projeto deidentidade visual30a bieNal

CoNceitoVivemos em um mundo onde o fluxo de informações é vasto e descentralizado, um tempo de discursos multidirecionais e intersecções que criam dissolução entre as diversas linguagens e expressões artísticas. Linguagens são geradas, capturadas, replicadas, manipuladas, duplicadas, recuperadas, transmitidas, absorvidas, processadas e devolvidas.Como em um jogo de espelhos e referências cruzadas, colagem, apropriação, intertextualidade, cover, mashup expandem-se em múltiplas direções. A irrupção de imagens que hibridizam linguagens e formatos variados tem ganhado força, seja diante de uma atenuação dos limites entre as formas de expressões artísticas e comunicativas, seja em decorrência dos processos convergentes pelos quais passam as mídias e as artes.

A Bienal de São Paulo sempre foi um veículo de disseminação de todo tipo de manifestação artística, na apresentação do catálogo da I Bienal, Ciccillo, seu fundador escreveu” Uma expressão do espírito humano só atinge seu ponto de plenitude - e para arte, isto é de máxima importância - quando encontra projeção e eco, correspondência e compreensão em outros homens, em outros povos.” É um ambiente poroso e penetrável que possibilita várias opções de tramas e trocas, tanto para quem faz as artes como para quem as recebe e as respira.

Diante deste cenário, propõe-se uma identidade visual que dialogue com esta transversalidade e multiplicidade de vias, utilizando formas que cortam e atravessam o plano, linhas que se interceptam, linhas suspensas, formas alternativas, sobreposições e reversos de formas. Linhas oblíquas e sobrepostas que criem movimento e interajam com o olhar do espectador. Formas que sejam livres e proponham recortes nos textos que levem a novas configurações estéticas.

Sobreposições com diferentes opacidades para gerar descontinuidade e volume. Opacidade é igual a descontinuidade conforme a definição do teórico das novas mídias Lev Manovich.

Cores vibrantes em oposição a cores acinzentadas para e descolar as figuras do plano e criar movimento em oposição ao rigor da composição visual.

30a bieNal

30a bieNal

RefereNcias forma e composicao

desenvolvimento

Principais etapas de desenvolvimento:- Diagramação do conteúdo (textos e gráficos) tanto do site como do material gráfico;- Seleção, composição e tratamento de imagens;- A distribuição do texto em colunas verticais de tamanho irrregular, espaçadas e válidas para encaixar os elementos.- Determinar dimensões mínimas e máximas para a impressão- Desenvolvimento dos elementos de interface, planejamento e desenvolvimento de mídias digitais,

Tanto a diagramação, como a escolha de uma página quadrada,a tipografia, as cores e os demais elementos gráficos utilizadas neste documeto fazem parte do projeto de Identidade Visual da 30a. Bienal, São referências e um ponto de partida para o desenvolvimento deste projeto.

tipografia titulos

walkayworldnet

tipografia textos

cores

As tipografias utilizadas neste documento, foram a worldnet, uma tipografia moderna que representa bem a contemporaniedade e seus fluxos informacionais, formais e gráficos. e a tipografia walway, fonte simples e de boa legibilidade.

ABCDEFGHIJKLM

NOPQRSTUVWXYZ

abcdefghijklm

nopqrstuvwxyz

1234567890

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As principais cores utilizadas neste documento estão destacadas abaixo. A definição exata do pantone se dará na fase de desenvolvimento do projeto em diferentes mídias.Sao duas escalas de cores, enuanto os tons avermelhados criam dinâmicas e contrastes, os tons acinzentados valorizam a forma, a opacidade e a mistura.

curriculoKarina Montenegro atua como artista, programadora e pesquisadora nas áreas de convergência entre arte, design, audiovisual e mídias digitais.

Formada em Matemática pela PUC-SP, em Moda pela FAAP, é Especialista em Cor pelo New York Fashion Institute of Technology.

Realizou Live images no Rose Live Music e no Monkeytown, Brooklyn, NYC, além de video-cenários para bandas como Mobius Collective, Taylor MacFerrin, Duofel, Monique Maion. Paralamas do Sucesso e Titãs.

Diretora de arte do longa metragem “Hill and Gully”, de Patrice Johnson, e do curta metragem “Set it off” de Rodney Leconte, Foi Wardrobe supervisor do longa Metragem “Coach” de Will Frears, NYC.

Foi diretora de arte na Mogollon em NYC (http://www.mogollon-ny.com)

Foi colaborado da artista israelense Merav Ezer na video instalação “Invisible memories”.

Desenvolveu videos para a performance “Disposições transitórias e pequenas mortes” de Vera Sala no SESC Paulista

Foi Asssintes de direção de Ines Cardoso no curta metragem Museu dos Corações Partidos.

Fez a direção de Arte, com Marcus Bastos, do e-book “Apropriações do (In)comum”, lançado pelo Instituto Sergio

Motta e a direção de Arte com Marcus Bastos do e-book “HTTPvideo HTTPtags HTTPsom”, de Giselle Beiguelman e

Renata Motta, lançado pelo Instituto Sergio Motta.

Com o coletivo Telemusik , formado por Karina Montenegro, Marcus Bastos e Dudu Tsuda realizou performances em

Festivais como Kinolounge no MIS, Live Cinema, Artemov, além de apresentações na festa de 40 anos do Paço das Artes, Sesc

Ipiranga, Galeria do Meio, Galeria Emma Thomaz, Serralheria entre outros.

No Circuito Sesc de Artes apresentou a performance multimedia Ela, só, pensa naquilo.

Foi premiada no “HTTP-vídeo” do Instituto Sérgio Motta com o vídeo “f.lux”; Participou de Festivais com Live Cinema 2009 e 2010, Arte.mov 2010, FAD (festival de Arte Eletrônica) 2010, Projeto “Verão-Cultura” no Parque Lage,

RJ, Festival “ Visual-Brasil” em Barcelona entre outros.

portifolio

site zilch: http:wwwzilch.com.br