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Fundado em 2007, o Instituto Olga Kos de Inclusão
Cultural (IOK) é uma associação sem fins econômi-
cos, com qualificação de Organização da Sociedade
Civil de Interesse Público (OSCIP), que desenvolve
projetos artísticos e esportivos, aprovados em leis
de incentivo fiscal, para atender, prioritariamente,
crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual.
Além disso, parte das vagas de nossos projetos é
destinada a pessoas sem deficiência, que se encon-
tram em situação de vulnerabilidade social e residem
em regiões próximas aos locais onde as oficinas são
realizadas. Desta forma, pretende-se possibilitar uma
maior interação entre pessoas com e sem deficiência.
Nas oficinas de esportes, os principais objetivos são:
incentivo à prática esportiva (Karate-Do e Taekwon-
do), estímulo ao desenvolvimento motor e melhoria
na qualidade de vida.
Já nas oficinas de artes, buscamos divulgar a diver-
sidade cultural e artística de nosso país, incentivar o
exercício da arte e ampliar os canais de comunicação
e expressão dos participantes.
Juntamente com os projetos acima descritos, o IOK
ainda visa a ampliação do acesso à cultura a nossos
atendidos, na medida em que organiza visitas a
teatros e museus, além de desenvolver a articulação
de redes de apoio para geração de renda e inclusão
ao mercado de trabalho, por meio de parcerias com
instituições que promovem o aprendizado de habili-
dades profissionais.
SUMÁRIO
Missão, visão, valores e objetivos .........................................................04
Apresentação ..............................................................................................05
Patrocinadores ...........................................................................................06
Quem trabalhou no projeto ...................................................................09
Sobre o Karate .............................................................................................12
Desenvolvimento .......................................................................................13
IDOK .............................................................................................................. 27
Resultados de artes e esportes ............................................................. 32
Somos vencedores ...................................................................................34
4
MISSÃO
Atender crianças, jovens e adultos com deficiência
intelectual, além de pessoas sem deficiência, que
se encontram em situação de vulnerabilidade so-
cial. Procuramos facilitar a inclusão social de todos,
garantindo que reúnam condições de participar de
forma mais efetiva da sociedade da qual fazem parte.
VISÃO
Ser uma instituição do terceiro setor reconhecida pela
liderança, excelência, inovação e impacto social, por
meio de ações socioculturais e de inclusão social.
VALORES
+ Ética nas relações e no exercício das atividades;
+ Respeito à diversidade humana;
+ Promoção do exercício da cidadania;
+ Comprometimento com a causa;
+ Excelência no trabalho;
OBJETIVOS
Romper a barreira do preconceito, por acreditar que
todos são capazes de, ao estabelecer o contato com
a arte e o esporte, expor aquilo que nos torna únicos
e especiais: a individualidade.
O IOK, por meio de suas atividades e projetos, busca
promover a inclusão, atuando nas áreas da arte e do
esporte, além de outras ações, como a inserção de
nossos atendidos no mercado de trabalho.
No material a seguir, mostraremos como foi desenvolvido o projeto “Karate VII - Inclusão pelo Esporte”.
Esta publicação tem como objetivo descrever, de maneira resumida, as etapas do projeto, bem como apre-
sentar a metodologia utilizada e expor uma síntese dos resultados alcançados.
Vigência: Abril de 2016 a Março de 2017 - Prorrogado até Agosto de 2017
Número de Participantes: 100
Instituições: CEU Sapopemba e NASCE
Lei de Incentivo: O projeto foi aprovado na Lei de Incentivo ao Esporte - FEDERAL. A Lei de Incentivo ao
Esporte estimula pessoas e empresas a patrocinar e fazer doações para projetos esportivos e paradesporti-
vos, em troca de incentivos fiscais. Para Pessoas Físicas, o desconto pode chegar a 6% do valor do Imposto
de Renda devido. Já Pessoas Jurídicas tributadas com base no lucro real, podem investir até 1% sobre o
imposto devido.
APRESENTAÇÃO
SEG TER QUA QUI
CEU SapopembaRua Manoel Quirino de Mattos, s/n - Sapopemba
12h - 13h 12h - 13h
NASCEAv. Primavera de Caiena, 338 - Pq. Santa Madalena
9h - 10h
10h15 - 11h15
13h30 - 14h30
9h - 10h
10h15 - 11h15
13h30 - 14h30
Karate VII - Inclusão Pelo Esporte
6
PATROCINADORES
TOZZINI FREIRE
IBM
GRUPO SOLVI
NOVELIS
GRUPO COMOLATTI
LATIN TECHNOLOGY
ECOSUL
BLUE BAY
SAKURA
ABN AMRO
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
7
Antes das oficinas serem iniciadas,
todos os candidatos a participar
do projeto foram submetidos a
exames laboratoriais. Com os re-
sultados destes testes em mãos,
o médico realizou a aplicação
da anamnese, um questioná-
rio que busca detalhes sobre a
saúde dos indivíduos e, assim,
os classificou como aptos ou
não para a prática do Karate.
No início do projeto, todos os
participantes receberam um
kit contendo: uma mochila,
um par de chinelos, uma toa-
lha de rosto, um kimono, um
conjunto de agasalho e uma
camiseta exclusiva do projeto.
Após cada oficina, também foi
entregue a cada um dos benefi-
ciários um sanduíche, uma fruta,
um bolinho ou barra de cereal e
um suco de fruta.
8
O projeto “Karate VII - Inclusão pelo Esporte”
buscou contribuir com o processo de inclusão da
pessoa com deficiência intelectual à sociedade por
meio da prática do Karate e teve como objetivo es-
timular, manter ou ampliar a capacidade funcional
dos participantes.
Para isso, buscou-se aprimorar os seguintes aspectos:
SOCIAISIntegração com colegas, instrutores e familiares que,
dentro sua disponibilidade, puderam acompanhar
os participantes durante as atividades; o cultivo e
a incorporação de conceitos importantes e básicos
como: sociedade, comunidade, comunicação, com-
panheirismo, equipe, liderança, direitos e deveres.
A integração social por meio da prática do Karate,
procurou despertar ou desenvolver o respeito à di-
versidade, bem como eliminar os preconceitos.
COGNITIVOSAprimoramento do raciocínio lógico (tempo de rea-
ção e tomada de decisões), equilíbrio e segurança
emocional e psicológica.
MOTORESTrabalhar os aspectos físicos, buscando a promoção
da saúde, autoconfiança, autoestima, consciência
corporal e, consequentemente, da qualidade de vida.
Para isso foram oferecidas duas 2 oficinas semanais
de Karate, com duração de uma 1 hora cada, a 100
indivíduos, divididos em 4 turmas de 25 participantes.
Vinte por cento (20%) das vagas do projeto foram
destinadas a pessoas sem deficiência intelectual, que
se encontra em situação de vulnerabilidade social,
moradoras das comunidades próximas ao local onde
as atividades foram realizadas.
Desta forma, foi possível promover uma maior inte-
ração entre pessoas com e sem deficiência.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
9
QUEM TRABALHOU NO PROJETO
Para desenvolver o projeto, o Instituto Olga Kos
contou com uma equipe multidisciplinar, composta
por profissionais de diversas áreas, a fim de atender
da melhor forma os participantes.
Cada um deles teve papel fundamental para que o
processo ocorresse de forma satisfatória.
A seguir faremos um resumo sobre as atribuições
de cada um:
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Este profissional teve como objetivo coordenar e dar suporte à toda equipe durante as atividades práticas,
bem como supervisionar o cumprimento do programa de oficinas e ser responsável pelas articulações entre
o IOK e os participantes do projeto e seus familiares. Além disso, fizeram as avaliações físicas e organizaram
as questões burocráticas como: lista de presença, relatórios, entre outros.
10
PROFESSORES
Responsáveis diretamente pelas atividades práticas transmitiram o conhecimento na área da modalidade
esportiva. Os professores são os grandes pilares das oficinas, desempenhando a função mais importante
para a formação dos participantes, sendo uma referência para eles. Antes do projeto ser iniciado, todos
passaram por capacitações e qualificações técnicas para que, assim, pudessem transmitir da melhor forma
possível, todas suas técnicas, bem como as filosofias e regras do Karate aos participantes.
PSICÓLOGOS
Este profissional pôde realizar intervenções sempre que necessário, visando o melhor aproveitamento dos
participantes nas atividades propostas, e foi responsável também pelo fechamento de cada encontro, co-
mandando o “compartilhar”, que visou facilitar a integração do grupo, consolidar o que foi ensinado e
refletir sobre o trabalho e desempenho.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
11
FISIOTERAPEUTAS
Buscaram contribuir com o desenvolvimento motor dos participantes, por meio de estímulos físicos, táteis, au-
ditivos e/ou visuais, em conjunto com os demais profissionais, além de dar suporte técnico e teórico à equipe.
FOTÓGRAFOS
Capturaram imagens dos participantes, registrando-os em atividade e também em momentos de interação. Este
material é utilizado pela equipe de comunicação para a produção de materiais institucionais, divulgações e tam-
bém em relatórios enviados a doadores, tornando, desta forma, o trabalho destes profissionais imprescindível.
12
JAPÃO
O Karate-Do é uma arte marcial com origem em
Okinawa, Japão, no século 17, e significa “caminho
da mão vazia”. No século 20 chegou ao Brasil por
meio de imigrantes japoneses. O primeiro torneio
nacional aconteceu em 1965, em São Paulo.
Yobi Taisso: Esta é a parte inicial do treinamento,
pois prepara o corpo para a realização dos movimen-
tos do Karate. O Yobi Taisso começa nas pontas dos
pés e os movimentos vão subindo, até chegarem à
parte superior do corpo. A prática é realizada desta
forma para possibilitar o aquecimento gradativo.
Kihon: é o estudo dos movimentos básicos do Kara-
te, de defesa e ataque, praticados pelo participante.
O Kihon pode ser feito parado ou em movimento,
individualmente ou em dupla, e é parte fundamental
do trabalho, pois auxilia na compreensão das parti-
cularidades dos movimentos e na execução correta
das técnicas básicas.
Tsuki (projeção dos membros superiores). Temos o
Tsuki em diferentes alturas:
• Alto (Jodan Tsuki)
• Médio (Tyudan Tsuki)
• Baixo (Guedan Zuki)
• Defesa alta (Jodan Uke)
• Defesa média (Tyudan Soto Uke)
• Defesa baixa (Harai Uke ou Guedan Barai)
Maegueri (projeção dos membros inferiores)
Kata: forma de defesa e ataque para os quatro lados,
contra um adversário imaginário.
Rei: O Cumprimento (“Rei”- como se fala em ja-
ponês) é uma importante parte do treinamento. No
Karate, sempre começamos e terminamos com cum-
primento para demonstrar apreço e respeito pelos
companheiros, veteranos e instrutores que prestam
assistência na melhoria da técnica. Os principais
cumprimentos são “zarei” (cumprimento em pé) e
“ritsurei” (cumprimento sentado).
SOBRE O KARATE
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
13
DESENVOLVIMENTO
Conforme a tabela, este projeto aconteceu em 2
locais diferentes.
NASCE
O grupo foi dividido em 3 turmas: 2 duas manhã e
1 uma tarde.
A faixa etária dos participantes deste local foram
variadas, desde crianças até adultos.
No decorrer das oficinas, muitos deles começaram
a mostrar uma boa evolução, mais concentrados na
oficina e focados, conseguiam fazer todo o aque-
cimento naturalmente. Já no desenvolvimento, ini-
ciamos a execução com o kata taiti, depois de al-
guns meses o kata gueikisaiti e gueikisaini e assim
por diante. A evolução foi diária, a cada oficina era
observada a diferença na concentração, no ânimo
e na empolgação com os ensinamentos do karate.
14
EVOLUÇÃO
• Com o tempo todos sabiam fazer o kihon e apren-
deram a falar os nomes das bases em português e
japonês.
• Cada participante teve sua evolução em especial.
Alguns na autonomia, outros no convívio em grupo
e no diálogo.
Um caso especial, que chamou atenção neste pri-
meiro grupo foi de R. M.
No início do projeto, o participante realizava a oficina
de karate em uma cadeira normal ou de rodas. Ao
final do projeto, já era nítida a evolução de R.
O beneficiário conseguiu fazer parte da oficina em
pé, com o apoio de uma faixa de karate, onde a
fisioterapeuta o segurava. O desenvolvimento foi
crescente, tendo em vista que no início não conse-
guia fazer quase nenhum movimento. Com o auxilio
da equipe, foi possível adotar algumas didáticas para
cada participante, como o caso de R. Na cadeira
seus movimentos ficavam totalmente restritos, e
com o apoio da equipe, a confiança conquistada e
a vontade de evoluir, o mesmo mostrou superação
com seus movimentos livres conseguindo até realizar
um kata completo.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
15
A segunda turma foi composta por muitos cadeiran-
tes. As atividades do projeto foram planejadas para
que, o grupo todo tivesse uma evolução, mesmo com
diversos tipos de deficiência. Foram adaptadas várias
formas para a condução desta oficina. Nelas foram
introduzidas atividades para andantes e cadeirantes,
com exercícios lúdicos.
16
Nas atividades lúdicas, a
equipe planejou exercícios
com vários equipamentos:
bola, bexigas, cordas, cadeiras,
bambolês entre outros, visando à
melhoria na impulsão, lateralidade, con-
centração e convívio em grupo.
Assim, mostramos aos participantes o quanto to-
dos somos iguais, nos ajudando a observar como
podemos interagir uns com os outros, mesmo com
diversas limitações.
Como este projeto visou dar continuidade ao projeto:
“Karate VI: Inclusão pelo Esporte”, alguns partici-
pantes já possuíam graduação de faixa. Muitos já
tinham anos no projeto e a evolução aconteceu com
a continuidade deste trabalho entre várias equipes
que passaram pelo Instituto.
Os que possuíam a faixa amarela e laranja, já estavam
fazendo o kata gueikisaiti e gueikisaini, enquanto os
iniciantes realizavam em grupo ou individualmente,
o kata taiti.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
17
Com o decorrer das oficinas, os cadeirantes tiveram uma grande evolução na concentração, na latera-
lidade e no modo de se expressar. Os iniciantes já desenvolviam o kata com segurança e autonomia.
DIFERENCIAL
O diferencial deste grupo foi a união do grupo. Os
andantes, desde o começo do projeto, sempre aju-
davam os cadeirantes. Seja nas atividades em grupo
que precisavam de muita movimentação dentro do
tatame ou nas atividades lúdicas.
18
A terceira turma também apresentou um grande número
de beneficiários que já decorriam do projeto anterior.
Assim, os participantes de faixa amarela já sabiam
fazer o aquecimento, kihon e o kata taiti em grupo
e individualmente, e com o passar do meses,
evoluíram e aprenderam os kata gueikisaiti e
gueikisaini.
Já os novos participantes se inspiraram
em seus colegas e iniciaram o proje-
to com muito foco e determinação.
A evolução deles foi aparentemente
muito rápida comparada às outras
turmas. Em pouco tempo de oficina,
entraram no ritmo dos participantes
e já realizavam o kata taiti com mui-
ta segurança e autonomia.
Para este grupo, foram realizadas
atividades focadas na melhoria de
memorização.
Os instrutores chamavam os parti-
cipantes mais experientes para fazer
movimentos do aquecimento, servindo
de exemplo para turma. Com isso, todos
memorizavam a sequência do aquecimento
e do kihon, decorando o nome da bases do
kihon em português e japonês.
Através das atividades lúdicas e jogos, a oficina se tornou
uma das mais produtivas. Todos os participantes evoluíram
de igual para igual, e no conjunto, a harmonia se fez presente.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
19
O compartilhar foi bem explorado nesta turma,
mostrando a importância do trabalho em equipe,
respeito, empatia, compaixão e amizade.
Uma roda de conversa foi realizada para falar sobre
a evolução do grupo e individual, citando melhorias,
respondendo algumas perguntas, e falando sobre as
oficinas diárias realizadas.
Ao final do projeto, todos os participantes estavam
fazendo o kata taiti, gueikisaiti e gueikisaini, evoluin-
do na parte da concentração, postura, segurança e
autonomia.
DESPEDIDA
Na última oficina, os participantes fizeram uma
homenagem para toda equipe. E durante o com-
partilhar, mostraram crescimento no modo de se
expressar, na autonomia, perdendo o medo de falar
(timidez).
EXAME DE FAIXA
Todos os participantes estavam bem concentrados
durante o exame.
Aprovados e felizes com a troca, já esperavam pela
apresentação final.
20
ENCERRAMENTO
No encerramento, os par-
ticipantes estavam concen-
trados e empolgados, apre-
sentando o Kata Taiti. Após
a apresentação, receberam as
medalhas e se emocionaram,
agradecendo toda a equipe.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
21
CEU SAPOPEMBA
O projeto foi iniciado em uma única turma.
A maioria deles já havia participado do
projeto anterior “Karate VI: Inclusão pelo
Esporte”, sendo assim, apresentavam
facilidade em acompanhar as atividades
propostas, apesar do grupo ter diversos
participantes com diferentes graus de de-
ficiências, todas foram trabalhadas indivi-
dualmente pela equipe.
22
Com o passar das oficinas, se notou que a maio-
ria das dificuldades relacionavam as percepções de
lateralidade, coordenação motora e nos movimen-
tos de defesa e chutes, troca de bases, equilíbrio,
memorização dos conceitos de soco e defesa e os
respectivos nomes em Japonês.
Como estratégia, para facilitar o aprendizado das
variações de socos e defesas e memorização dos
nomes optou-se pelo uso de recursos visuais (como
o uso de bexigas coloridas, desenhar um boneco
para demonstrar a altura dos socos) o que se mos-
trou positivo pelo maior interesse e a participação
em aula. Ao longo do projeto foram adotadas ou-
tras estratégias como destacar um “movimento do
dia”, que seria cobrado pelos instrutores em alguns
momentos durante o transcorrer da oficina. Com
esta didática, a maioria dos participantes conseguiu
memorizar o movimento e realizá-lo.
Também foram trabalhadas atividades lúdicas obje-
tivando a coordenação motora, agilidade, equilíbrio
e atenção.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
23
SUPERAÇÕES
Um dos participantes com quadro de comprometi-
mento motor e dificuldades de equilíbrio estático e
dinâmico, apresentou considerável melhora durante
as atividades, conseguindo realizar os exercícios com
maior estabilidade e com redução das quedas.
Outro beneficiário que chamou atenção neste
projeto, com o diagnostico de autismo severo era
acompanhado pelo pai nas oficinas. Não conseguia
permanecer dentro do tatame, porém com a ajuda
do pai, que se tornou um participante, tivemos um
ótimo progresso. Antes, o participante não ficava
dentro do tatame e com o desenvolvimento das
oficinas, o mesmo conseguiu permanecer dentro e
arriscar alguns movimentos. Podem ser vistas como
pequenas vitórias que acontecessem, mas, para a
família e a própria pessoa, são superações vividas
diariamente e uma grande conquista.
24
AUTONOMIA
A equipe orientou os pais e responsáveis sobre a importân-
cia do aumento da autoestima através da autonomia.
Desde o se vestir para ir treinar, se constituindo como
uma das habilidades para a prática das oficinas,
além de desenvolver também as atividades de
vida diária, favorecendo a autonomia em
outros contextos.
Assim, os participantes mostraram
maior organização para preparar o
espaço de maneira coletiva, coo-
perando na montagem dos tata-
mes, distribuição dos lanches no
final de cada oficina e na divisão
da monitoria. Os que possuem
maior habilidade auxiliaram os
demais, portanto observamos
que a integração e união fo-
ram estabelecidas.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
25
EMPATIA
Com a ampliação da cooperação e boa socialização entre
eles, notou-se o aumento da flexibilidade e capacidade
de lidar com frustrações. A empatia foi qualificada e
observada pela percepção de elogios entre eles,
principalmente quando algum deles executava
movimentos que antes não conseguia.
A característica marcante desta turma
foi a demonstração de motivação para
praticar e aprender o karate e seus
ensinamentos. A maioria dos par-
ticipantes compartilhou a alegria
e o entusiasmo de participar das
oficinas e referiram a relevância
em suas vidas, incluindo uti-
lização dos aprendizados em
outros contextos da vida.
As verbalizações espontâneas
durante as rodas de conversas
e as solicitações para apresen-
tações individuais dos katas
apareceram mais vezes, com
isso, entende-se que houve uma
melhora na habilidade de se ex-
por em público.
O projeto teve sua eficácia, atingiu
os objetivos que se propôs e propor-
cionou modificações positivas em todos
os envolvidos.
26
EXAME DE FAIXA
No exame para troca de faixa dos participantes,
pode-se observar durante o mesmo o empenho de
todos, à satisfação e a evolução de cada um demons-
trando a compreensão das suas próprias evoluções.
Houve entendimento do grupo com relação às suas
responsabilidades e ao respeito aos demais, seja a
equipe ou participantes.
ENCERRAMENTO
Os participantes se mostraram prontos e confiantes.
Realizaram a apresentação e conseguiram elevar sua
graduação.
Para eles, este evento tem um grande peso de supe-
ração pessoal e grande estima, além da importância
para a imponderação em outros desafios.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
27
IDOK
Estudando os processos das dinâmicas em grupo, o
instituto Olga Kos desenvolveu indicadores de qua-
lificação para suas atividades, criando possibilidades
de aprimoramento na metodologia em áreas da
saúde e educação. Abaixo estão alguns recortes da
pesquisa por IDOK’s nas atividades do projeto Karatê
VII. O CEU Sapopemba foi um dos locais onde os
praticantes de Karatê se reuniram. Lá, amparadas por
uma equipe multidisciplinar, as pessoas dedicaram-se
ao aperfeiçoamento pelo caminho das mãos vazias.
O deslocamento dos indicadores de fundamentos do
Karatê demonstram que o respeito ao local de treino
desenvolveu-se em paralelo aos exercícios coletivos.
Educadores físicos e mestres que trabalharam no
projeto agruparam em fundamentos e técnicas os
fatores que representam o desenvolvimento da auto-
nomia no Karatê-do, como é apresentado no gráfico
abaixo, tomando como exemplo dois fatores de cada
agrupamento:
Fundamentos do Karate
0% 30% 60%10% 40% 70%20% 50% 80% 90% 100%
Formação
Aquecimento
Cumprimento
CEU Sapopemba Pré Pós
76%
75%
78%
91%
88%
90%
CEU Sapopemba
Fundamento e Técnica
0% 30% 60%10% 40% 70%20% 50% 80% 90% 100%
Contagem
Uke (Defesa)
Pré Pós
68%
70%
77%
87%
CEU Sapopemba
Funções Motoras e Cognitivas
0% 30% 60%10% 40% 70%20% 50% 80% 90% 100%
Consciência Corporal e
Espacial
Lateralidade
EquilíbrioEstático
Pré Pós
83%
65%
87%
87%
71%
71%
Observa-se que a contagem, ou seja, o ritmo e o
acompanhamento do grupo desenvolveu-se signi-
ficativamente (19%), enquanto a defesa teve um
desenvolvimento de 7% entre início e término das
atividades, indicando que a aprendizagem técnica
necessita de mais tempo para seu aprimoramento.
O gráfico acima apresenta as contribuições da Fisio-
terapia ao estudo. Os fatores apresentados condizem
com a motricidade trabalhada nos fundamentos do
Karatê. A consciência corporal foi treinada natu-
ralmente pela prática do Karatê, bem o equilíbrio
estático e a lateralidade.
28
NASCE - Grupo I
NASCE - Grupo I
20%80%
60%
10%
10%
20%
CEU Sapopemba
Funções Motoras e Cognitivas
0% 30% 60%10% 40% 70%20% 50% 80% 90% 100%
Participação
Estabilidade na Atividade
Flexibilidade
Pré Pós
73%
72%
87%
81%
83%
66%
De acordo com os indicadores da Psicologia, os parti-
cipantes no CEU Sapopemba mantiveram-se engaja-
dos nas atividades, e apresentou um desenvolvimento
significativo (15%) na flexibilidade, o que significa
uma maturação emocional importante.
Nesse projeto, o segundo campo de atividade foi o
NASCE. Onde os indicadores sugere uma transição
no grau de autonomia dos participantes, segundo
análise global dos fatores da Psicologia:
Grau de Autonomia (Pré)
Grau de Autonomia (Pós)
Independentes
Independentes
Dependentes
Intermediários
Avançados
Avançados
A primeira qualificação das atividades apresenta
uma distribuição das quatro fases de autonomia,
descritas nos instrumentos, com um predomínio da
fase “independente”. Indicando que o grupo, em
sua diversidade, iniciou a prática do Karatê com mais
da metade das pessoas cooperando para formação
e integração do grupo.
A segunda qualificação apresenta os resultados dessa
convivência. 20% dos participantes pré-avaliados
em fases dependentes ou intermediárias migraram
para fases avançadas e independentes, indicando
que o grupo encontrou acesso para contribuir em
sua auto evolução.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
29
NASCE - Grupo II
40%
24%
36%
Ocasionais
Íntimas
Relevantes
11
25
5
13 11
16
35 35
Socialização
Família Amizade Comunidade Estudo/Trabalho
35
15
25
5
30
10
20
0
Pré Pós NASCE - Grupo I
15 14
6 5
22
10
22 24
Mapa da Rede Social
Mapa da Rede Social
Família Amizade Comunidade Estudo/Trabalho
15
25
5
30
10
20
0
Pré Pós NASCE - Grupo II
Os efeitos da autonomia na socialização dos pra-
ticantes de Karatê podem ser inferidos com o ma-
peamento da rede social dos participantes, como se
verifica no gráfico abaixo:
Cada grupo se desenvolveu de um modo. As pessoas
que se reuniram às dez horas da manhã no NASCE
também concederam entrevistas para o mapeamento
da rede social, e os resultados apontam para um au-
mento no número de relações de estudo ou trabalho,
conforme ilustrado no gráfico abaixo:
O gráfico sugere que o esporte contribuiu para au-
mentar o número de relações de seus praticantes,
destacando-se, particularmente, as relações em co-
munidade, enquanto as relações familiares mantive-
ram-se estáveis, e as de estudo ou trabalho parecem
ter se transferido à esfera das amizades.
A Fisioterapia avaliou fatores que implicam na funcio-
nalidade dos praticantes, tornando evidente a ênfase
do Karatê-do na consciência corporal e espacial,
sugerindo a importância de exercícios que estimulem
também a praxia fina.
NASCE - Grupo II
Funções Motoras e Cognitivas
0% 30% 60%10% 40% 70%20% 50% 80% 90% 100%
Praxia Fina
Consciência Corporal &
Espacial
Pré Pós
65%
82%
90%
55%
Dessas relações, 36% tinham menor relevância na
vida dos participantes, sendo qualificadas como
ocasionais na pré avaliação, em uma distribuição de
três categorias:
30
Na pós avaliação, realizada ao término das ativida-
des, houve uma diferença significativa no grau de
proximidade dessas relações, como se verifica abaixo:
11%
48%
41%
Mapa da Rede Social
NASCE - Grupo II
Relevantes
Ocasionais
Íntimas
A prática esportiva parece ecoar na vida familiar, nas
amizades, relações comunitárias e de estudo de seus
praticantes.
No gráfico acima, novamente observa-se uma di-
ferença na evolução entre fundamentos e técnicas,
sendo estas últimas de maior complexidade, justifi-
cando a diferença no tempo de aprendizagem.
NASCE - Grupo III
Fundamentos e Técnica
0% 30% 60%10% 40% 70%20% 50% 80% 90% 100%
Fundamentos
Técnica
Pré Pós
69%
59%
73%
80%
NASCE - Grupo III
Evolução por Agrupamento de Fatores
0% 30% 60%10% 40% 70%20% 50% 80% 90% 100%
Interação
Cognitivo
Emocional
Pré Pós
87%
81%
97%
90%
91%
82%
Os indicadores de desenvolvimento psicológico apre-
sentaram aspectos relevantes à dinâmica dos grupos.
O agrupamento de fatores mais desenvolvido foi à
interação, indicando a importância do vínculo rela-
cional para o desenvolvimento cognitivo e emocional.
Considerações
Considerando as análises e resultados apresentados,
compreende-se que a convivência de pessoas em
diferentes fases de autonomia pode favorecer os
grupos, pois assim a cooperação é incentivada.
Desafiar os limites pessoais e servir de exemplo uns
aos outros parece ter sido motivador aos praticantes
de Karatê-do. Parte das pessoas que participaram
neste estudo locomovem-se com cadeiras de rodas
devido à paralisia nos membros, para elas e muitas
outras praticarem uma arte marcial parece ter sido
importante para uma consciência de si, e também
a autoestima.
Considera-se que o respeito, a adequação pessoal ao
ritmo gerado pela diversidade no grupo, disciplina e
comunicação promovem a integração esportiva que,
possivelmente, resulta na consciência para as dife-
renças e na diminuição de preconceitos, ampliando
as possibilidades de socialização.
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
31
A metodologia multidisciplinar permitiu trabalhar
com indicadores de diferentes ciências e profissões,
qualificando a autonomia e a integração social sob
diferentes perspectivas. Esse enfoque parece ter sido
condizente à diversidade de um ambiente inclusivo.
Por fim, considera-se que a arte marcial do Karatê-
-do parece contribuir para a funcionalidade física e
o desenvolvimento psicossocial de seus praticantes.
No entanto, a recorrência de resultados como a
diferença no desenvolvimento entre fundamentos
e técnica, por exemplo, sugere a importância de
programas sociais com uma vigência estendida, a fim
de atender às necessidades de grupos heterogêneos
na consolidação da técnica.
O estudo deixa em aberto inúmeras possibilidades de
correlação entre os fatores reunidos, e aponta para
a relevância de continuidade e aprofundamento das
questões trabalhadas em projetos futuros.
32
Ano
Participantes
Turmas
Turmas
2009
420
40
APAE-SPCEDEAPOIEADIDCECCOC.C. SANTO AMAROCCMCHAVERIMPESTALOZZI
2007
18
2
APAE-SPCEDE
2010
600
50
APAE-SPADEREAPOIEADIDCECCOCEDEC.C. SANTO AMAROCCMCHAVERIMNANECCJIMG
2008
108
10
APAE-SPCEDEAPOIE
2011
720
62
ABRACEADEREALTERNATIVAAPAE-SPAPOIEADIDC.C. SANTO AMAROC.C. SÃO PAULOCCMCHAVERIMNANE
Ano
Participantes
Turmas
Turmas
2014
1080
72
APAE-SPCEDEAPOIEADIDCECCOC.C. SANTO AMAROCCMCHAVERIMPESTALOZZI
2012
680
52
APAE-SPCEDEAPOIEADIDC.C. SANTO AMAROADERECHAVERIMNANEABRACEALTERNATIVANOSSO LAR
2015
1360
84
APOIEALTERNATIVAAPAE-SPAPABEXNOSSO LARCHAVERIMC.C. SANTO AMAROESPAÇO KCEU CIDADE DUTRAINSTITUTO GABIMONTE AZULLARESLAR DAS CRIANÇASCEU CAMINHOS DO MAR
2013
1356
74
APAE-SPAPOIEADIDC.C. SANTO AMAROADERECHAVERIMABRACEALTERNATIVANOSSO LARASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIAMONTE AZULCEU CAMINHO DO MARCEU PARAISÓPOLISCEU CASA BLANCACEU CIDADE DUTRAINSTITUTO GABI
2016
918
60
A ALTERNATIVAAPABEXAPAEAPOIECAMINHANDOCASA DE CULTURA STO AMAROCECCO BACURICECCO IBIRAPUERACECCO MANOEL DA NÓBREGACECCO VILA GUARANICER FREGUESIA DO ÓCEU CAMPO LIMPOCEU CASA BLANCACEU CIDADE DUTRACEU PARAISÓPOLISCEU VILA RUBICIAMCIEJA CAMPO LIMPOEMEF BERNARDO O’HIGGINSEMEF FREI DAMIÃOESPAÇO K/LAÇOS DE AMIZADEFÁB. CULT. V. N. CACHOEIRINHAINSTITUTO GABIINST. V. H. I. DARCY VARGASLARESMONTE AZULNOSSO LAROAT
ARTES
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
33
Ano
Participantes
Turmas
Turmas
2011
600
14
LIRA TAEKWONDO CLUBEKEN YUAPAE-SPADERECEU CAMINHO DO MARNANEAPAE-DIADEMALAR DAS CRIANÇAS
2009
100
4
LIRA TAEKWONDO CLUBEASSOCIAÇÃO KEN IN KAN
2012
250
10
LIRA TAEKWONDO CLUBEKEN YUAPAE-SPADERECEU CAMINHO DO MARNANEAPAE-DIADEMALAR DAS CRIANÇAS
2010
100
4
LIRA TAEKWON-DO CLUBEASSOCIAÇÃO KEN IN KAN
Ano
Participantes
Turmas
Turmas
2015
1450
58
ADERELARESCENHALIRA TAEKWONDO CLUBEAPAE-DIADEMAAPAE-SANTO ANDRÉNOSSO LARAPOIEAPAE-SPMONTE AZULCIEJA-CAMPO LIMPOEMEF PROFºANDRÉ R. DE ALCKMINCEU CAMINHO DO MARCEU PARQUE ANHANGUERACEU SAPOPEMBACEU VILA ATLÂNTICACEU ALVARENGACEU VILA RUBICEU CAMPO LIMPOCEU CANTOS DO AMANHECERCEU CASA BLANCACEU CAPÃO REDONDOCEU FEITIÇO DA VILACEU GUARAPIRANGACEU VILA DO SOLCEU CIDADE DUTRALAR DAS CRIANÇASNASCE
2013
680
20
LIRA TAEKWONDO CLUBEAPAE-DIADEMAAPAE-SPADERECEU CAMINHO DO MARLAR DAS CRIANÇASLARESCENHACEU PARQUE BRISTOLCEU ANHANGUERACEU PAZCEU VILA ATLÂNTICA
2016
2055
83
ABADSAPABEXAPAE DIADEMAAPAE SÃO PAULOAPOIEASSOCIAÇÃO VEM SERCAPSI CAPELA DO SOCORROCECCO BACURICENHACEU ALVARENGACEU AZUL DA COR DO MARCEU CAMPO LIMPOCEU CANTOS DO AMANHECERCEU CASA BLANCACEU CIDADE DUTRACEU FEITIÇO DA VILACEU FORMOSACEU JAÇANÃCEU JARDIM PAULISTANOCEU PARAISÓPOLISCEU PARQUE ANHANGUERACEU PARQUE VEREDASCEU PAZCEU PERA MARMELOCEU PERUSCEU QUINTA DO SOLCEU SÃO CARLOSCEU SÃO MATEUSCEU SÃO RAFAELCEU SAPOPEMBACEU TIQUATIRACEU VILA CURUÇÁCEU VILA DO SOLCEU VILA RUBICIEJA CAMPO LIMPOEMEF GENERAL DE GOULE EMEF FREI DAMIÃOLACE VELEIROSLACE VILA CLIPPERLAR DAS CRIANÇASLARESMONTE AZULNASCENOSSO LAR
2014
1100
44
ADERELARESCENHALIRA TAEKWONDO CLUBEAPAE-DIADEMAAPAE-SANTO ANDRÉNOSSO LARAPOIEAPAE-SPMONTE AZULCIEJA-CAMPO LIMPOEMEF PROFºANDRÉ R. DE ALCKMINCEU CAMINHO DO MARCEU PARQUE ANHANGUERACEU SAPOPEMBACEU VILA ATLÂNTICACEU ALVARENGACEU VILA RUBICEU CAMPO LIMPOCEU CANTOS DO AMANHECERCEU CASA BLANCACEU CAPÃO REDONDOCEU FEITIÇO DA VILACEU GUARAPIRANGACEU VILA DO SOLCEU CIDADE DUTRALAR DAS CRIANÇASNASCE
ESPORTES
34
Ordem do Mérito CulturalReconhecimento do Governo Federal a personalidades, grupos artísticos, iniciativas e instituições que
se destacaram por suas contribuições à Cultura brasileira em 2009.
Prêmio AretéApoio a eventos culturais em rede, Ministério da Cultura - Secretaria de Cidadania Cultural, em 2010.
Ponto de Cultura Instituto Olga Kos de Inclusão SocialO Ministério da Cultura contemplou o projeto “Pintou a Síndrome do Respeito” do Instituto Olga Kos
de Inclusão Cultural como Ponto de Cultura.
Ponto de Cultura Instituto Olga Kos de Inclusão SocialO Ministério da Cultura contemplou o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural como Pontão de Cultura
através do programa Cultura Viva.
Prêmio Cultura e SaúdeMinistério da Cultura, pelo Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva em
2008 e 2010. O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural foi o único a ganhar “Nota 100” na região Sudeste.
Prêmio Tuxáua Cultura Viva 2010Mobilização e articulação com atuação em rede junto a Pontos de Cultura de todo Brasil.
Prêmio Brasil Esporte e Lazer de Inclusão Social1º lugar em nossa região no 2º Prêmio Brasil de Esporte e Lazer de Inclusão Social do Ministério do Esporte.
Pela Arte se IncluiA Secretaria de Estado da Cultura, por meio de sua Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias, lançou
em 2001 a campanha “Pela Arte se Inclui”. O Instituto Olga Kos está entre os escolhidos, fazendo parte
do livro que reúne exemplos de que a arte também pode ser um meio para a inclusão social deste
segmento da população.
Prêmio LIF 2013O Prêmio LIF foi concebido em 2002 pela Câmara de Comércio França-Brasil com o objetivo de
estimular, por meio do destaque e visibilidade dados aos projetos inscritos, sobretudo aos vencedores,
a criação e/ou multiplicação de iniciativas que promovessem uma transformação em prol de melhores
condições para as pessoas e a sociedade. O Instituto Olga Kos conquistou o 3º lugar da categoria
“Apoio às Comunidades Locais” do XII Prêmio LIF.
SOMOS VENCEDORES!
KARATE VII INCLUSÃO PELO ESPORTE
35
Medalha AnchietaA Medalha Anchieta é a maior honraria da cidade de São Paulo. O prêmio, sempre acompanhado do
Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, é concedido a personalidades e a instituições que, por
meio de suas trajetórias, conquistaram a admiração e o respeito do povo paulistano.
Prêmio Brasil + InclusãoO Prêmio é uma homenagem, concedida anualmente pela Câmara dos Deputados, a empresas, entes
federados (União, Estados e Municípios), entidades (ONGs, OSCIPS) ou personalidades que tenham
realizado ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência ou sejam, elas próprias, exemplos de
vida e superação.
Prêmio ABCA 2015Reconhecendo a contribuição, para a cultura nacional, de críticos, artistas, pesquisadores, instituições
e personalidades atuantes na área das artes visuais, a Associação Brasileira dos Críticos de Arte instituiu,
em 1978, com o patrocínio da FUNARTE, um Prêmio Anual, em formato de um troféu. Desde então,
vem sendo distribuído a personalidades do meio artístico. Todas as categorias de premiação possuem
o nome de um crítico de reconhecida contribuição para a cultura e as artes plásticas brasileiras.
Prêmio Selo de QualidadeO “Prêmio Selo de Qualidade” oferecido pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São
Paulo (SELJ) destaca os projetos pelo nível de excelência demonstrado na apresentação, execução e
prestação de contas, atingindo alto grau de confiabilidade em conformidade com os critérios técnicos
definidos no programa de incentivo ao esporte.
Prêmio Melhores ONGs ÉPOCA DoarO IOK foi selecionado como uma das 100 melhores ONGs do Brasil em 2017 de acordo com os padrões
de gestão e transparência. É uma ONG pra se DOAR, e alcançou a admiração e o apoio das pessoas.
Voto de JúbiloEm 2015, a Câmara Municipal de São Paulo homenageou o Instituto Olga Kos com o Voto de
Júbilo e Congratulações pelos relevantes serviços prestados às pessoas com deficiência intelectual,
particularmente Síndrome de Down.
Salva de PrataNo ano de 2014, a Câmara Municipal de São Paulo outorgou Salva de Prata ao Instituto Olga Kos. A
homenagem deve-se à realização de relevantes serviços prestados à sociedade paulistana, ao desen-
volver projetos artísticos e esportivos, os quais visam facilitar o processo de inclusão social e cultural,
além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência intelectual, prin-
cipalmente Síndrome de Down.
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Realização
Patrocínio
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