23
GEOLOGIA DA REGIAO DO JARAGUA, S. P. POl' UMBERT O G. CORDANI, ANTONIO C. R. CAMP OS E ANDRE DAVINO Departamento de Geologia e Paleontologi a, Univ ersidad e de Sa o Paulo e ALFREDO J. S. BJORNBERG F. F. C. L. de Rio Claro e E. E. de Sao Carlos - U.S.P. AB STRACT Met a-s ediments and geological r elations of th e pr e-Cambrian Sao Roque series were described from the Jaraguii area, Sao Paulo County. Throe lithologi e units could be followed in the west ern part of th e area : qua rt- zit e, sericite-schist and conglomerat ic meta-- arko se. Th e sediment s ar e thought to be ancient geosyn cli nal sediments affe cted by a dia strophic phase gen cr ally accepted as up per pr o-Cnm brh m. . Ort ho-nmphibulites were mapped, li S well ns the western end of a large bu - tholith of porphyroid gra nit e (Pirituha granit e). Th e meta -scdimeut s wer e aff ected hy dyunmo-thermul ur etnmorp hism of regio- nal sen l«. Sericite is tho mo t common mct am orph ic mineru l, Nen r the g ranit e hOII)', evidence of thernml :II III pncumotolythic metamorphism were recogulzed, In the quartxit es and sericite-schists, there seems to he a 'yuclinul '[ruetu l'(: with st eeply dipp ing limbs and an E-W axi s. In t he mctu -nrk oses, all an ti clina l structure, wit h g entl er dips and a N4;JW axis, is iudicnted. Severn! faults, orient ed maiu ly ::'\25.8 lind !\'4:jW , WCI'(! tr aced h)' photo-inter- pretation nnd ill th o fie ld. The Jaragua quartzites were sh eared, and mylonitc b ands re sulted , forming a hard " skeleton". Th is r esult ed in diff er enti al erosion and t he carving out of .J a- ragua p eak. INTROD UQAO A regrao do J aragua encontra-se na faixa pre-cambrian a paulista e foi muitas vezes cit ada nos trabalho s de geclogos, geografos e geo- morf'olo gos . As primeiras referen cias as rochas da regiao do J aragua estao contidas nos com entarios de Jose Bonifacio de Andrada e Silva e Mar- tim Francis co Ribeiro de Andrada, sabre suas excurs6es min eralogicas em Sao Paulo, em 1820. Entr etanto, em 1805, este ultimo ja descrev era rochas pertencentes aS erie Sao Roqu e, durante sua viagem pela re- giao sul do Estado de Sao Paulo. A denorninacao da Seri ee devida a Gonzaga de Campos, em 1887, que the atribuiu idade siluriana, mo- difi cacla posteriormente por O. L eonardo s (1934 ), corr elacionando-a,

GEOLOGIA DA REGIAO DO JARAGUA, S. P.boletim.siteoficial.ws/pdf/1961/10_2-72-94.pdf · CORDANI, R: CAMPOS, DAVINO E BJORNBERG - GEOL, JARAGUA 75 GEOLOGIA LOCAL Embanl seja evideutc

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • GEOLOGIA DA REGIAO DO JARAGUA, S. P.

    POl'

    UMBERTO G. CORDANI, ANTONIO C. R. CAMP OS E ANDRE DAVINO

    Departamento de Geologia e Paleontologia, Universidade de Sa o Paulo

    e

    ALFREDO J. S. BJORNBERG

    F. F. C. L. de Rio Claro e E. E. de Sao Carlos - U.S.P.

    AB STRACT

    Meta-sediments and geological relations of th e pre-Cambrian Sao Roque ser ieswere described from the Jaraguii area, Sao Paulo County.

    Throe lithologi e units could be followed in th e west ern part of th e area : quart-zit e, sericite-schist and conglomeratic meta-- arkose. Th e sediments are thought tobe ancient geosyn clinal sediments affected by a dia strophic phase gen crally accepte das up per pr o-Cnmbrh m.

    . Ortho-nmphibu lit es were mapped, li S well ns the western end of a large bu -tholith of porphy roid gra nite ( P irit uha granite).

    Th e meta-scdimeut s were affecte d hy dyunmo-thermul uretnmorphism of regio-nal sen l«. Sericite is tho mo t common mct am orph ic minerul, Nen r the g ranitehOII)' , evidence of thern ml :II III pncumot oly thic meta morphism were recogulzed,

    I n t he quartxites a nd serici te-schists , there seems to he a 'y uclinul '[ ruet u l'(: withst eeply dipp ing limbs a nd an E-W axi s. In the mctu -nrk oses, all an ti clinal st ructu re,wit h gentler di ps a nd a N4;JW a xis, is iudicnted .

    Severn! f au lt s, oriented maiu ly ::'\25.8 lind !\'4:jW , W CI'(! traced h ) ' photo-inter-pret a ti on nnd ill th o field.

    The J aragua quartzites were sheared, and mylonitc bands resulted, forming ahard " skelet on" . Th is resulted in differential erosion and t he ca rving out of .Ja-ragua peak.

    INTRODUQAO

    A regrao do J aragua encontra-se na faixa pre-cambriana paulistae foi muitas vezes cit ada nos trabalhos de geclogos, geografos e geo-morf'ologos.

    As primeiras referencias as rochas da regiao do J aragua estaocontidas nos comentarios de Jose Bonifacio de Andrada e Silva e Mar-tim Francisco Ribeiro de Andrada, sabre suas excurs6es min eralogicasem Sao Paulo, em 1820. Entretanto, em 1805, este ultimo ja descreverarochas pertencentes a Serie Sao Roque, durante sua viagem pela re-giao sul do Estado de Sao Paulo. A denorninacao da Serie e devidaa Gonzaga de Campos, em 1887, que the atribuiu idade siluriana, mo-dificacla posteriormente por O. Leonardos (1934 ), correlacionando-a,

  • 74 BOL. Soc. BRAS. GEOL. , V. 10, N. 2, 1961

    as sim como a Serie Acungui do Parana, com a Serie Minas, com baseno grau de metamorfismo apr esentado.

    Ref'ereu cias mai s modernas sabr e a geologia e geo morfologia localaparecem n os t raba lhos de Moral's Reg'o (1932 e 1933) , e Aziz Ab'Sa-bel' (1947) .

    E ntretanto, com exceeao dos estudos de Ooutinho e Takeda(1955 ), poucos dados f oram efetiv amen te trazidos a luz r elati vam entea essa regiao,

    presente traba lho teve como finalidade pr incipa l estuds r e ma-piar detalhadameu te a r giao, (I U devido a fa ·ilidade de acesso e suain te ressante geo log-in poder a se rv ir para exe urs fies demonstrntivas ecsi ngios de t reiua meuto em g ologia de campo, para os alunos do Oursode Geolog ia, a, si m como const itu ir pouto de partida para e itu dos emr egiao pre-cambriana maior.

    A area mapiada eslfi local izada ent re as la titudes nproximadas de23° 27' e 23° 30' e en tre us longi tu des npro ximadas de 40° 45' C 46°42' a 22 km a NW ell' Sao P a ulo, en t re a Via Anhanauera e a Est radade P erro ',,-.Jnnd ia i, na a ltura du es laljao de ,Ja ragull. •'il na-sc110 enco n tro ClOS i-amos da xerru da Ma ntiqueiru, segui udo 0 eixo es-trutural da Canta re ira pam ' V ; mostra roeh ns de metamorfismo re-g-iona l cp izon a l: quui -tzitos, xistos e an f' iboli tos atravessados por gru-ni tos posteriores.

    A forma do t errene segue os padr5es dos escudos cr istalinos an-tigos, te ndo siclo tambem influen ciada pelos adernamentos e falha-mentos modernos.

    o relevo, em fase de ac entuada IIIa turi dad e, apresenta-se bastautedi sse cad o : enco nt r a-se ent re taut o rejuveu escido por movi mentos epi-r ogenicos sucessivos , evidcnciados p OI' di versas sn perfic ie: gliptoge ne-ti cas . Os afloramen tos r elativam li t 8 .asso , a uilo ser nas prineipaisescarpas dos monos e a vegetacao bem deseuvolvida dificultaram a ta-r efa de campo . F'oram per corridas todas as estrada s princip ai s e se-cundarias, assim como to das as ravinas e val es da r egiao mapia da .

    P ara a cole ta d e dados nos trabalhos de campo foram ern pregadasfotografias aereas d a r egiao na escala aproximada de 1 :12.000, sendoos dados t ransf'er idos para 0 mapa topograf'ico d e base, em esca la1 :10.000.

    Os autor es deixam aqui ex pre ssos os seus melhores ag-1'adccim entos110 P I'Of'. Dr . Viktor L sinz, cuj as criti cas , orientaefio coope rueilo 8e1'-virum de gramlc in centive para 0 t rabalho . Agradeci meut os espec ia isao dev idos tambem ao Prof . Dr..Moacyr Cout in ho pela eolabora caoprestada na parte petrografica e ao Prof. Dr. Mauro Ri cci pelos valiososconse lhos e ajudas nas tecni cas de Io to-iute r pr etacao. P Ol' fim, devet ambern ser men cionado 0 auxilio prest ado nos trab alhos de campopor a lg uns alunos do 3.° ano de 1961 do Our so de Geologia da Fa-culdade de Filosofia, Ciencias e Letras da Universidade de Sao Paulo,que estiveram estagiando em parte da area estudada.

  • CORDANI, R: CAMPOS, DAVINO E BJORNBERG - GEOL, JARAGUA 75

    GE OLOGI A LO CAL

    Embanl seja evideu tc 0 f'nto d e que no su l do Estado d e SaoPaulo, ro char cons ide radas antigam entc perten centes it • erie. ao Roqueteuham continu idade Eisiea com us da Seiie Aeuugu], e este termo te-nha prioridade pOI' SCI' 0 iuais uutigo, cou tiuuaremos a LIsaI' 0 te r mode erie, ao Hoque para O ' meta-sediment os ex i: tentes ua re g-iaa pro-xima a cid ade de ,"ao Pau lo, ate qu e seju def'initivamente ese larecidn asua po:i

  • 76 BoL. Soc. BRAS. GEOL., V. 10, N. 2, 1961

    " ida ii r ecristnlizaeilo dos minerals met amorficos Iauiiuarer 1I0S pianosde ac ama me uto. As eitadas interealacoes podem eom preeude r : - . c-ri cita-xistos : - Rochas xistosas, d e oustituieiio minerulogica .or res-p oudeute il da uuidade Iitologi ea d l' mesmo nome, desevita a seguir.

    _ Meta-arcozios : - Ro ,has cla ras eompae t as, apresentando .er-ta orientaeao visivel , e d e (; olllpos i

  • UORD ANI, R. CAMPOS, DAVINO E BJORNBERG - G EOL. JARAGUA 77

    xistosidade e em alg-un s iasos tambem clivageui d e cizalha ment o (frac-ture cleavage) , am bas dif'erinrlo do acamamcuto original.

    Nii o f'oi observado nenhum eo utato diret o ent re es tes serieita-xis-tos e a unidade litologi ca dc meta-arcczios , alias, par ice qu e e: te' COII-tatos se gue m liuhas de Ialhameutos.

    Meta-arc6zios conglomeraticos - Aparecem na regiiio SW, tra-taudo-se de roehas bastaut het ero gfme ns, euin predomiuio d e meta--ur ,o7.ios e quartzu-xi stos ; existem freqiieutes interealacoes d e meta--cong lomer ados, de eri .i ta-x istos e de se r icita-x isto s 'om bi otita.

    A p arte su pe r ior do paeote e co nst it u ida, ao que p areee, po r me -ta-grauvacas, que aparecem af'lorando em duas faixas mais ou m enosr egulares, a travessando a part e . ' \V du regiao, de N\V para • E. Pos-sue m COlOI'Clc;aO ciuza cla ra c ca n l .tci-izum-se pela pre: enc a de g'l'uoselasticos de quartzo e f'eldspatos, CIll matriz complct ame ntc r eerista-Iizada d s rieitn. 0 : g'ra os de quartzo siio em geml p equen os ( -~ I' 'ade 100 p., em media ) , cnquanto que os d e f'eldspatos sao Ir eqiientc mentmaiores, a lgun s atiugindo ate 500 p.. Os fnldspatos ehis l.i 'os presen -t es ,ao (l IIaSO que exe lusivamen te plagioehisios, t endo . id o obse r vado stauibem al guns g'l'ao s tic microel iui o. Aparece tambem bi otita ern CC I'-ta quantidad e, even tualmente epidot o, e como ac essorios magnetita( que e consta n te para todas as ro chas da r cgiao ) , zir ca o, apatit a eturmal iua den-i tica. P ossu em estr at if icaqao visi vel e, como n o,' qu art-zitos, a reerista lisacao da sericita se deu produzindc xistosidadc deacamamento.

    Os meta-ar cozios propriamen te di to s apresentam quart zo e f elds-patos em gr aos clasticos, de tamanhos variavei s entre 50 e mais deGOO p.. Em ge ru l os graos d e f eldspato sao muio res, pred om inaudomi crocl inio e or toelasio sa bre os pl agi ochi ios. A matriz ~ cous t it ui-da priueipalmeute por sericita, p odendo ocor rc r ainda biotita e ocnsio-nahuente tm-m ulina. Os acessor ios sao os mesm os ell .out rudo liasoutras ro ehas da rc sriiio. 0 11 se j a, magnetita, zil'cao ' a pat it a. P os-suern eo lo racdes variudus d evidas no intemperism o, seudo (IU C niio l'oieuc ou t r ado ncuhum af'lorauieu t o de r ocha fr(', ca na regiao , qnaut oao gran de xi . tosi d nrle, truubem a va r iedads e nru ito g ruude, havcurlotipos mais macieos ou mais xistosos, eouf'or me a quautidnd e IIICIIOI' oumaim' de scricita. A~; iu tercu Icll;OPS d e mcta-corur lome rad o sao mu itof'reqiieu t es, e de ('SpeSSI1 )"(V vuriav eis , a prescntaui seixos de tamanh osdiversos (C111 g ral ce nt ime t i-i .os ) I' de na tureza vai-iada , d is tribu ido sem uma mati-is se r ic Hica mai: (111 Illen os CIua I'tzosa . EIII "P I'a1. essa:illt.el'cal a t;oes . ao IlIni t o decolll !Jnst.a. , s (,11(lo d('(p l'lu illcl ve!s ap

  • 78 BOL. Soc. BRAS. GEOL., V. 10, N. 2, 1961

    mente ditos e com os meta-conglomerados, nos quais a orientacao pre-dominants visivel e dada pela estratif'icacao.

    Foram notadas ainda intercalacoes de "epidotito", de xistosidadea .en tnada e constituidas pOI' agregados granoblastieos de quartzo eepidote, .ontendo tarnbem biotita, sericita e porfiroblastos de f'elds-pato (albita ) 'om gemina

  • CORDANI, R. CAMPOS, DAVINO E BJORNBERG - G EOL. JARAGUA 79

    Trata-se do " Gran ito Pi r ituba" , ou " Olho de Sapo", assim chama-do pOI' apresentar tex t ura sensivelzneut e porfiroide, devido a ex istene iade g'raIHles cr ista is de mieroelinio, espars os em um a massa fundam en -ta l l'an eritiea. Estes f uocristais podem at ingir ate mais de 3 em emseu muior diiuuctro enqua nto qu e mesm o os minerais da ma ssa fun-dam ent a l sao fa cilmc nte d istiugu iveis a olho nu, pois apresentam di-menso es milim etrlcas ; siio eles qu artzo, f eld spato (p rincipalme nte pla-gioclasio ) e bioti ta o ' Olll O aeessorios exist em titanita, apati ta e mag-net ita .

    Diversos autores ja estudaram est e " Granito Pirituba", tendo Cou-tinho (1955 ) dem onstrado que sua des ignaeao correta seria a de ada-melito, devido a propor ca o mais ou monos equivalen te entre os felds-patos potassicos e os plagio clasios.

    Arocha c bns tante homogen ea , njio tendo sido verificadn neuhu-rna gr ande d ifcrenca ent r e os di verso s al'loramcutos. As poueus va-riacocs notadas em alguns pontes proximos aos ioutatos S8 dev em itquantidade e 1

  • 80 BaL. Soc. BRAS. GEOL., V. 10, N. 2, 1961

    Genese dos sedimentos

    P ela ex te nsao da area ocupada p ela Seri e Sao Roque, e a asso-eiacao das rochas exi stentes, parece n ao haver dvida de que se tratade ant ig o geo ssinc linal, que sofreu diatrof'ismo cons ider ado ger almentealgouquiauo.

    Os cong lo mera dos qu e aqui sao iu cluidos em nossa unidade litolo-gica inferi or. , ao eonside r ados lor Cou ti uho (1955 ), C0 ll1 0 se udo ba-sa is da :'{~l'i e • an Roque. E en tao pOI' Cl e inf'erida ))('10 m nos uma.;rie ..edi rueu ta r pre-eon gloui eratica , evide ne iadu pelos seix os de quart-zi to e provaveis para-gnaisses inclusos uaquela roeha.

    N essa unidade Iito logicu iufericr, eons tituida de meta-areozi osCOlli le it os co uglome riiticos, Ioi f'ormada prova velmente em uma bu-.ia em sub .ide uc ia I'upida, dando-s uma aeeleraefio 110 processo deero siio do .outi neute, que pl' OVOCOU a dep o. i

  • CORDANI, R. CAMPOS, D AVIN O E B JORNBE RG - GEOL, J ARAGU A 81

    tura que afeton poster ic rmente estas r oehas, Ioruiadas em ambi ented e cpizoua. Outra po: sibilidade para a xpli ca eilo d o fa to, seriu ade nfio ex ist ire m coud icoes para a Iormaciio d e .lorit a (pOI' exemplo.fa lta de magu esio ua composicao origina l ) I apureceudo bioti ta me 111 0em anib ieute de ep izona,

    Na: roeha s arenosa s-q uartaiti ca s e qnartzo-Ield pati 'as, u jio sed eram t ransfor maeoes radicai s devid o ao metamorfismo reg ional j nes-sas ro ch as bast an te estave is competentes, a n

  • 82 BOL. Soc. BRAS. G EOL ., V . 10, N. 2, 1961

    cluzinclo uma associacao mineralogica de pressao e temperatura supe-r'iores , foi transformada em anf'ibolito por metam orfismo regional, een contrar-se-ia em r etrometamorfismo, para adaptar-se as condieoesposteriores.

    Metamorfismo local - Evideneias de metamorfismo termal e decon tato ja foram mostradas por Coutinho (1955), nas proximidades dograuito Pirituba, particularrnente lias matr izes dos meta-conglomera-dos pOI' ele estudados enos anfibolitos, Por em, eonsider a ete ba stan ter estrita a zona de influen cia do granit o, a ti-ibnindo ao metamorfismor egional tanto a formacao dos pseudo -cornubiauitos , como a biot it iza-gao dos xistos. No entailto , e prova vel que este ultimo f'enomeuo t e-nha sido ajudado tambem pela a~ao met ass ornatica cla intrusao, poisseria de se esp erar alguma clorita associada aos outros miuerais tl-pi cos da facies r egional de xi stos-verdes, e como 0 unico mineral f e-mico micaceo existe nte e a biotita, 0 qu e poderia tel' acontecido e atr-ansformacao p ela acao intrusiva de toda a clorita poi-ventura exis-t ente, segundo a r eacao ser icit a + clor it a = biotita.

    Quanto aos pseudo-cornubiauitos, parece que adquiriram caraterde met amorfismo mais acen tuaclo do que os xi stos enca ixautes norrnais,devido it composieao quimica inicial das iutercalaeoes, mais su scetiveisa agao termal e metassomatica do granite. Isto e sugerido pelo fatodestas intercalacoes se t oruarem mais f'reqii entes na r egiao proximaao batolito. Alguns destes corpos, os mais distantes do granito e in-tercalados no quartzito , t eriam se formado apesar da distancia, pelamaior mobilidade das solueoes n estas rochas, mais competentes, commaiores vazios provocados por fraturamento e falhamento .

    Eviden cias de pneumat olise tambem foram en contradas em no ssaarea, notando-se turmalinizacao em todas as unidades litologicas en-contradas, e mesm o nos anfibolitos; e num afloram ento de sericita--xisto muito f ino, situado cerc a de 1,5 Km do contato com 0 granite,foram notados er istais de turrnalina em grande qnantidade, de tama-nho de ap enas alguns mi cr ons , e de crescimeut o po st erior evid eute.

    TECT6NICA

    Os dobramentos qu e afetaram os meta-sedimentos da regiao sederam por compressao, durante um periodo de diastrofismo ainda noPre-Cambriano, antes da intrusao granitiea que deve ser do tipo post--t ectonico ; Ii estrutura resultante, ainda simples, foram superimpostostectoni sm os posteriores de car ate r mais epirogenetico.

    Os meta-sedimentos teriam se f or mado em um antigo geossincli-nal , e, pelo grau de metamorfismo que apresentam, estiveram sitnadosa uma profunc1idade aproximac1a de 5.000 - 6.000 m (Turner e Ver-hoo gen , 1960 ). Assim sendo, nada de mais logieo do que se esperaruma grande perturbaeao por falham entos quando, por movimentos deearater epirogenetico principalmente , foram eles trazidos para a po-sicao atual, a uma al titude de aproximaclamente 1.000 m sabre 0 nivel

  • C ORDANI, R. CAMPO S, DAVINO E BJORNBERG - GEDL. JARAGUA 83

    do mar. De fato, pode ss r cons ta tada na r egijio , a evide ncia de f'alha-mentos de diversas naturezas, com a Iragrnentaciio e des locamento re-lativo de imimeros blocos, complicando eno r memente a est ru tura, aqual pode ser ap enas entr evista, mesm o pOl' mapia eao detulhada.

    Assim, a posiqao da s difereutes unidades litologicas da r egi ao, ediv ersas medidas ef'etuadas de seus element os est r u turais, nos pontospossiveis, parecem indica!' a existe ncia de uma est ru tura sinclinal deeixo aproximadumeute E-W, e iuelinacao moderada para \V, passandoproximo uo pico mai : alto do -Iaragu a, com as camadas nos flancosmergulhando acentuadamente. Na crista deste sin clinal situam-se osanfibolitos.

    Na re giao SW, os meta-areozios mais antigos se reuniriam em umaestrutura anticlinal , de eixo aproximad amente N45,V, com mergulhosmais moderados.

    Quanto aos siste ma s de planos de falha ou de ciza lhamento encon-trados, sa o eles tao numerosos e diferentes que tornou-se bastante di-fi cil a escolha, para finalidades de mapiamento, daqueles qu e de fatof ossem importantes e decisivos para a interpret acao da estrntura . Asfalhas incluidas em nosso mapa, separando difer entes blo cos, foramtracadas em base de f'ot o-int erpretacao, com auxilio de um eont roledetalhado de campo, r eferente principalmente a posieao das unidadeslitologi cas,

    Dev e-se notal' que as fei goes est r uturais t ais como acamamento ouxi sto sid ad e, qu e in cluimos no mapa, representam ap enas medias apro-ximadas ou tendencias gerais das atitudes perto do local assinal ad o :in clusiv e al gumas delas foram colocadas apos exam e da s fotografiasaer eas , poi s as medidas tomadas no campo nao eram nesses casas dig-nas _de coufianea , tratando-se de locais pr 6ximos dos planos de f alhamais importantes.

    Ao tectonismo que podemos chama r de moderno, os aut ore s acr e-di tarn qu e se deva a formacao da anomalia t opograf'ica qu e constituio morro do J aragufi. Isto porque os quartzit os sofreram diversos ci-zalhamentos, resultando dai mil onitos qu e se r ecristalizaram posterior-mente; den-se entao a f ormacao de um arcab oueo, um " esqueleto" for-mado pelas faixas milouiticas r esistent.es it erosao, que penni tiu a pro-te gao de todo 0 conjunto cizalhado . De fato, foram eneontr adas diver -sas f aixas mil ouiticas nos qnartzitos do morr o .orientadas aproximada-mente paralelas it direcao E-\V, e constitu indo um sistema qu e estaprovavelrnente associad o a grande falh a ,V N,V -ESE, proxima ao mor-ro , na parte SuI.

    Quante as falhas assinalad as no mapa geologico e qu e afe tam osmeta-sedimentos, nota-sa que lo calizam-se principalmente ao longo devales, separando blocos qu e sa deslocaram r elativamente e qu e mos-tram, atualmente, atitudes diferentes de camadas,

  • 84 BOL. Soc. BRAS. GEOL., V. 10, N. 2, 1961

  • Connxxr, R. CAll-lPOS, DAVINO E BJORNBERG - GEOL. JARAGUA 85

    Podem se notal' dois sistemas principais: um deles com direcaoaproximada N25E, e outre com direcao aproximada N45\V; estas li-nhas de falha sao bem evidenciadas na regiao que separa os meta-ar-cozios de SVV dos sericita-xistos e quartzitos, no centro do mapa. Naose trata de uma maneira geral de pIanos ou superficies de falha bemdefinidos, mas sim de sistemas de plauos de cizalhamento sub-paralelos,cujas diregoes predomiuantes sao as indicadas.

    Os dois sistemas de cizalhamento r eferidos evidenciam-se melhorapes 0 estudo estatistico dos "lineares" que aparecem sabre as fotosaereas, Sao eles (0. Lueder, 1960) feigoes lineares que possuern umgran anormal de regularidade, e que sao devidas a al guma feigao es-trntural das ro chas. 'I'rata-sa de estruturas planares (acamamen t os,xistosidades, juntas, falhas, etc. ) que aparecem como segmentos der eta sobre as fotos e que apenas em alguns casas sao passiveis de iden-tificacfio. No nosso caso sao os "lineares" observad os atribuiveis aplanes de cizalhamento, ajustando-se com as observacces de campo.

    o diagrama de lineares observados e mostrado (Diag r. n.? 1),ocupando praticameute toda a area dos meta-sedimentos. Para 0 es-tudo estatistico f'oram eles agrupados em setores segundo suas dire-goes, de 10 em 10 graus, e os segmentos somados em mm de compri-mento. ResuJton 0 Diagrama n.? 2, no qual estao bem evidenciados,como maximos, as direcoes citadas N25E e N45W.

    600 500 400 3 0 0 200 100 0 100 200 30 0 400 500 600

    DIAGRAMA N~ 2 - Dire90es preterenciois dos Iineares so-bre fo tos adreas da reg iao prox ima ao pico do Jorogua.

    •Unidade: mm de comprimento - Escala aproximada das

    fotos : / : /2 000 •

    Nos me ta-arcozios pode ser notado qu e os planos de cizalhameutoseguem mais ou menos a estratificaeao , 0 que njio se verifica nas uni-dades lit olcgicas de quartzitos e ser icit a-x istos, oude 0 padrao de fa-Ihamento parece ser mu ito mais irregular.

  • N

    0 menos de t%

    ~ entre f e 3%- entre 3 .e 5%- mais de 5%w EDIAGRAMA N'? 3A

    Diagrama de contornas (prajecoo estereoqrtitica

    polar} de 260 ptonos de ciratnamento no auor-

    tzito

    5

    w

    5

    0 menos de , %~ entre 1 e 3 %

    at entre 3 e 5%- mais de 5 %DIAGRAMA N'? 38

    Diagrama de contornos (proj ecoo eSfereogra-

    fico polar) de 130 estrios de fr/ccoo encontra-

    das em otano s de cuatnamento no ouorrrtto.

  • CORDAN!, R. CAMPOS, DAVINO E BJORNBERG - GEOL. J ARAGUA 87

    Nao ha evideneia d e fa lha mcnto UOR co utatos dos meta-sedimentoscom as intrusivas, a nao ser na part e su p ri or elo anfibolito, onele pa-r ecem ex ist ir duas falhas ; no entanto , quase todo 0 conta to oeste docorpo anfibolitieo esta escondido soh .a madas de sedimentos cen oz6i-cos, son de que a lin ea rid acle do' do is va les que se ..ituam ao longod e. se con tu to pod eria f'azer SUPOI' uma linha de f a lha de d irecfio no rte--sui ; mas, mesm o que este fa lhame nto possivel veuh a a ser eouiprovad o,nfio se coustitn i r ia em a r mun en t o eout ra r io iI or igem ig neu pro vaveldos nnf'ibnlito :

    Qu a uto ao tipo d falhamento e deslocamentos relatives ao longodn. l inhas d e Ial ha, e possiv el ape nas se fazer uma tentativa de inter-p ret aciio, poi s nilo se .ouhecem os ti pos de esforeos que originaram osp lano ' de ciza lha men to. Assi m foi execut ado um estu d o d os cizalh a-m entes e fraturamentos exi stentes exclusiva me ure no quartzito , nasproximidades do m orro do JaragU

  • 88 BaL. Soc. BRAS. GEOL., V. 10, N. 2, 1961

    . 854

    852.867.

    .867

    87 8..~78

    )( Superf/cie de 9 70 - 10 00 m

    o Supe,fic;e de 900 - 900 mSuper fl cie de 8 50 - 88 0m

    .861

    87'.oIN

    I9030_I

    9~.l(\ J _

    /,'" '.287

    1~ 866 . :8~- -- 900;' l ' PICOS o~ . 852 » > ~/ I I J ARAG UA _.

    ;';' . 862" , 1/1 87' ...... - 8 55/' 984",....", UJ -- - -873

    ./ I - ...99 9 .- - ......./' 9JOJ-. - '"

    /' c::==:~-o ...... •~~ -- - - -- ;f08 ~ - - 876 .". / _-.eso 86 1

    /' __ - - • - 852;' ~ 850

    o?- - •899 85 4

    Di.agra mcr n.o 4

    nhas de falhas observadas, verifica-se uma boa concordancia com 0mod olo assinalado par foto -interpretaeao. As compressoes assumidas(Diagr. 5). provavelrnente devidas ao mesmo diastrofismo que afetouas meta-sedimentos, seriam as causas do movimento relativo horizon-

    21

    Diagrama n.? 5 - Adaplado de Anderson

    tal verificado nos blocos. 0 falhamento considerado normal, com des-locamento vertical, poderia ser devido ao simples soerguimento da re-gijio ; e este movimento, assinalado par diversos autores, vern se reali-zando desde epoeas geol6gicas remotas ate nossos dias, como indica-

  • OORDANI, R. OAMPOS, DAVINO E BJORNBERG - GEOL. JARAGUA 89

    riam as superficies de erosao adernadas e os arqueamentos observadosmais para 0 sul (Diagr. 6).

    COT\A

    ltAPEt£IlICA

    Diagra ma n .? 6 - Desenho de uma fotografia (A . Bjornberg - 1961)

    Quanto in; f'alhas de pequeuo ungulo de mergulho (zona ' (10Diag r. 3), '100 ' (1!J39) e mais r eceuteuieute BelOlI. 'O\' (l !)61) , de-mon strm-am P il l ex pe riene ias de laboratdrio: qu e fulhas normais depequeuo fuigu lo acompauham as fulhas uormais de forte mergulho(Dia o'}", 7 ) .

    ADAPT. DE C LOOS

    Dia gra ma n. o 7 - Adaplado de Cl oss

  • 90 BOL, Soc. BRAS, GEOL" V, 10, N, 2, 1961

    Tais falhas de pequeno an gulo formar-se-iam em maiores profun-dic1acles, e nao d everjio ser confundidas com f'alhas reversas, de em-purrao, qu e se dao em geral proximas a superfieie.

    HIS'foRIA GEOLoGICA

    A se quenc ia de eventos geo logieos, qu e podemos eu tjio atribuirpara a re giao do .1aragua, nno difere essencinl ment e c1a eons truida pOl'Coutinho (1955), corn algumns modif'icaeoes r eferentes ao est abe leci-mento das un idadc: Iitolo gieas e aos tipos de f'al hameutos , e poderiaser assim re sumida :

    1.0 . 6h"c 0 emba am ento cristalino (Ar queauo) honve sedimen-t acao de uma seqiie ne ia de areozios, grauvaca .. argila: e arenites, qu eproduziram p or metamorfismo as r ochas das tres unidades I i tologicasdesci-itns, r esp ectivamcutc, meta-arcozio s conglomerfitico , serieita-xis-to s e qu artzitos ;

    2.0 Segu iu-se um pe.riodo de at ivid ade ma grnatica com intrusoese der r am es basicos (anfiboli tos) ;

    3.0 Ainda no Pre-Cambriano ocor re r am dobramentos, falhamen-tos transcorrentes e met amorfismo regional segui dos da intrusao dogranit o ,

    4.0 Durante 0 Paleozoico e Mesozoico a regijio est eve submetidaa erosao , nao havendo ev ide ne ias de r egistro sedimentar ;

    5.0 Nesse mesmo tempo 0 soer guimento da r egiao provocou fa-lhamentos norrnais, estabelecen do-se posteriormente uma outra faseer osiv a ,

    6.0 Durante 0 Ceriozoic o Inferior houve depo sicao de sediment ossimila res aos da Bacia de Sao Paulo ; mais r ecentemente (Quate r na r io),formaram-se os sedimentos de varzea e depositos de talus.

    BIBLIOGRAFIA

    AB'SABER, A. N . (1947) - Geomorfolopia da reqiiio do J araau«, em Siio Paulo- Anni s da As socia cfio de Ge6grafos Brasileiros, Vol. 2, 11l\gs. 29 a 53.

    ANDERSON, E , 111. ( 1951) - The dynamics of faulting and dyke formation withapplications to Britain - Oliver Boyd, Edinburg, 2.a Ed.

    BELOUSOV, V, V. ( 1961) - Experim entot Geology - Scientific Am erican, vol,204, n.? 2, pugs, 96 a 108 .

    EILLINGS, M. P . (1958) - Structural. Geology - Prentice-Hall, Lne., N . J .,2.a Ed.

    COU'l' I NH O, .J. 1\1. Y. ( 1953) - P etrologia da reai iio de BaD Roque, BaD Pa ulo -Boletim Min era login n.? 11, Fac. Fil. CiCnc. Let)' ., Uuiv. S. Paulo.

    ( 1955) - Metaconglom erado e roches associad as no Municipio de SiioPaulo - Boletim Min eralogia n.? 13, Fne. Fil. Cienc. Letr, Univ, S. Paulo,

  • CORDANI, R. CAMPOS, DAVINO E BJORNBERG - GEOL. JARAGUA 91

    DE SITTER, L. U. (1956) - Structural Geology - Me Graw-Hill Book Co., Ine.,N. Y.

    DURY, G. H. (1959 ) - The fac e of th e earth - Penguin Books, London.

    HAFNER, W. (1951) - Stress distribution and faulting - Bul, Geol. Soc. of Am.,Vol. 62, pgs. 373 a 348.

    HEINRICH, E. W. · (1956) - Microscopic Petrography - McGraw-Hill Book Co.,Inc., N. Y.

    KING, L. C. (1956) - Geomorfologia do Brasil Oriental - Revista Brasileira dede Geografia, Ano XVIII, n.? 2.

    LEINZ, V. e MENDES, J. C. (1959) - Vocabulario Geologico - Compo Edit. Nac.,S. Paulo.

    LUEDER, D. R. (1959) - Aerial Photographic Interpretation - Me Graw-Hill,Book Co., Inc., N. Y.

    MOODY, J. D. e HILL, M. J. (1956 ) - Wrench fautts tectonics - Bull. Geol. Soc.of America, Vol. 67, pgs. 1207 a 1246.

    MORAES R1!:GO, L. F. (1932) - Notas sabre a geoformologia de Sao Paulo e suagenesis - Inst. Astr. e Geogr, de Sao Paulo.

    (1933) - Oontribuiciio aos estudos das formaco ee pre-d evoniana s de SaoPaulo - Inst, Astr. e Geogr. de Sao Paulo.

    (1938) - Contribuir,;ao ao esiudo dos granitos da serra da Gantare ira- Boletim Inst. Pesq. Tee. de Sao Paulo; n.? 18.

    OLIVEIRA, A. 1. e LEONARDOS, O. H. (1943) - Geologia do Brasil - Ministerioda Agricultura, Servo de Inf. Agr., 2.a Ed.

    PETTIJOHN, F. J. (1957) - Sedimentary Rocks - Harper & Brothers, N. Y.

    ROGERS, A. F. e KERR, P. F. (1942) - Opt ical Min eralogy - McGraw-Hill,Book ce., Inc., N. Y.

    TURNER, F. J. e VERHOOGEN, J. (1960) - Igneous and Metamorphic Petrology- Me Graw-Hill Book Co., Inc., N. Y.

  • F otomicrografia n.? 1

    QUARTZITO - Os griio s sao tod os de quartzo, com exce-gao de alguns men orcs, de sericita, que situam-se nos con-tatos entre os graos de quartzo. N ota-so a textura saturada.

    Ni cois X .

  • 1d

    0/

    Fotomierografia n.O 2

    S [':RI ' I T A-X IST O - Cous t.it uirlo essoucl nlmeutu p Ol' sc rici a c quurtzo,o ucnmu meuto, sopnruurlo Illll ll hnudn mnis qunr tzosa a di rci tn, e iuu itonitido (dircl;iio a ); :I clivugeru de r luxo e iu dic ndn pcln tlir co;iio 1J . X o-ta m-se O~ truces de pIan os de uiznlluuneuto ( lli re

  • t96tU. Co¡donlA. C. R. CompotA. Dovino

    D.G.PFFCLUS.PA. Sjornbere

    F FR.C.

    E,E.S.C

    MAPA GEOLCíGIOO DA REGIÃO DO ,]ARAGU/í\,t\,ì

    Ì

    'l .t'')

    l/'(

    -?i41)' .¿(.t

    \,

    ¡

    I I .....-....'t'-.ffi7¡

    fN:,t

    ilil',;'

    lr

    ;i

    I

    I

    I

    I

    t.-.(tit

    I

    ii'.t'.

    nìJ.

    i'iii4ie

    VVIVVVVV Vi VV VV

    \' j'þ'1,fi

    7V V V(VV'n,v vt-a1'...¡'7Y V

    vl

    looo"of-ioooo-\tli..o oilo €r o oil.;tË",:\..*j-*lffi:iå-;'f "*þ'q,[ o .r'io - o'Vi

    oooo'Ú"oá'oo:/:" ool

    ,f ^o^oi'" o-"\p o o. o oo'...o o o ooooo

    o'ooio0oì

    op9'

    ü\ v viv \V.. u,,.-,,t

    v -V-v

    +,

    +

    J-

    ++--., + ++"-'+...*-,

    +++-'.. t'"'*r++++ i+"+*t+ l+

    ,^r r- ìì\ I I

    ,/+ + (\:* + ---+'r.. /¿ ----,,+ (+ -l;+r,--l +1*+ + +/ (':r,;!7ì

    .t¡;fl.:Þ'ofoi o o o o\

    3e-^--1ñ ; -?. o':, t ::F,,'

    't t'\ '.,\r\\

    ¡¡'I\_\

    \ '.,

    1,a.', t---..í-*---r,oo9\o oìô

    ++

    ++

    ++

    ++++++++fi++

    I+ j+ + +.,,.+ + + +++++

    o. .-ù-r o o-i-c¡*-.o\.. o oI u\¡c') o'Ç oi-.'6 o bo0olo q/o

    Fjoll s.a,'"nros rscenres |_Vl onøoo,,,o Seric¡to - Xislos

    ,! Plonos de ocomomenlo (e/ou xislosidode) + Acomomenìo verticoll-T-l cron¡ro

    - @ Provcjyeis folhos principois ^-- Contaîos (precís6o de oproximodomonto som)

    [Tl ou.,,,,,o lõ3 trto-orctízios congtomeróticos

  • IMPRDllU:

    IND. GRAFICA SIQUEIRA S. A.Run Aueusta, 235 - Silo Paul»