Fotos Kirlian - A Comprovação Científica (Newton Milhomens)

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  • FOTOS KIRLIANA Comprovao Cienttica

    NEWTON MILHOMENS

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    FOTOS KIRLIANA COMPROVAO

    CIENTFICA

    Newton Milhomens

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    Copyright by Newton Milhomens, 1999

    Este livro e todo o seu contedo est registrado na Biblioteca Nacional, do Ministrio da Cultura,no Escritrio de Direitos Autorais, sob o n 183.689, livro 312 folha 352.

    Por esse motivo, est proibida toda e qualquer reproduo, sob qualquer forma de gravao ouimpresso, existente ou ainda por existir, sem a anuncia expressa e por escrito do Autor.

    Admite-se, entretanto, toda e qualquer citao de partes do mesmo, desde que haja referncia autoria e do ttulo da obra.

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    NDICE

    Introduo ......................................................................................................................... 5

    Captulo 1 Noes Bsicas de Energia e de Fsica Moderna, a Nvel Popular .................. 13

    Captulo 2 - Comprovao da Existncia de Campos Energticos emRedor de Seres Biolgicos ..................................................................................... 28

    Captulo 3 - A Minha Pesquisa Pessoal em Kirliangrafia ................................................. 40

    Captulo 4 - A Aceitao do Efeito Kirlian .................................................................... 50

    Captulo 5 - Algumas Consideraes sobre o Efeito Kirlian .......................................... 64

    Captulo 6 - Algumas Teses e Artigos j Publicados ..................................................... 76

    Captulo 7 - Como Interpretar as Fotos Kirlian ............................................................ 91

    Captulo 8 - Palavras Finais ......................................................................................... 131

    Adendo ........................................................................................................................... 138

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    INTRODUO

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    INTRODUO

    J publiquei um livro intitulado Fotos Kirlian Como Interpretar, atravs da Editora IBRASA,o qual chegou at a Oitava Edio, o que indica que foi um sucesso. A Primeira Edio desse livro foipublicada s minhas prprias expensas, em 1983. Posteriormente, a IBRASA reeditou-o, em 1987, fartamenteilustrado e colorido, sendo, de ento para diante, reeditado quase que anualmente.

    Nesse livro, eu afirmava que, at aquele momento (1987), ningum ainda tinha chegado a qualquerconcluso com relao ao que era, na realidade, o Efeito Kirlian. E isso era a mais pura expresso daverdade, pois, at aquela poca, no mundo inteiro, ningum tinha ainda realizado uma pesquisamuito sria sobre o assunto, por ter sido o Efeito Kirlian divulgado ao grande pblico e ComunidadeCientfica Internacional de maneira sensacionalista e cheia de misticismo barato, o que chegou mesmo alevar ao descrdito quando nada, ao desgaste do prprio nome Kirlian, Efeito Kirlian, Kirliangrafia,etc, enfim, tudo o que se relacionasse com essa tcnica.

    Mas como entusiasta que sou dessa tcnica, lancei-me ao mundo e a divulguei com todas as minhasforas, de todas as maneiras que me foram possveis, aproveitando toda e qualquer oportunidade, atravs delivros, de artigos em revistas, aparecendo na TV e na Imprensa, toda vez que surgia uma oportunidadequalquer, fosse aonde fosse.

    Incentivei muitas pessoas, muitos profissionais da rea da Sade mdicos, psiclogos e terapeutasdiversos a tal ponto que, ainda mesmo que, de incio, fosse s por mera curiosidade, comearam a utilizar asMquinas Kirlian. Fui obrigado, por fora das circunstncias, at a montar uma pequena indstria e fabricarMquinas Kirlian e comercializ-las, para o Brasil e para diversos outros pases do mundo inteiro.

    Mais adiante, num dos captulos do presente livro, sero mostrados artigos e/ou resumos de teses deps-graduao que surgiram a partir desses profissionais que se interessaram pela Kirliangrafia. Mostrareitambm, num captulo parte, como fiz para chegar a poder interpretar as Fotos Kirlian com grandemargem de preciso. Alis, esse captulo at foi publicado, como um artigo, em ingls, pelo Dr. KonstantinKorotkov, da Rssia, no seu livro intitulado AURA AND CONSCIOUSNESS, publicado em SoPetersburgo, em 1998.

    Montei uma pgina na Internet e divulguei ao mundo, em Portugus, Ingls e Espanhol, todo omeu trabalho e tudo o que podia oferecer sobre o assunto em termos de Mquinas Kirlian e tudo o que eracapaz de se obter com sua utilizao. Se voc desejar acessar essa pgina, na Internet, o endereo http://www.kirlian.com.br e se desejar contactar-se comigo, tambm pela Internet, meu E-mail [email protected] e poder perguntar-me o que quiser e esclarecer qualquer dvida sobre o assuntoque terei a mxima satisfao em atender sua solicitao.

    Desde que escrevi o livro Fotos Kirlian Como Interpretar, comecei a buscar, em todas aspartes do mundo, tudo o que poderia estar relacionado com a Kirliangrafia e com o Efeito Kirlian e,assim, consegui chegar at tempos bastante recuados, ainda no Sculo XVIII, e posso garantir que SemyonDavidovitch Kirlian, na realidade, no foi o primeiro a esbarrar com o Efeito Kirlian. O grande mritode Semyon Kirlian foi ter divulgado ao mundo, a partir de 1960, aquilo que havia redescoberto em 1939, naantiga Unio Sovitica.

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    Mas passarei a expor, um resumo cronolgico, onde se poder ver que a Mquina Kirlian e, porconseguinte, o Efeito Kirlian j foi muitas e muitas vezes descoberto e manipulado, desde o Sculo XVIII.

    Passemos, ento, ao pequeno resumo histrico:

    1. AS PRIMEIRAS DESCOBERTAS:

    1777 - G.C. Lichtenberg, na Alemanha, conseguiu obter, em partculas de poeira, atravs da EletricidadeEsttica, aquilo que poderamos considerar como sendo uma primitiva Imagem Kirlian, e essesregistros, em poeira eletrificada, foram por ele batizados de Eletrogrficos. bom notar que,naquela poca, ainda no havia sido inventada a pelcula fotogrfica.

    1880 - Nikola Tesla, nos EUA, mostrou publicamente que um halo luminoso aparecia em redor do corpohumano - e tambm de qualquer outro objeto - quando a pessoa era exposta a um campoeletromagntico de alta voltagem e de alta freqncia. Mas considerou o assunto como meracuriosidade e no se interessou muito por ele e no deu continuidade pesquisa nem chegou a fotografaresse halo luminoso. Este halo luminoso recebeu o nome de EFEITO CORONA.

    1892 - J.J. Narkievitch-Jodko, na Rssia, estudou aquilo que batizou de Fotografia Eltrica edesenvolveu um mtodo de estudar as potencialidades humanas atravs dessa sua tcnica fotogrfica.Mas parou por a e no deu continuidade s pesquisas. Suas pesquisas, posteriormente, foram retomadaspor M. Pogorelski, na Rssia, e por B.I. Navratil, na Checoslovquia, sem maiores conseqncias.

    1904 - O Padre Landel de Moura, no Brasil, mais precisamente em Porto Alegre (RS), inventou umaMquina que batizou de Mquina de Eletrofotografia e tirou uma srie enorme deEletrofotografias de vrios objetos, inclusive de seres humanos. Chegou mesmo a batizar o haloluminoso que aparecia em torno dos corpos humanos de PERIANTO. Mas, por pertencer IgrejaCatlica Romana e devido ao fato de que o Perianto poderia, talvez, ser confundido com oPerisprito, do ento nascente Espiritismo que estava sendo combatido pela Igreja Catlica a sua Mquina de Eletrofotografia foi confiscada pela Igreja, mas alguns desenhos esquemticosda mesma escaparam e at foram publicados em livros que tratam de sua biografia. Deixou tambmminuciosos relatos dos efeitos da Acumulao da Eletricidade no Comportamento Humano,sob a denominao de Estenicidade e suas formas de control-los.

    1930 - Os Drs. Pratt e Schlemmer, em Praga, na Checoslovquia, pesquisaram registros fotogrficos,por contato, de vrios objetos colocados diretamente em cima de emulses fotogrficas, sob ainfluncia de um campo eltrico pulsante, no momento em que se produziam descargaseltricas. Mas, igualmente, no deram continuidade a esse trabalho.

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    2. OS PRIMEIROS TRABALHOS DEPESQUISA SISTEMTICA:

    1939 O eletrotcnico russo, Semyon D. Kirlian, na cidade de Krasnodar, na ento Unio Sovitica,estava consertando equipamentos hospitalares que utilizavam alta voltagem, quando percebeu que,atravs da interao de fraqussimas correntes eltricas e alta voltagem (da ordem de milhares devolts) e chapas fotogrficas, era capaz de obter fotos em que, ao redor do corpo humano, devegetais e de outros objetos, aparecia um halo luminoso. Kirlian e sua esposa, Valentina, passaramo resto de suas vidas pesquisando sobre o assunto e divulgaram ao mundo o que haviam descoberto.Valentina faleceu em 1972 e Semyon em 1978.

    1968 - O professor de Fsica, Newton Milhomens, no Brasil, construiu sua primeira Mquina Kirlian talvez a primeira Mquina Kirlian construda no Brasil a partir de um esquema daMquina de Semyon Kirlian e comeou a pesquisar sobre o assunto, em Braslia (DF).

    Durante os anos 70 Devido publicao do livro Experincias Psquicas Alm da Cortina deFerro, das jornalistas americanas Sheyla Ostrander e Lynn Schroeder, o trabalho do casalKirlian se popularizou nos EUA e no resto do mundo.

    Perodo 1970/80 - Centenas de pessoas, em todo o mundo, comearam a construir Mquinas Kirliane a tirar Fotos Kirlian de tudo o que podiam encontrar e fotografar. Alguns, entretanto,comearam a realizar pesquisas sistemticas, tinham grandes esperanas de encontrar asdevidas repostas aos grandes questionamentos existentes a respeito doEfeito Kirlian.

    1983 No Brasil, publicado o livro Fotos KirlianComo Interpretar, de autoria do Prof. Newton Milhomens que j vinha pesquisandosobre o assunto, desde os anos 70, e j estava apto a interpretar as Fotos Kirlian de sereshumanos, desde 1981.

    1983 a 1986 - I. Dumitresku, na Romnia, Peter Mandel, na Alemanha, Newton Milhomens, noBrasil, A. Lerner, na Frana e H. Oldfield, na Inglaterra, podem ser considerados como osexpoentes da pesquisa cientfica na rea da Kirliangrafia, a nvel mundial, muito embora, cadaum deles, houvesse desenvolvido sua prpria tecnologia e seu prprio padro, mas estavampraticamente no mesmo nvel de conhecimentos. Todos eles utilizavam Mquinas Kirlian queregistravam as Fotos Kirlian em papel fotogrfico ou em diapositivos (slides).

    1987 - Foi publicado, no Brasil, na Revista do Hospital das Foras Armadas, o artigo cientficointitulado Diagnstico Oncolgico Kirliangrfico, de autoria dos mdicos militares deCuritiba (PR), os Drs. Hlio Grott e Jlio Grott. Neste artigo os Drs. Grott comunicam quedescobriram certos detalhes nas Fotos Kirlian de seres humanos que eles batizaram de fraturase mirades, capazes de poder diagnosticar a existncia de cncer de qualquer natureza atravs das Fotos Kirlian. Toda essa pesquisa foi realizada com Mquinas Kirlian PadroNewton Milhomens. Atualmente, o Dr. Jlio Grott j capaz de identificar at de qual o tipo decncer a pessoa portadora, simplesmente observando os detalhes especficos.

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    1987/95 Durante esse perodo de oito anos, centenas de artigos cientficos, teses de ps-graduao elivros foram sendo publicados, em diversos pases do mundo, inclusive no Brasil, todos elesversando, de uma maneira ou de outra, sobre a Kirliangrafia, alguns desses livros, quase semnenhuma fundamentao cientfica e outros livros relatando pesquisas muito interessantes e outros,ainda, com bastante fundamentao cientfica, cheios de correlaes estatsticas. Os principaisquestionamentos j estavam comeando a serem respondidos e as primeiras suspeitas a respeitoda verdadeira natureza do Efeito Kirlian comearam, ento, a surgir.

    3. FINALMENTE, O MODELO MAIS RECENTE (O PARADIGMA KIRLIANGRFICO):

    1995 O Dr. Konstantin Korotkov, PhD em Fsica, na Rssia, na chefia de uma equipe depesquisadores da Universidade Estatal de So Petersburgo, chegou, finalmente, o mais prximopossvel daquilo que se pode considerar como sendo o Modelo (ou Paradigma) Kirliangrfico.Ele e sua equipe chegaram concluso de que o halo luminoso que aparece em torno dos corpos,numa Foto Kirlian, nada mais do que a visualizao da Ionizao dos Gases e/ou Vapores(I.G.V.) emanados por qualquer corpo, ionizao essa produzida pela descarga de alta voltagemdas placas das Mquinas Kirlian. Esse Modelo explica muito bem quase tudo o que se podenotar no Efeito Kirlian e pode ser considerado como sendo a mais completa explicao doEfeito Kirlian at hoje apresentada. Um maior detalhamento deste Modelo ser minuciosamenteestudado e explicado em um dos captulos deste livro.

    4. UMA NOVA GERAO DE MQUINAS KIRLIAN:

    A partir de 1995, o prprio Dr. Korotkov juntamente com sua equipe, comeou a pesquisar apossibilidade de fabricar novos aparelhos que pudessem captar a Ionizao dos Gases e/ou Vapores(IGV) emanados pelos corpos, tanto de seres humanos quanto de animais, vegetais e, at mesmo, deminerais por outro processo que no o da fotografia pura e simples com filme fotogrfico.

    Como resultado inicial desse trabalho, a partir do Modelo IGV, desenvolveram, ento, componentespticos capazes de captar a IGV, sem a necessidade de pelculas fotogrficas. A partir de ento, comcmeras CCD e programas especiais e especficos de computador, conseguiram filmar, ao vivo e em temporeal, a IGV e coloc-la, em tempo real, na tela de um monitor de computador. Com algumas alteraes,chegaram tambm a colocar a IGV em telas de televisores. Batizaram esse seu aparelho de Crown-TV e, emassociao com uma empresa da Finlndia, a Kirlionics International, o esto vendendo para todo omundo.

    Enfim, estamos assistindo ao nascimento de uma nova gerao de Mquinas Kirlian, mais modernas,mais funcionais e que tm a capacidade de fornecer um diagnstico mais rpido, de qualquer problemade sade, tanto orgnico quanto psquico, muito embora as pesquisas do Dr. Korotkov paradiagnosticar problemas orgnicos e psquicos ainda esteja nos seus primrdios e os resultados aindasejam muito incipientes e incertos. Para ser mais claro, atualmente, as pesquisas do Dr. Korotkovapenas permitem dizer se a pessoa est ou no com algum problema em determinada regio docorpo, porm ainda no possvel dizer com exatido qual o rgo e qual o problema. Quanto rea Psicolgica, ainda nem foi iniciado nenhum tipo de pesquisa.

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    2000 - bem possvel que, quando este livro j estiver nas livrarias, o Prof. Newton Milhomens, noBrasil, j tenha conseguido colocar as imagens Kirlian na telas de computadores. No momento emque estas linhas esto sendo datilografadas, o Prof. Newton Milhomens est desenvolvendo umdispositivo tico similar ao do Dr. Korotkov e tambm programas especficos para a visualizaodireta das Imagens Kirlian, em tempo real, em cores reais, enfim, instantaneamente. Dessa maneira,dentro de pouco tempo ele tambm j estar diagnosticando, na hora, com preciso, problemas desade orgnica e psquica, da mesma maneira que, atualmente o faz com as Fotografias Kirlian,com pelculas fotogrficas. Atualmente, j possui e comercializa um programa de interpretaopara a rea da Sade, em Windows 95/98 que permite fazer diagnsticos precisos tanto de problemasorgnicos quanto de problemas psquicos a partir de Fotos Kirlian com filmes fotogrficos.

    Enfim, este pode ser considerado como sendo o mais atualizado resumo cronolgico a respeitoda Kirliangrafia e, por conseguinte, do Efeito Kirlian sob a tica estritamente cientfica, tanto a nvelmundial quanto a nvel de Brasil.

    Como pudemos ver, em 1904, um brasileiro, o Pe. Landel de Moura, conseguiu construir suaMquina de Eletrofotografia, mas suas pesquisas no puderam ir adiante, por motivos puramentedoutrinrios da Igreja Catlica, qual ele pertencia e era subordinado. Mas foi um dos pioneirosdaquilo que hoje ficou conhecido como O Efeito Kirlian.

    Pelo menos trs outros brasileiros h mais alguns outros, como veremos no decorrer do presentelivro tambm se distinguiram nesse campo. Em suma, a Kirliangrafia brasileira nada fica a dever Pesquisa Kirliangrfica Internacional e podemos at mesmo dizer que, atualmente, a mais avanada doPlaneta Terra.

    Apenas por uma questo de consenso internacional, ficou estabelecido o nome do Efeito Kirlian, emhomenagem ao seu maior divulgador e pesquisador - em termos mundiais - ou seja, Semyon DavidovitvhKirlian, muito embora, como vimos no Resumo Histrico, ele apenas tenha redescoberto o Efeito Kirlian,em 1939, e tambm no soubesse explic-lo, na poca.

    Os demais pioneiros, de todos os pases do mundo, no perderam tempo em querer saberexatamente o que era o Efeito Kirlian e foram em frente em suas pesquisas e conseguiram obter aquiloque pode ser considerado como sendo a coisa mais importante em toda a Pesquisa Kirliangrfica, ouseja, a possibilidade de se diagnosticar problemas de sade orgnica e psquica atravs das FotosKirlian.

    Quando, em 1995, o Dr. Konstantin Korotkov e respectiva equipe conseguiu, finalmente,estabelecer o Modelo Kirliangrfico (ou Paradigma Kirliangrfico), muita coisa j era conhecida comrelao ao diagnstico de problemas de sade e, daqui para a frente, principalmente a partir dosculo e do milnio que ora est a se iniciar, as Mquinas Kirlian, tanto faz se utilizarem pelculasfotogrficas ou imagens computadorizadas, sero consideradas como instrumento obrigatrio em qualquerconsultrio mdico, psicolgico, etc da mesma maneira que o estetoscpio e o medidor de pressoarterial (esfigmomanmetro), hoje em dia, o so.

    Sei muito bem que, durante todo esse tempo, devido divulgao sensacionalista e cheia deconotaes msticas, as Mquinas Kirlian nem sempre foram usadas com finalidades muito nobres oupara a finalidade para a qual sempre foram destinadas para diagnosticar problemas de sade e

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    muita picaretagem foi feita com elas, nos mais diversos nveis e setores. Mas isso tambm aconteceucom os Raios-X e com muita coisa que, hoje em dia, j de uso normal e corriqueiro pela Medicina,Odontologia, Psicologia, e outras reas envolvidas com a Sade.

    Muita pesquisa ainda vai ser feita. Longo o caminho ainda a ser percorrido e muita coisaainda ser descoberta e aprendida nos anos vindouros e, no futuro, as pessoas das pocas futuras aotomarem conhecimento de todo o caminho percorrido desde 1777, iniciado por Lichtenberg, at 1995,com o advento da explicao do Efeito Kirlian, pelo Dr. Korotkov, duzentos e dezoito anos se passarammas, finalmente, o enigma foi desvendado.

    Neste livro, irei ater-me quilo que foi descoberto no Brasil e mostrarei o caminho percorrido,tanto por mim quanto pelos demais brasileiros pioneiros na Pesquisa Kirliangrfica. No final, fornecereiuma Bibliografia que poder ser consultada por todos aqueles que realmente se interessarem peloassunto e tambm prometo que este livro no ser uma repetio do anterior que, por mais incrvelque possa parecer, ainda continua vlido, embora, na poca em que foi escrito, 1983, ainda fossetotalmente desconhecido o que, na realidade era o Efeito Kirlian.

    No querendo desperdiar mais nenhum pouquinho de seu precioso tempo, ainda me restadizer que o assunto, em absoluto ainda no est totalmente esgotado e que ainda restam algumasquestes, conceituaes e definies muito importantes a serem respondidas e muitas lacunas que ainda terode ser preenchidas.

    Mas que alguma coisa mudou, e que muita coisa ainda vai mudar, disso no tenho mais amnima sombra de dvida. Alguns modelos vigentes na rea biolgica, mdica e psicolgica teroque ser revistos e repensados, algumas atitudes cpticas tero que ser abandonadas. Talvez demorealgum tempo, mas que j esto acontecendo e que, no futuro, ainda iro acontecer, disso no tenhoa menor dvida. Ser que voc tem alguma dvida quanto a essas mudanas? Se as tiver, ao final daleitura do presente livro talvez seu posicionamento j no seja o mesmo.

    Ento, vamos adiante, pois o futuro nos espera.Curitiba (PR), maro de 2.000Newton Milhomens

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    CAPTULO 1

    NOES BSICAS DE ENERGIA E DE FSICAMODERNA, A NVEL POPULAR

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    CAPTULO 1NOES BSICAS DE ENERGIA E DE FSICAMODERNA, A NVEL POPULAR.

    De uma maneira geral, a grande maioria das pessoas encara a Fsica como sendo uma disciplinacientfica muito difcil, algo esotrica, somente acessvel aos seus iniciados - os Fsicos - e, por esse motivo,procura dela distanciar-se.

    Mas a Fsica, como, alis, todo e qualquer tipo de Conhecimento acessvel a qualquer pessoa,desde que esse Conhecimento seja exposto em linguagem coloquial, sem se recorrer a frmulas ou equaes,sem termos tcnicos complicados e com grande dose de pacincia.

    E o que me proponho fazer, neste captulo.

    A palavra Fsica vem do grego PHYSIS que significa NATUREZA.

    Inicialmente, a Fsica era conceituada como a Cincia que estudava a Natureza, significando o termoNatureza, todo o Universo.

    Atualmente, pelos motivos que mostrarei mais abaixo, a Fsica conceituada como a Cincia queestuda a Energia e todas as suas manifestaes.

    Por essa conceituao moderna, podemos, ento, dizer que o Fsico, o Profissional da Fsica, , narealidade, um Especialista em Energia, no mesmo?

    Pois assim o , na realidade.

    - Mas - pode algum perguntar - por que no dizer que a Fsica estuda a Matria e a Energia?

    uma boa pergunta, no resta a menor dvida.

    Mas acontece que, desde 1905, aps a publicao dos trabalhos do Fsico Albert Einstein e, comoconseqncia imediata dele, as exploses das primeiras bombas nucleares, em 1945, ficou cabalmentecomprovado, de maneira trgica, contundente e apavorante, que Einstein tinha razo, ou seja, Matrianada mais do que Energia.

    Hoje em dia, ningum, na rea da Fsica, tem sequer a mnima dvida de que a Matria nada mais do que uma das maneiras como a Energia se apresenta no Universo, ou seja, a prpria EnergiaCondensada, de acordo com uma formulazinha bem pequenininha, mas que, mal utilizada, provoca efeitosdevastadores.

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    Esta frmula to badalada, to comentada e to conhecida que vou escrev-la apenas para mostrar,mais uma vez, que ela realmente existe e que funciona.

    Ei-la:

    E = m . c2

    Nela, podemos reconhecer os seguintes elementos:

    E Significa Energia, medida em ergs = uma unidade de energia e/ou de Trabalho, que serdefinida mais adiante.

    m Significa massa, medida em gramas = unidade de massa.

    c Significa velocidade da luz = 300.000 km/segundo

    Internacionalmente, utiliza-se, devido a um acordo internacional, um Sistema de Unidades conhecidocomo Sistema de Unidades C.G.S., , apenas na rea cientfica, muito embora, na prtica, utilize-se,internacionalmente, o SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES ou SI ou, ainda, SISTEMAM.K.S., utilizado principalmente pela Indstria e tambm na rea da Tecnologia, em geral.

    Como estamos trabalhando com unidades de medidas do Sistema de Unidades C.G.S. (centmetro grama - segundo), teremos que transformar os quilmetros da velocidade da luz em centmetros, o que jnos forneceria um nmero enorme, ou seja, cerca de 3.000.000.000 (Trs bilhes de centmetros), com oqual - convenhamos - certamente, voc jamais lidou, no mesmo?

    Como, na frmula, a letra c leva um expoente 2, significa que esse mesmo valor dever ser multiplicadopor si mesmo, ou seja, o resultado final dessa multiplicao ser um nmero igual a 9.000.000.000.000.000.000,o que j um nmero inimaginvel para a maioria do comum dos mortais, no iniciados na Fsica.

    Mas a verdade que esse nmero existe e importantssimo.

    A partir dessas simples constataes, podemos imaginar que, para obtermos uma nica grama deMatria, qualquer que seja ela: - slida, lquida, gasosa ou plasmtica necessitamos concentrar esse nmeroenorme de ergs de energia pura.

    Se transformarmos - ou seja, se desintegrarmos, ou desmaterializarmos (se assim o preferir), sereduzirmos a nada - essa mesmssima uma grama de matria, ela se transformar instantaneamente emcalor e radiao - duas das muitas modalidades de energia, conforme veremos, mais adiante.

    Essa quantidade fabulosa de ergs, cujo tamanho a maioria dos mortais jamais sequer sonhou poderexistir, apenas o que seria produzido por uma nica grama de Matria, qualquer que seja o tipo, estadoou composio qumica dela, ouro, chumbo, madeira, carne, sangue, etc.

    J imaginou o estrago que apenas uma grama de qualquer coisa capaz de provocar? Chegaa ser inimaginvel, no mesmo?

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    Pois exatamente isso o que ocorre numa bomba atmica simples e primitiva, dessas de urnio ou deplutnio, utilizadas na Segunda Guerra Mundial.

    Na realidade, por processos que no cabem ser comentados neste livro, so desintegradas apenasum pouco mais de 8 kg de urnio ou de plutnio - uma espcie de metal - em uma bomba atmica, do tipodaquelas que explodiram em Hiroxima e Nagazaki.

    O pior de tudo, que, alm de calor, ainda sobram outras modalidades de energia como, por exemplo,a radiatividade que, sozinha, j faz um mal enorme para a sade...

    Citei esse exemplo blico, apenas para ser curto, grosso e contundente e no perder muito tempocom demoradas e complicadas elucubraes abstratas para demonstrar que, no final das contas, essa coisaque conhecemos como Matria, na realidade, nada mais do que Energia Condensada e, tenhocerteza, voc j sabe e no tem mais como duvidar disso, no mesmo?

    Mas...

    O que mesmo Energia?

    Existe mesmo essa tal de Energia?

    Claro que existe!

    Mas...

    O que ?

    Bem...

    A, a coisa um pouco mais complicada...

    Existe o amor?

    Claro que sim!

    Voc sabe o que o amor?

    Claro...

    Voc sabe!

    Voc j o sentiu, voc j o vivenciou, no mesmo?

    Inclusive, voc at capaz de dizer se ele muito grande, grande, mdio ou pequeno.

    Mas tenho a mais plena das certezas de que voc no conseguir defini-lo com preciso.

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    Enfim, voc sabe o que o amor, tem certeza de que ele existe, mas no consegue arranjar umadefinio satisfatria e completa para ele.

    O mesmo acontece com a Energia.

    Sabe-se que ela existe, consegue-se medi-la, consegue-se utiliz-la, transform-la de uma modalidadepara outra, mas - exatamente - defini-la...

    Bem, a a coisa j bem mais complicada e envolve tantas consideraes, que o melhor mesmo utilizarmos o conceito que algum, de nome Ostwald, no sculo passado, assim props:

    - Energia tudo aquilo capaz de produzir trabalho. o prprio trabalho.

    Mais adiante, conceituarei trabalho.

    Por enquanto, continuarei a falar mais um pouco a respeito da Energia, de suas modalidades e de suaspropriedades mais conhecidas, na atualidade - neste ano da Graa de 2.000 - e tambm, de suas principaisidiossincrasias.

    Como j vimos nos pargrafos anteriores, a Energia se manifesta no Universo de duas maneirasprincipais: - Energia Livre (ou descondensada) e Energia Condensada (ou Matria).

    Inicialmente, vamos discorrer sobre a Energia Livre, para, em seguida, chegarmos sua outramaneira de apresentao no Universo, ou seja, a Matria.

    A Energia Livre ainda pode se manifestar de duas outras maneiras principais no Universo, ou seja,Energia Cintica e Energia Potencial

    Energia Cintica Energia em Ao, ou seja, quando est produzindo Trabalho. .

    Trabalho, segundo a Fsica, o deslocamento que qualquer corpo sofre sob a ao de uma foraqualquer, atrativa, repulsiva, ou atravs do contato de um corpo com outro. muito importante deixarbem claro que para uma fora atrair ou repelir qualquer corpo, nem sempre necessrio que hajaum contato material direto entre um corpo e outro, pois existe a ao distncia, a exemplo dafora de atrao que existe entre um corpo e outro pela ao da gravidade ou de um m, onde,literalmente, no existe o mnimo contato entre um corpo e outro, muitas vezes, separados porimensas distncias.

    Toda e qualquer fora, direta ou indiretamente, sempre gerada por uma modalidade qualquer deEnergia, qualquer que seja ela, de maneira bvia e evidente, ou no.

    Por exemplo, se eu empurrar uma mesa e essa mesa se deslocar uns dois metros, realizei um trabalho,se um m atrair um pedao de ferro e esse pedao de ferro se deslocar para o m, tambm foi realizado umtrabalho.

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    Se a mesa no se deslocar, no houve a realizao de nenhum trabalho, apenas fiz fora inutilmente,e nada mais do que isso! Se o ferro no se deslocar para o m, idem.

    E a fora que fiz, de onde foi gerada?

    Claro!

    Da energia gerada pela queima da glicose (combustvel) no meu organismo, glicose essa que foi obtidados alimentos que ingeri.

    Vou dar um exemplo, simples e definitivo que far voc entender melhor e mais facilmente tudo aquiloque estou tentando explicar, at o momento, com relao a Energia, Trabalho e Fora:

    - Um avio a jato vai decolar. Ligam-se as turbinas, ou seja, provoca-se a combusto do querosene queest armazenado nos tanques de combustvel. Ao mesmo tempo, injeta-se ar e, por conseguinte, oxignio,no local em que o combustvel liberado. A juno oxignio/querosene, provoca a combusto doquerosene e essa combusto libera energia sob a forma de calor. Com essa liberao de calor, atemperatura se eleva e os gases resultantes da combusto, se dilatam e se expandem, gerando, comisso, uma fora considervel que expulsa os gases, com grande velocidade, para a parte de trs doavio. Essa fora que empurra os gases para trs, reage com as paredes das turbinas e a impulsionampara a frente e, como as turbinas esto soldadas no corpo do avio, este empurrado violentamentepara a frente, o que faz com que o avio se desloque e v aumentando de velocidade, at o ponto emque ele se encontre apto para decolar.

    Resumindo tudo, podemos dizer que o avio se desloca devido fora que gerada nas turbinas,pela energia liberada na queima do combustvel. E se quisermos saber qual a quantidade de energia que foiliberada, s medirmos o trabalho realizado, ou seja, a distncia que ele percorreu e a fora que foiempregada nessa ao.

    Ficou tudo bem claro?

    Sei muito bem que muitas pessoas, que nada entendem de Fsica, confundem fora com energia,mas como voc j deve ter deduzido do exemplo acima, energia a causa - sempre a causa - e fora a conseqncia - sempre a conseqncia. E trabalho sempre o produto - a multiplicao - do valor dafora pela distncia percorrida.

    Entretanto, deve ficar bem claro que, quando se trata de trabalho - pura e simplesmente de trabalho- o tempo gasto em sua realizao totalmente ignorado.

    Se o trabalho for realizado em um milionsimo de segundo, em dez minutos, em dez horas, em dezanos, ou em dez sculos, nada disso levado em considerao.

    Para a Fsica interessa saber apenas se houve ou no o deslocamento do corpo - que tambmpode ser microscpico ou gigantesco - a uma distncia x ou no, jamais sendo levado em consideraoo tempo em que esse deslocamento ocorreu.

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    A unidade de fora utilizada pela Comunidade Cientfica Internacional o dina, ou seja, a foraque, aplicada a um corpo de uma grama de massa, capaz de deslocar esse corpo distncia de umcentmetro, em um segundo elevado ao quadrado.

    Existem, entretanto, outros sistemas de unidade, como o Sistema Internacional ou M.K.S. (metro,quilograma, segundo), onde as unidades j so outras e de uso mais corrente no comrcio e na indstria e, porque no diz-lo, na prtica de nosso dia-a-dia. Por exemplo, as diversas grandezas e suas respectivas unidades,no Sistema M.K.S., so:

    Energia/Trabalho => joule, abreviatura J.

    Fora => newton, abreviatura N.

    Potncia => watt, abreviatura W.

    Surgiu uma outra grandeza da Fsica, ou seja, a Potncia que pode ser conceituada como a quantidadede trabalho que realizada numa determinada unidade de tempo, no caso do watt, seria o trabalho de 1joule realizado em um segundo.

    E o HP, onde que fica?

    No final do sculo passado, para se estabelecer uma unidade prtica de potncia para as locomotivas- na poca, ainda a vapor - tanto a Inglaterra quanto a Frana resolveram fazer um cavalo percorrer ummetro, em um segundo, arrastando um determinado corpo.

    Na Inglaterra foi adotado o HP (Horse Power = Poder ou Potncia do Cavalo) e, na Frana, o CV(Chval Vapeur = Cavalo Vapor).

    Industrialmente, at os dias de hoje, utiliza-se indistintamente o CV ou o HP, mas, como j deixei bemclaro, no uma unidade legal nem internacional de potncia e sim uma unidade meramente industrial, utilizadapela indstria e pelo povo, em geral.

    Grosso modo, podemos dizer que 1 HP ~ = 760 W, ou seja, aproximadamente igual a 760 wattse o CV ~ = 750 W.

    Mas isso, apenas uma informao a mais, guisa de curiosidade, sem maior validade para o contextodo presente captulo.

    PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DA ENERGIA:

    1. Diferentemente da Matria, a Energia no possui inrcia.

    Se deixarmos um corpo qualquer, em qualquer lugar e nunca mais mexermos nele, ele permanecernaquele lugar para sempre. Isso inrcia.

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    J com a energia isso jamais acontece, pois ela no consegue ficar inerte. Est sempre em ao, oupronta para agir.

    Tambm tem uma facilidade enorme para se transformar de uma modalidade em outra, por exemplo:-de eltrica passa facilmente a calor, de calor a acstica, e vice-versa.

    2. A Energia tem a faculdade de formar campos, ou seja, certas regies do Espao onde, a qualquerinstante, desde que essas regies do Espao sejam perturbadas por um fator qualquer, liberam forasatrativas ou repulsivas que interagiro com o fator de perturbao, alterando sua posio ou forma noEspao, atraindo-o, repelindo-o e, at mesmo, conforme o caso, deformando-o ou destruindo-o.

    Deve-se entender que um fator de perturbao pode ser qualquer coisa - um tomo, uma partculasubatmica, um animal, um vegetal, um gro de areia, um raio de luz, ou, ainda mesmo, um outro campoenergtico qualquer, de qualquer tipo.

    Um campo pode interagir com outro campo com maior ou menor intensidade, conforme a distnciaque separar um campo do outro, e tambm em funo do ngulo de contato ou de incidncia entreos dois campos, provocando efeitos previsveis e, at mesmo, imprevisveis, conforme o caso, com maior oumenor intensidade, conforme o ngulo formado pelas linhas de fora. Em certos casos, um campo se soma aoutro, ou a outros, formando um campo ainda maior, como o caso do Universo que, na realidade, um imenso campo energtico, o maior campo energtico que conhecemos, existente na Natureza.

    3. Por mais estranho que possa parecer, a Energia no contnua e sim descontnua, e formada porminsculos pacotes energticos chamados de quanta (plural de quantum). Portanto, na realidade, oquantum a menor quantidade possvel de Energia que existe no Universo e o quantum topequeno, mas to pequeno mesmo, que podemos compar-lo com uma das menores partculas do tomo,as chamadas partculas subatmicas.

    Por esse motivo, a Energia sempre cumulativa e, por conseguinte, tem a propriedade de seaglutinar sob a forma de campo. Dizendo de outra maneira, quanto mais Energia fornecermos a um campo,mais forte ser esse campo e, por conseqncia, maior ser sua ao.

    4. A maior parte das modalidades energticas no so percebidas por nossos sentidos corporais, esomente aparelhos e instrumentos sensveis e apropriados so capazes de detect-las e medi-las.

    Por exemplo, percebemos a luz, o som, o calor e, algumas vezes, conforme a intensidade, a eletricidadee, muito raramente - talvez quase nunca - mais alguns dois outros tipos de energia, geralmente imperceptveispara nossos sentidos, em ocasies especialssimas. Certas pessoas muito sensveis so at capazes de sentira presena de campos magnticos ou eletromagnticos de certa intensidade e ter reaes cutneas do tipoarrepio, ou eriamento dos pelos ou dos poros. Mas a grande maioria das pessoas no possui essa sensibilidadee chega at a duvidar que algum a possua.

    So apenas essas modalidades energticas - infelizmente - que nossos corpos conseguemperceber diretamente, atravs dos sentidos. As outras modalidades energticas, so totalmenteimperceptveis para ns.

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    Em outras palavras, como se jamais tivessem existido, mas esto a mesmo, a agirem e aproduzirem trabalho, das mais diversas maneiras. E isso causa muita confuso para os leigos...

    Peo-lhe para voc se lembrar sempre do que foi dito nos dois pargrafos acima, pois aindairemos falar disso, em um prximo captulo.

    Basicamente, hoje, em 2.000 , conhecemos apenas quatro grandes famlias de energia: -Eletromagntica, Mecnica, Gravitacional e Nuclear.

    Dessas quatro famlias derivam-se as seguintes, tudo de acordo com o que conhecemos no momentoatual, ou seja, em 2.000:

    Famlia Eletromagntica:

    Radiante - Luz, ondas de rdio, TV, radar, infravermelho, ultravioleta, etc.

    Eltrica - Esttica e dinmica.

    Magntica - Ainda desconhecemos se h outras modalidades dela derivadas.

    Famlia Mecnica:

    Acstica - Som, ultra-som, infra-som, etc.

    Calor - Movimento interno das molculas de um corpo qualquer.

    Qumica - Liberada durante as reaes qumicas.

    Famlia Gravitacional:

    Ainda desconhecemos quase tudo sobre ela, muito embora conheamos muita coisa a respeito deseus efeitos diretos e/ou indiretos.

    Famlia Nuclear:

    a energia encontrada nos ncleos dos tomos.

    Ainda em pesquisa, embora j tenham sido detectadas, at o momento (2.000), as foras dela originadas- Fora Nuclear Fraca e Fora Nuclear Forte.

    Como voc pode notar, nossos conhecimentos, at o momento, so praticamente irrisrios com relao Energia e muita coisa ainda est para ser pesquisada e descoberta, neste setor.

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    Mas o fato que todos os Fsicos tm a mais plena das convices de que existe um nmero togrande de modalidades energticas por ns ainda totalmente desconhecidas, a tal ponto, que eles, osFsicos, recomendam sempre para no nos assustarmos com qualquer tipo de ao anmala, pois, certamente,dever existir, por trs dessa anomalia, um tipo qualquer de energia - ainda por ns desconhecida -atuando e agindo.

    Para a finalidade mais imediata deste livro que esclarecer aos leigos alguma coisa sobre a Energia,essas propriedades acima mencionadas j so o bastante.

    claro que existem outras propriedades da Energia, mas essas outras propriedades dizem mais respeitoa fenmenos com os quais o leigo - com toda certeza - jamais ir se deparar, ou sequer ouvir falar, em toda suavida. Por esse motivo, deixo de declin-las, pois os Fsicos as conhecem perfeitamente bem e com elas lidam,no seu dia-a-dia, em Laboratrios, Universidades e Centros de Pesquisa Fsica, espalhados por toda oPlaneta Terra. Mas que existem, existem.

    Apenas como curiosidade, falaremos a respeito da Energia Potencial, ou seja a outra maneiracomo a Energia se apresenta no Universo.

    Se comprimirmos uma mola e a guardarmos comprimida dentro de uma caixa - por exemplo - edestamparmos a caixa, a mola ir pular, no mesmo?

    Enquanto a mola estava comprimida dentro da caixa, claro est que existia Energia na mola,no mesmo?

    Apenas que ela no estava se manifestando, ou seja, no estava produzindo nenhuma ao,nenhum trabalho. Mas estava pronta para funcionar... E como!...

    A esse tipo de Energia que existe, mas que no se manifesta, em outras palavras, que no estagindo, chamamos de Energia Potencial.

    Estamos completamente entendidos?

    Podemos continuar citando exemplos e mais exemplos - por exemplo, uma garrafa de gasolina, ou delcool, ou de querosene, em estado natural, possuem Energia Potencial.

    Se acendermos uma chama e a colocarmos em qualquer dessas garrafas, voc duvidaria, em alguminstante, de que seria liberada um enorme quantidade de Energia Cintica, sob a modalidade de calor efogo, ou, em termos mais populares, de que ocorreria uma exploso?

    Penso que esse tpico j est exaustivamente explicado e entendido. Por esse motivo, vamos deix-lo de lado e falar um pouco mais sobre a Energia Cintica e mencionar alguns tpicos interessantes queescapam totalmente aos leigos e, por esse motivo, muita tolice tem sido escrita e falada, e muita confuso temsido feita e ainda ser feita e consumada, pelos no-fsicos, at que tudo fique devidamente esclarecido, sema menor sombra de dvida.

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    Como no-fsicos, quero deixar bem claro que me refiro a todos aqueles que no so formados emFsica ou em Engenharia de qualquer modalidade, a exemplo dos bilogos, mdicos, psiclogos, advogados,economistas, etc, etc.

    Todos eles so totalmente leigos em Fsica e no tm a mnima autoridade para pontificarcoisa nenhuma sobre o assunto.

    Em outras palavras, se o fizerem, estaro praticando charlatanismo, puro e simples.

    Estamos bem entendidos?

    Continuando nossa explanao, vamos tecer algumas poucas consideraes sobre a EnergiaCondensada, ou sobre aquilo que se convencionou chamar de Matria.

    De acordo com os mais recentes resultados das pesquisas na rea da Fsica, nenhum Fsico, hoje emdia, tem qualquer dvida de que a Matria - ou Energia Condensada - basicamente constituda (ou foifabricada) por apenas 12 (doze, uma dzia de) minsculas partculas, to incrivelmente pequenininhas que,nem atravs dos melhores microscpios da atualidade, consegue-se enxerg-las.

    E essas doze partculas, podem ser agrupadas em duas famlias principais: - a famlia dos quarkse a famlia dos lptons.

    Na famlia dos quarks, vamos encontrar os seguintes: - Up, Down, Charm, Strange, Top e Bottom.

    Na famlia dos lptons, vamos encontrar os seguintes: - Eltron, Neutrino, Mon, Mon Neutrino,Tau e Tau Neutrino.

    Alguns dos quarks formam as partculas atmicas mais conhecidas como Prtons e Neutrons , quese localizam nos ncleos dos tomos.

    J os lptons so livres e esto voando, por a, pelo Universo.

    Dentre os lptons, destacam-se os Eltrons que giram em torno dos ncleos dos tomos e so osmais conhecidos pelos leigos.

    bom ficar bem claro que tanto os quarks quanto os lptons tm, grosso modo, mais ou menos, omesmo tamanho e podemos dizer que tm tambm, aproximadamente, o mesmo tamanho dos quanta (ospacotes de Energia).

    Qual seria a forma, o jeito, dessas minsculas partculas, os verdadeiros tijolos do Universo?

    Seriam algo assim como micro bolinhas de bilhar?

    Sinceramente, no se pareceriam, em absoluto com micro bolinhas de bilhar, ou com qualqueroutra coisa semelhante com que estamos familiarizados !

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    O mais prximo que podemos imaginar, seria algo assim como minsculas regies do Espao ondeexistiria uma absurdamente enorme condensao de Energia.

    E nada mais do que isso!

    E o que existe mais no Universo - Energia Livre, ou Energia Condensada (Matria)?

    Voc ainda tem sequer alguma sombra de dvida?

    claro que existe muito mais - e bota muito nisso! - Energia Livre do que Energia Condensada,numa proporo inimaginvel para o leigo.

    Aqui e ali, em alguns raros e esparsos locais do Espao, encontramos, de vez em quando, algumapequena poro de Energia Condensada (Matria) totalmente mergulhada neste absurdamente imensooceano de Energia Livre.

    E, por conseqncia, essa minscula quantidade de Energia Condensada (Matria) - por continuarsendo Energia - interage com o imenso oceano de Energia Livre, a todo instante, desde que, um dia, porum motivo ainda para ns desconhecido, comeou a existir, ou, em outras palavras, a se condensar, naquiloque, hoje, conhecemos como sendo o Big-Bang, a Grande Exploso, ocorrida h bilhes de anos atrs.

    Mas, infelizmente, isso outra histria que no cabe no escopo deste livro...

    Em termos populares, interagir significa sofrer influncia (de qualquer tipo) - direta ouindiretamente - do imenso oceano de Energia Livre onde a Matria est mergulhada.

    Vamos fazer uma comparao, com algo conhecido, para termos uma plida idia do que estouquerendo dizer.

    Imagine, por exemplo, o Oceano Pacfico - o maior de todos.

    Imagine que, de dez em dez quilmetros, para a frente, para trs, para a direita e para a esquerda,exista um grozinho de areia. Cada grozinho de areia seria uma galxia inteira, com estrelas, planetas, etc. Se,ao invs de gua, o Oceano Pacfico fosse todo de Energia Livre, os grozinhos de areia seriam toda aMatria existente no Universo.

    Deu para visualizar a proporo?

    Pois ainda no representa nem um trilionsimo da proporo real...

    Antes de prosseguirmos, somos obrigados a nos deter um pouquinho mais sobre que tipos de influncias(interaes) pode a Matria (Energia Condensada) sofrer desse imenso oceano de Energia Livre que, narealidade, o prprio Universo.

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    Para respondermos essa questo, necessrio fazermos uma simples perguntinha:

    - E quantas modalidades de Energia Livre existem?

    Sabe qual a resposta?

    simples demais: - No sabemos, no temos a mnima idia!

    Ento, como ficamos?

    Seguindo esta linha de raciocnio, apenas podemos garantir que tudo possvel, devendo-se, entretanto,fazer algumas ressalvas e dizermos que algumas coisas so mais provveis e outras menos provveis, mas,em princpio, tudo possvel - para o total desespero dos donos da Verdade que vivem pontificandoque: - Tal coisa possvel, tal coisa impossvel. Sinceramente, gostaria imensamente de poder teraprendido no local onde eles aprenderam para poder declarar com tanta certeza o que eles afirmam com tantaempfia, pois naquele local j devem ter conseguido chegar ao Conhecimento Total e devem estar escondendoesse conhecimento de ns, pobres mortais...

    bom notar que tudo isso que estou expondo nada mais do que genuno fato cientficocomprovado!

    No me afastei, nem um nico milionsimo de milmetro, do conhecimento cientfico atual (2.000) etudo o que j expus e o que ainda continuarei a expor, daqui para diante, a pura expresso daquilo que conhecido como Verdade Cientfica.

    E tudo isso voc poder encontrar em qualquer compndio de Fsica (a nvel universitrio, claro,jamais escrito na linguagem coloquial com que estou expondo), encontrvel em qualquer Livraria de qualquercidade do mundo ou, ento, em qualquer revista cientfica especializada.

    Como assunto de nvel universitrio, claro est que no divulgado ao grande pblico, em linguagemcoloquial e com grias, da maneira como o estou fazendo, neste modesto livro, dirigido aos leigos, grandemassa, enfim, queles para quem mais gosto de me dirigir, ou seja, para os leigos.

    Mas ainda falta esclarecermos como se processa a interao (influncia) entre a Matria e a EnergiaLivre.

    Vamos imaginar um experimento bem simples.

    Estamos diante de uma mesa e em cima dessa mesa existe um prego de ferro, solto, deitado nasuperfcie da mesa.

    Se aproximarmos desse prego um m, instantaneamente o prego atrado pelo m.

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    Vamos analisar o que aconteceu?

    O prego - como, alis, todo e qualquer corpo no Universo, inclusive o seu prprio corpo biolgico- possui um campo energtico formado pelo somatrio de todos os campos energticos de todos os tomosque o constituem.

    Por sua vez, o m, em seu redor, igualmente, possui um campo de Energia Magntica, de umtamanho e intensidade maiores do que o campo energtico do prego.

    Por outro lado, o prego, por ser de ferro, possui, alm do campo energtico proveniente dos tomosque o constituem, um fraco campo de Energia Magntica - isso uma propriedade do ferro e o melhor aceitarmos o fato e nos conformarmos com ele!

    Ainda desconhecemos os detalhes ntimos de como o fenmeno, na realidade, se processa, mas ofato real e incontestvel que uma espcie qualquer de informao transmitida de um campo para o outroe ambos ficam informados de que so da mesma natureza.

    A partir desse simples fato, os dois campos de mesma natureza - no nosso caso especfico, deEnergia Magntica - se identificam e comeam a se influenciar mutuamente e, como o prego tem menosmassa, corre ao encontro do m.

    Se fosse o contrrio, o prego ter mais massa do que o m, este quem correria para o prego.

    Fiz esse rodeio todo para que voc saiba que o conceito de Informao importantssimo, hoje emdia, na rea da Fsica.

    Por mais incrvel que possa parecer, j est sobejamente comprovado que qualquer informaoentre campos energticos, entre partculas, enfim, entre os campos energticos de tudo o que existe, noUniverso, ocorre instantaneamente!

    Isso vem nos mostrar que, alm do CAMPO ENERGTICO todo e qualquer corpo material(pequeno ou grande, partcula subatmica ou corpo humano, etc), tambm possui um CAMPOINFORMACIONAL em seu redor. Mas isso assunto ainda muito novo na Fsica e voltaremos a falar nele,mais adiante, em outro captulo.

    Assim, surge uma outra pergunta, muito importante, por sinal:

    - Quantos campos energticos temos em torno de nosso corpo?

    A resposta ainda continua sendo a mesma: - No sabemos, no temos a mnima idia!

    Assim sendo, o Universo todo influencia nossa vida, em todos os aspectos, alguns facilmenteperceptveis, outros, de maneira mais sutil e, at mesmo imperceptvel para nossos sentidos e para osaparelhos e instrumentos mais sensveis que nossa tecnologia atual (2.000) conseguiu construir.

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    E agora, senhores donos da Verdade, como ficam suas afirmaes de que no sofremos a mnimainfluncia do Universo - em qualquer sentido, inclusive os casos especficos que vocs mais gostam de atacarcom grande veemncia, por puro preconceito?

    Os romanos antigos tinham uma expresso que bem caracteriza tudo isso:

    - Vanitas, vanitatis... (Vaidade, tudo vaidade...)

    Mas no percamos mais o nosso precioso tempo com o que os donos da Verdade pensem oudeixem de pensar - deixemo-los falando sozinhos - e vamos em frente, pois assuntos mais interessantesainda viro a pblico, nos captulos seguintes

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    CAPTULO 2COMPROVAO DA EXISTNCIA DE

    CAMPOS ENERGTICOS EM REDOR DESERES BIOLGICOS

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    CAPTULO 2COMPROVAO DA EXISTNCIA DE CAMPOSENERGTICOS EM REDOR DE SERES BIOLGICOS

    Neste captulo, mostrarei alguns fatos resultantes de pesquisas cientficas, realizadas nos mais diversoslugares do mundo, pesquisas essas que, a princpio, foram negadas, consideradas malditas e totalmenterefutadas pelos seguidores do paradigma atual em vigor, pelos puristas acadmicos, como eles costumamser conhecidos, porque se imaginam como sendo os incontestes Donos da Verdade.

    Quero deixar voc completamente informado(a) a respeito de tudo o que existe e de tudo o que jest sendo considerado como clssico e, at mesmo, est sendo usado no dia-a-dia de um nmero enormede mdicos, psiclogos e terapeutas que tiveram bastante coragem de se desligarem do paradigma atual e,por esse motivo, so chamados de Mdicos Alternativos, Terapeutas Alternativos ou, ento, de Holsticos,em todas as regies do nosso lindo e espetacular Planeta Azul.

    Peo-lhe encarecidamente que leia todos os tpicos abaixo, com o mximo de ateno, pois todos osfatos que passarei a narrar sero exatamente isso: - Nada mais do que fatos.

    1. AS EXPERINCIAS DO Dr. HAROLD SAXTON BURR

    Em 1935, dois Professores de Medicina da Universidade de Yale, nos EUA, decidiram desafiar oparadigma vigente e se tornaram dois hereges malditos para a Comunidade Cientfica Internacional dapoca, pois publicaram um livro intitulado Teoria Eletrodinmica da Vida onde eles descreveram osresultados de uma pesquisa que consumiu quase 40 anos de suas vidas. Eles eram os Drs. Harold SaxtonBurr e F. S. C. Northrop, seu assistente.

    O fato que ambos tinham tocado em um dos assuntos considerados como tabu no seio daComunidade Cientfica Internacional, ou seja, eles mostraram e comprovaram, por A + B que, aoredor dos corpos de animais e de vegetais, existe um tipo de campo energtico, talvez de naturezaeletromagntica, conforme abaixo ser explicado com maior abundncia de detalhes.

    O fato que, depois do primeiro impacto, o livro foi colocado num ostracismo forado, ou seja,em uma linguagem mais popular, o assunto foi engavetado e os autores tornaram-se vtimas de todos ostipos de crticas e de perseguies, at mesmo no mbito familiar.

    E tudo isso aconteceu apenas devido ao fato de que os resultados dessas pesquisas colidiam frontalmentecom o paradigma em vigor - at os dias hoje, 2.000 na Biologia e o que eles descobriram poderia vir acaracterizar a total invalidade deste paradigma.

    Mas o assunto foi desengavetado por outro hertico, o Dr. Leonardo J. Ravitz Jr., igualmenteda mesma Universidade de Yale, j na dcada de 50, e o Dr. Burr, que ainda estava vivo, muito contribuiunas pesquisas de mais este outro maldito e o assunto foi publicado novamente, em uma Revista Cientfica.

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    Mais tarde, j na dcada de 70, uma equipe maldita, de outra universidade americana, a Escolade Medicina da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, tornou a desengavetar o assunto epublicou mais alguns resultados obtidos de vrias outras experincias que seguiram a mesma linha de pesquisaadotada pelo Dr. Burr e por todos os outros demais pesquisadores do mesmo assunto.

    E os resultados eram sempre os mesmos e, como sempre, a Comunidade Cientfica Internacionalprocurou engavetar, uma vez mais, o assunto maldito, embora os resultados dessa nova pesquisa tenhamsido, novamente, publicados em mais uma outra revista tcnica especializada.

    Mas o assunto deixou o mbito acadmico e os resultados daquela pesquisa, de tanto dcadas,chegou ao conhecimento pblico, especialmente nos ouvidos daqueles que j estavam comeando a desconfiarque o atual paradigma biolgico j se achava ultrapassado.

    Afinal de contas, o caldo j havia sido derramado e a Comunidade Cientfica Internacional teveque engolir, com casca, caroo, espinhos e tudo o mais, o fato consumado e tentar tampar o sol comuma peneira, talvez sem qualquer sucesso, como veremos a seguir.

    Mas, afinal de contas, o que fez o Dr. Burr de to horroroso?

    Simplesmente, ele e o Dr. Northrop, seu assistente, usaram os aparelhos e instrumentos mais sensveisde medio eltrica de sua poca (1935) - o que existia de melhor naquela poca (hoje, em 2.000, temosaparelhos e instrumentos semelhantes, muito mais sensveis, to baratos que so at vendidos em lojas deartigos alternativos) - descobriram, constataram e comprovaram, acima de qualquer dvida razovel, aexistncia de campos eletromagnticos envolvendo os corpos dos seres vivos e conseguiram medir essescampos com um grau muito elevado de preciso.

    Os outros investigadores que, vrias dcadas depois, vieram a repetir as experincias iniciais dos doispioneiros, nada mais fizeram do que confirmar tudo o que Drs. Burr e Northrop j haviam descoberto,medido e comunicado, por escrito, na dcada de 30.

    Em honra aos dois pioneiros, comearei a narrar alguns dos resultados obtidos pelos Drs. Burr eNorthrop, porque, como j foi dito antes, os outros praticamente apenas repetiram e confirmaram a precisoe a lisura das pesquisas dos dois pioneiros herticos e malditos.

    Em primeiro lugar, devo explicar que eles batizaram esses campos eletromagnticos de Campos L(inicial da palavra Life => vida, em ingls).

    Eles dedicaram quase 40 anos de suas vidas pesquisando as variaes, configuraes e interaesdos Campos L e chegaram a interessantssimas concluses, muito alm de qualquer dvida razovel.

    Algumas dessas concluses so:

    1. Em um perodo de 24 horas, uma vez por ms, o Campo L de qualquer mulher sofre uma elevaosignificativa de potencial energtico e eles verificaram que esse aumento corresponde ao perodo em queest ocorrendo o fenmeno da ovulao.

  • Newton Milhomens FOTOS KIRLIAN - A COMPROVAO CIENTFICA 31

    2. Realizando medies nos Campos L em ovos de pssaros, de rpteis e at mesmo de insetos, elesnotaram que um certo eixo do ovo, eixo esse que sempre apresentava um maior potencial energtico,sempre determinava a direo do desenvolvimento do Sistema Nervoso e, por conseqncia, da prpriacoluna vertebral, no futuro embrio, o que se comprovava durante seu desenvolvimento posterior, porRaios-X, ou pela pura e simples dissecao.

    3. Realizaram o mesmo tipo de experimento com ovos de rs e de salamandras e ficou muito claro - e sem amenor sombra de dvidas - que o Sistema Nervoso desses animais sempre se desenvolvia de acordocom o eixo do ovo que definia a direo de maior intensidade de potencial eletromagntico. Emoutras palavras, com os ovos de rs e de salamandras, acontece o mesmo fenmeno relatado no pargrafoanterior.

    4. Foram descobertas correlaes ntimas de variaes de Campos L, tanto de animais, de vegetais ede seres humanos, em relao s fases da Lua e tambm com o ciclo de onze anos do Sol, (manchassolares), variaes essas - hoje, fato sobejamente comprovado - que interferem de um modo muitointenso nas telecomunicaes, no mundo inteiro.

    A partir dessas verificaes, ficou comprovado - de um modo incontestvel - a existncia de umacorrelao muito estreita e uma interao enorme entre o ser vivo e o Meio Ambiente Circunvizinho- em portugus mais terra-a-terra, entre o ser Vivo e o Cosmos.

    Ficava, assim, cristalinamente comprovado que as variaes de energia, tanto ambiental (ou csmica)como os prprios processos biolgicos internos, afetam, de um modo muito sensvel e mensurvel, osCampos L dos seres vivos e, por conseqncia, os Campos L dos seres humanos.

    Este o monto da heresias - de acordo com o paradigma em vigor heresias essas queacarretaram toda a reao acirrada da Comunidade Cientfica Internacional contra os dois pioneiros daqueleinteressantssimo trabalho de pesquisa cientfica.

    5. Junto com Dr. Ravitz Jr., j acima mencionado, o Dr. Burr demonstrou que o estado hipnticoacarreta diversas variaes no Campo L, tanto do hipnotizador quanto do hipnotizado, variaesessas passveis de medio, de acordo com a intensidade e a profundidade do estado hipntico emque a pessoa esteja submetida. Recomendo demais lembrar-se deste fato, pois muito importante.Mais tarde, a equipe da Universidade de Duke, alm de confirmar o mesmo tipo de experincia, chegou hertica concluso de que a Mente consegue influenciar o Campo L da prpria pessoa e tambmo campo eletromagntico de outras pessoas ou, at mesmo, de objetos.

    6. Ainda com o Dr. Ravitz, conseguiu demonstrar que as emoes (e at mesmo a simples memorizaode fatos felizes e/ou traumticos) alteram sensivelmente o Campo L das pessoas - em primeiro lugar -para, em seguida, provocar as devidas reaes bioqumicas e as conseqentes alteraes fisiolgicasno organismo material - no prprio corpo biolgico - o que negado acirradamente, pelos seguidoresdo paradigma em vigor.Mais tarde, a equipe da Universidade de Duke comprovou e conseguiu ousar propor a maior de todasas heresias, ou seja, que todas as enfermidades tm incio nos Campos L, para, em seguida, semanifestarem em vrios nveis e rgos, no corpo biolgico - o mesmo que j havia sido postulado,h aproximadamente cem anos, pela Medicina Homeoptica.

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    7. O Campo L de todo e qualquer ser vivo se altera muito quando feridas esto cicatrizando.

    8. A maior ou menor intensidade do Campo L de uma semente qualquer j mostra quo forte ou fraca,saudvel ou doentia, ser a planta futura, seja um gramnea ou um carvalho frondoso.

    9. Para mim, pessoalmente, acho que a mais importante - e mais hertica - de todas as descobertasdo Dr. Burr foi a verificao de que a Mente consegue afetar o Campo L da prpria pessoa, deoutra pessoa, o campo eletromagntico de objetos e, por conseqncia, at mesmo os prpriosobjetos.Mais tarde, a equipe da Universidade de Duke ainda foi mais longe e conseguiu comprovar que aMente de uma pessoa A, qualquer, capaz de afetar, at mesmo, o Campo L de uma outra pessoaB qualquer, desde que haja um direcionamento mental da pessoa A para a pessoa B.

    Gostaria muito que voc se lembrasse destes fatos, principalmente quando, mais adiante, estivermosexpondo tudo o que conseguimos descobrir na pesquisa Kirliangrfica.

    Poderia continuar enumerando fatos e mais fatos relacionados com as pesquisas dos Drs. Burr eNorthrop, todos eles relacionados ao mesmo tipo de pesquisas realizadas depois deles, mas seria enfadonhoe desnecessrio, porque tudo aquilo que at agora j foi exposto fica, ento, servindo como intrito para osoutros casos que ainda trarei a pblico, e que a Comunidade Cientfica Internacional, na rea biolgica,considerou como tabu em virtude de toda essa Comunidade ser seguidora incondicional do mesmo paradigmaque ainda est em vigor, nos dias de hoje (2.000).

    interessante notar que Drs. Burr e Northrop so enfticos em afirmar que o prprio campoeletromagntico do planeta e os diversos campos energticos do Universo e, portanto, o meio ambiente- interage e afeta diretamente o Campo L que cerca os corpos biolgicos dos seres vivos.

    Como voc pode ver, realmente, tudo o que acima foi dito, para os seguidores do atual paradigmavigente na rea biolgica, no passa mesmo de um amontoado de heresias e, se todas essas heresiasainda continuarem a ser pesquisadas e comprovadas, certamente essas pesquisas acabaro demonstrando demodo puro e cristalino, que o paradigma atual, de fato, j est totalmente ultrapassado - especialmente, nocampo das Cincias Biolgicas onde a Medicina e a Psicologia esto includas.

    2. O EFEITO KIRLIAN

    Como j disse, publiquei pela IBRASA, vrios livros sobre o assunto Kirliangrafia e ainda irei discorrerlongamente sobre esse mesmo assunto no presente livro.

    Os livros que publiquei pela IBRASA sobre Kirliangrafia so: - Fotos Kirlian - Como Interpretar,O Modelo Energtico do Homem e A Mente - Uma Energia Csmica Viva e Atuante . Os doisprimeiros encontram-se esgotados e, por minha recomendao, no sero mais impressos.

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    Alm desses livros, posso fornecer, a quem assim o desejar, um curso em videocassete, com quasetrs horas de durao, onde o assunto mostrado em cores, de um modo dinmico e ensina a interpretar asFotos Kirlian e propicia, a quem o estiver assistindo, tornar-se, em pouqussimo tempo, um bom conhecedorem interpretao de Fotos Kirlian. Agora, se voc realmente desejar tornar-se um exmio expert eminterpretao de Fotos Kirlian, dever fazer um curso personalizado comigo, aqui, em Curitiba, podendoobter maiores informaes e at mesmo agendar o curso que poder ser ministrado em portugus, ingls ouem espanhol atravs do E-mail [email protected] ou pelos telefones (0_ _ 41) 254-4404 e/ou 253-4309. Fica a seu inteiro critrio...

    Ainda, alm dos livros e do curso, umas 35.000 (trinta e cinco mil) Mquinas Kirlian de minha fabricaoj podero ser encontradas em clnicas mdicas e psicolgicas tradicionais ou oficiais e tambm nasclnicas das chamadas Terapias Alternativas ou Terapias Holsticas - tanto no Brasil como no Exterior, haproximadamente dezesseis anos, e at vrios artigos cientficos sobre Kirliangrafia j foram publicados emrevistas tcnicas especializadas tanto na rea da Medicina quanto da Psicologia, alm de alguns artigosrelativos Botnica, Zoologia e Mineralogia.

    Face a tudo isso, sinceramente, neste captulo, direi apenas algumas poucas palavras - que julgo ser oessencial - para qualquer um saber que, pelo menos, o Efeito Kirlian existe e se voc quiser, realmente,aprofundar-se em Kirliangrafia, poder consultar os livros acima mencionados que encontrarfarto material sobre o assunto e tambm o restante do presente livro que est mais atualizado que osdemais..

    Em 1939, na ex-Unio Sovitica, na cidade de Krasnodar, o eletricista prtico e autodidata,Semyon Davidovitch Kirlian e sua esposa, Valentina Krisanfovna Kirlian, inventaram uma mquinaque fotografava um halo energtico ao redor dos corpos dos seres vivos e tambm ao redor de diversosoutros objetos ou seres considerados como minerais e/ou inertes.

    No ser vivo, em especial no ser humano, este halo energtico dinmico, varia de cor, de intensidade,de tamanho, de configurao e de aspecto, de acordo com a pessoa em questo - que estiver sendokirliangrafada estiver alegre, triste, amando, odiando, saudvel, doente, cansada, estressada, deprimida,traumatizada, triste, ansiosa, finalmente, tudo depender do estado emocional e de sade orgnica em que seencontre no momento em que estiver sendo fotografada pelo processo Kirlian, em outras palavras, estiversendo kirliangrafada, como j habitual para mim designar este tipo especial de tcnica fotogrfica.

    Se no fui o primeiro, devo ter sido um dos primeiros a pesquisar com a Mquina Kirlian, noBrasil, porque constru, junto com o saudoso colega, Prof. Raimundo Nonato dos Reis Eirado, hojefalecido, minha primeira Mquina Kirlian e comecei minhas pesquisas, em 1968, em Braslia (DF) onde,naquele momento, residia e ensinava Fsica, em Colgios da Secretaria de Educao de Distrito Federale tambm em alguns cursos Preparatrios para Exames Vestibulares.

    Daquele tempo, at os dias de hoje (2.000), j viajei por todo esse imenso Brasil e tambm porvrios pases da Europa, da Oceania e da Amrica, participando de vrios Congressos, ministrandoCursos de Kirliangrafia, proferindo palestras e/ou conferncias em Seminrios, a nvel nacional e/ou internacional, abordando temas abrangendo as mais variadas reas das Terapias Alternativas ou emInstitutos de Pesquisas Parapsicolgicas e at mesmo em algumas Universidades convencionais, taiscomo UnB, em Braslia (DF), Estcio de S, no Rio de Janeiro (RJ), etc, etc.

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    Mantive contato pessoal com vrios outros pesquisadores, nos vrios pases onde j estive, e comeles aprendi muita coisa e, para eles, igualmente, tenho transmitido tudo o que descobri e/ou aprendi, nodecurso de minhas pesquisas durante todos os anos, enfim, trocamos muitas figurinhas.

    Hoje, estou com uma homepage na Internet e por meio de mais esse recurso de comunicaofabuloso a nvel mundial, tenho mantido contato com muito mais pessoas e... como temos trocado figurinhas!Se voc quer entrar em contato comigo, conhecer minha homepage e me enviar, at mesmo alguma mensagem,por E-mail, no se acanhe e me procure no seguinte endereo:

    Internet: http://www.kirlian.com.bre-mail: [email protected]

    De uma coisa, mesmo assim, estava seguro, afinal de contas, aps todos esses contatos internacionais,quer dizer, ao contrrio do que muitas pessoas imaginam, aqui no Brasil, os pesquisadores estrangeiros noso nem melhores nem piores que seus colegas brasileiros, porque eles so tanto, como e, talvez, emalguns certos casos, at muito mais ou at muito menos ignorantes que ns.

    Da mesma maneira, ensinamentos que ministrei para vrios mdicos e psiclogos, das mais variadaslinhas e escolas, levaram-nos a usar a Mquina Kirlian no dia-a-dia de seus consultrios e/ou clnicas,apesar das recomendaes em contrrio de seus respectivos Conselhos.

    Agora, a Kirliangrafia, em alguns pases e em algumas especialidades no-alopticas da Medicina,na Europa, j disciplina ensinada em cursos regulares e, por isso, sinceramente, no me interessa, nem umpouco, o fato de qualquer pessoa acreditar na Kirliangrafia - ou no - e, se voc, em particular, desejaraprofundar-se mais no assunto, j sabe muito exatamente o que fazer, ou seja, ler os livros acima mencionados,contactar minha homepage , na Internet, ler este livro at o final, adquirir o Curso em videocassete ou vir atCuritiba para um curso pessoal comigo. As opes so as mais variadas possveis.

    Aqui, no Brasil, um fenmeno muito engraado est acontecendo com relao Kirliangrafia, ou seja,j tenho em meu poder, desde 1987, vrios trabalhos publicados por mdicos(as) e psiclogos(as) em revistastcnicas especializadas e, tambm, tenho recebido, pelo Correio ou pessoalmente, vrias Teses e/ou Monografiasde Mestrado que utilizam a Kirliangrafia como ferramenta principal de trabalho de pesquisa. Jrecebi teses de Professores de Educao Fsica, na rea esportiva, de Engenheiros, na rea da Engenhariade Segurana do Trabalho, de Mdicos(as), na rea da Medicina, de Psiclogos(as), na rea daPsicologia, etc, etc.

    Sinceramente, no tecerei nenhum comentrio sobre a atitude de alguns cpticos existentes por a,porque os fatos falam mais alto e ningum os pode mudar, porque esses fatos j so fatos histricos...Agora, se esse cptico for um PhD, premiado com algum Prmio Nobel, realmente, somente neste caso,sou forado a reconhecer que esse cptico realmente tem bastante gabarito para poder contestar osfatos e se quiser conceder a imensa e subida honra de distribuir um pouco da luz de seu conhecimentoabertamente para este pobre mortal auto-reconhecido como um Ignorante Total, agradecerei de corao.

    Mas quero deixar muito claro que s acatarei crticas totais ou uma total negao de tudoque j foi dito sobre o assunto com a nica condio, de que voc seja, comprovadamente, um(a)PhD, ganhador(a) de um Prmio Nobel, em Fsica.

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    Estamos muito bem entendidos?

    Pessoalmente - e de um modo muito coloquial - confidencio para voc que considero Kirliangrafiacomo sendo um outro modo de confirmar tudo aquilo que Drs. Burr e Northrop j haviam descoberto,na longnqua dcada de 30, a dcada em que nasci.

    Somente que a Kirliangrafia tem a grande vantagem de exibir, em fotos coloridas, aquiloque eles s conseguiram obter atravs de medies eltricas, sem nenhuma visualizao.

    Afinal de contas, com a aparelhagem sensvel que usaram, eles apenas conseguiram demonstrar aexistncia de um campo de energia em redor dos corpos dos seres vivos e, com a Kirliangrafia, qualquer um- eu, voc, o pipoqueiro da esquina, enfim, qualquer pessoa, mesmo - consegue visualizar, enxergar, o campode energia que eles batizaram de Campos L que, de fato, deveria ser, em ltima instncia, a mesma coisa quemuitos outros, antes de ns - os investigadores herticos - j haviam, de uma maneira ou de outra, encontradoe tinham batizado, cada um, com um nome diferente, como: - Perianto, corpo orgnico, campo dico,bioenergia , energia vital , corpo etrico, corpo astral, corpo luminoso, aura, etc, etc. Afinal, nofaz muita diferena qualquer que seja o nome que queiram dar ao fenmeno, nessas alturas dos acontecimentos,no mesmo?

    Se voc quiser adquirir um Mquina Kirlian, pode entrar em contato direto comigo, pois, desde 1982,j as fabrico e j as comercializo, para o Brasil e para o mundo, e, no decorrer desses anos todos, j comercializeiaproximadamente umas 30.000, para o Brasil e umas 5.000 para o Exterior.

    Como o presente captulo apenas uma ligeira introduo ao assunto que ser dissecado mais adiante,aqui termino este tpico sobre a Kirliangrafia, pois se mencionei o Efeito Kirlian, foi apenas com o propsitoexclusivo de mostrar que, por outro processo, tambm podemos chegar a confirmar a existncia de umcampo de energia - talvez de vrios em redor de nosso corpo biolgico. At parece uma contradio, maso fato que o prprio Dr. Korotkov, em seus livros ora fala em IGV, ora em campos energticos.

    Daqui para diante, apenas mencionarei, sem me aprofundar muito, outros tipos de equipamentos e/ouinstrumentos que podem ser encontrados, tanto no Brasil como no Exterior e, at mesmo o fato de que, quasetodos eles, j esto sendo comercializados em vrias lojas, especializadas em artigos alternativos, tanto noBrasil como no Exterior e, se procur-los com alguma persistncia, certamente os encontrar com algumarelativa facilidade.

    3.OUTROS MTODOS DE COMPROVAO DA EXISTNCIA DE CAMPOS ENERGTICOSEM REDOR DE NOSSO CORPO BIOLGICO

    O grande problema que existe com relao a esses outros mtodos e, por conseguinte, com relao aparelhagem existente, o fato de que, aparentemente, cada tipo de equipamento parece estar descobrindoum tipo diferente de campo energtico em redor de nosso corpo.

    Sinceramente, no sei ainda dizer exatamente - e garanto que, nos dias de hoje (2.000), ningumtambm o sabe, com 100% de preciso, - qual o tipo de campo energtico que est sendo fotografado pelasMquinas Kirlian, ou exatamente qual o tipo de coisa que est sendo registrado e/ou medido pela aparelhagemque passarei a mencionar e cuja operao, tentarei descrever da maneira mais fcil possvel, de maneirasumria e de modo direto, para no ser enfadonho nem maante.

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    De uma coisa, porm, tenho a mais transparente e cristalina das certezas - e tambm todos aquelesque j trabalharam com quaisquer desses equipamentos ou seja, todos esses equipamentos, de umamaneira ou de outra, so capazes de demonstrar existir algum tipo de campo de energia em redor do corpobiolgico dos seres vivos, em geral.

    Sempre tenha em mente que reconheo minha ignorncia total porque, h muito tempo, j estou maisdo que certo de ningum o Dono da Verdade e sou humilde o bastante para reconhecer isso e tambm ofato de que estou muito encharcado da gua da Ignorncia, daquele imenso Oceano da Ignorncia,mencionado por James Lovelock, em seu livro As Eras de Gaia, onde estava a nadar, no faz muitotempo, antes de aportar nesta pequenina Ilhota de Conhecimento onde, agora, me encontro, aindaencharcado da gua da mais pura e cristalina ignorncia.

    VOLTMETRO DE BURR

    Registra a existncia de campos de energia - e tambm os mede - ao redor dos seres vivos.

    Talvez esses campos sejam uma espcie de modelos organizadores bioenergticos capazes decontrolar o crescimento dos embries, das sementes ou das feridas em cicatrizao.

    Este equipamento capaz de demonstrar e de medir as variaes energticas que ocorrem no corpodurante a aplicao da Hipnose e tambm a existncia de variaes energticas durante a ocorrncia deinteraes - trocas de energia - entre a energia existente no corpo com as energias provenientes do Cosmose do meio ambiente, tais como, relmpagos, fases da Lua, manchas solares e muitas outras energias mais, dosmais variados tipos, o que j estamos fartos de saber existirem, mas que muita gente ainda ignora totalmente,nos dias atuais.

    Os mais sensveis so os mais caros e esto custando aproximadamente uns US$5,000.00 e podemser achados em vrios pases da Europa, das Amricas e tambm no Brasil.

    Uns so digitais e outros so analgicos.

    PROJETOR DE SCHILIEREN

    Registra a existncia de um halo gasoso colorido em torno dos corpos dos seres vivos, com umaextenso de, aproximadamente, uns oito a dez centmetros..

    Esse halo colorido originado pelo ar aquecido que se movimenta, nas proximidades do corpo, porconveco, devido ao calor emanado pelo prprio corpo.

    Esse halo colorido circula, ao redor do corpo humano, a partir dos ps at a cabea.

    Na virilhas e nas axilas muda de direo.

    Nos ombros, seu movimento mais acelerado e desaparece aproximadamente doze centmetrossobre a cabea, em um tipo de plumagem aveludada.

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    As concentraes de bactrias e/ou processos inflamatrios provocam mudanas na colorao ealteram o formato do fluxo.

    J utilizado, em alguns pases europeus, na diagnose de algumas doenas.

    Seu preo varia em torno de uns US$20,000.00 e s os vi na Europa.

    FOTOMULTIPLICADORES ULTRA-SENSVEIS

    Registram a existncia da emisso de sinais luminosos ultra-dbeis que so emitidos pelos corpos dosseres vivo, tanto no espectro da luz visvel, a partir do infravermelho (invisvel para ns, seres humanos) e atmesmo na faixa do ultravioleta (igualmente invisvel para ns, seres humanos).

    Esse tipo de instrumento foi utilizado pelo Dr. Korotkov em suas pesquisas.

    O custo dos modelos mais baratos est em torno de US$2,000.00, chegando, o mais sensvel esofisticado, a valer aproximadamente uns US$50,000.00, e so encontrados na Europa e nos EUA. NoBrasil, existem em Laboratrios de Fsica de algumas poucas Universidades.

    DETECTOR DE SERGEYEV

    Detecta a existncia de um campo pulstil de energia ao redor dos seres vivos, a vrios metros dedistncia do corpo.

    capaz, tambm, de determinar a existncia de tenso e/ou de ansiedade.

    Muito encontrado nos pases que pertenceram antiga Cortina de Ferro e seu preo , hoje, aoredor de US$15,000.00.

    TOBISCPIO (OU LOCALIZADOR DE PONTOS DE ACUPUNTURA)

    Localiza os pontos de acupuntura na pele, tanto de seres humanos quanto de animais.

    Tambm localiza as reas onde o fluxo de energia se encontra bloqueado.

    Muito usado, no mundo inteiro, e encontrvel no Brasil, em qualquer loja especializada em artigos deAcupuntura, em qualquer grande cidade, como So Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, etc.

    Vrios modelos existem e os preos so os mais variados possveis, de acordo com a origem, tantode produo nacional quanto importados - s vezes muito caros, mas de pssima qualidade - e alguns muitosofisticados e de excelente qualidade, de ambas as origens.

    Os preos variam entre US$800.00 e US$25,000.00, de acordo com a origem e seu grau desofisticao, alm de alguma outra utilidade complementar.

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    AURAGRAMA DE GULYAIEV

    Comprova as mudanas de energia ao redor dos msculos.

    muito bom para diagnosticar alteraes no rgos internos.

    Est sendo usado, com grande freqncia, nos pases da antiga Cortina de Ferro e no conseguidescobrir quanto est custando, agora.

    EQUIPAMENTO BIOELETRNICO COMPLEXO

    Detecta, mede e exibe, de um modo dinmico, a existncia de cargas eltricas positivas e negativasnos campos de energia que envolvem o corpo humano, em vrias regies.

    Essas polaridades de campo energtico so alteradas pela hipnose, pela anestesia, pelos sonhos epela influncia de outros campos de energia externos (influncia csmica).

    Igualmente, detectada e constatada a existncia de vrios processos inflamatrios e infecciosos,pelas mais diversas variaes nas cargas eltricas dos vrios campos energticos.

    Nos modelos mais sofisticados, todas esses verificaes podem ser visualizadas por intermdio demonitores, do tipo dos monitores de computadores, semelhante ao vdeos dos equipamentos de televiso.

    Praticamente em uso em algumas Clnicas de Medicina Alternativo, de grande porte, na Europa,devido ao preo alto, agora, ao redor de US$45,000.00.

    RYUDORAKU

    De produo japonesa, facilmente encontrvel no Brasil, em lojas especializadas em artigos paraAcupuntura e at na Internet. Aparentemente, trata-se de um tobiscpio ultra-sofisticado, capaz indicar o nvelde energia dos Meridianos da Acupuntura.

    Existem alguns modelos que podem ser conectados a computadores e j vm at providos com umdisquete, com um programa especial, geralmente em idioma ingls, indicando quais Pontos de Acupunturadeveriam ser sedados ou quais deveriam ser estimulados, de acordo com o resultado obtido atravs dasmedies que so feitas a partir de pulseiras especiais, colocadas nos pulsos e nos tornozelos.

    Seu preo, de acordo com a sofisticao, varia entre o US$3,000.00 e US$8,000.00.

    Aqui mesmo, no Brasil, j encontrei este tipo de equipamento nas clnicas de vrios terapeutas e/oumdicos especializadas em Acupuntura, em vrios Estados da Federao.

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    DETECTOR DE CAMPO BIOENERGTICO (OU AURAMETER ELETRNICO)

    J fabriquei alguns desses equipamentos por um preo relativamente baixo em torno de US$380.00(trezentos e oitenta dlares) - e j os comercializei tanto para o Brasil quanto para o Exterior.

    Detecta, a uma certa distncia do corpo humano, um campo energtico, que suspeito ser eletromagnticoe que tambm pode ser mensurvel. De fato, o equipamento de minha fabricao j vem com um galvanmetrocalibrado em milivolts.

    Sinceramente, depois desse arrazoado todo, penso no existir mais a menor sombra de dvida deque, ao redor do corpo dos seres vivos e, especialmente, dos seres humanos, existem vrios campos deenergia, das mais diversas naturezas - alguns j bastante conhecidos e outros ainda totalmente ignorados - eque esses vrios campos energticos, hoje em dia, j foram medidos, fotografados e registrados das maisdiversas maneiras e modalidades, em todo o mundo, e que o assunto dispensa maiores comentrios a respeito

    Nos prximos captulos, iremos tratar especificamente sobre fatos relacionados Kirliangrafia, pesquisa no mbito Kirliangrfico e tambm ser ensinado como fazer diagnsticos de Fotos Kirlian, deacordo com o Padro Newton Milhomens.

    Se ainda restar alguma dvida, por favor, leia todo este captulo e tambm os anteriores, pois iremostratar, do prximo captulo em diante, apenas daquilo que se refere unica e exclusivamente Kirliangrafia.

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    CAPTULO 3A MINHA PESQUISA PESSOAL EM

    KIRLIANGRAFIA

  • Newton Milhomens FOTOS KIRLIAN - A COMPROVAO CIENTFICA 41

    CAPTULO 3A MINHA PESQUISA PESSOAL EM KIRLIANGRAFIA

    Pequeno Resumo Histrico

    Constru minha primeira Mquina Kirlian nos ltimos dias de dezembro de 1967 e, em seguida, comeceia tirar Fotos Kirlian de mim mesmo, de minha famlia e tambm de amigos e de outras pessoas curiosas sobreo assunto.

    Naquela poca, estava residindo em Braslia (DF), a capital de nosso Pas, e ensinava Fsicaem Colgios da Secretaria de Educao do Distrito Federal, para alunos do segundo grau, naquelapoca, com o pomposo nome de Curso Cientfico.

    Como um jovem Fsico - especializado em Eletricidade - e Professor de Fsica, comecei logo,sem pensar muito sobre o assunto, a apregoar que o halo luminoso que aparecia nas Fotos Kirlian erasimplesmente aquilo que, em Eletricidade todo mundo conhecia como Efeito Corona e, acreditando queconhecia tudo, como um verdadeiro e bem acabado prottipo de Dono da Verdade, simplesmente pusde lado a Mquina Kirlian e o assunto Kirlian, para mim, j estava completamente encerrado e no havianada mais para considerar sobre o mesmo. Era algo com que no voltaria mais a me preocupar.

    Mas aconteceu um imprevisto.

    Realmente, no me recordo mais em que ms o imprevisto aconteceu, mas o fato que, logo nosprimeiros meses de 1968, um casal de professores, colegas meus do magistrio, que estavam muitoapaixonados, pediram-me que tirasse algumas Fotos Kirlian de ambos, com os dedos juntos, enquantoestivessem se beijando apaixonadamente.

    Alguns meses depois, estes mesmos colegas se casaram. Viveram juntos durante uns 10 anos, tiveramquatro filhos e, hoje, esto divorciados e, de fato, odeiam-se bastante. Mas, naquela poca, estavam muitoapaixonados e ficavam, a todo instante, beijando-se e acariciando-se mutuamente.

    Tirei algumas Fotos Kirlian dos dedos indicadores do casal, enquanto eles se beijavam, seusdedos apontando um para o outro, separados apenas por alguns milmetros.

    Teoricamente, de acordo com tudo o que havia estudado na Universidade, em meu Curso de Fsica,os Halos Energticos do Efeito Corona - como imaginava ser o Efeito Kirlian, naquela poca deveriam repelir-se. Era o que eu esperava ver nas Fotos Kirlian do casal quando as mesmas tivessem sidoreveladas.

    Porm, para minha total e completa surpresa, ao observar as Fotos Kirlian do casal., depois dereveladas, isso no ocorreu e, em vez de repelirem-se um ao outro, havia uma espcie de unio ou atraoentre os Halos Energticos, muito ao contrrio do que havia imaginado que iria acontecer se, na realidade, oEfeito Kirlian fosse, como apregoei logo no incio, nada mais do que o nosso j conhecidssimoEfeito Corona.

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    E agora?

    Resolvi, ento, tirar outras Fotos Kirlian de outros casais, nas mais diversas situaes, ou seja, casosem que o casal era recm casado, casais que j estavam casados h algum tempo e casais casados h muitosanos (mais de dez anos). Comecei, ento, a notar que os casais de recm casados ainda eram profundamenteapaixonados e apresentavam os halos unidos.

    Notei tambm que casais que j estavam casados h alguns poucos anos, apresentavam os halosainda unidos mas estavam comeando a mostrar alguns locais ou reas com um discreto afastamento um dooutro.

    J com casais que j estavam casados h muitos anos (mais de dez anos), com a grande maioriadeles, apareciam, nos respectivos halos, reas bem claras de separao e, em alguns casos raros, havia umarepulso absoluta. Fiz, ento, uma srie enorme de perguntas para estes ltimos casais e descobri que omatrimnio e a atrao entre eles, praticamente j no mais existia e que estavam praticamente divorciados,mas continuavam vivendo junto por pura convenincia e/ou por algum outro motivo qualquer.

    Consegui, a muito custo, tirar algumas fotografias de pessoas que se odiavam e o resultado era sempreque os halos se repeliam um do outro, mas o que na realidade foi muito difcil para mim, com relao a essetipo de experimento, foi conseguir que duas pessoas que se odiassem, colocassem os dedos juntos na MquinaKirlian e, por este motivo, s pude tirar umas 30 fotografias de inimigos ou de pessoas que se odiavam e nadamais do que isso, apesar de todos os meus esforos.

    Achei este fato muito estranho, ou seja, no conseguia sequer imaginar que o campo eltrico tivesse acapacidade de distinguir a atrao (amor, paixo, etc.) ou a repulso (nos casos de ira, do dio, etc)entre as pessoas e que esse estado de atrao ou de repulso aparecesse nos halos energticos destaspessoas, como se a eletricidade possusse algum tipo de inteligncia seletiva- nem sei se esse seriao termo apropriado ou, ento que existisse uma espcie de conscincia discriminatria num campoeletromagntico comum.

    Era algo de to estranho que, sinceramente, eu no tinha a mnima idia do por qu nem do comoisto poderia estar acontecendo, haja visto que em lugar nenhum, em curso nenhum, jamais tomei conhecimentode que algum, em qualquer lugar do mundo, jamais tivesse sequer sugerido que a eletricidade pudessefazer tal distino com relao aos sentimentos humanos. Resolvi, ento, classificar este fato estranhssimocomo sendo uma anomalia e cheguei at a pensar, naquela poca, em escrever um artigo sobre esta anomalia,mas meus colegas da rea da Fsica me persuadiram a no fazer isto, pois alegaram que o fato era algo de toestranho que poderia prejudicar seriamente minha carreira, etc, etc. Enfim, me desencorajaram a tal ponto quenunca publiquei nada sobre o assunto, at 1983, quando publiquei a primeira edio do livro Fotos Kirlian Como Interpretar.

    Mas, naquela poca, o assunto me incomodou tanto que resolvi, ento, fazer uma outra pesquisa, porminha prpria conta, em meus perodos de folga e lazer.

    A primeira coisa que fiz foi estabelecer um padro, ou seja, escolhi algumas variveis como referenciaisfixos, tais como: - Voltagem de sada, freqncia de pulso, presso do dedo no filme, tempo de exposioe a prpria marca do filme. Batizei, ento, de brincadeira, este padro como Padro Newton Milhomens.

  • Newton Milhomens FOTOS KIRLIAN - A COMPROVAO CIENTFICA 43

    Naquela poca, jamais seria capaz de sequer imaginar que, em 1986, durante o I CongressoBrasileiro de Kirliangrafia, que se realizou em Curitiba (PR), o Padro Newton Milhomens seriaeleito, por unanimidade, como sendo, a partir de ento, o Padro Oficial Brasileiro de Kirliangrafia.Mas, isso outra histria...

    Repeti tudo, vrias vezes mais, com os mesmos casais que at gostaram muito da brincadeira - ecom outras pessoas que eram meros amigos. O resultado sempre era o mesmo, s que agora, de acordo como Padro que eu havia estabelecido.

    Resolvi, ento, comear a tirar Fotos Kirlian