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00 EMISSÃO INICIAL 30/01/2014 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO
REV. MODIFICAÇÃO DATA PROJETISTA DESENHISTA APROVO
COORDENADOR DE PROJETO CREA/UF ENG. FLÁVIO CAVALLIERI 1979102181/RJ
AUTOR DO PROJ. / RESP. TÉCNICO CREA/UF ENG. ABÍLIO AUGUSTO 0500227605/SP
COORDENADOR DO CONTRATO CREA/UF ENG. FREDERICO ANDRADE 1990103352/RJ
COORD. ADJUNTO CONTRATO CREA/UF -
DESENHISTA TÉC. RICARDO SLEPICKA
NÚMERO -
CONFERIDO CREA/UF -
ESCALA NA
DATA 30/01/2014
SÍTIO
GERAL ÁREA DO SÍTIO TWR
ESCALA NA
DATA 30/01/2014
DESENHISTA
ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE ELETRÔNICA / CENTRAL DE ÁUDIO
FISCAL TÉCNICO CREA/UF FABIANO GONTIJO COSTA 9891/DF
TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO PROJETO BÁSICO PARA MODERNIZAÇÃO DE TWR / APP - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA GERAL DE SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR VOZ
FISCAL OP. DO CONTRATO RUBRICA JOSÉ AUGUSTO V. SOUZA
TIPO DE SERVIÇO INSTALAÇÃO
CLASSE GERAL DO PROJETO PROJETO BÁSICO
GESTOR DO CONTRATO RUBRICA ANTÔNIO MILANEZ
SUBSTITUI A EMISSÃO INICIAL
SUBSTITUÍDA POR -
TERMO DE CONTRATO Nº TC 060,061,062,063-ST/2012/0001
CODIFICAÇÃO
GE . 22 / 400 . 83 / 01569 / 00
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 2/69
SUMÁRIO
LISTA DE QUADROS .................................................................................................................. 7
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 8
1.1 OBJETIVO ...................................................................................................................... 8
1.2 ABRANGÊNCIA ............................................................................................................. 8
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................................................... 8
2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 8
3 ESCOPO DO FORNECIMENTO ........................................................................................... 9
4 DOCUMENTAÇÃO .............................................................................................................. 10
4.1 DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ESPECÍFICO ....................................................... 11
4.2 DOCUMENTAÇÃO DO USUÁRIO ............................................................................... 11
4.3 DOCUMENTAÇÃO EM NÍVEL DE SISTEMA .............................................................. 13
4.3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................................................. 13
4.3.2 DOCUMENTAÇÃO DE TESTE E COMISSIONAMENTO ................................... 14
4.3.3 DOCUMENTAÇÃO DE HARDWARE .................................................................. 14
4.3.4 DOCUMENTAÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................. 14
5 REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................ 15
6 VISÃO GERAL DO SISTEMA ............................................................................................. 16
7 REQUISITOS FUNCIONAIS ................................................................................................ 16
7.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 16
7.2 FUNÇÕES DE TELEFONE E INTERCOMUNICAÇÃO ............................................... 16
7.2.1 FUNÇÃO ESPERA ............................................................................................... 17
7.2.2 HOTLINE (INTERCOMUNICADOR DE ACESSO DIRETO) ............................... 18
7.2.3 PRIORIDADE DE CHAMADA .............................................................................. 19
7.2.4 CONFERÊNCIA / PREDEFINIÇÃO DE CONFERÊNCIA .................................... 19
7.2.5 CONFERÊNCIA “CONVIDE-ME” / “LOOP” ......................................................... 21
7.2.6 TRANSFERÊNCIA ............................................................................................... 21
7.2.7 ENCAMINHAMENTO DE CHAMADA .................................................................. 22
7.2.8 MONITORAMENTO DE POSIÇÃO ...................................................................... 22
7.2.9 MONITORAMENTO DE LINHA ........................................................................... 23
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 3/69
7.2.10 FILA DE CHAMADA .......................................................................................... 23
7.2.11 LIGAÇÃO ABREVIADA ..................................................................................... 23
7.2.12 MULTICHAMADAS (SINALIZAÇÃO PARALELA) ............................................. 24
7.2.13 LISTA DE CHAMADA ........................................................................................ 24
7.2.14 REDISCAGEM DO ÚLTIMO NÚMERO ............................................................. 24
7.2.15 CAPTURA DE CHAMADA SELETIVA ............................................................... 25
7.2.16 RESPOSTA DE CHAMADA COM PTT ............................................................. 25
7.2.17 PROCURANDO LINHA ..................................................................................... 25
7.2.18 LINHA PRIVADA ................................................................................................ 25
7.2.19 TOQUE INTERMITENTE / DISCAGEM MANUAL ............................................ 25
7.2.20 ACOPLAMENTO SIMPLEX A/G - G/G .............................................................. 25
7.2.21 INDICAÇÃO DE OCUPADO EM TECLAS AD .................................................. 26
7.2.22 INTEGRAÇÃO MENU EMERGÊNCIA / CRASH ALARM ................................. 26
7.2.23 LISTA DE EXCLUSÃO ...................................................................................... 26
7.3 FUNÇÕES DE RÁDIO ................................................................................................. 26
7.3.1 MODO MONITOR (RX) ........................................................................................ 27
7.3.2 MODO DE TRÁFEGO (TX) .................................................................................. 27
7.3.3 SELEÇÃO DE RECEPTOR (MELHOR SELEÇÃO DE SINAL) ........................... 28
7.3.4 SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE TRANSMISSOR .................................................. 29
7.3.5 DELAY DE RÁDIO TRANSMISSOR .................................................................... 29
7.3.6 GERADOR DE SIDETONE .................................................................................. 29
7.3.7 ACOPLAMENTO DE FREQUÊNCIA ................................................................... 30
7.3.8 TRANSMISSÃO PARALELA ................................................................................ 31
7.3.9 TRANSMISSÃO NO CANAL DE INTERCOMUNICAÇÃO ................................... 31
7.3.10 PREVENÇÃO DE CANAL NÃO MONITORADO ............................................... 31
7.3.11 ADICIONAR E APAGAR FREQUÊNCIA ........................................................... 31
7.3.12 DISPLAY ALFANUMÉRICO DE RADIOFREQUÊNCIAS .................................. 32
7.3.13 INDICAÇÃO “FORA DE SERVIÇO” DO CANAL DE RÁDIO ............................. 32
7.3.14 PTT A PROVA DE FALHA ................................................................................. 32
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 4/69
7.3.15 SELEÇÃO MANUAL DE TRANSMISSOR/RECEPTOR PRINCIPAL/ RESERVA
(M/S) ........................................................................................................................... 33
7.3.16 CANAL DE RÁDIO VERIFICAÇÃO DE LOOP .................................................. 33
7.3.17 COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA PRINCIPAL/RESERVA (M/S) ........................... 33
7.3.18 RÁDIO COMPARTILHADO ............................................................................... 33
7.3.19 ENCAMINHAMENTO DE FREQUÊNCIA .......................................................... 33
7.3.20 CONTROLE DE VOLUME INDIVIDUAL POR FREQUÊNCIA .......................... 33
7.3.21 CONTROLE DE RÁDIO REMOTO VIA LINK SERIAL DE DADOS (OPCIONAL)
........................................................................................................................... 34
7.3.22 RACK DE RÁDIO REMOTO CONECTADO VIA LINHA 2MBIT/S .................... 34
7.3.23 CONEXÃO DE RÁDIO E1 PCM30 2MBIT/S ..................................................... 35
7.4 EQUIPAMENTO DA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO (OP) ............................................... 35
7.4.1 CONTROLES ....................................................................................................... 35
7.5 TIPOS DE POSIÇÕES ................................................................................................. 36
7.5.1 POSIÇÃO DE OPERAÇÃO RÁDIO/TELEFONIA ................................................ 36
7.5.2 POSIÇÃO DE OPERAÇÃO DE TELEFONIA ....................................................... 37
7.5.3 POSIÇÃO SUPERVISOR .................................................................................... 37
7.5.4 POSIÇÃO MANUTENÇÃO .................................................................................. 38
7.6 POSIÇÃO DE TRABALHO - FUNÇÕES OPERACIONAIS E SUAS
CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................................ 38
7.6.1 LOG-ON DO OPERADOR ................................................................................... 38
7.6.2 FUNÇÕES ............................................................................................................ 38
7.6.3 CONTROLE DE VOLUME DO SINAL SONORO E SINAL SONORO CORTE-
DESLIGAMENTO ......................................................................................................................... 39
7.6.4 HEADSET/ALTO-FALANTE SELEÇÃO POR FREQUÊNCIA ............................. 39
7.6.5 SELEÇÃO HEADSET/ALTO-FALANTE PARA COMUNICAÇÕES A/G E G/G ... 39
7.6.6 AGENDA TELEFÔNICA ....................................................................................... 39
7.6.7 APRESENTAÇÕES DE ESTADO DO SISTEMA NA POSIÇÃO E VERIFICAÇÃO
DE ÁUDIO ............................................................................................................................. 40
7.6.8 LIMPEZA DO PAINEL .......................................................................................... 40
7.6.9 CONFIGURAÇÕES PESSOAIS DO OPERADOR .............................................. 40
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 5/69
7.6.10 SOFTWARE PARA A CRIAÇÃO DE LAYOUTS DO DISPOSITIVO DE
ENTRADA DE TOQUE ................................................................................................................. 41
7.6.11 PROTETOR DE TELA ....................................................................................... 41
7.6.12 DIVISÃO DE POSIÇÃO ..................................................................................... 41
7.6.13 LIBERAÇÃO DE PORTA ................................................................................... 41
7.6.14 INSTRUÇÕES DE ALÍVIO ................................................................................. 41
7.6.15 POSIÇÃO NÃO ASSISTIDA .............................................................................. 42
7.6.16 OPERAÇÕES G/G COM OU SEM PTT ............................................................ 42
7.6.17 GRAVAÇÃO DE AMBIENTE ............................................................................. 43
7.6.18 FUNCIONALIDADE BACKUP ........................................................................... 43
7.7 SISTEMA DE MONITORAMENTO TÉCNICO E CONTROLE (TMCS) ....................... 43
7.8 FUNÇÕES DE GERENCIAMENTO ............................................................................. 45
7.8.1 GERAL ................................................................................................................. 45
7.8.2 RECONFIGURAÇÃO ........................................................................................... 45
7.8.3 ESTATÍSTICAS .................................................................................................... 47
8 REQUITOS TÉCNICOS ....................................................................................................... 47
8.1 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................. 47
8.2 FUNCÕES MÍNIMAS ................................................................................................... 50
8.3 COMPOSIÇÃO MÍNIMA ............................................................................................... 52
8.4 TECNOLOGIA .............................................................................................................. 55
8.5 ARQUITETURA ............................................................................................................ 56
8.6 DISPONIBILIDADE - CONFIABILIDADE - MANUTENÇÃO (RAM) ............................. 57
8.7 CÁLCULOS DE CONFIABILIDADE ............................................................................. 58
8.8 MANUTENÇÃO E ACESSO ........................................................................................ 58
8.9 TAMANHO DO SISTEMA E CAPACIDADE ................................................................ 59
8.10 POSIÇÃO REMOTA .................................................................................................. 59
8.11 UPGRADES FUTUROS ............................................................................................ 59
8.12 ATRASOS DE TRANSAÇÃO DO SISTEMA ............................................................. 60
8.12.1 SELEÇÃO DO TEMPO DE PTT ........................................................................ 60
8.12.2 CONFIGURAÇÃO DO TEMPO DE CONEXÃO DE CHAMADA ....................... 60
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 6/69
8.12.3 TEMPO DE INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA ...................................................... 60
8.13 FUNÇÕES DO SIMULADOR ..................................................................................... 60
8.14 REQUISITOS DE INTERFACEAMENTO EXTERNO ................................................ 60
8.14.1 ESPECIFICAÇÕES DE INTERFACE ................................................................ 60
8.14.2 INTERFACES DE TELEFONE .......................................................................... 61
8.14.3 INTERFACES DE RÁDIO .................................................................................. 63
8.14.4 INTERFACES IP/GATEWAYS .......................................................................... 64
8.14.5 REDE DE RÁDIO IP .......................................................................................... 65
8.14.6 POSSIBILIDADES DE GRAVAÇÃO .................................................................. 65
8.15 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO .................................................................................. 66
8.16 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO ..................................................................... 67
8.17 REQUISITOS DE ENERGIA ...................................................................................... 67
8.18 REQUISITOS DE SOFTWARE ................................................................................. 67
9 REQUISITOS DE VERIFICAÇÃO ....................................................................................... 68
9.1 DOCUMENTAÇÃO DE TESTE .................................................................................... 68
9.2 TESTE DO MÓDULO DE HARDWARE ....................................................................... 68
9.3 TESTE DO SISTEMA ................................................................................................... 68
9.4 TESTE DE ACEITAÇÃO DE FÁBRICA - FAT ............................................................. 68
9.5 TESTE DE ACEITAÇÃO DE CAMPO - SAT ................................................................ 69
10 REQUISITOS DE MANUTENÇÃO .................................................................................... 69
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 7/69
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................................................ 8
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 8/69
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
Apresentar as condições e os requisitos técnicos gerais a ser seguidos para o
fornecimento de Sistema de Comunicação por Voz (Central de Áudio - VCS) para
utilização em Torres de Controle - TWR e em Centros de Controle de Aproximação -
APP.
O Sistema de Comunicação por Voz deve ser utilizado nas comunicações rádio
e telefone e deve operar de acordo com as recomendações e exigências do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC), da Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO) e
demais órgãos internacionais de regulamentação aeronáutica.
1.2 ABRANGÊNCIA
Este documento lista uma série de especificações a ser utilizadas como
referência durante o fornecimento.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As seguintes normas são aplicáveis e devem ser observadas durante todo o
fornecimento. Essas normas são de domínio público e, assim, obtidas por meio dos
respectivos organismos responsáveis pelas publicações:
Quadro 1 - Referências Normativas
CÓDIGO APLICAÇÃO
ICA 100-31, ICA 102-14, ICA 63-10, ICA 63-24, MCA 102-7
NORMAS DE PROTEÇÃO AO VOO
ABNT, EN 60950 (EUROPA), IEC 60950 + DESVIOS PARA: AUS, US/CAN, CN (AUSTRALIEN, USA, CANADA, CHINA)
NORMAS DE SEGURANÇA ELÉTRICA
EN 55022 CLASSE B, EN 61000-6-3, EN 61000-6-4, EN 61000-3-2, EN 61000-3-3, CISPR 22, FCC PARTE 15 CLASSE B (USA), ICES-003(CANADA)
NORMAS DE COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA - EMISSÃO
EN 55024, EN 61000-6-1 (COMPONENTES NORMAS DE COMPATIBILIDADE
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 9/69
POSIÇÃO DO OPERADOR), EN 61000-6-2 (COMPONENTES DE SWITCH), IEC 61000-4-2 (ESD), IEC 61000-4-3 (HF IRRADIADA), IEC 61000-4-4 (EXPLOSÃO), IEC 61000-4-5 (OSCILAÇÃO), IEC 61000-4-6 (HF CONDUZIDO), IEC 61000-4-11 (QUEDAS DE TENSÃO, INTERRUPÇÕES)
ELETROMAGNÉTICA - IMUNIDADE
EN/IEC 60068-2-1, EN/IEC 60068-2-2, EN/IEC 60068-2-14, EN/IEC 60068-2-30
NORMAS DE CLIMATIZAÇÃO PARA ARMAZENAMENTO
EN/IEC 60068-2-1, EN/IEC 60068-2-2, EN/IEC 60068-2-78
NORMAS DE CLIMATIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO
CONFORMIDADE COM OS RESULTADOS DO GRUPO DE TRABALHO EUROCAE 67, DOCUMENTOS ED 136, ED137A
VOIP
ANATEL OS EQUIPAMENTOS A SER FORNECIDOS DEVEM POSSUIR CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE DE PRODUTO EMITIDO PELA ANATEL EM CUMPRIMENTO À RESOLUÇÃO Nº 242 DA ANATEL/2000 (CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTOS PARA TELECOMUNICAÇÕES)
3 ESCOPO DO FORNECIMENTO
Fazem parte do escopo do fornecimento os seguintes itens:
Ø apresentar Certificação de Conformidade dos equipamentos;
Ø fornecer, instalar, testar/comissionar e colocar em operação o Sistema de
Comunicação por Voz, conforme a documentação técnica do Projeto Básico;
Ø elaborar e fornecer as apostilas de treinamento dos cursos de operação e
manutenção, e ministrar os respectivos cursos, conforme documentação
técnica do Projeto Básico;
Ø elaborar e fornecer toda a documentação técnica de operação, de manutenção
e de comissionamento do Sistema de Comunicações por Voz;
Ø fornecer um período inicial de operação assistida conforme documentação
técnica do Projeto Básico;
Ø fornecer um período inicial de manutenção conforme documentação técnica do
Projeto Básico;
Ø elaborar e fornecer o documento de instalação - “As Installed”.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 10/69
4 DOCUMENTAÇÃO
A documentação deve ser fornecida em Português ou em Inglês. As
informações contidas devem ser completas, precisas e mais sucintas possíveis.
Termos consistentes devem ser utilizados ao longo dos conjuntos de documentação.
Um glossário é recomendado.
Cada manual deve ser identificado com exclusividade. Ele deve ainda conter
versão documentação, histórico de alterações, data de publicação da versão do
produto (se aplicável) e emissão de organização.
Em uma seção dedicada, cada manual deve descrever o grupo-alvo e suas
necessidades, bem como a estrutura, finalidade e utilização do documento, e as
advertências e/ou avisos.
Para efeitos de navegação, cada manual deve conter pelo menos uma tabela
de conteúdo e um índice. Elementos adicionais de navegação são recomendados.
Os meios eletrônicos devem igualmente fornecer suporte de navegação para
permitir o acesso rápido às informações. Os usuários devem sempre ser capazes de
determinar sua localização dentro do documento eletrônico e todos os locais a que
eles devem poder se moverem de sua localização atual.
Cada manual deve ser dedicado às necessidades de um grupo-alvo específico.
Se vários grupos-alvo são abordados, as seções dedicadas devem ser claramente
separadas, ou distinguidas pela formatação.
As peças de instrução da documentação devem fornecer informações
processuais de acordo com as tarefas dos usuários. Documentação de referência
deve permitir o acesso aleatório a unidades individuais de informação.
A documentação deve fornecer informações suficientes sobre a resolução de
problemas, permitir que o usuário recupere problemas por si próprio, ou para
comunicar-se claramente com o pessoal de suporte técnico.
A seguinte documentação padrão deve ser obrigatória:
Ø documentação de projeto específico;
Ø documentação do usuário;
Ø documentação em nível de sistema.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 11/69
4.1 DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ESPECÍFICO
A documentação do projeto específico deve abranger dois aspectos do projeto:
Ø documentação administrativa;
Ø documentação da configuração.
A Documentação Administrativa do projeto deve fornecer todos os dados
administrativos do projeto, dados dos gerentes, controladores, membros e acesso a
todas as informações relevantes do projeto.
A Documentação de Configuração deve fornecer todos os dados técnicos do
sistema entregue, incluindo hardware, software e configuração de dados para
permitir que o pessoal técnico possa instalar desinstalar e manter o sistema.
4.2 DOCUMENTAÇÃO DO USUÁRIO
A documentação do usuário deve abranger três aspectos:
Ø manual do usuário;
Ø manual de manutenção;
Ø manual de instalação.
Todas as instruções devem fornecer uma visão geral do sistema, permitir uma
compreensão rápida dos processos e funções do sistema, permitir uma operação
segura e livre de erros, e as funções do sistema, respectivamente.
Todas as instruções operacionais devem ser fornecidas com cópia impressa, e,
além disso, como ajuda online onde for aplicável.
O Manual do Usuário deve descrever os procedimentos para uma utilização
eficiente das funções do sistema na posição do operador.
O Manual do Usuário deve ser orientado a tarefas, e os procedimentos
incluídos e devem ser estruturados de acordo com as tarefas do usuário. Instruções
devem incluir informações preliminares, as etapas de instrução e informações de
conclusão.
O Manual do Usuário deve abordar diretamente as pessoas que trabalham com
a interface do usuário e aplicação de suas funções.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 12/69
O Manual do Usuário deve incluir uma descrição da posição de operação, os
dispositivos periféricos e interface do usuário como tal.
O Manual do Usuário deve fornecer recuperação de erros, quando necessário.
Avisos relevantes, precauções e notas de instrução aplicáveis imediatamente antes
de cada etapa ou grupo de passos.
Se for o caso, o manual do usuário deve também estar disponível como Help-
Online.
Um Manual do Usuário adicional Simplificado (referência rápida) deve fornecer
para o mesmo grupo-alvo uma breve descrição processual das funções sem
qualquer fundo de referência.
O Manual de Manutenção deve fornecer instruções para o pessoal de
manutenção qualificado que lhes permita manter o sistema em uma condição de
máxima confiabilidade. Ele deve abranger a administração do sistema, configuração,
diagnóstico e recuperação de erros e, em particular, manutenção programada e
corretiva.
O Manual de Manutenção deve ser orientado para a tarefa, e os procedimentos
incluídos devem ser estruturados de acordo com as tarefas do usuário.
O Manual de Manutenção deve conter também informações de referência
suficiente para cumprir as tarefas mencionadas acima, uma descrição de todos os
componentes do sistema e seus acessórios, um esboço da arquitetura do sistema, e
dar informações detalhadas sobre a segurança do sistema.
O Manual de Manutenção deve ter como alvo direto o pessoal de manutenção.
O Manual de Manutenção deve fornecer informações completas sobre a
localização de falha, recuperação de erro e reparação/substituição, quando
necessário.
Avisos relevantes, precauções e notas aplicáveis imediatamente antes de cada
etapa, instrução ou grupo de etapas.
O Manual de Instalação deve ser entregue na aquisição. O Manual de
Instalação deve fornecer informações detalhadas sobre o sistema e layout físico do
cabeamento, para permitir que o pessoal qualificado de instalação possa instalar e
inicializar o sistema.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 13/69
O Manual de Instalação deve ser orientado para a tarefa, e os procedimentos
incluídos devem ser estruturados de acordo com tarefas do usuário.
O Manual de Instalação deve conter também informações de referência, tais
como dados técnicos necessários para cumprir as tarefas mencionadas acima, uma
descrição do layout do sistema físico, condições ambientais, de transporte e dados
de armazenamento, fornecimento de energia, ferramentas necessárias, e fornecer
informações detalhadas sobre a segurança do sistema.
O Manual de Instalação deve endereçar diretamente ao pessoal de instalação
qualificado.
Avisos relevantes, precauções e notas aplicáveis imediatamente antes de cada
etapa ou grupo de etapas.
4.3 DOCUMENTAÇÃO EM NÍVEL DE SISTEMA
A documentação em nível de sistema deve incluir:
Ø descrição do sistema;
Ø teste e documentação de comissionamento;
Ø documentação de hardware;
Ø documentação de segurança.
4.3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Uma descrição completa do sistema de informação de referência fornecendo
para as pessoas que necessitam de informações técnicas completas sobre o
sistema em relação à funcionalidade, arquitetura e dados técnicos para o pessoal de
manutenção e gerente de projeto.
A descrição do sistema deve conter informações de referência relativas à
arquitetura do sistema, suas partes e subsistemas, administração do sistema,
funcionalidades e dados técnicos.
A descrição do sistema deve abordar diretamente o pessoal técnico e gerentes
de projeto.
Avisos relevantes, precauções e notas devem ser incluídos quando necessário.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 14/69
4.3.2 DOCUMENTAÇÃO DE TESTE E COMISSIONAMENTO
A Documentação de Teste e Comissionamento deve descrever os
procedimentos e etapas de testes de aceitação. Os vários testes podem ser
descritos em manuais diferentes. O documento deve fornecer os procedimentos de
teste para todas as funções e componentes do sistema. A Documentação de Teste e
Comissionamento deve abordar engenheiros de testes.
4.3.3 DOCUMENTAÇÃO DE HARDWARE
A Documentação de Hardware deve ser entregue na aquisição. A
Documentação de Hardware deve fornecer informações detalhadas de todos os
componentes no nível de LRU para habilitar pessoal técnico de Instalação,
Configuração e Manutenção do sistema. A documentação de hardware pode
consistir em documentos separados.
A documentação de hardware deve apresentar informações de referência
claramente estruturada que pode ser acessada com rapidez e facilidade. Cada
componente de hardware deve ser documentado, e claramente identificável no
conjunto de documentação de hardware.
Termos e nomes devem ser consistentes ao longo do conjunto completo de
documentação de hardware.
A documentação de hardware deve apresentar visão geral e detalhes,
descrições de todos os componentes e suas funções, desenhos técnicos, dados
mecânicos e meio ambiente, e as instruções de instalação e manutenção.
A documentação deve estar disponível em formato impresso e eletrônico.
A documentação de hardware deve abordar diretamente o pessoal técnico.
Avisos relevantes, precauções e notas devem ser incluídos quando necessário.
4.3.4 DOCUMENTAÇÃO DE SEGURANÇA
A documentação de segurança deve conter informações de referência as
medidas, precaução e manuseio correto do sistema, e deve abordar diretamente a
instalação e manutenção por pessoal qualificado.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 15/69
A documentação de segurança deve fornecer informações completas sobre os
procedimentos de segurança crítica ou fases de segurança pessoal e equipamentos,
EPS e permitir que o pessoal técnico faça o manuseio do equipamento de forma
segura e correta.
Todos os dados relevantes para a segurança devem ser claramente
identificados e de fácil acesso.
Os meios de comunicação e o formato devem ser selecionados para permitir o
acesso permanente e instantâneo às informações de segurança críticas.
Avisos relevantes, precauções e notas devem ser incluídos quando necessário.
5 REQUISITOS GERAIS
O Projeto Executivo de Instalação, a ser elaborado pela Contratada, deve
prever toda a necessidade complementar para a Instalação e Operação do Sistema
de Comunicação por Voz, como a alimentação elétrica, linhas de comando e
infraestrutura.
Os serviços de instalação a ser executados, não podem, em hipótese alguma,
interferir com a operação dos atuais sistemas. Devem ser previstos meios para que
tal objetivo seja alcançado, sem que haja transtornos ou situações que impliquem
em falhas operacionais para os Serviços de Tráfego Aéreo.
Qualquer equipamento a ser proposto para cumprir o escopo desta
Especificação e que seja necessário para completar o atendimento do Projeto
Básico, caso não esteja sendo aqui previsto, deve ter o fornecimento e a instalação
garantidos pelo fornecedor do Sistema de Comunicação por Voz.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 16/69
6 VISÃO GERAL DO SISTEMA
O Sistema de Comunicação de Voz deve fornecer funcionalidades específicas
que os operadores necessitam para a controle de tráfego aéreo (ATC).
O Sistema de Comunicação de Voz deve ser operacionalmente testado, com
alta disponibilidade, totalmente reconfigurável e representar o estado da arte da
tecnologia. Deve ser composto pelos seguintes segmentos:
Ø comunicações de rádio terra-ar-terra (A/G) para o contato de voz entre pilotos e
controladores de tráfego aéreo;
Ø comunicações telefônicas terra-terra (G/G) para contato de voz entre os
controladores da mesma unidade ou com outras unidades (externas);
Ø nas posições de operação (Postos Operadores - PO), ambos os tipos de
comunicações A/G e G/G devem ser operadas combinadas por meio de
compartilhamento de fone de ouvido ou de forma independente (Split Headset,
Split Position);
Ø comunicações de Rede ATS;
Ø monitoramento, controle e supervisão técnica do sistema devem ser exigidos.
7 REQUISITOS FUNCIONAIS
7.1 INTRODUÇÃO
Esta seção descreve a funcionalidade que deve ser suportada pelo sistema de
comunicação de voz.
Apesar de cada posição de trabalho não necessitar de todas as funções
descritas, o VCS deve suportar todas as funções sendo possível atribuir uma ou
todas as funções a qualquer posição de trabalho.
7.2 FUNÇÕES DE TELEFONE E INTERCOMUNICAÇÃO
O VCS deve permitir, simultaneamente, a operação de todas as posições
operacionais para realização de chamadas, receber chamadas, ou ambos.
O VCS deve possibilitar aos operadores realizar chamadas internas de telefone
de duas maneiras:
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 17/69
Ø cada Posição de Operação (PO) deve possibilitar ao operador iniciar uma
chamada para parte predefinida (ou grupo pré-definido de partes), discando o
número manualmente em um teclado (acesso indireto - AI);
Ø cada Posição de Operação (PO) deve possibilitar a exibição e uso de no
mínimo 400 Acessos Diretos (tecla AD). Chamadas AD devem ser iniciadas
pressionando o botão AD de destino.
As chamadas recebidas devem ser apresentadas pelo VCS ao operador por
um sinal sonoro de chamada e um sinal visual nos botões Acesso Direto (AD) (se
disponível).
Deve ser possível aceitar a primeira chamada recebida da fila de chamadas
pressionando um botão de resposta remota.
Uma função call release (finalização de chamada) deve permitir ao operador
encerrar chamadas ativas, assim como chamadas de saída que foram iniciadas, mas
ainda não respondidas.
Deve ser possível finalizar uma chamada pelo gancho do aparelho.
7.2.1 FUNÇÃO ESPERA
Por meio da função de retenção de chamadas ("colocar em espera"), o
operador deve ser capaz de interromper uma chamada ativa sem ter que desliga-la
para que possa continuar a chamada em um momento posterior.
Deve existir a possibilidade de alternar entre chamada ativa e retida.
O VCS deve permitir ao operador retirar de espera uma conexão G/G
pressionando apenas um botão.
Com chamada em espera, o operador (que colocou a chamada em espera)
deve ser capaz de fazer ou atender chamadas de A/G e outras chamadas G/G como
se nenhuma chamada G/G estivesse retida.
Com chamada em espera, o VCS não deve transmitir áudio entre as partes em
espera após o operador inicializar a espera.
Deve ser possível colocar ambas as chamadas AD e AI, bem como chamadas
em conferência em espera.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 18/69
O VCS deve manter chamadas em espera até que as mesmas sejam
recuperadas ou liberadas, o que ocorrer primeiro.
Deve ser possível colocar pelo menos três chamadas em espera ao mesmo
tempo.
Deve ser possível iniciar quatro chamadas simultaneamente com três das
quatro ligações em espera.
Uma funcionalidade de espera deve também ser prestada por telefones Q23
conectados ao VCS.
Uma funcionalidade de espera deve também ser prestada por telefones ISDN
conectados ao VCS.
7.2.2 HOTLINE (INTERCOMUNICADOR DE ACESSO DIRETO)
A chamada deve ser feita para outra posição de trabalho ou grupo de posições
dentro do mesmo VCS pressionando-se um botão na posição de trabalho,
possibilitando conexão diretamente ao fone/fone de ouvido e alto-falante de uma
posição de trabalho pré-determinada.
Pressionando um botão hotline deve abrir um caminho de voz de duas vias
para a posição de operação associada e a chamada hotline ser imediatamente
ativada.
Não deve haver limite de número de PO configurados como grupos hotline.
A parte de destino não precisa aceitar a chamada primeiro, significa que se o
estado da parte chamada é livre, a voz deve ser conectada diretamente ao alto-
falante da PO.
Se o estado do destino for ocupado, a voz deve ser conectada diretamente ao
fone/fone de ouvido da PO. Para posições adjacentes, os alto-falantes devem ser
silenciados.
No caso de um hotline ponto a ponto com uma única PO, a parte que chama
deve ser capaz de escutar as comunicações combinadas A/G e G/G da parte
chamada.
Ao liberar a tecla hotline deve ser automaticamente liberada para chamada.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 19/69
Deve ser possível lidar com até três chamadas de entrada hotline ao mesmo
tempo.
Se uma chamada hotline é iniciada na PO, uma chamada G/G ativa deve ser
colocada em espera automaticamente. Após a liberação da chamada hotline a
chamada G/G deve retornar automaticamente.
7.2.3 PRIORIDADE DE CHAMADA
Esta função deve fornecer aos usuários uma ligação “garantida” entre as PO
internamente dentro da unidade de serviço (Torre, Sala Técnica, Sala AIS etc.), ou
externamente, sobre a Rede de Telecomunicações Aeronáuticas mesmo estando a
posição desejada ocupada.
Uma tecla de prioridade deve estar disponível e ser possível priorizar qualquer
chamada de saída, tanto externamente sobre uma PSTN ou internamente ao VCS.
Por meio de um Sistema de Monitoramento Técnico e Controle (TMCS) deve
ser possível configurar a base de todo o sistema, permitindo definir se uma chamada
prioritária de entrada for introduzida em uma PO com voz sobre uma chamada
existente ou só indicar com uma cor no botão específico e som típico.
7.2.4 CONFERÊNCIA / PREDEFINIÇÃO DE CONFERÊNCIA
Esta função deve permitir ao usuário interligar um número de posições de
trabalho e/ou linhas de tipos variados, permitindo facilidades de discurso na íntegra
com todas as partes conectadas.
Deve haver uma tecla de conferência disponível e ser possível iniciar uma
conferência independente se a primeira chamada é de entrada ou saída.
O VCS deve suportar até 20 partes (incluindo o iniciador da conferência) dentro
de uma única conferência.
O sistema deve permitir que todas as PO dentro do sistema estabeleçam uma
conferência ao mesmo tempo. Não deve haver limites quanto ao número de
conferências paralelas.
O VCS deve interligar todos os participantes para que eles possam conversar
uns com os outros.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 20/69
O layout deve fornecer uma sub-janela de conferência dedicada.
O VCS deve permitir ao criador da conferência adicionar participantes
individualmente na conferência.
O VCS deve permitir ao criador da conferência encerrar a conferência
permanentemente pressionando um botão.
Deve ser possível ao operador liberar o último participante adicionado à
conferência pressionando um botão na sub-janela de conferência.
A cada participante da conferência deve ser permitido colocar uma conferência
em espera, assim que suspenda temporariamente a sua ligação na conferência. Os
participantes restantes não devem ser afetados e devem ser capazes de continuar a
comunicar um com o outro. Enquanto um operador tem uma conferência em espera,
ele deve ser capaz de se juntar (ou estabelecer) outra chamada G/G ou conferência.
O VCS deve permitir que qualquer posição de operação estabeleça chamadas
de conferência predefinidas.
A função de conferência predefinida deve permitir que um conjunto predefinido
de operadores partilhem um canal de comunicação comum que lhes permita,
simultaneamente, comunicar-se entre si.
Até 100 conferências predefinidas devem poder ser ativadas.
A predefinição de conferência deve ser iniciada pressionando-se a tecla acesso
direto (AD), associado a todos os membros da conferência que devem ser
chamados.
Uma vez que uma conferência programada seja estabelecida, ela deve ser
tratada como uma conferência padrão.
O sistema deve permitir que ocorra uma conferência automática sempre que
uma chamada for feita, quando um operador já tem uma chamada ativa
estabelecida. Esta função deve ser configurada/habilitada pelo sistema de
gerenciamento TMCS.
O sistema deve permitir conferências de terceiros. Uma conferência de
terceiros permite a um operador participar em parte de duas chamadas G/G ativas.
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 21/69
Quando isso ocorre ambas as partes ativas existentes devem receber um tom de
intrusão indicando que um terceiro se juntou à chamada.
A funcionalidade de conferência deve também ser fornecida por telefones Q23
e ISDN conectados ao VCS.
O layout do painel do VCS deve suportar uma janela de conferência
apresentando todos os membros da conferência.
Deve ser possível adicionar e retirar membros da conferência por meio da
Janela de Conferência.
Deve ser possível iniciar uma conferência predefinida (20 membros) de uma
parte externa.
7.2.5 CONFERÊNCIA “CONVIDE-ME” / “LOOP”
O VCS deve fornecer uma conferência “Convide-me” / ”Loop”, ou seja, um tipo
de conferência que é iniciada chamando-se um número “Convide-me” / ”Loop”
dedicado.
A conferência “Convide-me” / ”Loop” deve suportar no mínimo 48 participantes
no modo de fala.
O número de membros ouvintes de uma conferência “Convide-me” / ”Loop”
deve ser ilimitado.
7.2.6 TRANSFERÊNCIA
Esta função deve permitir que qualquer chamada feita ou recebida em uma
posição de trabalho possa ser manualmente redirecionada para qualquer outra
parte, através de qualquer tipo de interface.
A tecla de transferência deve estar disponível e permitir um redirecionamento
automático de chamadas de entrada seletiva terra/terra (G/G) para outra posição de
operação do VCS.
A função de transferência deve ser ativada pressionando-se o botão de
transferência e então selecionar a posição de operação de destino. A posição de
destino deve ser selecionável, discando o número da mesma ou pressionando o
botão AD (se disponível).
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Quando uma posição ativar uma transferência, qualquer tipo de chamada de
saída deve ser possível.
O VCS deve fornecer uma indicação visual de transferência na tela da posição
em transferência quando a função de transferência for ativada.
7.2.7 ENCAMINHAMENTO DE CHAMADA
O VCS deve suportar encadeamento de transferência (ou seja, a chamada
encaminhada para uma posição de operação é encaminhada para outra posição que
pode encaminha-la de novo).
Cadeias de encaminhamentos que resultem em loops devem ser proibidas pelo
sistema.
Deve também ser possível, para diferentes posições, encaminhar para a
mesma posição de destino ao mesmo tempo.
O VCS deve suportar uma funcionalidade “Desvio se ocupado”. Chamadas
para um ramal ocupado devem ser automaticamente redirecionadas para uma
extensão alternativa predeterminada.
Quando a fila de chamadas estiver cheia a chamada não deve ser indicada no
painel.
O VCS deve suportar uma funcionalidade “Desvio se não atende”. Chamadas
sem resposta devem ser automaticamente redirecionadas, depois de um tempo pré-
definido, para uma extensão alternativa predeterminada.
7.2.8 MONITORAMENTO DE POSIÇÃO
Esta facilidade deve ser normalmente utilizada durante treinamentos, e deve
permitir a uma estação de trabalho autorizada, monitorar todas as comunicações de
voz em qualquer número de posições de trabalho ocupadas por trainees.
Um botão monitor deve estar disponível.
Por meio de uma função monitoramento de posição, o operador deve ser capaz
de ouvir as comunicações de áudio G/G e A/G combinadas de até três posições de
operação diferentes.
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O modo monitor deve ser ativado pressionando-se o botão monitor de posição,
seguido da identificação da posição a ser monitorada. A seleção da posição para
monitoramento deve ser acessível por AI ou AD (se disponível).
Quando o monitoramento estiver em andamento, o VCS deve fornecer uma
indicação visual no botão monitor de posição na posição de monitoramento.
Quando o monitoramento estiver em andamento, o VCS deve permitir a
posição de supervisão, pressionar um “Cut-in” para ouvir a conversação e intervir via
tecla PTT na conversação em curso, se configurado pelo sistema de gerenciamento
TMCS.
7.2.9 MONITORAMENTO DE LINHA
O VCS deve fornecer uma função monitor de linha.
Por meio da função de monitoramento de linha, o operador deve ser capaz de
ouvir até três linhas simultaneamente.
Diferentemente da função monitoramento de posição, onde o monitoramento é
de uma posição específica, o monitoramento de linha deve possibilitar monitorar
uma linha independente da posição em que for utilizada.
7.2.10 FILA DE CHAMADA
Cada posição de trabalho deve fornecer uma fila de chamadas para 5
chamadas de entrada.
Deve ser configurável se chamadas de entrada AD devem ser encaminhadas
para a fila de chamadas ou apresentadas nas teclas AD apenas.
A identificação do chamador (nome) deve aparecer na fila de chamadas se
este constar da agenda interna do sistema.
O operador deve ser capaz de aceitar chamadas pendentes em qualquer
ordem.
7.2.11 LIGAÇÃO ABREVIADA
O VCS deve fornecer uma função ligação abreviada que deve permitir ao
operador iniciar uma chamada de acesso indireto sem ter que discar o número
completo.
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Destinos específicos devem ser acessíveis através da digitação de um código
abreviado de dois dígitos (Discagem Código Curto) ou pressionando um botão de
discagem rápida.
7.2.12 MULTICHAMADAS (SINALIZAÇÃO PARALELA)
O VCS deve fornecer uma função multichamada. Esta função deve permitir que
uma chamada telefônica seja distribuída a um conjunto predefinido de posições.
Uma chamada de entrada não seletiva deve ser sinalizada acusticamente e
visualmente em todas as posições de operação que tenha uma tecla de acesso
direto configurada.
A primeira das posições predefinidas que atender a chamada deve ser
conectada ao chamador.
7.2.13 LISTA DE CHAMADA
O VCS deve fornecer uma função de lista de chamadas.
Esta função deve permitir ao operador ver no mínimo as últimas cinco
chamadas. Uma entrada na lista na chamada deve fornecer informações sobre:
Ø entrada;
Ø saída;
Ø bem-sucedida;
Ø sem sucesso;
Ø telefone (nr chamador);
Ø nome do chamador, se atribuído na lista telefônica.
Esta função deve estar disponível para tipos de linha de PABX e PSTN.
7.2.14 REDISCAGEM DO ÚLTIMO NÚMERO
O VCS deve fornecer uma função de rediscagem do último número.
Esta função deve permitir ao operador rediscar o último número discado no
teclado, pressionando uma única tecla.
Esta função deve estar disponível para tipos de linha de PABX e PSTN.
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7.2.15 CAPTURA DE CHAMADA SELETIVA
Cada operador deve ser capaz de atender uma chamada seletiva que está
pendente em outras posições.
7.2.16 RESPOSTA DE CHAMADA COM PTT
O VCS deve ser configurável para que as chamadas telefônicas recebidas
também possam ser recebidas com a tecla PTT.
7.2.17 PROCURANDO LINHA
O sistema deve permitir agrupar linhas telefônicas individuais em troncos. Se
um operador selecionar um grupo de troncos específico para uma chamada de
saída, o sistema deve procurar automaticamente uma linha livre dentro do grupo e
utilizar esta linha.
7.2.18 LINHA PRIVADA
Linhas seletivas G/G devem ser configuráveis através do sistema de
gerenciamento TMCS como privadas. Linha privada deve impedir outros operadores
de acessa-la quando ela estiver em uso.
7.2.19 TOQUE INTERMITENTE / DISCAGEM MANUAL
A função hook flash deve permitir ao operador enviar um sinal de flash
(gancho) para uma linha externa aberta.
Em linhas diretas esta função deve ser usada para iniciar uma sinalização de
chamada no conjunto de telefone remoto.
7.2.20 ACOPLAMENTO SIMPLEX A/G - G/G
O VCS deve suportar pelo menos um grupo de acoplamento ar/terra -
terra/terra simultaneamente por posição (“rádio-telefone-patch”).
Se esta função é ativada em uma posição, a parte ativa terra/terra nesta
posição específica deve ser capaz de ouvir a comunicação A/G partida desta
posição.
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7.2.21 INDICAÇÃO DE OCUPADO EM TECLAS AD
Teclas AD para interfaces de telefonia devem fornecer informações se a linha
estiver envolvida em uma chamada ativa ou não (indicação de ocupado).
7.2.22 INTEGRAÇÃO MENU EMERGÊNCIA / CRASH ALARM
O VCS deve fornecer um Sistema de Alarme Integrado de Incidente, que
forneça instruções de como um operador deve reagir em caso de uma emergência.
Instruções detalhadas para até sete casos de emergência devem poder ser incluídas
para o operador.
7.2.23 LISTA DE EXCLUSÃO
Deve ser possível atribuir listas de exclusão de telefones para bloquear
números de telefones definidos como sendo proibidos de ser discados.
7.3 FUNÇÕES DE RÁDIO
O VCS deve suportar recursos avançados para operações seguras de rádio em
ambientes grandes e complexos:
Ø acoplamento de frequência;
Ø cobertura de frequência;
Ø seleção de melhor sinal (BSS) com base no cálculo da qualidade de áudio
digital, integrado no VCS;
Ø controle de sidetone.
O VCS deve fornecer aos operadores a possibilidade de ligar e desligar com
dispositivos PTT.
Quando ligado, a portadora do transmissor deve estar ativa e o caminho de
áudio para o transmissor ser aberto. Deve ser possível ativar o PTT usando fone,
fone de ouvido, microfone, um PTT montado no painel da console ou pedal.
Se um squelch for detectado pelo sistema, esta frequência deve ser indicada
para todas as posições de operação como configurada em modo monitor. Se
nenhum sinal dedicado de squelch for fornecido a partir do receptor, o VCS deve ser
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capaz de gerar um sinal de squelch por detecção de voz de entrada VOX
(comutação ativada por voz).
Deve ser possível configurar o modo de interrupção do squelch através do
sistema de gerenciamento.
7.3.1 MODO MONITOR (RX)
O VCS deve fornecer uma função de monitor que possibilita um operador
selecionar qualquer um dos canais atribuídos a sua posição para o monitoramento.
Frequências selecionadas no modo de monitoramento devem estar preparadas
para apresentar áudio recebido nesta frequência para a posição de operação após a
detecção de squelch.
Depois que canais de rádio forem selecionados para monitoramento, o
operador deve receber um feedback visual dos canais alocados para sua posição.
Deve ser possível a um operador selecionar ao mesmo tempo todas as
frequências que foram atribuídas a sua posição de operação.
Os painéis do VCS devem fornecer uma tecla para redefinir as configurações
de rádio reais dos canais (selecionado / não-selecionado) e voltar para o layout
inicial da posição (função).
7.3.2 MODO DE TRÁFEGO (TX)
O VCS deve permitir ao operador selecionar um canal de rádio para o modo de
tráfego (TX), de modo que o canal esteja preparado para a transmissão ao ativar o
PTT na posição de operação.
Depois que canais de rádio forem selecionados para o tráfego, o operador deve
receber um feedback visual (ao lado do display da frequência específica) que os
canais alocados para sua posição foram selecionados.
Deve ser possível a um operador selecionar todas as frequências que foram
atribuídas a esta posição de operação para o modo de tráfego (TX), ao mesmo
tempo.
Até 15 operadores devem ser autorizados a selecionar o mesmo canal para o
modo de tráfego (TX), ao mesmo tempo.
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Se o PTT é ativado em qualquer posição, esta deve ser indicada em todas as
outras posições em que a frequência em particular estiver configurada.
Deve ser possível configurar se:
Ø o sistema deve permitir apenas a um operador transmitir em qualquer uma das
frequências, a qualquer momento. Todos os acionamentos adicionais de PTT
devem ser bloqueados durante a duração do PTT ativo; ou
Ø o sistema deve permitir que até 15 operadores transmitam na mesma
frequência ao mesmo tempo (conferência).
Deve ser possível atribuir direitos de preferência para cada posição e para
cada frequência separadamente (função “preferência de PTT”). Uma posição
configurada com direitos de preferência sobre certa frequência deve ser capaz de
interromper um PTT ativo em outra posição.
7.3.3 SELEÇÃO DE RECEPTOR (MELHOR SELEÇÃO DE SINAL)
O VCS deve fornecer uma função seleção de receptor, para selecionar
automaticamente o receptor dentro de um grupo de receptores com o melhor sinal.
Até 6 receptores devem ser possíveis dentro de um grupo.
A seleção de melhor sinal (BSS) deve ser efetuada automaticamente por meio
de avaliação da qualidade do sinal de rádio pelo sistema.
A qualidade do sinal deve ser estimada usando um avançado algoritmo FFT
para cálculo de:
Ø relação sinal-ruído (índice de energia);
Ø índice de articulação;
Ø magnitude espectral dos sinais recebidos de áudio.
A função seleção de receptor deve ser parte integrante do VCS e não requerer
módulos adicionais para a avaliação da qualidade do sinal, impedindo assim
qualquer ponto único de falha.
O VCS deve permitir substituir o resultado do BSS automático pela seleção
manual de receptores.
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O BSS deve funcionar segundo documento EUROCAE de “Voz Over Internet
Protocol (VoIP) Air Traffic Management System (ATM) e Requisitos dos Sistemas
Técnicos e operacionais ED136, outubro de 2008”.
7.3.4 SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE TRANSMISSOR
O VCS deve fornecer uma função de seleção automática do transmissor.
Quando esta função for ativada ela deve selecionar automaticamente o transmissor
dentro de um grupo de transmissores que estiver emparelhado com o melhor
receptor usado.
Uma cobertura de frequência deve ser configurada para BSS com seleção
automática do transmissor associado com o melhor receptor. A seleção automática
deve ser capaz de ser substituída pelo operador a qualquer momento.
O operador deve ter os seguintes modos disponíveis:
Ø seleção manual de receptores e transmissores (BSS inibido);
Ø seleção BSS de receptor (o melhor transmissor deve ser selecionado
manualmente e BSS seleciona o melhor receptor);
Ø transmissor acompanha o melhor receptor (BSS seleciona o melhor receptor, o
transmissor automaticamente segue o melhor receptor) - com um comando
manual deve ser possível, escolher outro transmissor.
7.3.5 DELAY DE RÁDIO TRANSMISSOR
O VCS deve suportar um atraso configurável para transmissão de rádio para
compensar atrasos de sinais diferentes para localidades diferentes dentro de um
grupo de cobertura.
O VCS deve suportar a configuração de um atraso entre 0-100ms para cada
local de rádio, permitindo atrasos separados para a transmissão (voz, PTT e
localizador de direção) e recepção de sinais (voz, squelch).
7.3.6 GERADOR DE SIDETONE
Sidetone é o áudio de saída do operador que é transmitido de volta para o seu
fone de ouvido.
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O VCS deve fornecer três possibilidades para a geração de sidetone na
posição de operação para cada interface de rádio:
Ø sidetone remoto. Nenhum sidetone deve ser gerado dentro do sistema. No
entanto, o VCS deve utilizar o áudio atenuado recebido do rádio transceptor
ativo para enviar o retorno à posição de operação;
Ø sidetone local. O áudio transmitido deve ser encaminhado de volta diretamente
da interface de rádio;
Ø silenciamento do receptor. Deve ser possível silenciar a recepção do sidetone
do receptor de rádio. Sidetone deve então ser gerado localmente na posição de
operação.
A atenuação de sidetone deve ser ajustável por meio do TMCS.
7.3.7 ACOPLAMENTO DE FREQUÊNCIA
O Acoplamento de frequência deve ser usado para transmitir a atividade de um
canal de rádio em um grupo de canais.
O VCS deve fornecer a função acoplamento de frequências, para permitir ao
operador trabalhar com canais de rádio separados, como se fosse uma única
frequência.
Com a função de acoplamento habilitada, uma aeronave comunicando-se em
uma frequência deve ser capaz de falar e ouvir diretamente aeronaves em outras
frequências.
Deve ser possível no mínimo 15 frequências em modo de não cobertura.
Deve ser possível no mínimo 10 frequências no modo de cobertura.
Uma transmissão do operador deve sempre sobrepor o PTT ativo gerado por
uma chamada em quaisquer das frequências no grupo de acoplamento.
Áudio recebido em uma interface de áudio deve ser acoplado e retransmitido
em todas as outras interfaces no grupo de acoplamento selecionado. O operador
deve ter a capacidade de transmitir em todas as frequências simultaneamente.
Não deve ser possível a criação de grupos de acoplamentos múltiplos em uma
posição.
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Não deve ser possível acoplar a mesma frequência em diferentes posições.
Deve ser possível o “acoplamento rápido” de todas as frequências em modo de
transmissão usando uma única tecla de função.
O VCS deve fornecer no mínimo 2 grupos de acoplamento.
7.3.8 TRANSMISSÃO PARALELA
Se uma posição de operação tem várias frequências em modo de tráfego e o
operador pressiona o PTT a voz deve ser transmitida através de todas essas
frequências simultaneamente.
Deve ser possível configurar até 25 frequências em uma única posição de
operação simultaneamente.
7.3.9 TRANSMISSÃO NO CANAL DE INTERCOMUNICAÇÃO
O VCS deve fornecer uma função canal de intercomunicação, que permita um
operador transmitir uma mensagem interna a todas as posições com o mesmo canal
de rádio selecionado para monitor ou modo de tráfego (TX ou RX).
7.3.10 PREVENÇÃO DE CANAL NÃO MONITORADO
Se uma frequência específica for monitorada por um único operador, a
desativação desta frequência por esta posição deve causar uma indicação de aviso,
tanto na posição de operação quanto no Sistema de Monitoramento Técnico e
Controle (TMCS).
A indicação de aviso do Sistema de Monitoramento Técnico e Controle deve
permanecer até que a frequência seja selecionada em qualquer posição.
Este recurso deve impedir que uma frequência permaneça sem monitoramento
e sem o reconhecimento.
7.3.11 ADICIONAR E APAGAR FREQUÊNCIA
Com este recurso, o operador deve ser capaz de adicionar frequências em sua
posição ou excluir frequências de sua posição. Esse recurso deve ser ativado ou
desativado a partir do Sistema de Monitoramento Técnico e Controle.
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A seleção da frequência a ser adicionada deve ser feita na posição de
operação a partir da seleção em uma lista que deve incluir todos os canais de rádio
configurados (lista de frequências).
O sistema deve oferecer a possibilidade de redefinir o layout do painel de toque
para a configuração inicial dos canais de rádio, se por engano uma frequência foi
excluída.
Além disso, deve ser possível bloquear determinadas frequências de serem
excluídas.
7.3.12 DISPLAY ALFANUMÉRICO DE RADIOFREQUÊNCIAS
As frequências devem ser exibidas com até 7 caracteres alfanuméricos no
painel de frequências de rádio e devem ser configuráveis a partir do Sistema de
Monitoramento Técnico e Controle.
7.3.13 INDICAÇÃO “FORA DE SERVIÇO” DO CANAL DE RÁDIO
Se os canais de rádio estiverem indisponíveis devido a ações de manutenção
em unidades de rádio ou defeito de hardware, uma indicação “fora de serviço” deve
ser exibida na tecla do receptor ou transmissor do canal apropriado na posição de
operação.
7.3.14 PTT A PROVA DE FALHA
A função PTT a prova de falhas deve fornecer um sistema controlado de tempo
limite do PTT.
Se um sinal de PTT estiver ativo por mais tempo que o especificado em um
canal de rádio, um alarme deve ser gerado e exibido no Sistema de Monitoramento
Técnico e Controle, incluindo a informação de PTT preso.
Se um sinal de PTT estiver ativo por mais tempo que o definido para um canal
de rádio, um alarme visual (mensagem de erro) e um alarme sonoro devem ser
gerados e apresentados no painel da respectiva posição de operação.
Isso deve proporcionar um acesso contínuo às frequências, mesmo que as
mesmas sejam bloqueadas por interruptores de PTT defeituosos (por exemplo, a
partir de fones de ouvido ou pedais).
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7.3.15 SELEÇÃO MANUAL DE TRANSMISSOR/RECEPTOR PRINCIPAL/
RESERVA (M/S)
Cada controlador deve ser capaz de controlar a comutação M/S na posição de
operação separadamente para cada receptor e transmissor. Além disso, a
disponibilidade de principal e de reserva deve ser permanentemente exibida no
dispositivo de entrada de toque para cada canal de frequência separadamente.
7.3.16 CANAL DE RÁDIO VERIFICAÇÃO DE LOOP
O VCS deve suportar uma função de verificação de loop do canal de rádio. As
interfaces de rádio devem verificar se um sinal squelch foi recebido após a ativação
do PTT. Se não, um erro de verificação de circuito deve ser indicado no TMCS e na
posição de operação.
7.3.17 COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA PRINCIPAL/RESERVA (M/S)
Deve ser configurável uma comutação automática para os equipamentos de
rádio reserva quando forem detectados erros de verificação de circuito. Esta
transição deve ser executada para Receptor e Transmissor juntos.
7.3.18 RÁDIO COMPARTILHADO
Deve ser possível que os rádios ligados localmente possam ser utilizados a
partir de um sistema VCS remoto, de preferência interligados através de linhas de
2Mbit/s.
Indicação nos painéis de toque (estado RX/TX, bloqueio PTT etc.) de ambos os
sistemas devem ser como se fossem um único sistema.
O gerenciamento do acesso de rádio deve ser feito no site local.
7.3.19 ENCAMINHAMENTO DE FREQUÊNCIA
O operador deve ser capaz de encaminhar as frequências de sua posição para
outra posição.
7.3.20 CONTROLE DE VOLUME INDIVIDUAL POR FREQUÊNCIA
Deve ser possível ajustar o volume pelo painel de operação para cada
frequência individualmente.
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Na cobertura tripla o layout deve possibilitar o ajuste de volume de cada site
RX/TX individualmente.
Uma barra de volume para frequência deve estar disponível na Janela de
Controle de Frequência.
O VCS deve suportar no mínimo nove níveis de volume a serem selecionados.
7.3.21 CONTROLE DE RÁDIO REMOTO VIA LINK SERIAL DE DADOS
(OPCIONAL)
Rádios que utilizem interface RS232/RS422/RS485 devem ser controlados
remotamente a partir da Tela de Toque da posição de Operação e do TMCS.
Os seguintes parâmetros devem ser monitorados e/ou controlados, se
suportados pelo equipamento de rádio:
Ø seleção de frequência (seleção automática de banda de frequência
HF/VHF/UHF dependendo da fonte de frequência);
Ø seleção de canal;
Ø modulação (AM/FM);
Ø nível de potência TX (baixo/médio/alto) - alternativamente, 2 ou 3 passos de
seleção.
Ø nível de detecção de squelch (OFF/LOW/MED/HIGH, alternativamente 2 ou 3
passos de seleção)
Ø seleção principal/reserva remoto;
Ø monitoramento de estado do rádio (OK/NOK).
7.3.22 RACK DE RÁDIO REMOTO CONECTADO VIA LINHA 2MBit/s
Deve ser possível configurar um site remoto de rádio, que consiste em um
bastidor com interfaces analógicas de rádio e interfaces de rádio-controle RS-232
para a operação remota de rádio.
O local remoto deve ser ligado por meio de uma linha 2Mbit/s de acordo com
padrão G703/G704.
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7.3.23 CONEXÃO DE RÁDIO E1 PCM30 2MBit/s
O VCS deve fornecer uma interface de rádio que permita a conexão de um
rádio via E1 2Mbit/s com sinalização CAS.
7.4 EQUIPAMENTO DA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO (OP)
O equipamento da posição é o equipamento localizado na área de trabalho do
operador.
7.4.1 CONTROLES
A interface gráfica do usuário deve fornecer comunicação amigável com o
sistema.
Uma técnica de janelas em conjunto com um sistema de menu devem ser
utilizados para a visualização e acesso às funções e características do sistema.
O Dispositivo de Entrada de Toque (TED) deve prover aos controladores de
tráfego aéreo acesso ao VCS por voz e controle dos recursos de comunicação
associados (ou seja, canais de rádio, linhas telefônicas e outras posições de
operação).
O TED deve ter uma tela de 12.1 polegadas TFT com uma resolução de pelo
menos 800x600 pixels, um brilho de pelo menos 300cd/m² e uma razão de contraste
de 300:1 no mínimo.
Um TED proporcionando um brilho de 1000cd/m² também deve estar
disponível opcionalmente.
O TED deve utilizar um sensor de toque analógico resistivo, resistente à água
(proteção IP65) e proteção contra o acionamento de toque involuntário. Portanto,
nenhum sensor de superfície de toque de onda acústica deve ser usado.
O ângulo de visão não deve ser menor do que ± 50º na direção horizontal (na
proporção de contraste 10:1). O hardware deve fornecer tempos de configuração de
página menores que 60ms.
O TED deve ser uma única unidade, com seu próprio processador incluso e
não requerer nenhum hardware de PC externo.
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Não deve haver peças móveis no TED (ventilador, por exemplo). Nenhum disco
rígido deve ser utilizado para evitar o mau funcionamento devido a problemas de
posicionamento do disco rígido.
O TED deve ser usado para o controle de acesso às comunicações G/G e A/G
e ativação de funções especiais. A área do TED deve ser dividida em certo número
de “botões”. Diferentes tipos de botões para funções diferentes (por exemplo, A/G,
acesso direto e funções de telefonia) devem estar localizados em áreas separadas
na tela.
O VCS não deve sofrer quaisquer efeitos prejudiciais, nem causar tais efeitos
sobre as comunicações operacionais, mesmo se o operador tentar ativar seletores
não atribuídos ou ativar mais de um seletor simultaneamente, não deve ocasionar
erros no sistema.
O software incluído no painel deve ser preferencialmente Linux ou equivalente.
Por razões de segurança, sistemas operacionais como os produtos da Microsoft não
devem ser utilizados.
7.5 TIPOS DE POSIÇÕES
7.5.1 POSIÇÃO DE OPERAÇÃO RÁDIO/TELEFONIA
Cada posição de operação de rádio/telefonia deve ser equipada com os
seguintes painéis e instrumentos:
QUANT. ITEM
1 DISPOSITIVO DE ENTRADA DE TOQUE DE 12.1” (COM ALTO-FALANTE INTERNO PARA INDICAÇÃO DE ENTRADA DE CHAMADA)
1 CONECTOR NO PAINEL (FORNECER DOIS CONECTORES PARA TELEFONE OU FONE DE OUVIDO MONO [OU ESTÉREO COMO OPÇÃO] PARA O TREINADOR E OPERADOR)
2 FONES DE OUVIDO (COM MICROFONE E PTT) - DEVEM SER UTILIZADOS PARA COMUNICAÇÃO POR TELEFONE E RÁDIO
1 FONE (COM TECLA PTT INCORPORADA) - DEVE SER UTILIZADO PARA COMUNICAÇÃO TELEFÓNICA
1 PEDAL (DEVE OPERAR EM PARALELO COM O FONE DE OUVIDO COM PTT)
1 MÓDULO DE ALTO-FALANTE - DEVE SER UTILIZADO PARA MONITORAMENTO DE TELEFONE E DE COMUNICAÇÃO DE RÁDIO E UMA INDICAÇÃO VISUAL DO ÁUDIO ATIVO DEVE SER APRESENTADA NO ALTO-
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FALANTE
No entanto, para uso futuro, a posição deve suportar até 4 fones de ouvido
estéreo à serem ligados e tê-los prontos para uso simultâneo.
7.5.2 POSIÇÃO DE OPERAÇÃO DE TELEFONIA
Cada posição de operação de telefonia deve ser equipada com os seguintes
painéis e instrumentos:
QUANT. ITEM
1 DISPOSITIVO DE ENTRADA DE TOQUE DE 12.1” (COM ALTO-FALANTE INTERNO PARA INDICAÇÃO DE ENTRADA DE CHAMADA)
1 CONECTOR NO PAINEL (FORNECER DOIS CONECTORES PARA TELEFONE OU FONE DE OUVIDO MONO [OU ESTÉREO COMO OPÇÃO] PARA O TREINADOR E OPERADOR)
2 FONES DE OUVIDO (COM MICROFONE E PTT) - DEVEM SER UTILIZADOS PARA COMUNICAÇÃO POR TELEFONE E RÁDIO
1 FONE (COM TECLA PTT) - DEVE SER UTILIZADO PARA COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA
1 MÓDULO DE ALTO-FALANTE - DEVE SER UTILIZADO PARA COMUNICAÇÃO E MONITORAMENTO DE TELEFONE E RÁDIO E UMA INDICAÇÃO VISUAL DO ÁUDIO ATIVO DEVE SER APRESENTADA NO ALTO-FALANTE
No entanto, para uso futuro, a posição deve suportar até 4 fones de ouvido
estéreo para serem ligados e tê-los prontos para uso simultâneo.
7.5.3 POSIÇÃO SUPERVISOR
Cada posição de supervisão deve ser equipada com os seguintes painéis e
instrumentos:
QUANT. ITEM
1 TMCS - ESTAÇÃO DE TRABALHO (PARA A SUPERVISÃO DO SISTEMA E CONFIGURAÇÕES)
1 DISPOSITIVO DE ENTRADA DE TOQUE DE 12.1” (COM ALTO-FALANTE INTERNO PARA INDICAÇÃO DE ENTRADA DE CHAMADA)
2 CONECTOR NO PAINEL (FORNECER DOIS CONECTORES PARA TELEFONE OU FONE DE OUVIDO MONO [OU ESTÉREO COMO OPÇÃO] PARA O TREINADOR E OPERADOR)
1 FONES DE OUVIDO (COM MICROFONE E PTT) - DEVEM SER UTILIZADOS
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PARA COMUNICAÇÃO POR TELEFONE E RÁDIO
1 FONE (COM TECLA PTT) - DEVE SER UTILIZADO PARA COMUNICAÇÃO TELEFÓNICA
1 PEDAL (DEVE OPERAR EM PARALELO COM O FONE DE OUVIDO CONECTADO A TECLA PTT)
1 MÓDULO DE ALTO-FALANTE - DEVE SER UTILIZADO PARA COMUNICAÇÃO E MONITORAMENTO DE TELEFONE E RÁDIO E UMA INDICAÇÃO VISUAL DO ÁUDIO ATIVO DEVE SER APRESENTADA NO ALTO-FALANTE
7.5.4 POSIÇÃO MANUTENÇÃO
Cada posição de manutenção deve ser equipada com os seguintes painéis e
instrumentos:
QUANT. ITEM
1 TMCS - ESTAÇÃO DE TRABALHO (PARA CONFIGURAÇÃO E MANUTENÇÃO)
7.6 POSIÇÃO DE TRABALHO - FUNÇÕES OPERACIONAIS E SUAS
CARACTERÍSTICAS
7.6.1 LOG-ON DO OPERADOR
O VCS deve fornecer uma função de log-on do operador.
Deve ser possível configurar o VCS para que:
Ø log-on do operador seja exigido por todas as posições de operação;
Ø log-on do operador não seja exigido por todas as posições de operação;
Ø uma configuração mista deve ser fornecida (algumas posições de operação
precisam de log-on, outras não precisam)
7.6.2 FUNÇÕES
O VCS deve suportar até 500 papéis de usuário pré-configuráveis.
O VCS deve suportar dois princípios totalmente configuráveis de acordo com
as necessidades dos clientes e maneira de trabalhar:
Ø função “push” (o supervisor seleciona uma função e atribui ao operador);
Ø função “pull” (neste caso, o supervisor envia uma proposta de função para a
posição. Esta proposta é uma lista de funções ou combinação de funções. O
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operador pode então selecionar a função de acordo e fazer o download para a
sua posição).
O layout deve fornecer uma função de visualização para indicar as novas
frequências e as frequências que não devem estar disponíveis após uma alteração
de função.
7.6.3 CONTROLE DE VOLUME DO SINAL SONORO E SINAL SONORO CORTE-
DESLIGAMENTO
A função controle de volume sinal sonoro deve permitir ao operador ajustar o
volume do sinal acústico de indicação de chamada recebida, emitido pelo dispositivo
de entrada de toque.
A função sinal sonoro Corte-Desligamento deve permitir ao operador silenciar
os alertas sonoros na posição. Deve ser possível selecionar a posição de operação
sem emissão de um único sinal sonoro.
Deve ser possível configurar o VCS para que durante uma chamada ativa o
sinal sonoro G/G seja silenciado até que a chamada seja encerrada.
7.6.4 HEADSET/ALTO-FALANTE SELEÇÃO POR FREQUÊNCIA
Esta função deve permitir ao operador selecionar, para cada frequência
separadamente, se a voz de entrada é apresentada no auricular ou no alto-falante.
Deve ser possível selecionar se um canal de rádio é emitido no alto-falante 1
ou alto-falante 2 (se instalado). Esta seleção deve ser possível na base de
frequências.
7.6.5 SELEÇÃO HEADSET/ALTO-FALANTE PARA COMUNICAÇÕES A/G E G/G
Esta função deve permitir ao operador selecionar todas chamadas de voz
recebida das entradas A/G e G/G para que sejam direcionadas ao fone de ouvido ou
alto-falante.
7.6.6 AGENDA TELEFÔNICA
Uma lista telefónica deve ser armazenada no sistema e poder ser exibida em
cada posição em uma janela de entrada do dispositivo de toque.
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Deve haver um sistema de lista telefônica pública, bem como uma lista
telefônica pessoal.
Deve ser possível chamar as partes inscritas pela seleção e pressionando uma
tecla “Chamada”.
A lista telefônica deve suportar sub-guias para uma pesquisa eficiente.
A lista telefônica deve ser expansível até 6000 entradas.
Deve ser possível atribuir os números de telefones armazenados para até 256
grupos.
7.6.7 APRESENTAÇÕES DE ESTADO DO SISTEMA NA POSIÇÃO E
VERIFICAÇÃO DE ÁUDIO
Deve estar disponível através do painel de toque a apresentação do estado do
sistema e verificação de áudio.
Ao utilizar esta página todos os equipamentos de áudio conectados devem ser
testados e os resultados apresentados.
Ao utilizar esta página o estado do VCS deve ser indicado.
7.6.8 LIMPEZA DO PAINEL
Uma função específica para fins de limpeza deve estar disponível. Esta janela
deve fornecer um fundo preto para melhorar a visibilidade de manchas.
7.6.9 CONFIGURAÇÕES PESSOAIS DO OPERADOR
O sistema deve permitir a cada operador armazenar e recuperar suas
configurações pessoais.
Estas definições devem incluir nível/volume de áudio, agenda telefônica
pessoal e brilho do painel.
Cada definição deve ser protegida por senha através de um código numérico
de 4 dígitos.
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7.6.10 SOFTWARE PARA A CRIAÇÃO DE LAYOUTS DO DISPOSITIVO DE
ENTRADA DE TOQUE
Deve estar disponível um software para prototipagem rápida de layouts
específicos do usuário para os dispositivos de entrada de toque.
7.6.11 PROTETOR DE TELA
A fim de proteger a tela e prolongar a vida útil do painel de controle, o sistema
deve incorporar um protetor de tela. O tempo de ativação do protetor de tela deve
ser configurável pelo sistema TMCS.
No mínimo, no caso de qualquer das seguintes atividades ocorrer, o protetor de
tela deve ser desativado imediatamente: chamada de entrada A/G ou G/G, squelch,
botão de carga de papel piscando ou tocando na tela.
7.6.12 DIVISÃO DE POSIÇÃO
Durante as operações de pico deve ser possível dividir a posição de operação
para operação com duas pessoas. Para este modo um operador deve usar as
funções de A/G e o outro operador deve usar as funções G/G.
Ativação e desativação de divisão da posição devem ser feitos por um único
botão no painel de toque.
Dividir posições deve ser configurável pelo sistema de gerenciamento TMCS.
7.6.13 LIBERAÇÃO DE PORTA
O sistema deve ter a capacidade de bloquear/desbloquear uma porta de
acesso às instalações remotamente. Esta função deve ser configurável pelo sistema
de gerenciamento TMCS.
7.6.14 INSTRUÇÕES DE ALÍVIO
Instruções de alívio devem permitir dois caminhos de comunicação entre o
treinador e o trainando e também poderá ser usado para transmitir informações entre
dois operadores durante a troca de turnos. O áudio de ambas as tomadas devem ser
disponibilizados para a gravação.
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Instruções de alívio não devem interromper a posição para uso em chamadas
A/G ou G/G.
7.6.15 POSIÇÃO NÃO ASSISTIDA
A posição deve ser configurável de modo que, quando não há operadores e
instrumentos ligados, ela deve operar no modo não assistido.
Para os casos em que a posição esteja como não assistida o seguinte deve
ocorrer:
Ø chamada de saída e teclas de funções devem estar fora de serviço;
Ø abertura e fechamento de janelas e configurações devem ainda ser possíveis;
Ø todas chamadas monitoradas A/G devem ser automaticamente encaminhadas
para o alto-falante da posição durante um tempo específico configurável,
determinada por meio do sistema de gerenciamento de TMCS. Após este
período de tempo, todas as frequências devem ser desmarcadas e todas as
conexões devem ser liberadas. Por meio do sistema de gerenciamento TMCS,
deve ser possível permitir que determinadas posições continuem o
acompanhamento de frequências enquanto não assistida;
Ø as chamadas recebidas devem ser indicadas, mas não podem ser respondidas;
Ø deve ser possível ativar o reencaminhamento de chamadas para outras
posições;
Ø o uso de roteamento HS/LS não deve ser permitido;
7.6.16 OPERAÇÕES G/G COM OU SEM PTT
Para o padrão de configuração de chamadas G/G não deve ser requerido o uso
de PTT para fornecer áudio ao sistema.
Opcionalmente uma posição deve ser capaz de ser configurada para utilizar
PTT para chamadas G/G. Esta facilidade deve ser configurável através do sistema
de gerenciamento TMCS. Opcionalmente para aquelas posições em que são usados
somente G/G, deve ser possível configurar o PTT como um interruptor MUTE
através do sistema de gerenciamento de TMCS.
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7.6.17 GRAVAÇÃO DE AMBIENTE
O VCS deve fornecer uma função de gravação de ambiente, conforme
especificado pela OACI.
7.6.18 FUNCIONALIDADE BACKUP
As posições de operação do VCS devem fornecer uma segunda aplicação com
propósito de backup (rádio e telefone). O aplicativo de backup deve partilhar alguns
hardwares com a aplicação VCS principal.
O aplicativo de backup não deve prejudicar a aplicação principal e vice-versa.
O aplicativo de backup deve utilizar o mesmo equipamento de áudio (alto-
falante, fone/aparelho que o sistema principal).
A parte de rádio do aplicativo de backup deve fornecer pelo menos oito
frequências.
A parte de telefone do aplicativo de backup deve fornecer interface para:
Ø ISDN;
Ø PSTN;
Ø LB;
Ø MFC;
Ø ATS-QSIG;
Conectividades de rádio que devem ser realizadas:
Ø rádios analógicos legados via gateway IP;
Ø rádios com interface IP de acordo ED 137A;
Ø diretamente através de infraestrutura IP.
A ferramenta de configuração do aplicativo de backup deve ser independente e
diferente da ferramenta de configuração do principal VCS.
7.7 SISTEMA DE MONITORAMENTO TÉCNICO E CONTROLE (TMCS)
O Sistema de Monitoramento Técnico e Controle deve realizar as seguintes
tarefas:
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Ø gerenciamento de parâmetros de configuração do sistema e software do
sistema;
Ø configuração das posições de operação e interfaces (telefone e rádio);
Ø relatório e registro de eventos do sistema (por exemplo, mudança de status do
sistema, ocorrência de falhas);
Ø diagnóstico de falhas;
Ø funções de teste e status do sistema para exibição até o nível de placa;
Ø coleta de dados estatísticos que reflitam as atividades do sistema;
Ø download de software para o sistema, atualizações de interface de software e
download de parâmetro para a manutenção;
Ø download de firmware para cada tipo de placa no sistema;
Ø download de layouts de interface de usuário para dispositivos de entrada de
toque (TED). O download deve ser realizado separadamente para cada
posição ou para todas as posições simultaneamente;
Ø recepção de uma fonte externa de referência de tempo (DCF-77, GPS, NTP);
Ø proteção por senha;
Ø protetor de tela. Se não houver nenhuma atividade na estação de trabalho do
usuário do TMCS e nenhuma mudança de status por um tempo configurável
predefinido, o protetor de tela deve ser ativado. Deve ser possível configurar
este tempo em passos de um minuto;
Ø desativação do protetor de tela. Deve ocorrer uma desativação automática do
protetor de tela, quando ocorrer uma mudança de estado do sistema;
Ø indicação TMCS de posição não assistida. O sistema deve reconhecer posição
de operação não assistida, se não há dispositivos (fones de ouvido do telefone,
ou microfone) conectados na posição de operação, e apresentar o estado no
TMCS;
Ø ativação de missão agendada. Ativações programadas de configurações off-
line e características devem ser suportadas pelo TMCS. O TMCS deve fornecer
um quadro para entrada de ativação de missões programadas
automaticamente;
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Ø alarme de chamadas ATS. Se uma chamada ATS ficar ativa além do tempo
programado, que deve ser um parâmetro do sistema ajustável entre 5 e 20
minutos, um alarme deve ser apresentado nas estações de trabalho TMCS;
Ø chamadas não atribuídas. O VCS deve rotear chamadas onde o destino não
pode ser encontrado para uma posição de operação padrão.
O Sistema de Monitoramento Técnico e Controle deve ser independente e o
VCS deve funcionar normalmente mesmo que o TMCS esteja desligado ou
desconectado.
o sistema operacional do Sistema de Monitoramento Técnico e Controle deve
ser Windows 2008 para servidores e Windows 7 para os clientes.
7.8 FUNÇÕES DE GERENCIAMENTO
Funções de gerenciamento são aquelas funções necessárias para administrar
os parâmetros do sistema e suas funções.
7.8.1 GERAL
As posições de gerenciamento devem ser protegidas por senha de vários
níveis para evitar o uso não autorizado do Sistema de Monitoramento Técnico e
Controle (TMCS).
Deve ser possível que características relevantes e funções operacionais
possam ser ativadas ou desativadas separadamente e configurada através de
parâmetros de software para permitir fácil adaptação às necessidades específicas de
operação.
7.8.2 RECONFIGURAÇÃO
A função de reconfiguração do VCS deve fornecer aos operadores autorizados
a capacidade de reconfigurar atribuições de posições do VCS e parâmetros para
atender dinamicamente as exigências da operação. A função também deve fornecer
ao pessoal de manutenção, com acesso a equipamentos e interfaces, ferramentas
de teste e manutenção.
O VCS deve permitir aos operadores autorizados instalar e configurar um canal
de rádio, telefone ou posição de operação por meio do TMCS. Todos os parâmetros
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relevantes devem ser configuráveis por barras, caixas de seleções e outros
elementos de janelas padrão.
O VCS deve permitir aos operadores autorizados mudar o nome simbólico
associado a uma posição de operação, telefone, canal de rádio ou grupo por meio
do TMCS.
O VCS deve permitir aos operadores autorizados mudar o conteúdo de um
grupo por meio do TMCS.
O VCS deve permitir aos operadores autorizados editar números de discagem
abreviada por meio do TMCS.
O VCS deve permitir aos operadores autorizados alterar a configuração das
teclas de acesso direto de qualquer posição de operação por meio do TMCS.
O VCS deve permitir aos operadores autorizados redistribuir os canais de rádio
que são atribuídos a cada posição de operação por meio do TMCS.
O VCS deve permitir aos operadores autorizados criar, modificar, apagar,
copiar e armazenar mapas de reconfiguração (missões), através dos cargos de
supervisão e manutenção por meio do TMCS.
A alteração de cada configuração ou missão deve ser possível sem interrupção
da comunicação.
Cada posição deve ser atualizada por meio do TMCS de uma estação central
sem fiação adicional (“LAN”) para a manutenção.
Mudanças de missão devem ser manualmente confirmadas sem afetar
qualquer limitação de tempo da posição do operador. O novo layout só deve ser
ativado quando o operador pressiona um botão de confirmação, até então o layout
antigo deve permanecer ativo.
O TMCS deve fornecer uma “visão gráfica da sala de operação”. Deve ser
possível configurar o layout da sala para apresentação gráfica.
Cada Posição de Operação deve ser apresentada por meio de um ícone.
Para cada Posição de Operação as informações seguintes devem ser
mostradas: nome, endereço, missão, papel, status e desvio de chamada.
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Deve ser possível ativar/desativar os desvios de chamadas e missões usando
a visualização gráfica da sala de operação.
O TMCS deve oferecer uma visão gráfica do gabinete para mostrar a posição e
estado de todas as placas em todos os gabinetes.
Não deve haver outra conexão entre posição de operação ou TED para o
TMCS além da Rede de Dados do Sistema. A Configuração das posições de
operação deve ser sempre feita por meio do TMCS ou através do switch central do
VCS sem instalação de cabos adicionais para cada posição de operação.
7.8.3 ESTATÍSTICAS
O pacote estatístico deve permitir a administração do sistema determinar
quando e onde deve ser necessário aumentar ou diminuir a capacidade do sistema.
Os administradores de sistema devem ser dotados de um pacote estatístico.
O pacote estatístico deve controlar a aquisição, armazenamento e tratamento
de dados estatísticos.
Deve ser possível processar os dados gravados para fornecer uma imagem
clara e em tempo real da carga de trabalho por indivíduos ou grupos de posições de
atendimento, linhas telefônicas ou canais de rádio.
Deve ser possível imprimir todos os dados estatísticos, bem como os
resultados das medições.
8 REQUITOS TÉCNICOS
Este item tem por finalidade estabelecer as Características Técnicas mínimas a
serem obedecidas no Fornecimento do Sistema de Comunicação por Voz (VCS),
com Central Horária Integrada Sincronizada por GPS.
8.1 REQUISITOS GERAIS
O VCS deve ser fornecido em conformidade com as condições expressas
nesta Especificação. Além disso, devem obedecer as Normas da ABNT, bem como
as regulamentações e publicações do DECEA, ANAC e OACI.
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O sistema deve ser fornecido de modo a permitir a concentração dos meios de
comunicações rádio, telefônicas e intercomunicadores, e a distribuição das
operações, acionando transmissores e receptores locais ou remotos, utilizados para
comunicações terra-ar-terra, do Serviço Móvel Aeronáutico, e terra-terra do Serviço
Fixo Aeronáutico, estabelecendo ligações telefônicas hotline (acesso direto) ou
comutadas (acesso indireto), com assinantes locais e remotos, e também, ligações
de intercomunicação, entre postos de operadores associados.
O Equipamento Central deve ser interligado aos assinantes telefônicos, aos
postos operadores remotos e às estações de comunicação rádio, preferencialmente
através de cabo de fibra óptica. Outros tipos de interligação (radio enlace, cabo
telefônico multipar e cabo coaxial) devem poder ser apresentados como alternativas,
devendo a Contratada descrever os materiais e apresentar justificativas para
utilização.
O sistema deve ser capaz de integrar as informações de voz e dados na
mesma Rede Local de comunicação entre os Postos Operadores, Equipamento
Central e o Terminal de Configuração e Controle.
O sistema deve ser fornecido de modo a prover um suporte adequado ao
atendimento das necessidades de comunicação dos usuários, com perfeito
interfaceamento de seus equipamentos com os destes usuários e com os das
operadoras de serviços de telecomunicações integrantes do Sistema Nacional de
Telecomunicações (SNT).
O sistema deve ser fornecido com arquitetura inteiramente digital de modo a
fornecer excelente capacidade e maior segurança aos Centros de Controle de
Tráfego Aéreo.
Os equipamentos devem ter configuração modular, de modo a serem
facilmente expandidos, somente com a adição de placas de circuito específicas, sem
a necessidade de alterações adicionais no hardware ou no software e sem causar
transtornos operacionais.
O sistema deve ser capaz de operar, diariamente, em tempo integral (H24),
com altíssima confiabilidade, dentro dos padrões aceitos internacionalmente para
este tipo de equipamento.
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O Equipamento Central, quando acondicionado em bastidores, deve utilizar o
padrão 19”.
Os dispositivos para operação (teclado, interruptor de pedal, alto-falante etc.)
devem ser fornecidos de modo a ser acondicionados nos consoles, mediante painéis
de adaptação, a ser fornecidos pela Contratada.
Os eventuais espaços frontais vagos dos bastidores devem ser preenchidos
com painéis de enchimento a ser fornecidos pela Contratada.
Os bastidores devem permitir fácil acesso aos módulos/unidades dos
equipamentos neles instalados.
Os bastidores devem permitir encaminhamentos distintos para os cabos de
sinal e de alimentação CA/CC.
Os bastidores devem possuir pontos de aterramento adequados para os
equipamentos neles instalados bem como para aterramento dos próprios bastidores.
Todo o cabeamento interno de cada bastidor deve ser interligado a blocos de
terminais/conectores situados no próprio bastidor, de onde devem ser realizadas as
conexões externas com o DG (Distribuidor Geral), e/ou DI (Distribuidor
Intermediário), pontos de alimentação CA/CC e demais quadros de conexão.
Todas as conexões e cabos internos e externos devem levar em conta a
capacidade final dos equipamentos e ser fornecidos pela Contratada. Os cabos
devem ser identificados, em intervalos de cerca de 2,0 metros, utilizando-se
marcadores do tipo ovalgrip, da Hellermann, ou equivalente.
As unidades/módulos dos equipamentos devem ser confeccionadas em cartões
de circuito impresso, devendo ser do tipo plug-in ou similar, apresentando boa
intercambiabilidade.
Todos os painéis, módulos, cartões etc. devem possuir identificação, número
de referência, número de série e data de fabricação.
Todos os painéis, módulos, unidades etc. devem possuir indicação das funções
operacionais.
Todos os equipamentos devem fornecer indicação visual e audível das
condições de alarme, com possibilidade de extensão remota.
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O Equipamento Central deve possuir controle automático do nível de áudio de
recepção do operador, sendo desejável que o mesmo possa ser ativado/desativado
pelo usuário.
8.2 FUNCÕES MÍNIMAS
O sistema deve permitir no mínimo:
Ø a formação de grupo de captura e de atendimento para chamadas telefônicas,
de forma que uma chamada recebida seja atendida por qualquer um dos
componentes deste grupo;
Ø a colocação de uma ligação telefônica em espera, para atendimento de outra
chamada simultânea ou para consulta ou transferência a outro assinante;
Ø a comunicação simultânea entre assinantes (conferência), providos ou não de
PO;
Ø a programação de agenda numérica (discagem abreviada);
Ø a realização de re-chamada automática;
Ø o atendimento de chamadas telefônicas hotline, de forma que uma chamada
recebida tenha sinalização sonora e visual na PO de destino e sinalização
visual em outros postos (programável), de tal forma que também possibilite o
seu atendimento por qualquer um destes;
Ø que uma mesma linha telefônica esteja disponível a mais de um posto
operador;
Ø a conexão de telefones standard, e o acesso de tais telefones a interconexão
externa, sejam automáticos e diretos usando o Sistema de Comunicação por
Voz como meio e permitindo a gravação das conversações efetuadas;
Ø a programação de linhas telefônicas para, no mínimo, 4 redes telefônicas
distintas e exclusivas;
Ø a comunicação simultânea (conferência) entre todos os tipos de assinantes
(Postos Operadores, Canais de Frequências, Hotlines, Linhas Telefônicas etc.);
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Ø a programação no aspecto relacionado ao gerenciamento de linhas telefônicas
ligadas ao mesmo VCS e proveniente de centrais telefônicas externas,
permitindo que:
o as chamadas recebidas no Equipamento Central, provenientes de uma linha
externa e dirigidas a uma determinada PO, sejam normalmente direcionadas
a este posto;
o as chamadas originadas a partir de uma determinada PO sejam
normalmente direcionadas à suas respectivas linhas externas;
o no caso de pane de uma linha externa correspondente a uma PO, as
chamadas originadas a partir desta disputem com os demais postos
operadores as linhas externas correspondentes a este último.
Ø o armazenamento dos programas de configuração e operação em memória
não volátil, de modo que o total restabelecimento operacional, em caso de
desligamento do Equipamento Central ou de PO, ocorra imediata e
automaticamente após o seu religamento;
Ø o armazenamento, para pronta utilização, de pelo menos 4 programações
distintas de configuração;
Ø a operação simultânea de diversas frequências a partir de um mesmo posto
operador, através da utilização de uma única tecla, conforme necessidade
operacional;
Ø o isolamento, para manutenção, dos seus dispositivos e partes que
apresentarem problemas, sem que ocorra processo de descontinuidade em
sua operação;
Ø a identificação de falhas no equipamento seja automaticamente detectadas e
identificadas através de software online de diagnóstico;
Ø problemas no sistema devem ter indicação visual no Sistema de
Monitoramento e de Controle;
Ø uma distância entre os Postos Operadores e o Equipamento Central de pelo
menos 3.000m;
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Ø a possibilidade de expansão, de no mínimo 50% da capacidade efetivamente
equipada. Entende-se por expansão, o acréscimo de dispositivos (módulos,
cartas de circuito impresso, postos operadores etc.), sem acréscimo da
capacidade cabeada interna e externa ao equipamento, e sem acréscimo na
quantidade de bastidores. A capacidade efetivamente equipada deve ser
definida na apresentação da Proposta Comercial para o Fornecimento das
Centrais de Áudio.
8.3 COMPOSIÇÃO MÍNIMA
O Equipamento deve possuir no mínimo:
Ø comutação de áudio digital, sendo controlado por uma arquitetura de
processadores distribuídos, nas interfaces dos postos de operadores, de rádio
e de linhas telefônicas, formando uma rede digital de comunicação. Esta
arquitetura deve prever uma Rede Local redundante entre Postos de
Operadores e o Equipamento Central. A Rede Local deve trabalhar em modo
principal e reserva de maneira a garantir a disponibilidade das comunicações;
Ø barramentos e elementos de comutação redundantes que devem possuir um
fator de disponibilidade de 99,9999% para conexões de telefone, conexões de
rádio e para o sistema completo, conforme exigido internacionalmente;
Ø arquitetura descentralizada, de modo a evitar colapsos totais;
Ø um sistema de alimentação totalmente duplicado apresentando, no mínimo, a
possibilidade de alimentação em 127/220Vac ± 15%, 60Hz ± 5%.
Ø roteamento e processamentos desempenhados por circuitos de hardware
dedicados. Esta estrutura deve permitir que os processadores distribuídos
processem as chamadas e o controle de todo o Equipamento em alta
velocidade, garantido um tempo de resposta rápido;
Ø saída de áudio analógica e saída adicional de áudio digital (como opcional),
com interface para gravação, permitindo o registro de todas as comunicações
de rádio e de telefonia independentemente em tempo real, veiculadas através
de cada PO;
Ø um sistema automático de detecção de falhas para permitir a rápida localização
de módulos defeituosos, bem como bloquear determinadas placas, linhas
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telefônicas, canal rádio etc. que estejam interferindo no desempenho do
Equipamento;
Ø saídas de gravação separadas para o áudio de Canal de Radio e o áudio de
Canal de Telefonia de cada Posto Operador;
Ø um subsistema de central e distribuição de data e hora, que possua saída para
gravação de dados (registro de data e hora da comunicação), simultaneamente
aos sinais de áudio. A fonte de informação para os dados de data e hora deve
ser um receptor GPS (equipamento e sistema de antena);
Ø facilidades para a simples inserção de sistema de criptografia (opcional);
Ø nos Postos Operadores deve haver um painel sensível ao toque (soft touch
panel) colorido do tipo LCD, com tela plana, para controle e operação das
comunicações de rádio frequências e telefônicas, e ainda possuir:
o teclado reconfigurável para acionamento dos canais rádio, das linhas
telefônicas, dos intercomunicadores e das diversas facilidades do
Equipamento, com, no mínimo, 40 teclas de acesso direto;
o teclado para realização de chamadas telefônicas;
o relógio com indicação de hora proveniente do subsistema de central e
distribuição de data e hora;
o conjunto de conectores (de conexão rápida - não rosqueável) para
instalação em console, de tal forma que permita a operação rádio paralela
(simultânea) do controlador e supervisor/instrutor, a escuta das
comunicações rádio pelo assistente e a operação telefônica do assistente
independente da operação rádio do controlador;
o microfone de mão com PTT, pedal PTT (push-to-talk), fone de cabeça com
microfone acoplado e PTT de mão (headset);
o alto-falantes para operação de frequências rádio e comunicação através de
intercomunicadores, em módulos separados, permitindo sua colocação;
o fone/microfone de mão (handset) para comunicação telefônica;
o sinalização visual e sonora (programável) de utilização da frequência,
através de tecla correspondente em todos os PO onde a mesma estiver
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disponível (indicação eletrônica do valor de frequência e indicação visual de
PTT ou squelch);
o sinalização visual e sonora (programável) da conexão telefônica através da
tecla correspondente aos assinantes (chamado e chamador), em todos os
PO onde os mesmos estiverem disponíveis;
o sinalização visual e sonora (programável) para a comunicação entre os PO
através de intercomunicadores, permitindo o estabelecimento de prioridades
no atendimento de chamadas;
o seleção através de acionamento de teclas programáveis correspondentes
aos assinantes telefônicos;
o seleção através de acionamento de teclas para transmissão e recepção,
correspondentes às frequências desejadas e/ou a ser operadas;
o possibilidade de comunicação por handset e headset, para ligações
telefônicas e entre PO;
o possibilidade de escuta simultânea, em headphone, de comunicação de
rádio e telefonia, para a posição controlador, tendo a primeira como
prioritária, através do acionamento de PTT ou recepção de squelch;
o possibilidade de transmissão rádio por microfone de mão ou acoplado ao
headphone, utilizando comando PTT;
o possibilidade de comunicação com outros PO através do intercomunicador.
A facilidade intercomunicador, destinada à comunicação entre operadores, é
aquela em que o operador chamador, ao acionar uma tecla programada para
esta função, comunica-se com o operador chamado, independente de
atendimento por parte deste, através de alto-falante/headset (dependendo
do dispositivo utilizado por este operador). A programação deve permitir a
definição dos postos operadores que se comunicarão através desta
facilidade;
o sidetone (local e remoto) ajustável;
o controle do nível de áudio para alto-falante e headset e do nível de
luminosidade dos indicadores luminosos;
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o comunicação através das radio frequências e das linhas telefônicas
utilizando-se headset, para o controlador e o assistente, sendo apenas
escuta das radio frequências para este último;
o indicação visual da última frequência utilizada em recepção;
o indicação visual de que uma mesma frequência está habilitada para
operação em mais de um Posto Operador.
Ø terminal de controle e configuração com uma interface gráfica amigável que
permita as configurações de Rádio e Telefonia de forma precisa e inequívoca
nos Postos de Operação, com as seguintes principais características:
o ser composto de um computador com processador de alto desempenho,
memória RAM de alta capacidade e Monitor de alta resolução de no mínimo
17”;
o tornar possível a programação da configuração dos Postos de Operação,
sem interferir na configuração e operação em curso;
o efetuar a supervisão do estado de funcionamento do Sistema de
Comunicação por Voz (VCS) por meio de indicação sonora ou visual. A
supervisão deve monitorar no mínimo o estado operacional dos Postos de
Operação, Equipamento Central, Interfaces de Rádio, Interfaces, Telefônicas
e Interfaces Processadoras.
8.4 TECNOLOGIA
Todo o sistema de voz deve ser digitalmente codificado pela utilização de
Modulação de Código de Pulso (PCM) como descrito no padrão G.711.
Dentro do núcleo do sistema de voz os dados devem trafegar através de um
bus duplicado de dados de alta velocidade.
Roteamento de voz deve ser feito via Acesso múltiplo por divisão de Tempo
(TDMA).
Os dados de controle de roteamento dentro do núcleo devem ser feitos através
de links de dados dedicados baseados em IP.
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O sistema deve se basear na mais recente tecnologia de hardware. Os
sistemas que utilizam tecnologia de processamento de 32 bits ou mais devem ser
preferidos.
O núcleo do sistema deve ser capaz de armazenar mais de uma versão do
software simultaneamente. Portanto, por razões de segurança, em caso de uma
atualização de software deve ser possível reverter para a versão anterior mesmo
após carregá-lo no sistema.
8.5 ARQUITETURA
O sistema deve utilizar uma arquitetura descentralizada / distribuída com dados
de controle e barramentos de voz totalmente redundantes para evitar falhas de único
ponto que afetem a funcionalidade do sistema.
Uma única falha não deve causar a perda de mais do que uma posição de
operação ou uma interface de linha.
O sistema deve ser totalmente sem bloqueio.
O sistema deve fornecer ou ser expansível a uma capacidade sem bloqueio de
no mínimo 8.000 canais de voz digitais de 64kbit/s.
O sistema deve ter uma topologia em estrela de modo que no máximo uma
pequena degradação no desempenho do sistema deve ser percebida em caso de
falhas.
A conexão de periféricos (posições de operação e interfaces de linha) com o
núcleo do sistema deve ser efetuada por meio de conexões E1 duplicadas ponto a
ponto fornecendo uma largura de banda de 2Mbit/s para cada elemento periférico
individualmente.
O sistema deve também suportar conexões Ethernet IP entre as posições de
operação e o núcleo do sistema.
O sistema deve ser composto por dois núcleos de sistema duplicados sem
sincronização de software e estado de comutação entre os núcleos. Os dois núcleos
devem operar completamente independente um do outro. Os elementos periféricos
devem decidir qual subsistema de voz e informação de dados deve ser seu
fornecedor.
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Deve ser possível deslocar os subsistemas, significando, por exemplo, que se
possa instalar os subsistemas em salas diferentes.
Os subsistemas redundantes devem ser executados continuamente em
paralelo e totalmente independentes um do outro. Uma mudança no caso de uma
falha em um subsistema não deve causar uma interrupção de mais de 100ms.
O backbone de voz e dados que interliga os módulos de comutação deve ser
baseado em links ópticos para evitar intempéries e interferências.
Componentes críticos de software que controlam a configuração de chamadas
de rádio e ligações telefônicas devem ser integralmente descentralizados e devem
ser executados nos processadores periféricos das posições de trabalho. Os
elementos centrais de comutação devem ser mantidos o mais simples possível.
O sistema deve ser projetado de modo que o desempenho do processamento
possa ser estendido por adição de módulos de comutação.
8.6 DISPONIBILIDADE - CONFIABILIDADE - MANUTENÇÃO (RAM)
Como o VCS é um equipamento fundamental, deve ter uma confiabilidade
muito elevada.
A falha de um componente único entende-se, no máximo, como a perda de
apenas dois circuitos de telefone externos ou rádios, ou uma posição de operação.
Uma simples falha em qualquer das partes de outros sistemas não deve afetar
o funcionamento normal do VCS.
Falhas dentro do VCS devem ser automaticamente detectadas e identificadas
até o nível de placas, usando um software de diagnóstico online.
Avarias devem ser indicadas visualmente no Sistema de Monitoramento
Técnico e Controle.
Todos os componentes críticos devem ser duplicados com a seleção
automática do componente do sistema disponível.
Também o acompanhamento automático de falhas de todas as fontes de
energia, interfaces de relógio e alarmes externos opcionais devem ser fornecidos.
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Se uma placa com defeito for substituída manualmente o Sistema de
Monitoramento Técnico e Controle deve fornecer condições para reconhecer esta
placa após a instalação no sistema, sem que ajustes manuais sejam necessários.
No monitor e na impressora um arquivo de log de erro deve estar disponível
para relatório de erro contínuo.
O tempo médio de reparo (MTTR) para uma unidade substituível na linha da
frente (LRU) deve ser inferior ou igual há 30 minutos.
8.7 CÁLCULOS DE CONFIABILIDADE
A Contratada deve apresentar os diagramas de blocos de confiabilidade de
todo o sistema e qualquer subsistema para nível LRU.
Os valores de MTBF para placas de circuito e unidades para níveis LRU devem
ser dados.
Estes valores devem ser obtidos a partir de dados de campo de confiabilidade
ou valores calculados.
Os métodos de cálculo devem ser feito de acordo com o MIL-HDBK-217F.
8.8 MANUTENÇÃO E ACESSO
Todas as peças de equipamento do sistema devem ser concebidas totalmente
modulares para fácil remoção e montagem de todos os componentes.
Os módulos principais devem ser acessíveis a partir do lado da frente dos
racks. Não deve ser necessária nenhuma ferramenta para remover um módulo para
manutenção e reparação.
O VCS deve suportar substituição a quente de qualquer tipo de placa.
Substituição de placas não deve influenciar o bom funcionamento de quaisquer
outras placas. Especialmente substituição de placas centrais de comutação não
deve causar quaisquer interrupções devido à transferência das ações para partes
redundantes.
O sistema deve suportar monitoramento de estado permanentemente também
para as peças redundantes.
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A informação do estado das placas deve ser exibida em ordem lógica para que
seja filtrado como: parte de rádio, parte de telefone, parte do núcleo, parte posição e
parte I/O.
8.9 TAMANHO DO SISTEMA E CAPACIDADE
O VCS deve ter ou ser expansível até uma capacidade sem bloqueio de no
mínimo. 5000 times lots utilizáveis.
Hardware e software devem estar preparados para uma futura expansão.
A configuração de hardware deve ser feita a partir do Sistema de
Monitoramento Técnico e Controle. Não deve ser necessário alterar o software do
sistema se este for expandido.
8.10 POSIÇÃO REMOTA
A posição de operação remota deve ser conectada através de fibra óptica ou
cabeamento de cobre por link HDSL com o núcleo do sistema.
Para posições com uma distância de cabo para o núcleo do sistema menor que
1,5 quilômetros uma conexão direta via Links PCM30 duplicados de 2Mbit/s deve ser
possível.
8.11 UPGRADES FUTUROS
As atualizações futuras devem ser possíveis com a simples adição de módulos,
bastidores e interfaces quando necessário.
Uma atualização de hardware e da configuração do hardware deve ser possível
durante a operação normal.
A configuração de hardware deve ser feita a partir do Sistema de
Monitoramento Técnico e Controle.
Não deve ser necessário alterar o software do sistema, se este for expandido.
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8.12 ATRASOS DE TRANSAÇÃO DO SISTEMA
8.12.1 SELEÇÃO DO TEMPO DE PTT
O atraso de PTT entre o comando na posição e o fechamento do contato na
interface de rádio deve ser < 15ms.
8.12.2 CONFIGURAÇÃO DO TEMPO DE CONEXÃO DE CHAMADA
A configuração do tempo de conexão de chamada deve ser inferior a 100ms
para chamadas hotline e menos de 200ms para qualquer chamada de G/G.
8.12.3 TEMPO DE INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA
O sistema VCS não deve exigir mais do que 90 segundos para a inicialização
(sem o Sistema de Monitoramento técnico e Controle).
A reinicialização do sistema VCS deve ser independente do estado de
funcionamento do Sistema de Monitoramento Técnico e Controle.
8.13 FUNÇÕES DO SIMULADOR
Deve ser possível gerar missões dedicadas para fins de treinamento dentro do
sistema.
Deve ser possível simular linhas telefônicas e canais de rádio.
8.14 REQUISITOS DE INTERFACEAMENTO EXTERNO
8.14.1 ESPECIFICAÇÕES DE INTERFACE
As interfaces VCS devem fornecer conexão a uma gama completa de rádio,
telefone e instalações de rede ATS.
Todos os níveis de interface relevantes devem ser configuráveis por software a
partir do Sistema Monitoramento Técnico e Controle.
Por razões de segurança, no máximo, duas linhas de telefone devem ser
ligadas a uma interface de telefone e, no máximo, dois canais de rádio e suas
respectivas conexões de controle devem ser conectados a uma interface de rádio.
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A substituição a “quente” de interfaces deve ser possível sem um desligamento
do sistema. Cada interface alterada deve suportar uma reconfiguração automática,
sem ajustes manuais.
Deve ser possível gravar cada rádio e interface de telefone individualmente.
8.14.2 INTERFACES DE TELEFONE
O VCS deve ser capaz de conectar os recursos de comunicação externos
através dos seguintes tipos de interfaces:
Ø interfaces de telefone 2 e 4/6 fios analógicos (interface de linha, por exemplo,
interface linha direta, linha de central com discagem de pulso ou DTMF,
interface de linha PABX/PSTN, MFC-R2 e MFC-No.5 segundo o Eurocontrol);
Ø interfaces digitais (por exemplo, interface ATS-QSIG 64 kbit/s, ISDN BRI com
sinalização DSS1/EDSS1, ISDN PRI com DSS1/EDSS1, sinalização QSIG)
Deve ser possível personalizar todas as interfaces com a regulamentação local
de telecomunicações.
8.14.2.1 CARACTERÍSTICAS
8.14.2.1.1 INTERFACE CENTRAL 2-FIOS (IF) COM ALIMENTAÇÃO DC
REQUISITOS PARÂMETROS
NÍVEL DE SAÍDA -53dBm A -14dBm (300Hz TO 3400Hz) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
NÍVEL DE ENTRADA -51dBm A -13dBm (300Hz TO 3400Hz) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
OVERDRIVE RESERVA 18dB (DE ENTRADA E SAÍDA)
ZRATED 600Ω, 900Ω, IMPEDÂNCIA PADRÃO FRANCÊS
GRAVAÇÃO DE SAÍDA -37dBm A 0dBm (600Ω) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
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ENTRADA - SINALIZAÇÃO SAÍDA - SINALIZAÇÃO PRIORIDADE
LOOP DISCAGEM PULSO TOQUE AUTOMÁTICO SIM
LOOP DISCAGEM DTMF TOQUE AUTOMÁTICO SIM
PULSO DISCAGEM TERRA TOQUE AUTOMÁTICO SIM
TERRA DISCAGEM DTMF TOQUE AUTOMÁTICO SIM
8.14.2.1.2 BATERIA LOCAL 2-FIOS IF
REQUISITOS PARÂMETROS
NÍVEL DE SAÍDA -38dBm A +0.5dBm (300Hz TO 3400Hz) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
NÍVEL DE ENTRADA -36dBm A +2dBm (300Hz TO 3400Hz) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
OVERDRIVE RESERVA 18dB (DE ENTRADA E SAÍDA)
ZRATED 600Ω, IMPEDÂNCIA PADRÃO FRANCÊS
GRAVAÇÃO DE SAÍDA -37dBm A 0dBm (600Ω) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
ENTRADA - SINALIZAÇÃO SAÍDA - SINALIZAÇÃO PRIORIDADE
LB TOQUE MANUAL LB TOQUE (16-50Hz / 52-84V)
DEPENDENTE DO DESTINO
VOZ VOZ DEPENDENTE DO DESTINO
8.14.2.1.3 INTERFACE PABX/PSTN 2-FIOS
REQUISITOS PARÂMETROS
NÍVEL DE SAÍDA -40dBm A -15dBm (300Hz TO 3400Hz) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
NÍVEL DE ENTRADA -40dBm A -15dBm (300Hz TO 3400Hz) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
OVERDRIVE RESERVA 18dB (DE ENTRADA E SAÍDA)
ZRATED 600Ω, IMPEDÂNCIA PADRÃO FRANCÊS
GRAVAÇÃO DE SAÍDA -37dBm A 0dBm (600Ω) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 63/69
8.14.2.1.4 INTERFACE -TELEFONE 4-FIOS
REQUISITOS PARÂMETROS
NÍVEL DE SAÍDA -37dBm A 0dBm (300Hz TO 3400Hz) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
NÍVEL DE ENTRADA -34dBm A +1dBm (300Hz TO 3400Hz) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
OVERDRIVE RESERVA 18dB (DE ENTRADA E SAÍDA)
ZRATED 600Ω, IMPEDÂNCIA PADRÃO FRANCÊS
GRAVAÇÃO DE SAÍDA -37dBm A 0dBm (600Ω) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
8.14.2.1.5 INTERFACE ATS-QSIG
REQUISITOS PARÂMETROS
TIPO DE LINHA 64kbit/s G.703 DIVIDIDO EM TRÊS CANAIS DE ÁUDIO COMPRIMIDO E UM CANAL DE DADOS (16kbit/s)
LINHA DE SINALIZAÇÃO ATS-QSIG
8.14.3 INTERFACES DE RÁDIO
As interfaces de rádio devem ligar os transmissores e receptores
(VHF/UHF/HF/etc.) de rádios locais ou remotos ao sistema.
As interfaces de rádio devem fornecer, no máximo, dois canais de rádio (cada
um com RX/TX/SQUELCH/PTT) com possibilidades de configuração:
Ø até dois canais principais de rádio na mesma placa de interface. Os canais
específicos de reserva devem ser instalados em uma interface adjacente;
Ø rádio principal e reserva na mesma placa de interface.
8.14.3.1 CARACTERÍSTICAS
REQUISITOS PARÂMETROS
NÍVEL DE SAÍDA -37DBM A 0DBM (300HZ TO 3400HZ) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
NÍVEL DE ENTRADA -34DBM A +1DBM (300HZ TO 3400HZ) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
INFRAERO GE.22/400.83/01569/00 FL 64/69
OVERDRIVE RESERVA 18DB (DE ENTRADA E SAÍDA)
ZRATED 600Ω, TRANSFORMADOR ACOPLADO, AGC OPCIONAL
GRAVAÇÃO DE SAÍDA -37DBM A 0DBM (600Ω) (NÍVEIS CONFIGURÁVEIS POR SOFTWARE)
ENTRADA - SINALIZAÇÃO SQUELCH SAÍDA - SINALIZAÇÃO PTT
CONTATO, PHANTOM CONTATO, PHANTOM
CONTATO, PHANTOM DENTRO DA BANDA
DENTRO DA BANDA CONTATO, PHANTOM
DENTRO DA BANDA DENTRO DA BANDA
VOZ CONTATO, PHANTOM
VOZ DENTRO DA BANDA
8.14.4 INTERFACES IP/GATEWAYS
8.14.4.1 GATEWAY DE TELEFONIA
O VCS deve fornecer gateways IP integrados para se conectarem a telefones
IP usando padrão SIP.
Uma porta de entrada deve suportar um mínimo de 28 canais.
Os gateways devem cumprir os requisitos Eurocae WG67 ED 137a.
8.14.4.2 GATEWAY DE RÁDIO
O VCS deve fornecer gateways IP integrados para se conectarem a rádios via
infraestrutura IP.
Uma porta de entrada deve suportar um mínimo de 28 canais.
Os gateways devem preencher os requisitos Eurocae WG67 ED 137a.
Os gateways IP devem fornecer BSS.
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8.14.5 REDE DE RÁDIO IP
O sistema deve fornecer uma rede IP completa de rádio, de forma que um
acesso paralelo, a partir de vários centros a cada rádio dentro da rede, seja possível.
A rede IP deve cumprir especificações Eurocae WG67.
Cada Centro VCS deve ser gerido por um sistema de gerenciamento local.
Todos os sites de rádio devem ser gerenciados por um sistema centralizado de
gerenciamento de rede.
Estruturas de rádio que devem ser suportados:
Ø Transceptor;
Ø Receptor separado do Transmissor;
Ø Receptor Stand Alone;
Ø Transmissor Stand Alone;
8.14.6 POSSIBILIDADES DE GRAVAÇÃO
Deve ser possível gravar os seguintes sinais de áudio em canais duplex de
áudio digital para cada posição de operação:
Ø Rádio RX;
Ø Rádio TX;
Ø Telefone e intercomunicação RX;
Ø Telefone e intercomunicação TX;
Deve ser possível gravar cada linha telefônica.
Deve ser possível gravar cada canal de rádio.
Deve ser possível fornecer saídas de gravação (áudio resumido de cada
posição separadamente) no switch principal.
Saídas de gravação para gravadores de voz devem ser fornecidas em cada
posição de operação e cada interface.
O nível (nominal) de saída para o gravador deve ser de 15dBm.
A impedância de saída deve ser de 600Ω.
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8.14.6.1 GRAVAÇÃO DE CURTO PRAZO
Como uma opção adicional, a gravação de curto prazo deve ser fornecida por
um período mínimo de uma hora (30 minutos para telefone e 30 minutos para rádio).
Os dados devem ser armazenados dentro do sistema eletrônico da posição. Se
a memória estiver cheia, a primeira conversa gravada deve ser zerada.
Somente conversações ativas devem ser registradas.
O evento acionador deve ser:
Ø Squelch;
Ø PTT para o rádio;
Ø Ativação/desativação de chamadas telefônicas.
Chamadas de telefone e rádio que estão ativas ao mesmo tempo devem ser
armazenadas na parte de memória atribuída aos mesmos.
Deve ser possível mudar para a janela “gravação/reprodução de curto prazo”
usando uma tecla “Play Back” no painel de toque.
Deve ser possível gravar e reproduzir ao mesmo tempo.
Deve ter um botão para excluir todos os registros de uma posição.
Deve ser possível usar uma PO para reproduzir gravações de qualquer outra
PO.
Deve ser possível exportar gravações de curto prazo, por exemplo, como WAV.
Ao usar o botão tipo “Say Again” a última conversa de rádio deve ser repetida
ao pressionar este botão apenas uma vez.
8.15 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
O VCS não deve sofrer nenhuma degradação de desempenho quando operado
dentro das seguintes condições:
Ø variação de temperatura: 5ºC a 40ºC (de acordo com a IEC 60068-2-1, IEC
60068-2-2);
Ø variação de umidade: 0 a 93% sem condensação (de acordo com a IEC 60068-
2-3).
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8.16 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
O VCS não deve sofrer nenhum dano quando armazenado, transportado ou
deixado ocioso (sem alimentação elétrica), sob as seguintes condições:
Ø variação de temperatura: -40ºC a +55ºC (de acordo com a norma IEC 60068-2-
14);
Ø umidade: +40ºC, 95% sem condensação (de acordo com a norma IEC 60068-
2-30).
8.17 REQUISITOS DE ENERGIA
O VCS deve ser projetado para operar em qualquer uma das seguintes
tensões:
Ø 127Vac ± 15%, 60Hz ± 5%;
Ø 220Vac ± 15%, 60Hz ± 5%;
Ø +24Vdc a +60Vdc.
O VCS deve ter sua própria fonte de alimentação duplicada.
8.18 REQUISITOS DE SOFTWARE
Todas as vantagens de linguagens e funções existentes devem ser utilizadas
ao projetar e desenvolver o software do sistema.
O software aplicativo do usuário deve ser baseado em uma aplicação de
software padrão.
O software deve ser modular, com respeito à estrutura, codificação, teste e
interação entre as diferentes partes do sistema.
O software deve ser flexível, no que diz respeito à introdução de novas partes
de software ou revisões sem ter que reescrever o restante do código.
O sistema de software deve operar em tempo real e responder a eventos em
tempo real.
Técnicas de projeto orientado a objeto devem ser amplamente utilizadas no
desenvolvimento do software.
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Todo o software utilizado no sistema deve ser concebido utilizando
procedimentos bem definidos e ser submetido a um teste detalhado.
9 REQUISITOS DE VERIFICAÇÃO
9.1 DOCUMENTAÇÃO DE TESTE
O processo de teste deve ser controlado e monitorado através da
documentação de teste.
No Livro de Procedimentos de Teste, as etapas de teste realizadas devem ser
documentadas.
Os procedimentos de teste e relatórios de ensaio devem estar preparados para
todas as etapas de teste descritas abaixo.
Os procedimentos de ensaio devem ser preparados não apenas para mostrar a
conformidade, mas também para expor a não conformidade com os requisitos.
Relatórios de deficiência devem ser elaborados sempre que as deficiências
sejam encontradas.
9.2 TESTE DO MÓDULO DE HARDWARE
Cada módulo de hardware produzido para o VCS deve ser testado antes de ser
lançado para o teste do sistema.
9.3 TESTE DO SISTEMA
O sistema totalmente equipado na configuração de produto final deve ser
testado de modo a verificar se o sistema atende a todos os requisitos especificados
e livres de erros de produção antes da entrega.
9.4 TESTE DE ACEITAÇÃO DE FÁBRICA - FAT
O sistema totalmente equipado, na sua configuração de entrega deve ser
testado a fim de demonstrar que o sistema satisfaz todos os requisitos
especificados.
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9.5 TESTE DE ACEITAÇÃO DE CAMPO - SAT
O VCS totalmente equipado deve ser submetido a testes de aceitação no sitio,
na presença da INFRAERO para garantir que o VCS vai operar de acordo com as
especificações descritas na presente Especificação, quando utilizado no seu
ambiente operacional.
10 REQUISITOS DE MANUTENÇÃO
A manutenção regular do sistema não deve requer ferramentas especiais.
Um conjunto de módulos de reposição para o VCS deve ser fornecido pela
Contratada, a fim de permitir à INFRAERO realizar o primeiro nível de manutenção
no local.
Se um módulo falhar, um diagnóstico integrado e abrangente do VCS deve
assegurar que a localização do módulo defeituoso seja rápida e fácil.
Falhas no VCS devem ser automaticamente detectadas e identificadas até o
nível de placa, usando um software de diagnóstico online. Avarias devem ser
indicadas visualmente no Sistema de Monitoramento Técnico e Controle.
Fusíveis, fitas de impressora e papel para impressora devem ser os únicos
componentes de consumo do sistema e devem estar disponíveis comercialmente.
Deve ser possível expandir continuamente o tamanho do sistema VCS para
atender às novas exigências do usuário.
Se os requisitos para expansão do sistema ou uma nova funcionalidade surgir
no futuro deve ser possível solicitar estes à Contratada.