Geoquímica Experimental Paper

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    a região. Neste trabalho serão utilizados métodos geoquímicos para a caracterização de uma

    amostra de afloramento pertencente a bacia de Neuquen, mais especificamente da formação

    auquilco. Denominada de “Arena Loca”, a rocha apresenta características de rocha reservatório que

    serão melhor explicitadas durante o decorrer das etapas deste trabalho. Para cumprir com o proposto

    pelo trabalho, será utilizado o método de extração soxhlet para retirar a matéria orgânica que estava

    contida na rocha. Posteriormente, a mesma será submetida a uma cromatografia líquida com a

    finalidade de separar, com base na diferença de polaridade, as frações de saturados, aromáticos e

    compostos NSO.

    Palavras-chave: Neuquen; cromatografia líquida; extração soxhlet; geoquimica; Arena Loca.

    1. INTRODUÇÃO

     A bacia de Neuquen é

    uma bacia sedimentar polifásica

    caracterizada por 3 estágios principais

    de evolução: estágio inicial de rift,

    subducção relacionada a umarqueamento térmico e estágio

    foreland. O preenchimento da bacia

    registra a evolução tectônica dos

     Andes centrais, evidenciando as

    mudanças que ocorreram tanto no

    interior da bacia quanto ao longo das

    suas margens. O registro dessas

    mudanças dentro da sucessão mista

    de siliciclásticos e carbonatos faz com

    que a bacia seja um excelente

    laboratório de campo para a

    estratigrafia de sequência e evolução.

     A bacia está localizada no

    lado oriental dos Andes na Argentina eno Chile central. Apresenta uma área

    maior que 120.000 quilômetros

    quadrados, sua forma é amplamente

    triangular e pode ser dividida em duas

    principais regiões: Neuquen Andes a

    oeste e Enseada de Neuquen a leste.

    O processo de formação,evolução e desenvolvimento da bacia

    pode ser dividido em quatro estágios:

      Final do Triássico - Início

    do Jurássico: anterior ao início da

    subducção em sua margem ocidental,

    esta parte do antigo continente

    Gondwana foi caracterizada por um

    grande sistema de falhas

    transcorrentes isto levou à tectônica

    extensional na bacia de Neuquen e à

    evolução de uma série de depocentros

    (centros deposicionais) isolados e

    estreitos.

      Início do Jurássico – Início

    do Cretáceo: Desenvolvimento de uma

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    dobra acentuada, de uma zona de

    subducção ativa e a evolução

    associada de um arco magmático ao

    longo da margem oeste do Gondwana,

    gerou como consequência uma

    subsidência na bacia de Neuquen.

    Esse estágio pós-Rift e o aumento do

    nível do mar foram responsáveis por

    três transgressões marinhas do

    oceano Pacífico. A primeira resultou

    em argilitos marinhos (formação LosMolles), progredindo em ambientes

    próximos à margem, deltaicos e

    fluviais (formações Lajas e Challacó) e

    evaporitos (formação Tábanos). A

    segunda transgressão resultou em

    conglomerados fluviais e arenitos,

    seguidos por sedimentos siliciclásticosmarinhos (formação Lotena), calcário

    (formação La Manga) e evaporitos

    (Formação Auquilco). A terceira

    resultou em areias fluviais (formação

    Tordillo) e argilitos (formação Vaca

    Muerta). Esse desenvolvimento local

    da bacia contribuiu com mais de 4000metros de preenchimento da mesma.

      Fim do Cretáceo  – 

    Cenozóico: Transição para uma zona

    de subducção com dobra rasa,

    resultando em uma subsidência

    compressora e fletora, associada de

    45 a 57 quilômetros de encurtamento

    da crosta e elevação do cinturão thrust

    foreland.

      A fase final do tectonismo

    dos Andes produziu uma elevação na

    parte oeste da área, gerando

    afloramentos, exemplificado e

    mostrado na Figura 1.1 a seguir. Tais

    afloramentos expõem uma completa

    sucessão Mesozóica que inclui uma

    ampla variedade de configurações

    deposicionais. A extensão lateral e a

    distribuição espacial das deposiçõesfacilitam a correlação estratigráfica e

    traçado de inconformidades regionais.

    Esses afloramentos vêm sendo

    utilizados para entender os sistemas

    de reservatórios de hidrocarbonetos,

    tanto nos sistemas adjacentes, quanto

    no mundo.

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    Figura 1.1 – Principais características tectônicas da bacia de Neuquen e da cordilheira dos Andes.

    Fonte: VEIGA, G. D.; SPALLETTI, L. A.; HOWELL, J.A &SCHWARZ.

     Ao menos três sistemas

    petrolíferos foram definidos na bacia

    de Neuquen, associados com as

    rochas geradoras, da formação Los

    Molles (Grupo Cuyo, mais antiga), da

    formação Vaca Muerta (Grupo

    Mendoza inferior) e da formação Agrio

    (Grupo Mendoza superior, mais

    recente). Apesar dos folhelhos da

    Vaca Muerta conterem grande

    quantidade de carbono orgânico na

    bacia, o sistema Los Molles domina a

    área de interesse, onde a maioria do

    gás e óleo associado foram gerados e

    expulsos durante o fim do Jurássico

    tardio e o início do Cretáceo. A Fig.

    1.2 abaixo mostra a ‘cross-section’ da

    bacia de Neuquen.

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    Figura 1.3 – Cross-section regional da bacia de Neuquen. Fonte: LEGARRETA, LEONARDO; CRUZ,

    CARLOS E; VERGANI, GUSTAVO; LAFFITTE, GUILLERMO A.; VILLAR, HÉCTOR J.

      A amostra submetida à

    avaliação geoquímica provém de um

    afloramento na região da bacia de

    Neuquen, identificada como uma rocha

    reservatório de nome “Arena Loca”,retirada nas coordenadas 35º 45’ 29.4’’ 

    Sul e 69º 35’ 13.1’’ Norte, da formação

     Auquilco.

    O objetivo do trabalho é

    caracterizar com precisão as

    propriedades geoquímicas da amostra

    “Arena Loca”, utilizando técnicas de

    avaliação e análise, tais como

    pulverização, extração soxhlet e

    cromatografia líquida.

    2. METODOLOGIA

     A Figura 2.1 mostra a foto

    da amostra retirada no próprio

    laboratório. Os métodos para análise

    geoquímica da mesma estão descritas

    nesse item.

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    Figura 2.1 – Amostra

    2.1 PULVERIZAÇÃO

    O procedimento inicial para a

    avaliação geoquímica da amostra é a

    pulverização da rocha. Na

    pulverização feita em laboratório,

    embrulha-se a amostra com papel e

    tritura-se com o auxílio de um martelo,

    a fim de fragmentar a rocha em

    pequenos pedaços.

     Após sobrar apenas alguns

    grãos e o pó da rocha, selecionam-se

    os grãos mais saturados (de cor mais

    negra), para melhor caracterização da

    saturação, e coloca-se o pó em um

    béquer. Um teste inicial para descobrir

    o tipo de rocha é a adição controlada

    de ácido clorídrico (5 mililitros de HCl).

     A amostra eferveceu e se dissolveuaté sobrar apenas o betume,

    significando que é de origem

    carbonática. Foi feita uma avaliação

    mineralógica da rocha utilizando

    microscópio ótico, cuja lente aumentou

    10 vezes a amostra, conforme mostra

    a figura 2.1.1 abaixo.

    Figura 2.1.1 – Foto da amostra observada em microscópio ótico

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    2.2 EXTRAÇÃO SOXHLET

    Os processos de extração

    contínua visam facilitar o processo de

    extração tornando-o mais prático, mais

    econômico, mais seguro e com um

    maior rendimento em material

    extraído. Geralmente são empregados

    quando o composto a ser extraído é

    pouco solúvel no solvente utilizado,

    quando o solvente possui custo

    elevado ou quando o soluto encontra-se presente em baixa concentração na

    matéria-prima. Os principais processos

    contínuos são a extração sólido-líquido

    e a extração líquido-líquido. Esta

    última pode ser realizada com solvente

    extrator de maior ou menor densidade

    que a do solvente que contém a

    substância a ser extraída.

    O conjunto extrator de Soxhlet,

    ilustrado pela Fig. 2.2.1, foi desenhado

    de modo a permitir que uma

    determinada quantidade de solvente

    puro passe repetidas vezes sobre a

    substância a extrair (realização de

    ciclos). Cada ciclo corresponde a umaextração descontínua e o resultado

    final corresponde a uma "lavagem"

    quase total do material a ser extraído.

    Figura 2.2.1 – Extrator Soxhlet. Fonte:

    www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/solido.html

    No presente trabalho,

    primeiramente tara-se a balança de

    precisão com o conjunto constituído debécher mais tubo de celulose vazio,

    logo depois foi adicionado o pó

    resultante da pulverização no tubo.

    Este novo conjunto foi pesado na

    balança para obtenção do peso do pó

    da amostra. Posteriormente, foi posto

    o tubo no extrator soxhlet para o inícioda extração da matéria orgânica

    solúvel.

    O processo de extração

    consiste em colocar 300 ml de

    solvente, que no nosso caso é

    diclorometano, no frasco de

    evaporação que é aquecido pela

    manta térmica para o início da

    evaporação. Quando começa o

    processo de ebulição, o vapor do

    solvente é condensado no tubo

    condensador e assim o solvente é

    gotejado sobre o tubo de celulose

    contendo o pó da amostra, elevando o

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    nível da solução no copo. Ela é

    carreada para o frasco quando atinge

    a altura do sifão.

     A solução que chega ao frasco

    de evaporação é composta do

    solvente diclorometano e da matéria

    orgânica (soluto) retirada da amostra.

    Dessa mistura, continua havendo

    evaporação apenas do solvente num

    ciclo contínuo, acumulando matéria

    orgânica no fundo do frasco até omomento em que há somente solvente

    no copo, caracterizado pela ausência

    de cor.

    Figura 2.2.2 – Extração Soxhlet da amostra

    Este processo, mostrado nafigura 2.2.2, dura em torno de 3 dias

    sob uma temperatura de 39,8 ºC. No

    fim da extração, a matéria orgânica

    que foi extraída do pó da rocha é

    colocada em um vidro de relógio e

    pesada, para o cálculo da saturação

    de óleo presente na rocha.

    2.3 CROMATOGRAFIA LÍQUIDA

     A cromatografia líquida, em

    suas diversas formas, se tornou uma

    das mais poderosas ferramentas daquímica analítica. Foi descrita pela

    primeira vez pelo botânico russo M. S.

    Tswett que a utilizou para o isolamento

    dos pigmentos existentes nas folhas

    verdes dos vegetais.

    Neste processo, os compostos

    contidos na amostra se distribuem ouparticionam de forma diferente entre o

    solvente, chamado de fase móvel, e as

    partículas, chamado de fase

    estacionária. Isto faz com que cada

    composto passe em uma velocidade

    diferente, criando assim uma

    separação dos compostos.Esta técnica é muito utilizada

    para o isolamento de produtos naturais

    e purificação de produtos de reações

    químicas. As fases estacionárias mais

    utilizadas são sílica e alumina,

    entretanto estes adsorventes podem

    servir simplesmente como suporte

    para uma fase estacionária líquida.

    Fases estacionárias sólidas levam à

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    separação por adsorção e fases

    estacionárias líquidas por partição.

    Suportes quimicamente

    modificados também têm sido usados,

    sendo o processo de separação misto

    neste caso. Esses suportes são

    acondicionados em tubos cilíndricos

    geralmente de vidro, de diâmetros

    variados, os quais possuem uma

    torneira em sua extremidade inferior.

    Nunca se deve permitir que onível do solvente desça abaixo do

    nível do adsorvente, o que poderia

    acarretar rachaduras, comprometendo

    a eficiência da coluna.

     A Fig. 2.3.1 ilustra a coluna

    cromatográfica empacotada com sílica,

    sendo mostrados seus demaisconstituintes.

    Figura 2.3.1  –  Ilustração de uma coluna

    cromatográfica. Fonte: qnesc.sbq.org.br/onli

    ne/qnesc07/atual.pdf

    No processo de cromatografia

    líquida realizada, a coluna

    cromatográfica é preparada com sílica

    gel seca. Para um melhor

    empacotamento dessa fase

    estacionária, o solvente hexano é

    adicionado à coluna, em fluxo

    contínuo, para não haver conflito entre

    solventes. Utiliza-se um algodão para

    impedir a passagem da fase

    estacionária, enquanto permite a dohexano. O resultado da extração é

    solubilizado em diclorometano e usa-

    se a alumina (óxido de alumínio) como

    suporte. Esse processo forma grãos

    de sólidos, que irão aumentar a

    superfície de contato do óleo com o

    solvente da cromatografia. Depoisdisso, foi pesado um bécher vazio que

    irá receber os compostos saturados e

    outro para os compostos aromáticos.

    Esses grãos são introduzidos no

    topo da coluna cromatográfica para a

    separação de seus componentes. O

    primeiro solvente utilizado foi ohexano, aproximadamente 30 ml, que

    devido ao seu caráter apolar é

    responsável pela separação dos

    hidrocarbonetos saturados. Em

    segundo lugar utilizou-se o

    diclorometano, que por apresentar um

    caráter mais polar que o hexano,

    separa os componentes aromáticos da

    mistura. Por último, utiliza-se o

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    metanol, que por apresentar caráter

    polar, promove a separação dos

    compostos NSO. 

    Os respectivos  bécheres foram

    pesados com o conteúdo de saturados

    e aromáticos e então foi calculada a

    saturação dos compostos saturados e

    aromáticos presentes no óleo.

    3. CONCLUSÃO 

     A avaliação geoquímica de umarocha pode determinar diversos

    parâmetros do fluido nela contido,

    sendo de vital importância

    especialmente para a área de

    exploração e produção de petróleo,

    que foi a que mais financiou o estudo e

    desenvolvimento de novas técnicas deanálise para essa ciência.

     A pulverização, a extração

    soxhlet e a cromatografia líquida são

    necessárias para a determinação da

    composição química do

    hidrocarboneto. Os cromatogramas

    obtidos a partir deste fluido podemdeterminar a qualidade do óleo,

    qualidade da matéria orgânica, o

    paleoambiente deposicional, e a

    viabilidade de investimento na

    produção.

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