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Associação Brasileira de Grafologia Crépieux Jamin Andréa Mundim Veloso Ranzani
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Todos os direitos reservados à ABGCJ. Proibida a reprodução em qualquer meio de impressão em forma idêntica, resumida e/ou modificada, em língua portuguesa ou outro idioma, sem prévia autorização do autor. www.abgrafologia.org.br
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GRAFOLOGIA CRÉPIEUX JAMIN ‐ ABGCJ
HARMONIA NA ESCRITA
_______________________________________________________________________
ANDRÉA MUNDIM VELOSO RANZANI
Médica, Ginecologista e Obstetra, Pós Graduada em Sexualidade Humana
Salvador, Setembro, 2010
Associação Brasileira de Grafologia Crépieux Jamin Andréa Mundim Veloso Ranzani
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HARMONIA NA ESCRITA
Andréa Mundim Veloso Ranzani
EPÍGRAFE
“A escrita é a leitura da nossa alma e da nossa vida, e é uma honra, partilhar a intimidade de
uma outra pessoa”. (Jean Claude Obry)
RESUMO
A harmonia na escrita nos tempos atuais tem um novo conceito, e pode ser
identificada e quantificada. É decisiva para se iniciar o levantamento grafológico e concluir o
perfil do escritor. Tem‐se a possibilidade de equívocos importantes na análise do manuscrito,
se este levantamento é norteado pela visão primordial dos detalhes perniciosos da escrita,
em detrimento da visão do todo inter cambiado, compartilhado. A nota de harmonia inicial
gerenciará o peso real que será dado a cada espécie, quando da conclusão final do perfil do
escritor. Ou seja, se serão considerados todos os aspectos negativos das espécies
encontradas ou não. Evidencia‐se com isso a importância de se desenvolver a capacidade de
percepção da harmonia nos estudos grafológicos, e ainda, de se resgatar e compreender o
verdadeiro papel do grafólogo.
Palavras chave: Harmonia, escrita, global, intercâmbio, espécies, nota.
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ABSTRACT
The harmonic writing in modern times has a new concept, and can be identified and quantified. It is crucial to start the graphological survey and identify the writer's profile. There may have major mistakes in the analysis of the manuscript, if this survey is guided by the primary vision of damaging details of writing, to the detriment of the vision of the whole exchanged, shared. The note of initial harmony will manage the actual weight to be given to each species, at the final conclusion of the profile of the writer. That is, whether all the negative aspects of the species found will be considered or not. It highlights the importance of developing the capacity of perception of harmony in graphological studie, and also to recover and understand the true role of the graphologist.
Keywords: Harmony, writing, global, exchange, species, note.
1. INTRODUÇÃO
Mas o que é a Harmonia?
Segundo o Dicionário do Aurélio, uma coisa Harmoniosa é aquela:
“Que é bem-proporcionada, agradável: a cadência é condição para um estilo harmonioso”.
Segundo o Grande Dicionário Sacconi é:
“A combinação agradável de elementos num todo”.
Na Grafologia quem primeiro falou sobre a “Harmonia na Escrita” foi Crépieux Jamin .
Ele a destacou como um critério indiscutível.
Naquela época, uma escrita harmônica deveria ter a seguinte representação:
Ser muito organizada acima de tudo e com traços bem controlados, pois no século passado a
rigidez era bem mais aceita do que a espontaneidade. Durante muitos anos uma escrita
harmônica era sinônimo de controle e ordem.
Crépieux Jamin queria integrar a harmonia a uma percepção científica, e a procurava nas
escritas com uma idéia de organização.
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Klages, observando a natureza, começa a se interessar pelo seu ritmo e a se questionar
sobre a harmonia na escrita. Ele foi o primeiro a alterar a visão de Crépieux Jamin e a
esclarecê-la, e separou claramente a escrita harmoniosa da escrita organizada, dissociando
estas duas idéias, e estabelecendo uma impressão da harmonia, que é pontuada de 01 a 05.
Ele permanecerá sobre esta impressão geral da escrita, chamada Form Niveau.
Klages conceptualiza a harmonia, mas não consegue o método pra defini-la. Ela será o seu
quebra cabeça. Ele demonstrará que existe uma escala da harmonia, mas não chegará a nos
dar um método para definir o que é, do que não é harmonioso.
2. HARMONIA NA ESCRITA ‐ CONCEITO ATUAL
Nos dias atuais, com os novos limites que vivemos, com a aceleração do tempo e a
diminuição das distâncias, novos conceitos surgiram do que é certo é do que é errado. E isso
transformou a mesma harmonia daquela época de Crépieux Jamin, adaptada à uma
sociedade do início do século XX, em uma harmonia atual, que tem uma nova dinâmica.
Jean Claude Obry nos permite avançar além das fronteiras estabelecidas até então, e
nos traz uma nova amplitude para a harmonia na escrita. Considera que hoje uma escrita
harmônica é aquela que soma três atributos:
1. Que tem um Ritmo. Sentimos a presença de uma pulsação que chamamos de
ritmo.
2. Também é necessário que a escrita tenha Vida. Mas como se enxerga a Vida na
escrita?
Uma escrita que tem respiração, originalidade, contrastes, ar, vigor, energia vital,
rapidez e disponibilidade para agir. Pois Vida = movimento.
3. E um terceiro ingrediente, que para descobri-lo, seria necessário o grafólogo
sentir o carisma da escrita. Se ela é convidativa, se ao olhá-la você tem mais
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vontade de continuar olhando. Se ela lhe chama atenção por lhe atrair, ou lhe
motivar algum nível de curiosidade ou de interesse. Um conjunto agradável.
A HARMONIA REGULA E ORDENA A VIDA DO GESTO. Ela mostra os instrumentos que
utilizamos para construir e como atuamos com todos eles. Revela a nossa capacidade de nos
adaptar e de co-agir com o momento.
Podemos situá-la no seu devido lugar, afirmando o seguinte: Tudo que gira em torno
da vida em qualquer setor, é a harmonia.
Portanto, por se tratar da gerenciadora de todos os gêneros e espécies, para graduar
a harmonia na escrita seguindo os critérios científicos atuais1, utilizamos uma escala de 0 a
15. São consideradas escritas com traços de harmonia aquelas com nota de 07 a 10 e
consideradas escritas harmônicas, em ordem crescente de intensidade, todas aquelas que
são pontuadas a partir de 11.
Visto os conceitos, três perspectivas distintas da harmonia, as da época de Crépieux
Jamin e Klages e a atual, de Jean Claude Obry, veremos agora porque é importante e
fundamental compreender a Harmonia na escrita, e melhor ainda, saber encontrá-la,
enxergá-la, pontuá-la, antes de iniciar a nossa análise grafológica propriamente dita.
3. GRAU DE HARMONIA NA ESCRITA COMO GERENCIADOR DA
ANÁLISE GRAFOLÓGICA1
Quando recebemos uma escrita em nossas mãos, nosso primeiro reflexo e que é
automático, é começar a ver os pequenos sinais, os desvios, pernas de letras, traços a mais
ou a menos, formas que nos desagradam ou até nos chocam, ou senão tanto, vamos nos
deixar ser fisgados por algum gênero que entra em contradição com nossos referenciais,
seja por uma dimensão aquém ou além, seja por uma direção que nos instabiliza, uma
ordem que reprovamos, etc.
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Isso é comum, e é o que temos de mais espontâneo, pois fomos todos criados para
enxergar categorizando, isso é bom isso é ruim, isso é certo isso é errado, enfim.
Aquietar este impulso automático é um treino e tanto e um grande aprendizado
pessoal. Pois se não o fizermos, corremos um risco importante, o de nos equivocar na nossa
análise.
Por quê?
A harmonia encontrada e pontuada na primeira impressão do manuscrito, vai nos balizar
todo o resto da nossa avaliação grafológica, bem antes do levantamento das espécies.
Por exemplo:
Grafólogo 01: Nos apresentam uma escrita para análise, e nos aprofundando na nossa
calma, na nossa percepção sensorial e observação do todo, sem nos ater ao detalhe,
somente às interações no global da escrita com a folha de papel , concluímos que esta
escrita tem Vida , tem Ritmo e tem Carisma. Nós daríamos então uma nota de harmonia de
média à alta.
Mas digamos que seguimos a nossa forma reflexa e habitual de análise:
Grafólogo 02: Pegamos este mesmo papel, e, ao colocarmos nossa visão sobre a escrita, nós
nos deixamos ser atraídos pelos traços que consideramos perniciosos, os traços de
insinceridade, de moralidade duvidosa, de problemas sexuais, fobias, etc. Essa dinâmica com
certeza começará a nortear a nossa análise, e estaremos já desenhando o nosso perfil do
escritor, mesmo que na surdina.
Mas não esqueçamos que esta mesma escrita foi pontuada como de harmonia média
à alta, pela análise primordial da harmonia (grafólogo 01). O que significa que os traços
perniciosos que porventura existam, não serão mais analisados com o mesmo peso, se a
escrita tem uma harmonia inicial acima da média.
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1 Conteúdo teórico baseado nas aulas ministradas pelo Professor Jean Claude Obry.
Porém se ao contrário, a harmonia inicial da escrita é pontuada como baixa, aqui
sim, os mesmos traços terão o seu peso real, e interferirão definitivamente com toda a sua
penúria, na análise final do perfil do escritor.
Por que isso acontece?
4. SIGNIFICADO DA HARMONIA NA ESCRITA1
Partindo do princípio que não somos seres perfeitos, e que lembremos que somos
seres humanos, a Harmonia é na verdade uma capacidade de interagir seus erros e seus
acertos, suas fragilidades e seus potenciais, sua força de agir e de recuar, de dar e de
receber, de ceder o espaço e de ocupar o espaço, no grau mais adequado e mais
equilibrado. E isso é dinâmico e único pra cada ser. Uma harmonia que é construída a cada
momento, a cada dia, a cada situação, a cada etapa da vida, motivada pela vontade de
transformar algo incômodo no seu interior e que tenta superar.
A Harmonia é uma conquista e não uma perfeição. Demonstra que aquela pessoa
está se arriscando, se desafiando a si mesma, ou seja, construindo a sua ponte pessoal e
virtual que lhe levará a atingir algo além da onde ela está. E se está se arriscando, com
certeza comete erros, mas também por isso, pode acertar e avançar.
Portanto quando detectamos a presença da Harmonia numa escrita, estamos diante
de uma pessoa num processo pessoal dinâmico, enquanto que na desarmonia, o processo
pessoal é estático ou quase.
Constataremos, agora ao nível técnico, no final das análises, que nas escritas
harmônicas todos os gêneros se equilibram ao ponto de você não conseguir mais determinar
algum que chame a atenção, esta é a harmonia.
Confirmaremos também nas nossas análises grafológicas, que as escritas
harmoniosas em geral são ventiladas, tem pressão, têm uma certa velocidade, uma
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conjugação entre pretos e brancos, um relevo na escrita, um ritmo próprio, combinações
inéditas, Vida e respiração .
Podemos ter escritas muito harmônicas que apresentam traços perniciosos, os quais
por não terem o mesmo peso que nas escritas desarmônicas, nestas pessoas irão indicar que
estes traços aparentemente ruins da personalidade, na verdade estão somando ao todo
daquele ser, potencializando a si mesmo, ao invés de prejudicá-lo ou prejudicar aos outros.
Podemos ter várias escritas harmônicas completamente diferentes umas das outras,
porque o que se observa, é como se interagem as várias partes.
Como a nossa escrita é o eletroencefalograma e o eletrocardiograma da nossa alma,
na escrita harmônica vemos uma pessoa que está associando todos os âmbitos do seu ser de
uma forma dinâmica, usando a sua vontade, e quaisquer outros recursos que possua na
direção do seu crescimento. O contrário, quando vemos uma escrita desarmônica ou de
baixa harmonia, vemos uma pessoa que tem dificuldade em interagir todos os seus
sistemas, possui zonas de forte bloqueio no seu ser, na maioria das vezes associadas a
grandes expectativas não supridas, muitos medos, decepções enrustidas e dúvidas, os quais
impedem sua capacidade de construir o seu equilíbrio.
Por isso podemos afirmar que ninguém é ruim ou bom, temos pessoas mais
dinâmicas e pessoas mais estáticas. Pessoas com um bloqueio sendo alimentado e apertado,
e outras com um bloqueio sendo sacudido, sendo afrouxado.
Para se perceber a harmonia de um ser humano se expressando numa folha de
papel, não basta compreender o processo intelectualmente, pois aparentemente ele é
simples, olhar a folha como um todo e não se ater aos detalhes. Mas para tanto é preciso um
treino. Durante um tempo brigaremos com nossos instintos que teimam em nos conduzir a
ver e a catalogar a escrita da forma mais automática, traços ruins e traços bons.
Temos que trocar este óculos invisível que um dia nos colocamos, mas que nos filtra tanto o
que chega à visão, que perdemos muito .
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Grandes Grafólogos conseguem admitir a enorme dificuldade que tiveram até
dominar o processo, pois é uma mudança de paradigma. Mudança esta que nos possibilita
ver também a nossa própria vida de um outro jeito.
A Harmonia está presente ou ausente em tudo que podemos ver, tocar, ouvir, cheirar
ou saborear. E isso explica porque algumas coisas nos tocam o coração tanto, e outras não.
Como Grafólogos, podemos conhecer a harmonia dos seres humanos que nos
rodeiam e a nossa própria. Não para julgar, se superestimar ou subestimar, mas para ver que
todos nós temos possibilidade de encontrar o que queremos, de chegar aonde queremos, de
superar o que parece insuperável.
5. ILUSTRAÇÕES : ESCRITAS HARMÔNICAS – Grau de Harmonia
variando entre média e alta
Figura 1‐ Escrita de Ania Teillard ‐ Exemplo de escrita harmônica
Fonte: Internet - Sociedade Suiça de Grafologia
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Figura 2 – Escrita de Crépieux Jamin – Exemplo de escrita harmônica
Fonte : Internet - Sociedade Suiça de Grafologia
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Figura 3 – Escrita de Le Corbusier – Exemplo de escrita harmônica
Fonte: curso ABGCJ
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Figura 4 – Exemplo de escrita harmônica
Fonte: Aluna da ABGCJ
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Figura 5 ‐ Escrita de Jung ‐ Exemplo de escrita harmônica
Fonte: Internet – Sociedade Suiça de Grafologia
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Figura 6 – Exemplo de escrita harmônica
Fonte: Aluno da ABGCJ
Figura 7 – Escrita de Eiffel – Exemplo de escrita harmônica
Fonte: Suzanne Bresard.A Grafologia, Método e Exploração Psicológica
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Figura 8 – Exemplo de escrita harmônica
Fonte: Aluno da ABGCJ
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Figura 9 – Escrita de Pascal – Exemplo de escrita harmônica
Fonte: Suzanne Bresard – A Grafologia, Método e Exploração Psicológica
6. CONCLUSÃO
Nas nossas análises grafológicas, iniciamos com a harmonia e terminamos com a
harmonia. Temos uma nota de harmonia inicial, e depois de todo o levantamento de
gêneros e espécies, temperamentos, caráter, gesto tipo, alavancas de energia, força de
vontade, libido, funções, complexos, etc, terminamos com uma nova nota de harmonia final,
que em geral, depois de passar pelo levantamento de todos os detalhes da escrita,
confirmará a primeira nota, se estávamos bem afinados no início.
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Consideramos que treinando o nosso olhar para ver o que é pra ser visto na escrita,
podemos oferecer ao escritor o que verdadeiramente ele veio buscar, uma luz sobre si
mesmo, uma esperança, e dizer apenas o que é pra ser dito.
E assim permitir que a profissão – Grafólogo - seja um ofício diferenciado que
escolhemos nos aprofundar e colocar em benefício das outras pessoas, tanto para
promover o que já sabemos que ela promove hoje nas empresas e em outros espaços da
sociedade, mas alem disso, propiciar às pessoas a vontade de se perdoarem, de se
compreenderem, de se desafiarem, porque cá entre nós, todos já conhecemos nossas
limitações e defeitos. O que nos surpreenderia de fato, seria encontrar um profissional que
diante da nossa escrita, que é o retrato temporário da nossa alma, pudesse nos dizer um
algo sobre nós que faria a diferença, uma virtude que até então desconhecíamos. E o fato de
saber isso, me permitisse uma introspecção, uma paz, mesmo que em fração de segundos, o
suficiente para que eu decidisse desafiar todas as minhas tristezas, e a prosseguir a minha
busca do que me é essencial.
Que este algo, nós Grafólogos consigamos descobrir, porque nos abstemos
completamente dos nossos julgamentos pessoais e das nossas verdades absolutas, e então
possamos ser o que queremos ser como profissionais, apenas o porta voz que desperta essa
experiência.
BIBLIOGRAFIA
JAMIN ,J. Crépieux . ABC de la Grafología. Barcelona, Ed. Ariel, 1957.
BRESARD, Suzanne. A Grafologia Método de Exploração Psicológica. Portugal, Ed.Saber
Viver, 1976
KLAGES, Ludwig. Escritura y Caracter. Buenos Aires, Ed.Paidos, 1943.
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OBRY, J. Claude. Apostilas ‐ Curso de Grafologia ‐ ABGCJ, 2005.
SACCONI, Luiz Antônio. Grande Dicionário Brasileiro. Ed.Nova Geração,2010.
AURÉLIO. Dicionário online .Bibliografia eletrônica. http://www.dicionariodoaurelio.com/