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8/17/2019 Geoquímica Experimental Paper
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8/17/2019 Geoquímica Experimental Paper
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a região. Neste trabalho serão utilizados métodos geoquímicos para a caracterização de uma
amostra de afloramento pertencente a bacia de Neuquen, mais especificamente da formação
auquilco. Denominada de “Arena Loca”, a rocha apresenta características de rocha reservatório que
serão melhor explicitadas durante o decorrer das etapas deste trabalho. Para cumprir com o proposto
pelo trabalho, será utilizado o método de extração soxhlet para retirar a matéria orgânica que estava
contida na rocha. Posteriormente, a mesma será submetida a uma cromatografia líquida com a
finalidade de separar, com base na diferença de polaridade, as frações de saturados, aromáticos e
compostos NSO.
Palavras-chave: Neuquen; cromatografia líquida; extração soxhlet; geoquimica; Arena Loca.
1. INTRODUÇÃO
A bacia de Neuquen é
uma bacia sedimentar polifásica
caracterizada por 3 estágios principais
de evolução: estágio inicial de rift,
subducção relacionada a umarqueamento térmico e estágio
foreland. O preenchimento da bacia
registra a evolução tectônica dos
Andes centrais, evidenciando as
mudanças que ocorreram tanto no
interior da bacia quanto ao longo das
suas margens. O registro dessas
mudanças dentro da sucessão mista
de siliciclásticos e carbonatos faz com
que a bacia seja um excelente
laboratório de campo para a
estratigrafia de sequência e evolução.
A bacia está localizada no
lado oriental dos Andes na Argentina eno Chile central. Apresenta uma área
maior que 120.000 quilômetros
quadrados, sua forma é amplamente
triangular e pode ser dividida em duas
principais regiões: Neuquen Andes a
oeste e Enseada de Neuquen a leste.
O processo de formação,evolução e desenvolvimento da bacia
pode ser dividido em quatro estágios:
Final do Triássico - Início
do Jurássico: anterior ao início da
subducção em sua margem ocidental,
esta parte do antigo continente
Gondwana foi caracterizada por um
grande sistema de falhas
transcorrentes isto levou à tectônica
extensional na bacia de Neuquen e à
evolução de uma série de depocentros
(centros deposicionais) isolados e
estreitos.
Início do Jurássico – Início
do Cretáceo: Desenvolvimento de uma
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dobra acentuada, de uma zona de
subducção ativa e a evolução
associada de um arco magmático ao
longo da margem oeste do Gondwana,
gerou como consequência uma
subsidência na bacia de Neuquen.
Esse estágio pós-Rift e o aumento do
nível do mar foram responsáveis por
três transgressões marinhas do
oceano Pacífico. A primeira resultou
em argilitos marinhos (formação LosMolles), progredindo em ambientes
próximos à margem, deltaicos e
fluviais (formações Lajas e Challacó) e
evaporitos (formação Tábanos). A
segunda transgressão resultou em
conglomerados fluviais e arenitos,
seguidos por sedimentos siliciclásticosmarinhos (formação Lotena), calcário
(formação La Manga) e evaporitos
(Formação Auquilco). A terceira
resultou em areias fluviais (formação
Tordillo) e argilitos (formação Vaca
Muerta). Esse desenvolvimento local
da bacia contribuiu com mais de 4000metros de preenchimento da mesma.
Fim do Cretáceo –
Cenozóico: Transição para uma zona
de subducção com dobra rasa,
resultando em uma subsidência
compressora e fletora, associada de
45 a 57 quilômetros de encurtamento
da crosta e elevação do cinturão thrust
foreland.
A fase final do tectonismo
dos Andes produziu uma elevação na
parte oeste da área, gerando
afloramentos, exemplificado e
mostrado na Figura 1.1 a seguir. Tais
afloramentos expõem uma completa
sucessão Mesozóica que inclui uma
ampla variedade de configurações
deposicionais. A extensão lateral e a
distribuição espacial das deposiçõesfacilitam a correlação estratigráfica e
traçado de inconformidades regionais.
Esses afloramentos vêm sendo
utilizados para entender os sistemas
de reservatórios de hidrocarbonetos,
tanto nos sistemas adjacentes, quanto
no mundo.
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Figura 1.1 – Principais características tectônicas da bacia de Neuquen e da cordilheira dos Andes.
Fonte: VEIGA, G. D.; SPALLETTI, L. A.; HOWELL, J.A &SCHWARZ.
Ao menos três sistemas
petrolíferos foram definidos na bacia
de Neuquen, associados com as
rochas geradoras, da formação Los
Molles (Grupo Cuyo, mais antiga), da
formação Vaca Muerta (Grupo
Mendoza inferior) e da formação Agrio
(Grupo Mendoza superior, mais
recente). Apesar dos folhelhos da
Vaca Muerta conterem grande
quantidade de carbono orgânico na
bacia, o sistema Los Molles domina a
área de interesse, onde a maioria do
gás e óleo associado foram gerados e
expulsos durante o fim do Jurássico
tardio e o início do Cretáceo. A Fig.
1.2 abaixo mostra a ‘cross-section’ da
bacia de Neuquen.
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Figura 1.3 – Cross-section regional da bacia de Neuquen. Fonte: LEGARRETA, LEONARDO; CRUZ,
CARLOS E; VERGANI, GUSTAVO; LAFFITTE, GUILLERMO A.; VILLAR, HÉCTOR J.
A amostra submetida à
avaliação geoquímica provém de um
afloramento na região da bacia de
Neuquen, identificada como uma rocha
reservatório de nome “Arena Loca”,retirada nas coordenadas 35º 45’ 29.4’’
Sul e 69º 35’ 13.1’’ Norte, da formação
Auquilco.
O objetivo do trabalho é
caracterizar com precisão as
propriedades geoquímicas da amostra
“Arena Loca”, utilizando técnicas de
avaliação e análise, tais como
pulverização, extração soxhlet e
cromatografia líquida.
2. METODOLOGIA
A Figura 2.1 mostra a foto
da amostra retirada no próprio
laboratório. Os métodos para análise
geoquímica da mesma estão descritas
nesse item.
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Figura 2.1 – Amostra
2.1 PULVERIZAÇÃO
O procedimento inicial para a
avaliação geoquímica da amostra é a
pulverização da rocha. Na
pulverização feita em laboratório,
embrulha-se a amostra com papel e
tritura-se com o auxílio de um martelo,
a fim de fragmentar a rocha em
pequenos pedaços.
Após sobrar apenas alguns
grãos e o pó da rocha, selecionam-se
os grãos mais saturados (de cor mais
negra), para melhor caracterização da
saturação, e coloca-se o pó em um
béquer. Um teste inicial para descobrir
o tipo de rocha é a adição controlada
de ácido clorídrico (5 mililitros de HCl).
A amostra eferveceu e se dissolveuaté sobrar apenas o betume,
significando que é de origem
carbonática. Foi feita uma avaliação
mineralógica da rocha utilizando
microscópio ótico, cuja lente aumentou
10 vezes a amostra, conforme mostra
a figura 2.1.1 abaixo.
Figura 2.1.1 – Foto da amostra observada em microscópio ótico
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2.2 EXTRAÇÃO SOXHLET
Os processos de extração
contínua visam facilitar o processo de
extração tornando-o mais prático, mais
econômico, mais seguro e com um
maior rendimento em material
extraído. Geralmente são empregados
quando o composto a ser extraído é
pouco solúvel no solvente utilizado,
quando o solvente possui custo
elevado ou quando o soluto encontra-se presente em baixa concentração na
matéria-prima. Os principais processos
contínuos são a extração sólido-líquido
e a extração líquido-líquido. Esta
última pode ser realizada com solvente
extrator de maior ou menor densidade
que a do solvente que contém a
substância a ser extraída.
O conjunto extrator de Soxhlet,
ilustrado pela Fig. 2.2.1, foi desenhado
de modo a permitir que uma
determinada quantidade de solvente
puro passe repetidas vezes sobre a
substância a extrair (realização de
ciclos). Cada ciclo corresponde a umaextração descontínua e o resultado
final corresponde a uma "lavagem"
quase total do material a ser extraído.
Figura 2.2.1 – Extrator Soxhlet. Fonte:
www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/solido.html
No presente trabalho,
primeiramente tara-se a balança de
precisão com o conjunto constituído debécher mais tubo de celulose vazio,
logo depois foi adicionado o pó
resultante da pulverização no tubo.
Este novo conjunto foi pesado na
balança para obtenção do peso do pó
da amostra. Posteriormente, foi posto
o tubo no extrator soxhlet para o inícioda extração da matéria orgânica
solúvel.
O processo de extração
consiste em colocar 300 ml de
solvente, que no nosso caso é
diclorometano, no frasco de
evaporação que é aquecido pela
manta térmica para o início da
evaporação. Quando começa o
processo de ebulição, o vapor do
solvente é condensado no tubo
condensador e assim o solvente é
gotejado sobre o tubo de celulose
contendo o pó da amostra, elevando o
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nível da solução no copo. Ela é
carreada para o frasco quando atinge
a altura do sifão.
A solução que chega ao frasco
de evaporação é composta do
solvente diclorometano e da matéria
orgânica (soluto) retirada da amostra.
Dessa mistura, continua havendo
evaporação apenas do solvente num
ciclo contínuo, acumulando matéria
orgânica no fundo do frasco até omomento em que há somente solvente
no copo, caracterizado pela ausência
de cor.
Figura 2.2.2 – Extração Soxhlet da amostra
Este processo, mostrado nafigura 2.2.2, dura em torno de 3 dias
sob uma temperatura de 39,8 ºC. No
fim da extração, a matéria orgânica
que foi extraída do pó da rocha é
colocada em um vidro de relógio e
pesada, para o cálculo da saturação
de óleo presente na rocha.
2.3 CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
A cromatografia líquida, em
suas diversas formas, se tornou uma
das mais poderosas ferramentas daquímica analítica. Foi descrita pela
primeira vez pelo botânico russo M. S.
Tswett que a utilizou para o isolamento
dos pigmentos existentes nas folhas
verdes dos vegetais.
Neste processo, os compostos
contidos na amostra se distribuem ouparticionam de forma diferente entre o
solvente, chamado de fase móvel, e as
partículas, chamado de fase
estacionária. Isto faz com que cada
composto passe em uma velocidade
diferente, criando assim uma
separação dos compostos.Esta técnica é muito utilizada
para o isolamento de produtos naturais
e purificação de produtos de reações
químicas. As fases estacionárias mais
utilizadas são sílica e alumina,
entretanto estes adsorventes podem
servir simplesmente como suporte
para uma fase estacionária líquida.
Fases estacionárias sólidas levam à
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separação por adsorção e fases
estacionárias líquidas por partição.
Suportes quimicamente
modificados também têm sido usados,
sendo o processo de separação misto
neste caso. Esses suportes são
acondicionados em tubos cilíndricos
geralmente de vidro, de diâmetros
variados, os quais possuem uma
torneira em sua extremidade inferior.
Nunca se deve permitir que onível do solvente desça abaixo do
nível do adsorvente, o que poderia
acarretar rachaduras, comprometendo
a eficiência da coluna.
A Fig. 2.3.1 ilustra a coluna
cromatográfica empacotada com sílica,
sendo mostrados seus demaisconstituintes.
Figura 2.3.1 – Ilustração de uma coluna
cromatográfica. Fonte: qnesc.sbq.org.br/onli
ne/qnesc07/atual.pdf
No processo de cromatografia
líquida realizada, a coluna
cromatográfica é preparada com sílica
gel seca. Para um melhor
empacotamento dessa fase
estacionária, o solvente hexano é
adicionado à coluna, em fluxo
contínuo, para não haver conflito entre
solventes. Utiliza-se um algodão para
impedir a passagem da fase
estacionária, enquanto permite a dohexano. O resultado da extração é
solubilizado em diclorometano e usa-
se a alumina (óxido de alumínio) como
suporte. Esse processo forma grãos
de sólidos, que irão aumentar a
superfície de contato do óleo com o
solvente da cromatografia. Depoisdisso, foi pesado um bécher vazio que
irá receber os compostos saturados e
outro para os compostos aromáticos.
Esses grãos são introduzidos no
topo da coluna cromatográfica para a
separação de seus componentes. O
primeiro solvente utilizado foi ohexano, aproximadamente 30 ml, que
devido ao seu caráter apolar é
responsável pela separação dos
hidrocarbonetos saturados. Em
segundo lugar utilizou-se o
diclorometano, que por apresentar um
caráter mais polar que o hexano,
separa os componentes aromáticos da
mistura. Por último, utiliza-se o
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metanol, que por apresentar caráter
polar, promove a separação dos
compostos NSO.
Os respectivos bécheres foram
pesados com o conteúdo de saturados
e aromáticos e então foi calculada a
saturação dos compostos saturados e
aromáticos presentes no óleo.
3. CONCLUSÃO
A avaliação geoquímica de umarocha pode determinar diversos
parâmetros do fluido nela contido,
sendo de vital importância
especialmente para a área de
exploração e produção de petróleo,
que foi a que mais financiou o estudo e
desenvolvimento de novas técnicas deanálise para essa ciência.
A pulverização, a extração
soxhlet e a cromatografia líquida são
necessárias para a determinação da
composição química do
hidrocarboneto. Os cromatogramas
obtidos a partir deste fluido podemdeterminar a qualidade do óleo,
qualidade da matéria orgânica, o
paleoambiente deposicional, e a
viabilidade de investimento na
produção.
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