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ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR 5 . a classe Educação MAnual e Plástica GUIA Metodológico do professor PROVA FINAL — ZONA VIRTUAL

GUIA - INIDE · 2020. 3. 10. · Guia Metodológico do Professor Educação Manual e Plástica – 5.ª Classe Ensino Primário Coordenação Geral Manuel Afonso José Amândio F

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  • A C T U A L I Z A Ç Ã O C U R R I C U L A R

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    Educação MAnual e Plástica

    GUIAMetodológico do professor

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    Flora Olga Mawangu Mona Paim Josefina Manzaila Emmanuel Teresa Cristóvão João Alberto Nelumba

    GUIAEducação MAnual e PlásticaMetodológico do professor

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    Ficha Técnica

    Título Guia Metodológico do Professor Educação Manual e Plástica – 5.ª Classe Ensino Primário

    Coordenação Geral Manuel Afonso José Amândio F. Gomes João Adão Manuel

    Coordenação Técnica Maria Milagre L. Freitas Cecília Maria da Silva Vicente Tomás

    Autores Flora Olga Mawangu Mona Paim Josefina Manzaila Emmanuel Teresa Cristóvão João Alberto Nelumba

    EditoraZona Virtual

    Pré-impressão, Impressão e AcabamentosZona Virtual

    MoradaRua Dr. Aleixo de Abreu, n.º 7, 2.º Esq.Ingombotas • Luanda • Angola

    E-mail [email protected]

    Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

    ©2019Zona VirtualLuanda, 2019 • 1.ª Edição • 1.ª Tiragem • 5000 exemplares

    Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o n.º 8964/2019

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    INTRODUÇÃOA Educação Manual e Plástica tem entre os seus objectivos criar condições para a expressão livre e espontânea do aluno.

    Para auxiliar o professor nas suas actividades na sala de aula, foi elaborado este guia do professor. Constitui um suporte com sugestões para atingir os objectivos programáti-cos, através de actividades a desenvolver com os alunos, e sugere ao professor meto-dologias para leccionar a disciplina e organizar o tempo lectivo, bem como actividades que podem ser realizadas em diferentes momentos de aprendizagem.

    As sugestões aqui apresentadas não têm como objectivo substituir a criatividade do professor. Antes pelo contrário, defendemos um professor autónomo e criativo, capaz de adaptar as orientações do Programa às expectativas e necessidades educativas dos seus alunos.

    Por essa razão, pensamos que, antes de iniciar o desenvolvimento do Programa, o pro-fessor deve:

    • Ter domínio dos conteúdos da disciplina e dos objectivos da classe, através dos quais se alcança a formação multilateral e harmoniosa da personalidade e da sensibilidade estética dos alunos;

    • Conduzir os alunos à aquisição de noções básicas dos elementos plásticos, como a cor, a forma, as texturas, através dos diferentes exercícios que realizam;

    • Ter domínio dos processos de ensino e aprendizagem característicos da aula de Artes Plásticas e dos procedimentos pedagógicos que se aplicam em cada exercício, tendo em consideração as características dos alunos;

    • Conhecer o potencial de interdisciplinaridade (inter-relação com as outras disciplinas da classe) do Programa de Educação Manual e Plástica;

    • Conhecer as dificuldades dos alunos, de forma a poder auxiliá-los, durante o seu percurso, no sentido do êxito de execução dos trabalhos;

    • Criar um ambiente de trabalho que intensifique a formação estética, estando atento ao desenvolvimento psicomotor do aluno.

    Bom trabalho!

    Os Autores

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    Objectivos gerais da disciplina de Educação Manual e Plástica para a 5.ª Classe

    Em qualquer programa de ensino, os objectivos educacionais traduzem o conjunto das aprendizagens delineadas para determinado ano lectivo, classe ou ciclo de aprendiza-gem. É com base nesses objectivos que se inicia todo o trabalho de planificação e pre-paração do processo de ensino-aprendizagem. Por este motivo, foi nossa intenção começar este guia com a abordagem e a formulação dos objectivos da disciplina de Educação Manual e Plástica previstos para a 5.ª Classe.

    • Conhecer alguns procedimentos utilizados nas técnicas tradicionais locais.

    • Compreender a relação existente entre as obras com grandes dimensões e a necessi-dade da representação da profundidade.

    • Analisar os fenómenos naturais e sociais usando a visão artística.

    • Sintetizar as diversas habilidades adquiridas através da prática artística na inter-rela-ção com as outras disciplinas.

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    ÍNDICE

    TEMA 1 Representação do espaço 8

    1.1. ESTUDO DE FORMAS E SUAS DIMENSÕES 8

    1.2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PROFUNDIDADE ATRAVÉS DO DESENHO 11

    1.3. INTRODUÇÃO À PERSPECTIVA LINEAR 12

    TEMA 2 As características da cor 14

    2.1. ESTUDO DAS DIFERENÇAS NA APARÊNCIA DOS OBJECTOS PELA INFLUÊNCIA DA LUZ 14

    2.2. ESTUDO DE OBRAS COM A UTILIZAÇÃO DE CLARO-ESCURO 16

    TEMA 3 O tratamento da cor em obras tridimensionais 19

    3.1. REALIZAÇÃO DE OBJECTOS UTILITÁRIOS EM PAPIER-MÂCHÉ 19

    3.2. REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO EM TÉCNICA MISTA A PARTIR DE UM FENÓMENO PERCEBIDO OU IMAGINADO 21

    PLANIFICAÇÃO 24

    AVALIAÇÃO 26

    BIBLIOGRAFIA 28

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    TEMA 1 REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

    Os corpos físicos que existem no meio ocupam espaço, como, por exemplo, a sala em que os alunos se encontram.

    1.1. ESTUDO DE FORMAS E SUAS DIMENSÕES

    OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

    — Definir o conceito de forma e suas dimensões;— Representar formas arquitectónicas a partir de figuras geométricas simples e

    combinadas.

    MATERIAIS

    Caderno ou folha de desenho, lápis de grafite, lápis de cor.

    CONTEÚDOS

    — A estrutura e a sua resistência.— Representação de formas arquitectónicas a partir de formas geométricas

    simples e combinadas.— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

    TEMA 1 Representação do espaço I.º Trimestre – 26 horas lectivas

    OBJECTIVOS GERAIS: Compreender as dimensões, os planos, as profundidades e as formas arqui tectónicas e a sua influência no tratamento da perspectiva.

    Conhecer os requisitos para o tratamento da forma linear no desenho.

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    TEMA 1 REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

    SUGESTÕES METODOLÓGICAS

    O professor inicia a aula despertando os alunos para a realidade ao redor, observando com eles espaços abertos (ao ar livre) e espaços fechados (local vedado), no sentido de estes compreenderem os conceitos de espaço e forma.

    O professor poderá mencionar a sala de aula em que se encontram como exemplo de um espaço fechado e o pátio ou a parte exterior da escola como exemplo de um espaço aberto.

    Para exemplificar as formas, poderá recorrer aos objectos que compõem o mobiliário da sala de aulas. A maior parte dos objectos tangíveis pode ser exem-plo de formas. Antes de abordar a matéria sobre as suas dimensões, será neces-sário dialogar com os alunos para que estes apresentem os conceitos de forma, estrutura, volume, resistência e de textura, uma vez que a forma dos objectos depende do modo como os elementos desses objectos se juntam para lhes dar estabilidade e consistência. Quanto à apresentação das formas naturais e das criadas pelo homem, é importante que o professor insista na observação dos modelos reais antes do processo de criação, porque só assim os alunos poderão formar um conjunto de conceitos concretos sobre as formas.

    Espaço fechado.Espaço aberto.

    Formas naturais.

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    TEMA 1 REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

    Para estimular a criatividade dos alunos, o professor irá orientar a representa-ção, gráfica ou em papel (forma bidimensional), de uma forma com volume e textura, dando preferência a uma que faça parte do espaço envolvente.

    Ao iniciar o estudo das formas arquitectónicas, o professor faz uma abordagem sobre a perspectiva linear, com breves explicações ilustradas com imagens e, se possível, obras de desenho.

    Os alunos poderão representar as formas arquitectónicas combinando várias figuras geométricas, usando os três processos de composição: por repetição, por simetria e por irradiação.

    Em zonas rurais poderão reproduzir casas, cabanas ou qualquer outra obra arquitectónica. A criatividade do aluno deverá ser incentivada.

    O professor deve estimular os alunos para que reparem nas formas das imagens:

    Formas criadas pelo homem.

    Formas arquitectónicas em zonas rurais.

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    TEMA 1 REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

    1.2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PROFUNDIDADE ATRAVÉS DO DESENHO

    OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

    — Representar formas arquitectónicas com as suas duas e três dimensões.

    MATERIAIS

    Caderno ou folha de desenho, lápis de grafite, lápis de cor.

    CONTEÚDOS

    — Representação de formas arquitectónicas com as suas três dimensões;— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

    SUGESTÕES METODOLÓGICAS

    O professor deverá recapitular a matéria anterior sobre os objectos tridimensio-nais, os que têm volume, isto é, largura, comprimento e altura. O aluno deve compreender que um desenho tridimensional proporciona ao observador a sensação de volume, assim como a implicação que existe entre profundidade e perspectiva no desenho.

    Formas arquitectónicas em zonas urbanas.

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    TEMA 1 REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

    É sempre importante a observação, para que os alunos conheçam e saibam analisar a distância existente e a posição da forma tridimensional, criando um conjunto de regras que fundamenta a profundidade e que tem a ver com a perspectiva, no momento em que estiver a representar o objecto no papel.

    Posteriormente, poderá orientar a representação no papel de um objecto à esco-lha, dando-lhe profundidade (uma paisagem, a escola, o pátio da escola, etc.).

    1.3. INTRODUÇÃO À PERSPECTIVA LINEAR

    OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

    — Definir o conceito de perspectiva linear;— Representar num espaço tridimensional a realidade observada em função da

    perspectiva linear.

    MATERIAIS

    Caderno ou folha de desenho, lápis de grafite, lápis de cor.

    CONTEÚDOS

    — Estudo da paisagem urbana e arquitectónica;— Representação de uma paisagem simples em função da perspectiva linear.

    O emprego das linhas de fuga;— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

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    TEMA 1 REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

    SUGESTÕES METODOLÓGICAS

    Antes de iniciar o subtema, o professor deverá recapitular a matéria anterior: como fazer um desenho através da observação; preparar o esboço de um dese-nho; etc. Para melhor compreensão, deve procurar, sempre que possível, fazer uso do contacto directo com a realidade que será representada no papel, esti-mulando os alunos a construírem a abordagem conceptual sobre a perspectiva. A experiência para a observação de uma paisagem pode ser feita em qualquer lugar (na praia, no rio, no campo, na rua, etc.).

    Para a elaboração do desenho de uma paisagem, o professor deve indicar os componentes básicos do desenho de uma paisagem em perspectiva: linhas do horizonte, pontos e linhas de fuga.

    Depois de ilustrar e debater com os alunos os vários exemplos de desenhos com esses componentes, o professor deverá demonstrar e orientar a criação do desenho.

    Na realização da obra, é necessário relembrar os alunos de que devem desenhar vários objectos dispostos de forma sucessiva para que se obtenha a perspectiva.

    Representação de uma paisagem urbana.

    Representação de uma paisagem simples.

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    TEMA 2 AS CARACTERÍSTICAS DA COR

    A utilização das cores tem um papel importante na atribuição do carácter esté-tico das obras artísticas. As obras de arte constituem uma forma de representa-ção da realidade e do conteúdo imaginário do pensamento humano. A utiliza-ção e a combinação de cores podem, muitas vezes, proporcionar prazer na observação de uma determinada obra de arte.

    As cores podem permitir ao criador de uma obra de arte representar fielmente ou simbolizar a realidade circundante, como acontece, por exemplo, com a utilização da cor castanha para pintar o tronco do desenho de uma árvore, a amarela para representar o sol, etc.

    2.1. ESTUDO DAS DIFERENÇAS NA APARÊNCIA DOS OBJECTOS PELA INFLUÊNCIA DA LUZ

    OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

    — Concluir que as características e variações cromáticas da iluminação têm uma grande influência na percepção visual de uma determinada tonalidade da cor.

    MATERIAIS

    Caderno ou folha de desenho, lápis de grafite, lápis de cor, canetas de feltro, lápis de cera, etc.

    TEMA 2 As características da cor II.º Trimestre – 24 horas lectivas

    OBJECTIVOS GERAIS: Compreender o papel da luz na percepção das cores. Conhecer as variações análogas de uma determinada cor,

    desde os valores mais escuros aos mais claros.

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    TEMA 2 AS CARACTERÍSTICAS DA COR

    CONTEÚDOS

    — Escala de valores da cor;— A diferença entre luz e sombra num objecto de uma só cor;— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

    SUGESTÕES METODOLÓGICAS

    O professor poderá fazer experiências concretas com os alunos, para ilustrar a influência da luz na percepção das cores, utilizando o método demonstrativo: apagar as luzes da sala, fechar as cortinas ou janelas ou ainda apresentar dese-nhos ou fotografias com imagens que mostrem esse efeito.

    Deverá, também, aproveitar a oportunidade para relembrar as cores primárias e mencionar as suas características.

    Para mostrar a escala de valores de uma cor, o aluno, sob a orientação do pro-fessor, poderá usar a sua própria caixa de lápis que contenha a mesma cor em diferentes tons. Seguidamente, o professor poderá guiar a realização de um desenho que proporcione a exploração dos diferentes tipos de tonalidades cro-máticas.

    Na sala de aula, poderão, também, realizar a seguinte experiência: apagar as luzes, fechar as cortinas ou janelas, fazer incidir a luz de uma lanterna sobre um objecto com a finalidade de criar sombras e ver como as formas dos objectos se alteram de acordo com a direcção do foco da incidência.

    Círculo cromático.

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    TEMA 2 AS CARACTERÍSTICAS DA COR

    2.2. O ESTUDO DE OBRAS COM A UTILIZAÇÃO DE CLARO-ESCURO

    OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

    — Constatar o tratamento do claro-escuro nas distintas obras de arte.

    MATERIAIS

    Caderno ou folha de desenho, lápis de grafite, lápis de cor, canetas de feltro, lápis de cor de cera, etc.

    CONTEÚDO

    — Representação de uma figura geométrica em função das diferenças de inten-sidade da cor, a partir de um modelo real: prisma, cubo, cone, pirâmide, etc.

    SUGESTÕES METODOLÓGICAS

    O professor deverá recapitular a matéria das aulas anteriores sobre as cores e as suas manifestações.

    Para o estudo da luz, poderá levar os alunos a observar os fenómenos da natu-reza, apreciando a grande intensidade das cores de uma paisagem à luz do dia ou o oposto, caso o dia esteja cinzento.

    Os alunos deverão compreender que a cor está relacionada com a luz e que sem ela não existe cor.

    A título de exemplo, os alunos podem pegar num objecto colorido e analisá-lo à luz natural, à luz artificial ou no escuro, apagando as luzes, entre outras expe-riências, tal como a imagem seguinte mostra:

    Efeito do claro-escuro.

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    TEMA 2 AS CARACTERÍSTICAS DA COR

    O professor deverá pedir aos alunos que façam exercícios, utilizando cores pri-márias, secundárias e terciárias ou intermédias. Por exemplo: pintar a menina com cores primárias e o menino com cores secundárias.

    O professor deverá apresentar a relação entre as cores nos objectos, alimentos, animais, etc.

    Poderá ensinar os alunos a analisar obras de artistas locais e internacionais que fazem o uso específico de certas cores.

    Obra de um artista angolano:

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    TEMA 2 AS CARACTERÍSTICAS DA COR

    A partir de um modelo real de figura geométrica, em função das diferenças de intensidade das cores, poderá orientar os alunos a representarem objectos no papel que tenham formas geométricas naturais, de um lado, e criadas pelo homem, do outro lado, de acordo com o seguinte exemplo:

    Formas geométricas artificiais.

    Formas geométricas naturais.

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    TEMA 3 O TRATAMENTO DA COR EM OBRAS TRIDIMENSIONAIS

    O papier-mâché é uma técnica que permite a réplica de objectos reais, sendo apropriada para a criação de objectos tridimensionais.

    Por terem um suporte, esses objectos criados através do papier-mâché têm o volume próximo da realidade, permitindo o seu manuseamento, ao contrário das obras realizadas sobre superfícies planas.

    3.1. REALIZAÇÃO DE OBJECTOS UTILITÁRIOS EM PAPIER-MÂCHÉ

    OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

    — Definir o conceito de técnicas mistas;— Conceber várias obras aplicando a técnica mista;— Construir objectos utilizando a técnica do papier-mâché.

    MATERIAIS

    Objecto para suporte, papel, jornal, água, cola branca, aguarela, guache, etc.

    CONTEÚDOS

    — Realização de objectos utilitários em papier-mâché;— Pintura em papier-mâché; — Apreciação e crítica das suas próprias obras.

    TEMA 3 O tratamento da cor em obras tridimensionais III.º Trimestre – 26 horas lectivas

    OBJECTIVOS GERAIS: Compreender as características da pintura num suporte tridimensional.

    Aplicar conhecimentos da técnica do papier-mâché relacionada com o trata mento da cor.

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    TEMA 3 O TRATAMENTO DA COR EM OBRAS TRIDIMENSIONAIS

    SUGESTÕES METODOLÓGICAS

    Nesta aula, o professor deverá recapitular com os alunos os passos para a cria-ção de objectos em papier-mâché, conforme estudado na 4.ª classe, relembre as características desta técnica e ilustrando com imagens e obras reais.

    Para começar, deverá certificar-se de que todos os alunos têm aguarela, guache e outros materiais corantes para a pintura ou se preferem produzir a sua própria tinta. É necessário que o professor ensine os alunos a preparar a tinta de agua-rela, visto que é necessário adicionar água para a sua composição.

    Nesta fase, o professor precisa de relembrar as regras da pintura aos alunos, para eles poderem preparar e utilizar os materiais corantes. Uma fase importante no processo de criação artística é a fase da pintura, já que o carácter monocro-mático de uma obra, a torna, muitas vezes, pouco atractiva.

    Depois da secagem do material aderente com o qual se revestiu o objecto criado através da técnica de papier-mâché, é necessário voltar a colori-lo, sob a orientação do professor. O aluno deverá utilizar primeiro os tons mais claros e depois os mais escuros. Tendo em conta que a tinta de aguarela seca com bastante facilidade, deverão pintar com pinceladas rápidas. No caso do guache, deverão prepará-lo e utilizá-lo devidamente.

    O professor não se pode limitar a uma explicação verbal sobre a preparação e utilização destes materiais, é muito importante demonstrar aos alunos como fazer. Por essa razão, caso seja necessário, é importante treinar antes da aula para dominar a técnica da pintura em papier-mâché.

    Obra em papier-mâché.

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    TEMA 3 O TRATAMENTO DA COR EM OBRAS TRIDIMENSIONAIS

    3.2. REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO EM TÉCNICA MISTA A PARTIR DE UM FENÓMENO PERCEBIDO OU IMAGINADO

    OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

    — Definir o conceito de técnica mista;— Conceber diferentes objectos aplicando a técnica mista.

    MATERIAIS

    Para a criação de figuras utilizando a técnica mista, o aluno deverá possuir os seguintes materiais: recipiente, papel de jornal ou outro tipo, cola branca ou outro tipo de substância aderente, uma tesoura, tela, cartolina, caixas, garrafas, latas ou outro tipo de material reutilizável para servir de suporte.

    Materiais de desenho, dobragem, recorte, colagem, pintura e de papier-mâché.

    CONTEÚDOS

    — Composições realizadas através das técnicas de pintura, recorte e colagem; — Apreciação e crítica das suas próprias obras.

    SUGESTÕES METODOLÓGICAS

    O professor começará por motivar os alunos para a actividade, referindo a oportunidade de aplicar todas as técnicas até então aprendidas e de consolidar as experiências adquiridas. Porém, deve ter o cuidado de não desencorajar os alunos ao fazer alusão às suas debilidades na execução de obras através da aplicação das técnicas anteriores.

    Seguidamente, deverá incentivar os alunos a apresentarem o conceito de téc-nica mista e a mencionarem as técnicas aprendidas.

    No final da actividade, o aluno deverá indicar as técnicas aplicadas na concep-ção da sua obra.

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    TEMA 3 O TRATAMENTO DA COR EM OBRAS TRIDIMENSIONAIS

    Observação: o professor deve motivar os alunos para a execução de objectos úteis e que possam integrar uma exposição na escola.

    No fim de cada aula, o professor pode louvar o esforço e o empenho dos alunos na realização do trabalho e nunca deve discriminar os piores trabalhos, para não desmotivar os alunos que apresentam maiores dificuldades. Deve reco-mendar o seu aperfeiçoamento, sempre de forma pedagógica, com cuidado e, se necessário, envolver os pais.

    É necessário que, antes do fim do ano lectivo, o professor faça a selecção dos trabalhos executados e monte uma exposição na própria escola. Esta iniciativa servirá de estímulo a todos os alunos.

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    TEMA 3 O TRATAMENTO DA COR EM OBRAS TRIDIMENSIONAIS

    Obra mista.

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    PLANIFICAÇÃO do tema 1 — Representação do espaço

    Objectivos gerais

    Objectivos específicos

    Subtema Conteúdos

    • Compreender as dimensões, os planos, as profundidades e as formas arquitectónicas e a sua influência no tratamento da perspectiva;

    • Conhecer os requisitos para o tratamento da forma linear no desenho.

    • Definir o conceito de forma e suas dimensões;

    • Representar formas arquitectónicas a partir de figuras geométricas simples e combinadas.

    1.1. Estudo de formas e suas dimensões

    • A estrutura e a sua resistência;

    • Representação de formas arquitectónicas a partir de figuras geométricas simples e combinadas;

    • Apreciação e crítica das suas próprias obras.

    • Representar formas arquitectónicas com as suas duas e três dimensões.

    1.2. Introdução ao estudo da profundidade através do desenho

    • Representação de formas arquitectónicas com as suas três dimensões;

    • Apreciação e crítica das suas próprias obras.

    • Definir o conceito de perspectiva linear;

    • Representar num espaço tridimensional a realidade observada em função da perspectiva linear.

    1.3. Introdução à perspectiva linear

    • Estudo da paisagem urbana e arquitectónica;

    • Representação de uma paisagem simples em função da perspectiva linear. O emprego das linhas de fuga;

    • Apreciação e crítica das suas próprias obras.

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    Métodos Aula (tempo lectivo)

    Teórica Teórico-prática Prática

    • Verbais (expositivo activo, diálogo, interrogativo);

    • Intuitivos (demonstrativo);

    • Activos (trabalho independente, ensino pela descoberta).

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    • Verbais (expositivo activo, diálogo, interrogativo);

    • Intuitivos (demonstrativo);

    • Activos (trabalho independente, trabalho em grupo, ensino pela descoberta).

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    • Verbais (expositivo activo, diálogo, interrogativo);

    • Intuitivos (demonstrativo);

    • Activos (trabalho independente, trabalho em grupo, ensino pela descoberta).

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    AVALIAÇÃOA avaliação é um processo de acompanhamento do estado de evolução do conheci-mento de cada aluno.

    Sendo a avaliação o momento em que o professor reconhece as dificuldades e os avan-ços dos alunos, torna-se necessário realizar três tipos de avaliação:

    • Avaliação diagnóstica — neste momento da aprendizagem, o professor aferirá o nível de conhecimento em que o aluno se encontra ao iniciar o processo de ensino-aprendi-zagem (sempre que se inicia um tema novo é necessário que o professor faça um diag-nóstico aos alunos no sentido de saber até que ponto conhecem o que será tratado);

    • Avaliação formativa — neste tipo de avaliação, o professor acompanha a progressão da aquisição do conhecimento do aluno. Este processo é muito usual na avaliação contínua, para que o professor acompanhe a evolução de cada aluno;

    • Avaliação sumativa — é o somatório por escala numérica (de zero a dez) do resultado final de cada etapa trimestral e do ano lectivo.

    O professor, sete a dez minutos antes de terminar o tempo de aula, deverá pedir a um grupo de alunos que, tendo terminado seu trabalho, se apresente diante da turma para mostrar o resultado. Este processo deve ser rápido, devido ao pouco tempo disponível. Depois, repetirá o procedimento com outro grupo de alunos, até que todos tenham exposto e mostrado os seus trabalhos.

    O professor deverá estar atento e corrigir opiniões que alguns alunos possam expressar na apreciação dos trabalhos dos colegas. Este cuidado tem como objectivo não desmo-tivar os alunos perante expressões como «bonito», «feio», «esse é parecido com aquele», «ainda não está terminado», etc.

    A qualidade dos trabalhos deve ser salvaguardada. Os aspectos positivos devem ser apresentados aos colegas como exemplos a seguir. Os aspectos negativos devem ser mencionados de forma construtiva, como ponto de partida para rever ou voltar a expli-car técnicas que os alunos não dominam tão bem. Todos os esforços individuais devem merecer reconhecimento e valorização por parte do professor.

    Avaliação e crítica das obras pelos alunos

    O professor deve ensinar os alunos a apreciarem o seu próprio trabalho, reconhecendo os erros cometidos ou as deficiências, a aceitarem a crítica feita pelo colega, como um elemento a ter em conta no sentido de melhorar o seu trabalho.

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    Por outro lado, o professor deve estar atento a opiniões dos alunos que possam ser prejudiciais, fazendo desmotivar os colegas. O professor deve opor-se a estes compor-tamentos, reforçando a ideia de que os comentários inapropriados em nada poderão ajudar os colegas e de que todos devem contribuir com uma apreciação que ajude a melhorar e incentivar o trabalho de todos e de cada um.

    O professor deverá incentivar também os trabalhos colectivos, como, por exemplo, a composição, a co-colagem, etc. Aliás, o professor deve proporcionar as condições necessárias para que os trabalhos de grupo sejam realizados constantemente, sem, como é óbvio, descurar o trabalho individual.

    Avaliação na disciplina

    A avaliação na disciplina de Educação Manual e Plástica deve partir de três pressupos-tos: as características do Programa, a actividade do professor e, por último, o resultado da aprendizagem. Portanto, é deduzindo os dois primeiros pressupostos que se vai determinar o nível de exigência que o professor deve ter em relação ao resultado da aprendizagem.

    A avaliação na disciplina deve ser o mais qualitativa possível, evitando-se a avaliação quantitativa, uma vez que o ensino tem por objectivo a educação de certas qualidades do indivíduo.

    É necessário também dar tanta importância ao processo criativo como ao produto, porque só assim o professor poderá ter a ideia de como fazer uma avaliação objectiva, partindo das peculiaridades próprias de cada aluno.

    É muito importante ter em conta a avaliação, não precisamente do nível de conheci-mento que o aluno tem no início do ano lectivo, mas exactamente da sua trajectória e, mais rigorosamente, da sua evolução ao longo do ano lectivo e no final do ano.

    Portanto, o professor deve incentivar sempre a auto-avaliação e a inter-avaliação, de modo que sejam os próprios alunos continuamente os primeiros críticos dos seus trabalhos.

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    BIBLIOGRAFIA

    FERREIRA, Augusto; SIMÃO, Bernardo; GOMES, José – Manual do Professor – Educação Manual e Plástica – 1.ª Classe e 2.ª Classe – Ensino Primário.

    GOMES, José Amândio; SIMÃO, Bernardo Carlos; FERREIRA, Augusto João – Manual do Aluno, Educação Manual e Plástica, 5.ª Classe, Ministério da Educação-INIDE, Luanda, 2014.

    Ministério da Educação-INIDE – Programa do Ensino Primário, 5.ª Classe, Editora Moderna, 2012.

    RAMIREZ, Ibis Braquiso – Artes Plásticas (Orientación Metodológica, 3.º Grado), Editorial del libro para la Educación.

    SIMÃO, Bernardo – Educação Ambiental (Através da Reciclagem).

    TELMO, Isabel Cottinelli; MENDONÇA, Maria do Céu – Expressão Visual-Plástica.

    CRÉDITOS

    Pág. 10 Ponte — luis_molinero - www.freepik.com

    Ruínas da Catedral de São Salvador do Congo — Madjey Fernandes (https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_S%C3%A3o_Salvador_do_Congo#/media/File:Kulumbimbi.png)

    Pág. 11 Luanda — Por David Stanley from Nanaimo, Canada — National Assembly Building, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=42610320

    Pág. 18 Pavão — flatart - www.freepik.com

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