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FRATURA DA CLAVÍCULAFRATURA DA CLAVÍCULA
Fraturas da clavículaFraturas da clavícula
Fratura comum na Fratura comum na infância (4% adultos)infância (4% adultos)
Compreendendo 35-Compreendendo 35-44% de todas as 44% de todas as lesões da cintura lesões da cintura escapularescapular
Ponto de junção das Ponto de junção das duas curvas é a parte duas curvas é a parte mais fraca (75% das mais fraca (75% das fraturas)fraturas)
Único pilar ósseo que Único pilar ósseo que conecta o tronco à conecta o tronco à cintura escapularcintura escapular
Mecanismos Mecanismos No RN, compressão dos No RN, compressão dos
ombros durante o partoombros durante o parto Incidência de 2.8 a 7.2 Incidência de 2.8 a 7.2
por 1000 partos por 1000 partos Fatores:Fatores:
Distócia de ombro Distócia de ombro Experiência do médicoExperiência do médico
Método de partoMétodo de parto
Peso ao nascerPeso ao nascer
apresentação clínica ( criança)apresentação clínica ( criança)
Fraturas de parto:Fraturas de parto: Clinicamente inaparenteClinicamente inaparente - estalido no parto - estalido no parto
-percebida no reexame -percebida no reexame
Clinicamente aparente- pseudoparalisia Clinicamente aparente- pseudoparalisia da extremidade, indisposição e desuso do da extremidade, indisposição e desuso do membro, crepitação, tumefação e dor localmembro, crepitação, tumefação e dor local
Mecanismo do Mecanismo do traumatrauma
Quedas sobre a mão estendida em Quedas sobre a mão estendida em crianças mais velhascrianças mais velhas
lesões de veículos e traumas em esporte lesões de veículos e traumas em esporte de contato, golpes diretos ( adultos) de contato, golpes diretos ( adultos)
Apresentação clínica ( adulto )Apresentação clínica ( adulto ) Proeminência óssea Proeminência óssea
característicacaracterística Braço caído para Braço caído para
frente e para baixofrente e para baixo Fragmento proximal Fragmento proximal
encontra-se desviado encontra-se desviado para cima e para tráspara cima e para trás
Paciente encontra-se Paciente encontra-se imobilizando a imobilizando a extremidade extremidade comprometidacomprometida
Avaliação radiográficaAvaliação radiográfica Incidência APIncidência AP e outra inclinada 45º cefalicamente( avalia e outra inclinada 45º cefalicamente( avalia
melhor a relação ânteroposterior dos fragmentos)melhor a relação ânteroposterior dos fragmentos)
Radiografia inadequada
classificaçõesclassificações
Grupo I – fraturas do terço médioGrupo I – fraturas do terço médio
Grupo II – fraturas do terço distal, com Grupo II – fraturas do terço distal, com cinco subtiposcinco subtipos
Grupo III – fraturas do terço proximal, com Grupo III – fraturas do terço proximal, com cinco subtiposcinco subtipos
Fratura do terço médioFratura do terço médio
80% de todas as 80% de todas as fraturasfraturas
Aspecto típico do desvio Aspecto típico do desvio para superior e posterior para superior e posterior do fragmento proximal pela do fragmento proximal pela ação do ação do esternocleidomastóideoesternocleidomastóideo
Fraturas do terço distal Fraturas do terço distal SÃO FRATURAS DE SÃO FRATURAS DE
PIOR PROGNÓSTICOPIOR PROGNÓSTICO DIVIDIDAS EM 5 DIVIDIDAS EM 5
SUBTIPOSSUBTIPOS TRATAMENTO TRATAMENTO
GERALMENTE GERALMENTE CIRURGICOCIRURGICO
TipóiaTipóia Tratamento – UrgênciaTratamento – UrgênciaOito gessadoOito gessado
VelpeauVelpeau
RN – Crianças – Conservador VelpeauRN – Crianças – Conservador Velpeau Definitivo Incompletas – Definitivo Incompletas – Conservador Conservador
AdultosAdultos Oito gessado Oito gessado
- Cirúrgico- Cirúrgico
CompletasCompletas
- Conservador- Conservador
As indicações absolutas são:# fraturas expostas# fraturas associadas a lesões de pelena região da clavícula# fraturas associadas àlesão vascular e/ou neurológica na região que requeiram reparo.
As indicações relativas são: #encurtamento maior que 2 cm, #grande afastamento dos fragmentos,#fraturas bilaterais, cominutivas, #fraturas em pacientes mais velhos, #pacientes internados em unidades de terapia intensiva com lesõestorácicas, ombro flutuante e pseudoartrose.C)
tratamentotratamento Recém-nascidos e lactentes:Recém-nascidos e lactentes: Cuidados gerais com o manejo Cuidados gerais com o manejo
da criança nas atividades da criança nas atividades cotidianascotidianas
# imobilização com atadura por # imobilização com atadura por aproximadamente 2 semanasaproximadamente 2 semanas
Antes dos 6 anos nenhuma Antes dos 6 anos nenhuma tentativa de redução devera ser tentativa de redução devera ser feita (remodelação dentro de 6 feita (remodelação dentro de 6 a 9 meses)a 9 meses)
tratamentotratamento Fraturas mediais Fraturas mediais e laterais em e laterais em crianças é crianças é preferível preferível inicialmente o tto inicialmente o tto conservados.conservados.
TRATAMENTOTRATAMENTO FRATURAS EM ADULTOS FRATURAS EM ADULTOS
É PREFERÍVEL O USO DA É PREFERÍVEL O USO DA IMOBILIZAÇÃO EM OITO, IMOBILIZAÇÃO EM OITO, MANTIDA POR 6 A 8 MANTIDA POR 6 A 8 SEMANAS ( INFILTRAÇÃO)SEMANAS ( INFILTRAÇÃO)
NAS FRATURAS SEM NAS FRATURAS SEM DESVIO – VEUPEAUX DESVIO – VEUPEAUX GESSADO OU TIPOIAGESSADO OU TIPOIA
complicaçõescomplicações
EncurtamentoEncurtamentoDorDorDefeito implanteDefeito implante InfecçãoInfecçãoPseudoartrosePseudoartroseLesão neurológicaLesão neurológica
CONSOLIDAÇÃO VICIOSA
Qual melhor tratamento...Qual melhor tratamento...
Resultados atuaisResultados atuais
Sugerem ser o tratamento cirúrgico Sugerem ser o tratamento cirúrgico superior ao não operatóriosuperior ao não operatório
Qual explicação...Qual explicação...
Luxação ombroLuxação ombro
Dor intensa ombro EDor intensa ombro E Incapacidade Incapacidade
funcionalfuncional Sinal da dragona Sinal da dragona
(ombreira(ombreira)) Vazio no deltóideVazio no deltóide
Luxação do ombro Luxação do ombro Inexperiência não Inexperiência não manipularmanipular
Rapidez no Rapidez no atendimento e atendimento e tranqüilidade para o tranqüilidade para o pacientepaciente
Analgesia e Analgesia e imobilizaçãoimobilização provisóriaprovisória
Imobilização após a Imobilização após a redução (recidiva)redução (recidiva)
Luxação acromioclavicularLuxação acromioclavicular
Dor ombro região Dor ombro região acromioclavicularacromioclavicular
Queda sobre o ombroQueda sobre o ombro Articulação ombro Articulação ombro
livrelivre Extremidade da Extremidade da
clavícula elevadaclavícula elevada
Luxação acromioclavicular x luxação ombroLuxação acromioclavicular x luxação ombro
Luxação acromioclavicular Luxação acromioclavicular (tipoia, analgesia, tranquilizar o paciente e acionar o ortopedista )(tipoia, analgesia, tranquilizar o paciente e acionar o ortopedista )
xxluxação ombro luxação ombro
( redução, seguida da imobilização ou acionar o ( redução, seguida da imobilização ou acionar o ortopedista imediatamente)ortopedista imediatamente)
Fraturas do úmero proximalFraturas do úmero proximal
Colo anatômicoColo anatômico Fraturas são raras e Fraturas são raras e
de mal prognósticode mal prognóstico
Colo cirúrgicoColo cirúrgico Fraturas são comuns Fraturas são comuns
e de melhor e de melhor prognósticoprognóstico
Suprimento sanguíneo do Suprimento sanguíneo do ombroombro
Artéria axilar e Artéria axilar e seus ramos:seus ramos:
A. toraco acromialA. toraco acromial A. sub escapularA. sub escapular A. circunflexa A. circunflexa
anterior do úmeroanterior do úmero A. circunflexa A. circunflexa
posterior do úmeroposterior do úmero
Úmero proximalÚmero proximal
Cabeça umeralCabeça umeral Tuberosidade maiorTuberosidade maior Tuberosidade menorTuberosidade menor Sulco biciptal Sulco biciptal
(metáfise)(metáfise)
Mecanismo de lesãoMecanismo de lesão
Mais comum queda sobre a mão Mais comum queda sobre a mão estendida estendida
Rotação excessiva do braço, Rotação excessiva do braço, especialmente na posição abduzidaespecialmente na posição abduzida
Fraturas ocasionadas por choque Fraturas ocasionadas por choque elétrico e convulsõeselétrico e convulsões
Traumas banais, quando na presença Traumas banais, quando na presença de lesão metastática e enfraquecimento de lesão metastática e enfraquecimento ósseo (idosos)ósseo (idosos)
Apresentação clínicaApresentação clínica
4 a 5 % das fraturas em adultos4 a 5 % das fraturas em adultos76% quando considerados os acima de 40 76% quando considerados os acima de 40
anosanosTrauma, dor,tumefação, limitação Trauma, dor,tumefação, limitação
funcional,crepitação,equimose, e braço funcional,crepitação,equimose, e braço imobilizado de encontro ao corpoimobilizado de encontro ao corpo
80 A 85% SEM DESVIO
DESVIO = AFASTAMENTO ACIMA DE 1CM OU ANGULAÇÃO ACIMA 45 GRAUS
AVALIAR 3 INCIDÊNCIAS
Avaliação radiográfica série Avaliação radiográfica série traumatrauma
Manguito rotadorManguito rotador
Estrutura muscular de destaque que Estrutura muscular de destaque que estabiliza a juntura do ombroestabiliza a juntura do ombro
Mantém o úmero contra a cavidade Mantém o úmero contra a cavidade glenóide, reforça a cápsula articular e glenóide, reforça a cápsula articular e resiste ativamente a deslocamentos resiste ativamente a deslocamentos indesejáveisindesejáveis
Constituído por 4 Constituído por 4 músculos:músculos:
Supra espinhalSupra espinhal Infra espinhalInfra espinhal Redondo menorRedondo menor Sub escapularSub escapular
A ação A ação muscularmuscular
Fratura da tuberosidade Fratura da tuberosidade maior:maior:
O fragmento é O fragmento é tracionado superior e tracionado superior e posteriormenteposteriormente
Fratura da tuberosidade Fratura da tuberosidade menormenor
O fragmento é O fragmento é tracionado anterior e tracionado anterior e medialmentemedialmente
Fratura da tuberosidade maiorFratura da tuberosidade maior
tratamentotratamento
Grande variedade de opções e condutas Grande variedade de opções e condutas
Tipóia simples, veupeaux, tóraco braquialTipóia simples, veupeaux, tóraco braquial Pinagem percutânea, parafusos, placas, Pinagem percutânea, parafusos, placas,
fios de aço, artroplastias...fios de aço, artroplastias...
Tratamento Tratamento conforme a classificaçãoconforme a classificação (quantidade de fragmentos e desvio)(quantidade de fragmentos e desvio)
Fratura da tuberosidade maior Fratura da tuberosidade maior com 2 partescom 2 partes
Desvio maior que Desvio maior que 1cm- redução cruenta 1cm- redução cruenta e fixação internae fixação interna
Desvios menores Desvios menores tratamento tratamento conservadorconservador
Fraturas do colo anatômico com Fraturas do colo anatômico com 2 partes2 partes
Pacientes jovens faz-Pacientes jovens faz-se a tentativa de se a tentativa de redução cruenta e redução cruenta e fixação internafixação interna
Pacientes mais Pacientes mais idosos é idosos é recomendado a recomendado a artroplastia primáriaartroplastia primária
Fratura do colo cirúrgico com 2 Fratura do colo cirúrgico com 2 partespartes
Redução fechada é o tratamento Redução fechada é o tratamento inicialinicial
Redução instável pode ser feita a Redução instável pode ser feita a pinagem percutâneapinagem percutânea
Impossibilidade de redução fechada Impossibilidade de redução fechada ou pinagem estável pode ser feita a ou pinagem estável pode ser feita a RA+FIRA+FI
FRATURA COLO E GRANDE TUBEROSIDADE COM DESVIO
artroplastia
Complicações Complicações
Lesão vascular ( infrequente)-artéria Lesão vascular ( infrequente)-artéria axilar é mais comum, 4.9% das fraturas axilar é mais comum, 4.9% das fraturas com desviocom desvio
Lesão do plexo (6.1%)-nervo axilar é o Lesão do plexo (6.1%)-nervo axilar é o mais lesadomais lesado
FRATURA UMERO
Trauma de alta energia ( 21-30 anos)
Queda (idoso)
3 a 5% das fraturas
Lesão neurológica Lesão neurológica Nervo radialNervo radial Complicação comum Complicação comum
nesse tipo de fraturanesse tipo de fratura
MÃO CAÍDA POR LESÃO DO MÃO CAÍDA POR LESÃO DO NERVO RADIALNERVO RADIAL
FRATURAS DA DIÁFISE DO FRATURAS DA DIÁFISE DO ÚMEROÚMERO
TIPO TRANVERSO OU TIPO TRANVERSO OU OBLÍQUAOBLÍQUA
Fratura do úmero Fratura do úmero
Fraturas sem desvio, Fraturas sem desvio, crianças, traço crianças, traço obliquo longo, contra obliquo longo, contra indicação de indicação de cirurgia...cirurgia...
Tratamento Tratamento conservadorconservador
pinçapinça
Fraturas segmentares, associadas às fraturas do antebraço, lesões neurovasculares, fraturas expostas, patológicas, bilaterais, politraumatizados, agravamento ou surgimento de lesão neurológica, quadriplégicos, lesões do plexo braquial e falha do tratamentoconservador são indicações para a estabilizaçãocirúrgica
CRIANÇAS CRIANÇAS FRATURAS SEM FRATURAS SEM
DESVIO DESVIO OBLIQUASOBLIQUAS
CONSERVADORCONSERVADOR
FRATURAS COM DESVIO OU TRANSVERSA – FRATURAS COM DESVIO OU TRANSVERSA – PREFERÊNCIA POR TRATAMENTO CIRÚRGICOPREFERÊNCIA POR TRATAMENTO CIRÚRGICO
Fixação com haste intra medularFixação com haste intra medular
Fratura com desfio Fratura com desfio e instável e instável
Possibilidades de Possibilidades de fixação com placa, fixação com placa, haste, fixador haste, fixador externo, fio externo, fio intramedular...intramedular...
FRATURA COMINUTIVA E SEGMENTAR
FIXAÇÃO COM HASTE
COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES
34 anos queda de altura sobro o ombro direito
Radiografia...
Tratamento...
23 anos queda de moto com dor, edema, parestesia na região dorsal da mão esquerda e déficit de extensão do punho
Radiografia...
Tratamento...
18 anos trauma em atividade esportiva de luta
Radiografia...
Tratamento...
Qual o motivo...
pseudoartrose
Queda de árvore com dor e edema ombro esquerdo
44. Na fratura da clavícula, o nervo mais comumente lesadoé o nervo:A) ulnarB) radialC) medianoD) musculocutâneo
35) Assinale a alternativa CORRETA, em relação às fraturas do úmero proximal.A( ) O exame radiográfico composto de frente verdadeiro, perfil axilar e perfil da escápula compõe a chamada “série trauma” do ombro.B( ) O mecanismo mais frequente de fratura do úmero proximal é queda com o braço abduzido.C( ) Nas fraturas do tubérculo maior, a superfície articular da cabeça umeral tende a desviar-se para posterior.D( ) A redução da fratura do colo anatômico do úmero é dificultada pela ligação do fragmento cefálico com o tubérculo menor.E( ) A irrigação da extremidade proximal do úmero é feita principalmente pela artéria circunflexa anterior, que é ramo direto da artéria subclávia