Upload
trandien
View
217
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
GESTÃO DE NEGÓCIOS DE SAÚDEUnifor – Mar/14
1. Evolução da saúde suplementar no Brasil2. Aspectos legais e gerenciais de planos de saúde
Prof. Galba Freire Moita� PhD Student - Univ Coimbra – Gestão e Decisão em Saúde e Hospitais
� Atuação na Direção Geral de Hospitais Públicos. Privados e OS� Prof. Faculdade Medicina Unichristus
• O Hospital – origem e evolução
• Evolução da Saúde Suplementar
• Financiamentos e gastos na saúde no Brasil e no Mundo
• A Saúde Suplementar e a Lei 9.656 /98
• Anexo: Parâmetros da Portaria MS 1101 de 2002
GASTOS COM ASSITÊNCIA MÉDICA
• Consenso de Gestores de Saúde � Despesas comsaúde não deve ultrapassar a 10% do PIB
• Brasil - 4,2% PIB (1992) � Expectativa de 66 anos
• Chile - 4,7% PIB � Expectativa de 73 anos
• China - 3,5% do PIB � Expectativa de 69 anos
(Gastos da CHINA – Melhor resultado proporcional, considerandoos custos e a Expectativa de Vida )
GASTOS COM ASSITÊNCIA MÉDICA
• Canadá - 6,8% PIB � Expectativa 77 anos
• EUA-12,7 % PIB � Expectativa 76 anos
• EUA – Sistema de Saúde 100% Privado:• MAIOR Verba deS aúde de todos os países• 1990 - 41% do gasto total com saúde do planeta
GASTOS x DESVIO DA EXPECTATIVA DE VIDA
Baixo Alto
Pior resultado, menor gasto
, Cingapura
, Egito
, Gana
Melhor resultado,menor gasto , China
,
Paraguai
Melhor resultado, maior gasto
, Costa Rica, Honduras
, França, EUAPior resultado,
maior gasto
RUIM
BOM
GASTOS COM ASSITÊNCIA MÉDICA PER CAPITA (ANUAL) (Ano 1991)
• EUA ........................................ US$ 2.534,00
• Canadá ................................... US$ 1.683,00
• Suécia e Suíça ......................... US$ 1.361,00
• Islândia .................................. US$ 1.353,00
• França .................................... US$ 1.274,00
• Noruega ................................. US$ 1.234,00
• Alemanha ............................... US$ 1.232,00
• Brasil ...................................... US$ 73,00
A EVOLUÇÃO DOS HOSPITAIS
A ORIGEM DO TERMO HOSPITAL
• Do latim hospitale – hospedaria: onde se
internam e tratam doentes
• Do latim hospitu – Hospício ou Asilo: casa onde
se hospedam e/ou tratam pessoas pobres ou
doentes, sem retribuição
O Hospital na IDADE ANTIGA
• Roma Antiga - Grécia - Egito• “.... almas pias e solidárias patrocinavam e
cuidavam de peregrinos, crianças, velhos,vagabundos e doentes” (OMS, 1957; Foucault,1979)
• Tinha a Missão: essencialmente espiritual;penitência e misericórdia aos moribundos
O Hospital na IDADE MÉDIA
SURGIMENTO DOS HOSPITAIS ATUAIS
• Constantinopla (1136 d.C)
• Cairo (1283 d.C.)
• Bagdá (Séc. XIII)
• Tinham a Missão: Escola Médica
• Implantaram a Equipe médica permanente
O Hospital Pós REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A NOVA REALIDADE DA SOCIEDADE
• Adensamento urbano
• Intenso movimento portuário
• Aproximação de povos e doenças
• Epidemias e endemias
• Hospitais financiados pelas empresas
O Hospital na IDADE MODERNA
A REALIDADE DA SAÚDE (Simpson,1867)
• Precariedade no cuidado a Saúde
• Excesso de doentes
• Más condições de higiene
• Altas Taxas de Infecção hospitalar *
41% de mortalidade nos hospitais
* 13% de mortalidade nas residências
O Hospital na IDADE MODERNA
A REALIDADE DOS HOSPITAIS
• Pessoal pouco qualificado e em número reduzido
• Trabalho por caridade e penitência
• Guerras expansionistas=aumento de complexidade
• Hospitais Clínicos e Procedimentos CIRÚRGICOS
* NOVA MISSÃO: Incorporar Tecnologias e
Hospital Escola
• Origem: Baltimore, EUA, em 1929
• Motivos: alto custo da medicina e baixo poder
aquisitivo da população
• Lógica: ganho em escala; juntar instalações e
equipamentos otimizando-os pelo uso comunitário,
barateando assim o custo e prestando serviços de
alto padrão técnico
Origem dos Planos Privados de Assistência à Saúde
� 45 milhões de usuários (2010)
� 2o Maior Sistema do mundo (1o EUA)
� 23,9% da população brasileira (ANS)
� 25% da população brasileira (IBGE)
� R$ 40 bilhões de faturamento/ ano
O Setor Privado de Assistência à Saúde No Brasil
O Setor Privado de Assistência à Saúde No Brasil
• 200 milhões de consultas médicas
• 4 milhões de internações
• 830 mil partos
•120 milhões exames laboratoriais
• 20 milhões de exames radiológicos
O Setor Privado de Assistência à Saúde No Brasil
• 25 mil médicos empregados• 180 mil médicos credenciados/cooperados• 150 mil funcionários • 400 mil empregos indiretos • 5 mil hospitais credenciados• 300 hospitais próprios (29 mil leitos)• 4 mil centros de diagnóstico
Evolução do Mercado de Saúde Suplementar no Brasil
•1960 - 2 mil usuários
•1970 - 10 mil usuários
•1998 - 41 milhões de pessoas # 26,4% da população brasileira
# 2/3 da força de trabalho do Brasil
•2000 - 45 milhões de usuários
•2004 – 38 milhões
•2007 – 45 milhões
Os Planos de Saúde que atuam no Mercado Cearense
• UNIMED de Fortaleza = 330.000 usuários
• HAPVida – Ceará = 200.000 usuários
- No/Ne = 240.000 usuários
• CAMED = 100.000 usuários
• CASSI - Brasil = 600.000 usuário
- Ceará = 20.000 usuários
Os Planos de Saúde que atuam no Mercado Cearense
• GEAP - Brasil = 740.000 usuários
- Ceará = 32.000 usuários
• AMIL – Ceará = 4.000 usuários
Total - 680 mil usuários
Unimed
330 mil
Med. Grupo
200 mil 145 mil
Autogestão Seguradora
5 mil
O Mercado Privado de Assistência à Saúde de Fortaleza
Lei 9656/98 e o Cenário de Regulação do Setor de Saúde
suplementar (Planos de Saúde)
REGULAMENTAÇÃO
COMPETITIVIDADE
GESTÃO POUCA ESPECIALIZADA
PREÇOS SOB PRESSÃO
DIAGRAMA DA REGULAÇÃO EM SAÚDE
A NOVA REGULAMENTAÇÃO (Lei 9.656/98 )
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
� A Regulação da Saúde no Brasil é Realizada pelo Ministério da Saúde:
• Diretamente sobre os sistemas públicos integrantes do SUS
• E por suas Agências Reguladoras:
�ANVISA – Bens, Serviços e Tecnologias
�ANS – Setor da Saúde Suplementar
Regulamentação do Setor de Saúde Suplementar
A criação da Agencia ANS
• ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar;
• ANS foi Criada pela Lei 9.961 – 28/01/2000(Vinculada ao Ministério da Saúde)
• Objetivo: Fiscalizar o setor da saúde suplementar edefender os interesses dos usuários. Alémdisto,auditar as obrigações determinadas na Lei 9656/98- RDC 39 e Resoluções CONSU.
� ATUALIZAÇÃO DE NOTA TÉCNICA DE PRODUTOPeriodicidade: Anual
� RPS: REGISTRO DE PLANOS DE SAÚDEPeriodicidade: Aperiódico
� DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISPeriodicidade: Anual
� REGISTROS AUXILIARESPeriodicidade: Anual
Obrigações dos Planos de Saúde junto à ANS
� REDE DE PRESTADORESPeriodicidade: Aperiódico
� GARANTIAS FINANCEIRASPeriodicidade: Mensal
� Provisão de Risco: Periodicidade: Integralmente até julho de 2007
� RESSARCIMENTO AO SUSPeriodicidade: TrimestralImpugnação: 30 dias úteisRecurso: 15 dias
� TISS - Troca de Informação de Saúde Suplementar
Obrigações dos Planos de Saúde junto à ANS
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
STATUS SIGNIFICADO CRITÉRIO ANTERIOR CRITÉRIO ATUAL
Verde Risco assistencial BAIXO Nota Final > 0,40 Nota Final > 0,60
Amarelo Risco assistencial PRÉ-MODERADO 0,35 < Nota Final <= 0,40 0,50 < Nota Final <= 0,60
Laranja Risco assistencial MODERADO 0,20 < Nota Final <= 0,35 0,30 < Nota Final <= 0,5
Vermelho Risco assistencial ALTO Nota Final <= 0,20 Nota Final <= 0,3
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
Fonte: Site ANS – www.ans.gov.br
1. Apresentação;2. Regulação no Setor de Saúde ;3. Contexto do Setor de Sáude;4. Caderno da ANS.
Contexto de Mercado.....
Contexto de Mercado.....
Contexto de Mercado.....
Contexto de Mercado.....
Contexto de Mercado.....
Contexto de Setor de Saúde Suplementar.....
Programa de Qualificação de Operadoras – As Dimensões
Estruturada em 4 dimensões:
Qualidade da Atenção à Saúde - dimensão real de qualificaçãoda atenção à saúde dos beneficiários de planos privados deassistência à saúde com identificação do impacto das ações desaúde em suas condições de vida.
Qualidade Econômico-Financeira - identificação da situaçãoeconômico-financeira da operadora frente à manutenção doscontratos assumidos em acordo com a legislação vigente.
Qualidade de Estrutura e Operação - identificação do modusoperandi da operadora.
Satisfação dos Beneficiários - identificação da visão do usuárioquanto ao cumprimento ao estabelecido no contrato com aoperadora.
Programa de Qualificação de Operadoras – As Dimensões
71
• Somente são avaliadas as operadoras com registro ativo na ANS, com os seguintes pesos nas dimensões:
• 50% para Atenção à Saúde
• 30% para Econômico-financeira
• 10% para Estrutura e Operação
• 10% para Satisfação do Beneficiário
• Ao final da avaliação, a operadora recebe uma nota que pode seencaixar em uma das seguintes faixas de notas de avaliação: 0,00a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59; 0,60 a 0,79; 0,80 a 1,00, sendoque a faixa de 0,80 a 1,00 indica melhor desempenho.
Programa de Qualificação de Operadoras – O Indice IDSS
72
• A avaliação das operadoras é realizada pormeio do Índice de Desempenho da SaúdeSuplementar (IDSS);
• Será calculado a partir de indicadoresdefinidos pela própria Agência.
• Dimensões: Atenção à Saúde, Econômico-financeira, Estrutura e Operação, e Satisfaçãodo Beneficiário.
Programa de Qualificação de Operadoras –IDSS (Indicadores)
1- Indicadores de monitoramento dos aspectos de atenção à saúde dos planos de saúde;
2- Indicadores de monitoramento do desempenho econômico-financeiro dos planos de saúde;
3- Indicadores de monitoramento de aspectos de estrutura e operação dos planos de saúde;
4- Indicadores de monitoramento da satisfação dos beneficiários quanto aos serviços prestados.
74
75
1. Apresentação;2. Regulação no Setor de Saúde ;3. Informações do Setor de Sáude;4. Caderno da ANS.
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
% de beneficiários por Região.....
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
% de beneficiários por Estado.....
Avaliação Market Share - Brasil
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Brasil
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Unimeds Brasil
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Ceará
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Ceará
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Unimeds Ceará
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Fortaleza
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Fortaleza
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Unimeds Fortaleza
Evolução de Beneficiários – (2009 a 2012)Avaliação Brasil x Nordeste x Ceará
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Avaliação Market Share - Unimeds x Concorrentes
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Evolução Market Share - (2010 a 2012)Unimed Fortaleza x Concorrência
Fonte: Caderno de informações ANS – Março/2013 / Tabnet Dez/2012
Obrigado e Bom Descanso!