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josé crispim consultoria a PME, hardware, redes, sistemas, formação Construir um Sistema de NAS com o FreeNas 9.1.1 e Hardware Específico Introdução Uma unidade de NAS (Network Attached Storage) é um dispositivo ligado a uma rede, cuja função é a de armazenar e partilhar ficheiros. Distinguese de um disco externo, pelo facto de ser um servidor, logo com Hardware e Sistema Operativo dedicados e com a possibilidade de implementar diversas tecnologias tais como RAID, servidor Multimédia, backups automáticos, controlo de permissões a utilizadores, servidor de FTP, etc.. As unidades de NAS podem ser adquiridas no mercado por valores a partir de cerca de 100,00 euros (sem discos incluídos) conforme se exemplifica no artigo disponível aqui, ou podem ser construídas de raiz utilizando hardware de computador e um Sistema Operativo específico, o qual poderá ou não ser gratuito. Como atualmente alguns utilizadores possuem hardware obsoleto que está "arrumado" sem utilização, é uma boa oportunidade para construção de uma Unidade de NAS que poderá servir para teste ou mesmo para utilização. Índice Parte 1 Criação do Servidor 1 Hardware e Sistema Operativo Utilizados 1.1 Hardware 1.2 Sistema Operativo 2 Download do FreeNas 9.1.1 2.1 Criar CD / DVD para Instalar Sistema Operativo num Disco Rígido 2.2 Criar Pen USB para arranque do Sistema Operativo 2.3 Nota Importante acerca da Criação do Dispositivo de Boot através de USB Pen Disk 3 Criar Servidor FreeNas 3.1 Opção 1 Instalar Sistema Operativo em Disco Rígido 3.2 Opção 2 Executar o Sistema Operativo através de USB Pen Disk 3.3 Atribuir IP Fixo ao Servidor 3.4 Consolas de Gestão e de Administração 3.5 Ligar e Encerrar a Unidade de NAS Parte 2 Configuração Unidade NAS 1 Aceder à Consola de Administração e Configurações Gerais 1.1 Conta do Administrador 1.2 Definições Gerais 1.3 NTP Server 2 Criar Utilizadores e Grupos 2.1 Criar Utilizadores 2.2 Criar Grupo 2.3 Agrupar Utilizadores 3 Formatar Discos, Criar Pastas, Permissões e Partilha 3.1 Formatar Discos 3.2 Criar Pasta para Partilha 3.3 Efetuar Backup do Trabalho Efetuado 3.4 Definir Permissões aos Utilizadores 3.5 Partilhar Pasta na Rede 3.6 Testar Partilha da Rede 4 Acesso por FTP 4.1 Abrir portas do Router 4.2 DNS Dinâmico (DDNS) 4.3 Configurar FTP 4.4 Configurar Partilha FTP 4.54 Testar Partilha FTP Artigos Outros Dispositivos de Leitura / Gravação

FreeNas 9.1

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18/04/2015 FreeNas 9.1.1, NAS, Hardware, Configuração, FTP, RAID, Plex, MiniDLNA

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josé crispim consultoria a PME, hardware, redes, sistemas, formação

Construir um Sistema de NAS com o FreeNas 9.1.1 e Hardware Específico

IntroduçãoUma unidade de NAS (Network Attached Storage) é um dispositivo ligado a uma rede, cuja função é a de armazenar e partilhar

ficheiros. Distingue­se de um disco externo, pelo facto de ser um servidor, logo com Hardware e Sistema Operativo dedicados e

com a possibilidade de implementar diversas tecnologias tais como RAID, servidor Multimédia, backups automáticos, controlo de

permissões a utilizadores, servidor de FTP, etc..

As unidades de NAS podem ser adquiridas no mercado por valores a partir de cerca de 100,00 euros (sem discos incluídos)

conforme se exemplifica no artigo disponível aqui, ou podem ser construídas de raiz utilizando hardware de computador e um

Sistema Operativo específico, o qual poderá ou não ser gratuito.

Como atualmente alguns utilizadores possuem hardware obsoleto que está "arrumado" sem utilização, é uma boa oportunidade

para construção de uma Unidade de NAS que poderá servir para teste ou mesmo para utilização.

Índice

Parte 1 ­ Criação do Servidor

1 ­ Hardware e Sistema Operativo Utilizados1.1 ­ Hardware1.2 ­ Sistema Operativo

2 ­ Download do FreeNas 9.1.12.1 ­ Criar CD / DVD para Instalar SistemaOperativo num Disco Rígido2.2 ­ Criar Pen USB para arranque do SistemaOperativo2.3 ­ Nota Importante acerca da Criação doDispositivo de Boot através de USB Pen Disk

3 ­ Criar Servidor FreeNas3.1 ­ Opção 1 ­ Instalar Sistema Operativo emDisco Rígido3.2 ­ Opção 2 ­ Executar o Sistema Operativoatravés de USB Pen Disk3.3 ­ Atribuir IP Fixo ao Servidor3.4 ­ Consolas de Gestão e de Administração3.5 ­ Ligar e Encerrar a Unidade de NAS

Parte 2 ­ Configuração Unidade NAS

1 ­ Aceder à Consola de Administração eConfigurações Gerais

1.1 ­ Conta do Administrador1.2 ­ Definições Gerais1.3 ­ NTP Server

2 ­ Criar Utilizadores e Grupos2.1 ­ Criar Utilizadores2.2 ­ Criar Grupo2.3 ­ Agrupar Utilizadores

3 ­ Formatar Discos, Criar Pastas, Permissões ePartilha

3.1 ­ Formatar Discos3.2 ­ Criar Pasta para Partilha3.3 ­ Efetuar Backup do Trabalho Efetuado3.4 ­ Definir Permissões aos Utilizadores3.5 ­ Partilhar Pasta na Rede3.6 ­ Testar Partilha da Rede

4 ­ Acesso por FTP4.1 ­ Abrir portas do Router4.2 ­ DNS Dinâmico (DDNS)4.3 ­ Configurar FTP4.4 ­ Configurar Partilha FTP4.54 ­ Testar Partilha FTP

Artigos ­ Outros Dispositivos de Leitura / Gravação

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5 ­ Servidor Multimédia5.1 ­ Configurações Comuns5.2 ­ Plex Media Server5.3 ­ MiniDLNA (DLNA/UPnP)

6 ­ Hardware para construir uma Unidade NAS6.1 ­ Opção 1 ­ Motherboard com CPU onboarde placa gráfica onboard6.2 ­ Opção 2 ­ Motherboard + CPU SocketFM2 (placa gráfica onboard)

Conclusão

Parte 1 ­ Criação do Servidor

1 ­ Hardware e Sistema Operativo Utilizados1.1 ­ Hardware

Como em qualquer sistema, quanto mais elevados forem os requisitos de Hardware, maior será o desempenho da Unidade. Um

processador com frequência de 2 GHz e 512 MB de RAM são suficientes para implementar o NAS que vamos desenvolver.

Em relação à placa gráfica esta só será utilizada para conferir a instalação do Sistema Operativo, não sendo necessária para gerir o

Sistema, pois a gestão é efetuada em consola, à qual se acede através de um computador ligado à Rede. Por conseguinte, a placa

gráfica não necessita de grandes requisitos.

No que concerne aos Discos, necessitamos de pelo menos dois. Um para instalar o Sistema Operativo e outro para

armazenamento de ficheiros. No presente caso vamos utilizar 1 USB Pen Drive para o Sistema Operativo e dois Discos SATA para

armazenamento de dados

O Hardware que utilizámos para realizar este trabalho, é constituído pelos seguintes componentes:

CPU ­ Pentium IV 3,2 GHz, socket 478;Motherboard ­ P4P800S­X para socket 478, com SATA­I (1,5 Gbps). Permite boot através de pen USB. AMotherboard não permite RAID (veja a nota final);RAM ­ 1,5 GB DDR­400;Placa Gráfica ­ Transcend ATi Radeon 7000 32 MB DDR (serve qualquer placa gráfica por muito fraca queseja);Fonte de Alimentação ­ 1life ps:dna 500W (uma fonte de 250 W é suficiente para este sistema);Disco Primário (Sistema Operativo) ­ USB Pen Disk de 16GB. Uma Pen de 2 GB é suficiente, mas o idealserá de 4GB caso pretenda instalar Plugins adicionais.Discos de Dados (RAID­1) ­ 2 Discos Maxtor Sata­I 200GB (discos para armazenamento em RAID­1);Necessita de um monitor e de um teclado apenas para a fase de instalação do Sistema Operativo;Nota ­ Se vai utilizar um Sistema em RAID, não se preocupe se a Motherboard o permite ou não. O FreeNaspossui um Sistema próprio de RAID pelo que é indiferente se a Motherboard o permite ou não.

A figura abaixo mostra o Hardware utilizado neste teste.

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1.2 ­ Sistema Operativo

Existem diversos sistemas operativos gratuitos para a implementação de uma Unidade de NAS, como por exemplo:

FreeNas ­ http://www.freenas.org;Nas4Free ­ http://www.nas4free.org;OpenFiler ­ http://www.openfiler.com;

No presente caso vamos utilizar o FreeNas, que vai permitir a partilha / acesso de sistemas baseados em Windows, Linux e MAC­

OS.

2 ­ Download do FreeNas 9.1.1Iniciamos a criação do servidor com a montagem do hardware e instalação do Sistema Operativo. Em relação ao Hardware terá de

analisar se a Motherboard permite o boot através de uma pen USB ou se através de DVD e se o Processador é de 32 bits ou de 64

bits.

Como é óbvio terá de ligar o Hardware à Rede, ligando uma extremidade do cabo de rede à Placa de Rede e a outra ao Router.

Após ter todo o hardware devidamente ligado, efetue o Download do FreeNas em: http://www.freenas.org/download­

releases.html

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Ao abrir a página de Download terá de selecionar, na parte inferior, que tipo de instalação vai fazer e só depois selecionar o ficheiro

para 32 ou 64 bits.

No presente caso, sendo o Pentium IV um processador de 32 bits, vamos efetuar o Download dos ficheiros da versão 9.1.1 para

32 bits para CD e Pen USB para exemplificar a criação do dispositivo de Boot.

2.1 ­ Criar CD / DVD para Instalar Sistema Operativo

O ficheiro para criação de um CD / DVD para instalação do Sistema operativo para um Disco Rígido, denomina­se FreeNAS­

9.1.1­RELEASE­x86.iso, ou seja, é uma imagem de um CD.

Para gravar a imagem para um CD / DVD (pode ser um CD pois tem 264 MB) necessita de software para gravação de um CD /

DVD a partir de uma imagem.

Para o efeito existe diversos software gratuito disponível. Vamos utilizar o CDBurnerXP, cujo Download se pode efetuar a partir do

link: http://cdburnerxp.se/en/download.

A gravação é muito simples, bastando aceder ao ambiente do referido software, selecionar o ficheiro FreeNAS­9.1.1­RELEASE­

x86.iso (pressione duas vezes o botão esquerdo do rato), conferir se a Unidade de Gravação está selecionada, colocar o CD/DVD na

unidade gravação e selecionar Gravar.

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2.2 ­ Criar Pen USB para arranque do Sistema Operativo

O ficheiro para criação de uma Pen de Boot denomina­se FreeNAS­9.1.1­RELEASE­x86.img.xz e está comprimido. Necessita

de duas aplicações para efetuar este trabalho:

Aplicação para descompressão ­ vamos utilizar o 7Zip (gratuito) cujo download pode efetuar no endereço:http://www.7­zip.org/download.html. Após download, instale o 7Zip;Aplicação para Criação de Boot com Sistema Operativo em Pen USB, ­ Vamos utilizar o Win32DiskImagercujo download pode efetuar no endereço: http://sourceforge.net/projects/win32diskimager.

Descomprima o ficheiro selecionando­o com o botão direito do rato e selecione 7Zip/Extract Files.

Siga os seguintes Passos conforme figura Abaixo:

1. Atenção! A Pen USB vai ser formatada num Sistema de ficheiros específico, e não pode ser posteriormenteformatada através do Windows, sendo necessário software específico. Para mais informações, veja o ponto2.3 a seguir;

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2. Insira uma pen USB com mais de 2 GB e abra o Win32DiskImager;3. Confira em Device se a Pen USB selecionada é a Correta (Passo 1 na Figura);4. Selecione a pasta (Passo 2 na Figura);5. Localize o ficheiro FreeNAS­9.1.1­RELEASE­x86.img, selecione­o e selecione o botão Open (Passos 3 e 4);6. Selecione o Botão Write (Passo 5 da Figura) e seguidamente confirme em Yes (Passo 6);7. A gravação estará concluída quando surgir a Janela Write Successful. Selecione os Botões OK e Exit

(Passos 7 e 8 da Imagem).

2.3 ­ Nota Importante acerca da Criação do Dispositivo de Boot através de USB Pen Disk

Ao executar as ações anteriormente referidas, o FreeNas vai criar três partições no Dispositivo USB, sendo que duas têm cerca de

930 MB cada e outra cerca de 20 MB. O espaço restante vai ser "inutilizado", como pode verificar na imagem.

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Caso pretenda reformatar o dispositivo USB num Sistema Operativo Windows, a Pen USB ficará com apenas 942,51 MB

disponíveis, ficando o restante impossibilitado de ser formatado (mesmo tentando eliminar as restantes partições).

Caso tal suceda, não entre em pânico pois existe uma solução. Com software para Gerir Partições de Discos esta situação pode ser

facilmente resolvida.

No nosso caso utilizámos o MiniTool Partition Wizard Home Edition. Através do referido software, pode eliminar as partições que

não consegue através da Gestão de Discos do Windows e formatar a Pen. Garantimos que fica "como nova". Pode

fazer o download gratuito do referido software em: http://www.partitionwizard.com/free­partition­manager.html.

3 ­ Criar Servidor FreeNasO Sistema Operativo que serve de base ao FreeNas é o FreeBSD. No hardware que utilizámos, o Sistema Operativo demora cerca

de dois minutos a arrancar. Mas numa Máquina Virtual instalada num computador com CPU 8 Core e 16 GB de RAM, o tempo de

arranque foi de menos de um minuto. Como é óbvio, quando maiores forem as definições de hardware, mais rápido será o

arranque e a operação do Sistema de NAS.

Existem duas formas de executar o referido Sistema Operativo:

i. Instalar o Sistema Operativo num disco Rígido ­ Para instalar o Sistema Operativo, necessita de gravar aimagem de CD anteriormente referida. O Sistema Operativo tem de ser instalado num disco independente,ou seja, o referido Disco vai apenas servir apenas e só para correr o FreeNas. O Disco não necessita deter muita capacidade. Uma boa solução é adquirir um SSD de 32 GB (cerca de 43,00 Euros), para acelerar oarranque do SO.

ii. Executar o Sistema Operativo através de uma USB Flash Drive ­ É a solução que vamos usar, pois nãopossuímos um terceiro disco. Neste caso, necessitará de efetuar a operação referida no ponto 2.2 anterior. Ohardware onde vai ligar a pen tem de permitir o Boot (arranque do Sistema Operativo) através dedispositivos USB. A referida Pen necessita de ficar permanentemente ligada à Motherboard.

3.1 ­ Opção 1 ­ Instalar o Sistema Operativo em Disco Rígido

Se possui um disco Rígido dedicado ao Sistema Operativo utilize esta opção. Relembramos que o disco dedicado ao Sistema

Operativo não será um disco para armazenar dados, ou seja pode apenas ser utilizado para o referido fim.

Para Instalar o Sistema operativo terá de criar um CD de boot conforme o referido no ponto 2.1 anterior.

Após ter o dispositivo de boot preparado (CD / DVD com o sistema operativo gravado), coloque o CD / DVD no dispositivo de leitura

e ligue o hardware que vai dedicar ao NAS.

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Necessita de instruir o sistema para arrancar pelo dispositivo de boot. Normalmente terá de selecionar uma das teclas de função,

F8, F11, F10 ou outra de acordo com a Motherboard. Veja no manual qual a tecla BBS ou Boot Menu, ou quando o sistema inicia,

esta é assinalada no ecrã de arranque. Veja exemplos na imagem abaixo.

Caso a Motherboard não tenha o BBS / Boot Menu, entre na Bios da Motherboard (normalmente teclas Del, Esc ou F12) e no

menu de Boot Settings coloque o CD como primeiro dispositivo para arranque. Neste caso, após a instalação do sistema operativo,

retire o CD / DVD da unidade e repita a operação anterior para colocar o disco como primeiro dispositivo de arranque.

Após o dispositivo de boot estar devidamente configurado como primeiro dispositivo de arranque, após reinicio do sistema a

instalação do Sistema Operativo é iniciada. As caixas de diálogo que vão aparecer podem apenas ser manipuladas através do

teclado, ou seja, durante a instalação do Sistema Operativo o rato está desativado.

Vai ter de utilizar as telas direcionais e a tecla Enter. Após alguns momentos (que serão mais ou menos longos consoante o

hardware que está a utilizar) vai surgir a primeira caixa de diálogo. Selecione 1 ­ Install/Upgrade, OK e pressione a tecla

Enter.

A caixa de diálogo seguinte mostra os discos que estão acessíveis. Selecione o Disco onde vai instalar o Sistema Operativo. No caso

presente é o disco de 20 GB (o primeiro). Após selecionar o pretendido selecione OK e a tecla Enter

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A próxima caixa de diálogo alerta para o facto de todas as partições serem eliminadas de todos os discos e que não pode partilhar

dados no Disco onde vai instalar o Sistema operativo. Aliás, o referido disco fica oculto pata o Sistema de NAS. Selecione Yes e a

Tecla Enter

Após o Sistema Operativo estar devidamente instalado, surgirá uma caixa informando o facto. Selecione Ok e prima a Tecla de

Enter.

Surgirá a última janela onde é permitido desligar ou reiniciar o sistema. Selecione desligar em 4 ­ Shutdown System.

Volte a ligar o Sistema e siga a seguinte sequência:

Selecione a tecla para aceder à Bios da Motherboard;Aproveite para retirar o CD de Instalação;Coloque o Disco onde instalou o Sistema operativo como primeiro dispositivo de boot;Salve a configuração no respetivo local da Bios;O Sistema Operativo vai arrancar.

Após o sistema operativo estar operacional será mostrada uma janela idêntica à da Figura seguinte. A partir desde momento,

terminámos as operações necessárias para a criação de uma unidade de NAS. Antes de passar à fase de configuração vamos

proceder a uma pequena operação muito útil que passamos a explicar.

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No canto inferior esquerdo consta um endereço de IP (192.168.171.8) o qual será utilizado para aceder à consola de

Administração da Unidade de NAS agora criada. Poderíamos aceder à consola para efetuar as restantes configurações necessárias,

mas ainda temos de atribuir um IP Fixo à unidade de NAS, pois em caso de a Unidade ser reiniciada o endereço referido vai

alterar­se, pois é atribuído dinamicamente Pelo Router.

Neste contexto, necessitamos de "dizer" ao Router que um determinado Endereço IP fica reservado para a Unidade de

NAS, mais nenhum equipamento o pode utilizar e sempre que a Unidade de NAS entrar na Rede deverá ter sempre o referido

endereço.

Por conseguinte, deixe a Unidade de NAS ligada conforme a figura acima, e passe para o ponto 3.3 para continuar o processo.

3.2 ­ Opção 2 ­ Executar o Sistema Operativo através de USB Pen Drive

Utilizar um Disco dedicado para instalar o FreeNAS fará sentido se for um disco com baixa capacidade. Se possui um disco IDE já

antigo com 20 GB é uma boa oportunidade para o utilizar.

Mas se possui um disco com 200 GB não fará sentido utilizá­lo para instalar cerca de 2 GB do Sistema Operativo ficando o restante

inutilizado, pois não poderá aceder­lhe para gravar dados.

Outra opção é utilizar uma USB Pen Drive na qual vai ficar instalado o Sistema Operativo. Será obrigatório o dispositivo estar

ligado permanentemente à Motherboard e esta deverá permitir o Boot por USB (nem todas as Motherboards o permitem).

O ideal é possuir uma Pen USB com 4 GB e instalar nela o Sistema Operativo, conforme o descrito no ponto 2.2 ­ Criar Pen USB

para arranque do Sistema Operativo.

Após o referido trabalho estar concluído, ligue a Pen a uma porta USB da Motherboard, aceda à Bios e coloque a Pen USB como

dispositivo de arranque. Guarde o trabalho e reinicie o hardware.

Após ligar o hardware, o Sistema Operativo vai ser iniciado. Esta operação será tanto mais rápida quanto maiores forem os

requisitos do hardware.

Após o Sistema ter carregado o Sistema operativo, surgirá uma janela que já foi mostrada no ponto anterior.

Tal como foi referido anteriormente, deixe o sistema como está e passe ao ponto seguinte.

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3.3 ­ Atribuir IP Fixo ao Servidor

É de primordial importância atribuir um IP Fixo à Unidade de NAS, pois caso contrário o sistema não vai funcionar corretamente.

Para exemplificar o afirmado, analisemos o IP que o Router atribuiu ao NAS ­ 192.168.171.8 ­ e vejamos a seguinte sequência:

Imaginemos que vamos ativar o FTP no NAS. Para tal, necessitaremos de abrir a Porta 21 do Router para queo tráfego possa passar;Para abrir a porta no Router, é necessário referir para que IP essa porta vai ser aberta. Se colocarmos o IP192.168.171.8, enquanto o NAS estiver ligado o FTP vai funcionar, pois o Router não muda o IP;Imaginemos agora que desligamos o NAS e vamos ligar outro dispositivo à Rede. Existe uma forteprobabilidade de o IP anterior ser atribuído a esse dispositivo;Continuando no campo das hipóteses prováveis, imaginemos que ligamos novamente o NAS. O Router vaiatribuir­lhe outro IP, por exemplo 192.168.171.10;Tentemos agora transferir ficheiros através do FTP. Logicamente que vai dar erro, pois a porta não estáaberta para o último IP atribuído ao NAS, mas sim para o anterior (192.168.171.8).

Daí a importância de "dizer ao Router" que determinado endereço IP é dedicado a determinado equipamento, para que ele não o

atribua a outro.

Antes de definirmos o endereço IP para a Unidade de NAS, vamos enquadrar o contexto tecendo algumas considerações sobre o

modo como os equipamentos são identificados numa rede

Os dispositivos são identificados numa Rede através de dois endereços ­ Mac Address e IP Address:MAC Address (Media Access Control Address) ­ O MAC Address é um endereço físico que está associadoa um determinado dispositivo de Rede É composto por 6 conjuntos de dois números em hexadecimal (númerode 0 a 9 e letras de A a F). Este endereço é único, não existindo (teoricamente) dois iguais. Caso existamdois MAC Address iguais na mesma rede, entrarão em conflito. O MAC Address está gravado numdeterminado chip de cada dispositivo. Se por qualquer motivo o referido chip se corromper e o MAC Addressficar indisponível, não será possível ligar o dispositivo à Rede.IP Address (Internet Protocol Address) ­ O Endereço IP é um endereço lógico que é atribuído adeterminado MAC Address sempre que se liga a uma determinada Rede. Enquanto que o MAC identifica odispositivo perante o DHCP, o endereço IP vai identificar o dispositivo na Rede. Igualmente o endereço IP éúnico, não existindo duplicações (na mesma Rede). O endereço IP é atribuído por um servidor DHCP(Dynamic Host Configuration Protocol), o qual normalmente está embutido no Router. O IP pode ser Fixo (omesmo endereço para determinado MAC) ou dinâmico (determinado MAC pode receber um endereçodiferente em cada vez que se liga à Rede).

Pudemos assim concluir que para atribuirmos um endereço IP fixo à Unidade de NAS, necessitamos de saber qual o endereço de

MAC da Placa de Rede da Motherboard, seja a referida Placa Onboard ou não. Normalmente se a Placa de Rede é Onboard existe

uma etiqueta algures na Motherboard que indica o referido MAC. Se a Placa é offboard (acoplada num slot PCI ou PCI­Express), o

endereço MAC está indicado na Caixa.

A forma mais fácil de obter o Endereço MAC é entrar na consola de administração do Router. No nosso caso trata­se do Router

Netgear WNDR­3700.

Vamos voltar ao cerne da questão que é a atribuição de um endereço fixo à Unidade de NAS, ou seja, na realidade atribuir um

endereço de IP Fixo à placa de Rede da Motherboard.

Entre na consola de administração do Router e procure o local onde se encontra Lan Setup, ou Local Network, ou DHCP, por

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exemplo e siga os passos da Figura seguinte.

Após terminar a referida configuração, encerre a Unidade de NAS ­ digite 11 seguido da Tecla Enter e Y seguido da Tecla Enter.

Concluímos a criação do Servidor de NAS. Após o Sistema desligar, pode desligar o Teclado e o Monitor, pois não vão ser

necessários.

3.4 ­ Consolas de Gestão e de Administração

Vamos aproveitar esta última alínea para definir alguns conceitos.

1 ­ Unidade de NAS é o conjunto de Hardware com o Sistema Operativo FreeNas. No presente caso o Hardware não está

montado numa caixa, mas não deixa de estar funcional. Por conseguinte, quando nos referirmos à "Unidade de NAS"

estamos a referir o conjunto descrito.

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2 ­ Existem duas consolas na Unidade de NAS:

2.1 ­ Consola de Gestão do Sistema Operativo

Para aceder à Consola do Sistema Operativo, terá de ter um teclado e um monitor ligados à Unidade de NAS. Não é possível

utilizar o Rato. Para executar ações, terá escrever o número que pretende.

De 1 a 6, pode configurar as definições de Rede. Na minha opinião é preferível que estas sejam atribuídas pelo Router.

7 ­ Para eliminar a password de acesso à Consola de Gestão do NAS (por browser);

8 ­ Caso já tenha configurado a Unidade de NAS, pode reverter as configurações para o estado inicial.

9 ­ Para instruções em linha de comando (tem de conhecer a sintaxe).

10 ­ Reiniciar e 11 ­ Encerrar ­ estas operações pode ser efetuadas através do Botão de Ligar/Desligar do Hardware, ou através

da Consola que seguidamente referimos.

O acesso a esta consola será necessário apenas em casos extraordinários, por exemplo senão conseguir entrar na Consola de

Gestão da Unidade de NAS, necessitando de Reiniciar ou Repor as definições iniciais.

Daí termos referido que não necessita de ter um monitor e um teclado dedicados e permanentemente ligados.

2.2 ­ Consola de Administração da Unidade de NAS

A Consola de Administração da Unidade de NAS é acessível através de um computador ligado à Rede (na mesma rede onde

está ligado o NAS). Enquanto que na Consola anterior pode efetuar ações muito reduzidas, na consola de Administração da

Unidade é onde vai efetuar todas as configurações necessárias para que a Unidade de NAS cumpra a sua função.

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A Consola de Administração da Unidade de NAS será abordada na Parte 2.

3.5 ­ Ligar e Desligar a unidade de NAS

Como já concluiu, a Unidade de Nas é um Computador com um sistema operativo dedicado e específico. Como tal, necessita de

Ligar e Encerrar (não pode cortar a corrente)

a) Para Ligar a Unidade de NAS basta ligar o hardware no botão Ligar/Desligar. O sistemas procederá às operações de

arranque. O arranque será tanto mais rápido quando maiores forem as definições de Hardware.

b) Para Encerrar a unidade de NAS, pode utilize o mesmo botão. A unidade efetuará as operações de encerramento e

desligará automaticamente a corrente.

c) Outra forma de encerrar a Unidade de NAS é através de uma das consolas. Identicamente ao anterior, a unidade efetuará

as operações de encerramento e desligará automaticamente corrente

Parte 2 ­ Configurar a Unidade de NAS

Após o FreeNas estar convenientemente instalado (seja num Disco, seja numa Pen USB), todas as operações de configuração que

sejam necessárias de efetuar serão efetuadas através de Consola em Browser, a qual poderá ser acedida por qualquer

computador ligado à Rede. Daí a menção anterior referente à inutilidade do teclado e do monitor ligados à Unidade de NAS.

O FreeNas tem imensas opções que permitem uma abrangência de sistemas Operativos e de necessidades de particulares e

Empresas. Como o objetivo do presente artigo é proporcionar um primeiro contacto com o FreeNas, vamos utilizar funcionalidades

que a maior parte dos utilizadores necessitam.

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Neste contexto vamos estabelecer os seguintes objetivos para este trabalho:

Efetuar as configurações necessárias para a correta ligação à Rede;Colocar 2 Discos em RAID­1, para backup automático dos ficheiros;Configurar a Partilha na Rede em ambiente Windows;Definir utilizadores com diversas permissões;Configurar acesso por FTP;Configurar Cliente FTP;Sugerir hardware para montar uma Unidade de NAS

1 ­ Aceder à Consola de Administração e Configurações GeraisAnteriormente atribuímos um IP fixo à unidade de NAS. Vamos utilizar o referido endereço para aceder à consola de administração

num computador. Na barra de endereços do Browser digite o endereço que definiu anteriormente. No nosso caso é o

192.168.171.10;

Após inserir o referido endereço IP pressione a tecla Enter e vai abrir a Consola de Administração da Unidade de NAS.

1.1 ­ Conta do Administrador

Verificou que entrou na Consola de Administração sem lhe ser pedido um username e password. A primeira tarefa a realizar é

configurar a Conta de Administrador, para que na próxima entrada tal não volte a acontecer.

A conta de Administrador serve apenas e só para efetuar configurações na Consola.

Selecione Change Admin User e coloque:

Username: admin (obrigatório o nome no formato apresentado)

First Name e Last Name: primeiro e último nome;

após estar ao seu gosto, selecione Change Admin User para gravar.

Seguidamente selecione o separador Change Password

New Password ­ Coloque uma password

New Password Confirmation : repita a password anterior

Selecione Change root password as well (root é o super­utilizador, ou seja, que tem acesso a tudo)

Selecione Change Admin Password para gravar.

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Para terminar a configuração do acesso para o Administrador, vamos colocar o endereço de e­Mail do Administrador. Para tal

selecione Users e no user root pressione duas vezes o botão do rato. Coloque o e­Mail do Administrador e seguidamente

selecione OK.

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1.2 ­ System / Settings (Definições Gerais)

Em Settings / General, vamos alterar o seguinte:

WebGui IPv4 Address ­ selecione o IP atribuído à Unidade de Nas;

Language ­ se preferir selecione Portuguese;

Console Keyboard Map ­ selecione Portuguese ISO­8859­1 (accent keys) para a Unidade reconhecer carateres acentuados;

Timezone ­ selecione Europe/Lisbon (se estiver em Portugal Continental). Esta situação é muito importante, pois numa rede os

relógios devem de estar com horas e datas idênticas.

Continuando em Settings, selecione o separador Advanced. Selecione a caixa Show Console menssages in the footer para

ver a atividade do NAS. Se pretender que surja uma mensagem de boas vindas quando liga o NAS coloque­a em MOTD banner.

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Continuando em Settings, selecione o separador e­Mail, para configurar um endereço de e­Mail no qual vai receber mensagens

periódicas sobre a atividade da Unidade de NAS indicando, por exemplo, a "saúde" dos discos.

As configurações referentes ao Outgoing Mail Server, Port to Connect to, TSL/SSL e Use SMTP Authentication, são disponibilizadas

no Site da entidade que lhe fornece o acesso a e­mail (configurações de pop3).

Após concluir as configurações referidas, selecione Save e seguidamente Send Test Mail. Caso receba um e­Mail de teste na

caixa de correio do e­Mail referido, é sinal que as configurações efetuadas estão corretas.

1.3 ­ System / NTP Server

O servidor e protocolo NTP (Network Time Protocol) tem como funcionalidade sincronizar a data e a hora numa rede. Como já foi

referido, é essencial que os equipamentos de uma rede estejam sincronizados em termos de data e hora, caso contrário poderão

não comunicar corretamente.

No caso presente, estamos em Portugal Continental. Assim, será lógico sincronizarmos os nossos equipamentos através da

entidade responsável pela Hora Legal. A referida é o Observatório Astronómico de Lisboa da Universidade de Lisboa. Vamos colocar

o endereço para a Unidade de Nas estar sincronizada com a Hora Legal. É conveniente que todos os equipamentos ligados à Rede,

sejam sincronizados de idêntica forma.

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2 ­ Criar Utilizadores e GrupoVamos definir um cenário que vai permitir seguir a sequência de criação de Utilizadores, Grupos e Partilhas.

Imaginemos que o proprietário de uma unidade de NAS pretende efetuar uma partilha com três amigos, aos quais permite ver o

conteúdo da unidade e executar ficheiros vedando­lhes permissões para escrever no NAS.

Em relação ao FreeNas, "escrever" significa efetuar upload de ficheiros ou apagar os mesmos. Neste contexto, se um

utilizador estiver impedido de "escrever ficheiros" está na realidade impedido de efetuar qualquer uma das operações referidas

anteriormente.

Em resumo, vamos criar os seguintes utilizadores:

Proprietário da Unidade de NAS que vai partilhar ficheiros com os restantes:Username: jjrcrispimPassword: 1234Permissão total ­ Ler, Escrever, Executar

Utilizadores que vão aceder à partilha:Username: amsantos, fjpmatos e jmsousaPassword: 12345Permissões: Ler, Executar;Interdição: não podem Escrever (upload, delete)

2.1 ­ Criar Utilizadores

Comecemos com a criação do utilizador proprietário do NAS. Para já não interessa quais as permissões que vai ter, pois serão

definidas posteriormente.

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1 e 2 ­ No menu lateral selecione Account / Users / Add User;3 ­ Na janela Add User, coloque no campo Username o nome com que o utilizador vai efetuar login quandonecessário. Este não deve de ter acentuação ou espaços.4 ­ Desmarque a caixa Create a new primary group for the user;5 ­ Na caixa Primary Group selecione no menu pendente nogroup;6 ­ Na caixa Home Directory deve constar /nonexistent. Caso tenha outra variável escreva manualmente.7 ­ Coloque o nome completo do utilizador (pode conter acentuação e espaços), o endereço de e­Mail e apassword;8 ­ Selecione OK para terminar.

Crie os restantes utilizadores, seguindo os passos mencionados. Após os utilizadores estarem devidamente criados constarão no

menu lateral em Users. Caso pretenda ver todos os utilizadores selecione View users.

2.2 ­ Criar Grupo

No presente caso, vamos criar apenas um Grupo denominando­o de GrupoPartilha.

A criação do grupo é similar ao efetuado anteriormente. Siga os passos da imagem abaixo.

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2.3 ­ Agrupar Utilizadores

Necessita de informar o sistema que os utilizadores que vão aceder à partilha pertencem ao GrupoPartilha. Para agrupar os

utilizadores, selecione View groups, selecione o grupo GrupoPartilha e selecione os utilizadores. Seguidamente selecione a seta

para os integrar no Grupo.

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3 ­ Formatar Discos, Criar Pasta, Partilha e PermissõesA fase seguinte refere­se à Formatação de discos para posteriormente criarmos pastas para cada um dos utilizadores e

consequente partilha. Será necessário ligar as pastas criadas na área de cada utilizador para poderem ser definidas as respetivas

permissões.

3.1 ­ Formatar Discos

No presente caso vamos colocar dois discos em Raid­1, para backup automático. O Raid­1 dá origem a que um disco seja uma

imagem do outro ficando visível apenas um. Qualquer alteração que seja efetuada ao disco visível será automaticamente efetuada

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no disco oculto. Como a informação é duplicada, caso um disco se danifique, existe uma cópia integral dos dados no outro.

O Raid­1 no FreeNas denomina­se de Mirror (espelho). Para efetuar este trabalho, siga a sequência indicada na imagem.

3.2 ­ Criar Pasta

Vamos criar uma pasta para colocar os ficheiros que se pretendem partilhar. As pastas denominam­se DataSet no FreeNas. O

nome que vamos dar à pasta é Documentos.

Para criar a referida pasta, aceda a Storage / Volumes / volume anteriormente criado (/mnt/NasDiskRaid1) / Create ZFS

DataSet. Proceda de acordo com a figura seguinte.

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3.3 ­ Efetuar Backup do Trabalho Efetuado

Nesta fase é conveniente efetuar um Backup (Segurança) das configurações efetuadas. Caso algo "corra mal" nas

próximas configurações, poderá repor as definições de fábrica e fazer o Restore (recuperação), evitando estar a configurar tudo de

início.

Terá de inserir um dispositivo de leitura/gravação na Unidade de NAS, por exemplo uma pen USB, para fazer a segurança referida.

Selecione System / System Information / Save Config.

3.4 ­ Definir Permissões aos Utilizadores

Após a criação da Pasta onde colocaremos os ficheiros que pretendemos partilhar, necessitamos de definir quem tem autorização

para lhe aceder e que ações pode fazer.

Selecione Storage / Volumes / Documentos (/mnt/NasDiskRaid1/Documentos / Change Permissions. Tenha atenção que

vai selecionar as permissões para a Pasta Documentos e não para todo o disco. O mencionado encontra­se no selecionado a verde

na figura seguinte.

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3.4.1 ­ Definir QUEM PODE aceder à Partilha

A primeira tarefa é definir quem é o "dono" da pasta (Owner user) e quem pode a ela aceder (Owner group).

Na janela para Definição das Permissões tem um Owner User (por defeito é o super­utilizador root) e um Owner Group (por

defeito é o Grupo wheel).

Para alterar os Owners, selecione a seta à direita da caixa, que dará acesso a todos os utilizadores e grupos criados. No presente

caso o Owner user será jjrcrispim e o Owner group será GrupoPartilha. Selecione­os da forma referida.

3.4.2 ­ Definir COMO PODE aceder à Partilha

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Definimos QUE utilizadores podem aceder à Partilha. Falta definir COMO PODEM aceder à partilha.

No Mode é definido o tipo de Permissão para o Owner (user), Group (owner group) e para os outros grupos ou utilizadores (other).

As possibilidades são:

Read (Ler) ­ vê o conteúdo de uma partilha, por exemplo diretórios e ficheiros;Write (escrever) ­ Upload ­ Permite, Enviar (upload), Modificar ou Eliminar conteúdos de uma partilha;Execute (executar) ­ Download ­ No caso de ficheiros executáveis, por exemplo um filme ou música, épossível executar o conteúdo se estiver numa rede local. Pode efetuar download (receber).Estas três hipóteses de permissão quando conjugadas permitem diferentes variantes:

Read + Write + Execute ­ Permissão total;Read + Write ­ Ver + Upload ­ Vê conteúdo e pode / Enviar / Eliminar / Modificar. Não pode AbrirFicheiros Executáveis ou efetuar download (mas pode Enviar / Modificar / Eliminar os referidosficheiros);Read + Execute ­ Ver + Download ­ Vê conteúdo e pode Abrir Ficheiros Executáveis. Pode Receber(Download). Não pode Enviar / Modificar / Eliminar;Write + Execute ­ Não vê o conteúdo. Teoricamente pode Receber / Enviar / Eliminar / Modificar eAbrir Executáveis. Mas como não vê os conteúdos não será possível ver a partilha, logo está inibido deexecutar as referidas ações.

O Type of ACL define que sistema operativo é utilizado pelos clientes, Windows ou Unix (Unix e similares como o Linux). Se na

rede existem clientes como ambos os sistemas operativos deverá de selecionar Unix.

Se marcar a caixa Set permission recursively as permissões aplicam­se aos subdiretórios do volume que está a partilhar.

No nosso caso, pretendemos que o Owner user (jjrcrispim) tenha permissões totais, o Grupo tenha permissões de ler (Read) e

executar (Execute). Apenas só o utilizador principal e os componentes do Grupo, podem aceder à partilha. Selecionamos

Windows em Type of ACL porque todos os utilizadores têm o Sistema Operativo Windows. Selecionamos Set permission

recursively para que as ações sejam aplicadas a subpastas que os utilizadores entretanto criem.

Coloque as permissões como na figura abaixo.

3.5 ­ Partilhar Pasta na Rede

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O passo final é partilhar a pasta para que apareça na Rede Local. Para tal, siga a seguinte sequência

1º e 2º ­ No menu Lateral selecione Sharing / Windows (CIFS) shares / Add Windows (CIFS) Share

3º ­ Name ­ Coloque o nome da Partilha

4º ­ Path ­ Caminho da Partilha ­ Selecione Browse

Path (Continuação) ­ ao selecionar Browse, vai mostrar a raiz do disco (pasta com barra).

5º ­ Selecione o ícone (­) para expandir as pastas até a pasta Documentos estar visível.

6º ­ Selecione a pasta Documentos.

7º ­ Após se certificar que o caminho para a pasta apareceu na caixa Path, selecione Close.

8º ­ Certifique­se que a caixa Browsable to Network Clients está marcada.

9º ­ Selecione OK.

Aceite a mensagem (Yes) que pergunta se quer ativar o serviço CIFS. Este aparecerá como ativo no menu de serviços (Services /

Control Services). Caso tal não aconteça, ative o serviço manualmente, selecionando a barra vermelha.

Caso a partilha não funcione, certifique­se na opções do serviço de CIFS se consta o mesmo grupo de trabalho que tem no

Windows. Para abrir as opções do CIFS, selecione o ícone assinado na figura abaixo (formato de chave).

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3.6 ­ Testar Partilha na Rede

Para terminar esta parte, vamos conferir se está tudo funcional.

3.6.1 ­ Rede do Windows

Selecione a Rede do Windows e confira se aparece o atalho para a Unidade de NAS (FreeNas)

3.6.2 ­ Acesso com o utilizador jjrcrispim

Aceda à rede com o login criado para o utilizador principal (jjrcrispim)

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Crie uma pasta, para se certificar que tem permissões totais como anteriormente definido.

Copie um ficheiro executável para a partilha , por exemplo um vídeo, e confira que consegue executá­lo.

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A configuração do utilizador jjrcrispim, está totalmente funcional, pois foi possível ler, escrever e executar a partir da Partilha.

3.6.3 ­ Acesso com o utilizador amsantos

Aceda à partilha com o utilizador amsantos. Este não tem permissão para efetuar copiar / colar / apagar.

Tente eliminar um ficheiro.

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O sistema não permitiu dando uma mensagem a informar que não tem permissão. Se tentar copiar / colar o sistema também não

o permitirá.

Tente executar o vídeo.

O sistema permitiu. Por conseguinte as configurações deste utilizador estão corretas. Teste com os restantes e verá que em

termos de partilha na rede está tudo funcional.

4 ­ Acesso por FTPO FTP (File Transfer Protocol) é um protocolo para transferência de ficheiros. A transferência de ficheiros dá­se entre um

computador chamado "cliente" (aquele que solicita a conexão para a transferência de dados) e um servidor (aquele que recebe a

solicitação de transferência). O utilizador pode selecionar quais os arquivos que pretende enviar ou receber do servidor.

A transferência de dados pode ser efetuada através de um browser ou através de software cliente. Iremos abordar ambos os

casos.

A vantagem da Unidade de NAS é permitir estabelecer permissões, inibindo ou permitindo ações ao utilizador. As permissões que

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abordámos anteriormente, são válidas para o acesso por FTP.

4.1 ­ Abrir Portas do Router

A primeira ação a efetuar é abrir as portas do Router. Dependendo da consola de cada Router, a forma de o efetuar será idêntica à

que vamos apresentar. No caso trata­se de um Router Netgear WNDR­3700.

4.2 ­ Configurar Serviço DDNS (Dynamic DNS)

O acesso a um determinado servidor é sempre efetuado através de um endereço IP, seja de forma direta ou indireta. A forma

direta é quando é colocado o endereço IP no Browser (http://253.124.3.23, por exemplo). A forma indireta é ao colocar um

endereço "com palavras" no Browser. Neste caso, a ligação é direcionada para um servidor de DNS, o qual vai atribuir o endereço

IP referente ao endereço digitado. Por exemplo, quando digitamos http://www.google.pt o servidor de DNS vai atribuir o endereço

173.194.41.215 o que vai permitir aceder ao respetivo servidor.

No nosso caso, temos um endereço de IP dinâmico fornecido pelo nosso ISP, que é por exemplo 217.113.129.5. Se pretendermos

aceder à Unidade de NAS através de FTP, teríamos de digitar ftp://217.113.129.5/partilha, em que partilha é a pasta

principal partilhada. Como o endereço muda com determinada frequência, deixaríamos de ter acesso pelo endereço anteriormente

referido e necessitaríamos de saber o novo endereço, situação impossível se estivéssemos a aceder ao FTP a partir do exterior.

O servidor de DNS Dinâmico serve para "contornar" esta situação. Funciona da seguinte forma:

O utilizador necessita de contratar o serviço de DDNS a uma entidade que o disponibilize (de forma gratuitaou não);É fornecido um determinado endereço de acesso;Quando o utilizador digita o referido endereço, este vai aceder ao servidor de DDNS;O servidor de DDNS "refresca" o IP de Internet do utilizador, ou seja "vai ver" se o IP de Internet mudou ereencaminha o utilizador para o endereço correto;O endereço referido é algo como luis_fernando.dyndns.org, em que "luis_fernando" é o nome que o utilizadordefiniu e "dyndns.org" o endereço do servidor de DDNS (que já foi gratuito, mas atualmente não é).

1º ­ Criar Conta num Servidor de DDNS e Configurar

A criação de uma conta e respetiva configuração varia consoante o servidor que disponibiliza o serviço. Para ver um exemplo de

configuração de uma conta de DDNS, consulte o nosso artigo aqui.

2º ­ Configurar o DDNS na Unidade de NAS

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Seguidamente vamos configurar o DDNS da Unidade de NAS. Para tal aceda a Services / Dynamic DNS ou Services / Control

Services / Dynamic DNS Settings (ícone "ferramenta")

Coloque o seguinte na janela de configuração do servidor de DNS Dinâmico

1. Provider ­ selecione no menu pendente o servidor de DDNS onde configurou a conta;2. Domain Name ­ coloque o domínio que definiu na conta que criou no servidor de DDNS;3. Username / Password / Confirm Password ­ normalmente são os dados com que acede à conta criada no

Servidor de DDNS;4. OK ­ para terminar, selecione OK

O DNS Dinâmico está configurado no FreeNAS.

Para terminar, ligue o serviço, selecionando o botão OFF (que passa a ON)

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4.3 ­ Configurar Serviço FTP

Tal como efetuou com o serviço anterior, pode aceder à configuração FTP selecionando Services / FTP ou Services / Control

Services / FTP Settings (ícone "ferramenta").

Coloque as configurações como se encontram na imagem seguinte.

4.4 ­ Configurar Partilha FTP

O FTP está configurado e a funcionar. Para confirmar, se aceder ao FTP com o login de root (super­utilizador) terá acesso a todo o

disco.

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Mas se tentar autenticar um dos utilizadores criados, o sistema vai devolver erro. Esta situação deve­se ao facto de necessitar de

ligar cada utilizador a uma pasta. No nosso caso, necessitamos de ligar todos os utilizadores à pasta Documentos.

Para efetuar a referida ação, em Users selecione cada utilizador com o botão esquerdo do rato e relacione a pasta documentos

com o utilizador. A sequência já foi explicada anteriormente numa situação similar.

4.5 ­ Testar Partilha FTP

Para testar a partilha terá de aceder ao servidor FTP. Existem três formas de o fazer:

1 ­ Através do Browser ­ colocando o endereço de ftp na barra de endereços. Neste caso não é possível efetuar upload de

ficheiros.

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2 ­ Através do Explorador do Windows ­ Neste caso é possível efetuar upload e download de ficheiros.

3 ­ Através de Software Cliente ­ existe diverso software cliente FTP. Veja o nosso artigo sobre o tema, aqui.

Nota: as permissões definidas anteriormente continuam válidas.

Vamos testar a partilha como efetuámos anteriormente, utilizando os logins jjrcrispim e amsantos.

4.5.1 ­ Acesso FTP com o utilizador jjrcrispim

Digite, no explorador do Windows, o endereço de DDNS. no nosso caso é ftp://experiencia.dyndns.org. Aceda ao FTP com o login

de jjrcrispim (utilizador com permissões totais).

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Upload de Ficheiro ­ Permitido

Apagar Ficheiro ­ Permitido

Executar Ficheiro (Download) ­ Permitido

As ações executadas estão de acordo com as permissões definidas para o utilizador.

4.5.2 ­ Acesso FTP com o utilizador amsantos

Aceda ao FTP utilizando o login amsantos. O utilizador não tem permissões para apagar ou efetuar upload.

Upload de Ficheiro ­ Inibido

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Apagar Ficheiro ­ Inibido

Executar Ficheiro (Download) ­ Permitido

As ações executadas estão de acordo com as permissões definidas para o utilizador.

5 ­ Servidor MultimédiaO FreeNas tem incluídos dois Servidores Multimédia, ambos compatíveis com DLNA (Digital Living Network Alliance). Comecemos

com o conceito de DLNA.

DLNA é um Padrão e simultaneamente uma organização. Enquanto organização, é associação de Empresas que estabelecem

diretrizes baseadas em padrões tecnológicos já existentes. O objetivo é garantir a interoperabilidade entre equipamentos

eletrónicos conectados numa rede doméstica, de modo a que estes possam trocar arquivos multimédia entre si utilizando a

referida rede. Por exemplo, o utilizador pode aceder e reproduzir arquivos multimédia guardados num computador, através de

uma TV, tablet, smartphone, entre outros, desde que os referidos equipamentos se encontrem conectados na mesma rede e

possuam certificação DLNA.

O FreeNas tem dois servidores multimédia incorporados, os quais têm de ser instalados a partir do menu Plugins. Não pode ligar

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os dois em simultâneo, ou seja, ou liga um ou o outro.

5.1 ­ Configurações Comuns

Antes de instalar qualquer dos servidores de multimédia integrados nos Plugins do FreeNas, deverá de organizar os ficheiros de

multimédia, criando uma pasta para o referido fim.

CRIAR NOVA PASTA:

1º e 2º ­ Aceda a Volumes / /mnt/NasDiskRaid1 / Create ZFS Dataset;

3º e 4º ­ Dar Nome à Pasta ­ Em Dataset Name coloque Multimedia (sem acentuação ou espaços) e selecione o botão Add

Dataset;

DEFINIR PERMISSÕES:

5º, 6º ­ Selecione a pasta criada anteriormente e selecione Change Permissions;

7º ­ Mantenha o Owner user e group (pode alterar se quiser). Em Mode marque todas as caixas referentes a Other;

8º e 9º ­ Marque a caixa Set permissions recursively e selecione o botão Change.

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PARTILHAR PASTA

10º ­ Crie uma nova partilha em Windows (CIFS) Shares / Add Windows (CIFS) Share;

11º ­ Em Name coloque Multimedia (sem acentuação ou espaços);

12º e 13º ­ Selecione a Pasta anteriormente criada e selecione Close;

14º ­ Certifique­se que a caixa Browsable to Network Clients está marcada;

15º ­ Marque a caixa Alow Guest Access;

16º ­ Para terminar selecione o botão OK.

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CRIAR PASTAS NA PARTILHA ATRAVÉS DA REDE

17º, 18º e 19º ­ Na Rede do Windows, aceda ao FreeNas e à pasta Multimedia;

20º ­ Crie três pastas para cada uma das variantes de multimédia (Images, Music, Videos) e coloque alguns ficheiros de

multimédia (fotos, filmes, musica) nas respetivas pastas.

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5.2 ­ Plex Media Server

Nota: Antes de instalar o servidor de multimédia deverá organizar os respetivos ficheiros colocando­os numa pasta.

Caso ainda não o tenha feito, efetue as ações constantes no ponto 5.1 ­ Configurações Comuns (Passos 1 a 20).

Após ter organizado os ficheiros multimédia A instalação do Plex é relativamente fácil. Não é necessário "abrir portas" no

Router.

INSTALAR PLEX MEDIA SERVER

21º ­ Em Services selecione Plugins;

22º e 23º ­ Selecione Plex Media Server e seguidamente selecione o botão Install;

24º ­ Selecione OK na caixa de diálogo que surge após a ação anterior.

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CRIAR LIGAÇÃO DO SISTEMA À PASTA MULTIMEDIA

25º, 26º e 27º ­ Selecione Jails / plex_1 / Add Storage;

28º ­ Em Source faça a ligação à pasta Multimedia anteriormente criada.

29º ­ Em Destination faça a ligação à pasta Media a qual foi criada pelo Sistema;

30º ­ Para terminar selecione OK.

Sempre que coloca, através da Rede, um novo Ficheiro ou Pasta na pasta Multimedia, o sistema vai gerar uma copia automática

para a pasta Media a qual constitui a base do servidor.

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MUITO IMPORTANTE ­ DESMARCAR VIMAGE

O passo que se segue é muito importante. Caso não desmarque a caixa VIMAGE o Media Server não funcionará em ambiente

Windows.

31º e 32º ­ Em Plugins selecione plex_1 / Edit;

33º ­ Desmarque a caixa VIMAGE;

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34º ­ Para terminar selecione o botão Save.

LIGAR O SERVIDOR MULTIMÉDIA (PLEX MEDIA SERVER)

35º ­ No menu superior selecione Plugins;

36º ­ Ligue o servidor selecionando o botão OFF, o qual passará a ON;

37º ­ Reinicie o Sistema selecionando Reboot no menu lateral.

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ACEDER À CONSOLA DE GESTÃO DO PLEX MEDIA SERVER

Como o Plex Media Server não faz parte do FreeNas (daí ser considerado um Plugin), foi necessário proceder à sua instalação,

operação essa realizada anteriormente.

O próximo passo é ligar o Plex Media Server ao FreeNAS, ou seja, à pasta do sistema do FreeNas que contém os ficheiros

e/ou pastas multimédia. Relembramos que é uma pasta criada pelo Sistema com o nome de Media.

Vai necessitar de aceder à consola do Plex Media Server, para realizar mais uma operação. O acesso à consola pode causar alguma

confusão, pois não é muito evidente.

38º ­ No menu lateral, em Plugins selecione PlexMediaServer;

39º ­ Na caixa de diálogo que aparece, tem uma mensagem que diz Click here to access your Plex Media Server. Selecione

a palavra here (NÃO selecione o botão OK) para aceder à consola de Gestão do Plex.

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LIGAR O PLEX MEDIA SERVER AO FREENAS (PASTA MEDIA)

Após o passo 39º, surgirá a janela da figura seguinte.

40º ­ Selecione o sinal "+" de A minha biblioteca;

Vamos exemplificar a ligação da pasta de Filmes (ou videos):

41º ­ Selecione Filmes;

42º ­ Selecione Adicionar pasta;

43º e 44º ­ Selecione a raiz do FreeNas (/) e selecione a pasta media;

45º e 46º ­ Selecione a pasta Videos e seguidamente Adicionar;

47º ­ Selecione o botão Guardar.

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Proceda da mesma forma, para ligar as Pastas de Imagens (Images) e Música (Music).

TESTE DE FUNCIONALIDADE EM AMBIENTE WINDOWS

Vamos testar se o servidor multimédia está funcional.

48º ­ Aceda à Rede do Windows e em Dispositivos Multimédia selecione Plex Media Server: plex_1;

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A ação referida dará origem à execução do Windows Media Player. Se o servidor estiver funcional, os ficheiros que anteriormente

colocou na pasta e partilha Multimedia, constarão na lista respetiva.

No presente caso tivemos o cuidado de nomear os ficheiros com a palavra "nas" para podermos conferir mais facilmente. Como

pode ver na imagem, está tudo funcional.

Podemos efetuar mais um teste, que vai consistir em colocar um ficheiro na partilha/pasta Multimedia / Images. A imagem

tem o nome de nas_image_nova. Caso o Servidor esteja funcional, ao colocarmos o referido ficheiro na partilha, aparecerá

simultaneamente (e automaticamente) nos dispositivos Multimedia / Plex.

De acordo com a imagem temos:

1 ­ Ficheiro no Ambiente de Trabalho;

2 ­ Ficheiro copiado para a partilha Multimedia / Images;

3 ­ Ficheiro foi mostrado no Plex (Dispositivos Multimédia).

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Neste contexto, o nosso trabalho foi concluído com êxito!

5.3 ­ MiniDLNA (DLNA/UPnP)

Nota: Antes de instalar o servidor de multimédia deverá organizar os respetivos ficheiros colocando­os numa pasta.

Caso ainda não o tenha feito, efetue as ações constantes no ponto 5.1 ­ Configurações Comuns (Passos 1 a 20).

Após ter criado a pasta onde vai alojar os ficheiros multimédia, respetivas permissões e partilha, criação de subpastas para cada

um dos tipos de multimédia e alojamento de ficheiros para teste, vamos efetuar as restantes ações necessárias à implementação

do Servidor de Multimédia baseado no MiniDLNA.

INSTALAR MiniDLNA MEDIA SERVER

21º ­ Em Services selecione Plugins;

22º e 23º ­ Selecione DLNA / UPnP e seguidamente selecione o botão Install;

24º ­ Selecione OK na caixa de diálogo que surge após a ação anterior.

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CRIAR LIGAÇÃO DO SISTEMA À PASTA MULTIMEDIA

25º, 26º e 27º ­ Selecione Jails / dlna_1 / Add Storage;

28º ­ Em Source faça a ligação à pasta Multimedia anteriormente criada.

29º ­ Em Destination faça a ligação à pasta Media a qual foi criada pelo Sistema;

30º ­ Para terminar selecione OK.

Sempre que coloca, através da Rede, um novo Ficheiro ou Pasta na pasta Multimedia, o sistema vai gerar uma copia automática

para a pasta Media a qual constitui a base do servidor.

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MUITO IMPORTANTE ­ DESMARCAR VIMAGE

O passo que se segue é muito importante. Caso não desmarque a caixa VIMAGE o Media Server não funcionará em ambiente

Windows.

31º e 32º ­ Em Plugins selecione dlna_1 / Edit;

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33º ­ Desmarque a caixa VIMAGE;

34º ­ Para terminar selecione o botão Save.

LIGAR O MiniDLNA SERVER AO FREENAS (PASTA MEDIA)

Como o MiniDLNA Server não faz parte do FreeNas (daí ser considerado um Plugin), foi necessário proceder à sua instalação,

operação essa realizada anteriormente.

O próximo passo é ligar o MiniDLNA Server ao FreeNAS, ou seja, à pasta do sistema do FreeNas que contém os ficheiros e/ou

pastas multimédia. Relembramos que é uma pasta criada pelo Sistema com o nome de Media.

35º ­ Em Plugins selecione MiniDLNA;

36º ­ Dê um nome ao servidor (sem acentuação ou espaços). Este será o nome que vai aparecer na rede;

37º, 38º e 39º ­ Ligue o MiniDLNA à pasta Media do Sistema. Selecione Browse, expanda o conteúdo do disco, selecione a

pasta media e selecione Close;

39º ­ Marque a caixa Rescan on (re)start;

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40º ­ Após estar tudo em conformidade, selecione o botão OK.

LIGAR O SERVIDOR MULTIMÉDIA (DLNA / UPnP)

41º ­ No menu superior selecione Plugins;

42º ­ Ligue o servidor selecionando o botão OFF, o qual passará a ON;

43º e 44º ­ Reinicie o Sistema selecionando Reboot no menu lateral.

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TESTE DE FUNCIONALIDADE EM AMBIENTE WINDOWS

Vamos testar se o servidor multimédia está funcional.

45º ­ Aceda à Rede do Windows e em Dispositivos Multimédia selecione Plex Media Server: plex_1;

A ação referida dará origem à execução do Windows Media Player. Se o servidor estiver funcional, os ficheiros que anteriormente

colocou na pasta e partilha Multimedia, constarão na lista respetiva.

No presente caso tivemos o cuidado de nomear os ficheiros com a palavra "nas" para podermos conferir mais facilmente. Como

18/04/2015 FreeNas 9.1.1, NAS, Hardware, Configuração, FTP, RAID, Plex, MiniDLNA

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pode ver na imagem, está tudo funcional.

Podemos efetuar mais um teste, que vai consistir em colocar um ficheiro na partilha/pasta Multimedia / Images. A imagem

tem o nome de nas_image_nova. Caso o Servidor esteja funcional, ao colocarmos o referido ficheiro na partilha, aparecerá

simultaneamente (e automaticamente) nos dispositivos Multimedia / DlnaServer.

De acordo com a imagem temos:

1º ­ Ficheiro no Ambiente de Trabalho;

2º ­ Ficheiro copiado para a partilha Multimedia / Images;

3º ­ Ficheiro foi mostrado no DlnaServer (Dispositivos Multimédia).

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Neste contexto, o nosso trabalho foi concluído com êxito!

6 ­ Hardware para construir uma Unidade de NASNa presente simulação utilizámos hardware antigo que possuímos para testes. Podemos construir uma unidade de NAS com

hardware novo, mas, poderá questionar: "qual a vantagem, se existem unidade de NAS à venda por cerca de 100,00 Euros?"

A unidade NAS mais barata do mercado custa cerca de 100,00 Euros, sem discos. Se adquirir dois discos de 2 TB (cerca de

170,00 Euros), a Unidade de NAS terá um custo total de cerca de 270,00 Euros. Efetuámos um artigo acerca da referida, o

qual está disponível aqui.

A referida tem uma Motherboard na qual estão integrados um Processador (Single Core) a 800 MHz, 128 MB de Memória RAM,

um chip flash de 128 MB (onde está instalado o sistema operativo) e permite dois discos SATA­II (ou seja se colocar discos SATA­

III, vão funcionar em SATA­II).

Se pensar em adquirir o hardware necessário para montar uma Unidade de NAS, gastará cerca de 220,00 Euros (excluindo o valor

dos discos).

Qual a vantagem de uma e de outra?

A primeira é nitidamente mais barata, mas o utilizador ficará limitado aos padrões do Fabricante. Não pode instalar um novo

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sistema operativo, não pode alterar o hardware e se um componente de hardware avariar, a Unidade de NAS deixa de funcionar, a

não ser que envie para o Fabricante para reparação (cujo valor será bastante superior ao valor de aquisição do produto novo).

A segunda é 100% mais cara, mas terá características de hardware muito superiores e a substituição de componentes está

facilitada.

Vamos apresentar duas hipóteses: uma com Motherboard com processador integrado e outra sem processador integrado. Os

restantes componentes são iguais.

6.1 ­ Opção 1 ­ Motherboard com CPU onboard e placa gráfica onboard

Nota: os valores apresentados são de Outubro de 2013;

Características da Unidade de NAS:

CPU Single Core a 1,5 GHz;8 GB RAM DDR3 1600 MHz;Disco SSD para instalação do Sistema Operativo;Dois discos de 2 TB para armazenamento em RAID­1;

Por mais 120,00 Euros terá uma Unidade de NAS nitidamente e consideravelmente mais rápida. Com exceção do CPU, em caso

de avaria dos componentes este poderão ser trocados. Embora a placa gráfica seja onboard, a Motherboard possui um slot PCI­

Express, que vai permitir colocar uma placa gráfica caso a onboard avarie.

6.2 ­ Opção 2 ­ Motherboard + CPU Socket FM2 (placa gráfica onboard)

Nota: os valores apresentados são de Outubro de 2013;

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Características da Unidade de NAS:

CPU Dual Core a 3 GHz;8 GB RAM DDR3 1600 MHz em Dual Channel;Disco SSD para instalação do Sistema Operativo;Dois discos de 2 TB para armazenamento em RAID­1;

Esta solução custa mais 37,00 Euros e tem a vantagem de o processador não ser onboard.

Se comparar os sistemas referidos com os que se vendem no mercado, verá que uma Unidade de NAS que custe cerca de 400,00

Euros, terá definições de hardware muito inferiores em relação às soluções apresentadas.

ConclusãoO objetivo principal de uma Unidade de NAS é a partilha de ficheiros, apenas e só isto!

Poderão afirmar: "Para tal basta um Disco Externo ligado a um Router, através de uma porta USB, ou rj45, ou firewire, ou e­Sata

conforme as caixas. E ainda é possível aceder aos ficheiros constantes no disco, a partir do exterior, utilizando FTP (se o Router o

permitir)".

A afirmação está correta, pois quem necessita apenas de guardar ficheiros (documentos, musica, imagem, vídeos, etc.), partilhá­

los numa Rede e aceder ao disco externo (alguns Routers permitem mais de um) a partir do exterior utilizando FTP, não necessita

de um NAS. Mas se necessita de um Disco Externo que tenha incluído um servidor multimédia, terá de adquirir um específico.

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Mas e se o Disco se corrompe? Vai perder todo o seu conteúdo! E se pretende partilhar apenas uma área do Disco ou

determinado conteúdo com alguém no Exterior? Não vai consegui­lo com um disco externo, pois não pode definir permissões

(quem pode aceder, ao que pode aceder e o que pode fazer)! E se pretende utilizar ligações seguras (FTPS)? E se pretende criar

um sistema de RAID? E....?

Um Disco Externo é apenas e só um disco que está ligado a uma caixa, caixa essa que tem um circuito que vai permitir ligar e

alimentar o disco e permitir a sua ligação a outro dispositivo através de determinado meio de comunicação. O restante trabalho é

efetuado pelo Router.

Como já se apercebeu, uma Unidade de NAS não é um dispositivo, é um Sistema! É um dispositivo com capacidade de

Processamento (tem CPU e memória) no qual é instalado um Sistema Operativo específico que vai fazer dele um servidor.

Autor: José JR CrispimPublicado em: Outubro de 2013

Nota: se verificar alguma incorreção no presente artigo ou pretender acrescentar algo mais, pode enviar­me um e­

Mail. Publicarei a correção e colocarei o autor da mesma.

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