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A fossa séptica biodigestora é um sistema onde são enterrados três tanques, noqual recebem o esgoto e retém a parte sólida; iniciando assim o processo depurificação que somente será concluído com a filtração dos resíduos no solo.
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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAO TECNOLGICA
PAULA SOUZA - ETEC PROF. MRIO ANTNIO VERZA
CURSO TCNICO EM AGRONEGCIO
Ana Paula Magalhes Lopes
Fernanda Mazetto Martins
Glaucia Roberta de Campos
Guilherme Henrique de Oliveira Leme
Joicislaine Cristina de Oliveira Souza
Renata de Cssia Marques
Yuri Tokumoto Verza
FOSSA SPTICA BIODIGESTORA
Palmital-SP
2011
Ana Paula Magalhes Lopes
Fernanda Mazetto Martins
Glaucia Roberta de Campos
Guilherme Henrique de Oliveira Leme
Joicislaine Cristina de Oliveira Souza
Renata de Cssia Marques
Yuri Tokumoto Verza
FOSSA SPTICA BIODIGESTORA
Trabalho de concluso de curso apresentado ETEC Prof. Mrio Antnio Verza, como parte dos requisitos necessrios para a obteno do ttulo de Tcnico em Agronegcio. Orientadores: Prof. Bruno Orlandi Valrio Prof.: Fausto Ribas Chadi.
Palmital-SP
2011
Ana Paula Magalhes Lopes
Fernanda Mazetto Martins
Glaucia Roberta de Campos
Guilherme Henrique de Oliveira Leme
Joicislaine Cristina de Oliveira Souza
Renata de Cssia Marques
Yuri Tokumoto Verza
FOSSA SPTICA BIODIGESTORA
APROVADO EM ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________________ FAUSTO RIBAS CHADI ORIENTADOR
___________________________________________________________
BRUNO VALRIO ORLANDI ORIENTADOR
______________________________________________________________ JOS GILMAR FRANCO EXAMINADOR
.
ROBERTO GABRIEL RONQUI- EXAMINADOR
E na eterna oportunidade de recomear reside a grande beleza de ser o arquiteto da prpria vida.
Walcyr Carrasco
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus por nos dar sabedoria, compreenso,
discernimento, persistncia e acima de tudo coragem, tambm agradecemos as
nossas famlias pelo apoio de cada dia, pela fora nos momentos em que pensamos
em desistir, pelo carinho nas horas difceis, nosso muito obrigado tambm aos
grandes responsveis pela nossa formao professores, diretores e funcionrios
dessa instituio sem eles seria impossvel chegar aonde chegamos.
RESUMO A fossa sptica biodigestora um sistema onde so enterrados trs tanques, no qual recebem o esgoto e retm a parte slida; iniciando assim o processo de purificao que somente ser concludo com a filtrao dos resduos no solo. A fossa sptica biodigestora foi implantada pela extencionista rural Joana Britto no ano de 2006. O motivo pelo qual foi implantado o sistema biodigestor segundo a extencionista foi principalmente o mau cheiro provindo de uma fossa negra da propriedade e a melhoria da qualidade de vida da famlia. Neste sistema os resduos so submetidos a trs etapas. Na primeira so eliminadas 70% das bactrias, na segunda o processo continua e na terceira o resduo esta livre de bactrias e micrbios que podem causar doenas patgenas. O lquido da terceira caixa j pode ser utilizado como adubo orgnico. H duas maneiras para sua distribuio: sumidouros e valas de infiltrao. Com isso pode-se dizer que ao implantar a fossa sptica o proprietrio estar preservando o lenol fretico, evitando a procriao de insetos, no estar contaminando o solo e principalmente no estar contaminando nenhum recurso hdrico. Palavras-chave: Fossa sptica biodigestora; Adubo orgnico; Preservao.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS EMBRAPA- Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecurias
CAESB- Campanha de gua e Esgoto de Braslia
SENAR- Servio Nacional de Aprendizagem Rural
LISTA DE GRFICOS:
Grfico 1...............................................................................................17
Grfico 2...............................................................................................18
Grfico 3...............................................................................................18
Grfico 4...............................................................................................19
Grfico 5...............................................................................................19
SUMRIO
1. INTRODUO............................................................................................... 9
1.1 Objetivos.....................................................................................................
1.2 Procedimentos metodolgicos................................................................
2. FUNDAMENTAO TERICA....................................................................
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2.1 Conceito......................................................................................................
2.2 Referencial Histrico.................................................................................
2.3 Implantao da fossa sptica..................................................................
2.4 Funcionamento.........................................................................................
2.5 Distribuio do esgoto tratado no solo..................................................
2.5.1 Sumidouros............................................................................................
2.5.1.1 Construo dos sumidouros.............................................................
2.5.2 Valas de infiltrao.................................................................................
2.6 Distncia mnima de outros usos...........................................................
2.7 Vantagens da Fossa Sptica.....................................................................
2.8 Utilidades dos efluentes...........................................................................
3. RESULTADOS...............................................................................................
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4. CONSIDERAES FINAIS........................................................................... 21
5. REFERNCIAS.............................................................................................. 22
6. APNDICES................................................................................................... 23
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1- INTRODUO
Uma srie de inovaes estruturais ocorreram no setor rural
brasileiro nos ltimos anos, tanto no setor estrutural quanto de
regulamentao e meio ambiente, que afetam sensivelmente o panorama
at ento estvel. Assim foi criado o programa para sade dos habitantes
que diretamente relacionada forma como se trata a gua j descartada,
o lixo produzido, e as condies de higiene. O controle de qualidade da
gua descartada aps o consumo humano e outras utilidades dentro da
residncia, bem como a coleta de lixo, a forma de acondicionamento, e
seu destino final adequado asseguram a reduo de danos ao solo.
Fatores tambm importantes so a drenagem, esgotamento sanitrio, e
melhores condies habitacionais, todos contribuindo para a menor
incidncia de vetores transmissores da cisticercose, tenase , hepatites,
esquistossomose, outras verminoses, escabiose, tracoma e conjuntivites,
clera, diarreias , febre, doena de Chagas etc.
Nosso objetivo consiste na possibilidade de demonstrar como tratar
o esgoto produzido dentro das propriedades rurais e edificaes em
cidades com pouco ou nenhum meio de tratamento sanitrio adequado.
Assim, foram criados projetos de lei para beneficiamento e construo de
fossas spticas biodigestoras que delimita as reas de proteo relativas
aos mananciais, cursos e reservatrios de gua, a que se refere o artigo
2 a Lei n. 898, de 18 de dezembro de 1975, que estabelece normas de
restrio do uso de solo em tais reas na qual ficam delimitadas, como
reas de proteo, as contidas entre os divisores de gua do escoamento
superficial contribuinte dos mananciais, cursos e reservatrios de gua e
estabelecem proteo ao solo.
Esta estrutura, contudo ainda no se encontra devidamente estabelecida, pois
ajustes principalmente na questo cultural ainda continuam sendo feitas de modo a
chegar a todos de modo prtico e seguro no que diz respeito ao preo a ser
praticado e a garantia de saneamento bsico de qualidade a ser negociada.
O carter dinmico com que estas mudanas de conceito esto acontecendo
no setor rural e as implicaes que as mesmas podem trazer motivaram a
elaborao desse trabalho. Essa pesquisa procura condensar o mximo de
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informaes que possam contribuir para a compreenso do que seria a fossa sptica
biodigestora, vinculando comparaes prticas, mais precisamente para a insero
da mesma e dos benefcios auferidos a sade.
Dessa forma a utilizao da fossa biodigestora contribui para inmeros
benefcios alm da diminuio de doenas biolgicas e infestaes microbianas, ela
tambm diminui gastos com irrigao no caso de cultivos perenes, no sendo
recomendado para hortalias devido ao contato direto destas com o solo, sendo
consumidas in natura.
Contudo a utilizao das fossas spticas deve ser supervisionada e
necessitam de cuidados especiais principalmente em caso de superpopulao e
higienizao.
1.1. Objetivos
Este trabalho tem como objetivo visar s dificuldades de saneamento em
muitas propriedades rurais de nossa regio, levando solues prticas que possam
favorecer os produtores rurais, alm do que com baixo custo.
O objetivo especfico aqui a ser apresentado erradicar as fossas negras e
mostrar qual o melhor mtodo de se tratar esgoto, onde no tenha estaes de
tratamento, assim como na maioria das grandes cidades.
1.2. Procedimentos Metodolgicos
O trabalho foi desenvolvido atravs de pesquisas bibliogrficas e via internet.
Foi utilizado um questionrio aplicado atravs de uma pesquisa de campo. Alm de
uma maquete que contm a miniatura de uma fossa sptica, que foi montada na
Etec Mrio Antonio verza.
2- FUNDAMENTAES TERICAS
2.1- Conceito:
Segundo Novaes (2009) afirma: a fossa sptica biodigestora um sistema
anaerbio para tratar esgoto sanitrio (fezes e urina) de uma propriedade rural onde
moram at cinco pessoas.
Todavia Palla, Vera Lcia (2009) diz: a fossa sptica nada mais do que um
tanque enterrado, que recebe o esgoto. Ela retm a parte slida e inicia o processo
de purificao da parte liquida, o qual concludo atravs da filtrao no solo.
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2.2- Referencial Histrico
A fossa sptica teve incio em um dia de campo que abordava a pecuria
leiteira, ocorrido em dezembro de 2006 em uma pequena propriedade rural no
municpio de Mandaguau (PR). Naquele evento podia se observar como muitas
vezes, no trabalho da extenso e da assistncia tcnica, o homem e sua famlia
(Social), assim como em torno de sua moradia (Meio Ambiente), no entrava no
contexto da assistncia tcnica, no sendo observados ou percebidos e
conseqentemente ficavam de fora das metas de planejamento. (BRITO, 2009).
De acordo com Brito (2009, p.1):
Como profissional do servio de extenso rural observando a situao das instalaes e da moradia da famlia, chamou-me a ateno o cheiro que exalava nos fundos da habitao, proveniente de uma fossa negra em condies precrias. Naquele momento percebi que o ento discurso da sustentabilidade, baseado no trip dos fatores econmicos, sociais e ambientais, no tinha importncia aos tcnicos ali envolvidos, to bem intencionados, mas apenas preocupados com resultados econmicos, da produo e no com a qualidade de vida dos membros daquela famlia.
Para a extencionista era necessrio mudar aquela realidade, embora no se
pudesse contar com nenhum apoio da esfera governamental. Iniciou-se ento um
trabalho de busca por idias e parceiros para a implantao de um projeto que
resolvesse a situao daquela famlia.
Trs objetivos foram discutidos e priorizados com a famlia do agricultor: Ter
gua potvel com quantidade e qualidade; fazer com que os esgotos da pia, tanque,
vaso sanitrio e dos animais, passassem a ter destino correto; estabelecer um
processo de recuperao ambiental no entorno da morada e da propriedade,
promovendo assim, alm da recuperao, um ambiente propcio a famlia, pssaros,
borboletas, abelhas e qualquer ser vivo que habitasse o local.
Assim segundo Brito (2009) o projeto Fossa Sptica Biodigestora, surgiu
como forma de difundir um modelo, que promovesse o saneamento bsico e a
sustentabilidade do meio ambiente junto daquela famlia rural e de outras.
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2.3- Implantao da Fossa Sptica
Para montar a fossa sptica biodigestora voc vai precisar de trs caixas-
d'gua de mil litros cada. Como ficaro enterradas, recomenda-se o uso de
caixas de fibra de vidro ou de cimento, pois esses materiais suportam altas
temperaturas e duram mais. Antes de cavar os buracos no solo para colocar
as caixas, voc vai precisar fur-las para inserir os tubos de PVC. Utilize uma
serra copo diamantada de 100 milmetros para fazer os furos. Caso no tenha
essa ferramenta, marque o furo usando o cano como modelo e, com uma
broca de vdia, de um quarto de polegada, faa pequenos orifcios. Com uma
talhadeira, finalize o buraco e depois o lime com uma grosa. Os tubos e
conexes devem ser vedados com cola de silicone na juno com a caixa.
Cave no solo trs buracos de aproximadamente 80 centmetros cada para
colocar as caixas. Conecte o sistema exclusivamente ao vaso sanitrio. No o
ligue a tubos de pias, pois a gua que vem delas no patognica. Alm
disso, sabo e detergente inibem o processo de biodigesto.
Utilize um tubo de PVC de 100 milmetros para ligar a privada primeira
caixa. Para facilitar a vazo, deixe este cano com uma inclinao de 5% entre
o vaso e o sistema. Para no correr o risco de sobrecarrega, no use vlvulas
de descarga. Prefira caixas que liberem entre sete e dez litros de gua a cada
vez que acionada. Coloque uma vlvula de reteno (a) antes da entrada
da primeira caixa para colocar a mistura de gua e esterco bovino.
Ligue a segunda caixa primeira com um cano curva de 90 graus (b). Feche
as duas tampas com borracha de vedao de 15 por 15 milmetros (c) e
coloque um cano em cada uma delas que servir de chamin (d) para liberar
o gs metano acumulada. No vede a terceira caixa, pois por ela que voc
ir retirar o adubo lquido. Entre as trs caixas, coloque um T de inspeo
para o caso de entupimento (e).
Caso voc no queira utilizar o adubo, faa na terceira caixa um filtro de areia
para permitir a sada de gua sem excesso de matria orgnica. Coloque no
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fundo uma tela de nylon fina. Sobre ela, ponha uma camada de dez
centmetros de pedra britada nmero trs e dez centmetros da de nmero
um, nessa ordem, e mais uma tela de nylon (f). Depois, coloque uma camada
de areia fina lavada. Instale um registro de esfera de 50 milmetros para
permitir que essa gua v para o solo (g).
Figura 1- Fossa sptica biodigestora
Site: globorural.globo.com
2.4- Funcionamento.
Os esgotos domsticos originados somente dos banheiros so conduzidos s
caixas que esto enterradas no solo e vedadas com borracha, para que no haja
entrada de ar e se mantenha a temperatura. Ao fim do processo fermentativo, que
dura em mdia 30 (trinta) dias, na passagem e reteno dos efluentes atravs das
caixas, no h mais coliformes fecal. O processo, que ocorre com ausncia de ar,
no gera mau cheiro. Fermentao anaerbica aquela que decompe a matria
orgnica sem a presena de ar.
Contudo pode-se dizer que na primeira caixa, 70% das bactrias so
eliminadas; na segunda, o processo continua; na terceira, o material esta livre de
bactrias e micrbios responsveis por doenas patognicas, tais como hepatite e
verminoses. O lquido que sai da 3 caixa j pode ser usado como adubo liquido,
sendo aplicado a silvicultura e floricultura.
14
Figura 2 - Esquema de funcionamento da fossa sptica
Companhia de gua e Esgoto de Braslia (CAESB)
2.5- Distribuio do esgoto tratado no solo
H duas maneiras de distribuir o esgoto tratado no solo: Sumidouros e Valas
de infiltrao.
2.5.1- Sumidouros
Segundo Palla (2009): sumidouro um poo sem laje de fundo que permite a
penetrao efluente da fossa sptica no solo.
O dimetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de
efluentes e do tipo de solo, mas no devem ter menos de 1metro de dimetro e mais
de 3 metros de profundidade, para simplificar a construo.
Os sumidouros podem ser feitos com tijolo macio, blocos de concreto ou
ainda com anis pr-moldados de concreto.
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Figura 5 - Sumidouros
Companhia de gua e Esgoto de Braslia (CAESB)
2.5.2- Construo dos Sumidouros
De acordo com a EMBRAPA (2009) a construo de um sumidouro comea
pela escavao do buraco, a cerca de 3 metros da fossa sptica e num nvel um
pouco mais baixo para facilitar o escoamento dos efluentes com a fora da
gravidade.
A profundidade do buraco deve ser 70 centmetros maiores que a altura final
do sumidouro. Essa medida permitir a colocao de uma camada de pedra no
fundo, para infiltrao mais rpida no solo, e de uma camada de terra de 20
centmetros sobre a tampa do sumidouro.
Na construo do sumidouro no utilizar pr-moldados, mas tijolos ou blocos
que devem ser assentados com argamassa de cimento e areia, nas juntas
horizontais. As juntas verticais no devem ter rejuntes, deixando-se espaamentos
na medida de um tijolo (5 centmetros ) no caso de tijolos macios, para permitir o
escoamento dos efluentes.
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A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma ou mais placas pr-
moldadas de concreto, ou executada no prprio local, tendo o cuidado de arm-la
em forma de tela.
2.5.3- Valas de infiltrao
As valas de infiltrao so recomendadas para locais onde o lenol fretico
encontra-se prximo superfcie. Esse sistema consiste na escavao de uma ou
mais valas, nas quais so colocados tubos de dreno com brita ou bambu preparado
para trabalhar com dreno. Para isso, retira-se o miolo, o que permitir, ao longo do
seu comprimento, o escoamento, para dentro do solo, dos esgotos tratados
provenientes da fossa sptica.
O comprimento total das valas depender do tipo de solo e da
quantidade de efluentes a ser tratada. Em terrenos arenosos, 8 metros de
valas por pessoa so suficientes. Em terrenos argilosos so necessrios
12 metros de valas por pessoa.
Entretanto, para um bom funcionamento do sistema, cada linha de
tubos no deve ter mais de 30 metros de comprimento. Portanto,
dependendo do nmero de pessoas e do tipo de terreno, pode ser
necessria mais de uma linha de tubos ou valas.
Figura 3 - Valas de infiltrao
Fonte:Companhia de gua e Esgoto de Braslia (CAESB)
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2.6- Distncia mnima de outros usos
As fossas devem estar perto das casas, mas com uma distncia segura, para
que se realizem manobras peridicas de manuteno, e estar em local mais
afastado das atividades domsticas. O local para se instalar a fossa sptico modelo
EMBRAPA, o filtro anaerbico e a caixa de areia devem estar a jusante (em nvel
mais baixo) da casa servida, e cercado para evitar a entrada de animais e crianas
(SENAR;2010)
Figura 4- Distncia correta entre a casa e a fossa sptica
Companhia de gua e Esgoto de Braslia (CAESB)
2.7- Vantagens da Fossa Sptica
-Fcil instalao podendo ser feita em qualquer lugar (enterrada ou ao ar livre);
-Preserva o lenol fretico;
-Evita a procriao de insetos;
-Evita odores;
-Fcil manuteno da limpeza;
-No h vazamentos, nem infiltraes;
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-Evita doenas veiculadas a falta de saneamento bsico;
-No contamina o solo;
-No contamina guas subterrneas e demais mananciais hdricos prximos.
2.8- Utilidades dos efluentes
Os efluentes da fossa sptica biodigestora pode ser utilizado em cultivos
perenes (cafezais, frutferas, florestais e pastagens), no sendo recomendado para
hortalias devido ao contato direto destas com o solo, sendo consumidas in natura.
Para isso seria necessrio fazer anlises para averiguar a qualidade do efluente
quanto aos organismos patognicos e metais pesado conforme exigncia do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Segundo Novaes et. al (2002.pg 3):
Em reas adubadas com o efluente da fossa sptica biodigestora
constatou-se aumento do clcio, magnsio e fsforo e um
decrscimo de nitrognio e potssio. O efluente fonte de
micronutrientes, tendo-se observado maior quantidade de folhas e
plantas de aspecto mais saudvel, quando comparadas com plantas
adubadas com adubos qumicos.
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3- RESULTADOS
A pesquisa de campo foi realizada com proprietrios rurais da cidade Palmital,
no estado de So Paulo, a pesquisa tem como objetivo esclarecer os motivos que
levaram os proprietrios a aderirem o sistema da Fossa Sptica Biodigestora.
O questionrio era composto por dez questes que visavam obter mais
informaes sobre a propriedade que faziam uso do sistema biodigestor.
Quando perguntados se utilizavam a fossa sptica em sua propriedade 100%
responderam que sim.
Quando perguntados sobre a dimenso da propriedade 25% responderam pequena,
75% mdia e 0% grande.
20
Quando perguntados sobre quantas pessoas residem na pra propriedade 100%
responderam at 7 pessoas.
Quando perguntado sobre a atividade da propriedade 100% responderam que sim.
Quando perguntado sobre o mtodo que conheceu o sistema, 50% responderam
atravs de amigos, 50% atravs de outros.
21
4- CONCLUSO
Os agricultores, levados a promessas de lucros, fizeram grandes
investimentos com a cultura de cana, soja, citros, caf e demais culturas, se
esquecendo dos princpios bsicos de saneamento e a no contaminao do solo e
lenis freticos, esqueceram se do principio de que No se pode colocar todos os
ovos em um s cesto.
Essa prtica pode ser justificada pela falta de informao, planejamento ou
at mesmo de assistncia tcnica para orientao desses agricultores. Uma
orientao bem dada mostraria a importncia de se manter intacto o solo e lenis
freticos mostrariam tambm utilidades para os resduos ps-tratamento do esgoto.
Atualmente, tem sido estimulado pelo governo via ajuda de custo de
implantao e manuais de manuteno. um dos papis do estado induzir a
implantao incluindo linhas de crdito.
Est claro que a fossa sptica biodigestora sustentvel, alm de grande
alternativa no s para pequenas propriedades, mas para todos os lugares com
pouca infraestrutura e saneamento precrio, cabe ento ao agricultor, auxiliado por
uma assistncia tcnica especializada, buscar de forma racional os benefcios que a
fossa sptica pode oferecer por meio de planejamento e diversificao aproveitando
dos benefcios que ela pode trazer a propriedade.
22
REFERNCIAS
BRITO Joana. Instituto Emater. Ver. Bras. De Agroecologia/Nov.2009 vol.4 n. 4
NOVAES A.P et al. Utilizao de uma Fossa Sptica Biodigestora para a Melhoria
do Saneamento Rural e Desenvolvimento da Agricultura Orgnica: Embrapa, 2002
(comunicado Tcnico).
LOPES, L.G; PALLA, V.L Saneamento Rural- O esgoto e a gua potvel na
propriedade. Campinas, CATI, 2005.20p.21 cm
NETO, Coelho Francisco - Saneamento Bsico no Meio Rural Infraestrutura e
Educao Ambiental, So Paulo/SP: Editora material impresso no SENAR-AR/SP,
2010.
Disponvel em http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC921359-
4528-2,00.html Acessado em 05 de maio de 2011 s 15h02min p.m.
Jornal O Estado de So Paulo, p.08.
.
23
APNDICES
Apndice 1: questionrio .
Essa pesquisa tem como objetivo coletar dados e informaes sobre a
implantao e manuteno de fossa sptica em propriedades rurais para a
elaborao do trabalho de concluso do curso tcnico em Agronegcios da
ETEC Professor Mrio Antnio Verza, na cidade de Palmital. Portanto, o nome
do proprietrio e da empresa no ser divulgado, pois essa pesquisa de
cunho cientfico.
Pergunta filtro: Voc utiliza o sistema de fossa sptica na sua propriedade?
a. ( ) Sim
b. ( ) No
Em caso positivo, continue respondendo esse questionrio.
1. A propriedade :
a. ( ) Prpria;
b. ( ) Arrendada;
2. Qual a dimenso da propriedade?
a. Pequena ( 20 a 80 hectares)
b. Media (81 a 300 hectare)
c. grande (acima de 300 hectare)
3. Quantas pessoas residem na propriedade?
a. ( ) At 7 pessoas;
b ( ) de 7 a 10 pessoas;
c. ( ) Mais que 10 pessoas;
4. Qual o ramo de atividades da propriedade?
a. ( ) Produo agrcola;
24
b. ( ) Produo animal (zootecnia);
c. ( ) Produo agroindustrial;
5. Como voc conheceu o sistema de fossa sptica?
a. ( ) atravs de amigos;
b. ( )atravs de cursos sobre o assunto;
c. ( ) atravs revistas ....
d. Outros;
Especifique: ________________________________________;
6. Qual o motivo de ter escolhido esse tipo de fossa?
a.( ) melhoramento da propriedade
b.( )por necessidade
c.( ) exigido por lei
7. Voc encontrou alguma dificuldade em construir a fossa sptica?
a.( ) sim
b. ( ) no
Quais:_____________________________________________
8. Onde voc procurou informaes para implantar a fossa sptica em sua
propriedade?
A. ( ) rgos pblicos
b. ( ) atravs de conhecidos
C. ( ) nenhuma das alternativas
Outros meios: _________________________________________
9. Que melhorias houve em sua propriedade depois da implantao da fossa?
A. ( ) Diminuio do mal-cheiro
B. ( ) Menor degradao do solo
C. ( ) Melhor saneamento bsico