Gramática e Texto - Atividades Com Gabarito

Gramáticae TextoProf.:

Índice-controle de Estudo

Aula 37 (pág. 26) AD TM TC












Regu

lar –

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erno

4 –

Cód

igo:

826

1754

12

ensino médio 1ª- série26

Termos associados ao verboResumo

1. Termos associados ao verboAlém do sujeito e do predicado, na oração podem ocorrer duas classes de termos:• termosassociadosaverbos;• termosassociadosanomes.

2. Verbo – única classe de palavras cujo tempo émarcado por desinência.• Nome: grosso modo, em análise sintática, tudo

oquenãoéverbo.Incluisubstantivos,palavrasadjetivaseadvérbios.

3. Valência verbal–propriedadequetemumverboparacriarcasasvaziasaoseuredor.• Verbos avalentes – não exigem nenhum acom-

panhante.• Verbos monovalentes – exigem um acompa-

nhante apenas (um sujeito).• Verbos bivalentes – exigem dois acompa-

nhantes: um sujeito e um complemento.• Verbos trivalentes – exigem três acompa-

nhantes: um sujeito e dois complementos.Os verbos monovalentes e avalentes são classi-ficados como intransitivos.Osverbosbivalentes, como transitivos diretos ou como transitivos indiretos.Os verbos trivalentes, como transitivos diretos e indiretos.

4. Podemosconsiderarcincotermosquegravitamemtornodoverbo:• sujeito;• objetodireto;• objetoindireto;• adjuntoadverbial;• agentedavozpassiva.

5. Paradescobrira funçãosintáticadeumtermo,leva-seemconta:• arelação – isto é, se o termo está associado a

umnomeouaumverbo;• aforma–qualquermarcagramaticalcapazde

distinguirumafunçãodeoutra;• o valor –osignificadodarelaçãoestabelecida

entreotermoanalisadoeopontodereferência.

6. Objeto direto• relação:associadoaverbotransitivodireto;• forma:sempreposiçãoobrigatória,istoé,não

impostapelaregênciadoverbo;• valor:oalvodaaçãoexpressapeloverbo,isto

é, aquilo que de algum modo é afetado pelaação.

7. Objeto indireto• relação:associadoaverbotransitivoindireto;• forma: com preposição obrigatória, imposta

pelaregênciadoverbo;• valor:oalvoafetadopelaaçãoouodestinatá-

rio da ação.

8. Adjunto adverbial• relação:associadoaverbo;• forma: com ou sem preposição (a preposição

nãoéimpostapelaregênciaverbal);• valor: acrescenta circunstâncias variadas

(nuncaagente,nemalvo,nemdestinatário).

9. Agente da passiva• relação:associadoaverbonavozpassiva;• forma: com preposição (no Português moder-

no, em geral, por ou per [pelo – pela – pelos – pelas]);

• valor: executor da ação.

1. Classifique os termos destacados, de acordo comoseguintecódigo:a)objetodireto;b)objetoindireto;c)objetodiretopreposicionado.

I. ( B ) Nemopartidodogovernoaderiuaos seus projetos.

II. ( A ) A brusca mudança de temperaturasurpreendeu o paulistano.

III. ( B ) Numa sociedade sem ética, ninguém confia em ninguém.

IV. ( A ) Decepcionada com a infidelidade, a mulher mandou o maridoàsfavas.

V. ( A ) Apresentaram-lhe apenas duas alter- nativas.

VI. ( B ) Nos supermercados, muitos se ser- vemdos produtos expostos.

VII. ( A ) Poucosforamosquecumprirama pa- lavra dada.

Aulas 37 a 39


VIII. ( B ) Osindicatodosmetroviáriosnãocon-cordou com o reajuste proposto.

IX. ( B ) Aos sem-terra os representantes do governo sugeriram uma trégua detrinta dias.

X. ( C ) A todos eles os negociadores engana-ramcomsuaestratégiabemplanejada.

2.Observeafrase:

A meta do governo é produzir mais.

Comosevê,overboproduzirétransitivodi-retoenãovemacompanhadodenenhumob-jeto.Esseapagamentodoobjeto:a)restringeaextensãodosignificadodoverbo.

➜ b)amplia a extensão do significado do verbo,associando-se a qualquer tipo de produção.

c)deixaimplícitoumobjetodiretoparticulari-zado, que pode ser explicitado, levando emconta o contexto.

d)alteraosentidodoverboproduzir, associan-do-o à ideia de aumentar a eficiência da agri-cultura especificamente.

e)fazcomqueafrasefiquesempossibilidadede ser interpretada.

TexTo para a quesTão 3

Primeira mulher: Trabalhar o tempo inteiro e tomar conta da casa está me levando à loucura! Depois do trabalho, che-guei em casa e lavei a roupa e a lou-ça. Amanhã tenho de lavar o chão da cozinha e as janelas da frente.

Segunda mulher: Então? E teu marido?Primeira mulher: Ah! Isso eu não faço de maneira al-

guma! Ele pode muito bem se lavar sozinho!

(ILARI,Rodolfo.Introdução à Semântica.São Paulo: Contexto, 2001)

3. (ITA-SP)Podemosafirmarque,dopontodevistadasfunçõesgramaticais,apiadafundamenta-senummal-entendido,nascidodofatodea) a primeira mulher ter usado o pronome “isso”

para retomar um predicado que ficou implíci-tonafaladasegundamulher.

b)asegundamulhernãoterenunciadoumafra-se completa com a pergunta “E teu marido?”.

c) a primeira mulher ter usado, na sua justifica-tivaparaarecusa,overbo“poder”,indican-doqueomaridotinhacondiçõesdeselavarsozinho.

➜ d)aprimeiramulherteratribuídoa“teumari-do”opapeldealvoenãodeagente.

e)aprimeiramulherconfundirasfunçõessin-táticas pertinentes, evidenciadas na fala dasegunda mulher.

4. Aoredigirumenunciado,éprecisolevaremcontaqueoverbonãoadmitequalquertipodeacompa-nhante.Háverbos,porexemplo,quenãoadmitemcomoobjetoumsubstantivodesentidopositivo.Nãosediz,porexemplo,queuma pessoa cometeu uma boa ação,anãoserporironia.Levandoemconta esse dado, leia o trecho que segue:

Em apenas dez anos, o novo ídolo do futebol conquistou títulos, fortuna, uma mulher des-lumbrante e uma perseguição cerrada da Recei-ta Federal.

a)Dentreosobjetosdoverboconquistar, exis-te um que está tomado em sentido irônico. Transcreva-o.

Uma perseguição cerrada da Receita Federal.

b)Expliqueporquê.

Porque o objeto do verbo conquistar, em sentido lite-

ral, é sempre algo positivo, como é o caso dos três

primeiros complementos: títulos, fortuna, uma mu-

lher deslumbrante. Dizer que alguém conquistou

algo negativo só pode ter sentido irônico. Seria como

dizer: Ele conquistou uma doença grave.

5.Os adjuntos adverbiais são classificados pelacircunstância que exprimem: causa, finalidade, modo, instrumento, tempo, etc.Indiqueacircunstânciaexpressapelosadjuntosadverbiaisdestacados:

I. Elaexibiaanéiscompedraescandalosa-mentefalsas.

Modo, associado a intensidade.

II. Estãovindoda China tecidosmuitoba-ratos.

Lugar.

III. Países latino-americanos encaram com desconfiança a ALCA (Aliança de livrecomércio das Américas).

Modo.

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H23


IV. Osbombeirossubiramatéodécimoandarcom uma escada Magirus.

Instrumento ou meio.

V. Osmorcegoseascorujassaemdastocasà noite.

Tempo.

VI. Com a chuva,todosospilotosforamobri- gados a trocar os pneus.

Causa.

VII. Nuncasefaloutantodedesviosdedinhei-ropúblico.

Intensidade.

6.Oadjuntoadverbial,aoagregarcertascircuns-tâncias ao verbo, interfere profundamente nosignificado global da frase. Tanto é verdade,que,conformeacircunstânciaindicadapeload-juntoadverbial,oconteúdoglobaldeumafrasepodeserfavoráveloudesfavorável,agressivooupolido.Observeastrêsfrasesqueseguem:

I.Por excesso de velocidade,oveículoatro-pelou dois pedestres na calçada.

II.Entregue,por obséquio, este recado ao ge-rente o quanto antes possível.

III.Entregue,pelo amor de Deus, este recado ao gerente, sem moleza.

Sobreeles,sónão é correto um dos comentá-rios a seguir. Assinale-o.a)EmI,osdoisadjuntosadverbiaisindicamcir-

cunstânciasquecontribuemparaagravaraculpadomotoristadoveículo.

➜ b)EmII,umadjuntoadverbialindicapolidez;ooutro, prepotência e atitude rude.

c)EmIII,osadjuntosindicamfaltadepolidezeprepotência.

d)NoenunciadoI,háumadjuntoadverbialdecausa e um de lugar.

e)NoenunciadoII,háumadjuntoadverbialdetempo.

7. (INSPER-SP–Modificado)Sabe-seque,nafalaenaes-crita,aescolhadepalavrasouexpressõesinapro-priadas,alémdeafetarosentidodoenunciado,pode depreciar a imagem do enunciador que co-meteagafe.Foioqueaconteceucomopresiden-teLulanumdosencontrosdoG-20,aocomentar

sobreacriseglobal:“Estacertamentetalvezsejaumadasmaiorescrisesquejáenfrentamos”.Umacorreçãoadequadaparaafraseé:a)Certamenteestatalvezsejaamaiorcriseque

jáenfrentamos.b)Estacertamentesejaumadasmaiorescrises

jáenfrentadaspelopaís.c)Talvezestaéumadasmaiorescrisesaqual

enfrentamos. ➜ d)Estatalvezsejaumadasmaiorescrisesque

jáenfrentamos.e)Umadasmaiorescrisesdequeenfrentamos

éesta:comcerteza.

TexTo para o exercício 8

Por erro ou má-fé, prefeitos que deixaram contas em desordem podem até acabar na cadeia.

(Época, 10 de janeiro de 2005.)

8. (FGV-SP)

a) A posição em que se encontra o trecho em destaquecriaumaambiguidadenotexto.Ex-pliqueemqueconsisteessaambiguidade.

A expressão “por erro ou má-fé” (adjunto adverbial

de causa), pela posição em que se encontra, pode

estar associada tanto a “deixaram” quanto a

“podem até acabar”, causando, assim, a ambigui-

dade no texto.

b)Reescrevaofragmento,colocandootrechodestacadoemposiçãoadequadaparadesfa-zeraambiguidade.

Levando em consideração a presumível intenção do

enunciador da revista Época, há duas possibilidades

de reescritura:

• Prefeitos que, por erro ou má-fé, deixaram contas

em desordem podem até acabar na cadeia.

• Prefeitos que deixaram, por erro ou má-fé, contas

em desordem podem até acabar na cadeia.

9. (UFPR)Naoração:“Oalvofoiatingidoporumabombaformidável”,alocuçãopor uma bomba formidáveltemafunçãode:a)objetoindireto.

➜ b)agentedapassiva.c)adjuntoadverbial.d) complemento nominal.e) adjunto adnominal.

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Trecho para o exercício 10

Era no tempo que ainda os portugueses não haviam sido por uma tempestade empurrados para a terra de Santa Cruz. Esta pequena ilha abundava de belas aves e em derredor pescava-se excelente peixe.

MACEDO,JoaquimManuelde.A Moreninha. São Paulo: Ática, 1997, p. 62-63.

10. (FGV-SP-Adaptado)Observeaoração“...osportuguesesnãohaviamsidoporumatempestadeempurra-dosparaaterradeSantaCruz.”

Coloque essa oração na ordem direta, preenchendo o seguinte modelo:

Os portugueses não haviam sido empurrados por uma tempestade para a terra de Santa Cruz.

sujeitoverbonavoz

passivaagente da

vozpassivaadjuntoadverbial

11. Analiseostermosdestacadosdeacordocomoseguintecódigo:a)adjuntoadverbial;b)agentedavozpassiva.

I.( a ) Devemosnegociarcom liberdade,masjamaisnegociaraliberdade. (JohnKennedy)

II.( b ) Hojeemdia,oespaçosideralévarridopor poderosos telescópios eletrônicos.

III.( b ) Ascidadesribeirinhasforaminundadaspelo Rio Paraná.

IV.( a ) Oescoamentodegrãoséfeitosobretudopelo Rio Paraná.

12. Compare os dois trechos que seguem:

I.Nomomento,minhacasaestá em verda-deira desordem: paredes estão sendo der-rubadas; o madeiramento sendo removi-do;osfioselétricosestãosendotrocados;oencanamentosendosubstituído.

II.Um verdadeiro exército de obreiros estáocupando a minha casa: os pedreiros es-tão derrubando paredes; o carpinteiroremovendo o madeiramento; o eletricistaestátrocandoosfios;oencanador,susbs-tituindo o encanamento.

Como se pode notar, o trecho I dá mais desta-queàsocorrênciasdentrodeumacasa;oII dá destaque aos atores responsáveis pelas ocor-rências. Explique o mecanismo gramatical que produzessadiferença.

No trecho I, os verbos indicadores de ação estão na voz

passiva, com apagamento do agente; no II, os mesmos

verbos ocorrem na voz ativa, com explicitação de cada

um dos agentes.

ConsulteLivro1–UnidadeII–Capítulo15CadernodeExercícios1–UnidadeII–Capítulo15

Tarefa Mínimaaula 37

1. Leiaositensde16a27.2. Façaosexercíciosde17a22.

aula 38

1. Leiaoitem28.2. Façaosexercíciosde26a30.

aula 39

1. Leiaositens29e30.2. Façaosexercícios23,24e25.

Tarefa Complementaraula 39

Façaosexercíciosde31a40.

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Funções do pronome “se”Resumo

1. Pronome apassivador

Sóocorrenasfrasesemquesedãoasseguintescondições:• verbotransitivodiretooutransitivodiretoe

indireto na 3apessoa;• pronomese;• umsubstantivosempreposição;• épossívelatransformaçãoparaavozpassiva

analítica.

Exemplo:Não se encontraram respostas.

Transformação:Respostasnãoforamencontradas.

Nesse caso:• opronomese é apassivador;• afraseestánavozpassivasintética;• osujeitoérespostas.

Observação

Quando o se é apassivador, há sempre um su-jeito expresso na oração, com o qual o verbodeveconcordar.

2. Índice de indeterminação

Ocorre numa estrutura como esta:• verbo intransitivo ou transitivo preposicio-

nado;• pronomese;• não é possível a conversão da frase para a

vozpassivaanalítica.

Exemplo:Suspeitava-sedoGovernador.

Nessecaso,nãoépossívelatransformaçãoparaavozpassivaanalítica:

*DoGovernadorerasuspeitado.

Em casos como esse:• ose é índice de indeterminação do sujeito;• osujeitoéindeterminado;

• afraseestánavozativa;• do Governadoréobjetoindireto.

Observação

Quando o sefuncionacomoíndice de indeter-minação do sujeito, o verbo fica obrigatoria-mente na 3a pessoa do singular.

Exemplo:Suspeitou-sedosGovernadores.

3. Pronome reflexivoO sefuncionacomopronome reflexivo quan-doéumanafóricoquetemcomoreferênciaosujeito da oração.

Exemplo:

O cobrador enganou- se. sujeito •anafórico •referindo-se acobrador

Podefuncionarsintaticamentecomo:

• objeto direto – quando é complemento de um verbo que não exige obrigatoriamente pre- posição.

Exemplo:O candidato escondeu-se atrás do palanque.

• objeto indireto – quando é complemento de umverboqueexigepreposiçãoobrigatória.

Exemplo:Ela se deu um presente caro.

Observação 1

No papel de reflexivo, o pronome se pode ser per-mutado por a si mesmo/a si próprio com o mesmo sentido.

Observação 2

O pronome se é chamado de recíproco quando éumanafóricoreferenteasujeitopluraloucom-posto, em que a ação é direcionada de um para o outro.

Exemplo:

Osdoisvereadoresse estapearam em plena sessão.

Aulas 40 e 41



Câmara MunicipalAqui se fazem leisaqui se fazem tramasaqui se fazem discursosaqui se cobra impostoaqui se paga multaaqui se julgam réusaqui se guardam presosensardinhados em cubículos.Os presos fazem gaiolaspara que também os pássaros fiquem presosdentro e fora dos cubículosmusicalando a vida.

Andrade, Carlos Drummond de. Poesia e Prosa.RiodeJaneiro:EditoraNovaAguilar,1992,p.549.

1.Assinaleaalternativaerrada:a)Emtodososversosemqueaparece,opro-

nome se está funcionando como partículaapassivadora.

b)Emtodososversosemqueapareceopro-nome se, há um sujeito determinado.

c) Aqui se guardam presosequivaleapresos são guardados aqui.

d)Na fala popular do Brasil, em vez deaqui se guardam presos, usa-se aqui se guarda presos.

➜ e)Na língua culta escrita, na frase aqui se cobra imposto, o verbo ficaria no singularmesmo que imposto ocorresse no plural (im-postos).

2.AssinaleaalternativaemqueapalavraSE tem amesmafunçãoquenafraseabaixo:Não se espera uma solução imediata para o problemadeeducação.a) Não sevivebemcomumsaláriodigno.b)Precisa-se de tecnologia estrangeira na tele-

foniacelular. ➜ c)Fortaleceu-se o mercado de capitais com as

privatizações.

d) Não segostadesoluçõesprecipitadas.e) Chegou-se,comcertafacilidade,àresolução

doproblema.


LOJA DE CALÇADOS FEMININOVende-se 3 lojas bem montadas,tradicionais, nos melhores Pontosda Cidade. Ótima Oportunidade!

F: (____) xxx-xxxxxx

(O Estado de S. Paulo, 15/08/2002)

3. (UNIFESP-SP) No corpo do anúncio, a expressão Vende-se 3 lojas bem montadasa)apresentaproblemadeconcordânciaverbal.

DeveriaocorrernaformaVendem-se porque se é índice de indeterminação do sujeito, e lojas é o sujeito paciente.

b)não apresenta problema de concordânciaverbalporquese é índice de indeterminação do sujeito, e lojaséoobjetodireto.

➜ c)apresentaproblemadeconcordânciaverbal.DeveriaocorrernaformaVendem-se porque seépartículaapassivadora,elojas é o sujeito paciente.

d)não apresenta problema de concordânciaverbal,porqueseépartículaapassivadora,e lojas é o sujeito paciente.

e)apresentaproblemadeconcordânciaverbal.DeveriaocorrernaformaVendem-se porque seépronomereflexivocomfunçãosintáticadeobjetoindireto,elojaséoobjetodireto.

4.Assinaleaalternativaemque,navariantecultaescrita,opluraldosubstantivodestacadonão obrigaoverboairparaoplural.a)Nãoseresolveadeficiência do ensino com

decreto.b)JáselocalizouoautordoassaltoaoBanco

Central do Ceará.c)Em sessão fechada, votou-se o pedido de

cassação dos deputados. ➜ d)Tratava-sedeumaquestão delicada no re-

cinto do Congresso.e)Guardou-seoinstrumentonobarracãoda

escola.

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5. (ENEM)

I II III

Quino. Mafalda inédita.

Observandoasfalasdaspersonagens,analiseoemprego do pronome se e o sentido que adquire nocontexto.Nocontextodanarrativa,écorretoafirmar que o se,a)emI,indicareflexividadeeequivalea“asi

mesma”.b)emII,indicareciprocidadeeequivalea“asi

mesma”.c)em III, indica reciprocidade e equivale a

“umas às outras”.d)emIeIII,indicareciprocidadeeequivalea

“umas às outras”. ➜ e)emIIeIII,indicareflexividadeeequivalea“a

simesma”e“asimesmas”,respectivamente.

6.Imagineaseguintesituação:

Um motorista, dirigindo em estrada de rodagem, não atende o sinal do guarda para parar. Perseguido, é interditado por dois poli-ciais armados e se dá o seguinte diálogo:

– Por que não parou?– Porque à noite não se pode confiar nesses

sinais.

I.a)Qualéosujeitodepode confiar?

Sujeito indeterminado.

b)Qualéafunçãodopronomese?

Índice de indeterminação do sujeito.

II.Suponha que o motorista respondesse assim:– À noite eu não confio nesses sinais.

a) Esta resposta tem o mesmo peso argumen- tativoqueaanterior?

Não.

b)Expliquesuaresposta.

Na primeira, o uso do índice de indeterminação

do sujeito (se) não particulariza sujeito algum,

sugerindo que a desconfiança não tem razões

pessoais. Na segunda, o sujeito vem expresso por

um eu que revela motivos pessoais para não aten-

der ao comando dos policiais.

Como se sabe, argumentar com base num proce-

dimento coletivo é mais consistente do que numa

atitude individual.


“No dia 13 de agosto de 1979, dia cinzento e triste, que me causou arrepios, fui para o meu laboratório, onde, por sinal, pendurei uma tela de Bruegel, um dos meus favoritos. Lá, trabalhando com tripanossomas, e vencendo uma terrí-vel dor de dentes…” Não. De saída tal artigo seria rejeitado, ainda que os resultados fossem soberbos. O estilo… O cien-tista não deve falar. É o objeto que deve falar por meio dele. Daí o estilo impessoal, vazio de emoções e valores:

Observa-seConstata-seObtém-seConclui-se.Quem? Não faz diferença…

(RubemAlves.Filosofia da ciência.SãoPaulo:Brasiliense,1991,p.149.)

H24


7. (ITA-SP) O autor exemplifica, com uma sequência deverbos,aideiadequeoestilodeveserimpes-soal. Que estratégia de construção é usada para transmitiroidealdeimpessoalização?

Os verbos citados, além de remeter a etapas da

pesquisa científica, teoricamente neutra, apresentam-

se na voz passiva sintética. Assim, há uma indetermi-

nação do agente da ação. Logo, referem-se apenas aos

fatos em si, e não a quem os pratica. Essa estratégia

de construção leva Rubem Alves a concluir com ironia:

“Quem? Não faz diferença...”



1. Leiaositensde31a35.2. Façaosexercícios41e42.

aula 41

1. Leiaositens36,37e38.2. Façaosexercícios43e44.



Termos associados ao nome

Adjunto •sempreassociadoanome;adnominal •comousempreposição;

•semmediaçãodeverbo; •caracterizaoudetermina o nome a que se liga.

Muitos cientistas de peso estarão presentes.

adjunto nome adjuntoadnominal adnominal

Predicativo •sempreassociadoanome; •comousempreposição;

•semprepormeiodeumverbo; •caracterizaoudetermina o nome a que se liga.

Aaula estava interessante

nome predicativodosujeito

Observação

Opredicativo,quandoserefereaoobjeto,denomi-na-se predicativo do objeto:

Considero ótima a sua ideia.

Aulas 42 a 44

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Complemento •sempreassociadoanome;nominal •pormeiodepreposiçãoobrigatória;

•indicaoalvo,oelementosobreo qual recai a ação do nome.

A resposta ao interessado foiimediata.

nome complemento nominal

Aposto •funçãodenúcleosubstantivo; •sempreassociadoanome;

•sempreposição,emgeral; •identificaouexplicamelhoro nome a que se liga, numa relação de equivalência. Observação

Há casos de aposto precedido de preposição:

A cidade de São Paulo é surpreendente.

Moramosem SãoPaulo, a capital do estado.

nome aposto

1. Analise o termo destacado de acordo com o se-guintecódigo:

a)adjuntoadnominal;b)predicativo.

I.( b ) Com a derrota do seu time, torcedores barulhentossaíramdoestádiocalados.

II.( a ) Em estrada esburacadanãosetrafegacomvelocidade.

III.( a ) Por pressa, desatenção ou mesmo por ignorância, certos jornais divulgamrespostas erradas das provas de con-curso.

IV.( b ) Por causa do denso nevoeiro, os com-boiosdesciamvagarosos pela estrada.

2.Leiaoenunciadoquesegue.

Comosedativo,oanimalfurioso dormiu tran-quilíssimo por uma hora.

Osdoisadjetivosdestacadosestãocaracteri-zandoomesmonome(animal).a)Transcreva aquele que está indicando um

atributoconsideradocomopreexistentenoanimal, independente do momento em que ocorreaaçãodoverbo,eanalise-osintati-camente.

furioso

adjunto adnominal

b)Transcrevaoadjetivoqueestáqualificandoonomepormeiodoverbo,indicandoumaqualidade que ocorre no momento em que sedáaaçãodoverbo,eanalise-osintatica-mente.

tranquilíssimo

predicativo do sujeito

3. O sentido de um enunciado depende não apenas daspalavrasqueocompõem,mastambémdomodocomoelassecombinamentresi.Há enunciados que admitem mais de uma possi-bilidadedecombinaçãoentreaspalavras,admi-tindo, por consequência, mais de um significado.Leiaoenunciadoquesegue:

Ao se despedir, a mãe deixou a filha cons-ternada.

a)Descrevaosdoissentidospossíveis.

Pode-se entender que a mãe, consternada, deixou a

filha, isto é, distanciou-se da filha com o coração

entristecido. Ou a mãe fez a filha ficar consternada.

b)Expliqueacausadaambiguidadedesentido.

O duplo sentido se deve à possibilidade de o adjetivo

consternada poder estar se referindo tanto ao su-

jeito (mãe) quanto ao objeto (filha).


4.Leiaostrêsenunciadosqueseguem:

I.Depoisdemuitaprocura,acozinheiraachouoseuvelholivrodereceitas.

II.Derepente,acozinheiraachouvelhooseulivrodereceitas.

III.Acozinheiraachouoseulivrodereceitasvelho.

Assinaleaalternativaquecontémumcomen-tárioinapropriadosobreessesenunciados.a)OenunciadoIquerdizerqueacozinheira

encontrouoseuvelholivrodereceitas.b)SegundooenunciadoII,acozinheirajulgou

queoseulivrodereceitasestavavelho.c)OenunciadoIIIéambíguo:podeadmitiro

sentidodoIoudoII. ➜ d) NãoháambiguidadealgumanoenunciadoIII.

e)NoenunciadoI,velhoestáfuncionandocomoadjunto adnominal; no II, como predicativodoobjeto.

insTruções para o exercício 5

Pararesponderaesteexercícioleveemcontaodado de que o nome avisopodevirrodeadodesatélites que indicam:• oagentedaação(oquedáoaviso);• odestinatáriodaação(aqueleaquemsedes-

tinaoaviso).

5.Nasquatrofrasesaseguirocorreessesubstan-tivo(aviso).Leia-ascomatençãoeassinale:a)sevemapagadooagente desse nome e ex-

plícito o destinatário;b)sevemexplícitooagente e apagado o des-

tinatário;c)sevêmapagados tantooagente quanto o

destinatário;d)sevêmexplícitos tantooagente quanto o

destinatário.

I.( c ) Fiscais denunciam imprecisão dosavisosnosaeroportosbrasileiros.

II.( b ) Segundo avisodocomandante,ovoosofreráumatrasode15minutos.

III.( a ) Aviso aos motoristas: trânsito lento na descida para as praias.

IV.( d ) Para os fiscais, o aviso da empresa aos seusclientesnãoestavasuficientemen-te claro.

6. Em cada um dos itens que seguem, há um termo em destaque. Assinale:a)seforumadjuntoadnominal;b)seforcomplementonominal.

I.( b )Todos elogiam a construçãodo palá-cio da Alvorada.

II.( a )Todoselogiamaconstruçãode Oscar Niemeyer.

III.( a ) A garagem do prédionãotinhavagassuficientes.

IV.( b )A Petrobras domina como ninguéma exploração de petróleo em águas profundas.

V.( a ) Prudência e canja de galinhanão fa-zemmalaninguém.

VI.( a )Parabompiadistanãoexistepiadasem graça.

VII.( b )Têmhavidoconstantesalertascontrao desmatamento da Amazônia.

7. Asfrasesqueseguemapresentamumtermoem destaque. Assinale:a) seotermoéinequivocamenteoagentedaação;b)seotermoéinequivocamenteoalvoafetado

pelaação;c)se,porfaltadecontexto,otermopodeserin-

terpretadocomoagenteoucomoalvoafeta-do,produzindoumafraseambígua.

I.( a ) Por falta de segurança, a decisão do árbitrofoiasuspensãodojogoentreVascoeSãoCaetano.

II.( b ) Em corridas de Fórmula 1, o diretorda prova é soberano para tomar asdecisõesnecessárias.

III.( c ) Todaapolêmicaocorreuporcausadacitação de um livrodeHistória.

IV.( c ) O início das aulas está dependendo da aprovaçãodo novo diretor.

8. (UNICAMP) A maneira como certos textos são escritospodeproduzirefeitosdeincoerência,comonoexemplo:“ZéliaCardosodeMellode-cidiu amanhãoficializarsuauniãocomChicoAnysio”(A Tarde,Salvador,16.09.94).Éoqueocorrenotrechoabaixo*:

As Forças Armadas brasileiras já estão treinando 3 mil soldados para atuar no Haiti depois da retirada das tropas americanas. A Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou o envio de tropas ao Brasil e a mais quatro países, disse ontem o presidente da Guatemala, Ramiro de León.

(O Estado de S. Paulo, 24.09.94)

(*)Anãoserque,dacançãodeCaetanoeGil,seconcluaque o Haiti é mesmo aqui…

H22


a)Qualoefeitodeincoerênciapresentenessetexto?

Confrontando os dois períodos, percebe-se que,

enquanto o primeiro diz que 3 mil soldados

brasileiros poderão atuar no Haiti, o segundo pos-

sibilita compreender que tropas seriam enviadas

ao Brasil e a mais quatro países. Como “o Haiti

não é aqui”, o texto se mostra incoerente.

b)Dopontodevistasintático,oqueprovocaesseefeito?

A ordem em que se distribuem na frase dá a im-

pressão de que os termos ao Brasil e a mais quatro

países estejam ligados a envio, do qual estão mais

próximos, e não a solicitou, como pretendeu o autor

do texto.

c)Reescrevaotrecho,introduzindoapenasasmodificações necessárias para resolver oproblema.

A Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou

ao Brasil e a mais quatro países o envio de tropas...


“O elogio da loucura” é o título da obra mais importante do escritor humanista, Erasmo de Roterdam (1469-1536). Segundo o Dicionário Petit Robert, trata-se de uma obra satírica, escrita em latim. Por meio da voz da Loucura, Eras-mo zomba de certas categorias sociais, de filósofos e teólo-gos. Há no livro um trecho em que a loucura, personificada, satiriza os gramáticos pela mania que têm de encontrar er-ros nas falas dos outros.

9.Considerandooquesediznessetrecho,sóécorreto depreender que:a) a expressão Loucuraestáindicandooalvo

do elogio.b)naexpressãoLoucuraosubstantivoabstrato

vemgrafadoemmaiúsculaparadardestaqueàquele que está sendo elogiado.

c) Loucuranessetítuloestáfuncionandocomocomplemento nominal.

➜ d) Loucura está indicando o agente do elogio ouaquelequefazoelogio:trata-se,pois,deum adjunto adnominal.

e) a expressão Loucura éambígua,podendoser interpretada como o agente do elogio ou comooalvo.Osdadosdotextonãosãosufi-cientesparadesfazeraambiguidade.

10.Otrechoaseguirfoiadaptadodeumanotíciapublicadanumjornalpaulista:

A propósito da morte dos sete tripulantes da es-paçonave Colúmbia, o discurso ao país do presiden-te George W. Bush foi marcado pela consternação.

Sobreessetrechopodemosfazerosseguintescomentários:

I.Acolocaçãodoadjuntoadnominaldo pre-sidente George W. Bush antes do comple-mento nominal (ao país) daria mais clare-zaàredaçãodanotícia.

II.Os benefícios às escolas dos livros didáticos não podem ocorrer antes do início do ano letivo. Nesse trecho existe incoveniente deredação similar ao do trecho que noticia o discursodopresidenteGeorgeW.Bush.

III.Os benefícios dos livros didáticos às escolas não podem ocorrer antes do início do ano letivo. Nessa ordem, o adjunto adnominal (dos livros) antes do complemento nominal (às escolas)melhoraaclarezadaredação.

Está (estão) correto(s):a)apenasI. d)apenasIeIII.b)apenasII. ➜e) I,IIeIII.c)apenasIeII.

11. Muitasvezes,oadjuntoadnominalétotalmen-tedesnecessárionafrase,poracrescentarumatributorepetitivoouentãodesgastadoeinex-pressivo.Assinaleaalternativaemqueotermoemdes-taque não se enquadra nesse caso.a)BillClintonagoravaiescreversuaautobio-

grafia.b)Comodespedidafinal, quero desejar a todos

umbomfimdesemana.c)Medicinaéumacarreiraqueapresentaes-

pecificidades próprias.d) Dom Casmurroéum livro interessante, e

MachadodeAssis,umautordemais. ➜ e) Há certos preconceitos sociais arraigados,

difíceisdeerradicar.

insTruções para o exercício 12

Ousodoapostonointeriordeumafraseédeterminadobasicamenteportrêsrazões:

H22


a)paratraduzirosignificadodeumnomedes-conhecido dentro do meio cultural em que se situaotexto;

b)paraesclareceraquemprecisamenteseapli-cacertonomequepodetermaisdeumarefe-rência;

c)pararevelarumainterpretaçãosubjetivada- da ao termo representado pelo nome.

12. Coloque entre os parênteses a letra apropria-da para explicar o uso do aposto em cada uma dasfrasesaseguir.

I.( c ) Nossaavó,uma mistura de anjo e bru-xa, nunca nos negou o seu amparo e suaspoções.

II.( a ) FuracãoAndrew,o desastre natural mais custoso da história americana, devastaMiami.

(RevistaVeja, 2/9/92. p. 70.)

III.( b ) OgovernadorMário Covasfoireeleitopara um segundo mandato em 1998.

IV.( c ) RiodeJaneiro,a cidade mais encan-tadora do universo, é um privilégiodanatureza.

V.( b ) RiodeJaneiro,o estado, possui, até o momento,asmaioresreservasdepe-tróleodoBrasil.

VI.( a ) FábricaindianalançaoNano,o auto-móvel mais barato da história, e está deolhonaJaguar.

(RevistaVeja, 16/1/2008. p. 64.)



1. Leiaositensde39a43.2. Façaosexercícios54,55e56.

aula 43

1. Leiaositens44,45e46.2. Façaosexercíciosde49a53.

aula 44

1. Leiaositens47e48.2. Façaosexercícios57e58.



Os tipos de predicado e o vocativoPredicado nominal

• onúcleoéumnome;• incluisempreverbo de ligação e predicativo

do sujeito.Exemplo:

O trem está atrasado.

Predicado verbal

• onúcleoéumverbo;

• incluisempre:verbointransitivo ou transitivo enãocontémpredicativo.Exemplo:O trem chegou à estação.

Predicado verbo-nominal

• umnúcleonoverbo, outro no nome;• incluisempreverbointransitivo ou transitivo

e predicativo(dosujeitooudoobjeto).

Exemplos:

O trem chegou à estação atrasado.

Médicosacham inadiável a cirurgia.

Aulas 45 e 46

H23


Vocativo

• relação:termoisoladodentrodaoração;• forma:sempreposiçãoeentrepausas;• valor:termopostonafraseparainterpelaroin-

terlocutor.

Exemplo:Prezado amigo,venhajantarconosco.

1.Emapenasumadasalternativas,overbodafrasenão é de ligação. Assinale-a:a)Váriosmineraisparecemouro.b)Odiacontinuaráchuvoso.c)Anossavidaestámaislonga.

➜ d)Oveículoandouporestradasprecárias.e)Oemagrecimentoviroumania.

2. Não pretendo que a poesia seja um antídoto para a tecnocracia atual. Mas sim um alívio. Como quem se livra de vez em quando de um sapato apertado e pas-seia descalço sobre a relva, ficando assim mais próxi-mo da natureza, mais por dentro da vida. Porque as máquinas um dia viram sucata. A poesia, nunca.

(MárioQuintana)

Nasduasúltimas frases “Porqueasmáquinasumdiaviramsucata.Apoesia,nunca”écorretoafirmar que:a)ambaspossuemomesmoverboeoseupre-

dicadoéverbal.b)naprimeiraopredicadoénominaleoverbo

(“viram”)édeligação;nasegunda,opredi-cadoéverbaleoverbonãoédeligação.

➜ c)emambasoverboédeligaçãoeopredica-do é nominal.

d)opredicadodaprimeiraéverbo-nominal;odasegundaéverbal.

e)emambasnãoocorrepredicativoeopredi-cadoéverbal.

3.Observeestafrase:

Os torcedores aplaudiram o time.

Nela,opredicadoéapenasverbal.Assinaleaalternativaemque,comaexpansão,elesetor-nouverbo-nominal.a) Os torcedores aplaudiram o seu time.

➜ b)Ostorcedoresaplaudiramdeslumbradososeu time.

c) Os torcedores aplaudiram delirantemente o seu time.

d) Os torcedores aplaudiram com paixão o seu time.

e)Ostorcedoresaplaudiramoseutimepelavi-tóriaarrasadora.

4. Compare os dois enunciados:I.Osatletasjogaramlimpodurantetodaapar-

tida.II.Os atletas jogaram limpos durante toda a

partida.

a)Descrevaosentidodecadaum.

O enunciado I quer dizer que os atletas jogaram com

honestidade, respeitosamente, sem tramoias.

O enunciado II quer dizer que jogaram asseados, sem

se sujar.

b)Expliqueaorganizaçãosintáticaresponsá-velpeladiferençadesentido.

A responsável pela diferença de sentido é a combi-

nação sintática diferente em cada enunciado: em I,

limpo está associado ao verbo e indica o modo como

foi feita a ação; trata-se de um adjunto adverbial.

Em II, limpos está associado ao sujeito (os atletas),

indicando o estado de suas vestes ou de seus cor-

pos durante o jogo; trata-se de um predicativo do

sujeito.

c) Classifique o tipo de predicado em cada enunciado.

Em I, o predicado é verbal; em II, verbo-nominal.

5. (FGV-SP)Observeasduasfrasesabaixo.Quedi-ferençasexistementreelas?a) Pega ladrão!b)Pega,ladrão!

Na frase a, o termo ladrão é objeto direto do verbo

pegar, que está na segunda pessoa do singular do

imperativo afirmativo.

Na frase b, o mesmo termo é um vocativo, que remete

seu significado à pessoa com quem se fala.


Em outros termos, em a o termo ladrão indica aque-

le que deve ser pego; em b, aquele que é solicitado a

pegar.

6. (FGV-SP–Adaptada)Frasesdereferência:

I.Apresento-lhemeuamigo,Marcos.II.Apresento-lhemeuamigoMarcos.

a)Existediferençadesentidoentreessasduasfrases?Explique.

Há nítida diferença de sentido: no enunciado I, Mar-

cos está indicando a figura do interlocutor, o nome

da pessoa a quem o falante está se dirigindo; no

enunciado II, Marcos está associado a amigo, indi-

cando quem é esse amigo.

b)IndiqueafunçãosintáticadapalavraMar-cos em cada um dos enunciados.

Em I, Marcos é um vocativo; em II, um aposto.

7. Ovocativorepresentanafraseapessoaaquemofalanteestáfazendoumapelo.Pormeiodele,uminterlocutorrevelaaimagemquefazdooutro.Assinaleaalternativaemqueovocativodesta-cado indica desencanto e certa mágoa do poeta por aquele a quem está se dirigindo.

a) Ai, meu Deus, que saudade da Amélia.Aquilo, sim, é que era mulher.Às vezes, passava fome ao meu lado.E achava bonito não ter o que comer.E quando me via contrariadoDizia: meu filho, que se há de fazer?

(AtaulfoAlveseMárioLago)

b) Inté mesmo asa brancaBateu asas do sertãoEntonce eu disse: adeus, Rosinha,Guarda contigo meu coração.

(HumbertoTeixeiraeLuizGonzaga)

c) Linda pastora,Morena, da cor de Madalena,Tu não tens pena

De mim,Que vivo tonto com o teu olhar!

(NoelRosaeJoãodeBarro)

➜ d) Covarde sei que me podem chamarPorque não calo no peito esta dor,Atire a primeira pedra, ai, ai, ai,Aquele que não sofreu por amor.Eu sei que vão censurarO meu proceder.Eu sei, mulher,Que você mesma vai dizerQue eu voltei pra me humilhar.

(AtaulfoAlveseMárioLago)

e) Olá, guardador de rebanhos,Aí à beira da estrada,Que te diz o vento que passa?

(AlbertoCaeiro)

8.OfabricantedorefrigeranteSukitaveiculounatelevisãoumfilmepublicitárioemqueumho-memnoelevadorésurpreendidopelaentradadeumagarotajovemebonita.Amoçaestábe-bendoorefrigeranteeoseuvizinhotentainiciarumdiálogo,comentandosobreocalor,pergun-tandoseorefrigeranteestágostosoeseelaémoradoranovanoprédio.Elarespondeafirma-tivamente,sorrindo,masapenascommonossí-labos–ahnhã…;elefazmençãodeconvidá-lapara algo, mas ela o interrompe:

–Tio,apertaovinte…

Acâmeraentãofocalizaohomem,quesemos-tra claramente desconcertado.

Apartirdesserelato,aponteaalternativaquemelhor explica o mecanismo gramatical res-ponsávelporessareaçãodapersonagemmas-culina:

a)Ousodosmonossílabosdemonstraapobrezadovocabuláriodagarota,oqueodesaponta.

b)A interrupção brusca do convite que elepretendia fazer mostra que a garota nãorespeita uma das regras mais óbvias daconversação,oqueodesaponta.

➜ c)Ovocativoqueagarotaescolheindicaqueela tem uma imagem de si mesma incompa-tívelcomafiguradele,frustrandoaexpec-tativadeumarelaçãotãopróximacomoaque ele pretendia.

d)Otempoverbalescolhido–oimperativo–indica que ela é uma pessoa autoritária, o que o desaponta.

H23

H23


e)Aescolhadonumeralcardinal–vinte–emlugardoordinal–vigésimo–,parareferir-se ao andar, configura um erro raro entre osfalantesescolarizados,caracterizando-apejorativamente,oqueodesaponta.




aula 46

1. Leiaositens54e55.2. Façaosexercíciosde69a72.



Emprego dos pronomes pessoais1. Alínguanãoéutilizadadamesmaformaportodososfalantesnememtodasascircunstâncias.Basi-

camente, pode-se contrapor um modo de expressão mais prestigiado socialmente, a chamada variante culta e formal do Português, a um outro mais espontâneo, típico da comunicação oral, que costuma ser chamado de variante popular. Num enunciado como Solicito que Vossa Excelência os receba com defe-rência especial,porexemplo,percebe-seumautilizaçãomaisformalecultadospronomesdoqueemVê se ocê recebe eles numa boa.Avariantecultaescrita,apesardegozardemaiorprestígio,nãoéutilizadanafalacotidiana,sendoporissomenosconhecida.Cabeàescolaopapeldeensiná-la,etaléoobjetivodesta aula em relação ao uso dos pronomes pessoais.

2. Vamoscomeçarobservandoatabelaaseguir,quetrazumadistribuiçãodospronomespessoaisim-portante para o nosso estudo.

PRONOMES PESSOAIS

Pessoa RetosÁtonos

(nunca precedidos de preposição)

Oblíquos tônicos(sempre precedidos

de preposição)

Combinados(precedidos da

preposição com)

1a eu me mim comigo

2a tu te ti contigo

3a ele se, o, a, lhe si, ele (ela) consigo

1a nós nos nós conosco

2a vós vos vós convosco

3a eles se, os, as, lhes si, eles (elas) consigo

Aulas 47e 48

Sin

gu

lar

Plu

ral


3. Os pronomes pessoais do caso reto sempre funcionamcomosujeito.Exemplo: Euconvideivocêparaafesta.

4. Nasvariantespopularesemesmonavariantecultainformal,ospronomesretos,sobretudoele (ela, eles, elas),ocorremcomoobjeto.Navariantecultaescrita,issonãoocorre:oobje-todoverboaparecenaformaoblíqua.Exemplos:• variantepopular:

Ninguémviuele em casa hoje.• variantecultaescrita:

Ninguém oviuemcasahoje.

5. Com exceção de eu e tu, os pronomes pesso-ais, quando precedidos de preposição, passam a funcionarcomopronomesdocasooblíquotônicos.Exemplo:Elesconvidarama nós.

6. Os pronomes eu e tununcavêmprecedidosdepreposição.Devem,portanto,serconsideradasforadanor-macultaconstruçõesdotipo:Entre eu e tunadahouve.Transposiçãoparaanormaculta:Entre mim e tinadahouve.

7. Deramaprovaparaeuresolver.Neste caso, a construção está de acordo com a norma culta.O pronome euestáfuncionandocomosujeitodoverboresolveresóaparentementevemre-gido da preposição para.

8. Opronomeoblíquoátonopodefuncionarcomosujeito.Issoocorrequandoopronomeoblíquo(me, te, se, o, a…) for sujeito de um verbo noinfinitivoe, juntocomesteverbo, formarumaoraçãoobjetivadiretaemrelaçãoaoverbodaoração anterior.Exemplo:

Deixe- mefalar.primeiraoração oraçãoobjetivadireta

me=sujeitodefalar

9. Osoblíquoso / a / os / asnuncapodemfuncio-narcomocomplementosdeverbostransitivosindiretos.Não é da norma culta:Euvouobedecê-lo.Aformacorrespondentenanormacultaé:Euvouobedecer-lhe.

10. Ospronomesoblíquoslhe / lhes nunca podem funcionarcomocomplementosdeverbostran-sitivosdiretos.

Não é da norma culta:Cumprimentei-lhepeloaniversário.

Traduçãoparaanormaculta:Cumprimentei-opeloaniversário.

11. Os pronomes se / si / consigosópodemfuncio-narcomoreflexivos,istoé,devemsempreteramesma pessoa do sujeito.

Nãoécultaaseguinteforma:Querofalarconsigo.

Norma culta:Querofalarcom você.

12. Écomumnanormacultaospronomesoblíquosátonos virem repetidos pleonasticamente porpronomesoblíquostônicos.Exemplo: A mim não meinteressaonegócio.

13. Quando os pronomes o / a / os / asvêmapóso verbo (enclíticos) ou no meio (mesoclíticos),ocorremasseguintesalteraçõesnoverbo:

a)seoverboterminaremr / s / z, caem essas letras e aparece um l antes do o:

formar + o → formá-lo

conduz + o → condu-lo

levamos + o → levamo-lo

b)seoverboterminaemm ou ditongo nasal, aparece um n antes do o:

fizeram + o → fizeram-no

põe + o → põe-no

c) na 1a pessoa do plural + nos, cai o s:

vamos + nos → vamo-nos

Observação

Quando os pronomes lhe / lhesvêmenclíticos,overbonãosofrealteraçãoalguma.

Exemplo:Enviamos-lhe o material.

1. (ITA-SP–Adaptada)Qualdasopçõessubstituicor-retamenteaspalavrassublinhadas?

I.Foi-lhesfácilfazerosexercícios.H27


II.Nãoobstantesejaparcoderecursos,man-tém as aparências.

III.Expõeasideiascomlucidez.

IV.Fazosdeveres rapidamente.

V.Senãopretendesgastar,põeodinheiro na poupança.

a) fazerem-nos–mantenha-os–Expô-las–Fá-los–á – ponha-o

b)fazerem-nos – mantém-as – Expõe-nas – Faze-os–põe-lo

c)fazê-lo–mantém-las–Expõe-as–Faça-os–põe-no

➜ d)fazê-los–mantém-nas–Expõe-nas–Fá-los–põe-no

e)fazer-los–mantém-nas–Expõe-nas–Faze-os–põe-lo

2. (UFV-MG) Li por aí […] que estão usando umas bac-térias especializadas para degradar o óleo derramado. Alguém descobriu, ou criou, já que hoje se criam coisas vivas, uma bactéria que adora petróleo. Solução ideal. Pegam-se alguns tonéis cheios dessas bactérias, des-pejam-nos (os tonéis, não nós; quem gosta da língua vá se entender com Camões, não tenho nada com isso) nas águas da Baía de Guanabara e pronto, dentro em pouco não sobrará óleo nenhum.

RIBEIRO,JoãoUbaldo.“A realidade, essa desconhecida”.O Globo.RiodeJaneiro,06ago.2000,c.1,p.7.

Napassagemacima,oautorsevaledeumco-mentário – que aparece entre parênteses – para evitar uma possível dupla interpretação queseusleitorespoderiamdaraoqueeleescreveu.Respondaaositensaseguir:

a)Qualéapalavraquetornouambíguaasen-tença do autor?

O pronome oblíquo nos em despejam-nos.

b)Quais são os sentidos que poderiam seratribuídos à sentença, se não houvesse ocomentário esclarecedor?

Sentido 1: Nós seríamos despejados na Baía da

Guanabara.

Sentido 2: Eles (os tonéis cheios de bactérias)

seriam despejados na Baía da Guanabara.

c) Explique gramaticalmente por que se tor-nouambíguaasentençadoautor,levando-oadesfazeraambiguidadecomocomentárioentre parênteses.

Quando o verbo termina em m ou ditongo nasal (ão,

õe), aparece um n antes dos pronomes o, a, os, as,

originando as formas no, na, nos, nas. Foi o que ocor-

reu em despejam + os = despejam-nos, que, traduzi-

do na variante popular, seria despejam eles.

3.

LuisFernandoVeríssimo.As cobras.PortoAlegre:L&PM.1997–pág.98.

Oacertodopronome,reclamadoporumadascobrinhas,ocorreapenasnumadasalternativasaseguir.Assinale-a.a)Vamosmassacrar-lhes.

➜ b)Vamosarrasá-los.c)Vamosarrasar-lhes.

H27


4. (UNIFESP-SP–Adaptada)

Estaquestãotomaporbaseaprimeiraestrofede“Omeninodaporteira”,deTeddyVieira(1922-1965)eLuísRaimundo(1916-),oLuisinho,ealetrade“Meubem-querer”,deDjavan(1949-).

1

3

5

7

O menino da porteiraToda a vez que eu viajavaPela estrada de Ouro Fino,De longe eu avistavaA figura de um menino,Que corria abri[r] a porteiraDepois vinha me pedindo:– Toque o berrante, seu moço,Que é p’ra mim ficá[ar] ouvindo.

(Luisinho,LimeiraeZezinha,1955)

1

3

5

7

9

11

Meu bem-quererMeu bem-quererÉ segredo, é sagrado,Está sacramentadoEm meu coração.Meu bem-quererTem um quê de pecadoAcariciado pela emoção.Meu bem-querer, meu encanto,Tô sofrendo tanto, amor.E o que é o sofrerPara mim, que estouJurado p’ra morrer de amor?

(Djavan.Alumbramento. Emi-Odeon. 1980)

“O menino da porteira”, cururu gravado em1955,mostra-secomoumsignificativoexemplode projeção da linguagem oral cotidiana na poesia-cançãopopularbrasileira.Observeoverso8, Que é p’ra mim ficá[ar] ouvindo, e compare-o comoverso11,Pra mim, que estou,deDjavan. Numdelesocorreumfatolinguísticoqueagra-máticanormativaconsidera“errodeportuguês”.A indicação do “erro” e a “correção” correspon- dente estão ema) p’ra mim, de “O menino da porteira”, que de-

veriasercorrigidaparap’ra eu, pois o pro-nome pessoal eu éobjetodiretoda locuçãoverbalficá ouvindo.

b)para mim,de“Meubem-querer”,quedeve-ria ser corrigida para para eu, porque o pro-nome pessoal euésujeitodoverboestou.

c) para mim,de“Meubem-querer”,quedeve-ria ser corrigida para p’ra eu, por analogia a p’ra morrer,doversoseguinte.

➜ d) p’ra mim, de “O menino da porteira”, que de-veriasercorrigidaparapara eu,umavezqueo pronome pessoal eu é sujeito da locução verbalficá ouvindo.

e) p’ra mim, de “O menino da porteira”, que de-veriasercorrigidaparapara eu, por se tratar deumalocuçãoadverbial.

5. (FUVEST – Adaptada) Assinale a alternativa emque o pronome pessoal está empregado corre-tamente.a)Esteéumproblemaparamimresolver.b)Entreeuetunãohámaisnada.c)Aquestãodeveserresolvidaporeuevocê.

➜ d)Paramim,viajardeaviãoéumsuplício.e)Nãohánadaentreeueosenvolvidosnoes-

cândalo.

6.Comosesabe, fazpartedopróprioprogramadaestéticamodernistaoaproveitamentoeava-lorizaçãodasvariantespopularesdalíngua.No romance Amar, verbo intransitivodeMáriode Andrade, o narrador assim se expressa:

“Deixou ela sentar-se ao lado do pai, que dirigia.”

Num romance típico do século passado, que al-teraçãosofreriaessafrase?Reescreva-a,procedendoaessaalteração.

O pronome reto ela assumiria a forma oblíqua a:

Deixou-a sentar-se ao lado do pai…

7. Nasfrasesqueseguem,opronomeestáusadodeacordocomasnormasdavariantepopulardoportuguês.Tentetraduzi-lasparaavarian-te da língua culta escrita.a)“Eles fizeram-me confessar culpa que eu

não tinha.”

Eles fizeram eu (me fizeram) confessar culpa que eu

não tinha.

b)“Deixaeuleressebilhete.”

Deixa-me ler esse bilhete.

c)Eumandeielefazeroserviçodenovo.

Eu o mandei (mandei-o) fazer o serviço de novo.

H27


8.Assinaleaalternativaemqueospronomeso/lhe estão empregados corretamente.

➜ a)Não o procurei para dizer-lhe nada que opreocupasse.

b)Eulheviemlugaresquejamaisimaginavaver-lhe.

c)Beijava-o,afagava-lhe,acariciava-lheenadadissolheagradava.

d)Cumprimento-lheefusivamentepelotrans-cursodoseuaniversário.

e)Já lheconvideiparatratardeassuntoquelheinteressavamuito.

9. Em cada item há um termo destacado. Permute-o pelo pronome oblíquo adequado, levando emcontaousodiferenciadodospronomeso ou lhe.a)Envioupara todos o mesmo recado.

Enviou-lhes o mesmo recado.

b)Nãorecebiamaisvisitas.

Não as recebia mais.

c) Ninguém conhecia aquele forasteiro.

Ninguém o conhecia.

d) Agradeça a todosacolaboração.

Agradeça-lhes a colaboração.

10. (CESGRANRIO-RJ) Assinale a opção em que o em-prego do pronome pessoal nãoobedeceànor-ma culta da língua.a)Aimagemdopaísparasimesmoésatisfa-

tória.b)Levouconsigoasmágoasdanação.

➜ c) Vimfalarconsigosobreasviolênciasrecentes.d)Paramim,violarasleiséinadmissível.e)Resolvemosdiscutirasquestõesparaeunão

ficaralheioàsdificuldadesdosfatos.




aula 48




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Gramática e Texto - Atividades Com Gabarito