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Literatura Portuguesa I Maria Isabel Morán Cabanas GUIA DOCENTE E MATERIAL DIDÁTICO 2019/2020 FACULDADE DE FILOLOGIA DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA

GUIA DOCENTE pdf 2019-2020 literatura portuguesa 1 - usc.es...Co-e: [email protected] (de preferência) [email protected] (horário de atendimento oportunamente indicado

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LiteraturaPortuguesaI

Maria Isabel Morán Cabanas

GUIADOCENTEEMATERIALDIDÁTICO

2019/2020

FACULDADE DE FILOLOGIA DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA

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FACULDADE DE FILOLOGIA. DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA

AUTOR: Maria Isabel Morán Cabanas

A obra Literatura Portuguesa 3 - GUIA DOCENTE E MATERIAL DIDÁTICO 2019-2020 de M. Isabel Morán Cabanas foi licenciada com uma Licença Creative Commons - ATribuição - Uso

Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.

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1. Dados descritivos da matéria

Disciplina:

Literatura Portuguesa 1

Tipo de cadeira:

Matéria Ordinária Grau

Titulação:

Línguas e Literaturas Modernas (Português). Maior de Língua e Literaturas Lusófonas.

Minor em Estudos Lusófonos I (Módulo Complementar).

Ano: 2º ano.

Nº Créditos: 6 (equivalente a 150 horas de carga letiva)

Duração: Quadrimestral

Requisitos prévios: não há.

Língua(s) utilizadas(s): Galego/Português. Eventual e ocasionalmente, outros

materiais e comunicações poderão ser apresentados noutras línguas: espanhol,

francês,inglês,italiano...,semprequeo/adocenteoconsideraroportuno.

Professores da cadeira Maria Isabel Morán Cabanas

José António Souto Cabo Lugar de atendimento:

Gabinetes de ambos os professores na Faculdade de Filologia

!981-563100 (ext. 11824) e 881811824 Co-e: [email protected] (de preferência)

[email protected]

(horário de atendimento oportunamente indicado no início do período letivo através dos meios eletrónicos e no gabinete do professor)

! Para além de usar o horário de atendimento como espaço de consultas, será também uma parte presencial do desenvolvimento da matéria. O acompanhamento tutorizado de planificação e elaboração de trabalhos –individuais ou em grupo– será um encontro obrigado entre professor e alunos/as cada certo tempo.

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Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa I

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ÍNDICE

1. Dados descritivos da matéria

2. Sentido da matéria no perfil da titulação

- Interesse da matéria para a formação do aluno: função substantiva e instrumental

- Presença noutras Universidades

3. Objectivos e competências a trabalhar

- Relacionados com conhecimentos ou habilidades

- Relacionados com o domínio de ferramentas de aprendizagem (competências gerais instrumentais)

- Relacionados com caminhos de formação (competências gerais sistémicas)

- Valores atitudinais

4. Conteúdos da matéria

- Descritores

- Estrutura visual do curso

- Temário

- Bibliografia básica

- BLOCO I

- BLOCO II

- BLOCO III

5. Orientações metodológicas e atribuição da carga ECTS

6. Transformação da carga docente em créditos ECTS

7. Indicações sobre a avaliação

- - Tipos de avaliação

- Aspectos que se terão em conta para a avaliação, modo e medida

- Algumas recomendações para superar a matéria

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Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa I

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1. /DADOSDESCRITIVOSDAMATÉRIA

Nome:

LiteraturaPortuguesaI

Código:

G5081240

Tipodematéria:

Obrigatória

Titulação:

GrauemLínguaseLiteraturasModernas:LínguaPortuguesaeLiteraturasLusófonas (FaculdadedeFilologiadaUniversidadedeSantiagodeCompostela)

Ano:

Segundoano

Semestre:

Primeiroquadrimestre

CréditosECTS:

6créditos(equivalentea150horasdecargalectiva)

Requisitosprévios:

Não existem pré-requisitos legais nem essenciais para esta cadeira. Ora, como pré-requisitorecomendável, convém que particularmente os alunos doutras Universidades e procedentes dosprogramasSócratesouErasmustenhamalgunsconhecimentosdelínguaportuguesa,podendotirarummaioraproveitamentosefrequentaremtambémalgumacadeiradeLínguaPortuguesadoGrauemLínguaseLiteraturasModernas.

Línguautilizada:

Amatériaserá leccionadaemportuguês–mascomcerta frequênciapoderãoserutilizadasoutraslínguas, como o castelhano, inglês, francês, italiano ou português para a leitura da bibliografiarecomendada.

Professoresqueleccionaamatéria:

MariaIsabelMoránCabanas/JoséAntónioSoutoCabo

Atendimentotutorial(horárioseespaços)

-Tutoriapresencialeatençãovirtualserãoindicadasnoiníciodoanoacadémico

- Tutorias de presença programada/obrigada: Três horas a combinar durante o primeiroquadrimestrenasaladeaulas.

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Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa I

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2./SENTIDODAMATÉRIANOPERFILDATITULAÇÃO A Faculdade de Filologia apresenta as titulações de Filologia Clássica; Língua e

LiteraturaEspanholas (CampusdeSantiagoeCampusdeLugo); LínguaeLiteraturaGalega,Língua e Literatura Inglesa; e Língua e Literaturas Modernas, que possuem uma estruturaúnica.

NomarcodeLínguaeLiteraturaModernasincluem-seosseguintesMAIORs:MaiordeLínguaeLiteraturaAlemãs

MaiordeLínguaeLiteraturaFrancesasMaiordeLínguaeLiteraturasItalianas

MaiordeLínguaeLiteraturasLusófonas

ConcretamenteoMaiordeLínguaeLiteraturaLusófonasestáformadapor20matérias

de6créditosECTSagrupadasnos5seguintesmódulos:

Comosevisualizanosquadrosreproduzidosacima,acadeiradeLiteraturaPortuguesaI integra-se no Módulo de Literaturas em Língua Portuguesa I, em que se pretende dar a

conhecer os processos e dinâmicas de formação e consolidação dos sistemas literáriosportuguês e brasileiro e fornecer as chaves necessárias para compreender a configuraçãoactualdasliteraturasdelínguaportuguesadumaperspectivasociológica.

Concretamente a nossa cadeira lecciona-se no segundo ano da titulação. Junto conoutrasquemarcámosacimacomosímbolodeumaestrela.LiteraturaPortuguesaIconstituiaprimeira abordagem limitada cronologica e espacialmente em relação ao estudo das

literaturaslusófonas:dasorigensatéàRenascençanoseiodoespaçonacionalportuguês.AestemódulopertencemtambémoutrasduasliteraturasnãoproduzidasnosséculosXXeXXI:LiteraturaPortuguesaIIeLiteraturaBrasileiraI,quemarcámosemnegritoequeseintegram

noplanodeestudosapósumacadeiradecarizintrodutório:LiteraturasdeLínguaPortuguesa,correspondenteaoprimeiroanoededicadaaumavisãopanorámicadetodasas literaturasdalusofonia,semlimitaçõesespecíficasdetempoouespaço.

MóduloCULTURADOSPAÍSESDELÍNGUAPORTUGUESA

(24ECTS)

Módulo LÍNGUA PORTUGUESA E INTRODUÇÃO ÀS

LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (24 ECTS)

Módulo LITERATURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA I

(24 ECTS)

CulturaportuguesaCulturadoBrasil(2ºano)CulturadosPALOPs(2ºano)RelaçõesGaliza-Lusofonia(2ºano)

Língua Portuguesa III (2º ano) Língua Portuguesa IV (2º ano) Língua Portuguesa V Literaturas de Língua Portuguesa

Literatura Portuguesa I (2º ano) Literatura Portuguesa II (3º ano) Literatura Brasileira I ((3º ano) Sociologia das Literaturas de Língua Portuguesa (4º ano)

MóduloGRAMÁTICAPORTUGUESA(24ECTS)

Módulo LITERATURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA II (24 ECTS)

GramáticaPortuguesaIGramáticaPortuguesaIIHistóriaevariedadedoportuguêsIHiistóriaevariedadedoportuguêsII

LiteraturaPortuguesaIII(3ºano)LiteraturadosPALOPsLiteraturaBrasileiraIILiteraturascomparadasnaLusofonia

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Alinhacronológicaeespacialiniciadaagoracontinuanoterceiroanocomasmatérias

LiteraturaPortuguesaII(doBarrocoatéaoRomantismo)eLiteraturaPortuguesaIII(séculosXXeXXI),todaselasmarcadasemnegritonosquadros. Temáticaefuncionalmente,podemosdestacarassuasligaçõescomtodasascadeiras

do MAIOR LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS LUSÓFONAS; mais especificamente comTODAS AS CADEIRAS DE LITERATURA E CULTURA DOMAIOR; mais especificamente, ainda;comTODASASCADEIRASDELITERATURAECULTURAPORTUGUESA;e.aliás,particularmente

comamatériaRelaçõesGaliza-Lusofonia:

Interessedamatériaparaaformaçãodoaluno:funçãosubstantivaeinstrumental A Literatura Portuguesa Imostra-se como umamatéria substantiva para obter umaformação íntegra e com bases firmes no sistema literário lusófono, pois parece necessário

conhecer o processo e as dinâmicas da formação e consolidação da literatura portuguesadesdeassuasprópriasorigens.Odesenvolvimentodotemárioapartirdasaulasmagistraisedas actividades propostas em cada caso permitirá compreender melhor a configuração da

literatura nacional portuguesa através dos tempos e fazer uma análise comparatista emrelaçãoaoutrasliteraturasvizinhase/oualiteraturasveiculadasnamesmalíngua.Poroutrolado, cabe destacar o seu interessse para a abordagem do património comum galego-

português, ibérico e europeu nas suas diversas expressões com fins profissionais ou deespecialização no âmbito da docência ou dos serviços culturais. Neste sentido, a matériaLiteraturaPortuguesa Iabrecaminhosdeconhecimentoparaestudosdepós-graduaçãoem

diversasuniversidadesanívelnacionaleinternacionale,concretamentenaUSCparaestudosdemásteremliteraturaeliteraturascomparadas,emestudosmedievaiseuropeus(imagens,textosecontextos)ouemserviçosculturais,decarácterinterdisciplinar.

PresençanoutrasUniversidades Na verdade, as universidades europeias e americanas de maior prestígio e com

tradiçãoounovaincorporaçãodeestudosdasletrasportuguesasintegramnosseusplanosdeestudoumacadeira(oumais)ligadaaosestudosmedievais,tendocomoobjectivoprimordialqueoalunocompreendaagênesedaliteraturaportuguesa,inserindo-anoprópriocontexto

medievalportuguês, ibéricoeeuropeu.Entremuitíssimasoutras citemosaUniversidadedeLisboa; Universidade do Porto; Universidade de Coimbra; Universidade de Birmigham,

-TODASASCADEIRASDOMAIORLÍNGUAPORTUGUESAELITERATURASLUSÓFONAS

-TODASASCADEIRASDELITERATURAECULTURADOMAIOR

-TODASASCADEIRASDELITERATURAPORTUGUESA

-CULTURAPORTUGUESA

-RELAÇÕESGALIZA-LUSOFONIA

LITERATURA PORTUGUESA I

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UniversidadedeOxford,UniversidadedeLondres,UniversidadedeUtrecht,Universidadede

Colónia,UniversidadedeYork-Toronto;UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro;UniversidadeEstadualdeSãoPaulo, etc. Igualmente, fazpartedos seusplanosdeestudouma (oumais)matériasdedicadasaoRenascimento,sobotítulo,porexemplo,deLiteraturaPortuguesado

Renascimento e do Humanismo; ou Literatura dos Descobrimentos e da Expansão; etc. E,aliás, nalguns planos de estudo dessas universidades até se incluem cadeirasmonográficascomo Estudos Camonianos ou Literatura de Viagens, especializadas nalguns dos temas que

serãoabordadoscommaioramplidãonanossamatériadeLiteraturaPortuguesaI.

3. /OBJECTIVOSECOMPETÊNCIASATRABALHAR

3.1.Relacionadoscomconhecimentosouhabilidades:a)Ampliareconsolidarconhecimentosbásicoseadquiriroutrosnovossobreos sistemasdeproduçãoerecepçãodaliteraturaportuguesanaépocamedievalb)Ampliareconsolidarconhecimentosbásicoseadquiriroutrosnovossobreossistemasdeproduçãoerecepçãodaliteraturaportuguesanaépocarenascentista.c)Compreenderosfactoresdeterminantesdocontextosóciopolíticonossitemasdeproduçãoerecepçãodaliteraturad)IdentificarasanalogiaseassingularidadesdosistemaliterárioportuguêsnaIdadeMédiaenaRenascençanoseiodocontextopeninsular,ibéricoeeuropeu.e)Compreenderovalorpatrimonialdaexpressãoliteráriaemtodasassuasmanifestaçõeseasuautilizaçãocomoviadelegitimizaçãonacional.f)CompreenderastransformaçõesdosespaçosportuguêseeuropeuapartirdoconhecimentodeumNovoMundo,comnovosvaloresatitudinaiseestéticosemarcadoporumaperspectivaantropocêntricaquevirásobrepor-seaoteocentrismomedievalg)SabercontextualizaravisãodoOutrodopontoreligiosoecivilizacionalnopuzzlesocialcadavezmaisdiversificadodaPenínsulaIbérica:cristãos,muçulmanos,judeuseoutraspopulaçõesde“novasterras”daÁfrica,AméricaeÁsia.i)Interpretarsobumainterdisciplinaraexpressãoliterária,comparando-asatentamentecomoutrasrelativasaoutrasartes.j)Analisararecepçãoerecriaçãodaproduçãoliteráriamedievalatravésdediversostemposeespaços (o chamado “neotrovadorimo”, por exemplo), insistindo na sua funcionalidadeconformeosinteressesperseguidosemcadacaso.k)Analisararecepçãoerecriaçãodaproduçãorenascentista (especialmentedaobradeLuísde Camões) através de diversos tempos e espaços, comprovando a sua funcionalidadeconformeosinteressesperseguidosemcadacaso.l) Aproximar-se aos motivos que se revelam como constantes no imaginário culturalportuguês:saudade;viagens;amor/sátira;etc.m)Aproximar-seàsfigurasqueserãoobjectodemitificaçãonoimaginárioculturalportuguês.

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3.2. Relacionados com o domínio de ferramentas de aprendizagem (competênciasgeraisinstrumentais)- Uso ágil e eficaz de meios nas pesquisas bibliográficas das literaturas medieval erenascentistasobumaperspectivainterdisciplinar:procuradeinformaçãonarede;manejodebases de dados; consulta de bibliotecas virtuais; análises de índices de receptividade;actualização de metodologias na crítica literária no espaço nacional e internacional; etc. Afamiliarizaçãocomtodosestesmeiospermitirásempre“estaraodia”eservirãodeútilapoiotantoparaosdebatesestablecidosnasaladaaulacomoparaa informaçãogeradanasaulasexpositivas. 3.3.Relacionadoscomcaminhosdeformação(competênciasgeraissistémicas)-Desenvolvimentodejuízocríticonaabordagemdosprocessosdecriaçãodocânoneliterárioportuguês e na análise das conjunturas sociopolíticas, no processamento da informação, nadefesa/refutamentodeposicionamentoscomplexosemdebatesestabelecidosnaaulaouforadela, na consideração e cotejo da multiplicidade de pontos de vista, na evaluação desuposições, na transferência de conceitos a novos contextos, na comparação/contraste dediferentes correntes metodológicas de estudo do fenómeno literário e na extracção deconclusões. 3.4.Valoresatitudinais- Respeito e sensibilización perante as cuestións de multiculturalismo e interculturalidade,compreendendo o valor das relações entre as diversas culturas a partir da abordagem dediversos grupos sociais e etnias que deixarão presença na literatura portuguesa da IdadeMédiaedaRenascença.Pense-seporexemplonasligaçõesentrecristãos-judeus-muçulmanosou as visões do Outro (dentro do âmbito da nossa cadeira identifica-se com o do “outrocontinente”:África,América,Asia)ouemquestõesdegénero(silenciamentosoulimitaçõesdamulhernosdiversosâmbitosliterários).

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Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa I

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4./CONTEÚDOSDAMATÉRIA

4.1.Descritores: NaMemóriaparaaVerificaçãodoTítulodeGrauemLínguaseLiteraturasModernas:

Língua Portuguesa e Literaturas Lusófonas da Universidade de Santiago de Compostela,aprovadapelaJuntadaFaculdadedeFilologiaodia7deNovembrode2008epeloConselhode Governo da USC em 22 de Dezembro, aparece como descritor da matéria o seguinte:

estudo da produção literária portuguesa desde as suas origens trovadorescas até aoRenascimento, aplicando os conhecimentos à conformação actual das sociedades de línguaportuguesa.

4.2.Estruturavisualdocurso

BLOCOS DISTRIBUIÇÕES E NÍVEIS DE RELEVÂNCIA

Consideraçoes prévias 1

Abordagens específicas de cada tema

2 3 4 5

Abordagens específicas de cada tema

6 7

Abordagens específicas de cada tema

8 9 10 11

Comentarios ao gráfico: que reproduzimos acima A matéria Literatura Portuguesa I estrutura-se em três blocos bem definidos e sucessivos em termos cronológicos. O primeiro deles corresponde-se com o estudo da Idade Média e as suas manifestações literárias: compreende um breve (muito breve) tema em que se tratarão questões unicamente introdutórias, servindo também para obter um balanço dos conhecimentos do aluno e da sua familiarização com a época medieval a nível peninsular e europeu. E, a partir daí, empreenderemos um caminho no tempo e no espaço pelas manifestações literárias da Idade Média, tendo sempre como ponto de referência a sua inserção no contexto sociopolítico e a comparação de textos com expressões doutros campos artísticos (arquitectura, pintura, música...), assim como reflectiremos sobre a recepção de tod esta produção cultural até aos nossos dias. Deve ter-se em conta que aos temas 2 e 5 se prestará uma maior atenção e dedicação, o que implicará mais tempo, daí o tamanho do rectângulo correspondente sobressair entre os

I.-IDADEMÉDIA

II. PERÍODO DE TRANSIÇÃO

III.-RENASCENÇA

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outros. De facto, podemos anunciar a seguinte programação em termos de tempo de trabalho presencial:

TEMA 1-1h. / TEMA 2- 9 h. / TEMA 3 –1.5 h. / TEMA 4-2 h./ TEMA 5- 6 h.

A segunda etapa do nosso caminho corresponde-se com um período de transição composto por dois temas de considerável importância para revisar ideias anteriores e conhecer os nóvidos códigos sociais e culturais que se irão impondo com a chegada da Renascença. Os temas 6 e 7 constituem, pois, um encavalgamento entre dois períodos e ambos são importantes, mas a imensidão e diversidade da obra de Gil Vicente leva-nos a esta repartição do tempo de trabalho presencial:

TEMA 6-3.5 h. / 7 TEMA 7.-5 h.

Precisamente a Renascença será percorrida numa terceira etapa, marcada no

âmbito português por influências italianas e castelhanas e sobretudo pelo fenómeno dos descobrimentos e as viagens a Ultramar, que se ligarão a uma visão antropocêntrica do mundo e acarretarão novos temas para a literatura portuguesa. Entre todos os pontos do temário, destaca particularmente a figura e obra de Camões, obedecendo à seguinte proporcionalidade de trabalho presencial:

TEMA 8-3 h. / TEMA 9-4.5 h. / TEMA 10-3 h. / TEMA 11-10 h.

NOTA DE INTERPRETAÇÃO.- O tamanho dos rectângulos marca a importância do tema na matéria e a correspondente quantidade de tempo que lle será dedicado. Após o temário os gráficos que se incluem neste guia docente marcarão estes dois factores, assim como a cor laranja o tema abordado em cada caso e as estrelas as relações com cada um dos outros temas inseridos na matéria. 4.3. Temário

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BLOCO I TEMA 1. O sistema sócio-cultural da Idade Média e centros difusores da cultura no Portugal medieval. TEMA 2. A poesia trovadoresca galego-portuguesa: âmbito de produção e recepção, apogeu do espectáculo e textos. TEMA 3. Nascimento da prosa literária portuguesa: a historiografia; a edificação moral-religiosa e a novelística da matéria de Bretanha. TEMA 4. A prosa doutrinal da Corte da Geração de Avis (ou Ínclita Geração) TEMA 5. As crónicas de Fernão Lopes e textos historiográficos dos seus sucessores BLOCO II TEMA 6. O Cancioneiro Geral de Garcia de Resende e a poesia castelhana do século XV: sobrevivências, contactos e novas atitudes. TEMA 7. O teatro de Gil Vicente como ponto de chegada e partida.

BLOCO III TEMA 8. Portugal de Quinhentos e apresentação do Novo Mundo nas suas múltiplas dimensões: a obra de Sá de Miranda- TEMA 9. O bucolismo de Bernardim Ribeiro e a novela Menina e Moça na sua heterogeneidade e complexidade interpretativa. TEMA 10. Lirismo e teatro renascentista de António Ferreira: para uma consolidação do mito de Inês de Castro. TEMA 11. A magna obra de Luís de Camões (a lírica; Os Lusíadas; e o teatro): para a consolidação do mito da figura e da obra camonianas.

BIBLIOGRAFIA AA.VV., História da Literatura Portuguesa. Volume I: das origens ao Cancioneiro Geral. Lisboa, Edições Alfa, 2001

AA.VV., História da Literatura Portuguesa. Volume II: Renascimento e Manierismo, Edições Alfa, 2001

AA.VV., História e Antologia da Literatura Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1997-2003. [fascículos publicados, até o século XVI]. BARATA, J. Oliveira, História do Teatro Português, Universidade Aberta, Lisboa, 1991.

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Guia Didático da matéria Literatura Portuguesa I

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BERNARDES, J. A. Cardoso e outros (org.), BIBLOS. Enciclopédia VERBO das Literaturas de Língua Portuguesa, Verbo, Lisboa-São Paulo, 1995-2002, 5 vols BUESCU,M.L.Carvalhão,LiteraturaPortuguesaMedieval,Lisboa,UniversidadeAberta,1990.

BUESCU,M.L.Carvalhão,LiteraturaPortuguesaClássica,Lisboa,UniversidadeAberta,1990.

COELHO,J.doPrado,DicionáriodeLiteratura,Porto,Figueirinhas,1978.

DIAS,A.F.(org.),HistóriaeCríticadaLiteraturaPortuguesa.Vol.I.IdadeMédia,coord.C.Reis,Lisboa-SãoPaulo,Verbo,1998

LANCIANI, G. e G. TAVANI (coord.), Dicionário da literatura medieval galego-portuguesa, Caminho, Lisboa, 1993

MACHADO, A. M.e PAGEAUX, D.H., Literatura portuguesa, literatura comparada, teoría de la literatura, Lisboa, Edições 70, 1982.

SARAIVA, A. J. e LOPES, O. (1999): História da Literatura Portuguesa, Porto Editora, Porto.

SEIXO, M. Alzira, Poéticas da Viagem na Literatura, Cosmos, Lisboa, 1998.

IDEM (coord.) A Viagem na Literatura, Europa-América, Mem Martins, 1997.

Alguns sites que, entre outros, deverá visitar:

A literatura portuguesa a partir do Instituto Camões: http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/bases-tematicas/literatura-portuguesa.html Biblioteca Nacional de Lisboa: http://www.bnportugal.pt/ Dicionário histórico de Portugal: http://www.arqnet.pt/dicionario/ Os Lusíadas, de Luís de Camões, online: http: //stoat.shef.ac.uk:8080/lusiadas/camoes/ Projecto Vercial, base de dados: http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/vercial.htm

Revista em destaque:

Entre as diversas revistas (portuguesas ou estrangeiras) dedicadas ao estudo e à divulgação da literatura portuguesa com atenção regular merece um particular destaque:

JL/Jornal de Letras, Artes e Ideias (versão impressa). Veja-se também http://aeiou.visao.pt/JL

BLOCO I TEMA 1. O sistema sócio-cultural da Idade Média e centros difusores da cultura no Portugal medieval

CulturaPortuguesa1/Comentárioaográficoesentidodotema

Comopodeobservar-seéotemainicialetemumcarácterintrodutório,remetendo-nosparaosprimórdios da cultura portuguesa. Depois da chamada Reconquista, evidencia-se uma culturasenhorar noNorte e uma cultura cristã-moçárabe no Sul, que enfrenta o Islão, cujos centros dedifusãoeramosconventoseosmosteiros.NoNortedistinguiu-seoMosteiordeGuimarães,comuma importante biblioteca. E, contrastando com a mentalidade rural nortenha, destacam-se o

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MosteirodeSantaCruzdeCoimbraeoMosteirodeSantaMariadeAlcobaça,cujoscódicessãodeimportância fundamental como ponto de partida para a criação cultural lusitana. A análise einterpretação destes textos requer uma atençãomuito particular que afecta ao estado inicial deevoluçãodalínguaportuguesa,daíoseurelacionamentocommatériasligadasàhistóriainternaeexterna da língua que aparecem inseridas na nossa titulação e que reparam especialmente emtradiçãocríticaefilológica.Trata-seaquideligaroperíodohistóricocomtodasasmanisfestaçõesliterárias que nela se enquadram, num processo de evolução e diversidade, tendo em conta acodificaçãodevaloreseosmeiosdisponíveisnaépoca. 2/Epígrafes1. Arealidadehistórico-socialnoPortugaldaIdadeMédiaequestõesdeperiodização2. Transmissãotextos:oralidadeeescritura.Oscriptoriummedieval3. Centrosemeiosdifusoresdaculturamedievalportuguesa:

3.1. OscónegrosregrantesdoMosteirodeSantaCruzdeCoimbra3.2. AordemcistercensedoMosteirodeSantaMariadeAlcobaça

3.3. ModelospedagógicosateàcriaçãodosEstudosGerais

4. AvisãoromânticaeacristalizaçãodaIdadeMédia:modelosemotivos.

3/Materiaisparaoestudo Esteprimeirotemaintrodutóriopoderáestudar-sesobretudonocapítulo...quefoiindicadona

bibliografiabásicaeatravésdasnotasrecolhidasnasaulas,duranteasquaisserepartiráumaselecçãode imagens em papel impresso e através do programa power point elaborada pela professoraresponsáveldacadeira.1.DosmosteirosdeAlcobaçaeSantaCruzdeCoimbra,comoilustraçãodasua

história;2.Decódicesefotografiasdemanuscritoscomassuasiluminuras).

4/Métododetrabalhoaconselhado Como se pode comprovar, trata-se de revisar certas ideias gerais de cultura portuguesa (eibérica,erománica)simplesmentecomopontodearranqueparaotratamentodeulteriorestemasdoprograma.Oalunodeveráacompanharasaulas,auxiliando-senosmateriaisacimaindicados. 5/Actividadeadesenvolver Concretamente neste tema de carácter introdutório só se incluirá uma breve actividade queconsistiraembuscaratravésdaredealgumasdasprincipaisbibliotecasmedievaisportuguesaserepararnossacervossubsistentes,especialmente livroscom iluminurasa fimdenos ilustrarsobreadinámicacultural/literáriadoPortugaldaépoca. 6/Competênciastrabalhadas Commaiorintensidade,3.1.a,c,d,e,h./3.2. 7/Dificuldadesprincipais Nãosedestacanenhumadificuldadequemereçaapenacitar. 8/Bibliografiaparaampliarotema Aoseresteumtemadecaráctermeramenteintrodutórioesituacional,remetemosaquiparaabibliografiaindicadaparaampliarosrestantestemasqueconformamoBLOCOI.

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BLOCO I TEMA 2. A poesia trovadoresca galego-portuguesa: âmbito de produção e recepção, apogeu do espectáculo e textos

Matérias com que converge em certos pontos: Cultura Portuguesa Literaturas de língua portuguesa Literaturas Comparadas na Lusofonia Literatura Portuguesa III Relações Galiza-Lusofonia 1/ Comentário ao gráfico e sentido do tema Osegundotemadesteblocojátemumcarácterespecíficoe,aomesmotempo,apresentaumarelevância fundamental no seio damatéria. É umdos temasprincipais doprograma, pois refere-se auma dasmanifestações demaior esplendor na cultura portuguesa e de extraordinária influência emtodosos temposeespaços.Aliás,o seudestaque teráde sermaiorquandoé leccionadonaGalizaesupõeumPATRIMÓNIO(INDISCUTIVELMENTE)COMUM.Cabechamaraatençãoespecialmenteparaasua ligação com matérias que vêem marcadas tanto por uma visão panorámica como CutluraPortuguesaouLiteraturasdeLínguaPortuguesa;comocomLiteraturaPortuguesaIII,pelarevivificaçãoouapráticadochamadoneotrovadorismoemdeterminadosmomentossociopolíticosdoséculoXX;enaturalmente com Relações Galiza-Lusofonia. Deve ter-se em conta a origem e vocação oral destestextos que está bem latentenaprópria designaçãode cantigas, conferindoumas especificidades quenãopodemseresquecidas.Consideramosdamiorimportânciaesteestudosistematizadodetrovadorese jograis galgo-portugueses (e também leones, castelhanos e doutras procedências) cujo veículo decriação e interpretação foi a língua galego-portuguesa (koine literária) desde finais do século XII atémeadosdoséculoXIV. 2. Epígrafes

1. Âmbitocronológicoeespaçosócio-culturaldofénometrovadoresco2. Coordenadasgeolínguísticasegeoculturais:difusãodemodelosideológicoseformais

apartirdeumaáreacentral.Aquestãodasorigens.3. Intérpretes,participanteseprodutosdoespectáculotrovadoresco.

4. História e vicissitudes da tradiçãomanuscrita: os três grandes cancioneiros e outroscódicesmenores.

5. Tipologiadacantigaegénerospoéticos:5.1. Estrutura e retórica. Confrontação com a poética chamada Arte de

Trovar.5.2. Os génerosmaiores: amor, amigo e escárnio emaldizer. Concepções e

constantes.

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5.3. Os “géneros menores” e “géneros contaminados”. Concepções e

constantes.5.4. Presençadamúsicaeoseusinalsobreostextos

6. Exemploseanálises:textos,autoresesingularidades-7. Alíricareligiosa:asCantigasdeSantaMaria(processodeelaboraçãoecoordenação).

8. Recepçãodalíricatrovadorescagalego-portuguesanaliteraturaposterior

3.Materiaisparaoestudo Estesegundotema introdutóriopoderáestudar-seapartirdematerialdetres tiposqueserá

entreguenasaulase/oupostoàdisponibilidadedoalunopormeiosvirtuaispelaprofessoradacadeira:textos informativosecríticos;textosdecriação literária(cantigas)comesemaparatocrítico; imagens

conservadassobrediversossuportesde jograiseoutrosparticipantesdoespectáculotrovadorescooudeminiaturas conservadas nos códices. As antologias de líricamedieval galego-portuguesa de edição

recente,comrigorososaparatoscríticosecomestudosintrodutórios,porexemploeparacitarumadasmais actualizadas, Mongeli, Lênia Márcia, Fremosos Cantares. Antologia da lírica medieval galego-

portuguesa,MartinsFontes,SãoPaulo,2009

4.Métododetrabalhoaconselhado

ParaoalunoprocedentedosistemaescolardaComunidadeAutónomadaGalizaomosepodecomprovar, trata-sederevisarcertas ideiasgeraisdeculturaportuguesa (e ibérica,erománica)comopontodearranqueparaotratamentodosseguintestemasdoprograma.Oalunodeveráacompanharasaulas,auxiliando-senosmateriaisacimaindicados.

5. Actividadeadesenvolver Dadaa importânciado tema, realizaremosaquiumconjuntodeactividadesquepoderão serbreves pela limitação temporal, mas variadas e ilustrativas do fenómeno trovadorescas nas suasmúltiplasdimensões:

-Leituraeanálisedalgunstextosdediversosgénerosdalíricamedieval,confrontandodiversasediçõeseaparatoscríticos.-Audiçãomusicaldeduasoutrêscantigaspreviamenteseleccionadasnaaula.-Visualizaçãodostrêsgrandescancioneiros(ediçõesfacsimilares)danossalíricamedievaledoPergaminhoVindelnaSaladeReservadosdaBibliotecadaFaculdadedeFilologia.-Manejodebasesdedadosda líricamedievalgalego-portuguesaebuscade referênciasporgrupos de 2/e pessoas a Caminho de Santiago / mouros / judeus, para exposição dasconclusões.6. CompetênciastrabalhadasQuase todas, 3.1.a, d, e, f, g, h, i, j. l / 3.2 / 3.3 / 3. 4 7. Dificuldadesprincipais

Nãosedestacanenhumadificuldadeparticular.

8. Bibliografiaparaampliarotema

Brea,Mercedes (coord.), Lírica ProfanaGalego-Portuguesa. Corpus completo das cantigasmedievais,comestudobiográfico,análiseretóricaebibliografiaespecífica,CentrodeInvestigaciónRamónPiñeiro,SantiagodeCompostela,1996.Diogo, Américo A. LindezaDiogo, Lírica galego-portuguesa. Antologia, AngelusNovus Braga-Coimbra,1999.[ediçãocríticaacompanhadadeestudointrodutório]Lapa,Manuel Rodrigues, Lições de literatura portuguesa. Épocamedieval, Coimbra Editora, Coimbra,1977.

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MedDB.2.BasededatosdaLíricaProfanaGalego-Portuguesa(Brea,M.,dir.),www.cirp.es

MORÁN CABANAS, Maria Isabel, “Dançando: simbiose artística e espetáculo trovadoresco em José Régio”, in Annabela Rita e Dionísio Vila Maior (coord.), Entre Molduras: imagens e temas em diálogo e transformação emolduradas e expostas em livro!, Lisboa: Esfera do Caos (no prelo) VIEIRA, Yara Frateschi, MORÁN CABANAS, Maria Isabel e SOUTO CABO, José António, O amor que eu levei de Santiago. Roteiro da lírica medieval galego-portuguesa, Noia,Toxosouto,2012Tavani,Giusseppe,Apoesialíricagalego-portuguesa,Comunicação,Lisboa,1990[estudoparticularmentedosgénerosdalíricaedatransmissãotextual]

BLOCO I TEMA 3. Nascimento da prosa literária portuguesa: a historiografia; a edificação moral-religiosa; a novelística da matéria de Bretanha.

Matérias com que converge em certos pontos: Cultura Portuguesa Literaturas de língua portuguesa Literatura Portuguesa II Relações Galiza-Lusofonia

1. Comentárioaográficoesentidodotema Comopodemosobservar no gráfico, este terceiro temadoprograma será objecto demenordedicação em termos de tempo e desenvolvimento se o compararmos, por exemplo, com oanterior. Inclui o estudo de crónicas ou cronicroes, anais e nobiliários e livros de linhagens, queconstituem para a literatura portuguesa uma primeira experiência de prosificação artística. Detodos, mas particularmente dalguns temas que serão abordados nesste programa, tem-se dedestacar a sua conexão comaGaliza e a suapertença aumPATRIMÓNIO (INDISCUTIVELMENTE)COMUM.Éporissoqueaparecerãotambémtratadosnoutrastiutalaçõesdanossafaculdade,taiscomoograudeFILOLOGIAGALEGA.CabechamaraatençãoespecialmenteparaasualigaçãocommatériasdoGrauemLínguaseLiteraturasModernas:línguaportuguesaeliteraturaslusófonasquevêemmarcadas tantoporumavisãopanorámica comoCulturaPortuguesa, Literaturasde LínguaPortuguesaouRelaçõesGaliza-Lusofonia;comocomLiteraturaPortuguesaII,pelarevivificaçãoourecriaçãodaIdadeMédianaprosadoRomantismoeuropeueportuguês(pense-se,porexemplo,naobradeAlexandreHerculano).

2. Epígrafes dos pontos a desenvolver 1.AacçãoculturaldoreiD.Dinis

2. Origens(escoladeAfonsoXoSábio)ecaracterizaçãogeraldahistoriografiaportuguesanoséculoXIV.

3. Historiografia analítica e linhagística (Livros de linhagens ou Nobiliários): fontes econteúdos.

4. Historiografiacronística:

4.1.CrónicaGeraldeEspanhade1344,deD.Pedro,CondedeBarcelos.4.2. Outros textos descobertos (Crónicas Breves de Santa Cruz deCoimbra; Crónicas

doAlgarve;etc.)5. Ostextosdeedificaçãoreligosoaemoral:

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6. SucessoetratamentodaMatériadeBretanhaemPortugal:

6.1. As novelas do Santo Graal e o seu conteúdo (Livro de José de Arimateia;HistóriadeMerlim,perdida;DemandadoSantoGraal)

6.2. OAmadisdeGaulaeaproblemáticaemtornodasuaautoria.

3.Materiaisparaoestudo

Este segundo tema introdutóriopoderáestudar-seapartir dematerial dedois tiposque será entregue nas aulas e/ou posto à disponibilidade do aluno pormeios virtuais pelaprofessora da cadeira: textos informativos; breve selecção de textos historiográficos,

hagiográficosenovelescos. 4.Métododetrabalhoaconselhado Como se pode comprovar, alguns dos pontos do programa já serão conhecidos a partir damatéria Literaturas de Língua Portuguesa (e para alunos procedentes do ensino secundário naComunidade Autónoma da Galiza, a partir da literatura galega). Trata-se agora de reforçar essesconhecimentos com mais atenção, rigor e firmeza. Em todos os casos será importante confrontarespecialmenteosmateriasdeestudoacimacitadosecomoDicionáriodasliteraturasmedievaisgalegaeportuguesamencionadonabibliografiabásica.

5.Actividadeadesenvolver -Leitura e análise dos textos mais representativos da prosa medieval galego-portuguesa. -Recolha de dados sobre a recepção desta literatura, sobretudo nos âmbitos literários e cinematográficos.

-Visita à exposição virtual: , disponível na rede. 6. Competências trabalhadas

Sobretudo as 3.1.a, c, d, k l / 3.2 / 3.3. / 3.4

7. Dificuldadesprincipais Nãosedestacanenhumadificuldade.

8. Bibliografiaparaampliarotema

Cepeda, Isabel Vilhares, Bibliografia da prosa medieval em língua portuguesa, Biblioteca Nacional,Lisboa,1995.[informa-nossobreoestadodosestudosdaprosamedieval,permitindo-nosdescobriro interesseporeleeasmetodologiaseperspectivasseguidas]Ferreira,MariaEmaTarracha,Prosaepoesiamedieval,Ulisseia,Lisboa,1998[interessaaselecçãoeclassificaçãodetextosemprosa]Martins,Mário,Estudosdeculturamedieval,Verbo,Lisboa,1969-1983[recolhadeartigosdedicados,entreoutrastemáticas,aaspectosdamatériadaBretanhaeatextosdeedificaçãomoralereligiosa]

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BLOCO I TEMA 4. A prosa doutrinal da Corte da Geração de Avis (ou “Ínclita Geração”)

Matérias da titulação com que converge em certos pontos: Cultura Portuguesa Relações Galiza-Lusofonia

1.Comentárioaográficoesentidodotema Como podemos observar no gráfico, este quarto tema do programa será objecto demenordedicaçãoemtermosdetempoedesenvolvimentoseocompararmoscomoutrosdoprograma.IncluioestudodeumperíodoquecompreendeessencialosfinaisdoséculoXIVeiníciosdoséculoXV,noqualjá se deteca um mundo em transformação cultural e ideológica com a laicização do ensino e dainvestigação, com interesse particular pelos mistérios da Natureza e um conhecimentomais real doHomem – o que suporá uma debilitação do gosto pela arte cavaleiresca que tanto apogeu teve emtempos anteriores (abordados noutros ítens deste programa). Assim, o âmbito da geração de Avisrepreseta em certamedida umCONTRAPONTOao anteriormente visto daperspectiva temática: vemrepresentaraprimeirapassagemparaumavisãomaisampladouniversoeumainstrospecçãomaislivredo homem. Embora de formamuitomais leve do que outras temas do programa, pode ligar-se comítens de Literaturas de Língua Portuguesa. E, concretamente a partir de certos aspectos que serãocomentados, com a Cultura Portuguesa e as Relações Galiza-Lusofonia. ÍNTIMA RELAÇÃO: SERVIRÁMESMODEINTRODUÇÃOPARAOCAPÍTULOSEGUINTE.

2. Epígrafes dos pontos a desenvolver

1. PanorâmicasocialepromoçãoculturalnageraçãodeAvis.

2. Regrasdecomportamentoemudançasnamentalidadeapartirdeuma“culturaoficial”paraEDUCAROESPÍRITO,DISCIPLINAROCOPROEFORMAROHOMEM:

2.1.AobradeD.JoãoI:oLivrodaMontaria2.2.AobradeD.Duarte:

2.1.1. OLealConselheiro2.1.2. OLivrodeEnsinançadeBemCavalgarTodaSela

2.1.3. OLivrodosConselhos(LivrodaCartuxa)

2.3. AobradeD.Pedro:LivrodaVirtuosaBenfeitoria.3. Outros tratados didácticos do “mens sana in corpore sano” em Portugal e na literatura

europeiadaépoca.

3.Materiaisparaoestudo Estesegundotemaintrodutóriopoderáestudar-seapartirdematerialdedoistiposqueseráentreguenasaulase/oupostoàdisponibilidadedoalunopormeiosvirtuaispelaprofessoradacadeira:

textos informativos; breve selecção dos textos de teor didáctico mencionados nas epígrafes.EspecialmenteseguiremosnasnossasaulasoestudoorganizadoporLêniaMárciaMongellisobotítulo

AliteraturadoutrinalnaCortedeAvis,MartinsFontes,SãoPaulo,1999.

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4.Métododetrabalhoaconselhado Leituracríticadostextosqueacompanharãoodecorrerdasaulas.

5. Actividadeadesenvolver

LocalizaçãoeleituradadefiniçãodasaudadenaobradeD.DuarteBUSCA NA REDE doutrosmanuais didácticos do século XV sobre a formação do corpo e damentenoutrasLITERATURASEUROPEIAS

6. CompetênciastrabalhadasParticularmente3.1.a,c,e,l/3.2./3.3

7. Dificuldadesprincipais

Nãosedestacanenhumadificuldade.

8. BibliografiaparaampliarotemaMARTINS,Mário,Estudosdeculturamedieval,Verbo,Lisboa,1969-1983

[recolhadeartigosdedicados,entreoutrastemáticas,àsobrasproduzidaspelosmembrosdaDinastiadeAvis,reconstituindoopulsardeumasociedade:crenças,dúvidas,damatériadaBretanhaeatextosdeedificaçãomoralereligiosa]

MONGELLI, LêniaMárcia,A literatura doutrinal na Corte de Avis,Martins Fontes, São Paulo,

1999.[conjuntodeestudosclassificadospelassuascorrespondentesfinalidadesdidácticas:formandoocorpo;formandoohomem;formandoocidadão] MORÁN CABANAS, Maria Isabel, “A propósito da erudição greco-latina e da imagística naCrónica da Tomada de Ceuta, de Gomes Eanes de Zurara”, in TroianAlexandrina. Anuario sobreliteraturamedieval deMateria Clásica / Journal onMedieval Literature Containing ClassicalMaterial,Brepols,nº4,2004,pp.163-186 BLOCO I TEMA 5. As crónicas de Fernão Lopes e textos historiográficos dos seus sucessores

Matérias da titulação com que converge

em certos pontos: Cultura Portuguesa Literaturas de língua portuguesa Literatura Portuguesa II Literatura Portuguesa III Relações Galiza-Lusofonia Sociologia das Literaturas em Língua Portuguesa

1. Comentárioaográficoesentidodotema Como podemos observar no gráfico, este quinto tema do programa apresenta granderelevânciadentrodonossoprogramaeserádedicadaumanotávelpartedonossotemponoseiodobloco I, dedicado à Idade Média. Em Fernão Lopes evidencia-se um importantíssimo saltoepistolomólogico em relação a textos historiográficos que já temos visto noutros temas doprograma desenvolvidos anteriormente: ele advoga sobretudo pelo conceito de VERDADE e pelainclusãoda“ARRAIAMIÚDA” (amassapopular)naconstruçãodahistóriadopaís.AscrónicasdeFernão Lopes constituemum importante documento para o estudo daHistória de Portugal e da

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CulturaPortuguesaqueserãoleccionadasnatitulaçomdeGrauemLinguaeLiteraturaModernas:XXXXXXXXXX. Aliás, descobre-se nela a CONSTRUÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE UMA IMPORTANTESÉRIEDEMITOSDACULTURAPORTUGUESA,especialmenteodoCondestávelNunoÁlvaresPereira;e o de Inês Pereira, recriados ao longo de toda a literatura portuguesa posterior (em obras queserãoabordadascomatençãononossoprogramae ,ainda,noutrasqueserãoobjectodeestudoem Literatura Portuguesa II; Literatura Portuguesa III ; Literaturas Comparadas na Lusofonia; eRelaçõesGaliza-Lusofonia,apartirdediversospontosqueaquiserãodestacados(apenasparacitarumcaso,aorigemgalegadeInêsdeCastroeasuapresençanaliteraturagalegadoRessurgimento,porexemplo).

2. Epígrafes dos pontos a desenvolver 1. Concepção da historiografia na segunda metade do século XV e na abertura para um

humanismo:conflitoecomplementariedade.

2. AfiguradeFernãoLopes,cronista-mordoReino(ouarquiveiro-mordaTorredoTombo)easconjunturassociopolíticasdoseupapel.

3. AobracronísticadeFernãoLopes:3.1. ACrónicadeD.PedroeasraízesdomitodeInêsdeCastro.

3.2. Históriadevencidosehistóriadevencedores:3.2.1. ACrónicadeD.Fernando

3.2.2. ACrónicadeD.JoãoIeasperspectivasdabatalhadeAljubarrota4. ACrónicadoCondestável,aquestãodaautoriaeasraízesdummito

5. OutroscronistasposterioresaFernãoLopes,assuasperspectivaseconcepções:

3.Materiaisparaoestudo Estesegundotemaintrodutóriopoderáestudar-seapartirdematerialdedoistiposqueseráentreguenas aulas empapel impresso e/ouposto à disponibilidadedo alunopormeios virtuais pelaprofessoradacadeira.SeguiremosaantologiaorganizadaporMariaEmaTarrachaFerreira,Crónicasde

FernãoLopes,Ulisseia,Lisboa,1983.

4.Métododetrabalhoaconselhado Como se pode comprovar, alguns dos pontos do programa já serão conhecidos a partir damatériaLiteraturasdeLínguaPortuguesa,tratando-senestecasodereforçaressesconhecimentoscommais atenção. Em todos os casos será importante confrontar especialmente os materiais de estudoacimacitados.

5.ActividadeadesenvolverEmgruposde2/3alunos far-se-áumadistribuiçãodeanálisescom juízocríticodediferentes

aspectosoupresençasnaobradeFernãoLopes:afocagemdosjudeus/opapeldoCondestávelNunoÁlvaresPereira/opapeldeLeonorTeles,viúvadoreiD.Fernando.Análiseseconclusõesserãoexpostasnasaulas.

Visualizaçãodofilme-curtametragemOTrono,umaadaptaçãoanimadadabatalhadeAljubarrota,dadirectoraMargaridaCardosoem2008,eestabelecimentodeumbrevecolóquiosobreotema.

6. CompetênciastrabalhadasQuasetodas:2.1.a,c,d,g,h,i,k,l/2.2./2.3/2.4.

7. Dificuldadesprincipais

Nãosedestacanenhumadificuldadeemparticular.

8.Bibliografiaparaampliarotema

AMADO.Teresa,FernãoLopescontadordehistória,Lisboa,Estampa,1991.[focaaCrônicadeD.JoãoI,analisandoasestratégiasdeconvicçãonodiscursodeFernãoLopes]REBELO,LuisdeSousa,OPoderPolíticoemFernãoLopes,Horizonte,Lisboa,s.d.

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BLOCO II TEMA 6. O Cancioneiro Geral de Garcia de Resende e a poesia peninsular do século XV: sobrevivências, contactos e novas atitudes.

Matérias da titulação com que converge em certos pontos: Cultura Portuguesa História de Portugal Literatura Portuguesa II Sociologia das literaturas em literaturas em língua portuguesa

1. Comentárioaográficoesentidodotema Situamo-nosnestemomentonoBLOCODETRANSIÇÃO,peranteumtemaemquepoderemosrevisar algumas ideias já extraidas durante o desenvolvimento do programa e no qual se avançarãooutrosaspectosdeprimordialimportância.Éesteum“TEMACHARNEIRA”poisoCancioneiroGeraldeGarcia de Resende representa sobretudo uma produção literária de ENTRE TRADIÇÃO E INOVAÇÃO,quer dizer, entre a IDADE MÉDIA E A RENASCENÇA. Nesse universo de mutação, correspondentecronologicamenteaoencavalgamentoentredoisséculos(XVeXVI)oespíritomedievalizantecomparteespaçocomnovosvalores ligadosanovasconjunturassociopolíticas,especialmentemarcadasporumclima de exaltação nacionalista e um sentimento euforizante no seio da Europa dos descobrimentos.Converge, assim, comprogramas relativos àHistóriadePortugal, CulturaPortuguesae as SociologiasdasLiteraturasemLínguaPortuguesa.

2. Epígrafes 1.ClimadeexaltaçãonacionalistaperanteEuropa:programadeintençõeseprocessodecolecçãoeproduçãodetextos(oCancioneiroGeralcomodocumentoemonumento).2.RevisãodatradiçãocancionerilpeninsularnoséculoXV:

2.1.Conexão com a literatura castelhana dos “cancioneros” e prática do bilinguismoportuguês/espanholemPortugal(presençaerazões).2.2.Retórica e funções da poesia no âmbito cortesãoCrónica do Condestável, a questão daautoriaeasraízesdummito

3.Osvectores temáticosdoCancioneiroGeraldeGarciadeResendeeaprimeiraaproximaçãodotemadosdescobrimentosnaliteraturaportuguesa.4. FortunacríticaourecepçãodoCancioneiroGeraldeGarciadeResende.5. Tratamentedeautoresetextos:

5.1.GarciadeResendeeoseupolifacetismo5.2.AnriquedaMotaeosesboçosdramáticos5.3.JoãoRoizdeCasteloBrancoeacríticahumanistaàsdescobertas5.4.ÁlvarodeBritoPestanacomoanalistasocialeoantisemitismo5.5.JorgedeAguiareatradiçãoantifemista

3.Materiaisparaoestudo Estesegundotemaintrodutóriopoderáestudar-seapartirdematerialdedoistiposqueseráentreguenas aulas empapel impresso e/ouposto à disponibilidadedo alunopormeios virtuais pela

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professora da cadeira e os textos relativos à figura de Inês de Castro e aos esboços dramáticos de

AnriquedaMota reunidosporMaria IsabelMoránCabanasemFesta, teatralidadeeescrita. Esboçosteatrais no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, Biblioteca-Arquivo Teatral F. Pillado Mayor-

UniversidadedaCoruña,ACoruña,2003.

4.Métododetrabalhoaconselhado Será importante confrontar especialmenteosmaterias deestudoacima citados eosdoutrostemasanteriores, revisando-osparaabordaresteperíododetransiçãocommaiorsegurança.Convémfazer sempreuma leituraatentados textos, comespírito crítico, sobumaperspectiva comparatistaedeparandonasintertextualidades.

5.Actividadeadesenvolver Leitura, análise e debate sobre composições poéticas do Cancioneiro Geral de Garcia deResende sobre a focagem da mulher; etnias sociais na península (cristãos, mouros e judeus),castelhanos (presença do bilinguismo) e consequências das descobertas para a sociedade e culturaportuguesa. Cotejo de textos e imagens de outras manifestações artísticas coetâneas: Mosteiro dosJerónimoseTorredeBelém.

6. CompetenciastrabalhadasTodas: 2.1. (íntegro), 2.2., 2.3, 2.4. 7. Dificuldadesprincipais

Nãosedestacanenhumadificuldade.

8. BibliografiaparaampliarotemaDIAS, Aida Fernanda, Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, Imprensa Nacional-Casa daMoeda, 6vols.[os primeiros quatro volumes constituem a edição do Cancioneiro; o quinto é temático; e o sextodicionário]MORÁNCABANAS,MariaIsabel,Traje,gentilezaepoesia.AmodaeavestimentanoCancioneiroGeraldeGarciadeResende,Estampa,Lisboa,2002.[omotivodamodaedavestimentaapresenta-se comoumdosnuclearesnoCancioneiro, jádesdeopróprioprólogoeaquiseexplicaquaissãoasrazões]MORÁN CABANAS,Maria Isabel, “Memória de célebres apaixonados como património culturalportuguêse ibériconoCancioneiroGeraldeGarciadeResende",Signum.RevistadaAbrem,vol. 13, nº 2, 2012 (online:http://www.revistasignum.com/signum/index.php/revistasignumn11/article/view/75)MORÁN CABANAS, Maria Isabel, "O modelo de poeta-amante no Cancioneiro Geral: apresença de Macias em debates e comparações", in Brea, Mercedes, Corral Díaz, Esher ePousadaCruz,MiguelA. (coordenadores),ParódiaeDebatesmetaliteráriosnaIdadeMédia,Alessandria,Edizionidell'Orso,pp.69-482.RIBEIRO,CristinaAlmeida,CancioneiroGeraldeGarciadeResende,Comunicação,Lisboa,199[antologiacomestudointrodutório,glossárioesugestõesdeleitura]BLOCO II TEMA 7. O teatro de Gil Vicente como ponto de chegada e partida

Matérias da titulação com que converge em certos pontos:

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Cultura Portuguesa História de Portugal Literaturas de Língua Portuguesa Sociologia das literaturas em literaturas em língua portuguesa

1. Comentárioaográficoesentidodotema Situamo-nos neste momento no BLOCO DE TRANSIÇÃO, perante um tema em que tambémpoderemosrevisaralgumasideiasjáextraidasduranteodesenvolvimentodoprogramaenoqualseavançarão outros aspectos de particular relevância. Para além de ter um peso próprio muitoimportante,interassa-nossuablinharaquioseupapelcomo“TEMACHARNEIRA”:ENTRETRADIÇÃOE INOVAÇÃO, IDADE MÉDIA E A RENASCENÇA. Nesse universo de mutação, o espíritomedievalizante comparte espaço com novos valores ligados a novas conjunturas sociopolíticas,especialmentemarcadaspelavisãodenovos factorescomoosdescobrimentos.AssistimosaquiàTEATRALIZAÇÃOdarealidadecoetâneaaGilVicentesobdiversasperspectivas,dandoun lugardedestaqueàsconexõesedesconexõesdastrêsetniasqueconstituiamnessaalturaopuzzlesocialdePortugal:cristã,judaicaemuçulmana.

2. Epígrafes dos pontos a desenvolver 1.Esboçosdramáticoseindefiniçãodegénerosnomundomedieval:

1.1. Apropósitodofilãolitúrgico1.2. Apropósitodofilãoprofano(arremedilhos,momos,entremezes).

2. AfiguradeGilVicente:identidade,mitificaciónnaculturaportuguesaecânone.3. Aquestãodaautoria4. Perspectivasdeclassificaçãoeversatilidadevicentina(crítica,humor,lirismo...)5. Focagensdarealidadesocial:consequênciasdodescobrimentos;críticaanticlerical;crítica

àadministraçãodajustiça;convíviodediferentesetnias;etc.6. A“escolavicentina”:vicissitudeseditoriaiserepresentantes

3.Materiaisparaoestudo Estesegundotemaintrodutóriopoderáestudar-seapartirdomaterialqueseráentreguenasaulasempapel impressoe/oupostoàdisponibilidadedoalunopormeiosvirtuaispelaprofessorada

cadeiraedepeçasextraídasdaantologiacomanotaçõespublicadacomoSátirassociais,publicadapelaEuropa-América,Lisboa,MemMartins,s.d. 4.Métododetrabalhoaconselhado Como se pode comprovar, alguns dos pontos do programa já serão conhecidos a partir damatériaLiteraturasdeLínguaPortuguesa,tratando-senestecasodereforçaressesconhecimentoscommaiorpormenorização.Seráimportanteconfrontarespecialmenteosmateriaisdeestudoacimacitados.

5. Actividadeadesenvolver Exposiçãocomleitura/cenificaçãonasaladaauladetrechosdepeçadoteatrodeGilVicente,concluidacomdebateposteriorsobreaspectostratados(especialmentesobrefocalizaçãodamulher;deminoriassociais;daduplacaradasdescobertas).TaltarefaserádistribuídaemgruposdeduaspessoaseapartirdoAutodoInferno,FarsadeInêsPereira,AutodaÍndiaeJuizdaBeira. Busca na rede da fortuna crítica e recepçãoda figura e obra vicentina até aos nossos dias apartirderepresentaçõesteatrais;romances;etc.

6. CompetênciastrabalhadasTodasasespecíficas,instrumentais,sistémicaseosvaloresatitudinaisacimamencionados

7. Dificuldadesprincipais

Nãosedestacanenhumadificuldade.

8. Bibliografiaparaampliarotema

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BERNARDES,J.AugustoCardoso,GilVicente,Edições70.2008.[a discussão sobre o cânone nos últimos anos da investigação literária à ponderação deelencosdeautoresconsideradoscanónicose,nasequênciadessaponderação,àacentuaçãoda função pedagógica e de legitimação simbólica atribuída a esses elencos, não podendoexcluir-sedaíaabordagemdeGilVicente]BERNARDES,J.AugustoCardoso,Sátiraelirismonoteatrovicentino,UniversidadedeCoimbra,Coimbra,1995.[estudo dos modelos através dos quais se realiza a síntese de sátira e lirismo nas peças destedramaturgo]MUNIZ,MÁRCIO,Cenasvicentinas,UEFS,FeiradeSantana,2008[estudodaspontesqueGilVicenteestabeleceentreomedievoeumnovomundoedaadaptaçãodediversosmotivosaocampoteatral]

BLOCO III TEMA 8. Portugal de Quinhentos e apresentação do Novo Mundo nas suas múltiplas dimensões: a obra de Sá de Miranda

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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Matérias da titulação com que converge em certos pontos: Cultura Portuguesa História de Portugal Literaturas de Língua Portuguesa Literatura Portuguesa II Sociologia das literaturas em língua portuguesa

1. Comentárioaográficoesentidodotema Situamo-nos neste momento no início do BLOCO III, correspondente à abordagem da Renascença na Literatura Portuguesa e ao início da chamada Idade Moderna. Este tema tem uma importante relevância, servindo-nos como introduçao a outros que serão analisados posteriormente nas aulas. As literaturas castelhana e italiana serão necessariamente referidas, porque foi sobretudo através delas que chegou a Portugal um novo modo de encarar a cultura e novos valores. A obra de Sá de Miranda é mesmo PIONEIRA em Portugal e como tal devemos sublinhar o seu papel como modelo de uma mudança estético e ideológica. Por outro lado, também servirá de CONTRAPONTO ou ponto de oposição no que diz respeito, por exemplo, ao teatro vicentino.

2. Epígrafes dos pontos a desenvolver 1. Consolidação de uma nova atitude perante a arte e revisão dos conceitos HUMANISMO,

CLASSICISMOERENASCIMENTO.2. AobradeSádeMirandacomopoeta,teorizadorestéticoedramaturgo.

2.1.EstudodasEpístolas:fontesecríticasàrealidadecoetânea2.2.Sonetos:imitatiodePetrarca2.3.Estrangeirados:concepçãodacomédia.

3. Aquestãodafixaçãodostextos4. Os“zagaisdeEstremadura”eoutroscoetâneos:

4.1. PerodeAndradeCaminha4.2. DiogoBernardes.

3.Materiaisparaoestudo Estesegundotemaintrodutóriopoderáestudar-seapartirdematerialqueseráentreguenas

aulasempapel impressoe/oupostoàdisponibilidadedoalunopormeiosvirtuaispelaprofessoradacadeira.Seguir-se-áselecçãoelaboradaporSilvérioAugustoBenedito,SádeMiranda.Poesiaeteatro,

Ulisseia,Lisboa,s.d.

4.Métododetrabalhoaconselhado Como se pode comprovar, alguns dos pontos do programa já serão conhecidos a partir damatéria Literaturas de Língua Portuguesa e também sobre alguns deles já se terá certa referência apartir da sua abordagem em temas anteriores desta cadeira. Será importante utilizar sempre umaconfrontaçãocrítica,comparatistaeatentaàintertextualidadeecotejarainformação,revisandodadosanterioreseassimilandonovainformação.

5. Actividadeadesenvolver AnálisdedepoemasdeSádeMiranda,concluidacomumdebateapartirdoscélebresversosdecríticasocial“aocheirodestacanela,oreinonosdespovoa”quedeverãoconfrontar-secomoutrosrelativosàsdescobertasjávistosemtemasanterioresecomarecepçãoquetiveramatéaosnossosdiasemdiversoscontextos(facilmentelocalizáveiscomumabuscanarede) Leitura em voz alta do primeiro trecho da comédia Estrangeiros e confronto da concepçãoteatralGilVicente/SádeMirandanumbrevecolóquioestabelecidoentreosalunosnasaladeaulas

6. CompetênciastrabalhadasQuase todas: 2.1.b, c, d, e, f, g, j, k. L / 2.2 / 2.3 / 2,4 7. Dificuldadesprincipais

Nãosedestacanenhumadificuldade.

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8. BibliografiaparaampliarotemaBERNARDES,JoséAugustoCardoso,Obucolismoportuguês.AéclogadoRenascimentoedoManeirismo,Coimbra,1988.[estudodobucolismoemPortugal,dosseusrepresentantesedassuasinfluênciasoufontes]DIOGO,AméricoA.Lindeza,AslágrimasdeMiranda:sobreapoesiadeSádeMiranda,AngelusNovus,Braga,1985.[monografiasobreapoesiadeSádeMiranda:todososgénerosetemas]EARLE,ThomasF.,Temase ImagemnaPoesiadeSádeMiranda, ImprensaNacional-CasadaMoeda,Lisboa,1985.[monografiasobreapoesiadeSádeMiranda:todososgénerosetemas]

BLOCO III TEMA 9. O bucolismo de Bernardim Ribeiro e a novela Menina e Moça na sua heterogeneidade.

Matérias da titulação com que converge em certos pontos: Cultura Portuguesa Literaturas de Língua Portuguesa Literatura Portuguesa III

1. Comentárioaográficoesentidodotema

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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Neste ponto do nosso percurso já estamos integrados nas vicissitudes da Renascença naliteratura portuguesa e das suas constantes. E precisamente se falarmos de BUCOLISMO emPortugalaobradeBernardimRibeirotemdeocuparumlugarimportante,poisfazpartetantodasua lírica como da sua novelaMenina eMoça (ou Livro das Saudades). A heteregionidade destanovela levou a diversas interpretações críticas nas últimas décadas em chave BUCÓLICA,CAVALEIRESCA, SENTIMENTAL E ATÉ MÍSTICA, sublinhando aspectos que serão especialmenteabordados nas aulas e que se ligam também a existência envolta em MISTÉRIO do próprioBernardim Ribeiro. Como vemos no gráfico de acima, o tema 10 relaciona-se directa ouindirectamente com outros já abordados por nós; com mitos como a Saudade, ou gostos pelaintriga de cavalarias, e outros abordados em Cultura Portuguesa; assim como com factos, deimportante repercusões na História de Portugal, tal como a expulsão dos judeus de Portugal,decretadaem1496.

2. Epígrafes dos pontos a desenvolver

1. AfiguradeBernardimRibeiro:umarededeenigmasehipóteses.

2. OespólioliteráriodeBernardimRibeiro:2.1. Dolirismopalacianoaobucolismo.AnálisedasÉclogas.

2.1. AnovelaMeninaeMoçanasuaheterogeneidade:2.1.1. Propostadeleituras:bucólica,cavaleiresca,sentimentalemística.

2.1.2. Aquestãoeditorial:confrontodasediçõesdeFerraraeÉvora3. AéclogaCrisfaleaproblemáticadasuaautoria.

3.Materiaisparaoestudo Estesegundotemaintrodutóriopoderáestudar-seapartirdematerialqueseráentreguenas

aulasempapel impressoe/oupostoàdisponibilidadedoalunopormeiosvirtuaispelaprofessoradacadeira.ParaeleituradeMeninaeMoça,principalobjectodeestudodestetema,aconselha-seaedição

de Europa-América, com prólogo de José Hermano Saraiva e notas de M. Lourdes Saraiva, Ulisseia,1996.ouadaComunicação(Lisboa,1994),feitaporTeresaAmado.

4.Métododetrabalhoaconselhado LeituraatentadeMeninaeMoçanumadasediçõescomaparatocríticareferidasacima.Aliás,convémparticularmenteteremcontaacontecimentosdahistóriadePortugalnosfinaisdoséculoXVe,deformaparticularparaestetema,aexpulsãodosJudeus,quesepoderáconsultaremdicionáriosdehistóriadePortugalcitados,porexemplo,nabibliografiabásicadestacadeira(impressosouonline).

5. Actividadeadesenvolver ConfrontodediversasediçõesmodernasdeMeninaeMoçaqueserãotrazidasàsaulas. Análisedalgumtextoilustrativoecomentárioapartirdafocalizaçãodamulherprotagonistaepresençademinoriasreligiosase/ousociaisnaobra.

6. Competênciastrabalhadas

Com mais intensidade, 2.1.b, c, d, e, f, g, h, k, l / 2.2/ 2.3 / 2.4. 7. Dificuldadesprincipais

Nãosedestacanenhumadificuldade.

8. Bibliografiaparaampliarotema

BRAGA,Teófilo,Osbucolistas.BernardimRibeiroeosbucolistas,s.ed,Porto,1872.[livrojáclássicoquantoaoesstudodobucolismoemPortugal,comespecialdestaqueparaesteautor:modeloseatitudes]MACEDO,Helder,DoSignificadoOcultodeMeninaeMoça,Moraes,Lisboa,1977

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[umapropostade leituraemchavemísticaqueseguiremosnasnossasaulas,partindodahipótesedojudaísmodeBernardimRibeiroedosseuscondicionantes]Lembrem-se os estudos introdutórios às duas edições de Menina e Moça acima citadas,especialmenteodeTeresaAmado(Comunicação,Lisboa,1994).BLOCO III TEMA 10. Lirismo e teatro renascentista de António Ferreira (para uma consolidação do mito de Inês de Castro).

Matérias da titulação com que converge em certos pontos: Cultura Portuguesa Literaturas de Língua Portuguesa Literatura Portuguesa III Literaturas comparadas na lusofonia Relações Galiza-Lusofonia Sociologia das literaturas em língua portuguesa

1. Comentárioaográficoesentidodotema

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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Neste ponto do nosso percurso já estamos integrados o âmbito da Renascença e das suasconstantesnaliteraturaeuropeiaeportuguesa.Comopodeobservar-senográficodeacima,aobrade António Ferreira ocupa um lugar importante do nosso temário, pois ilustra bem a defesa doVALOR DAS LETRAS E DA CULTURA num clima de exaltação nacionalista e à luz dos IDEAISHUMANISTAS.Asuaabordagemliga-separticularmenteaoapelodeumaobraépicaparaPortugal,queserárespondidoparticularmentecomOsLusíadas,daautoriadeLuísdeCamoes(veja-setema11), e ao estudo da consolidação domito de Inês de Castro (já com um percurso comentado enovamenteelevadoaestacategoriaporCamões).AmitificaçãodeInêsdeCastropodeobservar-sena literatura de todos os tempos e latitudes sob diversas perspectivas (daí a sua relação comasLiteraturasComparadasnaLusofoniaeparticularmentenasRelaçõesGaliza-Lusofonia,dadaasuautilizaçãonodiscursonacionalistadoRessurgimento,porexemplo).

2. Epígrafes dos pontos a desenvolver 1. FormaçãointelectualdeAntónioFerreira:

1.1. Magistérioclássico,relaçõeseinovações1.2. Valordaculturaedasletras“aoserviçodapátria

2. PoemasLusitanoseaexaltaçãodalínguaedahistóriadePortugal.2.1. ObradramáticadeAntónioFerreira.AtragédiaACastro:2.2. Ideologiamoralepolítico-social:maquiavelismoouantimaquiavelismo?

3.Revistaçãodomitoenovacriação 3.Materiaisparaoestudo Estesegundotemaintrodutóriopoderáestudar-seapartirdostextosseleccionadosdePoemasLusitanos, que seráentreguenasaulasempapel impressoe/oupostoàdisponibilidadedoalunopor

meiosvirtuaiseumaediçãocríticadatragédiaACastro,sendoparticularmenterecomendávelseguirapreparadaporM.RosaAlvarezSellersepublicadapelaBiblioteca Arquivo Teatral Francisco Pillado Mayor-Universidade da Coruña, A Coruña, 2000. 4.Métododetrabalhoaconselhado Convémteremcontaunhaperspectivacomparatistanotratamentodestetemas,lembrandoasperspectivas que já foram comentadas anteriormente e cotejando-as, tanto no que diz respeito àchamadadeumaobraépicasobreasfaçanhasportuguesas(lembre-se,porexemplo,oPrólogoecertostextos do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende tratados no tema 6) e as aparições prévias darecriaçãodomitodeInêsdeCastro(temas5e6).

5. Actividadeadesenvolver Busca na rede orientada pela professora da matéria e distribuída em grupos de diferentesrecriaçõesdotemadeInêsdeCastronaliteraturaportuguesa;naliteraturagalegaenoutrasliteraturas,assim como nas artes plásticas situando-as cronologicamente e debatendo sobre as perspectivas detratamento. Visualizaçãodalgunstrechosdeversõesdecinemada InêsdeCastro,filmedirigidoporLeitãodeBarros(1945).

4. CompetênciastrabalhadasQuase todas: 21b, c, d, e, h, i, j, k, l / 2.2. / 2.3. / 2.4.

5. Dificuldadesprincipais Nãosedestacanenhumadificuldade.6. BibliografiaparaampliarotemaBENEDITO, Silvério Augusto, Para uma leitura da Castro e Poemas Lusitanos de António Ferreira,Presença,Lisboa,1997[estudoactualizadoporinvestigaçõesespecializadas,comreferenteshistóricosdatragédiaepropostadeleituradaobracomsíntesesdidácticassobreacção,personagens,temasesubtemas]

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EARLE,ThomasF.,MusaRenascida.APoesiadeAntónioFerreira,Caminho,Lisboa,1990.[interpretaçõesecontextualizaçõesdocorpuspoéticodeAntónioFerreiraàluzdaRenascença]MORÁN CABANAS,Maria Isabel, “Coisas de Folgar redigidas por Garcia de Resende: algunsretratoscaricaturescos”,inSignum,nº7,2005,pp.41-62MORÁNCABANAS,MariaIsabel,“Memóriadecélebresapaixonadoscomopatrimónioculturalportuguêse ibériconoCancioneiroGeraldeGarciadeResende",Signum.RevistadaAbrem,vol. 13, nº 2, 2012 (online:http://www.revistasignum.com/signum/index.php/revistasignumn11/article/view/75)

SOUSA, M Leonor Machado de, Inês de Castro: um tema português na Europa, Edições 70, Lisboa, 1987

[sobre a divulgação do mito Inês de Castro a través do tempo e dos espaços]

***Lembre, aliás, o estudo introdutório de Maria Rosa Alvarez Seller para a edição da peça Castro recomendada acima BLOCO III TEMA 11. A mitificação de Luís de Camões e a pluridimensionalidade da sua obra

Matérias da titulação com que converge em certos pontos: Cultura Portuguesa Literaturas de Língua Portuguesa Literatura Portuguesa II Literatura Portuguesa III Literaturas comparadas na lusofonia Sociologia das literaturas de língua portuguesa

1. Comentárioaográficoesentidodotema

PodemosdizerqueesteéotemaaquemaioratençãopretendemosprestardetodoonossotemáriopelavastarecepçãodeCamõesnaculturaportuguesaenaliteraturauniversaledetodosos tempos. Até é tradição nas universidades que apresentam titulações de estudos lusófonos aexistênciadecadeirasespecificasoumonográficasdeEstudosCamonianos(naFaculdadedeLetrasde Lisboa criou-se pela primeira vez em1924, regentada desdeo início por camonistas de tantoprestígio como Afrânio Peixoto ou Hernâni Cidade; e em 1963 criou-se a a disciplina deCamonologianaFaculdadedeFilosofia,CiênciaseLetrasdaUniversidadedeSãoPaulo.

2. Epígrafes dos pontos a desenvolver 1. MitificaçãodafiguradeCamõesecanonizaçãodasuaobra.

1.1. Dados,hipóteseseiconografias.1.2. Concepçãodovalordasletrasaoserviçoàpátria1.3. Tradiçãocrítica

2. Obralírica:

1.1. Elaboração,questõeseditoriais.1.2. Concepçãoecódigos1.3. Temática:àvoltadeamoredestino

3. Obraépica:OsLusíadas

3.1. Revisãodaconcepçãoevaloresdogéneroépico:caracterizaçãoemodelos3.2. OprogramadeintençõesdosLusíadas

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3.3. Estruturafuncionalefigurasemdestaque:

3.2.1.Excursosdopoeta:reflexões,invocaçõesediálogos. 3.2.2.HistóriadePortugal:InêsdeCastro;oreiD.Manuel

3.3.3.Viagem:VascodaGama;oVelhodoRestelo;Adamastor;aIlhadosAmores. 3.3.4.Presençadosdeuses:VénusversusBaco

4.Obradramática:composiçãoerecepção.5.Recepçãodaobraedafiguracamoniana.

3.Materiaisparaoestudo GUIAouROTEIRODELEITURADALÍRICACAMONIANA,elaboradopelaprofessoradacadeira,queseráentregueaosalunosdamatériaemformaimpressa,noqualsesublinhaarelevânciadecertos

textos.Aantologiaque será seguidanasaulaséapreparadaporManuelFerreiro,CarlosP.MartínezPereiroeFranciscoSalinasPortugalsobotítuloDocecantoemterraalheia?,Laiovento,ACoruña,1994.

-GUIAouROTEIRODELEITURADEOSLUSÍADASelaboradopelaprofessoradacadeira,queseráentregueaosalunosdamatériaemformaimpressa,noqualselocalizamecomentamcertosepisódios

destaobraépicaaosquedeveprestar-semaiorinteresse.

4.Métododetrabalhoaconselhado Convém ter em conta unha perspectiva comparatista no tratamento de todos os temas esubtemas, lembrando aspectos que já foram comentadas anteriormente e cotejando-os de modocrítico.Devemrevisar-seostopoieasconjunturassociopolíticasquedesdeosiníciosdanossafocagemdaIdadeMédiaedaRenascençaforamtidasemcontaeobservaratentamenteasuaexpressãonaobracamoniana.

5. Actividadeadesenvolver Análisede textos camonianosdediversa temática (focalizaçõesdamulher/amoredestino)ecorrespondentesaosgénerolíricoeépico. -Buscana rededa sua recepçãoemdiversoscamposeao longodo tempoevisualizaçãodeimagensdediversanaturezaquenosilustramsobreamitificaçãoeconsolidaçãodocânonecamoniano(artesplásticas,cinema,etc.) Estabelecimentodeumcolóquioapartirde figurasmíticasdaobracamonianasobreo temadas descobertas na literatura portuguesa da Renascença e a visão do Outro: a cada grupo de 2/3pessoasseráatribuídaumadessasfiguras(VelhodoRestelo/Adamastor/D.Sebastião/D.ManuelI)

6. CompetênciastrabalhadasTodasasaplicáveisaoestudodaRenascença:2.1.b,c,d,e,f,g,h,j,k,l/2.2./2.3./2.4.

7. Dificuldadesprincipais

Nãosedestacanenhumadificuldade.

8. BibliografiaparaampliarotemaFILGUEIRAVALVERDE,José,Camões,Coimbra,1981

[comentáriosdalgunstextoslíricosecertosepisódiosdosLusíadas]

MORÁN CABANAS, Maria Isabel, "D´Os Lusíadas a Os Calaicos: o discurso da épica camoniana naliteratura galega", in Maria do Ceu FragaJosé Cândido de Oliveira Martins João Amadeu Carvalho da Silva Maria Madalena Teixeira da SilvaManuel Ferro (eds.),Camões e os seus contemporâenos, Braga: Centro Interuniversitário de EstudosCamonianosUniversidadedosAçoresUniversidadeCatólicaPortuguesa,2013,pp.667-677.MORÁN CABANAS, Maria Isabel, “O Adamastor d´Os Lusíadas na poesia de Bocage: entre mares eamores”,inAnnabelaRitaeDionísioVilaMaior(eds),OProcessoCriativoemQuestãonasCiências,nasLetrasenasArtes,EsferadoCaos,Lisboa,noprelo.

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SENA, Jorge de, A Estrutura de Os Lusíadas e Outros Estudos Camonianos e de Poesia Peninsular do Século XVI, Portugália Editora, Lisboa, 1970.[estruturação em planos dos Lusíadas e reflexões sobre a arquitetura discursiva da obra]

SILVA, J. M. Aguiar e, A lira dourada e a tuba canora: Novos ensaios camonianos, Cotovia, Lisboa, 1994.

[recolha de ensais sobre diversos questões ligadas à lírica e à épica camonianas e revisão das suas fortunas críticas]

*** Lembre-se particularmente o prólogo da edição da antologia camoniana Doce canto em terraalheia?quereferimosacima 5./ORIENTAÇÕESMETODOLÓGICASEATRIBUIÇÃODACARGAECTS Leccionam-se três horas de aulas por semana, cuja distribuição é estabelecido peloDecanato da Faculdade de Filologia e aprovado na Junta da Faculdade: Segundas, Terças eQuartas-Feirasdoprimeiroquadrimestre.

Destacam-sedoistiposdedocência: 1.Magistral,naqualsemprese irárevisandoa informaçãoanterioreavançandoemnovos dados, sob uma perspectiva comparatista e ilustrando com textos e/ou imagens ostemastratados (inclusocomcertosvídeosouaudiçõesmusicais,quandotais recursos forampertinentes, tal comoacontece,porexemplo,nos temas2ou10). Emquase todosos casosfacilitar-se-áumdossieraoalunocomoqualpossaacompanharcomatençãoaexplicaçãodamatéria e revisar posteriormente o que foi dito. O nível atingido na compreensão da aulapoderáserverificadomedianteperguntasdecontrolodoconhecimentoquecontribuirãoparaumaavaliaçãosistemáticadaaprendizagem. 2. Interactiva,comoestabelecimentohabitualdedebateseobtençãodeconclusõesentretodososalunosemvozaltaa fimdechegarauma“postaemcomum”e intercambiarideaiseperspectivasacercadasquestõesabordadas.Aliás,osalunosexporãoecomentarãoosresultados de certas atividades que foram desenvolvendo unhas vezes dentro das aulas eoutras vezes fora delas a partir de buscas na Internet e das suas próprias leituras einterpretaçõesdetextos.Nalgumaocasião,talcomoaconteceránotema2,umadassessõesde aulas será leccionada na chamada “Sala de Reservados” da Biblioteca da Faculdade deFilologiaparaomanejodeediçõesfacsimilaresereproduçõesdecertoscódices. Asactividadesarealizarqueacimaforamindicadasserãodedoistipos:emgruposde2/3 alunos e individuais. Por outro lado, ao longo do quadrimestre serão indicadas asrecomendações de assistência a determinados eventos como conferências sobre literaturaportuguesamedievalerenascentistaousobreaspectosligadosaesta:oalunodeverájustificarasuaassistênciaeaatençãoprestadaatravésdeumaresenhacríticasobreoactoemquestão. Tendoemcontaqueestamosperanteumamatériadeliteratura,asleiturasatentasepormenorizadas da obra literária que é objecto principal de estudo ou de umaselecção/antologiadetextossobumaperspectivacríticaecomcritérioscientíficosocuparãoobviamente uma parte importante do trabalho não presencial do aluno. Nas páginasanteriores comentamos já fomos comentando quais serão os recursos e quais asrecomendações,principalmenteleiturascomespíritocrítico,reflexivoecomparatista. Prestar-se-áumaparticular atençãoa resolverqualquerdúvidaque surjaduranteasexplicaçõesmagistraisouduranteas aulas interactivase a escutar sugestõesdos alunosemrelaçãoàaproximaçãodostemas,particularmentenashorasdeatendimento(oututoria)depresençaobrigadaeprogramada(ounas fixadaspelaprofessoraparaatençãopersonalizadanoseugabinete). IMPORTANTE.-

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A metodologia escolhida exige a presença continuada nas aulas, a participação ativa nelas e e a realização das leituras e dos exercícios marcados. O objetivo é que os e as estudantes aprendam a realizar trabalhos de pesquisa e documentação de forma autónoma e que mediante estes trabalhos ampliem os conteúdos fornecidos através do seguimento do programa.Do mesmo modo, pretende-se desenvolver competências, destrezas e habilidades relativas ao trabalho cooperativo e em equipa, debate e argumentação, comunicação oral e escrita, criatividade, iniciativa e tomada de decisões, solução de problemas,. Todos os materiais precisos para o seguimento da cadeira serão facilitados na aula ou será indicada a forma de consegui-los. 6./TRANSFORMAÇÃODACARGADOCENTEEMCRÉDITOSECTS A seguir reproduzimos a estimação da quantidade de horas relativas à presencialidade e ao trabalho autónomo do aluno conforme aparecem indicados na Memória para a Verificação do Título de Grau em Línguas e Literaturas Modernas: Língua Portuguesa e Literaturas Lusófonas da Universidade de Santiago de Compostela, aprovada pela Junta da Faculdade de Filologia o dia 7 de Novembro de 2008 e pelo Conselho de Governo da USC em 22 de Dezembro desse mesmo ano:

Actividades formativas com o seu conteúdo em horas para o aluno da cadeira

Actividades presenciales Horas Actividades no presenciales Horas

Sessões teórico-expositivas 25 Estudo e preparação de actividades

programadas nas aulas 20

Sessões interactivas: seminário (debates após exposições teóricas; visualizações; audições; confronto de edições, etc) / visitas à biblioteca / etc. )

15 Realização de trabalhos de diversos tipo (em grupos de 2/3 alunos e de forma individual, especialmente orientadas ao fortalecimento de uma auto-aprendizagem eficaz e ao estudo das condições de RECEPÇÃO da literatura portuguesa medieval e renascentista)

25

Sessões de atendimento programado 3 Leituras das obras indicadas no temário da matéria

45

Sessões de avaliação 7 Preparação de provas (exames) 4

Sem outras actividades 0 Outras actividades (assistência a actos

ligados ao temário de literatura portuguesa I com entrega de resenha crítica)

6

Total de horas de actividade presencial

50 Total de horas de actividade não presencial

100

Tal estimação de proporção entre horas presenciais e não presenciais foi aprovadapelo grupo de docentes do Grau com a especialidade em Língua Portuguesa e LiteraturasLusófonasecorresponde-secomasoutrasmatériaspertencentesaomesmomóduloeaindaatodas as de literatura que fazem parte da titulação. Foi-lhe aplicado um fator ou índice derelaçãovariávelapartirde0,5baseadaemexperiênciasdocentese tendoemcontaocasoespecífico de uma literatura: a necessidade de leituras íntegras ou selecionadas das obrasliteráriasqueserãoalvodeabordagem. 7/INDICAÇÕESSOBREAAVALIAÇÃO

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a) Tiposdeavaliação. Oalunopoderáoptarporduasmodalidades:1.Avaliaçãocontinuada,querequerumaassistência com regularidade às aulas e a participação nas atividades programadas, assimcomoarealizaçãodeumaprovaescrita;2.ProvafinalescritaarealizarconformeocalendárioestabelecidoepublicadopeloDecanatodaFaculdadedeFilologia. O estudante que, por causas de força maior documentalmente justificada, não possa frequentar as aulas, terá ao seu dispor um sistema alternativo de trabalho e avaliação, consistente nos items b) e c) antes referido, realização dos trabalhos que o/a docente lhe indicar e assistência obrigatória à prova da Primeira Oportunidade e, no seu caso, Segunda Oportunidade, tal como exposta anteriormente.

b) Aspectosqueseterãoemconsideraçãoparaaavaliação,modoemedida:ASPECTO CRITÉRIOS INSTRUMENTOS PESO

Assistênciaeparticipaçãonasaulas

-Regularidade- Participação activa em debates eexposiçõesdeconclusões-Participaçãonotrabalhogrupal

Observações e anotações daprofessoradacadeira

15%

Conceitosdamatéria -Domíniodosconhecimentosteóricoseoperativosdamatéria-Domíniodametodologia

Prova teórica/prática (dados eanálisesdetextos)Exposiçõesdetrabalho

35%

Realizaçãodetrabalhos

-Adequaçãometodológicadostrabalhosrealizados-Claridadeexpositiva-Juízocrítico

- Roteiro e exposição dostrabalhos com síntese dosresultados

35%

Assistência aactos/eventosindicadospreviamente dentro efora da Faculdade deFilologia

-Claridadeexpositiva-Juízocrítico

-Resenhacrítica 15%

Sobre um máximo de 10 valores seguindo os critérios que se indicam no programa da cadeira, a qualificação final estará constituída por:

a) Assistência ativa às aulas e realização das tarefas e atividades vinculadas ao desenvolvimento da matéria b) Realização e exposição de trabalho(s), conforme as indicações dadas pola docente c) Realização de prova escrita

c) Algumasrecomendaçõesparaaavaliação: As principais recomendações que podemos fazer-se para conseguir superar semproblemasacadeiradeLiteraturaPortuguesaIsãoasduasseguintes:ir-seocupandodosseustemasdia-a-dia,sempermitirqueomaterialdeestudoseacumulenofinaldoquadrimestre;efazeraleituradasobrasoudasseleçõesdetextosemtempoparalelooumesmonumtempo

Page 36: GUIA DOCENTE pdf 2019-2020 literatura portuguesa 1 - usc.es...Co-e: isausc19@gmail.com (de preferência) isabel.moran.cabanas@usc.es (horário de atendimento oportunamente indicado

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prévio ao do tratamento na aula a fimde seguir commaior facilidade e segurança as aulasmagistrais. Aliás, podem-se aproveitar especialmente as horas do atendimento programado(tutorias) ou qualquer outro momento (aulas ou restantes horas de tutoria) para oesclarecimentodequalquerdúvidasobreostemas,metodologia,focagens,etc. Asquestõesformuladasnasprovas(exames)terãosempreumcarátersemi-teóricoousemi-prático e valorar-se-á particularmente uma perspectiva comparatista na análise dostextos, assim como a claridade expositiva e a demonstração de um juízo crítico na suainterpretação.