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DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALGARVECENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE FARO
Cultura, língua e comunicação
UFCD 7: Fundamentos de cultura língua e comunicaçãoRA1: Intervém de forma pertinente, convocando recursos diversificados das dimensões cultural, linguística e comunicacionalTema: Uma cultura de programação: trajetos pessoais e mudança social
“Importância das aprendizagens não formais nas
manifestações culturais e artísticas”
“Não conhecemos hoje em dia uma definição única ou consensual
de “educação não-formal” (ou de“ aprendizagem não-formal”). Estes
termos são ainda objeto de interpretações diferentes de acordo com as
diferentes culturas, tradições nacionais ou contextos político-educativos
de cada país ou região. Nas últimas décadas, “Educação Não-Formal"
tornou-se a noção sumária para aquilo que, no passado, se designava por
"educação fora da escola". Assumimos hoje, de facto, que a
educação não-formal se distingue da educação formal (ou ensino
tradicional) em termos de estrutura, da forma como é organizada e do
t ipo de reconhecimento e qual i f icações que este t ipo de
aprendizagem confere. No entanto, a educação não-formal é vista
como complementar – e não contraditória ou alternativa – ao
sistema de educação formal e deve, pois, ser desenvolvida em articulação
permanente quer com a educação formal, quer com a educação informal.
Ao longo dos últimos anos, a necessidade de formação permanente, ao
longo da vida, mostrou-nos que
o desenvolv imento de competências var iadas pode ser conseg
uido através da aprendizagem em
contextos quer formais , quer não-formais ou informais , sendo
essa aprendizagem mais ef ic iente porventura nuns do que noutros.
É pois frequente querermos identificar ou compreender a
educação não-formal a p a r t i r d a ( o u e m comparação com) educação
formal ou informal.
A educação informal, a o i n v é s , p o d e d e f i n i r -
s e c o m o t u d o o q u e a p r e n d e m o s m a i s o u m e n o s
e s p o n t a n e a m e n t e a p a r t i r d o m e i o e m q u e v i v e m o s : d a s
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p e s s o a s c o m q u e m n o s r e l a c i o n a m o s informalmente, dos
livros que lemos ou da televisão que vemos, da multiplicidade de
experiências que
v ivemos quot id ianamente com mais ou menos intencional idad
e em relação ao seu potencia l de aprendizagem. A educação
informal não é necessariamente organizada ou sequer orientada. De alguma
maneira, a educação informal confunde-se com o processo de socialização
dos indivíduos. Enquanto a educação formal tem lugar nas
escolas, colégios e instituições de ensino superior, tem currículos e
regras de certificação claramente definidos, a educação não-formal
é acima de tudo um processo de aprendizagem social, centrado no
formando/educando, através de atividades que têm lugar fora do sistema
de ensino formal e sendo complementar deste.
A educação não-formal tem pois formatos altamente diferenciados em
termos de tempo e localização, número e t ipo de part ic ipantes
( formandos ) , equipas de formação, d imensões de aprendiza
gem e aplicação dos seus resultados. É importante sublinhar, no
entanto, que o facto de não ter um currículo único não significa que
não seja um processo de aprendizagem estruturado, baseado na
identificação de objetivos educativos, com formatos de avaliação efetivos e
atividades preparadas e implementadas por educadores altamente
qualificados. É, aliás, neste sentido que a educação não-formal se distingue
mais fortemente da educação informal . O conceito de educação não-formal
envolve, como uma parte integrante do desenvolvimento de saberes e
competências, um vasto conjunto valores sociais e éticos tais como os
direitos humanos, a tolerância, a
p r o m o ç ã o d a p a z , a s o l i d a r i e d a d e e a j u s t i ç a s o c i a l , o d i
á l o g o i n t e r - g e r a c i o n a l , a i g u a l d a d e d e oportunidades, a
cidadania democrática e a aprendizagem intercultural, entre outros. Para
além disto (e em função disto mesmo), a educação não-formal coloca
a tónica no desenvolvimento de métodos de
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aprendizagem participativos, baseados na experiência, na
autonomia e na responsabilidade de cada formando”.
Cadernos de Inducar , Luís Castanheira Pinto
1.Partindo da leitura do texto indique:
1 . 1 O q u e e n t e n d e p o r e d u c a ç ã o f o r m a l .
A educação formal pode ser resumida como aquela que está presente no
ensino escolar institucionalizado, cronologicamente gradual e hierarquicamente
estruturado. A educação formal tem objectivos claros e específicos.
1.2. O que entende por educação informal.
A educação informal é aquela em que qualquer pessoa adquire e acumula
conhecimentos, através de experiências diárias em casa, na rua, no
trabalho,etc.
1 . 3 . O q u e s e e n t e n d e p o r e d u c a ç ã o n ã o - f o r m a l .
A educação não-formal, define-se como qualquer tentativa educacional
organizada e sistemática que, normalmente, se realiza fora dos quadros do
sistema formal de ensino.
2.Refira de que forma, uma manifestação cultural ou artística, pode
ser importante para a educação de um indivíduo.
A educação em arte propícia o desenvolvimento do pensamento artístico e da
percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar
sentido à experiência humana. O aluno desenvolve sensibilidade, percepção e
imaginação.
3. Escolha uma manifestação cultural ou artística (museu, pintura,
filme, monumento, etc.) e exponha a sua h istór ia , a sua
importância, a sua
inf luência da v ida do ser humano, e a influência do ser humano
nessa manifestação cultural ou artística.
Eu escolhi a música, porque passo muito tempo a ouvir álbuns e musicas
soltas de hip-hop. Falo particularmente de um artista português chamado Sam
The kid porque ele fala muito dos problemas que se passam em Portugal,
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particularmente nos bairros e a sua ligação com a sua família. Identifico-me
muito com este rapper porque a historia dele toca-me imenso e a ligação dele
com o avô faz-me lembrar a minha com o meu avô, o que me desperta
sentimentos de alegria e ao mesmo tempo tristeza porque as pessoas não são
eternas.