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FUNDAMENTOS DE FUNDAMENTOS DE NEUROCIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES NEUROCIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES
PARA O ENTENDIMENTO DA PARA O ENTENDIMENTO DA APRENDIZAGEM.APRENDIZAGEM.
Prof. Me. Ronny M. de Moraes
Carga horária: 8h
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• Como ocorre a aprendizagem?• Quando ocorre a aprendizagem?• O que faz a pessoa quando aprende?• Como sabemos que uma pessoa aprendeu?• Alma e corpo são constituídos da mesma substância?• O nosso cérebro é o que nos torna humanos?• De que maneira a mente a mente se relaciona com o cérebro?• Existe uma mente humana construída socialmente?• Os processos fisiológicos e psíquicos são “concomitantes
dependentes” ?• Que tipo de relações existem entre a atividade psíquica e o sistema
nervoso? • O cérebro produz a mente ou a mente produz o cérebro?• A linguagem humana é um processo natural ou é construída
socialmente?• A mente humana é apenas um construto biológico?• Os processos cognitivos tem origem cultural-histórica?• Haveriam conhecimentos cognitivo-afetivos?• O que é psicológico também também pode ser considerado
biológico?• Saber como o cérebro “aprende”, tornaria a “mágica do ensinar e
aprender” mais eficiente, com repercussões positivas para os aprendizes?
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Prática interdisciplinar, resultado da Prática interdisciplinar, resultado da interação de diversas áreas interação de diversas áreas
do saber ou disciplinas científicas do saber ou disciplinas científicas como, por exemplo: como, por exemplo: neurobiologia,neurobiologia,
neurofisiologia, neuroquímica, neurofisiologia, neuroquímica, neurofarmacologia, neurofarmacologia,
neuroanatomia e neuropsicologia.neuroanatomia e neuropsicologia.
NEUROCIÊNCIASNEUROCIÊNCIAS
► CORRENTE LOCALIZACIONISTACORRENTE LOCALIZACIONISTA –Teve início na Frenologia com Franz Joseph Gall (1758-1828). Gall acreditava que as “faculdades” (funções cerebrais) se encontravam em áreas circunscritas do cérebro.
► CORRENTE HOLÍSTICA, GLOBALÍSTICAS OU CORRENTE HOLÍSTICA, GLOBALÍSTICAS OU UNITARISTASUNITARISTAS – Destaca-se o fisiologista francês Marie-Jean-Pierre Florens (1794 - 1867) acreditava que as funções mentais não dependiam de áreas particulares do sistema nervoso, mas que este funcionava como um todo, de modo orquestrado, integrado.
PRINCIPAIS CORRENTES EM NEUROCIÊNCIASPRINCIPAIS CORRENTES EM NEUROCIÊNCIAS
● 130.000 a.C. – Homo sapiens neanderthalensis (sepultamento
deliberado dos mortos)
● 30.000/35.000 a.C. – surgimento do Homo sapiens sapiens
● 7.000 a 20.000 a.C. - crânios trepanados (ritual?curas?)
● 1.700 a.C. - Egito – papiro Edwin Smith descrição clínica de 48 casos clínicos,
aparece o termo encéfalo, meninges, liqüor e medula
● Pitágoras (580-510 a.C.) - encéfalo mente – coração alma e sensações
● Hipócrates (460-370 a.C.) - epilepsia distúrbio do encéfalo – sede da inteligência e sensações (tese cefalocentrista)
● Platão (427-347 a.C.) – problema corpo e alma - encéfalo (1) sede do processo mental (2) a alma tríplice: coração (alma afetiva), o cérebro (alma intelectual), e o ventre (concupiscência - apetite sexual);
● Aristóteles (384-322 a.C.) - (1) coração - centro das sensações, das paixões e da inteligência (tese cardiocentrista), (2) encéfalo (função refrigerar o corpo e a alma)
ORIGEM DA CONSCIÊNCIA - ORIGEM DA CONSCIÊNCIA - NEUROCIÊNCIASNEUROCIÊNCIAS
• Cláudio Galeno, (129-200 a.C.) – médico de gladiadores - encéfalo formado de duas partes: uma anterior, o (1) cerebrum (sensações e repositório da memória) (2) cerebellum (controle dos músculos) (2) nervos eram condutos - levavam os líquidos vitais ou humores. 4 líquidos essenciais (sangue, fleuma, bile amarela e bile negra) que, quando em equilíbrio e harmonia (eucrasia) asseguravam a saúde do indivíduo, enquanto a doença era devida ao seu desequilíbrio e desarmonia (discrasia). Tese dos 4 humores: indivíduo otimista, falante, irresponsável (tipo sanguíneo); calmo, sereno, lento, impassível (tipo fleumático); explosivo, ambicioso (tipo colérico); introspectivo, pessimista (tipo melancólico).
• Período Medieval – corpo era despresível e a alma mais importante• Leonardo da Vinci (1452-1519) e Andreas Vesalius (1514-1564) – anatomia através
de desenhos e a obra De humani corporis fabrica libri septem• René Descartes (1596-1650) - “je pense, donc je suis” definiu a alma como substância
consciente ou pensamento. alma era diferente do corpo por possuir uma natureza indivisível enquanto o corpo era sempre divisível reestabeleceu a ontologia dualista de que alma e corpo eram constituídos por diferentes substâncias. Definiu a localização da alma na glândula pineal.
• Sigmund Freud (1895) - estudos funcionais do inconsciente. Entende que os processos físicos não poderiam ocorrer na ausência dos processos fisiológicos,
mas que os físicos precediam ao fisiológico.• Thorndike, Watson e Skinner (....) associacionismo, funcionalismo, behaviorismo
comportamentalismo - estudos do comportamento
ORIGEM DA CONSCIÊNCIA - ORIGEM DA CONSCIÊNCIA - NEUROCIÊNCIASNEUROCIÊNCIAS
• Gestalt (...) a relação funcional entre neurônios decorre da ativação conjunta de uma estrutura difusa de células no córtex, constituindo um sistema fechado, capaz de manter-se integrado por um breve tempo.
• Franz Joseph Gall (1758-1828) Pai da Frenologia. Localização cerebral das funções cerebrais. Estudou a relação entre afasia e cérebro tornando-se assim um importante precursor da neuropsicologia. acreditava que o cérebro era na verdade um conjunto de órgãos separados, cada um dos quais controlava uma “faculdade” (aptidão) inata separada.
• Pierre Paul Broca (1824-1880) Suas idéias são baseadas em avaliações clínicas e estudos anatômicos no estudo de dois pacientes e suas posteriores autópsias. Mostrou a relação entre lobo frontal esquerdo e a linguagem. Suas conclusões,são consideradas, atualmente o marco inicial da neuropsicologia (afasia motora).
• Carl Wernicke (1848-1905) descrevia a relação causal entre a lesão no primeiro giro temporal esquerdo e uma das formas clínicas da afasia, a afasia sensorial (afasia sensorial) e postulou sobre a afasia de condução.• John M. Harlow (1848-1849) Relata o caso de Phineas Gage, um paciente com alterações comportamentais decorrentes de lesão frontal.
ORIGEM DA CONSCIÊNCIA - ORIGEM DA CONSCIÊNCIA - NEUROCIÊNCIASNEUROCIÊNCIAS
• Lev S. Vygotsky (1896-1934) procurou uma alternativa às posições localizacionistas e globalistas Vygotsky considerou as funções corticais superiores em três princípios centrais: a) relacionamentos interfuncionais, plásticos e modificáveis; b) sistemas funcionais dinâmicos como resultantes da integração de funções elementares; e, c) a reflexão da realidade sobre a mente humana.
• Alexander Romanovich Luria (1902-1977) concebia uma ciência que mantinha, ao mesmo tempo, consonância com a fisiologia e a neurologia, sem depender integralmente destas (Cole,1992) e, mais importante, sem nunca perder de vista a perspectiva humanista na compreensão e entendimento das condições clínicas estudadas (Luria, 1992). Outra grande contribuição de Luria refere-se às inovações metodológicas propostas no exame clínico: técnicas aparentemente simples, mas orientadas pela sua visão das funções corticais superiores, ou seja, Luria propõe um modelo teórico que dirige o trabalho neuropsicológico. “desde uma perspectiva da localização sistemática das funções, consideramos os processos corticais superiores como sistemas funcionais complexos dinamicamente localizados”.
• Camillo Golgi (1843/4-1926) e do histologista espanhol Santiago Ramón y Cajal (1852-1934) descreveram a estrutura das células nervosas.
• Wilder Penfiled (1940) usando métodos de estimulação elétrica estudou e mapeou as funções motoras, sensoriais e da linguagem no córtex humano de pacientes submetidos à neurocirurgia.
• Charles Scott Sherrington (1857-1952) propôs os termos “sinapse”, definido como o local de contato entre dois neurônios, e “transmissão sináptica”, definida como a passagem de informações por meio da sinapse.
ORIGEM DA CONSCIÊNCIA - ORIGEM DA CONSCIÊNCIA - NEUROCIÊNCIASNEUROCIÊNCIAS
Estudo das relações entre cognição e comportamento humano e as funções cerebrais preservadas ou
alteradas. Também é de seu interesse, os substratos orgânicos das emoções, reconsiderando funções de áreas sub-corticais e corticais e re-analisando as conseqüências de lesões pré-frontais. Atualmente está situada numa área
de interface entre as neurociências (neste caso, ela também pode ser chamada de neurociência cognitiva), e as
ciências do comportamento (psicologia do desenvolvimento, psicolingüística, entre outras) seu
enfoque central é o estudo das capacidades mentais mais complexas como a linguagem, a memória, e a consciência.
NEUROPSICOLOGIA NEUROPSICOLOGIA (HEBB ,1913)(HEBB ,1913)
Prof. Me. Ronny Machado de Moraes
• Avaliação psicométrica• Medidas de tempo de reação on-line• Medidas eletrofisiológicas (potenciais evocados ourelacionados a eventos) e psicofísicas (condutância da peleregistro de fluxo sangüíneo sonográfico) em tarefas deprocessamento da linguagem • Técnicas de neuroimagem funcional (SPECT, PET e
fMRI)
NOVOS RUMOS DA NOVOS RUMOS DA NEUROPSICOLOGIANEUROPSICOLOGIA
A FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTEA FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE
Aleksandr Romanovitch LuriaAleksandr Romanovitch Luria (1902-1977) influenciado, entre outros, por Ivan Petrovitch PavlovIvan Petrovitch Pavlov (1849 - 1936), Pioter Kuzmitch Pioter Kuzmitch AnokhinAnokhin (1898-1974), e Lev Semiónovitch VigotskiLev Semiónovitch Vigotski (1896-1934), investigou:
(1) as funções mentais superiores nas suas relações com os mecanismos cerebrais;
(2) desenvolveu a noção do sistema nervoso funcionando como um todo (complexidade), considerando o ambiente social como determinante fundamental dos sistemas funcionais responsáveis pelo comportamento humano.
“toda atividade mental humana é um sistema funcional complexo efetuado por meio de uma combinação de estruturas cerebrais funcionando em concerto, cada uma das quais dá a sua contribuição particular para o
sistema funcional como um todo”. (LURIA, 1981, p. 23
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O pensamento é um processo psicológico superior construído a partir da interiorização e
apropriação do patrimônio cultural humano objetivado nos produtos materiais (tecnologia,
artefatos etc.) e intelectuais (linguagem, ciência, arte etc.) que é recebido ao nascer e
ao longo de seu desenvolvimento, como legado das gerações passadas.
PENSAMENTO ABSTRATO
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FUNÇÕES PSICOLÓGICASFUNÇÕES PSICOLÓGICASINFERIORES INFERIORES
PsicofisiológicasPsicofisiológicas
(naturais)(naturais)– SENSAÇÃO– ATENÇÃO– INTEGRAÇÃO
MODAL – PERCEPÇÃO– MEMÓRIA– AUDIÇÃO– VISÃO– SOMESTESIA – OLFATO– EMOÇÃO– LINGUAGEM
ANIMAL (EMOTIVA). – INTEROCEPÇÃO– PROPRIOCEPÇÃO – EXTEROCEPÇÃO
SUPERIORES SUPERIORES NeuropsicológicasNeuropsicológicas
(culturais)(culturais)– IMAGINAÇÃO
(PERCEPÇÃO GLOBAL)– COGNIÇÃO– MEMÓRIA MEDIADA– ATENÇÃO VOLUNTÁRIA– ATIVIDADE MEDIADA
(USO DE INSTRUMENTOS)
– LINGUAGEM SOCIAL (RACIONAL)
– PENSAMENTO– LEITURA – ESCRITA.
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FUNDAMENTOS DA TEORIA DE FUNDAMENTOS DA TEORIA DE VYGOSTSKYVYGOSTSKY
► O cérebro é a base biológica das funções psicológicas;
► As funções psicológicas fundam-se nas relações sociais, necessariamente histórico-culturais;
► As funções psicológicas superiores são mediadas simbolicamente.
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INTERNALIZAÇÃOINTERNALIZAÇÃO
SIGNOS(MEDIADORES SEMIÓTICOS)
MODELOS MENTAIS: DOS OBJETOS E DA REALIDADE
ATUAR COM ELES
ATUAR A PARTIR DELES
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...toda função psicológica surge inicialmente no nível social, interpsicológico; para depois ser internalizada,
passando para o nível individual, intrapsicológico.
Os determinantes do desenvolvimento psíquico se encontram na cultura (conceito este relacionado com a satisfação das necessidades materiais do
homem, ou seja, com as atividades econômicas, as tecnologias e estruturas de relações sociais
associadas a elas) historicamente constituída (concepção materialista).
PORTANTO
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MEDIAÇÃO SOCIAL NO DESENVOLVIMENTO MEDIAÇÃO SOCIAL NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVOCOGNITIVO
Evidências experimentais apontam que regiões neocorticais e subcorticais exibem
mudanças moleculares, neuronais e estruturais em resposta a experiências
como aprendizado, lesões e até terapias comportamentais.
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APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM• Processo de mudança, resultante de prática ou experiência
anterior, que pode vir, ou não, a manifestar-se em uma mudança perceptível de comportamento
• Prolongamento da adaptação biológica do organismo ao meio e tendo sido evidenciado pela filogênese a ação precedendo a progressiva corticalização de funções, enfatiza-se o desenvolvimento cognitivo como um processo, no qual as atividades do sujeito possibilitam as trocas com o meio de uma forma dinâmica, do nível de organização biológica e neurológica até o cognitivo.
• A aprendizagem constitui um evento interno, não observável, inferido no desempenho das pessoas (Lomônaco, 1984).
• aprendizagem está situada na interação mútua de acomodação e assimilação, integrando a experiência dentro da existência de conceitos mentais
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INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA• Stern (1914) conceitua a inteligência como a capacidade do indivíduo para
adaptar-se convenientemente a situações novas; • Binet e Simon (1916) conceituam a inteligência como um conjunto de processos
de pensamento que constituem a adaptação mental; • para Wells (1917) a inteligência é a capacidade de combinar normas de conduta
para poder atuar melhor em situações novas; • Thorndike (1921) a inteligência é a faculdade de produzir reações satisfatórias
do ponto de vista de verdade e realidade; • Stoddard (1943) conceitua a inteligência como a capacidade de realizar
atividades caracterizadas como difíceis, complexas e abstratas, econômicas e adaptáveis a um objetivo, de valor social e carentes de modelos, mantendo-se em circunstâncias que requerem concentração de energias e resistência diante das forças afetivas;
• Goddard (1945) a inteligência é o grau de eficácia que a experiência tem para solucionar problemas presentes e prevenir os futuros;
• Gardner (1995) Inteligência é a capacidade de resolver problemas ou de elaborar produtos que sejam valorizados em um ou mais ambientes culturais ou comunitários, pois todos os indivíduos têm, em princípio, habilidade de questionar e buscar respostas usando as inteligências;
• (Piaget, 1983; Vigotsky, 1991; La Taille e cols., 1992; Toledo, 1995) Inteligência consiste num sistema de relações cognitivas com múltiplos níveis de significado, vinculado a fatores sociais, culturais e biológicos.
O cérebro humano tem múltiplos sistemas de O cérebro humano tem múltiplos sistemas de neurônios-espelho especializados em executar e neurônios-espelho especializados em executar e
compreender não apenas as ações dos outros, mas compreender não apenas as ações dos outros, mas suas intenções, o significado social do suas intenções, o significado social do comportamento deles e suas emoções.comportamento deles e suas emoções.
NEURÔNIOS-ESPELHONEURÔNIOS-ESPELHO
Reproduzido de R.D. Newman-Norland e colaboradores (2007)..
A idéia de que neurônios-espelho tem um papel importante na linguagem humana é intrigante. Tendo sido verificado sua presença na área de Broca.
A proximidade íntima destes dois sistemas pode ser indicativa de acoplamento funcional ou pode ser uma coincidência. A área de Broca é
classicamente conhecida como uma área de linguagem, mas também é ativa durante ações como sucção (Mosier et al., 1999). O papel funcional de
neurônios-espelho na área de Broca é, assim, obscuro. A ação de neurônios-espelho detectados por ressonância magnética
funcional na região de Broca sugere que os novos movimentos ligados à expressão da fala podem ser aprendidos simplesmente observando outros
(Stefan al de et., 2005). Esses neurônios ajudaram os humanos a adquirir os padrões modernos de controle de movimento da fala. Falar envolve metas motoras específicas que o sistema nervoso precisa alcançar. As pesquisas com neurônios-espelhos sugerem que o controle preciso de movimentos durante a fala possa ser aprendido por observação. Se verdadeiro pode
explicar porque esses neurônios são requisitados no processo de aquisição dos movimento modernos requeridos para a fala.
NEURÔNIOS-ESPELHONEURÔNIOS-ESPELHO
Fonte: The jorunal of neuroscience. Mirror Neurons and the Lateralization of Human Language Daniel R. Lametti and Andrew A. G. Mattar
FUNÇÕES DOS NEURÔNIOS-ESPELHOFUNÇÕES DOS NEURÔNIOS-ESPELHO
1. Resposta aos outros: ela é essencial para a tomada de atitude
em situações de perigo.
2. Imitação: extremamente importante para os processos de
aprendizagem. É imitando que começamos a falar, a andar e até
mesmo a sorrir.
3. Empatia: a tendência para sentir o mesmo que uma pessoa na
mesma situação é fundamental na construção dos
relacionamentos. E explica, em grande parte, por que devemos
manter por perto quem eleva o nosso astral.
NEURÔNIOS-ESPELHONEURÔNIOS-ESPELHO
1. REGIÃO FRONTAL É nela que as ações são planejadas, decididas e executadas. Pode abrigar os neurônios-espelhos que imitam a ação de outras pessoas, possivelmente relacionados ao aprendizado.
2. REGIÃO PARIETOFRONTAL Área que conjuga a tomada de decisão da região frontal com os cinco sentidos humanos. Também está relacionada às emoções.
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Segundo Leontiev,
“[...] a criança não nasce com órgãos preparados para cumprir funções que
representam o produto do desenvolvimento histórico do homem; estes órgãos desenvolvem-
se durante a vida da criança, derivam da sua apropriação da experiência histórica. Os órgãos
destas funções são os sistemas funcionais cerebrais, [...] formados com o processo efetivo
de apropriação.”
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EMOÇÕES E APRENDIZAGEM
1. (amígdala látero-basal) – modula processos sensoriais, aguçando a percepção de estímulos relevantes para determinada tarefa.
2. Experiências emocionais têm maior probabilidade de serem lembradas do que eventos considerados neutros.
3. (Núcleo amigdalóide basolateral) Hormônios liberados em situações de estresse (adrenalina e cortisol) estão envolvidos na consolidação de traços mnemônicos.
4. (Córtex pré-frontal órbito-medial) – região especializada em fazer julgamentos apropriados para tomadas de decisões.
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RAZÃO X EMOÇÃORAZÃO X EMOÇÃO• DescartesDescartes – “Penso, Logo existo.”
• PlatãoPlatão - - definiu como virtude a liberação e troca de todas as paixões, prazeres e valores individuais pelo pensamento, considerado, por ele, um valor universal e ligado à imutabilidade das formas eternas
• I. Kant I. Kant – “quanto mais uma razão cultivada se consagra ao gozo da vida e da felicidade, tanto mais o homem se afasta do verdadeiro contentamento”.
• J. PiagetJ. Piaget - “é o interesse e, assim, a afetividade que fazem com que uma criança decida seriar objetos e quais objetos seriar”
• L. S. Vygotsky -L. S. Vygotsky - "A forma de pensar, que junto com o sistema de conceito nos foi imposta pelo meio que nos rodeia, inclui também nossos sentimentos”.
• H. Wallon H. Wallon - "A razão nasce da emoção e vive da sua morte."
• A. R. DamásioA. R. Damásio - "a essência da tristeza ou da felicidade é a percepção combinada de determinados estados corporais e de pensamentos que estejam justapostos, complementados por uma alteração no estilo e na eficiência do processo de pensamento."
27
O erro de DescartesO erro de Descartes. . A. R. DamásioA. R. Damásio
"...a separação abissal entre o corpo e a mente, entre a substância corporal, infinitamente
divisível, com volume, com dimensões e com um funcionamento mecânico, de um lado, e a
substância mental, indivisível, sem volume, sem dimensões e intangível, de outro; a sugestão de
que o raciocínio, o juízo moral e o sofrimento adveniente da dor física ou agitação emocional poderiam existir independentemente do corpo. Especificamente: a separação das operações mais refinadas da mente, para um lado, e da
estrutura ou funcionamento do organismo biológico para o outro."
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1.1. ATENÇÃO ATENÇÃO 2.2. MEMÓRIA MEMÓRIA 3.3. PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO4.4. LINGUAGEMLINGUAGEM5.5. RACIOCÍNIORACIOCÍNIO6.6. JUÍZOJUÍZO7.7. IMAGINAÇÃOIMAGINAÇÃO8.8. PENSAMENTO PENSAMENTO
ASPECTOS DA COGNIÇÃOASPECTOS DA COGNIÇÃO
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CONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃO• AtençãoAtenção:: concentração da mente no objeto selecionado. Pode ser
involuntária, passiva e espontânea ou ainda automática (ocasionada por estímulos externos) ou controlada, voluntária e dirigida (causada pela intenção do indivíduo)
• Memória:Memória: conhecimento inferido de objetos captados de percepções ou emoções passadas.
• Percepção:Percepção: apreensão dos objetos comuns ao indivíduo (como uma rua, uma casa, uma árvore) assim que são percebidos através do sistema sensorial.
• Juízo:Juízo: ato mental de armar ou negar um conteúdo armável.• Raciocínio:Raciocínio: habilidade de conectar juízos.• Imaginação:Imaginação: reanimação de objetos de percepções anteriores (imaginação
reprodutiva) e combinação dos mesmos em novas unidades (imaginação criativa).
• Pensamento:Pensamento: capacidade de pensar os objetos da intuição sensível. O pensamento é a origem dos conceitos que unicam a multiplicidade dos sentidos no processo de percepção.
• Discurso:Discurso: comunicação ordenada do pensamento ou poder de pensar logicamente.
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BASES NEURAIS DA ATENÇÃOBASES NEURAIS DA ATENÇÃO
As informações provindas dos receptores sensoriais passam pelo sistema reticular
ativador ascendente -SARA (tronco encefálico) e dirige-se ao diencéfalo
(tálamo e hipotálamo) e as áreas corticais para processamento.
SARA – Sistema Reticular Ativador (substância reticular + protuberância) é modulada por regiões corticais (principalmente a região frontal).
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FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A ATENÇÃOATENÇÃO
1. O contexto em que o indivíduo está inserido;
2. As características do estímulo (intensidade, tamanho, cor, novidade, movimento, incongruência e repetição);
3. Expectativa;
4. Motivação;
5. Relevância da tarefa desempenhada;
6. Estado emocional;
7. Experiências anteriores.
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MEMÓRIAMEMÓRIA
Relaciona-se aos processos de:
(1)(1) aquisiçãoaquisição (também denominada de aprendizado)
(2)(2) armazenamentoarmazenamento (3)(3) evocaçãoevocação de informações (evocação é
também chamada recordação, lembrança, recuperação).
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MEMÓRIAMEMÓRIA
• Memória é a aquisição, conservação e evocação de informações;
• A aquisição se denomina também aprendizado. • A evocação também se denomina recordação ou
lembrança; • Só pode se avaliar a memória por meio da evocação. • A falta de evocação denomina-se esquecimento ou
olvido; • Uma falha geral da evocação de muitas memórias
denomina-se amnésia . (Izquierdo, 2004, P.15)
34
SISTEMA DE MEMÓRIASSISTEMA DE MEMÓRIAS
1.1. Memórias de longo prazo - Memórias de longo prazo - são necessárias a expressão gênica e a síntese protéica nas primeiras três a seis horas, no hipocampo ou em outras regiões vinculadas a esse processo. Requer também pelo menos um fator neurotrófico (o BDNF) no hipocampo, ao mesmo tempo que requer síntese protéica, isto é, doze horas depois de ter adquirido uma memória. (Izquierdo, 2006). Podem classificadas em:1.1. Memória declarativa: 1.1. Memória declarativa: semântica e episódica1.2. Memória não declarativa ou implícita ou procedurais: 1.2. Memória não declarativa ou implícita ou procedurais: habilidades, hábitos e respostas condicionadas (expressão motora)
2.2. Memórias de curto prazo, operacional ou primáriaMemórias de curto prazo, operacional ou primária (3 a 6 hs) – (3 a 6 hs) – ocorre no hipocampo e no córtex-entorrinal
3.3. Memória de trabalho Memória de trabalho (não há traços bioquímicos – “ela é descartável” – dura poucos segundos)
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Figura 1 - Taxonomia dos sistemas de memória de longa duração (adaptado de Squire e Knowlton 1995)
MEMÓRIAS: EXPLÍCITA E IMPLÍCITA
36
MEMÓRIAMEMÓRIA- MEMÓRIA DECLARATIVAMEMÓRIA DECLARATIVA (explícita), referente ao conhecimento
evocado conscientemente por meio de imagens (episódica) ou proposições (semântica). Está subdividida em: (1) memória para fatos – relativa ao conhecimento semântico sobre informações gerais; (2) memória para eventos ou episódicas – relativa a episódios específicos temporal e espacialmente localizados. Essas memórias sofrem forte influência do estresse, humor e da motivação. Envolve principalmente o hipocampo, córtex entorrinal, e outras regiões corticais, são moduladas pela amígdala (conjunto de núcleos nervosos situados no lobo temporal).
- MEMÓRIA NÃO-DECLARATIVA (implícita), pela qual o conhecimento é manifesto por meio do desempenho, sem que o sujeito tenha consciência de possuí-lo. Está subdividida em: memória associativa – memória motora para habilidades, alteração de desempenho (préativação) e condicionamento clássico; memória não-associativa (habituação e sensibilização).
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Figura 2 - Modelo de memória operacional proposto por Baddeley.27 Asáreas em branco representam os componentes atencionais e de retençãotemporária de informações, e as áreas em cinza, os sistemas de retençãode longa duração (adaptado de Baddeley)27.
MEMÓRIAMEMÓRIA
CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA
Processo de armazenar novas informações na memória de longa
duração.
39
"Somos exatamente o que nos lembramos
e também somos aquilo que não
queremos lembrar“ (Ivan Isquierdo)
ESQUECIMENTO (ISQUIERDO, ESQUECIMENTO (ISQUIERDO, 2006)2006)EXTINÇÃOEXTINÇÃO – se deve à desvinculação de um estímulo
condicionado do estímulo incondicionado com o qual tinha se associado e gerado uma resposta aprendida; o estímulo passa a se vincular com a ausência desse último estímulo.
REPRESSÃOREPRESSÃO - pode ser voluntária ou inconsciente. Na primeira, propomo-nos a cancelar a evocação de memórias que nos causam desagrado, mal-estar ou prejuízo: "Não quero me lembrar mais da cara daquele sujeito (ou daquele lugar, ou daquele incidente)". Na segunda, o cérebro faz isso por conta própria, para o qual evidentemente tem uma tendência autoprotetora. Há muitas evidências de que ambas as formas de repressão representam, essencialmente, a mesma coisa. Se o cérebro reprime determinada(s) memória(s), deverá ser em razão de um estímulo originado em algum lugar, seja esse voluntário ou não. Esse estímulo deve provir da própria memória, por definição
40
41
EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO DO SISTEMA NERVOSO
42
SISTEMA SISTEMA NERVOSONERVOSO
CENTRALCENTRAL PERIFÉRICOPERIFÉRICO
CÉREBRCÉREBROO
MEDULA MEDULA ESPINHAESPINHA
LL
VISCERALVISCERAL SOMÁTICOSOMÁTICO
SIMPÁTICOSIMPÁTICO PARASSIMPÁTICOPARASSIMPÁTICO
43
SNSNCC
ENCÉFALO
ENCÉFALO ANTERIORANTERIOR
ENCÉFALO
ENCÉFALO MÉDIO MÉDIO MESENCÉFALO
MESENCÉFALO
ENCÉFALO
ENCÉFALO POSTERIOPOSTERIORR
TELENCÉFALOTELENCÉFALO - CÉREBRO - CÉREBRO
DIENCÉFALDIENCÉFALOO
TÁLAMOTÁLAMO
HIPOTÁLAMOHIPOTÁLAMO
CORPOS QUADRIGÊMIOSCORPOS QUADRIGÊMIOS
PEDÚNCULOS CEREBRAISPEDÚNCULOS CEREBRAIS
METENCÉFALOMETENCÉFALO
MIELENCÉFALOMIELENCÉFALO - BULBO - BULBO
CEREBELOCEREBELO
PONTEPONTE
44
CÉREBRO - ENCÉFALOCÉREBRO - ENCÉFALO
O cérebro é um sistema aberto auto-organizável que é moldado pela sua
interação com objetos e eventos. Construído através de um processo de seleção natural.
Ao deparar-se com novos eventos os mecanismos moleculares do cérebro se
ajustam a nova realidade. A percepção dos novos eventos é moldada em parte por eventos passados que já produziram
anteriormente alterações no cérebro, ou seja, a percepção é moldada pela experiência
anterior.
46
COMPARANDO COMPARANDO “CÉREBROS”“CÉREBROS”
47
Fonte: www.anatomiahumana.ucv.cl/.../foto1/encefalo.jpg
48
MENINGESMENINGES
http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/f15-4_cranial_meninges_c.jpg
MENINGESMENINGES
50
LOBOS CEREBRAISLOBOS CEREBRAIS
FONTE: http://space.newscientist.com/data/images/archive/2222/22224201.jpg
51
CIRCULAÇÃO NA SUPERFÍCIE CEREBRAL
Prof. Me. Ronny Machado de Moraes
MAPA CITOARQUITETÔNICA DE MAPA CITOARQUITETÔNICA DE BRODMANN'SBRODMANN'S
KORBINIAN BRODMANN (1868-1918)
52 ÁREAS 52 ÁREAS CORTICAISCORTICAIS
Prof. Me. Ronny Machado de Moraes
CLASSIFICAÇÃO DE PELFIELD
O AMAPA DE PENFIELD SÃO UTILIZADOS
EM CIRURGIAS DE EPILEPSIA
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LIQÜORLIQÜOR
OUOU
LÍQUIDO LÍQUIDO CEFALORAQUIDIDIANCEFALORAQUIDIDIAN
OO
55
LÍQUIDO CEFALO-RAQUIDIANO LÍQUIDO CEFALO-RAQUIDIANO (LÍQUOR)(LÍQUOR)
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
56
FONTE: http://www.aafp.org/afp/20040915/1071_f1.jpg
CIRCULAÇÃO DO CIRCULAÇÃO DO LIQUORLIQUOR
Corte Sagital
57
PLEXO CORÓIDEPLEXO CORÓIDE
FONTE: http://www.sci.uidaho.edu/med532/images/Chroid%20plexus.JPG
58
Coronal
CÉREBRO NORMAL E COM ALZHEIMER’S CÉREBRO NORMAL E COM ALZHEIMER’S
Fonte: http://www.ivimeds.org/intralibrary/open_virtual_file_path/i2555n6606t/coronal-slices-two-brains-0029.jpg
59
ENCÉFALOENCÉFALO
60
CÉREBRO OU CÉREBROS ?CÉREBRO OU CÉREBROS ?1.1. ARQUIPÁLIO OU CÉREBRO PRIMITIVOARQUIPÁLIO OU CÉREBRO PRIMITIVO - constituído pelas
estruturas do tronco cerebral - bulbo, cerebelo, ponte e mesencéfalo, pelo mais antigo núcleo da base - o globo pálido e pelos bulbos olfatórios. Corresponde ao cérebro dos répteis , também chamado complexo-R, pelo neurocientista Paul MacLean
2.2. PALEOPÁLIO OU CÉREBRO INTERMEDIÁRIO -PALEOPÁLIO OU CÉREBRO INTERMEDIÁRIO - (dos velhos mamíferos), formado pelas estruturas do Lobo Límbico. Corresponde ao cérebro dos mamíferos inferiores.
3.3. NEOPÁLIONEOPÁLIO - - também chamado cérebro superior ou racional (dos novos mamíferos), compreendendo a maior parte dos hemisférios cerebrais ( formado por um tipo de córtex mais recente, denominado neocórtex) e alguns grupos neuronais subcorticais. É o cérebro dos mamíferos superiores, aí incluídos os primatas e, consequentemente, o homem. Essas três camadas cerebrais foram aparecendo, uma após a outra, durante o desenvolvimento do embrião e do feto (ontogenia), recapitulando, cronologicamente, a evolução (filogenia) das espécies, do lagarto até o Homo sapiens.
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OS HEMISFÉRIOS CEREBRAISOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
Direito
• Intuitivo• Holístico• Sintético• Não-Temporal• Não-Racional• Não-Verbal
Esquerdo
• Pensamento Lógico• Processamento Linear • da Informação• Analítico e Simbólico• Abstrato• Temporal• Racional• Verbal
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FILTRO SENSORIAL - FILTRO SENSORIAL - TÁLAMO TÁLAMO
TÁLAMO
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Memória de Longo Prazo - responsável pela codificação, armazenagem e acesso ao arquivo de memória a longo prazo. É o órgão responsável pelo acesso consciente à memória a longo prazo, dirigindo a atenção da pessoa para a informação arquivada, desempenhando importante papel na codificação, armazenamento e lembrança dessas memórias.
Sensibilidade - O tálamo não só retransmite e distribui as informações sensoriais, mas atua também modulando previamente as informações. A sensibilidade dolorosa e térmica e tato protopático são interpretados pelo tálamo.
Importante! Apenas a sensibilidade olfativa não passa pelo tálamo antes de se projetar para o córtex sensorial.
Motricidade - através da participação do tálamo no circuito pálido-corticais e cerebelo-corticais.
Comportamento emocional - integrando o Sistema Límbico através dos núcleos do grupo anterior e do núcleo dorsomedial.
Ativação do córtex - integrado ao SARA, estabelece o nível de atividade cortical, ou seja, garante o estado de consciência.
TÁLAMO E MEMÓRIA DE LONGO PRAZO
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NERVOS CRANIANOSNERVOS CRANIANOS
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
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AFASIASAFASIASAlteração de linguagem decorrente de lesão cerebral Alteração de linguagem decorrente de lesão cerebral
adquirida.adquirida.
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LINGUAGEM - AFASIAS LINGUAGEM - AFASIAS
PALAVA OUVIDAPALAVA OUVIDA PALAVA ESCRITAPALAVA ESCRITA
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☞ Comando motor primário referente aos dedos, mão, braço, ombro, tronco, laringe, língua, face, etc.; ☞ Funções cognitivas e emotivas; ☞ Programação e preparação dos movimentos e controle da postura; ☞ Controle do movimento conjugado do olhar; ☞ Processamento das informações olfatórias; ☞ Área de Broca: produção do padrão de respostas motoras que resultam na expressão verbal com sentido; ☞ Região homóloga à área de Broca: capacidade de expressão da emoção na palavra falada.
GRANDE LOBO FRONTAL - GRANDE LOBO FRONTAL - FUNÇÕESFUNÇÕES
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.1.1. PRIMEIRA UNIDADE FUNCIONAL OU DE VIGÍLIAPRIMEIRA UNIDADE FUNCIONAL OU DE VIGÍLIA - As estruturas do tronco cerebral que participam do controle do ciclo sono-vigília são o sistema reticular ascendente, representadas fundamentalmente pelos núcleos colinérgicos, noradrenérgicos, dopaminérgicos e serotoninérgicos. O córtex cerebral também participa, especialmente o córtex pré-frontal.
2.2. SEGUNDA UNIDADE FUNCIONAL OU DE RECEPÇÃO -SEGUNDA UNIDADE FUNCIONAL OU DE RECEPÇÃO - É a área da análise e do armazenamento da informação, representada pelos córtices temporal, parietal e occipital, existindo as áreas primárias, secundárias e terciárias.
3.3. TERCEIRA UNIDADE DE PROGRAMAÇÃO, REGULAÇÃO E TERCEIRA UNIDADE DE PROGRAMAÇÃO, REGULAÇÃO E VERIFICAÇÃO DA ATIVIDADE -VERIFICAÇÃO DA ATIVIDADE - É representada pelos lobos frontais, que tornam possível a intencionalidade, a planificação e a organização da conduta em relação a percepção e ao conhecimento do mundo.
4.4. QUARTA UNIDADE FUNCIONAL, REPRESENTADA PELO LOBO QUARTA UNIDADE FUNCIONAL, REPRESENTADA PELO LOBO LÍMBICO -LÍMBICO - que intervém na seleção dos estímulos segundo suas características e tonalidade afetiva, e a porção orbitária do lobo frontal que participa na planificação da conduta no seu aspecto afetivo.
Fonte: Luria AR. The working brain. New York: Basic Books, 1973 Rebollo MA. Disfunções hemisféricas. An Neuropediatr Latinoamer 1991;1:1-19.
UNIDADES FUNCIONAIS DO SN (LURIA, UNIDADES FUNCIONAIS DO SN (LURIA, 1973)1973)
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• PROCESSA E INTEGRA AS PROCESSA E INTEGRA AS INFORMAÇÕES PROVENIENTES DO INFORMAÇÕES PROVENIENTES DO MEIO EXTERNO;MEIO EXTERNO;
• INICIA UMA RESPOSTA APROPRIADA;INICIA UMA RESPOSTA APROPRIADA;• SEDE DA CONSCIÊNCIA;SEDE DA CONSCIÊNCIA;• SEDE DA MEMÓRIA;SEDE DA MEMÓRIA;• SEDE DAS EMOÇÕES.SEDE DAS EMOÇÕES.
SN - A HOMEOSTASIA E A INTEGRAÇÃO
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DIVISÕES DA COLUNA DIVISÕES DA COLUNA VERTEBRALVERTEBRAL
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Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
MEDULA ESPINHALMEDULA ESPINHAL
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Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
ARCO-REFLEXOARCO-REFLEXO
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Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
MEDULA ESPINHALMEDULA ESPINHAL
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MEDULA ESPINHAL
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LESÕES NA MEDULA ESPINHAL E SEUS POSSÍVEIS LESÕES NA MEDULA ESPINHAL E SEUS POSSÍVEIS EFEITOSEFEITOS
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SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMOAUTÔNOMO
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SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMOAUTÔNOMO
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
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1.1. NEURÔNIONEURÔNIO2.2. NEURÓGLIANEURÓGLIA
• OLIGODENDRÓCITOOLIGODENDRÓCITO• ASTRÓCITOSASTRÓCITOS• MICRÓGLIAMICRÓGLIA
3.3. EPENDIMÁRIASEPENDIMÁRIAS
Camilo Golgi (1843-1926)
Santiago Ramón y Cajal (1852-1934)
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSOCÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
Juntos postularam a existência dos NEURÔNIOS
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• O neurônio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso; • Os neurônios são células individuais, que não se comunicam com continuidade protoplasmática com outros neurônios, nem anatomicamente, nem geneticamente; • O neurônio tem três componentes: dendritos, soma (corpo celular) e axônio. O axônio pode ter várias arborizações, que fazem contato íntimo com os dendritos e o soma de outros neurônios; • A condução do estímulo ocorre do dendritos ao soma ao axônio, até as suas arborizações finais.
POSTULADOS DA DOUTRINA POSTULADOS DA DOUTRINA NEURONALNEURONAL
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TIPOS DE NEURÔNIOS TIPOS DE NEURÔNIOS
• NEURÔNIOS SENSITIVOS OU NEURÔNIOS SENSITIVOS OU AFERENTESAFERENTES
• NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO OU INTERNEURÔNIOSOU INTERNEURÔNIOS
• NEURÔNIOS MOTORES OU NEURÔNIOS MOTORES OU EFERENTESEFERENTES
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NEURÔNIONEURÔNIO
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TIPOS DE NEURÔNIOS – CLASSIFICAÇÃO TIPOS DE NEURÔNIOS – CLASSIFICAÇÃO MORFOFUNCIONALMORFOFUNCIONAL
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SINAPSE – “ABRAÇAR” (Elétricas e SINAPSE – “ABRAÇAR” (Elétricas e Químicas)Químicas)
Sinapses QuímicasSinapses Químicas
A extremidade terminal do axônio expande-se e forma o botão do axônio, que está em contato com um dendrito ou corpo celular de um outro neurônio. O axônio e a próxima célula não se fundem, pois existe um espaço estreito, a fenda sináptica. O botão sináptico contém um grande número de pequenas vesículas sinápticas. A transmissão de um impulso do botão pré-sináptico
para o neurônio póssináptico ocorre com a liberação, a partir do interior das vesículas sinápticas, de uma substância química transmissora
(neurotransmissores). As moléculas de neurotransmissor ligam-se a moléculas proteicas específicas (do receptor, na membrana pós-sináptica).
Quando o impulso nervoso ou PA atinge o botão sináptico do terminal axônico, ele ativa canais de Ca++ voltagem-dependentes na membrana dos
terminais, permitindo a entrada de Ca++ no terminal. O aumento da concentração de Ca++ dentro do terminal inicia a exocitose das vesículas contendo neurotransmissor, que ligam-se a receptores específicos após
cruzar a fenda sináptica.
84
SINAPSESINAPSE
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SINAPSE – “BOTÃO SINÁPTICO”SINAPSE – “BOTÃO SINÁPTICO”
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SISTEMA LÍMBICOSISTEMA LÍMBICO
OUOU
LOBO LÍMBICOLOBO LÍMBICO
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LOBO LÍMBICO (ÁREAS CORTICIAS)LOBO LÍMBICO (ÁREAS CORTICIAS)
• Giro do cíngulo (mesocórtex)• Giro para-hipocampal (paleocórtex)• Hipocampo(arquicórtex)• Área Pré-Frontal (neocórtex)
Pierre Paul Broca
(1824-1880)
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EMOÇÕES E SISTEMA LÍMBICOEMOÇÕES E SISTEMA LÍMBICO
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JAMES PAPEZ (1883-1958)
CIRCUITO DE PAPEZ CIRCUITO DE PAPEZ AMPLIADOAMPLIADO
Botão de disparo das experiências emocionais
Consolidação da memória (emocional)
Experiência subjetiva
Expressão visceral das emoçõesSNA e sistema endócrino
Experiência objetiva
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• Área septal• Núcleos mamilares do hipotálamo• Núcleos anteriores do tálamo• Núcleos habenulares• Amigdala (um dos núcleos basais)
LOBO LÍMBICO (ÁREAS LOBO LÍMBICO (ÁREAS SUBCORTICIAS)SUBCORTICIAS)
Comportamento desobrevivência
1. REPTIL
Estímulosambientais
Hipotálamo + Tronco encefálico
Estímulosambientais
Sistema Límbico Comportamento desobrevivência
2. MAMIFERO PRIMITIVOEMOÇÕES: aumentou a eficiência dos mecanismos de sobrevivência
Medo ou prazer
Estímulos sensoriais específicos
Comportamento desobrevivência
Estímulosambientais
3. PRIMATAS (humano) RACIONALIZACAO (Cultura) + emoções
Neocórtex Sistema Límbico
Medo ou prazerLivre arbítrioPlanejamentoDecisão, etc
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SENTIMENTO
CórtexCingulado
CórtexSensorial
Tálamo AnteriorHipocampo
Hipotálamo
Tálamo
Resposta Somática Corporal
Estímulo Emocional
CIRCUITO DE PAPEZCIRCUITO DE PAPEZ
Experiência objetiva
Expressão visceral das emoções SNA e sistema endócrino
Consolidação da memória emocional
Experiência subjetiva
“Botão” de disparo das experiências
emocionais
93
As diferentes técnicas podem ser classificadas conforme a natureza
das informações (Buchpiguel, 1996), nas quais destacam-se a
eletroencefalografia (EEG),(EEG), os exames estruturais ou anatômicos
como a tomografia computadorizada (TC)(TC) e a ressonância magnética
(MRI),(MRI), e os exames funcionais, como a tomografia por emissão de pósitrons (PET),(PET), a tomografia
computadorizada por emissão de fóton único (SPECT)(SPECT) e a ressonância
magnética funcional (fMRI).(fMRI).
NEUROIMAGEM - MAPEAMENTO NEUROIMAGEM - MAPEAMENTO CEREBRALCEREBRAL
94
Fonte: www.alzheimermed.com.br
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO - RXTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO - RX
95
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO - RX- RX
Tomografia computadorizada (TC) é a técnica maisutilizada em neuroimagem e vem sendo empregada há mais de três décadas. Através da TC é possível obter uma reconstrução visual bidimensional em um
plano horizontal da estrutura cerebral pela mensuração da densidade do tecido, como
decorrência do movimento circular da fonte de raios X. Além da baixa resolução da imagem a avaliação
de um transtorno neuropsicológico fica condicionada à existência da lesão no tecido encefálico,
dificultando a verificação empírica de modelos complexos de funcionamento cerebral.
96
RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA
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É uma técnica de imagem formada a partir do movimento dos núcleos de alguns tipos de moléculas, provocado pela mudança do campo magnético. Quando uma onda de freqüência de rádio
passa pelo cérebro, os núcleos emitem ondas de rádio próprias, que permitem a um scanner detectar a radiação em
diferentes moléculas de hidrogênio. As imagens geradas podem ser visualizadas em três planos: horizontal, coronal e
sagital e, com o emprego de alguns programas, pode ser gerada uma imagem tridimensional. As principais vantagens em
relação à TC são: o grau superior de resolução anatômica, além de evitar a radiação ionizante e o uso de material de
contraste em pacientes com histórico de alergia. Assim como a TC, este tipo de ressonância possibilita a análise de estruturas
especificamente envolvidas em lesões cerebrais.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA
98
A. Magnetic resonance image (MRI) showing T8 metastasis from renal cell carcinoma.B. MRI showing AIDS-related lymphoma of the central nervous system.C. MRI showing osteosarcoma of the distal femoral metaphysis in an 11 year old boy.
MAGNETIC RESONANCE IMAGING (MRI)MAGNETIC RESONANCE IMAGING (MRI)
Fonte: www.mja.com.au
99
TOMOGRAFIA EMISSÃO DE PÓSITRONS - PET TOMOGRAFIA EMISSÃO DE PÓSITRONS - PET
Fonte: http://cires.htmlplanet.com
Nos anos 60, os cientistas trabalhando com substancias radioativas descobriram um novo uso para elas. Uma espécie de dispositivo de obtenção de imagens, chamado gama câmara, foi inventado, de modo a detectar a radiação emitida por átomos radioativos que se desintegravam. Por exemplo, se o médico que saber se a glândula tireóide está trabalhando adequadamente, ele injeta no sangue do paciente uma substância ligada a iodo radioativo. O iodo é facilmente capturado e usado pela glândula tireóide, pois os seus hormônios tem este elemento em sua composição. A gama câmara detecta toda vez que o átomo de iodo radioativo emite um raio de energia (radiação gama), e amostra no mapa bidimensional da tireóide do paciente. Após um certo tempo, essa imagem se enche com pontinhos, e sua densidade é maior nas regiões onde o metabolismo da tireóide é mais alto (ou seja, onde as células estão trabalhando mais ativamente). Dessa maneira, nós conseguimos fazer um mapa funcional. A pessoa que tem uma glândula que funcione inadequadamente (a mais ou a menos) mostrará um mapa diferente, permitindo diagnosticar a causa da doença.
Uma das técnicas mais acuradas, mas também de custo muito elevado, é a tomografia por emissão de pósitron (PET),
desenvolvida dentro do pressuposto de que um aumento na atividade neuronal em determinada área será seguido por
aumentodas mudanças fisiológicas regionais no cérebro, como ofluxo sangüíneo, o metabolismo de glicose e o consumo
de oxigênio. Neste tipo de exame, uma substânciaradioativa é injetada, liberando posteriormente um
pósitron que, na colisão com um elétron, vai emitir raiosgama em direções opostas, que serão detectados e,
posteriormente, computados em relação à intensidade eorigem.
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS - PET - PET
101
SCANNER SCANNER dede PET PET
102
TOMOGRAFIA EMISSÃO DE FÓTONS ÚNICO - SPECT TOMOGRAFIA EMISSÃO DE FÓTONS ÚNICO - SPECT
Assim como na PET, no SPECT é calculada a concentração de radio-nuclídeos introduzidos no corpo do paciente. Como na tomografia computadorizada, isto é feito girando o detector de fótons em torno do paciente, para detectar a posição e a
concentração do radio-nuclídeos.
103
ÙTEIS NA ANÁLISE DAS FUNÇÕES ÙTEIS NA ANÁLISE DAS FUNÇÕES COGNITIVASCOGNITIVAS
104
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSÃO DE FÓTON ÚNICO - SPECTEMISSÃO DE FÓTON ÚNICO - SPECT
O SPECT que utiliza isótopos radioativos, com uma meia-vida mais longa, possibilita um custo menor
(McConnell, 1998). Embora não ofereça uma resolução espacial tão satisfatória, neste exame os
metabólitos permanecem ativos por mais tempo, permitindo assim que a imagem refletindo o fluxo
sangüíneo cerebral regional na hora da injeção possa ser obtida posteriormente. Outra limitação
refere-se à natureza das informações disponibilizadas no SPECT, pois as imagens são de
ordem qualitativa e, em alguns casos, semi-quantitativa.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL - FRMFRM
Nos anos 60, os cientistas trabalhando com substancias radioativas descobriram um novo uso para elas. Uma espécie de dispositivo de obtenção de imagens, chamado
gama camara, foi inventado, de modo a detectar a radiação emitida por átomos radioativos que se desintegravam. Por exemplo, se o médico que saber se a glândula
tireóide está trabalhando adequadamente, ele injeta no sangue do paciente uma substância ligada a iodo radioativo. O iodo é facilmente capturado e usado pela
glândula tireóide, pois os seus hormonios tem este elemento em sua composição. A gama camara detecta toda vez que o átomo de iodo radioativo emite um raio de energia
(radiação gama), e amostra no mapa bidimensional da tireóide do paciente. Após um certo tempo, essa imagem se enche com pontinhos, e sua densidade é maior nas
regiões onde o metabolismo da tireóide é mais alto (ou seja, onde as células estão trabalhando mais ativamente). Dessa maneira, nós conseguimos fazer um mapa
funcional. A pessoa que tem uma glândula que funcione inadequadamente (a mais ou a menos) mostrará um mapa diferente, permitindo diagnosticar a causa da doença.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL - fRMIfRMI
A ressonância magnética funcional (fMRI),assim como outras técnicas funcionais de imageamento,
está baseada na mensuração das mudanças do fluxosangüíneo cerebral regional associadas às alterações nos
níveis de atividade neural. O tecido cerebral ativado apresenta um aumento de oxi-hemoglobina e diminuição de deoxi-hemoglobina, uma substância paramagnética cuja “redução de sua concentração produz um aumento
na intensidade de sinal em comparação ao local não ativado” (Buchpiguel, 1996, p. 50). Dentre as vantagens
da fMRI, é possível destacar a elevada resolução temporal (Démonet, 1998), a não utilização de radiação,sua característica não-invasiva (uma vez que o sanguefunciona como um agente de contraste endógeno) e a
possibilidade de oferecer imagens que podem serutilizadas conjuntamente a MRI estrutural, possibilitando
uma precisa localização da atividade.
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EletroencefalogramaEletroencefalograma
Descoberto por Hans Berger (1929) o EEG consiste no registro da atividade elétrica do cérebro a partir da fixação de eletrodos na superfície do couro cabeludo. As anormalidades registradas podem ser agrupadas em dois conjuntos: 1) distorção, alteração e ausência de ondas normais e anormais; e, 2) e presença de ritmos anormais com ou sem alteração da atividade elétrica normal (Selby, 2000). Os resultados decorrentes da EEG são de utilidade clínica limitada e reduzido valor para a teorização em neuropsicologia cognitiva.
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MRI - Magnetic Resonance Imaging MEG - Magnetoencephalograph
Eletroencefalograma Topográfico