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A23 JORNAL DO BRASIL SEGUNDA-FEIRA 28 DE MAIO DE 2007 saude@jb.com.br Saúde & Ciência Vida O sacrifício de algumas pelo bem comum Um exército de formigas, cansado de precisar contornar os buracos em uma ripa, escolheu destacar alguns soldados da equipe. Os insetos escolhidos foram jogados para dentro do vão para que seus corpos fizessem um caminho mais leve para o restante, segundo informa- ções de repórteres britânicos. [email protected] Cibermundo C VC ESTIVE TENU DIFICULDADIS p entende a koluna dista semana...xa- me sua filha adolescenti i pessa a ela p t ajudah.... u ke p vc eh 1 tarefa ar- dua...1 verdadeiru emaranhadu d si- glas i deturpassoes da nobre lingua portugueza...p ela serah algu trans- parenti i intuitivu... sua filha faz parti d 1 gerassaum ke por konta da net – i da tecnologia em gerau – tah trans- formanu a linguagi i a manera komu as pessoas c komunicam. Mas nem todu mundu exagera na dose: u mi- guxes – kyberdialetu ke vc tah lenu nesti momentu – eh 1 das manifes- tassoes + extremas disti fenome- nu...usadu principalmenti pelas me- ninas i entre grupus d amigus...kom 1 certa konotassaum d “qdu a ami- zadi eh verdadera...eh assim ke a genti c fala”...... d manera gerau us jovens “soh” encurtam as pala- vras...kriam siglas i novas grafias p palavras kom acentus...... afinau d kontas...nada + xatu du ke escreve kom acentuassaum. Tudu komesso kom us bbs...na epoca em ke a net engatinhava nu mundu i nu brasiu era 1 sonhu distanti. Us bbs eram mini (i bota mini nissu) internets privativas...kom usuarius kadastra- dus...trocas d arkivus i foruns d dis- cussaum... dpois veiu u e-mail ...u xat...irc...icq i u msn...... foi nestas “siglas” ke esta nova lingua sur- giu...difundiu-c i hj eh praticada in- tensamenti ...... sem eskece...eh kla- ru...du sms...ke kom u boom da tele- fonia movel tb deu 1 boa forssa au movimentu...... nu kasu especificu du msn...existi ainda a febre dus emoticons – akelas imagenzinhas animadas ke vc podi kolah nu seu textu.... Esta nova linguagi icono- grafica tb foi adotada kom fervor pe- lus jovens: alguns xegam a escreve “frases” inteiras soh kom emoti- cons. Só daqui a alguns anos tere- mos condições de mensurar o fenô- meno: por enquanto não há registro “oficial”, por mais que os grandes dicionários – agora com versões on- line – tentem surfar essa onda adi- cionando palavras e neologismos criados pelos adolescentes. A única estrutura hoje capaz de absorver es- te conteúdo tem sido a enciclopédia coletiva Wikipedia, pois os próprios usuários colaboram com sua cons- trução. No mundo de carne e osso, as primeiras conseqüências come- çam a aparecer e não são boas. Ain- da não é o caso do Brasil, mas há paí- ses onde os jovens usam tanto a Re- de e SMS que na escola já escrevem redações com forte presença de “miguxês”. Estão desaprendendo a escrever. Tanto no sentido lingüís- tico quanto no físico: faz anos que di- gitamos muito mais do que pega- Cid Andrade mos a caneta para escrever. A ju- ventude sempre teve seus códigos e gírias para não ser entendida pelos pais ou pela polícia. Hoje, pais ou aqueles que têm nos adolescentes ótimos consumidores, não precisam mais ficar ligados no que eles andam dizendo. U LANCi AGoRAH eH Sa- Be u ki elExXx AnDAm DigITANU POr AIH... I PRAh tau...FaXXAh 1 kUrSU inTeNSivu dI “MIgUxX- xeIxXx”...u Link abAIxXxu tI LE- VarAh Au MIguxXxEitor...1 SiTi ki TraNsformaH QQ tExXxTU em poRtUGueixXx KoRRetU em 1 daxXx 3 (!!!) vERsoexXx exXxis- teNtixXx dIStI DiAletu... Foi kUM elE ki EStAH kOLunAH FOi ES- cRITah...eH 1 boM koMEXXu I Ga- RanTiah di BOaxXx risaDAxXx...... http://aurelio.net/web/miguxeitor.html NOVAH LINGUAH DOS J OVENXXX INFORMÁTICA Dispositivos têm desempenho similar Juliana Anselmo da Rocha Discos rígidos internos são os prevalentes no mercado, afinal de- sembarcam na casa dos usuários a cada novo computador – seja de mesa ou um notebook. Mas fabri- cantes como a Seagate e a Wes- tern Digital apostam que o desejo de armazenar (e até transportar) arquivos gigantes como filmes e coleções musicais tornará os HDs externos igualmente populares. – Ainda há maior disponibilida- de de soluções internas – pondera Carlos Valero, gerente de produ- tos para a América Latina da Sea- gate. – É claro que sempre irão conviver, mas há uma certa mi- gração para os HDs externos. De acordo com Valero, entre 30% e 40% dos HDs vendidos ho- je são externos. Em termos tec- nológicos, não há grandes dife- renças entre os modelos. – Satisfeitos os requisitos de interface, pode-se usar o mesmo disco tanto interna quanto exter- namente, em um gabinete apro- priado. Fazemos isso como rotina há anos – garante Paulo Lício de Geus, professor do Instituto de Computação da Unicamp. Por conta da possibilidade de adaptação, a Samsung não investe no desenvolvimento de HDs exter- nos, justifica Wladmir Benegas, di- retor comercial de TI da empresa. Em HDs internos, a interface de conexão com o computador po- de ser IDE ou SATA. Pela IDE, diversos bits de informação são transmitidos em paralelo por um cabo com 80 fios. Metade deles apenas aterrados para evitar in- terferência na comunicação. Máquinas modernas costumam vir com interface SATA, que em- prega transmissão serial: apenas um bit é enviado por vez em fio úni- co, mas em altíssima velocidade. HDs externos também têm in- terface IDE ou SATA. Contudo, para serem ligados à máquina pre- cisam ainda de uma porta USB 2.0 ou de uma FireWire – como a usa- da por algumas câmeras digitais. Para Geus, como a velocidade da porta USB não pode ser aumen- tada, impõe um desafio técnico pa- ra o futuro dos HDs externos. – A velocidade atual, contudo, é adequada e os desempenhos de HDs internos e externos são comparáveis – observa. A Western Digital considera “que qualquer um é candidato para compra de um HD externo, seja por não ter espaço ou vontade de abrir o PC para instalar um dispositivo in- terno”. A empresa recomenda a es- colha especialmente para backup e acrescenta que “sua importância cresceu com o desejo dos usuários de guardar fotos digitais, filmes e músicas – arquivos emotiva e fi- nanceiramente valiosos que devem ser duplicados para segurança”. Memórias flash são outra solu- ção de armazenamento com boa portabilidade. Mas, por editar mui- tos vídeos, Vitor Leite, não dis- pensa seus três HDs externos. – Não os trocaria porque os ar- quivos com os quais trabalho são muito grandes – diz. – Também considero a memória flash cara. O custo por gigabyte também influenciou a compra do matemá- tico Marcelo Gasparian Gosling. – Caso fabricassem memórias flash com 500 GB e custo até 1,5 vezes o de um HD externo, pode- ria pensar em trocar – sugere. Valero esclarece que para ca- pacidades baixas – até 8 GB – as memórias flash são mais baratas e adequadas como dispositivos de armazenamento. Devem ser es- colhidas pelo menor peso, facili- dade de transporte e de uso. – Os HDs externos são compe- titivos a partir de 12 GB e supor- tam grande volume de dados, até 1 terabyte – completa. HD interno e externo em perfeita harmonia Sony revela display colorido e dobrável como folha de papel TÓQUIO. Na corrida por telas de TV, celulares e outros disposi- tivos cada vez mais finos, a Sony dispara na frente. A empresa apresentou um display do tama- nho de uma lâmina e flexível como papel que pode ser dobrado en- quanto exibe vídeos coloridos. A Sony divulgou um filme mostrando a tela sendo sacudida enquanto exibia imagens de um ciclista e de um lago. A novidade de 2,5 polegadas tem apenas 0,3 milímetros de espessura. Apesar do display flexível e fi- níssimo representar um avanço importante na evolução dos pro- dutos eletrônicos, a Sony ainda não decidiu se o comercializará. – No futuro, pode ser encaixado em volta de um poste ou no pulso de uma pessoa. Pode mesmo ser vesti- do como uma camiseta – observou o porta-voz da empresa, Chisato Kit- sukawa. – Talvez possa ser colocado como um papel de parede. Tatsuo Mori, engenheiro e professor de computação na Uni- versidade de Nagoya, ponderou que alguns desafios persistem. Entre os quais fazer o display maior, assegurando durabilidade e preços competitivos. Para ele, é extremamente difí- cil imitar a flexibilidade da tecno- logia da Sony com painéis de cris- tal líquido ou plasma – os dois principais materiais disponíveis em telas no mercado. – Você pode deixar o display da Sony cair e não se quebrará por ser tão fino quanto papel – assombra-se Mori. O novo display combina duas tecnologias: transistor de filme orgânico fino, que dá flexibilida- de, com display orgânico eletro- VÍDEO Empresa ainda não decidiu sobre comercialização do produto SXC Não há como se livrar dos internos, mas externos ganham espaço no mercado para backup de arquivos AFP Tecnologia ajudará a tornar celulares, monitores e TVs mais finos Com 2,5 polegadas e 0,3 milímetros de espessura, tela não quebra, mesmo quando cai no chão luminescente. Outras empresas como a LG, Philips e Seiko Epson também têm trabalhado para oferecer um papel eletrônico, mas a Sony ga- rante que seu produto traz melhor qualidade de imagem e é mais ade- quado para exibição de vídeos. O presidente da Sony, Ryoji Chubachi, sugeriu que o display é uma tecnologia importante para a empresa e que trabalhará para o seu amadurecimento.

HD interno versus externo

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A23

JORNAL DO BRASIL

CYAN MAGENTA AMARELO PRETO

SEGUNDA-FEIRA28 DE MAIO DE [email protected]

TAB SAÚDE 23

Saúde&CiênciaVida O sacrifício de algumas

pelo bem comumUm exército de formigas, cansado deprecisar contornar os buracos em umaripa, escolheu destacar alguns soldadosda equipe. Os insetos escolhidos foramjogados para dentro do vão para queseus corpos fizessem um caminho maisleve para o restante, segundo informa-ções de repórteres britânicos.

ciber [email protected]

C VC ESTIVE TENU DIFICULDADIS pentende a koluna dista semana...xa-me sua filha adolescenti i pessa a elap t ajudah....u ke p vc eh 1 tarefa ar-dua...1 verdadeiru emaranhadu d si-glas i deturpassoes da nobre linguaportugueza...p ela serah algu trans-parenti i intuitivu... sua filha faz partid 1 gerassaum ke por konta da net –i da tecnologia em gerau – tah trans-formanu a linguagi i a manera komuas pessoas c komunicam. Mas nemtodu mundu exagera na dose: u mi-guxes – kyberdialetu ke vc tah lenu

nesti momentu – eh 1 das manifes-tassoes + extremas disti fenome-nu...usadu principalmenti pelas me-ninas i entre grupus d amigus...kom1 certa konotassaum d “qdu a ami-zadi eh verdadera...eh assim ke agenti c fala”...... d manera gerau usjovens “soh” encurtam as pala-vras...kriam siglas i novas grafias ppalavras kom acentus...... afinau dkontas...nada + xatu du ke escrevekom acentuassaum. Tudu komessokom us bbs...na epoca em ke a netengatinhava nu mundu i nu brasiu

era 1 sonhu distanti. Us bbs erammini (i bota mini nissu) internetsprivativas...kom usuarius kadastra-dus...trocas d arkivus i foruns d dis-cussaum... dpois veiu u e-mail ...uxat...irc...icq i u msn...... foi nestas“siglas” ke esta nova lingua sur-giu...difundiu-c i hj eh praticada in-tensamenti...... sem eskece...eh kla-ru...du sms...ke kom u boom da tele-fonia movel tb deu 1 boa forssa aumovimentu...... nu kasu especificudu msn...existi ainda a febre dusemoticons – akelas imagenzinhasanimadas ke vc podi kolah nu seutextu.... Esta nova linguagi icono-grafica tb foi adotada kom fervor pe-lus jovens: alguns xegam a escreve“frases” inteiras soh kom emoti-cons. Só daqui a alguns anos tere-mos condições de mensurar o fenô-

meno: por enquanto não há registro“oficial”, por mais que os grandesdicionários – agora com versões on-line – tentem surfar essa onda adi-cionando palavras e neologismoscriados pelos adolescentes. A únicaestrutura hoje capaz de absorver es-te conteúdo tem sido a enciclopédiacoletiva Wikipedia, pois os própriosusuários colaboram com sua cons-trução. No mundo de carne e osso,as primeiras conseqüências come-çam a aparecer e não são boas. Ain-da não é o caso do Brasil, mas há paí-ses onde os jovens usam tanto a Re-de e SMS que na escola já escrevemredações com forte presença de“miguxês”. Estão desaprendendo aescrever. Tanto no sentido lingüís-tico quanto no físico: faz anos que di-gitamos muito mais do que pega-

Cid Andrade

mos a caneta para escrever. A ju-ventude sempre teve seus códigose gírias para não ser entendida pelospais ou pela polícia. Hoje, pais ouaqueles que têm nos adolescentesótimos consumidores, não precisammais ficar ligados no que eles andamdizendo. U LANCi AGoRAH eH Sa-Be u ki elExXx AnDAm DigITANUPOr AIH... I PRAh tau...FaXXAh 1kUrSU inTeNSivu dI “MIgUxX-xeIxXx”...u Link abAIxXxu tI LE-VarAh Au MIguxXxEitor...1 SiTi kiTraNsformaH QQ tExXxTU empoRtUGueixXx KoRRetU em 1daxXx 3 (!!!) vERsoexXx exXxis-teNtixXx dIStI DiAletu... Foi kUMelE ki EStAH kOLunAH FOi ES-cRITah...eH 1 boM koMEXXu I Ga-RanTiah di BOaxXx risaDAxXx......� http://aurelio.net/web/miguxeitor.html

NOVAH LINGUAHDOS JOVENXXX

INFORMÁTICA � Dispositivos têm desempenho similar

Juliana Anselmo da Rocha

Discos rígidos internos são osprevalentes no mercado, afinal de-sembarcam na casa dos usuários acada novo computador – seja demesa ou um notebook. Mas fabri-cantes como a Seagate e a Wes-tern Digital apostam que o desejode armazenar (e até transportar)arquivos gigantes como filmes ecoleções musicais tornará os HDsexternos igualmente populares.

– Ainda há maior disponibilida-de de soluções internas – ponderaCarlos Valero, gerente de produ-tos para a América Latina da Sea-gate. – É claro que sempre irãoconviver, mas há uma certa mi-gração para os HDs externos.

De acordo com Valero, entre30% e 40% dos HDs vendidos ho-je são externos. Em termos tec-nológicos, não há grandes dife-renças entre os modelos.

– Satisfeitos os requisitos deinterface, pode-se usar o mesmodisco tanto interna quanto exter-namente, em um gabinete apro-priado. Fazemos isso como rotinahá anos – garante Paulo Lício deGeus, professor do Instituto deComputação da Unicamp.

Por conta da possibilidade deadaptação, a Samsung não investe

no desenvolvimento de HDs exter-nos, justifica Wladmir Benegas, di-retor comercial de TI da empresa.

Em HDs internos, a interfacede conexão com o computador po-de ser IDE ou SATA. Pela IDE,diversos bits de informação sãotransmitidos em paralelo por umcabo com 80 fios. Metade delesapenas aterrados para evitar in-terferência na comunicação.

Máquinas modernas costumamvir com interface SATA, que em-prega transmissão serial: apenasum bit é enviado por vez em fio úni-co, mas em altíssima velocidade.

HDs externos também têm in-terface IDE ou SATA. Contudo,para serem ligados à máquina pre-cisam ainda de uma porta USB 2.0ou de uma FireWire – como a usa-da por algumas câmeras digitais.

Para Geus, como a velocidadeda porta USB não pode ser aumen-tada, impõe um desafio técnico pa-ra o futuro dos HDs externos.

– A velocidade atual, contudo,é adequada e os desempenhos deHDs internos e externos sãocomparáveis – observa.

A Western Digital considera“que qualquer um é candidato paracompra de um HD externo, seja pornão ter espaço ou vontade de abrir oPC para instalar um dispositivo in-

terno”. A empresa recomenda a es-colha especialmente para backup eacrescenta que “sua importânciacresceu com o desejo dos usuáriosde guardar fotos digitais, filmes emúsicas – arquivos emotiva e fi-nanceiramente valiosos que devemser duplicados para segurança”.

Memórias flash são outra solu-ção de armazenamento com boaportabilidade. Mas, por editar mui-tos vídeos, Vitor Leite, não dis-pensa seus três HDs externos.

– Não os trocaria porque os ar-quivos com os quais trabalho sãomuito grandes – diz. – Tambémconsidero a memória flash cara.

O custo por gigabyte tambéminfluenciou a compra do matemá-tico Marcelo Gasparian Gosling.

– Caso fabricassem memóriasflash com 500 GB e custo até 1,5vezes o de um HD externo, pode-ria pensar em trocar – sugere.

Valero esclarece que para ca-pacidades baixas – até 8 GB – asmemórias flash são mais baratas eadequadas como dispositivos dearmazenamento. Devem ser es-colhidas pelo menor peso, facili-dade de transporte e de uso.

– Os HDs externos são compe-titivos a partir de 12 GB e supor-tam grande volume de dados, até1 terabyte – completa.

HD interno e externoem perfeita harmonia

Sony revela displaycolorido e dobrávelcomo folha de papel

� TÓQUIO. Na corrida por telasde TV, celulares e outros disposi-tivos cada vez mais finos, a Sonydispara na frente. A empresaapresentou um display do tama-nho de uma lâmina e flexível comopapel que pode ser dobrado en-quanto exibe vídeos coloridos.

A Sony divulgou um filmemostrando a tela sendo sacudidaenquanto exibia imagens de umciclista e de um lago. A novidadede 2,5 polegadas tem apenas 0,3milímetros de espessura.

Apesar do display flexível e fi-níssimo representar um avançoimportante na evolução dos pro-dutos eletrônicos, a Sony aindanão decidiu se o comercializará.

– No futuro, pode ser encaixadoem volta de um poste ou no pulso deuma pessoa. Pode mesmo ser vesti-do como uma camiseta – observou oporta-voz da empresa, Chisato Kit-sukawa. – Talvez possa ser colocadocomo um papel de parede.

Tatsuo Mori, engenheiro eprofessor de computação na Uni-versidade de Nagoya, ponderouque alguns desafios persistem.Entre os quais fazer o displaymaior, assegurando durabilidadee preços competitivos.

Para ele, é extremamente difí-cil imitar a flexibilidade da tecno-logia da Sony com painéis de cris-

tal líquido ou plasma – os doisprincipais materiais disponíveisem telas no mercado.

– Você pode deixar o displayda Sony cair e não se quebrarápor ser tão fino quanto papel –assombra-se Mori.

O novo display combina duastecnologias: transistor de filmeorgânico fino, que dá flexibilida-de, com display orgânico eletro-

VÍDEO � Empresa ainda não decidiusobre comercialização do produtoSXC

Não há como se livrar dos internos, mas externos ganham espaço no mercado para backup de arquivos

AFP

Tecnologia ajudará a tornar celulares, monitores e TVs mais finos

Com 2,5 polegadas e0,3 milímetros deespessura, tela nãoquebra, mesmoquando cai no chão

luminescente.Outras empresas como a LG,

Philips e Seiko Epson tambémtêm trabalhado para oferecer umpapel eletrônico, mas a Sony ga-rante que seu produto traz melhorqualidade de imagem e é mais ade-quado para exibição de vídeos.

O presidente da Sony, RyojiChubachi, sugeriu que o display éuma tecnologia importante para aempresa e que trabalhará para oseu amadurecimento.