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G U I A T U R Í S T I C O · a propagação das chamas, em caso de incêndio. As paredes das casas, passaram a ter uma estrutura ... Depois do terramoto de 1755, o Rei Dom José

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“You have to taste a culture to

understand it”Deborah Cater

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PRAÇA DOS RESTAURADORES

A praça é caracterizada pelo alto obelisco, de 30 metros de altura, denominado Monumento aos Restauradores tendo sido inaugurado em 28 de abril de 1886, e que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de dezembro de 1640.As figuras de bronze do pedestal representam a Vitória, com uma palma e uma coroa, e a Liberdade.

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Os nomes e datas nas laterais do obelisco referem-se às batalhas da Guerra da Restauração.

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AVENIDA DA LIBERDADE

A Avenida da Liberdade é uma das principais avenidas da cidade de Lisboa, e faz a ligação entre a praça dos Restauradores e a Praça do Marquês de Pombal.Com cerca de 90 m de largura e 1100 m de comprimento, conta com várias faixas e largos passeios decorados com jardins e calçada à portuguesa. Há ainda estátuas de escritores como Almeida Garrett, Alexandre Herculano ou António Feliciano de Castilho.A Avenida da Liberdade e a Praça dos Restauradores têm a sua origem no boulevard chamado Passeio Público, iniciado em 1764, e criado pelo arquiteto Reinaldo Manuel.

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Após muita polémica, a Avenida foi construída entre 1879 e 1886, à imagem dos boulevards de Paris. A sua criação foi um marco na expansão da cidade para norte, e tornou-se rapidamente uma referência para as classes mais abastadas localizarem as suas residências.Muitos dos edifícios originais da Avenida foram sendo substituídos nas últimas décadas por edifícios de escritórios e hotéisAs suas qualidades cénicas, as lojas de prestígio, hotéis, teatros e edifícios históricos tornam-na um marco turístico da cidade. É considerada a 35.ª avenida mais cara do mundo.A Avenida da Liberdade é ainda o palco principal dos desfiles tradicionais das festas da cidade.

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MARQUÊS DE POMBAL

Marquês de Pombal, Nasceu em 1699 e foi o responsável por grandes mudanças arquitetónicas na cidade de lisboa. Ele foi ministro do rei Dom José (que lhe deu os títulos de Marquês de Pombal e Conde de Oeiras) entre 1750 e 1777. Em 1755 houve um terremoto acompanhado de um tsunami e incêndio em Lisboa, que destruiu grande parte da cidade, principalmente a zona da Baixa.

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O Marquês de Pombal, tornou-se famoso, pois foi quem reconstruiu a cidade, tomando medidas muito importantes a nível arquitetónico. Tornou a Baixa, que antes do terramoto era totalmente desorganizada, na primeira parte da cidade que foi reconstruída de forma planeada e metódica. As ruas passaram a ser mais largas e pavimentadas com a bonita calçada portuguesa, fazendo-as perpendiculares e paralelas entre si. A cidade passou a ter o primeiro sistema de esgotos, e entre os prédios, que passaram todos a ter a mesma altura, foram colocados muros, para evitar a propagação das chamas, em caso de incêndio. As paredes das casas, passaram a ter uma estrutura antissísmica de madeira em forma de gaiola chamada (gaiola pombalina). Entre estas e outras medidas, fizeram com que nascesse a Baixa Pombalina!

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A Praça do Rossio é oficialmente chamada Praça D. Pedro IV. e foi construída após terramoto de 1755.A Praça do Rossio é uma das praças mais antigas e bonitas de Lisboa. Há mais de seis séculos que esta tem sido o palco de diversos acontecimentos importantes na história de Lisboa.Por ela já passaram touradas, festivais, actos militares e até os autos-de-fé da Inquisição. A grande estátua central, que dá o nome à Praça, foi inaugurada em 1870 e representa D. Pedro IV(conhecido também como D Pedro I, o primeiro imperador do Brasil independente).Este monumento tem 27,5 metros! Na base do pedestal estão quatro figuras femininas simbolizando a Justiça, a Prudência, a Força e a Moderação, qualidades que são atribuídas a D. Pedro. No topo, D. Pedro está representado usando um uniforme de general, com os ombros cobertos pelo manto real e a cabeça coroada de louros.

ROSSIO

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Na Praça do Rossio existe ainda o Café Nicola, um dos primeiros cafés de Lisboa. O Café Nicola foi um local de encontro de escritores, sendo considerado a segunda casa do poeta Bocage.Outro ícone desta praça são as tradicionais floristas do Rossio, que ocupam o lado sul da Praça.No lado oposto, está o Teatro Nacional D. Maria II, inaugurado em 1846, com o nome da filha de D. Pedro. Uma curiosidade interessante é que, no mesmo local onde está o Teatro, já funcionou o Tribunal da Inquisição, que foi arruinado com o terramoto de 1755.As duas fontes monumentais nas laterais da estátua representam figuras mitológicas e têm uma influência francesa tendo sido acrescentadas à Praça do Rossio em 1889, substituindo dois poços que existiam no local.

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PRAÇA DO COMÉRCIO

A Praça do Comércio, também conhecida por Terreiro do Paço, é uma das maiores praças da Europa com cerca de 36 000 m² (180m x 200m).Esta praça está situada na Baixa de Lisboa e tem acesso directo ao Rio Tejo através do Cais das Colunas. Esta praça serviu inúmeras vezes de entrada nobre da capital, tendo os ilustres pisado os degraus de mármore do Cais das Colunas.Esta praça foi durante dois séculos o palácio real de Portugal, nomeadamente o Paço da Ribeira, que foi destruído no terramoto de 1755.Neste ano, o Paço da Ribeira é destruído pelo terramoto, assim como a sua extensa biblioteca com mais de 70 mil volumes.

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A reconstrução do paço tornou-se num elemento fulcral do plano de Marquês de Pombal. Os edifícios, que circundam a praça, passaram a albergar as sedes de alguns dos Ministérios do Governo Português.No centro da praça, vê-se a estátua equestre D. José, erigida em 1775 por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII.No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, a entrada nobre para a Baixa.Com a Revolução Republicana de 1910, a praça foi pintada de cor-de-rosa republicano. Mais tarde os edifícios da praça seriam pintados novamente com a sua cor original, o amarelo.

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CAIS DO SODRÉ

As designações de “ Cais do Sodré” e “Praça dos Remolares”, foram comuns durante muito tempo, antes de se erguer a estátua do Duque de Terceira, em 1877.Conhecida por “remolares”, por ter sido no passado lugar para trabalhadores carpinteiros de remos, denominados de remoladores.Em 1906, é construído o relógio Regulador, que durante muitos anos, marcava a hora legal de Lisboa.

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MERCADO DA RIBEIRA

Lisboa foi sempre uma cidade de mercadores. Pelas ruas vendia-se um pouco de tudo. Com os descobrimentos no século XVI, e o consequente aumento de mercadores começou a haver a preocupação de arrumar a cidade e colocar os mercadores em locais específicos.Assim nasceu o Mercado da Ribeira Velha, que se situava frente à Casa dos Bicos.Depois do terramoto de 1755, o Rei Dom José I, mandou edificar o Mercado da Ribeira Nova, local onde hoje se situa o Mercado da Ribeira.Inicialmente, o Mercado era composto por cabanas e telheiros, onde se vendia principalmente o peixe.Foi sofrendo diversas alterações ao longo dos anos, até que em 1882, ganhou a forma que hoje apresenta e expandido o seus serviços não só para peixe mas também, legumes e flores para a cidade de Lisboa.

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Neste momento o mercado acolhe também feiras temáticas, bailes e uma área de restauração bastante extensa.

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CRISTO REI

A estátua de Cristo Redentor, existente no Rio de Janeiro, no Brasil, inspirou, em 1934, durante uma visita à cidade pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, a construção de um monumento similar em Lisboa. No ano de 1936, transmitiu esta ideia ao Movimento do Apostolado da Oração, com uma recepção entusiástica. O monumento a Cristo Rei foi também edificado em cumprimento de um voto formulado pelo episcopado português reunido em Fátima a 20 de Abril de 1940, pedindo a Deus que livrasse Portugal de participar na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Conselho (primeiro-ministro) Salazar, não quis violar a velha amizade com o Reino Unido, que data do século XIV, e preferiu manter a neutralidade, não tendo Portugal participado na referida guerra.

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A primeira pedra da construção do monumento foi lançada em 18 de Dezembro de 1949, após o fim da guerra. Foi inaugurado a 17 de Maio de 1959, dia de Pentecostes, na presença de cerca de 300 mil pessoas.O Santuário Nacional de Cristo Rei situa-se a uma altitude de 133 metros acima do nível do Rio Tejo, sendo constituído por um pórtico, com 75 metros de altura, encimado pela estátua do Santíssimo Redentor de braços abertos voltado para a cidade de Lisboa, com 28 metros de altura, obra do escultor português Francisco Franco de Sousa. Este monumento é o melhor miradouro com vista para a cidade de Lisboa, oferecendo uma ampla vista sobre a capital.

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A Ponte 25 de Abril, é uma ponte suspensa rodoferroviária sobre o rio Tejo que liga a cidade de Lisboa (margem norte) à cidade de Almada (margem sul). A ponte atravessa o estuário do Tejo na parte final e mais estreita — o designado gargalo do Tejo.Esta ponte foi projectada à semelhança da Golden Gate bridge em São Fancisco (EUA), e foi pensada e estruturalmente concebida de forma visionária, ao assumir que um dia poderia também suportar uma linha de comboio. A Ponte tem 2 277 metros de comprimento. Com um vão livre de 1 013 metros, a Ponte 25 de Abril é a 33.ª maior ponte suspensa do mundo.

PONTE 25 DE ABRIL

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O tabuleiro superior alberga 6 vias rodoviárias , enquanto que o tabuleiro inferior alberga duas linhas ferroviárias eletrificadas.A construção começou em novembro de 1962 e prolongou-se por quatro anos. A Ponte foi inaugurada em 6 de agosto de 1966, então apenas com um tabuleiro rodoviário. Em 29 de julho de 1999 foi inaugurado o tabuleiro ferroviário. Até 1974, a Ponte 25 de Abril chamava-se Ponte Salazar. O nome 25 de Abril faz alusão à revolução de 25 de Abril de 1974.

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• Trabalharam na construção da ponte 3.000 pessoas• 1 012,80 metros de comprimento do vão principal• 2 277,64 metros de distância de amarração a amarração• 70 metros de altura do vão acima do nível da água• 190,47 metros de altura das torres principais acima do nível da • 58,6 centímetros de diâmetro de cada cabo principal• 11 248 fios de aço com 4,87 milímetros de diâmetro, em cada cabo (o que totaliza 54,196 quilómetros de fio de aço)• 79,3 metros de profundidade, abaixo do nível de água, no pilar principal, Sul

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CORDOARIA NACIONAL

A Fábrica Nacional de Cordoaria ou Cordoaria Nacional constituía um estabelecimento fabril da Marinha Portuguesa.

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A Cordoaria fabricava cabos, cordas de sisal, velas e bandeiras que equipavam os navios portugueses.O edifício foi construído em 1771, e é atualmente um monumento nacional.As suas instalações estendem-se sobre quase 400 metros, para uma largura de apenas cerca de 50 metros, acompanhando paralelamente o rio Tejo. Estas dimensões características deviam-se às necessidades do processo produtivo. A sua situação, sobre o rio, procurava facilitar o fornecimento dos produtos aos armadores de embarcações.Hoje em dia, o edifício, aberto ao público, alberga várias exposições ao longo do ano.

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O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) é o museu de arte contemporânea de Lisboa. Este projecto foi pensado de forma a privilegiar a fachada com vista para o rio, tentando “camuflar” a sua parte traseira no espaço urbano. É uma das obras arquitectónicas mais importantes da zona ribeirinha da cidade nos últimos anos.

MAAT

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Foi inaugurada em 2016, e o projeto arquitetónico é da autoria da arquitecta britânica Amanda Levete.O MAAT ocupa uma área de 38 mil metros quadrados e é parte integrante da Fundação EDP.

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MUSEU DA ELETRICIDADE

Inicialmente conhecida pela Central Tejo foi construída entre 1908 e 1951 conhecendo por isso, ao longo deste período, diversas fases de ampliação. A sua estrutura segue o tipo da arquitectura ocidental do ferro com revestimento em tijolo, que configura e decora as fachadas em estilos artísticos que abrangem desde a arte nova, até ao classicismo.

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Todo o conjunto que constitui a Central Tejo representa uma antiga Central Termoeléctrica que abasteceu a cidade de Lisboa de electricidade durante muitos anos.O museu apresenta nos seus espaços, o passado, o presente e o futuro das Energias, num conceito de Museu de Ciência e de Arqueologia industrial, onde convivem lado a lado exposições temáticas e experimentais.

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O Palácio foi construído em 1559 pelo fidalgoD. Manuel de Portugal.No século XVIII, D. João V comprou-o ao conde de Aveiras, tendo-o alterado radicalmente. Acrescentou-lhe uma escola de equitação (as cavalariças fazem hoje parte do Museu Nacional dos Coches) e adaptou o interior para poder fazer as suas conquistas amorosas com discrição.Quando se deu o Terramoto de 1755, o monarca D. José I e a família encontravam-se a passar o dia feriado na zona de Belém e sobreviveram à devastação. Receando outro sismo, a família real instalou-se em tendas nos terrenos do palácio, cujo interior foi usado como hospital. O Palácio entrou assim no património da Casa Real, que construiu nos seus anexos o seu Picadeiro Régio.Mais tarde, em 1886, o Palácio de Belém foi destinado a receber os convidados oficiais estrangeiros que visitavam Lisboa.

PALÁCIO NACIONAL DE BELÉM

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Em 1905, por iniciativa do espírito culto da Rainha D. Amélia, o elegante Picadeiro Real foi transformado em Museu dos Coches Reais , preservando-se assim a valiosa colecção de coches e viaturas da Casa Real.Em 2 de Outubro de 1910. Foi neste palácio, durante a recepção ao presidente do Brasil, que o Rei D.Manuel II teve conhecimento da revolução que dias depois lhe roubou a coroa.Em 1912, já depois da proclamação da república, o Palácio de Belém foi designado residência oficial do Presidente da República. Os presidentes da I República tinham porém que pagar renda ao Estado para residirem no Palácio (para não serem acusados de gozarem de privilégios atribuídos ao anterior regime). Para o público em geral foi aberto no edifício o Museu da Presidência da República, em 2004, onde estão expostos os espólios dos Presidentes da República que antecederam o actual Presidente. Todos os Sábados o Museu organiza visitas guiadas ao Palácio de Belém.

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Perto do local onde o Infante D. Henrique, em meados do séc. XV, mandou edificar uma igreja sobre a invocação de Sta. Maria de Belém, quis o rei D. Manuel I construir um grande Mosteiro. Para perpetuar a memória do Infante, pela sua grande devoção a Nossa Senhora e crença em S. Jerónimo, D. Manuel I decidiu fundar em 1496, o Mosteiro de Sta. Maria de Belém, na altura perto da cidade de Lisboa e junto ao rio Tejo. Mais tarde foi doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, e é hoje vulgarmente conhecido por Mosteiro dos Jerónimos.

MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS

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O Mosteiro é um referente cultural que não escapou nem aos artistas, cronistas ou viajantes durante os seus cinco séculos de existência. Foi acolhimento e sepultura de reis, mais tarde de poetas.Ponto culminante do estilo arquitectónico manuelino, estilo exclusivamente português, este mosteiro é o mais notável conjunto monástico português do seu tempo e uma das principais igrejas-salão da Europa. A sua construção iniciou-se, por iniciativa do rei D. Manuel I no inicio do século XVI e prolongou-se por uma centena de anos, tendo sido dirigida por um conjunto notável de arquitetos/mestres de obras (destaque-se o papel determinante de João de Castilho).O Mosteiro dos Jerónimos encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1907 e, em 1983, foi classificado como Património Mundial pela UNESCO, juntamente com a Torre de Belém. A 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.

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Foi iniciado em setembro de 1988 e concluído em setembro de 1992. Na base da sua construção esteve a necessidade de um equipamento arquitetónico, que pudesse acolher, em 1992, a presidência portuguesa da União Europeia, e que, ao mesmo tempo, pudesse permanecer, como um pólo dinamizador de atividades culturais e de lazer.

CENTRO CULTURAL DE BELÉM

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O seu projeto definitivo foi decidido no início de 1988. Após de acolher a presidência da União Europeia, este foi transformado num centro cultural e de conferências em 1993, destacando-se no seu programa a música, artes teatrais e fotografia.

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TORRE DE BELÉM

A Torre de Belém, oficialmente Torre de São Vicente, localiza-se, onde existiu outrora a praia de Belém, era primitivamente cercada pelas águas em todo o seu perímetro. Ao longo dos séculos foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje na terra firme.

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Um dos ex libris da cidade, o monumento é um ícone da arquitetura do reinado de D. Manuel I, numa síntese entre a torre de menagem de tradição medieval e o baluarte moderno, onde se dispunham peças de artilharia.Ao longo do tempo, a torre foi perdendo a sua função de defesa da barra do Tejo e, a partir da ocupação filipina, os antigos paióis deram lugar a masmorras. Nos quatro pisos da torre, mantêm-se a Sala do Governador, a Sala dos Reis, a Sala de Audiências e, finalmente, a Capela com as suas características abóbadas quinhentistas.A Torre de Belém construída em 1514, pertence a uma formação de defesa da bacia do Tejo mandada erigir por João II de Portugal, composta a sul pela torre de São Sebastião da Caparica (1481) e a oeste pela Torre de Santo António de Cascais (1488).O monumento destaca-se pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à arquitectura típica de uma época em que o país era uma potência global (a do início da Idade Moderna).Classificada como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)desde 1983, foi eleita como uma das Sete Maravilhas de Portugal a 7 de julho de 2007.

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O monumento foi construído por ocasião da Exposição do Mundo Português, em 1940.Pensado por Cottinelli Telmo como uma homenagem ao Infante D. Henrique, transformando-se em Padrão dos Descobrimentos, celebrando não apenas o Infante mas também os seus colaboradores e seguidores. O monumento inicial foi construído no curto espaço de tempo de oito meses. Feito de materiais perecíveis, foi desmontado em 1958 e reconstruído nos anos imediatos, em betão e pedra de lioz, por decisão de Salazar, por ocasião do 5º centenário do Infante. O monumento atual foi inaugurado em 1960.

PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS

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O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, com três grandes velas que se prolongam num bloco central, vertical, decorado de ambos os lados com baixos-relevos representando a bandeira de D. João I. Sobre a entrada, a espada da Casa Real de Avis. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela na mão direita e um mapa na esquerda. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de portugueses notáveis ligados aos descobrimentos entre os quais navegadores, guerreiros, frades, cientistas, homens da cultura (Nuno Gonçalves com uma paleta; Camões segurando Os Lusíadas, etc.)

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No chão do espaço fronteiro a norte do monumento encontra-se representada uma rosa dos ventos de 50 metros de diâmetro, desenhada no atelier do arquiteto Luís Cristino da Silva e oferecida pela África do Sul em 1960. Ao centro encontra-se um planisfério de 14m de largura, decorado com elementos vegetalistas, rosas-dos-ventos, bufões, uma sereia, um peixe fantástico e Neptuno com tridente e trombeta montado num ser marinho. “Datas, naus e caravelas marcam as principais rotas da expansão portuguesa, entre os séculos XV e XVI”.

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