ipm, PEEP = 5cmH2O, FiO2 = 60%).

Após a coleta da gasometria o IO e o score de Murray são avaliados.

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ISBN 978-85-63274-41-0 - 126 -

o Se o IO < 200 ou o score de Murray > 2,5 o paciente é mantido sob VM utilizando estratégia protetora (VT = 6ml/kg) associada a PEEP otimizada e FiO2 ideal para manter SpO2> 95%.

o Se o IO > 200 a FiO2 é reduzida para 40% e é dado início ao desmame da VM, segundo protocolo de desmame. Na presença de estímulo respiratório espontâneo, o modo ventilatório é alterado para Espontâneo com progressiva diminuição da PSV até 10cmH2O.

Quando o paciente estiver em parâmetros mínimos e com nível de consciência adequado é realizada a extubação e adaptado oxigenoterapia.

Nos casos de falha da extubação onde o IO encontra-se < 200 ou score de Murray >2,5 o paciente deve ser submetido à reintubação pela equipe médica e adaptado a VM utilizando estratégia protetora.

Nos casos de sucesso, é dado início as sessões de fisioterapia convencional que incluem:

o Huffing, tosse assistida, o PVVs, o Inspirômetros de incentivo, o Terapia com pressão positiva, o Cinesioterapia, alongamento, sedestação fora do leito (após retirada dos

drenos) e deambulação precoce.

Nos casos em que o paciente apresentar infiltrado no raio x, score de Murray > 2,5 ou sinais de desconforto respiratório (FR ≥ 35ipm, SpO2 ≤ 90%, respiração paradoxal ou esforço respiratório) o fisioterapeuta deve discutir com a equipe médica a possibilidade do uso de VMNI associada a fisioterapia convencional.

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PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA

PO C

ardí

aca

PO CARDÍACA

VMNI FISIOTERAPIADESMAMEVENTILAÇÃO MECÂNICA

INÍCIO

IO < 200 ou

Murray > 2,5

Estratégia VM

PEEP otimizado

VC 6 ml/Kg

FiO2 ideal (SaO2), 95%

IO acima de

200?NÃO

Desmame

ventilatório com

extubação direta

Sucesso?NÃO

Rx com

Infiltrado OU

Murray < 2,5 OU

Sinais de

Desconforto (*)?

SIM

VMNI de acordo

com fluxograma

específico e a

concordância da

equipe

multiprofissionalFisioterapia convencional

MHB – Huffing e tosse

MRP – PVV´s

Incentivador inspiratório

Terapia com P. positiva

Cinesioterapia - mobilização

articular e alongamentos

Sentar paciente (após retirada

de drenos),

Avaliar deambulação precoce

SIM

NÃO

FIM

Observações:

(*) Sinais de desconforto = FR > 35, SaO2 < 90%, Respiração paradoxal, esforço respiratórioAnexos: Murray, Fluxo de desmame da UTI e VMNI

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PROTOCOLO DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS OPERATÓRIO DE

ESOFAGECTOMIA

O paciente no pós-operatório imediato de esofagectomia admitido na UTI ainda sob efeito de sedativos e intubado.

Deve ser acoplado e adaptado a VM em parâmetros de admissão (A/C, VT = 500ml, I:E = 1:2, FR = 12 ipm, PEEP = 5cmH2O, FiO2 = 60%).

Após a coleta da gasometria o IO é avaliado. Se o IO < 200 o paciente permanece sob VM e os parâmetros ventilatórios são ajustados de acordo com a necessidade.

o Se o IO > 200 a FiO2 é reduzida para 40% e é dado início ao desmame da VM. Na presença de drive respiratório, o modo ventilatório é alterado para Espontâneo com progressiva diminuição da PSV até 10cmH2O.

Quando o paciente estiver em parâmetros mínimos e com nível de consciência adequado é realizada a extubação e adaptado oxigenoterapia. No entanto, se o paciente estiver sob ventilação mecânica a mais de 6 horas é realizado o teste de respiração espontânea em CPAP por 30 minutos. Se o paciente permanecer eupneico, com bom padrão respiratório e SpO2 adequada é realizada a extubação e adaptado oxigenoterapia.

Após a coleta da gasometria pós extubação o IO é reavaliado.

o Se IO> 200 serão iniciadas sessões de fisioterapia convencional que incluem: MHB, MRP, aspiração traqueal, TEF, tosse assistida, huffing, exercícios diafragmáticos, inspirômetros de incentivo, cinesioterapia, alongamentos, sedestação fora do leito (a partir do PO1) e deambulação precoce. No entanto, se o IO<200 o fisioterapeuta deve verificar com a Especialidade a possibilidade do uso de VMNI associada à fisioterapia convencional.

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PROTOCOLO PARA ESOFAGECTOMIA

Admissão do paciente

Início

Fisioterapia

convencional (*)

Paciente sedado

e em uso de VM?

IO maior

que 200 ?

Verificar com a

especialidade uso de

VMNI e fisioterapia

convencional (*)

NÃO

Observações:

(*) Fisioterapia convencional =

Fisioterapia respiratória, aspiração traqueal,

TEF, orientação à tosse, tosse assistida,

huffing, exercícios diafragmáticos, PVV´s,

inspirômetros de incentivo, freno labial,

cinesioterapia, alongamento global, exercícios

ativos assistidos e ativos resistidos, sentar no

leito (a partir do PO1), avaliar deambulação

precoce, frequência 2 vez ao dia

SIM

NÃO

Desmame VM,

PS parâmetros

mínimos

IO maior

que 200 ?

VM > 6 horas?

Teste de

respiração

espontânea

(CPAP)

Extubação

SIM

SIM

SIM

Estratégias

ventilatória

Reavaliação diária

NÃO

NÃO

Fim

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PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE

O fisioterapeuta atua nesta ação compartilhada de forma terapêutica após o identificar os

pacientes cuja escala de Braden, calculada pela enfermagem, estiverem com os itens

mobilidade 1 ou 2 e atividade 1 ou 2. Nestes pacientes, o fisioterapeuta deve:

Realizar a avaliação da necessidade de tala de espuma moldável,

Realizar o molde na tala e ficar responsável em adaptar e retirar por um período

de 2 horas por turno de trabalho (manhã, tarde e noite).

Os pacientes com a pontuação dos itens mobilidade e atividade da escala de Braden

referidos acima, são submetidos ao protocolo de mobilização precoce com as técnicas

descritas no quadro abaixo.

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PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE

Fis

iote

rap

ia

cnic

o d

e

En

ferm

ag

em

En

ferm

ag

em

Início Escala de Braden

Avaliação Diária

Avaliação de

mobilidade 1-2 e

atividade 1-2 ?

Pontuação

final ≤ 12 ?

Identificar paciente

Comunicar equipe

Iniciar protocolo

Medidas

Gerais

Prevenção de

pé equino

Enfaixamento

calcâneo

Prevenção e Tratamento de

úlcera de pressão:

Mudança de decúbito

de 2/2 horas

Tratamento da ferida

com curativo, terapia

tópica, cobertura e

desbridamento, de

acordo com avaliação

Moldar tala de

Espuma

Adaptar e retirar 2

horas por período

Mudança de decúbito terapêutica

Cinesioterapia Ativa/assist. ou Assistida

Laserterapia (úlcera sem necrose)

Prancha ortostática

Cicloergômetro

eletroestimulação

Reavaliação

periódicaFim

NÃO

SIM

NÃO

SIM

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ANEXOS FO.A1

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 132 -

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PRÉ-OPERATÓRIA E PÓS-OPERATÓRIA DE CIRURGIA VASCULAR NA ENFERMARIA GERAL DE ADULTOS A avaliação fisioterapêutica pré-operatória será realizada através de uma ficha específica para esse fim, nos seguintes casos:

Pacientes que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos mediante realização de anestesia geral;

Pacientes portadores de pneumopatias crônicas;

Solicitação do médico responsável. A avaliação fisioterapêutica pós-operatória será realizada através de uma ficha específica para esse fim, nos seguintes casos:

Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos mediante realização de anestesia geral;

Pacientes que permaneceram internados na UTI por um período superior a 48 horas;

Pacientes acamados ou portadores de pneumopatias prévias;

Pacientes submetidos à amputação de membros inferiores: serão atendidos diariamente mediante protocolo do serviço e, previamente a alta hospitalar, receberão órtese adequada ao nível de amputação.

URGÊNCIA

Em atendimento de urgências e emergência, o fisioterapeuta contribui com:

Avaliação da possibilidade de ventilação invasiva e não invasiva;

Montagem e teste de ventilador mecânico e de equipamentos de ventilação não invasiva;

Assistência ventilatória e massagem cardíaca externa durante a PCR;

Auxílio na intubação do paciente, quando indicada;

Manejo do ressuscitador manual e oxigênio;

Definição de parâmetros e adaptação do equipamento de assistência ventilatória no paciente.

Em situações de transporte de pacientes críticos, com suporte ventilatório, o fisioterapeuta realiza a montagem dos equipamentos de assistência ventilatória e o ajuste do ventilador mecânico. O fisioterapeuta não acompanha o transporte de pacientes.

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 133 -

ALTA

A alta da fisioterapia pode ser indicada mediante:

Critério clínico do fisioterapeuta;

Quando alcançados os objetivos de reabilitação;

Alta.

MATERIAIS

O processo de descarte, limpeza e desinfecção dos materiais utilizados pela fisioterapia estão descritos no manual da CCIH (ccih.pdf).

Desmame/Treinamento muscular respiratório: ventilômetro; manovacuômetro; threshold

Terapia de expansão Pulmonar: Respiron®; Bipap®.

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Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 134 -

HigieneBrônquica: Shaker®; Acapella®; Cough Assist®.

Shaker® Acapella® CoughAssist®

Insuficiência Respiratória Aguda: interface de ventilação mecânica não invasiva (máscaras); Respiradores microprocessados e Respiradores para VMNI.

Raphael® Foccus® E 360®

Carina® Evita 4 ® Monnal T 60®

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Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 135 -

Oxigenoterapia: conjunto de máscara de venturi; macronebulização, cânula O2.

Segurança: medidor de pressão de cuff, oxímetro portátil, capnógrafo.

Sensor de capnografia microstream Phillips®

FILTRO HIGROSCÓPICO

Objetivo

Estabelecer e alinhar condutas frente à utilização dos sistemas de umidificação e

aquecimento dos gases, mediante a terapia de ventilação mecânica invasiva.

Aplicação

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Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 136 -

Pacientes internados nas unidades de terapia intensiva, unidade de emergência

referenciada e unidade de internação de adultos em ventilação mecânica pulmonar

invasiva.

Responsabilidade

Enfermeiros e Fisioterapeutas.

Princípios Gerais

Para o adequado suporte ventilatório, de pacientes em ventilação mecânica, deve-se

garantir a umidificação e aquecimento dos gases para manutenção das funções

fisiológicas do sistema respiratório. Temos disponíveis duas maneiras:

Passiva: através de trocadores de calor e umidade (heat and moisture exchangers-HME),

possuem a função de reter a condensação proveniente da expiração e através do fluxo de

ar utilizar na inspiração. Os HME podem ser higroscópicos, hidrofóbicos ou misto. No HC

temos disponível o misto. Realizam também filtração do ar expirado, diminuindo a

possibilidade de disseminação de microrganismos transmitidos por aerossóis ou

gotículas.

Ativa: chamada também de umidificação convencional, possui sistema de umidificador

aquecido para geração de calor e condensação/evaporação da água. Com isso, o gás é

entregue ao paciente aquecido e umidificado.

CUIDADOS GERAIS

FILTRO BACTERIANO HME

Indicações e critérios de utilização:

O filtro HME deverá ser utilizado nos pacientes em uso de ventiladores disponibilizados

pela UR sem o sistema de umidificação convencional: SERVO-S; MONNAL T75;

MONNAL T60 e RAPAHAEL (postos 204 e 206). Estes ventiladores são disponibilizados

pela Unidade Respiratória com circuito de ramo duplo e filtro HME. Por orientação da

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Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 137 -

CCIH, os pacientes em ventilação mecânica em Precaução por Gotículas ou Aerossóis

têm indicação e obrigatoriedade em utilizar o HME.

Contraindicações

As contraindicações são para pacientes que apresentarem:

• Secreção espessa e/ou sanguinolenta e abundante;

• Temperatura corporal menor que 320 C;

• Alto volume minuto/volume corrente;

• Fístula Broncopleural;

• Ausência ou problema no cuff do tubo endotraqueal;

• Necessidade de realização de inalações frequentes;

• *DPOC;

• SDRA – Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – hipercapnia permissiva e

baixo volume corrente;

• Taqueostomia.

Troca

A troca do filtro deverá seguir a orientação do fabricante de 24 ou 48 horas

(recomendação disponível no invólucro, de acordo com o fabricante) e se necessário

frente à saturação por sujidades/secreções;

Observação Importante: o filtro HME deve ser avaliado frequentemente, em todos

os plantões, visto que, se houver excesso de secreção, a resistência aumenta e há

comprometimento da ventilação.

Responsável pela troca: o profissional responsável pela troca é o fisioterapeuta, porém

nas unidades que não dispõe do mesmo em período integral, ou ausência do mesmo, o

enfermeiro do setor é o responsável pela troca. Mediante a troca, identificar o filtro HME

com: nome profissional responsável, data e horário. Utilizar etiqueta disponível no setor.

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 138 -

** PREVISÃO DE CONSUMO: A UTIA e enfermarias possuem previsão sob o controle da

fisioterapia. No caso da UER, a solicitação e retirada deve ser feita via UR, assim como

nas enfermarias a pedido do enfermeiro. Ressaltamos que para os setores de internação

só liberaremos mediante precaução de gotículas/aerossóis ou ventiladores

disponibilizados pela UR com circuito sem umidificação convencional.

UMIDIFICAÇÃO ATIVA (UA)

Indicações e critérios de utilização

A UA é indicada frente às contraindicações do uso do filtro HME (mencionadas acima). Os

ventiladores que são disponibilizados pela equipe da UR com UA são: EVITA4, E360,

RAPHAEL (posto 301).

Contraindicações

As contraindicações são para pacientes em precaução por gotículas ou aerossóis.

Troca

O sistema de umidificação ativa poderá ser utilizado durante o período de um mês, após

este, será substituído pela equipe da UR com ciência/auxílio das equipes, em conjunto ao

equipamento para higienização. Para o funcionamento do mesmo:

- A jarra umidificadora deve estar sempre preenchida com água destilada (nível conforme

marcação na jarra), através de sistema fechado com equipo simples (troca a cada 07 dias

conforme orientação da CCIH);

- Ao trocar a bolsa de água destilada e/ou equipo e identificar com: data e horário;

- Garantir que o copo coletor do circuito permaneça abaixo do tubo

orotraqueal/traqueostomia, para propiciar através da gravidade a drenagem da água.

Caso este processo não seja garantido e vistoriado, poderá acumular água na extensão

do circuito, retornar o conteúdo ao pulmão do paciente, danificar conjunto de

válvula/sensor de fluxo e prejudicar a inalação.

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 139 -

Observação: caso o paciente esteja utilizando filtro HME e apresente

contraindicações ao mesmo (item 5.1), a equipe da UR deverá ser comunicada para

instalação de umidificação aquecida.

A responsabilidade em manter o sistema funcionando adequadamente é de toda equipe

de enfermagem e fisioterapia.

• A equipe da UR é orientada a colocar UA nos pacientes dos postos 204 e 206 da

UTIA após 48 horas em ventilação mecânica pulmonar invasiva, assim como em

comunicar a equipe de fisioterapia e enfermagem.

FLUXO DE UTILIZAÇÃO DO FILTRO HME

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 140 -

Referências

Lucato JJJ. Avaliação e comparação de diferentes tipos de trocadores de calor e umidade. 2005. Tese (Doutorado em Pneumologia) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. doi:10.11606/T.5.2005.tde-15082005-115019. Acesso em [18 jun 2018]. Galvão AM, Galindo Filho VC, Marinho PEM, Gomes R, França EET, Brandão DC, et al. Estudo comparativo entre sistemas de umidificação aquoso aquecido e trocador de calor e umidade na via aérea artificial de pacientes em ventilação mecânica invasiva. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 3, p.303-308, jul./set. 2006. Manual de processos de trabalho da Seção de Epidemiologia Hospitalar: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (recurso eletrônico)/Universidade Estadual de Campinas. Hospital de Clínicas da UNICAMP. Campinas, SP: Hospital de Clínicas da UNICAMP, 2011. 249 p. – (Série Manuais do Hospital de Clínicas da UNICAMP). Modo de acesso: intranet PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 141 -

ANEXOS

FO.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA

LEGISLAÇÕES

Lei nº 8.856, de 1º de março de 1994. Fixa a jornada de trabalho dos profissionais fisioterapeuta e terapeuta Ocupacional. Acesso por http://www.crefito.com.br/

Lei n. 6.316 - de 17 de dezembro de 1975. Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências. Acesso por http://www.crefito.com.br/

Decreto lei n. 938 - de 13 de outubro de 1969. Provê sobre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Acesso por http://www.crefito.com.br/

Resolução COFFITO-10 de 3 de julho de 1978. Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional. Acesso por http://www.crefito.com.br/

TESES E DISSERTAÇÕES

Almeida, Celize Cruz Bresciani. Avaliação dos efeitos da técnica fisioterapêutica do aumento do fluxo expiratório sobre parâmetros da função pulmonar de lactentes em ventilação pulmonar mecânica invasiva. Dissertação (mestrado), 2003.

Almeida, Celize Cruz Bresciani. Capnografia volumétrica na avaliação de crianças e adolescentes com asma persistente. Tese (doutorado), 2010.

Bella, GeruzaPerlato. Avaliação do estresse vivenciado por cuidadores de crianças com paralisia cerebral. Dissertação (mestrado), 2008.

Bovi, Ana Carolina Nunes. Progressão da atrofia hipocampal e do corpo caloso em pacientes com epilepsia de lobo temporal submetidos a tratamento medicamentoso ou cirúrgico. Dissertação (mestrado), 2011.

Cohen, Milena Antonelli. Avaliação da qualidade de vida de pacientes com fibrose cística do Hospital de Clínicas da Unicamp. Dissertação (mestrado), 2010.

Couto, Evelyn R.. Má história obstétrica e qualidade de vida durante a gestação. Tese (doutorado), 2006.

Couto, Evelyn R.. Avaliação e tratamento fisioterápico de pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida e encefalite por Toxoplasma gondii. Dissertação (mestrado), 2001.

Durães, Margareth I. C.. Influência da fonte de célula progenitora (periférica ou medula óssea) na QV de pacientes onco-hematológicos submetidos ao transplante alogênico de medula óssea. Dissertação (mestrado), 2002.

Faez, Daniela Cristina dos Santos. Análise da retirada da Ventilação Mecânica de pacientes vítimas de traumatismo craniencefálico. Dissertação de mestrado, 2016.

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 142 -

Figueiredo, Luciana Castilho de. Comparação entre dois métodos de retirada do suporte ventilatório em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Dissertação (mestrado), 2001.

Figueiredo, Luciana Castilho de. Efeitos da pressão positiva contínua nas vias aéreas aplicada durante a circulação extracorpórea na troca gasosa pulmonar no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica. Tese (doutorado), 2008.

Godoy, Armando Carlos Franco de. Avaliação da influência da fisioterapia respiratória no refluxo gastrofaríngeo de dieta enteral em pacientes sob ventilação mecânica. Dissertação (mestrado), 2002.

Godoy, Armando Carlos Franco de. Avaliação em bancada do desempenho de sete diferentes marcas de ressuscitadores manuais auto infláveis para adultos produzidos e/ou comercializados no Brasil. Tese (doutorado), 2007.

Kosour, Carolina. Análise da troca pulmonar em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com a utilização de circulação extracorpórea. Dissertação (mestrado), 2005.

Kosour, Carolina. Influência da ultra filtraçãointraoperatória na retirada de interleucinas, fator de necrose tumoral-alfa e na função pulmonar em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. Tese (doutorado), 2010.

Lima, Núbia Maria Freire Vieira. Perfil da assistência domiciliar genérica e fisioterapêutica e cuidados paliativos a um grupo de pacientes com esclerose lateral amiotrófica. Dissertação (mestrado), 2009.

Lisboa, Roberta Marques. Força muscular respiratória e efeitos do Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia, Dissertação (mestrado), 2010.

Manzon, Cecilia Carmen L. Estudo do uso de órteses para punho e mão de pacientes com artrite reumatoide. Dissertação (mestrado), 2002.

Matta, Marcia Aparecida Piccoloto. Uma proposta de abordagem fisioterapêutica nas desordens da articulação temporomandibular. Dissertação (mestrado), 2002.

Palhares, Luciana Campanatti. Dispneia, desempenho ventricular esquerdo e qualidade de vida em pacientes hipertensos sem insuficiência cardíaca. Tese (doutorado), 2008.

Palhares, Luciana Campanatti. Estudo da oscilação oral de alta frequência (flutter) nos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Dissertação (mestrado), 2001.

Passos, Ana Isabela Morsch. Avaliação de parâmetros funcionais respiratórios em pacientes adultos infectados pelo HIV. Dissertação (mestrado), 2011

Roceto, Lígia dos Santos. Efeitos da aplicação da pressão positiva contínua nas vias aéreas no pós-operatório de ressecção pulmonar por neoplasia. Dissertação (mestrado), 2011.

Roquejani, Augusto César. Influencia da posição corporal na medida da pressão inspiratória máxima (PImax) e da pressão expiratória máxima (PEmax) em voluntários adultos sadios. Dissertação (mestrado), 2006.

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 143 -

Saad, Ivete Alonso B.. Qualidade de vida no pós-operatório de ressecção de parênquima pulmonar por neoplasia maligna. Tese (doutorado), 2005.

Saad, Ivete Alonso B.. Variáveis pré-operatórias preditivas de risco para complicações pulmonares no pós-operatório imediato de cirurgias de tórax e abdomen alto. Tese (mestrado), 2000.

Sonego, Denise Aparecida. Análise do movimento de abdução do ombro: comparação entre dois métodos de avaliação. Dissertação (mestrado), 2005.

Souza, Regina Célia Turolla de. Análise das funções motoras e sensorial correlacionadas com a estrutura encefálica na paralisia cerebral hemiparética. Tese (doutorado), 2004.

Souza, Regina Célia Turolla de. Vigilância neuromotora de lactentes acometidos por indicadores de risco para asfixia perinatal no primeiro trimestre de vida. Dissertação (mestrado), 1998.

Thiesen, Rosana Almeida S.. Influência da fisioterapia respiratória na pressão de perfusão cerebral do paciente com traumatismo cranioencefálico grave. Dissertação (mestrado), 2001.

Tonella, Rodrigo Marques. Estimulação elétrica nervosa transcutânea - TENS - no alívio da dor pós-operatório relacionada a procedimentos fisioterapêuticos em pacientes submetidos a cirurgias abdominais. Dissertação (mestrado), 2006.

Vian, Bruna Scharlack. Efeito da aplicação nasal de diferentes soluções salinas sobre os sintomas e expressão de fator de crescimento neural (NGF) em pacientes com rinopatia alérgica persistente. Dissertação (Mestrado em Medicina), 2012.

Villalba, Wander O. Avaliação da função pulmonar em pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica por meio da capacidade vital forçada, na posição sentada e supina. Dissertação (mestrado), 2001.

Villalba, Wander O. Avaliação do comprometimento pulmonar em pacientes com esclerodermia por meio do teste da caminhada de seis minutos. Tese (doutorado), 2006.

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 144 -

FO.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA

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Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 145 -

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 146 -

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 147 -

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 148 -

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15/04/2009

ANEXOS FO.A2

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 150 -

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

15/04/2009

ANEXOS FO.A3

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 151 -

FO.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS

DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS E FUNCIONAIS

Ficha de avaliação funcional – Permanece arquivada na pasta funcional do funcionário, 01 cópia da sua avaliação funcional, pois o original é encaminhado ao RH.

Escalas de serviço – após entrega pelo responsável por sua elaboração, permanece 01 ano arquivada no setor administrativo, e depois desprezada.

Ofícios recebidos – Permanecem arquivados por 02 anos, após desprezados.

Ofícios emitidos - Permanecem em arquivo eletrônico por 02 anos, ou enquanto pendentes, e após desprezados.

Comunicação interna - Permanecem arquivadas por 06 meses, e após desprezadas.

Relação de remessa - Permanecem arquivados por 01 ano.

DOCUMENTOS PROFISSIONAIS REFERENTES A PACIENTES

Ficha de avaliação e evolução de pacientes – Após alta fisioterapêutica, são encaminhadas para o prontuário (SAM)

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

22/01/2019

ANEXOS FO.A4

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 152 -

FO.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

22/01/2019

ANEXOS FO.A4

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978-85-63274-XX-X - 153 -

Manual de Processos de Trabalho FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Revisão N

o: 004

Data: 22/01/2019

Implantação

22/01/2019

ANEXOS FO.A4

Grupo responsável pela elaboração: Luciana Campanatti Palhares

Responsável pela área Data: 22/01/2019 CCIH Data: 22/01/2019 SST Data: 22/01/2019

Nome: Luciana Campanatti Palhares

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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ISBN 978-85-63274-XX-X - 154 -