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Revista para promover a escola.
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A escola
O nosso curso :
Multimédia
A Melhor PAP do ano
letivo 2011/2012
Material Escolar
A área da multimédia, esta cada vez mais a
causar grande impacto no quotidiano dos
nossos jovens. Esta área permite que possa-
mos trabalhar com som, fotografia, vídeo,
animação e texto. A Multimédia está cada
vez mais desenvolvida tendo assim uma
vasta procura.
Trabalho de
alunos
A escola profissional
do centro juvenil de
Campanhã tende
proporcionar aos
seus alunos as melhores
instalações de modo a que os
alunos sejam prestigiados
com um ensino .
As salas deste estabelecimen-
to de ensino estão devida-
mente equipadas com compu-
tadores, para proporcionar
aos seus alunos aulas mais in-
teractivas.
Também tem um bar , onde
todos os alunos, professores e
funcionários podem usufruir,
para passarem bons momen-
tos em grupo.
A escola profissional do centro juvenil de Campanhã tende proporcionar aos seus alunos as melhores instalações.
Para as aulas de Educação Fí-
sica, há um pavilhão e todo o
material necessário para as
aulas práticas.
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O Curso de multimédia foi o ul-
timo a abrir, mas ao longo do
tempo cada vez há mais mate-
rial para os alunos deste curso
possam ter aulas mais práticas,
tais como máquinas fotografi-
cas , maquinas de filmar, tri-
pés, captação de som, luzes
entre muitos outros.
Com a ajuda de todos, aos
poucos e poucos estamos a
montar um estúdio e também
uma sala com todos os equi-
pamentos de captação de
som , para uso de todos os
alunos deste curso.
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O Técnico de Multimédia é um
profissional qualificado apto a
exercer profissões ligadas ao
desenho e produção digital de
conteúdos multimédia e a de-
sempenhar tarefas de carácter
técnico e artístico com vista à
criação de soluções interacti-
vas de comunicação.
As atividades desempenhadas
por este técnico são :
Conceber e desenvolver
produtos multimédia interac-
tivos;
Captar, digitalizar e tratar
imagens, som e texto;
Editar conteúdos com vista à
criação de soluções de comuni-
cação (informativas e lúdicas);
Integrar conteúdos utilizando
ferramentas de autor;
Programar aplicações multi-
média;
Animar objectos para aplica-
ções multimédia;
Desenhar conteúdos multi-
média.
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Matriz Curricular
Curso: Multimédia
Disciplinas Carga Horária
Português 320
Língua Estrangeira I ou II 220
Área de Integração 220
Educação Física 140
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
História da Cultura e das Artes 200
Matemática 200
Física 100
Sistemas de Informação 210
Design, Comunicação e Audiovisuais 350
Técnicas de Multimédia 480
Projecto e Produção Multimédia 140
Formação em Contexto de Trabalho 420
Total de Horas 3100
* Duração 3 anos Diploma do Nível IV da CE e 12º Ano
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Nome : Rui Vieira
Idade: 19
Região: Marco de Canaveses
O que te levou a ir para a
EPCJC e para o curso de mul-
timédia ?
“Escolhi a epcjc pelo curso de
multimédia e pelos bons aces-
sos por transportes públicos,
queria conhecer sítios novos e
"fugir" da vida monótona da al-
deia onde vivo. A epcjc parecia
a melhor escolha na altura. Não
muito longe, mas longe que
chegue!”
Se não fosses para multimédia,
ias para que área?
“Se não fosse para multimédia ti-
nha seguido a área de electrónica
ou algo do género.
O que achaste do curso?
“Achei o curso interessante, ape-
sar de ser da primeira turma de
multimédia que essa escola teve.
Como tal eu e os meus colegas
por vezes estava-mos limitados na
realização de certos projectos por
falta de material adequado. Mas
apesar de tudo senti que valeram
a pena os três anos que passei aí
a "passear os livros" como dizia o
meu pai. O curso apesar de não
ser difícil de terminar, por vezes
era exigente e "roubava-nos" bas-
tante tempo, o que apesar de na
altura me parecer muito chato e
me fartar de reclamar com os pro-
fessores por causa disso, agora
vejo que era algo muito bom. En-
sinou-nos a lidar com prazos aper-
tados e excesso de trabalho.”
Rui Vieira , um jo-
vem promissor na
área da multimédia.
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O que achaste da escola?
“Gostei da boa relação que os profes-
sores e os funcionários têm com os
alunos, parece uma grande família
aquilo ali
dentro.”
Os profes-
sores são
muito
compreen-
sivos e
ajudam sempre no que podem, o que
torna tudo muito funcional e acessí-
vel até aos alunos mais "baldas". Não
gostei da falta de interesse da direc-
ção da escola quanto ao bem estar
dos alunos. Agem um bocado como
se fossem presidentes da republica,
intocáveis. Mas nada que não se su-
porte. Gostei da parte da psicologia,
que ainda agora se interessam e ten-
tam comunicar por e-mail com os
antigos alunos, para saberem como
estes estão a lidar com o "mundo
real" de trabalho. Ou desemprego.”
Gostei da boa relação que os professores
e os funcionários têm com os alunos, parece
uma grande família aquilo ali dentro.
de esforço comecei a des-
leixar-me aos pouquinhos.
Estava atento nas aulas
antes dos testes e ia-me
chegando. Até que come-
cei a ter que fazer testes
de recuperação por deslei-
xo a mais e aí comecei a
aplicar-me de novo, não
muito, mas de maneira a
que chegasse. Depois no
12º ano quando começa-
mos a trabalhar nas PAP's
resolvi dar o melhor que
tinha para ver se subia a
minha média. que estava
mesmo muito fraca. “
Como foi o teu percurso
ao longo os três anos na
EPCJC?
“Entrei com a "pica" toda
no primeiro ano, aplicava-
me, estava atento e até
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Fui o primeiro a começar as gra-
vações das curtas, na altura até
fiquei um bocado chateado com
o professor, porque ainda não
tinham chegado as câmaras HD
quando comecei e eu queria que
o meu projecto ficasse perfeito.
Depois, quando os vídeos em al-
ta qualidade começaram a pu-
xar demais pelos computadores
e a dar algum trabalho aos
meus colegas é que me aperce-
bi de que não era assim tão im-
portante a qualidade de vídeo,
mas sim a qualidade da realiza-
ção. Nos últimos dias, quando
já tinha carta de condução, co-
mecei a ir todos os dias para a
escola trabalhar no projecto, pa-
gava o gasóleo a meias com um
colega e lá ia-mos. Fiz assim
uns bons quilómetros durante
duas semanas antes da grande
apresentação. O que é certo é
que valeu a pena o esforço.”
Como surgiu a ideia do tema
do tua PAP?
“O tema da curta é uma metá-
fora para a vontade que eu ti-
nha de ir embora daquela esco-
la, acabar o curso e voltar para
a aldeia. Foi só "pegar" nessa
vontade toda e
transformá-la numa ideia mais
interessante do que a realidade.
Ou seja, o tema da minha curta
relata o meu estado de espírito
naquela altura, mas de uma
forma exagerada. Depois foi só
juntar a ideia do personagem
fugir de bicicleta, que era outra
coisa que eu adorava e juntar
também um cenário perfeito.”
Tiveste dificuldades em rea-
lizar a tua curta?
“Dificuldades só mesmo numa
parte da curta em que tive que
aplicar efeitos de vídeo que não
tinha disponíveis no Adobe Pre-
miere, aí tive que pedir ajuda a
um professor de multimédia. A
PAP exige é muito trabalho e
dedicação, porque quando sur-
giam dificuldades havia sempre
um professor pronto a ajudar.”
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Como correu a apresenta-
ção? (da PAP)
“Estava nervoso e engasguei-
me um bocado no início da
apresentação, mas acabei por
me acalmar e tudo correu bem
depois. Tremi depois um bocado
no fim mas foi de emoção, ao
receber aplausos do júri e do
"público".”
Que métodos/programas/
sítios utilizas-te na realiza-
ção da curta?
“Métodos de filmagem usei a fil-
magem subjectiva (não me lem-
bro se é este o nome técnico),
que é quando a câmara filma
como se fosse o olhar do perso-
nagem. De programas usei mui-
to o Adobe Premiere, o Audacity
e também programas de para
converter vídeo. Os locais das
gravações foram, a residência
da escola, estação e ruas de
Campanhã, o sanatório e ruas
de Valongo.
Foram na residência da escola, es-
tação e ruas de Campanhã, o sa-
natório e ruas de Valongo.”
O que sentis-te depois de sa-
beres que tinhas tido a melhor
PAP da escola ?
“Eu nessa altura já estava feliz o
suficiente, por saber que tinha
acabado a escola e as preocupa-
ções. Mas quando soube dessa no-
vidade fiquei mesmo orgulhoso de
mim próprio e do esforço todo que
fiz.”
Onde estagias-te ?
“Estagiei numa empresa chamada
GKM (Global Knowledge Manage-
ment), na Boavista.”
Foste sozinho? (estágio)
“Sim.”
Como correu? Gostas-te?
“Eles davam-me muito trabalho
por isso não gostava muito, mas
sim, fiz lá amigos e aprendi mais
algumas coisas interessantes so-
bre multimédia e webdesign. Foi
uma boa experiência.”
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