From Ritual to Record [Allen Guttman]

GUTTMAN, Allen. From Ritual to Record – the nature of modern sports. New York: Columbia University Press, 1978.

Tiago Oviedo Frosi

Estágio Docência – 2012/1

Estudos Socioculturais III – turma B

Abril, 2010

Allen Guttmann

– Ilustrando conceitualmente a diferença entre brincadeira e esporte moderno através da experiência de Roger Bannister (p. 1-3); • Corrida na praia por prazer, sem uma meta específica

a atingir

• Corrida em Oxford competição oficial com superação de recorde [a milha de quatro minutos]

– Brincar é qualquer atividade física ou intelectual não utilitária feita para o próprio interesse (p. 3); • Brincadeiras espontâneas atividade livre de regras

• Brincadeiras organizadas (jogos) seguem regras que dificultam a ação.

Brincadeiras, jogos, competições, esportes

Do ritual ao recorde

O sagrado e o secular

Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização

Quantificação e Recordes

Tiago Oviedo Frosi

– Jogos (p. 3-4); • Não competitivos kemari e pular-carniça.

• Competitivos Xadrez e Basquetebol.

– Crítica de Callois à Huizinga (p. 7-8): a não classificação entre jogos competitivos e não competitivos;

– Esporte é portanto, uma competição física não utilitária que inclui uma importante medida de habilidade física assim como intelectual.




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Xadrez, automobilismo e corrida de cavalos; • Competições que não são suficientemente físicas para

ser esportes ou que não dependem principalmente do atleta para acontecer o resultado. (p. 8)

– O diagrama de Roberts e Sutton-Smith (p. 9); • Compatibilidade com o trabalho de Freud.




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Brincadeiras organizadas (jogos) Brincadeiras Espontâneas

Jogos competitivos (Competições) Jogos não competitivos

Competições Intelectuais Competições Físicas (Esportes)

Allen Guttmann

– “Em jogos, crianças aprendem a “necessária arte de truques, decepção, tormento, palpite e desonestidade que seus professores não vão ensinar, mas que são muito importantes em relações humanas no casamento, negócios e guerra. (p. 9)”

– Crítica à Caillois: a ingenuidade de construir uma sociologia a partir dos jogos, comparando os tipos de jogos que surgem, a partir das relações entre paidia e ludus, com estruturas sociais (p. 9-10);

– “Jogos estruturados espelham sociedades estruturadas”.




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Esporte e Arte.

• Dança moderna x Ginástica Olímpica; • Luta livre simulada como um teatro;

– Teoria da expressão e o repúdio pelo exibicionismo do atleta

– Esporte e Tempo: a mudança entre atividade

utilitária e não utilitária, como na brincadeira que se torna obrigação para a criança que não quer mais jogar, ou os presidiários que pregam peças nos carcereiros enquanto realizam trabalhos forçados, são manifestações impuras destas categorias ao longo do tempo;

– O Esporte procura separar-se do tempo e espaço comuns, especialmente nos grandes eventos.




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Ver algo a partir do que não é... (sombra?)

– Características do Esporte Moderno em contraste com aquelas de eras anteriores (p. 16): • Secularismo;

• Igualdade de oportunidades para competir e de condições de competição;

• Especialização de papéis;

• Racionalização;

• Organização burocrática;

• Quantificação

• A busca de recordes




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– “Culturas primitivas raramente possuem a palavra esporte no sentido que conhecemos”. (p. 16)

– A ideia do “agrado aos deuses” em Carl Diem

– Claude Lévi-Strauss e o pensamento selvagem (p. 17) • O mito dualista e a organização social polarizada;

• Tambores representando o sole a lua (pelo formato circular?)

• O ritual de limpeza (pena de águia) e conexão com o Grande Espírito (milho) identificado como uma simbologia das fontes de comida.




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– O percurso da espiral sagrada dos Timbira entendido como prova atlética/esportiva. (p. 18)

– A compreensão de que o ancião é quem tem mais idade, não quem tem mais experiência (os futebolistas zulu) e a suposição de uma influência da “lógica esportiva” sobre a tradição. (p. 18)

– Sangria, fogueira do obsoleto e vomitório vistos como atos bárbaros e a estranheza sobre a responsabilidade da vitória ou derrota pelo curandeiro ao invés do técnico ou dirigentes.




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– A relativa semelhança entre o esporte grego e o nosso faz obscurecer as semelhanças entre os jogos pan-helênicos e os rituais dos apaches e astecas (p. 20).

– “Aqueles que competiam nos jogos gregos o faziam para honrar a divindade e os prêmios que dela viriam”. (p.21)

– “Os eventos atléticos eram celebrados para persuadir o deus a retornar do mundo dos mortos, reaparecer na forma de uma nova chance, emergindo do ventre escuro da terra para a luz do dia” (p. 22).




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Mesmo com o caráter religioso podemos perceber o aparecimento do esporte grego como um fenômeno mais ou menos secular. (p. 23)

– O esporte romano por sua vez era reflexo da crença de que a forma física servia para a guerra e os combates de gladiadores não despertavam qualquer ideia religiosa na massa acostumada a pão, circo e sangue. (p. 24)

– Os nossos eventos atléticos, portanto, se assemelham mais ao modelo romano do que ao grego. (p. 24)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Há ainda a ideia de que o esporte moderno tornou-se uma fé secular. (p. 25)

– Pierre de Coubertin pensou no Olimpismo como uma religião do Esporte ao falar sobre religio athetae. (p. 25)

– O elo entre esporte e religião foi quebrado. “Não desejamos correr para que a terra fique mais fértil. Nós preparamos a terra, ou trabalhamos nossas indústrias e escritórios para termos tempo de jogar.” (p. 26)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– A primeira característica do esporte moderno é que ele é muito mais secular que o primitivo. (p. 26)

– A segunda característica é a igualdade em dois sentidos (p. 26): • Todos devem ter as mesmas oportunidades de

competir; • As condições de competição devem ser as mesmas

para todos os competidores.

– Igualdade de condições era importante para os

gregos e eles passavam dificuldades para evitar certas diferenças. Porém não utilizavam categorias de peso nas provas de luta como nós fazemos. (p. 28)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Nas arenas romanas não havia preocupação com igualdade e até lutas entre anões e mulheres foram realizadas. (p. 29)

– “Existe pouca dúvida de que os esportes modernos hoje incorporam o princípio de igualdade, que é levado muito além do ponto alcançado pelos gregos” etnocentrismo? (p. 30)

– Na Idade Média as competições eram privilégio dos nobres. Nos regulamentos ‘esportivos’ havia declarações preconceituosas claras aos camponeses e operários. (p. 30-31)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Em nome da manutenção do ‘puro esporte’, os membros das classes mais abastadas do século XIX temiam que suas práticas caíssem nas mãos de elementos da classe média-baixa. (p. 31)

– “Como ninguém mais discute seriamente que a participação em esportes deve ser limitada a membros de uma determinada classe, a primeira e a terceira justificativa para a lei amadora são ridiculamente inapropriadas [ ... ]”. (p. 32)

– “Nações ocidentais devem por fim abolir a diferenciação de amador profissional na forma que se encontra pois já faz tempo que se tornou anacrônica e porque está corroída pela hipocrisia e desrespeitada pela prática de nações comunistas [ ... ].” (p. 32)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– É sabido que o racismo retardou o desenvolvimento do esporte nos EUA, na África do Sul e em outros países. (p. 32)

– A Liga Nacional de futebol americano rejeitou atletas negros até os anos 40. (p. 33)

– No beisebol, os atletas negros ainda se achavam presos a certas posições até a década de 70 (campo-externos no beisebol e running back no futebol americano), e eles raramente tinham oportunidade de ocupar as posições gerenciais. (p. 33)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– As mulheres também foram excluídas de diversos ambitos do esporte, inclusive por associações ‘femininas’, como a Divisão Feminina da Federação Nacional de Atletismo Amador e a Associação de Atletismo Interacadêmico para Mulheres. (p. 32)

– Pierre de Coubertin se opôs à participação feminina nas Olimpíadas. (p. 33)

– Outro caso notável é a exclusão da atleta judia Gretel Bergmann, que fora substituída por outra atleta para competir pela Alemanha na Olimpíada de Berlim, em 1936, mesmo ficando a uma polegada do recorde mundial do salto em altura. (p. 33)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– No longo curso da civilização grega a especialização de fato levava à profissionalização no sentido em que atletas eram oficialmente remunerados e no mais importante sentido de que eram aptos a dedicarem-se exclusivamente aos esportes. (p. 36)

– Durante o Império Romano, a onipresença do profissionalismo atlético ajudou a reduzir o status do esporte entre moralistas e filósofos. (p. 37)

– No período Medieval e início do período Moderno, o ideal Renascentista do cortesão, enfatizava o cultivo harmônico de várias atividades em vez da intensa concentração em uma só força. (p. 37)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– A especialização no campo de jogo moderno é acompanhada por um intrincado sistema de pessoal de apoio. (p. 38)

– Jogos interacadêmicos, que começaram quando alunos de diversas instituições começaram a desafiar uns aos outros em várias modalidades, agora envolvem departamentos de educação física e atletismo assistido por uma gama de profissionais treinados em programas especiais de pós-graduação em administração esportiva. (p. 39)

– Dada a lógica do esporte moderno, especialização e profissionalização são inevitáveis e essa especialização resulta da pressão caracteristicamente moderna do resultado. (p. 39)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Devem existir regras na competição, mesmo nos esportes mais primitivos, simplesmente porque esportes são jogos por definição, ou seja, brincadeiras organizadas e regradas. (p. 40)

– Jogos modernos são racionalizados, ou seja, existe uma relação lógica entre os meios e os fins. Para fazer isso temos que fazer aquilo. (p. 40)

– As regras são artefatos culturais, e não instruções divinas. (p. 40)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Em contraste com os jogos dos Maias cujas origens são incertas e as regras ligadas às tradições sagradas, há a origem e concepção do basquete. (p. 40)

– James Naismith testou várias possibilidades e então inventou a modalidade. O jogo foi uma invenção consciente, um artefato cultural para ser projetado, usado, reprojetado. O basquete representa o triunfo da racionalidade lúdica. (p. 40)

– O jogo se popularizou rapidamente e suas regras são seguidas em qualquer lugar do mundo. (p. 41)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– ‘Esportes’ aristocratas como a caça tendem a ignorar o princípio da igualdade, o mesmo ocorre com as touradas. (p. 42)

– A resposta da racionalização é criar um ‘animal’ que simbolize a igualdade, ou seja, um alvo. O alvo tem um tamanho padronizado. Co o alvo podemos racionalizar a caçada como arco-e-flecha ou tiro ao alvo. (p. 42)

– Os equipamentos de competição mudavam de localidade para localidade na Grécia, e os helênicos nãose importavam em padronizar distâncias e materiais, mesmo tendo tecnologia para fazê-lo. (p. 43)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Os gregos faziam mais do que praticar, eles treinavam. Treinamento deixa subentendido que há uma racionalização de todo o empreendimento. (p. 43)

– Houve uma reação contra o treinamento implacavelmente racionalizado de atletas, que foram descritos como ‘robôs’ por alguns, mas há uma inquestionável linha de desenvolvimento que se estende desde os primeiros manuais da Grécia antiga, passa pelos livros Renascentistas sobre a arte da esgrima às completas instalações de Leipzig, praga, Varsóvia ou Moscou. (p. 44) Continuidade?




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Quem na prática decide as regras do esporte moderno e administra o sistema de pesquisa é uma organização burocrática. (p. 45)

– Podemos estar certos de que as regras dos esportes primitivos mudavam lentamente e que essas mudanças eram introduzidas por meios ritualísticos. (p. 45)

– Mais uma vez podemos voltar aos gregos para insinuações de modernidade. Prolíferos que eram institucionalmente, pode-se dizer que tinham a forma inicial da burocracia esportiva. (p. 45) Continuidade?




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– É difícil dizer quanto da administração do gymnásion permanecia sacerdotal em oposição a mãos seculares. O que é certo é dizer que a semente da burocracia esportiva floresceu na era romana. (p. 45)

– A mais marcante forma de burocracia do esporte romano era a corporação xystos de atletas, uma organização de âmbito imperial, com liderança eleita, regras detalhadas, exigências para admissão, códigos de conduta e até mesmo acessórios materiais. (p. 45)

– A origem das organizações burocráticas modernas se deu na Inglaterra, através da Marylebone Cricket Club. A partir daí todo esporte foi constituindo sua organização internacional. (p. 46)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– As federações internacionais cooperam com o Comitê Olímpico Internacional e com os CON. Existem, claro, inúmeras ocasiões de disputas judiciárias e confrontos duros, mas o fato é que existe uma intrincada rede burocrática cobrindo o globo. (p. 46)

– Os EUA são exceção já que não há ministro dos esportes e os atletas amadores são regidos por uma única associação voluntária. (p. 46)

– Uma das mais importantes funções da burocracia é assegurar que as regras e regulamentos sejam universais. Outra é facilitar a rede de competições que vai do nível local ao mundial. (p. 47)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Se pode-se lançar (a bola), pode-se contar. Deve-se contar. (p. 47)

– Os esportes modernos são caracterizados pela quase inevitável tendência de transformar todo feito esportivo em algo que pode ser quantificado e medido. (p. 47)

– Pelo menos um teórico sugere que o esporte deveria ser definido como uma atividade física que pode ser medida em pontos ou no sistema c-g-s (centímetro-grama-segundo). (p. 48)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– As estatísticas do jogo são parte e parcela das estatísticas da sociedade moderna. Média de corridas ganhas, o produto interno bruto, jardas ganhas por investida, a média escolar. Nós vivemos de números. (p. 48)

– Já a civilização grega não era obcecada por quantificação. Os gregos não tinham cronômetros precisos porque eles simplesmente não se importavam com a velocidade do corredor. O ponto principal é que eles simplesmente não se importavam. (p. 49)

– Essa quantificação, no entanto, era o que os romanos cultivavam e desenvolviam quase com o espírito do esporte moderno. (p. 50)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Havia outro tipo de quantificação que começou com os gregos e continuou com os romanos. Vários atletas se vangloriavam de ter vencido pela primeira vez em sete torneios diferentes ou três vezes seguidas em um famoso local. (p. 50)

– Quando as Olimpíadas foram revividos em 1896, um espectador americano notou que a ginástica não era especialmente popular porque não eram competições esportivas “reais” submetidas a medição precisa. Logo foi desenvolvido o sistema de avaliação por notas transformando a avaliação subjetiva em quantificação. A engenhosidade do Homo mensor não deve ser subestimada. (p. 50-51)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Combine o impulso pela quantificação com o desejo de vencer, de se distinguir, de ser o melhor – e o resultado é o conceito de recorde. O recorde é o filho moderno da mania de quantificação. O termo ‘recorde’, retirado do verbo ‘record’ (registrar) data da década de 1880. (p. 51)

– Arco-e-flecha parece ser o primeiro esporte para o qual marcaram-se recordes.

– O recorde na nossa concepção moderna é a maravilhosa abstração que nos permite competição não só entre aqueles reunidos no campo esportivo, mas também entre aqueles distantes no espaço e no tempo. (p. 51-52)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– A ginástica grega era inseparável do corpo que era condicionado pela metafísica da finitude. O esporte do homem moderno é associado a uma filosofia, algumas vezes difusa, outras coerente, ou seja, a teoria do progresso. (p. 53)

– O problema da lógica de progresso, evolução do treinamento e dos recordes. • O exemplo do Oyakazu – tiro com arco à fenda. (p.

53-54)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

– Percebemos que as características do esporte são inter-relacionadas, interagindo sistematicamente. (p. 54)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

Características do Esporte em várias Eras

Esporte Primitivo

Esporte Grego

Esporte Romano

Esporte Medieval

Esporte Moderno

Secularismo

Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização

Quantificação

Recorde

Sim e Não Sim e Não

Sim e Não

Sim e Não

Sim e Não

Sim e Não

Sim e Não

Sim e Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

– A busca moderna por recordes é certamente impensável sem a quantificação. É também impossível, depois de um certo ponto alcançado por um corpo destreinado, alcançar novos recordes sem especialização e racionalização. Essas duas características têm subentendida a organização burocrática, sem os quais os eventos internacionais e as regras universais não existiriam. (p. 55)

– Uma vez que os deuses sumiram do monte Olimpo ou do paraíso de Dante, não precisamos mais correr para saciá-los ou para salvar nossas almas, mas podemos estabelecer um novo recorde. (p. 55)




Igualdade

Especialização

Racionalização

Burocratização


Tiago Oviedo Frosi

Allen Guttmann

Documents

From Ritual to Record [Allen Guttman]