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Ano Letivo 2013-2014 Nº 1 0.20 renas EDITORIAL Espaços que se entrelaçam, corredores que se cruzam, elevadores, corrimões, escadarias, pátios, salas e olhares. Olhares misturados com andares fervilhantes e conversas alucinantes de quem entra e saí num espaço imenso mas, ao mesmo tempo, tão pequeno para abraçar tantos que, diariamente, aqui entram. Com perspetivas diferentes, porque diferentes também são as idades, defendem e apoiam causas de solidariedade, procuram uma afirmação que, por vezes tarda, mostram anseios misturados com inquietudes que outros olhares procuraram orientar. Orientação em salas, em apoios diversos, em incentivos contínuos, em estímulos constantes. Neste espaço, que abarca tantos outros espaços, alunos e professores marcam uma presença constante, uma relação contínua e… progressiva. Os ponteiros passam marcando as manhãs, tardes e noites e, no final, bem no final do dia, as portas fecham-se, por momentos…. Porque depois tudo volta ao mesmo ritmo. Mas este espaço abraça mais calor humano, vindo daqueles que estão presentes em todo o lado, permitindo o funcionamento deste lugar, no refeitório, serviço de bar, biblioteca, serviços administrativos e em salas, muitas salas. Tanto se faz neste local com vários propósitos: sentido de realização, de dever cumprido, de estabelecimento de metas, de orientação profissional, de preparação para a vida ativa mas, principalmente, de fazer CRESCER ao mesmo tempo que se CRESCE no verdadeiro sentido da palavra. Que local é este afinal? O seu nome: ESCOLA mas não escola, só escola e nada mais do que escola. É mais do que isso. É a NOSSA ESCOLA, com um nome definido, uma escola centenária, com história marcada e vivida. É a ESCOLA SECUNDÁRIA DE FONSECA BENEVIDES feita por tanta gente com tantos olhares. O que é feito - não tudo porque TUDO é muito neste nosso universo de escola - ficará registado aqui, num espaço único, genuíno, feito por todos nós. Aqui, pretende-se falar de temas tão vastos e de tão largos interesses. Porque é feito por TODOS, e como cada UM tem interesses tão próprios, tão únicos, aqui daremos destaque a temas de lazer, lúdicos, de cultura geral, de carácter pedagógico, de reflexão sobre o espaço, desculpem, os “espaços” que formam esta nossa escola. Só falta referir onde serão feitos estes registos. Também tem nome, dado por todos nós… GAZETA DA FONSECA. Redação e Coordenação Editorial: 2.º Departamento ATÉ JÁ D. ANÁLIA... p. 8 POEMA SEM CONSEQUÊNCIAS p. 10 ATIVIDADES DOS ALUNOS PASSATEMPOS ESPAÇOS DE OPINIÃO A sua dignidade, frontalidade, clarividência e disponibilidade para todos os que se lhe dirigiam são suas formas de caráter..." p.5 Todas as áreas merecerão uma atu- ação especial por parte da nova di- reção...” p.3

Gazeta da Fonseca, n.º 1

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Primeira edição do nosso jornal

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Ano Letivo 2013-2014

Nº 1

0.20 renas

EDITORIALEspaços que se entrelaçam, corredores que se cruzam, elevadores, corrimões, escadarias, pátios, salas e olhares. Olhares misturados com andares fervilhantes e conversas alucinantes de quem entra e saí num espaço imenso mas, ao mesmo tempo, tão pequeno para abraçar tantos que, diariamente, aqui entram. Com perspetivas diferentes, porque diferentes também são as idades, defendem e apoiam causas de solidariedade, procuram uma afirmação que, por vezes tarda, mostram anseios misturados com inquietudes que outros olhares procuraram orientar. Orientação em salas, em apoios diversos, em incentivos contínuos, em estímulos constantes. Neste espaço, que abarca tantos outros espaços, alunos e professores marcam uma presença constante, uma relação contínua e… progressiva. Os ponteiros passam marcando as manhãs, tardes e noites e, no final, bem no final do dia, as portas fecham-se, por momentos…. Porque depois tudo volta ao mesmo ritmo.

Mas este espaço abraça mais calor humano, vindo daqueles que estão presentes em todo o lado, permitindo o funcionamento deste lugar, no refeitório, serviço de bar, biblioteca, serviços administrativos e em salas, muitas salas.

Tanto se faz neste local com

vários propósitos: sentido de realização, de dever cumprido, de estabelecimento de metas, de orientação profissional, de preparação para a vida ativa mas, principalmente, de fazer CRESCER ao mesmo tempo que se CRESCE no verdadeiro sentido da palavra.

Que local é este afinal? O seu nome: ESCOLA mas não escola, só escola e nada mais do que escola. É mais do que isso. É a NOSSA ESCOLA, com um nome definido, uma escola centenária, com história marcada e vivida. É a ESCOLA SECUNDÁRIA DE FONSECA BENEVIDES feita por tanta gente com tantos olhares. O que é feito - não tudo porque TUDO é muito neste nosso universo de escola - ficará registado aqui, num espaço único, genuíno, feito por todos nós. Aqui, pretende-se falar de temas tão vastos e de tão largos interesses. Porque é feito por TODOS, e como cada UM tem interesses tão próprios, tão únicos, aqui daremos destaque a temas de lazer, lúdicos, de cultura geral, de carácter pedagógico, de reflexão sobre o espaço, desculpem, os “espaços” que formam esta nossa escola. Só falta referir onde serão feitos estes registos. Também tem nome, dado por todos nós… GAZETA DA FONSECA.

Redação e Coordenação Editorial: 2.º Departamento

ATÉ JÁ D. ANÁLIA... p. 8

POEMA SEM CONSEQUÊNCIAS p. 10

ATIVIDADES DOS ALUNOS

PASSATEMPOS

ESPAÇOS DE OPINIÃO

A sua dignidade, frontalidade, clarividência e disponibilidade para todos os que se lhe dirigiam são suas formas de caráter..." p.5

Todas as áreas merecerão uma atu-ação especial por parte da nova di-reção...” p.3

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Foi numa tarde acolhedora, ainda que friorenta, que fomos recebidos no gabinete da direção pelo novo diretor da escola, professor João Santos. Um tanto ou quanto nervosos, preparámos os materiais e a máquina fotográfica para que, quais verdadeiros colaboradores do Jornal “Gazeta da Fonseca” registássemos o momento, sem que ficassem pormenores por anotar. Tudo acabou por acontecer de forma quase espontânea, num procedimento natural de quem gere a entrevista e de quem responde, numa espécie de conversa quase informal ainda que não tivéssemos deixado de lado todo o formalismo que o momento exigiu. Nestas páginas da Gazeta da Fonseca fica o registo da conversa…

Entrevistador - Boa tarde professor João. Antes de mais, agradecemos, em nome do Jornal “Gazeta da Fonseca” a possibilidade desta entrevista. Começamos precisamente pelo jornal. O que pensa da existência de um jornal escolar aqui na nossa escola?Professor João Santos - Acho que a existência do jornal é muito importante. Enquanto fui aluno desta escola também fiz um jornal de escola. Por isso, não posso achar mais do que pertinente fazer um jornal de escola.Entrevistador – Pode dizer-nos, quais são os grandes objetivos do mandato da nova direção da escola para os próximos quatro anos?Professor João Santos – Todas as áreas merecerão uma atuação especial por parte da nova direção: desde a questão do refeitório e da qualidade das refeições até outras questões, como o aproveitamento dos alunos e o resultado da escola em termos de ranking. Há toda uma preocupação em preparar-vos da melhor forma para os exames nacionais através de aulas específicas criadas para o efeito. Depois, a parte administrativa merecerá também um cuidado especial assim como a própria articulação da nossa escola com outras entidades vizinhas como o CINEL e a escola Rainha D. Amélia. É também de referir que a escola, neste momento, está a iniciar o chamado Contrato de Autonomia com o Ministério da Educação que implica o comprometimento para com determinadas metas.Entrevistador – É, portanto, um dos seus grandes objetivos…Professor João Santos – É um dos grandes desafios que temos pela frente. Entrevistador- Professor, pode explicar melhor no que

A GRANDE ENTREVISTAconsiste o Contrato de Autonomia?Professor João Santos – Tal como o nome indica, o contrato de autonomia consiste em dotar a escola de maior autonomia relativamente a algumas regras impostas pelo Ministério da Educação. Por exemplo: podemos especificar o tipo de disciplinas e de matérias a lecionar na nossa escola, diferentes do padrão ministerial aplicado em todo o país. Estou a referir-me principalmente às áreas técnicas que nos pode levar, no futuro, a implementar algo muito específico da nossa área geográfica. O contrato de autonomia permite-nos, eventualmente, estabelecer novas normas relativas aos horários e às constituições de turmas. Outro aspeto importante: não sei se sabem, mas no ensino básico, os alunos que são excluídos por faltas têm, obrigatoriamente, que continuar a frequentar a escola, ainda que não indo às aulas. Ora, o contrato de autonomia pode permitir a existência de um professor que acompanhe estes alunos na realização de várias atividades durante o tempo em que têm que estar na escola a cumprir o seu horário escolar. Depois, há também muitas outras, pequenas e grandes questões, relacionadas com a parte administrativa e com algo que já devem ter reparado nos vossos horários: a existência de salas de estudo. Isto já é uma consequência direta do contrato de autonomia. Temos também planeadas uma série de iniciativas e atividades como as Olimpíadas da Matemática, o Clube da Matemática, a dinamização da Associação de Estudantes (que deverá arrancar já no mês de dezembro) e a constituição da Associação de Pais e Encarregados de Educação. Outra consequência do Contrato de Autonomia é a criação de um gabinete de apoio aos pais onde estes podem ter um atendimento complementar àquele que o diretor de turma faz. Entrevistador – Professor João, pelo que disse, a questão da alimentação na escola é um dos pontos a melhorar…Professor João Santos – Penso que neste momento já não é um ponto fraco. Acontece que se criou uma imagem à volta do refeitório que, se nos anos anteriores correspondeu efetivamente a uma falha significativa do que era servido, penso que hoje em dia já não é assim. Por exemplo, hoje almocei no refeitório, comi o mesmo que os alunos e considero a qualidade bastante aceitável. Muitas vezes, os alunos queixam-se da quantidade mas acontece que, infelizmente, numa boa parte dos casos, a quantidade da comida servida corresponde às regras que o Ministério dita às empresas que servem as escolas. De qualquer forma, existirá um acompanhamento direto por parte de quem está na direção e isso passa exatamente por comer lá diariamente.Entrevistador – De que forma é possível um maior envolvimento dos encarregados de educação na escola?Professor João Santos – É acompanhando o que os seus educandos fazem na escola. Muitas vezes, o contacto do diretor de turma com o encarregado de educação não produz grandes efeitos: acaba um período letivo, há notas, a seguir convoca-se uma reunião com os encarregados de educação e estes nem sempre marcam a sua presença. E, muitas vezes, encontramos encarregados de educação muito alheados do que se passa em termos de aproveitamento e de comportamento dos seus educandos. O objetivo é que acompanhem mais de perto e se responsabilizem um

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bocadinho mais por aquilo que os seus educandos fazem na escola (os seus resultados e desempenhos).Entrevistador – Numa época de grandes dificuldades no País que têm afetado as pessoas, como pode a escola responder aos problemas económicos de muitas famílias?Professor João Santos – Neste momento, a escola já fornece comida a alguns alunos, de forma gratwwuita. Têm sido criadas parcerias e acordos com algumas entidades e, neste momento, a escola vai passar a receber pão e ingredientes para sandes que fornecerá aos alunos carenciados, que não têm outra forma de comer senão as refeições dadas na escola. Estamos a falar de situações de carência, tipicamente, carência extrema e, aqui, um dos papéis fundamentais da escola é dar de comer, literalmente, dar de comer.Entrevistador – Isto para além da ajuda do ASE?Professor João Santos – Obviamente o ASE já fornece manuais e algum equipamento escolar e também o almoço no refeitório da escola, mas isto é o papel de qualquer escola.Entrevistador – Funciona na nossa escola um projeto único a nível nacional: o Ensino a Distância (ED). O que representa para a escola este projeto?Professor João Santos - Um grande orgulho, acima de tudo. É um ensino extraordinariamente específico, é um desafio muito grande para os professores que nele trabalham e igualmente um desafio muito significativo para os alunos do projeto. É para nós um enorme orgulho ter esta modalidade de ensino e tudo vamos fazer para que possa continuar a crescer, como tem vindo a crescer nos últimos anos. Não sei se vocês têm a noção do que é o projeto. Estamos a falar de filhos de profissionais itinerantes, circenses, feirantes e de pessoas que, por algum motivo profissional, são obrigadas a deslocar-se pelo país. Sem o projeto estes miúdos não teriam outra forma de ter aulas regulares. Antes do ED o que é que acontecia? Os alunos estavam um mês numa escola, ao fim de um mês passavam para outra escola… Vocês facilmente imaginam qual é o ambiente vivido por cada miúdo sempre a entrar em escolas diferentes. Assim, através da internet, os alunos conseguem ter quase o mesmo tipo de aulas que vocês conseguem ter aqui, presencialmente, apesar de estarem remotamente com o computador à frente. Estes alunos têm, de cumprir o seu horário escolar, realizar os seus trabalhos. Têm uma aula para participar e de outra forma não tinham essa hipótese. Portanto, o projeto ED é excelente.Entrevistador – Professor, centremo-nos agora nos percursos e vias de ensino que a escola possuí. Relativamente ao ensino noturno: continuará a ser uma aposta da escola?Professor João Santos - Não sei. O ensino noturno é uma vertente que tem estado a ser extinta, ou pelo menos acentuadamente diminuída, pelo Ministério da Educação. Nos últimos dois anos letivos, (2012-2013; 2013-2014), o Ministério da Educação negou a autorização que a nossa escola pediu para abrir novas turmas de ensino noturno. A indicação que temos, neste momento, é que não deve ser autorizada a continuação do ensino noturno. Portanto, acaba por ficar relegada para segundo plano qualquer intenção que a escola tenha relativamente à sua continuidade quando, da parte do Ministério da Educação simplesmente não é autorizado que o ensino noturno continue. Estamos a funcionar com as turmas que já iniciaram em anos anteriores. No próximo ano não sei. Neste momento não sei

o que é que vai acontecer.Entrevistador – E os Cursos Profissionais? A aposta da escola tem tido recetividade no mercado de trabalho?Professor João Santos – Os cursos que têm um passado histórico na escola são os cursos das áreas da eletrónica, da eletricidade, da informática e da química. São cursos que já têm vários anos de funcionamento na escola e têm tido muito boa aceitação no mercado de trabalho. A maior parte dos nossos técnicos encontra emprego facilmente. Muitos dos nossos alunos vão fazer os estágios e acabam por ficar a trabalhar nessas empresas. Portanto, a aceitação do mercado de trabalho tem sido boa. Também temos a felicidade de estarmos a trabalhar aqui com áreas que ainda têm procura no mercado de trabalho. Se calhar, com outras áreas não seria assim. Há um mérito daquilo que é feito na escola, quer por alunos quer por professores, no sentido da formação de bons técnicos. Áreas como a informática e como a eletrónica, hoje em dia, continuam a ter procura de técnicos e há mercado de trabalho para eles. Acontece o mesmo até com a química. Eu sei que vocês são de desporto. São a primeira turma que vai sair daqui que é de desporto. Honestamente nós não sabemos o que é que vai acontecer. Facilmente percebem isso. Se vão ter resposta no mercado de trabalho, eu não sei. Vocês serão pioneiros nessa área.Entrevistador – Nos últimos anos a escola tem sido falada nos meios de comunicação social não pelos melhores motivos: ocupa os lugares do fundo no ranking das escolas.

O que tem a dizer e como se poderá resolver o problema?Professor João Santos – A questão é difícil. A grande maioria dos resultados dos exames que aparecem no ranking, quando eu digo a grande maioria, estou a falar de qualquer coisa como 90 a 95% dos resultados proveem das provas finais dos alunos do ED. O resto, é um punhado de alunos que, tal como vocês, chegam ao 12º ano e tenta concorrer à faculdade ou então, alunos externos. Isto serve para vos dizer o seguinte: e quero que percebam isto – há uma meia dúzia de alunos que, habitualmente, nos cursos profissionais acaba por fazer exame para tentar concorrer à faculdade. Como sabem, vocês não são obrigados a fazer exame, a menos que queiram concorrer à faculdade. Infelizmente, esse punhado de meia dúzia de alunos que tipicamente tenta fazer exame, e por muito que a escola tente criar condições, como as salas de estudo, não têm aproveitado esse tipo de oportunidades e acabam por obter resultados muito fracos nos exames. Como eu vos disse, a parte significativa de

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ANIMAISAnimais, animais somos todos...Uns maiores, outros mais pequenos...Uns mais racionais, outros menos racionais...Uns pretos, castanhos e brancos, out-ros azuis, verdes e amarelos.Animais não são cães e gatos... Ani-mais somos todos.A Humanidade não pensa assim. Siga-mos o exemplo dos cães e gatos, ani-mais tão valorizados e protegidos pelo Homem. E porquê? Porque são con-siderados bastante parecidos com as

pessoas do ponto de vista psicológico. Mas vejamos os porcos, por exemplo, que são animais altamente inteligentes e autoconscientes, mas nem por isso respeitados.Lembremos que o cão tem um focinho engraçado, pêlo bonito, abana a cauda quando vê o dono. O porco não teve a sorte de nascer com essas capacidades e, por isso, merece morrer... Não será porque nós nunca lhes demos oportu-nidade de se revelarem? Tal como nós humanos, o sofrimento animal não está só na dor física. Existem espécies de animais em que a dor da morte ou do desaparecimento de um dos mem-bros do casal transparece visivelmente no outro, chegando este a suicidar-se.A especial relação mãe-cria é bem vi-sível na indústria dos laticínios, quan-do o bezerro, com dois dias de vida, é tirado à mãe para não consumir o leite que é dele por direito e que nós rou-bamos. Trabalhadores desta mesma indústria confirmam que gestos de de-sespero são ouvidos por parte da mãe, quando a esta é tirado o filho.Relembremos que animais somos to-dos, e nós, porque somos, de entre eles, os mais racionais que habitam este mundo, temos a obrigação de zelar pela paz, e não pelo terror, seja de que espécie for. Não esqueçamos: a capacidade de sofrer está presente em todos os animais.

Redação: Mariana Branco (11° PQ)

MATEMAGIA…Preparado para um truque de magia? Então vamos a isso!Começa por imprimir e recortar os cinco cartões. (Ver anexo)Eis como fazer o truque: 1.º Pede ao teu amigo para pensar num número entre 1 e 31 (inclusive). 2.º Entrega-lhe os 5 cartões e pede-lhe para te devolver, um a um, aqueles que têm o número secreto. 3.º À medida que o teu amigo te entre-ga cada um dos cartões com o número secreto, espreita o número que está no canto superior esquerdo de cada um deles. 4.º Mentalmente adiciona esses números. A sua soma é igual ao núme-ro secreto em que o teu amigo pensou. 5.º Finalmente, segura as cartas jun-to da testa, fecha os olhos, sustém a respiração e fazendo de conta que as cartas estão a falar contigo, revela o número secreto com algum drama-tismo. Isto deverá convencer o teu amigo dos teus poderes mágicos! Exemplo: supõe que o teu amigo pensa no número 19. Ele deverá en-tão devolver-te os cartões que têm o 19 neles escrito. A soma dos números que se encontram no canto superior esquerdo de cada um desses cartões (1 + 2 + 16) é 19. Fácil! Serás capaz de descobrir a matemática por detrás deste “truque de magia”?

Redação: Rafael Pacheco (Prof.Matemática)A NOVA AVENTURA

NA PS4A nova geração de consolas foi lançada a quinze de Novembro, com a Playstation 4 e Xbox One, em grande destaque!Esperámos seis anos e finalmente chegaram.Pessoalmente vou obter a Play-station 4, mas com isto não quero dizer que a Xbox One não seja boa, muito pelo contrário!v

Redação: Miguel Almeida, 8.A2 (ED)

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alunos são dos 6º e 9º anos que estão no ED. Não são todos, mas são uma maioria. Por muito excelente, por muito meritório que seja o sistema de ensino a distancia, é muito difícil que os alunos consigam ter o mesmo tipo de resultados que vocês conseguem ter na sala de aula, com um professor à vossa frente. O que é que nós podemos fazer? Podemos pegar neste conjunto de alunos e criar-lhes algum tipo de mecanismos adicionais para se poderem preparar para a realização das provas finais de ciclo. Neste contexto, estamos a estudar a possibilidade para que aquilo que existe, atualmente, em salas de estudo, ser um bocadinho reorientado para a preparação dos exames nacionais. Vamos trabalhar nesse sentido.Entrevistador – Para finalizar professor João, como está a ser preparada a semana da escola no ano em que se celebra o seu centenário?Professor João - Vamos ter a semana da escola que tem como ponto de partida aquilo que é habitual fazermos numa semana da escola. Simplesmente, vamos ter um conjunto de atividades extra, que estão neste momento ainda a ser programadas. Vamos ter algumas pessoas reconhecidas, algumas individualidades que nos veem visitar, fazer palestras; teremos algumas ações um pouco diferentes do que é habitual como trazer alunos de outras escolas para nos visitarem. Estamos a falar de alunos essencialmente do 9º ano, que poderão vir a ser nossos alunos. São coisas que neste momento ainda estão a ser preparadas mas não há, neste momento, e para já, coisas muito concretas que vos possa dar a conhecer.

Entrevista conduzida e redigida por: João Salgado, Lourenço Lopes e

Ricardo Leal, (12° PD)

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Dos 20 anos que trabalhei na Fonseca Benevides, mais de metade decorreram com a Laura no Conselho Diretivo e depois Executivo. Já não encontrei a Laura na direção da Escola. Como a Laura era do mesmo Grupo que eu, o de Matemática, o contacto foi longo.A escola Fonseca Benevides é uma escola complicada de gerir. Alguém classificou , há mais de uma década, a escola como um espaço balcanizado. Muitos grupos de influência, uns mais influentes que outros, mas sempre em disputa de espaço de manobra e de acesso privilegiado à direção da escola.Quem está no órgão diretivo tem de ter isso em conta. E gerir a escola é também gerir os grupos de influência. Às vezes os critérios pedagógicos têm de abandonar o primeiro plano de intervenção. É uma questão de realismo, que só não é compreendido por quem nunca passou por essa experiência.A Laura soube sempre gerir as forças de influência da escola com eficácia. O que nem sempre agradava a este ou àquele grupo , a uns professores ou a outras, a uns

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Impossível é, num breve e sumário texto dar a medida da figura da colega e amiga professora Laura Morgado, apenas é possível destacar uma sombra da importância e significado do seu desempenho enquanto diretora da nossa escola em tempos tão complexos como os nossos.Vivemos tempos de grande aceleração. Os relógios tinham, por vezes, muita dificuldade em convencer-nos de que apenas possuíam 24 horas, mas apesar desse contratempo… tudo acabava por ser cumprido, sempre em prol da comunidade educativa, sobretudo dos alunos.Quando penso em todos os trabalhos, recordo, ao meu lado a profissional, o braço amigo que, sempre em equipa, permitiu que a Escola alcançasse as metas delineadas e … sonhadas.Obrigada!

Redação: Professora Piedade Santos (ex-diretora da escola)

Convidaram-me a um pensamento sobre a Laura – a nossa Diretora – encaminhei-me para algo de saliente que a vivência de muitos anos me deixou perceber e que achei por bem evidenciar neste final de 2013, alguns meses depois de ter iniciado uma nova fase na sua vida … a aposentaçãoPor volta de setembro de 1996, pouco conhecia a Laura, já era professora na nossa escola – a Escola Secundária de Fonseca Benevides - onde eu também já lecionava. Foi por força

HOMENAGEM À PROFESSORA LAURA MORGADO

funcionários ou a outros. Eu, algumas vezes, discordei das decisões da Laura. Não me parecendo as decisões mais corretas sempre tive a perceção que a relação de forças na escola assim determinava e gerir um coletivo obriga desagradar a uns ou a outros. Porque estar na direção obriga a decidir, o que é difícil, muito difícil , porque muitas vezes é preciso decidir contra aquilo que parece ser mais correto. Não sei quantas vezes a Laura se deparou com estas dificuldades, mas acredito que foram muitas. Por vezes até terá ocorrido a vontade de desistir.Agora, que o cargo da Laura chegou ao fim, acredito que todos na escola, sobretudo os mais antigos afirmam, sem hesitações, que a experiência foi bem sucedida, a Laura segurou a escola em momentos muito complicados, em que não se sabia, se no ano seguinte a escola estaria aberta e que tipo de escola seria. Já não acompanhei a escola no novo espaço mas penso que também esta experiência de recomeçar a escola terá sido muito difícil. E, ao que sei, também bem sucedida.Pode-se, portanto concluir, que a professora de Matemática que se podia sempre aconselhar aos futuros alunos da disciplina como uma professora que garantia um ensino seguro, e eu cheguei a fazê-lo a pais de alunos, também na gestão da escola, soube sempre “equilibrar o barco” e deixar a atividade educativa fluir.A Escola Secundária de Fonseca Benevides está-lhe agradecida.

Redação: Fernando Amadeu (prof. Matemática)

da integração de ambos no órgão de gestão de então e nos subsequentes órgãos de gestão, ao longo de mais de 16 anos, que tive oportunidade de me relacionar profissionalmente, primeiro como colega, depois como colaborador e mais tarde também como amigo. O profissionalismo da Laura e o seu verdadeiro empenhamento na defesa do que interpretou ser o melhor para o futuro da Escola foi evidenciado ao longo de todo o tempo em que

desempenhou funções diretivas, particularmente no cargo de Presidente do Conselho Diretivo, Presidente do Conselho Executivo e Diretora.A sua dignidade, frontalidade, clarividência e disponibilidade para todos os que se lhe dirigiam são suas formas de caráter que tornaram muito cativante a convivência de muitos anos. Acresce a tudo isto uma boa e sã amizade! Os meus desejos sinceros de que o caminho, no futuro, fique marcado pelo prazer de viver… Muitas felicidades!

Redação: Jaime Lourenço ex-assesor da anterior direção

Entrei na Fonseca Benevides no mesmo ano da Laura e durante anos trabalhámos juntas. Partilhámos sonhos e alegrias e tantas desilusões e angústias.Sempre a conheci assim: generosa, determinada, por vezes desconcertante, solidária, íntegra e insubornável.Vem-me à memória: “as árvores morrem de pé”. Que bom ter sido colega da Laura!

Redação: M.ª Aurora (prof. Matemática)

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CURIOSIDADES

A maior ponte do mundo encontra–se na China. Essa ponte situa-se sobre o rio Yangtze e liga a cidade de Xangai à cidade de Nanjing. É reconhecida como a mais longa do mundo, pelo Guinness, com 164 km de extensão.

Enquanto está a ler este artigo, aparentemente estás parado, mas na realidade está a deslocar-te a mais de 1300 km por hora. Esta é a velocidade de rotação da Terra, em torno do seu eixo. A Terra, também se desloca, na sua órbita em torno do Sol, a mais de 107 000 km por hora.

AlfacinhaNão se sabe ao certo a origem desta designação para os habitantes de Lisboa. Poderá residir no costume que os lisboetas, dos finais do séc. XIX, tinham, ao domingo de conviverem em almoços pelas hortas do termo da cidade, onde, juntamente com o habitual peixe frito, consumiam muita salada de alface. Este hábito, pouco comum no resto do país, era visto como estranho ou pitoresco para os forasteiros, tomando a designação um significado caricatural ou mesmo pejorativo.

AmoreirasLocal cujo topónimo se deve ao fato de o Marquês de Pombal ter, em 1771, aí mandado plantar esta classe de árvores cujas folhas se destinavam a alimentar os bichos-da-seda, os quais garantiam a matéria-prima imprescindível para a Real Fábrica da Seda, ali fundada por D. João V.

Sabias que …

Uma pessoa pisca os olhos aproximadamente 25 mil vezes por dia.

O olho de uma avestruz é maior que o teu cérebro.

O alfabeto havaiano contém apenas 12 letras e um símbolo, o que o torna um dos menores alfabetos do mundo.

O único continente sem vulcões ativos é a Austrália.

O coração bombeia o sangue com uma pressão suficiente para esguichar o sangue a uma altura de 9 metros.

Michael Caine became an actor because all the prettiest girls at his school were in drama class.

During the Middle Ages, a child with red hair was thought to be conceived during “unclean sex” or during menstruation.

Mr Adi Dassier invented the first running shoe.

David Beckam’s football boots are called Predator.

Redação: Alunos dos Cursos EFA: 3NE,3NQ,3NH,3NR

Áreas de Competências: CLC, CP e CLC-Inglês

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Winners 5º A - Celebrating Halloween!

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1st prize: Marlon Costa2nd prize: Gislene Mendes 3rd prize: Giovanni Silva

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ATÉ JÁ D. ANÁLIA…Foi no seu espaço de eleição que a D. Anália, funcionária da es-cola há já largos anos, decidiu abrir as “portas”. Entrei e conver-samos durante algum tempo, meio entrevista, meio conversa in-formal, sentadas no sofá da Biblioteca, comodamente instaladas. Às perguntas que fiz respondeu sempre prontamente, com amargo na boca, de quem tem de partir, iniciar um novo ciclo, encerrando outro que abraçou durante dez anos na nossa escola.Quais foram os momentos mais marcantes vividos nesta es-cola?Existiram vários, mas posso referir o tempo que estive de serviço no Bar da Escola e na nossa Biblioteca, junto de toda a comuni-dade escolar. Foram igualmente bons os momentos relacionados com a organização de eventos (teatros, jantar de Natal, recital de poesia, entre muitos outros) e a organização de várias exposições temáticas que foram sendo feitas aqui na escola.Tentei sempre fazer o melhor para a escola. Tive um enorme prazer de aqui trabalhar com todos os professores em geral, destacando em particular alguns nomes como a professora Maria João, profes-sora Manuela Silva e professor Eduardo Batista…O que representou para si fazer parte do seu horário de tra-balho na Biblioteca?Para mim foi o culminar de uma carreira ao serviço da Escola. Foi muito gratificante trabalhar com professores e alunos. Dar o meu melhor, sem nunca perder a humildade.Que imagem leva dos alunos da Fonseca Benevides?A imagem que levo da escola é boa porque os alunos são genuínos.Consegue, numa só palavra, descrever estes últimos dias na escola?(Visivelmente emocionada) Não tenho palavras para descrever o que sinto. É o sentir de um aperto no coração. É saber que vamos embora mas uma parte de nós fica na escola. É a SAUDADE dos momentos que aqui passei.

Redação e imagem: Lisandra Verruga, 8.º A1 (D)

O CANTINHO DA LEITURA

Há uns dias atrás mostraram-me este livro que de imediato me despertou atenção. “ Os leitores também es-crevem”. É uma história diferente, feita por várias pessoas, leitores comuns que, como eu, leem jornais e devoram notícias.Nesta obra, encontramos histórias escritas por doze pessoas publicadas em vários diários como o PÚBLICO, JORNAL DE NOTÍCIAS, JORNAL DE NOTÍCIAS, EXPRESSO e outros tantos jornais regionais.Porque os leitores também escrevem, os textos de doze leitores, publicados como cartas ao Diretor ou artigos de opinião, são uma verdadeira “delícia” para qualquer um de nós que defende a máxima “os leitores são a razão de ser dos jornais”.

Redação: Patrícia Alves (Prof. História)

A CIÊNCIA EM MOVIMENTO… Um icebergue gigante, com 700 quilómetros quadrados, que se desprendeu do glaciar da Antártida, está a ser vigiado por cientis-tas britânicos, porque há o risco de ameaça das rotas marítimas do Atlântico Sul, afirmou o investigador Grant Bigg.De acordo com o especialista, há o risco de fragmentação do iceber-gue, porque as últimas imagens de satélite mostram vários quilómet-ros de água entre uma placa de gelo flutuante e o glaciar Pine Island, estando por isso a ser estudada a sua possível trajetória.O glaciar de Pine Island é considerado o maior da Antártida e é dele que se desprendem mais icebergues, a cada seis a dez anos.Fonte: Diário de Notícias.

Redação: Tânia Barroso (Prof. Ciências Naturais)

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SABES DE QUE FIGURA SE TRATA?

Lê as pistas e descobre:

Nasceu a 28 de janeiro de 1835, em Lisboa e faleceu a 19 de maio de 1911, em Lisboa. Entre 1851 e 1856, foi físico e oficial da Marinha portuguesa.Entre 1854 e 1871, foi professor das cadeiras de Física e de Hidrografia, no Instituto Industrial de Lisboa, e também das disciplinas de Mecânica e de Artilharia, na Escola Naval. Em 1856 participou na Exposição Internacional do Porto.Em 1862 recebeu o grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo.Em 1866, foi sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa e recebeu o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago.Em 1867 participou na Exposição Universal de Paris e recebeu o grau de Comendador da Ordem de CristoFoi diretor do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa.Foi chefe da inspeção do ensino industrial da Circunscrição Sul.Preocupou-se com o ensino industrial e com a renovação tecnológica da indústria em Portugal.Fundou o Museu Tecnológico do Instituto Industrial de Lisboa.A sua produção escrita abrangeu várias áreas, tais como a guerra, a física, a música e a história, da qual se destaca Curso de Artilharia da Escola Naval: descrição do material de guerra (1858), O Fogo: obra científica e literária (1866), A Música: memória histórico-descritiva (1866), Noções de Física Moderna com Numerosas Aplicações (1870), Rainhas de Portugal (1878-1879, 2 volumes) e O Real Teatro de S. Car-los de Lisboa (1894). Para além disso, escreveu vários artigos para revistas e jornais, como Jornal de Ciências, Matemáticas, Físicas e Naturais da Academia Real das Ciências de Lisboa, Jornal do Comércio, Revista Militar, Ocidente, entre outras publicações.Adaptado da Porto Editora

Redação: Cristina Martins (Prof. Geografia)

FIGURAS CÉLEBRES

PORTUGUESASDe quem se trata?

Sécs. XII a XIV

1. Ao longo dos séculos, muitos foram os poetas que imortalizaram esta figura, depois da trágica história de amor vivida com o Infante D. Pedro. De quem se trata?

2. Rei-poeta, subiu ao trono em 1279. Foi o fundador da Universidade em Portugal, criando-a em Lisboa em 1290. De quem se trata?

Sécs. XV e XVI

3. Inspirado num tema nacional, escreveu no século XVI a tragédia Castro. Quem foi?

4. É o autor da famosa novela Menina e Moça. De quem se trata?

Sécs. XVII a XIX

5. Padre jesuíta, morreu na Baía (Brasil) em 1697. É o autor do célebre Sermão de Santo António aos Peixes. De quem se trata?

6. Escritor oitocentista, é o autor do popular romance Amor de Perdição. De quem se trata?

Séc. XX

7. Foi um dos fundadores da Renascença Portuguesa em 1911. Como poeta, o seu nome encontra-se ligado na literatura portuguesa ao “Saudosismo”. Quem foi?

8. Uma das mais importantes escritoras do séc. XX nasceu no Porto em 1919 e faleceu em Lisboa em 2004.Fonte: instituto-camoes.ptSoluções:1. D. Inês de Castro2. Rei D. Dinis3. António Ferreira4. Bernardino Ribeiro5. Padre António Vieira6. Camilo Castelo Branco7. Teixeira de Pascoaes8. Sophia de Mello Breyner Andresen

Redação: Ana Dinis (prof. Português)

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Solução: Francisco da Fonseca Benevides

Page 10: Gazeta da Fonseca, n.º 1

POEMA SEMCONSEQUÊNCIASVeste a tarde a cor que convém ao fim-de-dia.A multidão que se acotovelaNum mar de vozescalcorreia o seu caminho sem nexo.E isto de estar sentado, à esperatalvez de uma mão de criançaacenando de um sonho em movimentoem vez do olho negro do caféespiando-me duma esquina de mármore…Aqui fico, cotovelos espetados na ânsiade acordar do dia que se apagaum só que seja, gesto-de-valer-a-pena.

PorémA dor não é mais do que um cavalo cegoaos coices nas nossas entranhas.

Redação: João Reis (prof. Electrónica)

ENSINO A DISTÂNCIA

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Estudamos no Ensino a Distância porque somos itinerantes. Andamos de terra em terra e, a nossa Escola é a Secundária de Fonseca Benevides. Aprendemos com o computador, à distância mas sempre perto dos professores. Temos uma turma, colegas, professores e… uma ESCOLA. Sabes porque somos ITINERANTES? Consegues adivinhar o que fazemos? Chamo-me Cristiano e lembro-me do meu primeiro número artístico: com cinco anos fiz de palhaço e foi uma surpresa para o meu pai que não contava que eu aparecesse em palco!A minha vida é feita de viagem e em viagem, por Portugal mas também por terras de Espanha. É bom conhecer novos locais e muitas pessoas.Gosto do que faço. Consegues adivinhar onde trabalham os meus pais? É só completares os espaços em branco….

__ __ I__ A __

Sou a Iara e adoro a minha vida. É o som das pessoas, as luzes dos divertimentos e quando falo ao microfone pedindo que as pessoas se aproximem é muito bom.Gosto de ter a minha própria caravana e andar de terra em terra. Não é feita de tijolo, nem tem paredes como uma casa normal mas é aqui que eu vivo, sinto-me bem e é o meu LAR.Consegues adivinhar onde trabalham os meus pais? É fácil…

“CUSQUICES” da História…Este é um espaço que vamos manter de forma regu-lar na Gazeta da Fonseca. Curiosidades, eventos, ac-ontecimentos, episódios que fazem parte da História terão um lugar de destaque…Começamos com um jogo! Agora que o Natal se aproxima a passos largos, eis uma ocasião fantástica para adquirir o “Quinto Império”. Tem como temáti-ca a História, a Cultura e Geografia de Portugal. Tra-ta-se de uma excelente ferramenta de apoio escolar, mas também de uma ótima solução para serões em família e amigos.

Redação: Patrícia Alves (Prof. História)

Solução: CIR

CO

Solução: FEIRA

S

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Page 11: Gazeta da Fonseca, n.º 1

PISCINA MUNICIPAL DA AMEIXOEIRA

No dia 18 de Novembro, por volta das dez horas da manhã, realizou-se uma visita de estudo dos alunos da turma de desporto do décimo segundo ano às piscinas da Ameixoeira, da Câmara Municipal de Lisboa. Os alunos foram acompanhados pelas professoras Inês Mendes e Cristina Ferreira.A visita teve como objectivo conhecer as instalações, dado que irão receber estágios de alguns alunos da turma.O gestor desportivo do complexo explicou aos alunos como era feita a gestão do espaço e como é feito o tratamento da água das piscinas. Tendo visitado a casa das máquinas, os balneários, o gabinete dos instrutores e as piscinas.A visita foi produtiva para os alunos, porque ficaram a conhecer aquele que poderá vir a ser o seu local de estágio.À saída os alunos tiraram uma foto, para mais tarde recordar. (A Gazeta da Fonseca registou o momento…)

Redação:Inês Esteves e Joana Marinho,Foto: Frederico Santos 12.PD

NO ESTÁDIO DO JAMORNo passado dia 22 de Novembro de 2013, a nossa turma visitou o complexo do Jamor. A Dr. Susana Rodrigues, foi a pessoa responsável pela orientação da visita.A visita iniciou-se na recepção do estádio de honra, onde a Dr.Susana fez uma pequena apresentação. De seguida, fomos visitar o próprio estádio de honra, onde o nosso colega Mauro Rendeiro fez uma pequena introdução dizendo que todo o Jamor é um centro de Alto Rendimento e que o Estádio de Honra foi o primeiro a ser construido. Passamos ainda pela tribuna, pela “Casa do Presidente da República”, local onde o presidente assiste aos eventos e recebe os convidados. Ficámos a saber que o estádio foi construido em 1944, tem capacidade para 35 mil espetadores e que sofreu alterações desde a sua construção, nomeadamente na implementação de postes de iluminação e de bancadas. Por fim passámos pelo túnel de acesso ao relvado e acabámos com a visualização do Mapa das

Dimensões do Jamor, onde a Dr. Susana referiu que o 1º campo de golfe público foi lá construido e que o complexo apresenta 28 campos descobertos e 6 cobertos.

Redação:Lourenço Lopes e Ricardo Leal 12.PDFoto: António Monteiro (prof. de Filosofia)

VIVER NA FONSECASPOTS NA FONSECANa nossa escola não existem “spots” para os alunos estarem em dias de chuva e não só. Nós temos o direito de ter mais sítios onde possamos estar em dias de chuva, sem ser no bar, pois nem toda a gente gosta ou quer lá estar; e sem ser no bar nao temos lugar para nos sentarmos. Deveríamos ter bancos espalhados dentro do edifício escolar, para não nos sentarmos no chão, pois se fossem os “stores” tam-bém nao gostariam de se sentar no chão. Ou então também poderiam cobrir uma parte de fora do edifí-cio escolar, uma pequena parte em que existissem bancos, para em dias de chuva podermos conviver.

Redação: Raquel Duarte 11 PD

ESCOLA SEGURA?Para reflectirmos sobre este tema acho que devemos ter em consideração que no decorrer do programa Escola Segura se verificou existir alguma evolução quanto à situação de segurança nas escolas. De facto, a presença permanente da polícia era indesejável e acabava muitas vezes por ser contrapoducente. Esta análise levou a que partir de 1996 começassem a ser fornecidos veículos específicos às forças policiais e que fossem criadas equipas especializadas da PSP e GNR tendo em vista a garantia da segurança e vigilância das áreas escolares, diminuindo a criminalidade nas escolas. Na nossa escola acho que foram bem sucedidas várias intervenções das autoridades e a polícia incentiva-nos a ter mais responsabilidades; e a sua própria presença é bom porque nos sentimos mais seguros na nossa ecola.

Redação: Ricardo Ribeiro 11ºPD

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Page 12: Gazeta da Fonseca, n.º 1

METEORÚBRICAO estado de tempo para a Europa (Portugal)- 26 de NOVEMBRO e 12 de Dezembro

Olá amigos, como devem saber, as condições do es-tado do tempo que se fazem sentir condicionam muito as nossas atividades do dia-a-dia. Assim, identifi-cando Portugal no canto inferior sudoeste da “nossa” Península Ibérica (em baixo à esquerda), e fazendo uma leitura do estado de tempo que nos pode esperar neste que será o mês de Natal (Dezembro) e que mar-ca a entrada na estação mais fria do ano - Inverno, o mínimo que se pode dizer é que o FRIO (brrrrrrr….) para já veio para ficar. No primeiro mapa, observa-se que a temperatura média em Portugal será de 8ºC, sendo que no segundo mapa rondará os 9ºC, fazendo com que a média global das duas semana aponte para valores em média de 4ºC abaixo do que é normal para a época, (observe-se o terceiro mapa, escala de tem-peraturas). Assim, gostemos ou não, eis que o “gen-eral inverno” veio para nos acompanhar nas próximas semanas e recordar-nos que bom é passar o Natal ao calor de uma boa lareira. Lendo as previsões a longo prazo sobre o comporta-mento global do inverno, tudo aponta a que poderá ser seco e bastante frio. Veremos com o passar das semanas e dos meses…. O certo é que este será, pro-vavelmente, o inverno mais rigoroso dos últimos 100 anos. QUE FRIO!

Redação: Prof. Paulo Sousa (prof. Geografia)

DA BIBLIOTECA PARA O JORNALLá do alto da Fonseca Benevides, a Biblioteca Escolar tem assistido a uma movimentação muito salutar, originada pelo “nascimento” de mais um recurso pedagógico promissor, ou seja, a criação do nosso jornal escolar.

CANT’ALTOSabem que existe um clube artístico na nossa escola chamado CANT’ALTO?Sabem que podem aprender, gratuitamente, a dançar e a cantar, no CANT’ALTO?Sabem que as formações são orientadas por professoras qualificadas?Sabem que a oferta formativa estende-se à comunidade educativa, podendo participar E.de Educação, Pais ou quaisquer agentes educativos que estejam interessados?O que espera?Esta oportunidade que o CANT’ALTO faculta, gratuitamente, não é assim tão usual noutras instituições…O “CANT’ALTO” é um projeto da Biblioteca da Escola Secundária de Fonseca Benevides que pretende, sobretudo, unir a música à palavra, contribuindo, através do canto e da dança, para a divulgação de textos poéticos de autores nacionais e estrangeiros de diferentes épocas e correntes literárias.Se quisermos, podemos ir, sempre, mais ALTO!

Redação: Coordenação do Cant’alto

A BE, espaço aglutinador e disseminador de informação, acarinha, entusiasticamente, esta iniciativa, pois acredita que a “Gazeta da Fonseca” vai gerar mais dinamismo aos processos externos e internos da vida escolar, fortalecendo o vínculo entre toda a comunidade, rumo ao sucesso educativo tão desejável.Próximos da comemoração do centenário da nossa escola, é tempo de reflexão sobre o passado, perspetivando mais “criadores de futuro”, isto é, uma força coletiva que saiba ler e interpretar os sinais de mudança, conducentes a uma efetiva “cultura de escola”.Urge que se possa, segundo afirma António Câmara, “pensar largo, longe e diferente”, a “Gazeta” é um auspicioso começo, a “Benevides” agradece…

Redação: Coordenação da Biblioteca