12
GUIA DE COMPRA PARA CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ O que verificar em uma Cherokee no ato da compra para reduzir as dores de cabeça depois? Antes de mais nada é preciso entender as diferenças entre os modelos: XJ – Cherokee Sport – Sendo as mais comuns no Brasil dos anos 97 e 98 na grande maioria, mas existem em bom número do ano 2000 e 2001. De 96 a mais antigas, são menos comuns, portanto dê preferência por modelos mais comuns. Com câmbio automático são grande maioria no Brasil, mas existem com opção manual. Dois modelos de caixa de transferência são comum por aqui, uma que possui apenas a opção 4x4 Part Time (só para uso em trilhas e terrenos com barro) e uma outra que possui ainda a opção Full Time que permite rodar no asfalto em qualquer velocidade. Ambas com reduzida. Nas 97 o ABS era opcional e comum nos anos seguintes. ZJ – Grand Cherokee (até 1998) – Existem dois modelos básicos: –Laredo, que possui o mesmo motor que equipa a XJ de 4.0 com 6 cilindros em linha. –Limited com motores V8. No Brasil praticamente todos os modelos são com câmbios automáticos e a caixa de transferência apenas permite rodar em Full-Time ainda com a opção de reduzida. O acabamento da Limited é superior a todos os outros modelos da linha que conta com opções como AC c/ controlador automático, bancos e espelhos com memória para diferentes motoristas entre outros. WJ – Grand Cherokee (de 99 até 2005)

GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

GUIA DE COMPRA PARA CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

O que verificar em uma Cherokee no ato da compra para reduzir as dores de cabeça depois? Antes de mais nada é preciso entender as diferenças entre os modelos:

XJ – Cherokee Sport – Sendo as mais comuns no Brasil dos anos 97 e 98 na grande maioria, mas existem em bom número do ano 2000 e 2001.

De 96 a mais antigas, são menos comuns, portanto dê preferência por modelos mais comuns. Com câmbio automático são grande maioria no Brasil, mas existem com opção manual. Dois modelos de caixa de transferência são comum por aqui, uma que possui apenas a opção 4x4 Part Time (só para uso em trilhas e terrenos com barro) e uma outra que possui ainda a opção Full Time que permite rodar no asfalto em qualquer velocidade. Ambas com reduzida. Nas 97 o ABS era opcional e comum nos anos seguintes.

ZJ – Grand Cherokee (até 1998) – Existem dois modelos básicos:

–Laredo, que possui o mesmo motor que equipa a XJ de 4.0 com 6 cilindros em linha.–Limited com motores V8.

No Brasil praticamente todos os modelos são com câmbios automáticos e a caixa de transferência apenas permite rodar em Full-Time ainda com a opção de reduzida. O acabamento da Limited é superior a todos os outros modelos da linha que conta com opções como AC c/ controlador automático, bancos e espelhos com memória para diferentes motoristas entre outros.

WJ – Grand Cherokee (de 99 até 2005)

Na mesma linha das ZJs. É claro que existem uma série de outras diferenças entre os modelos, mas estas são as diferenças mais evidentes entre os modelos.

Antes de Comprar:

–Verifique se o carro possui o(s) controle(s) remotos de abertura e travamento de portas. Estes controles são relativamente caros e difíceis de encontrar.

Page 2: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

Atente ao som do motor. Ligue o carro de preferência com o motor frio, TEM QUE PEGAR DE PRIMEIRA. O som do motor não deverá apresentar ruídos de tuchos, válvulas nem nada que não seja tipicamente o som gostoso desses motores. Atente também para o nível de fumaça emitida no cano de descarga. Mesmo motores com 150 mil km não emitem NADA DE FUMAÇA ainda que nos 3.000 a 3500 RPM.

Com o motor já quente, acelere gradativamente até 3000 RPM, a aceleração deve subir “redonda” sem “engasgar”. Solte o acelerador gradativamente e o mesmo deverá ser observado.

Você terá que avaliar se não existe nenhum tipo de vazamento de óleo no carro. Uma Cherokee em bom estado não vaza absolutamente NADA.

Ruídos nos diferenciais são importantes de serem verificados, mas somente aparecem em velocidades acima dos 80 Km/h. Se estiver equipada com pneus AT com desenhos mais agressivos e MTs, com certeza vai confundir o ruído dos pneus com ruído de diferencial, ou vice-versa, e aí não tem receita.

No caso da XJ, esse teste deve ser feito na posição full-time.

Nas XJs, engate e desengate as posições da caixa de transferência e rode com o veículo, V. poderá testar o carro a todo momento em 4x4 Full Time.

A mudança da alavanca da caixa de transferência deverá ser bem firme, porém não absurdamente “travada”. Se travar, experimente engatar a ré, depois alguma marcha a frente e verifique se consegue então a mudança, se conseguir tudo OK.

Para o teste do Part Time (XJs) ou 4x4 Low, procure um longo trecho o mais reto e plano possível e ande com o carro até os seus 40-50 km/h será suficiente.

Atenção para ruídos estranhos. Para o teste do câmbio automático, a primeira coisa é ver o nível de óleo, se estiver baixo esqueça. Provavelmente o antigo dono era um relaxado e o câmbio pode ter sobre aquecido.

Dentro da vida útil do óleo, o nível não baixa se o mesmo estiver OK. Com o carro parado e freado, mude a alavanca entre D e N, você irá sentir um leve “tranquinho” no carro e este deve acontecer praticamente ao colocar em D. O mesmo deve acontecer para a posição R. Com o motor ligado e pré-aquecido, freio de mão travado e com o pé no freio, passe para a posição D e enquanto mantém o carro freado, acelere com vontade, rapidamente (famoso “socar o pé”) atente para o

Page 3: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

contagiros, a rotação não deve passar de 2.400 RPM. Coloque em N e espere 2 minutos e repita o mesmo processo para a posição R. Faça este teste somente em um lugar onde tenha espaço aberto para evitar acidentes.

Faça muitas manobras com o carro para avaliar o curso total da direção e atento para ruídos. Faça a baliza se for o caso, a direção não deve fazer nenhum ruído ou estalo e a bomba da direção hidráulica somente aumente um pouco o ruído quando a direção chegar ao limite em um dos lados. Trafegue por ruas de pavimento ruim para avaliar ruídos de suspensão e como está o alinhamento.

Teste efetivamente todos os comandos elétricos do carro. Luzes, limpadores, vidros elétricos, travas e tudo o que for possível.

Avalie o estado da água do radiador, veja se tem aditivo ou se água está muito enferrujada. Normalmente o reservatório já denuncia o estado da água.

Verifique o nível do óleo do motor e avalie o lado interno da tampa de óleo do mesmo. Se tiver formação de borra em excesso ou em coloração esbranquiçada mesmo que em baixa quantidade, esqueça desse carro na hora.

Níveis de fluídos em ordem, mesmo que não sejam recentemente trocados revelam um certo zelo por parte do dono anterior.

Quanto aos freios: Verifique além da eficiência se não existe ovalização (oscilação do pedal ao frear). Pastilhas e discos das Cherokees são relativamente baratas e o sistema de freios não é nenhum “bicho de sete cabeças”, mas vale a pena prestar atenção. Se quiser testar o sistema ABS (para os modelos que possuem), escolha um trecho relativamente irregular, as chamadas costelas de vaca encontradas com facilidade em nossas ruas hoje (infelizmente) são muito boas, ou então ruas de paralelepípedo ou mesmo de terra batida. Não há necessidade de desenvolver uma grande velocidade, algo em torno de 20-30 Km/h são suficientes. Nesse tipo de pista e nessa velocidade, freie o carro com uma certa “vontade” (não precisa forçar o travamento), você deverá sentir o pedal do freio pulsar e isso é sinal de que a pressão do sistema está sendo aliviada como sinal do anti-travamento do ABS.

O painel de instrumentos também é um grande aliado na avaliação do veículo. A temperatura da água de arrefecimento nesses veículos é alta mesmo, em torno dos 100°C, e pode chegar as vezes até meia divisão acima, além disso realmente há problemas.

Page 4: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

A pressão do óleo trabalha, quando o motor está frio em torno dos 3 bar, mas quando o veículo está na temperatura de trabalho é normal baixar (na marcha lenta) em torno de 1,5-2 bar dependendo da viscosidade do óleo utilizado, porém ao acelerar o motor, a pressão deverá subir novamente para o patamar de 3 bar. Abaixo destes valores realmente pode haver problemas. Preste atenção a todo momento enquanto rodando o carro, se a luz do “Check Engine” acende ou pisca.

Tensão de carga da bateria, com o motor ligado, deverá estar próximo aos 14 Volts.

Teste o Ar Condicionado, todo momento em que o carro andar. Deixe o AC ligado direto, assim será possível avaliar, além do fato de estar gelando, se o motor não está sobre-aquecendo, se existe irregularidade na marcha lenta ou no desempenho do motor. Teste também o ar quente do veículo.

Se o veículo tiver GNV instalado e você já tiver uma pré-disposição a rodar com este combustível, isso não é motivo para reprovar o carro. Mas é importante avaliar se a instalação foi bem feita, e se foram instalados todos os componentes necessários para o bom desempenho do GNV. O kit GNV ideal é o modelo que possui bicos injetores auxiliares para GNV, mas não são comuns por conta do preço. Os kit convencionais são os que possuem regulador de diafragma. Nesses carros é importante avaliar se o regulador é de grande capacidade e se a saída de gás é gerenciada eletronicamente com motor de passo. È fundamental para o bom desempenho que o veículo tenha um variador de avanço para melhor desempenho e simulador de bicos injetores. Existe uma besteira muito dita que veículos com GNV acendem a luz do Check Engine com freqüência, isso é uma besteira, pois se o sistema estiver bem instalado esse luz nunca acenderá. È normal que exista uma certa perda de potência ao rodar em GNV (comparado a Gasolina), mas não significa que você terá um desempenho de um carro 1.0. Avalie o chaveamento entre a gasolina e GNV e veja se o motor permanece estável, troque sempre entre um combustível e outro com o veículo rodando e pré-aquecido.

Esse é um item mais difícil: mas o ideal seria levar o carro em uma oficina que lide com injeção eletrônica e pedir para que passem o scanner no carro para levantar os códigos de erro que ficam no módulo de injeção. Mesmo que a luz de Check Engine ou ABS não acenda em nenhum momento, eventuais falhas ficam armazenadas na central, até mesmo as de câmbio automático. Obviamente esse é um item que tem um certo preciosismo, mas se tiver a chance, por que não?

Prefira um carro que esteja com todos estes itens acima 100% OK, ou pelo menos com os mais simples de serem resolvidos, pneus ruins e pequenos reparos de lataria são mais simples de resolver que um reparo no câmbio ou motor por exemplo.

Kilometragem alta nesses carros não significa muito, o conjunto motor/câmbio, desde que devidamente revisados podem durar acima dos 450 mil Km.

Page 5: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

Comprei uma Cherokee... e Agora?

Guia de Revisão Inicial

Se você acabou de comprar uma, está se perguntando o que revisar nela... Obviamente é uma lista básica, mas fundamental. Apesar de V. ter feito uma excelente aquisição, nunca sabe como o dono anterior cuidava dela. A partir de agora, vamos fazer um histórico disso:

Óleo do Motor

O recomendado no manual Chrysler é o 10W40, porém muitos no Brasil utilizam os convencionais 20W50 sem problemas. Óleo para motor é uma escolha pessoal, porém recomendo sempre a utilização de marcas consagradas. A periodicidade de troca dependerá do tipo de lubrificante escolhido, mas normalmente estará entre os 5 a 10.000 Km.

O filtro de óleo é o PH9A Fram e pode ser trocado a cada troca de óleo ou alternadamente.

MUITO CUIDADO com a remoção do Filtro: É comum a quebra do sensor de pressão ao removê-lo. O nível do óleo deve ser verificado semanalmente.

Óleo do Câmbio Automático e Caixa de Transferência

Nesse caso, não há muitas opções, você poderá escolher entre a marca que preferir, porém tanto o óleo do câmbio automático quanto da caixa de transferência deverá atender a especificação DEXRON-III. É comum “trocadores de óleo” recomendarem outros óleos, como DEXRON-II (mais barato) ou até o DEXRON-III+ (com aditivo) ou o DEXRON-IV que são mais caros. Porém nunca aceite essa recomendação. A recomendação para a troca é de 40 mil Km, mas isso deverá ser antecipado caso o óleo apresente descoloração ou cheiro de queimado. É importante que seja verificado e substituído o filtro de partículas localizado dentro do câmbio. Para isso o cárter do mesmo deverá ser removido e recolocado depois com junta química (silicone) ou junta específica (recomendado).

Freios

Page 6: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

Tanto as pastilhas quanto as sapatas deverão ser examinadas quanto ao desgaste e substituídas se apresentarem espessura mínima aceitável. A verificação, pelo menos das pastilhas deverá ser feita a cada 10 ou 15 mil Km.

Recomenda-se o refaceamento dos discos e panelas sempre que for feito a troca das pastilhas e sapatas respectivamente, ou quando apresentarem ovalização, respeitando obviamente as espessuras mínimas. Nos veículos com freio a tambor, o ajuste das sapatas deverá ser feito a cada 10 mil Km para uma melhor eficiência. E é imprescindível que todo o fluído de freio seja substituído pelo menos a cada 20 mil Km. O fluído especificado é o DOT 3, porém o DOT 4 poderá ser utilizado para uma melhor performance.

Diferenciais e cardãs

Nível verificado a cada 10 mil Km e substituído a cada 40 mil Km. O óleo recomendado é o 85W140 e no diferencial traseiro (por conta do bloqueio parcial) deverá ser usado o aditivo anti-atrito.

Sugestão:

Tanto a Ford quanto a GM vendem nas concessionárias óleo para diferencial traseira para as suas picapes que possuem o mesmo bloqueio no diferencial traseiro, porém este óleo já possui o devido aditivo e é relativamente barato e na viscosidade de 85W140. Os cardãns não requerem manutenção periódica, e somente o diferencial dianteiro possui um bico de engraxar na junta de flexão. O sintoma de substituição para as cruzetas é o ruído ou vibração excessiva causado pelo desgaste dos rolamentos dessas cruzetas.

Sistema de Arrefecimento

Todo o fluído do radiador deverá ser drenado e substituído a cada 10 mil Km pelo menos, ou quando apresentar coloração escura (corrosão). É fundamental o uso de aditivo a base de Monoetileno Glicol. A proporção recomendada no manual é de 50-50% porém a proporção de 40% de aditivo – 60% de água também poderá ser usada. Nas Cherokees não se recomenda o uso de 100% de aditivo em nenhuma circunstância e dê preferência ao aditivos de marcas consagradas. Se for notado o excesso de partículas na remoção da água, o radiador deverá ser removido para limpeza interna.

Filtro de Ar

Substituído pelo menos a cada 10 mil Km ou antes se notada a sua saturação ou uso freqüente em situações de poeira.

Page 7: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

Sistema de Ignição

Não existe um critério absoluto de periodicidade de troca das velas, mas o seu estado deve ser acompanhado a cada 10 mil Km e realizar ajuste nos eletrodos se necessário. Caso as velas apresentem trincas, fuga de corrente (flash over) ou desgaste nos eletrodos, deverão ser substituídas. Cabos de velas deverão ser substituídos sempre que apresentarem ressecamento ou fuga de corrente. O mesmo deverá acontecer com a tampa e rotor do distribuidor.

Sistema de Injeção de Combustível

Bicos injetores e corpo de borboleta (TBI) devem ser limpos a cada 10.000 ou 15.000 Km. Veículos 1997 e posteriores não possuem filtro de combustível externo, somente interno no próprio tanque, junto ao conjunto bomba / bóia de combustível. Nesses modelos o regulador também estará localizado dentro do tanque. A recomendação de substituição dos filtros: 10.000 a 15.000 Km. Independente do modelo.

Direção Hidráulica

Verificar nível do óleo mensalmente e substituir – recomendados– a cada 40.000 Km. Qualquer óleo de direção poderá ser utilizado, e como a sua substituição normalmente se dá em conjunto com a da troca do óleo do câmbio o mesmo DEXRON-III poderá ser utilizado.

Correia

Verificação do estado da correia a cada 10 mil Km. Observar a tensão e ressecamento da correia e substituição se necessário. É importante verificar se não há folga na polia esticadora para possível troca.

Sistema de Direção

Na atual situação em que se encontram nossas ruas e estradas é recomendado, o alinhamento, balanceamento e rodízio dos pneus a cada 5 mil Km. Durante este serviço verificar por folgas e desgastes nas buchas e pivôs e substituir se necessário. Os pivôs possuem bicos de engraxar e isso poderá ser feito a cada 10 mil Km.

Itens Básicos

Page 8: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

Apesar de básicos, são importantes e muitos esquecem desses detalhes e somente dão falta quando o problema aparece, são eles:

Nível da água do reservatório dos limpadores. Paletas dos limpadores de Chuva. Funcionamento das lâmpadas de seta, freios, ré, lanternas e faróis.

Sugestões:

Trocar tampa do radiador, se possivel por uma original Mopar. Observar estado das molas dianteiras e amortecedores e se possivel trocá-los simultaneamente na primeira vez como

proprietário da viatura. Devido a qualidade do coquetel de combustiveis no Brasil, comumente chamado de gasolina...troque a bomba de

combustivel (Mopar ou GM Blaiser 6cc). Revise Regulador de pressão e os Strainers (Mopar), filtros.

Informe sobre a luz no painel das XJ (quando se liga a chave): chekin gauges. Se acesso, dá problemas rodar um pouco mais? Outra dúvida: Comprar uma sem a chave original, aquela com controle de travamento das portas. Dá para conseguir resolver isso?

– A luz de Check Gauges (vermelha):

indica que algum sensor está fora da faixa de operação normal ou danificado. Estes podem ser:–sensor de temperatura da água de arrefecimento– sensor da pressão do óleo do motor– volts da bateria– bóia de combustível.

Se, por acaso, for notada alguma indição estranha desses indicadores no painel = Dependendo do que for, não há problema em rodar, mas por exemplo, é comum a quebra do sensor de pressão do óleo ao trocar o filtro. Isso é suficiente para acender a luz do painel e não seria bom rodar sem saber como anda a pressão do óleo.

Page 9: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ

Por via de regra, luz vermelha no painel significa falha crítica de emergência e não se deve rodar com o carro.

Já as amarelas como a de CHECK ENGINE são apenas de alerta.

Se o problema não for aparente como mencionado acima, levar o carro para ver o erro com um scanner.

A outra dúvida: tudo bacana, inclusive o manual, mas não tinha a chave original! Qual o ano e modelo da Cherokee? Anteriores a 97 não tinham chave codificada, apenas controle remoto e uma tal de "bananinha" para desativar alarme. Se a chave não for condificada, qualquer modelo serve, basta o corte das estrias mesmo. Se a sua não possui o controle remoto, só vai achar em desmanches ou e-bay.

1. Lubrificantes 100% sinteticos ou minerais também são recomendados? Valvoline, lubrax, tutela ou selenia.2. Qual o oleo vendido pela GM, Ford?3. Caixa de transferência = Qual é a especificação?

Não aconselha-se óleo 100% sintético para o motor, não com o nosso combustível aqui. A chance de choque químico é grande. Semi-sintéticos ou minerais vão bem. Usando o 20W50 agora no motor, na próxima ponha de volta o 10W40 ou 15W40. Se a caminhonete for automática, tanto o câmbio quanto caixa de transferência devem usar fluído que atenda a expecificação Dexron III ou D-III e existem várias marcas por aqui. Dferencial traseiro só tem um comercial que é fabricado pela Texaco, o Multigear 85W140 LS. Esse LS é fundamental para o bom desempenho e durabilidade do bloqueio (LSD). A Ipiranga produzia o Ingersol (ou algo assim) também LS, mas saiu de linha. Todos os outros fabricantes produzem apenas o EP (normal), que vai bem no dianteiro, mas deixa estalos no bloqueio. Usamos pra testar o EP e ele estalava um pouco nas curvas em tração, usando, ainda, o aditivo da própria Mopar nesse óleo e mesmo assim estalava (de leve). A troca pelo LS é uma maravilha.

Page 10: GUIA DE COMPRA e Revisão Inicial Para CHEROKEES – XJ, ZJ e WJ