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Heloisa Marceliano Nunes Médica – Seção Hepatologia IEC
Ananindeua, 31 de outubro de 2008
Setor de Saúde do Trabalhador
SEMINÁRIO DE ABERTURA DO PIBIC - IEC (VIGÊNCIA 2008/2009)
SAÚDE DO TRABALHADOR SAÚDE DO TRABALHADOR MINISTÉRIO DA SAÚDEMINISTÉRIO DA SAÚDE
A Coordenação Geral de Recursos Humanos do Ministério da Saúde busca institucionalizar o serviço de saúde do trabalhador nas suas unidades como forma de
cumprir os preceitos da Constituição Federal, de 05/10/1988:
Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Artigo 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
Inciso XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.
Art. 39 - § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º,
LEI Nº 8.112/90 (RJU)
PORTARIA GM Nº 1.700/2006
DECRETO Nº 5.691 de 13/11/2006
(SISOSP)
RESOLUÇÃO CFM Nº
1.488/1998
EXAMES
ADMISSIONAISDEMISSIONAIS
LICENÇAS MÉDICASACIDENTE DE TRABALHO E PERCURSO
EXAMES
PERIÓDICOSPROGRAMAS PREVENTIVOS
RECURSOS FINANCEIROS
RECEPCIONOU:
NR-7 (PCMSO)NR- 9 (PPRA)
PERÍCIA MÉDICA
DETERMINA:
Todos os médicos, independente de
especialidade e local de trabalho, devem ser capazes de: Estabelecer nexo causal
entre a doença do trabalhador e a atividade
ocupacional
SAÚDE DO TRABALHADOR NO SAÚDE DO TRABALHADOR NO MSMS
Gestão em Saúde do
Trabalhador
• PPRA- Programa de prevenção de riscos ambientais.• PCMSO- Programa de controle médico e saúde
ocupacional.• Exame médico ocupacional.• Exame periódico.• Ações de promoção a saúde.
SETOR DE SAÚDE DO TRABALHADOR – SESAT, NO IEC
Responsável: Enfermeira Cândida Maria Abrahão de Oliveira
SESAT
MISSÃO DO MISSÃO DO SESATSESAT
Realizar ações que visem a promoção da
saúde dos trabalhadores do Instituto
Evandro Chagas
para melhorar sua qualidade de vida
refletindo dessa forma, nas ações
prestadas em seus processos de
trabalho.
AÇÕES DO AÇÕES DO SESATSESAT
• ELABORAÇÃO DE DOCUMENTO ORIENTADOR PARA O SETOR
• PREENCHIMENTO DE CADASTRO INDIVIDUAL DO TRABALHADOR (Banco de dados). Entrevistados 831 trabalhadores entre 2005/2007
• NOTIFICAR OS ACIDENTES DE TRABALHO (Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT); acompanhamento/encaminhamento de acidentados
• VISITA DOMICILIAR OU HOSPITALAR
• PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
• PROJETO DE PESQUISA: “Situação Imunológica dos profissionais de
saúde de laboratório de pesquisa em relação ao vírus da Hepatite B”
• VACINAÇÃO CONTINUADA
Quanto a área exposta
Exposição percutânea: lavar com água e sabão e usar solução antisséptica (povidine ou clorexidina)
Exposição de mucosas: lavar com água ou solução fisiológica
Não aumentar a área exposta fazendo cortes ou aplicando injeções
Evitar usar soluções irritantes (hipoclorito, éter ou glutaraldeido)
Quanto ao HIV
Quimioprofilaxia (anti-retrovirais): + rápido possível, dentro de 1- 2 horas após o acidente/4 semanas.
Sorologia do paciente-fonte (concordância)
Acompanhar o PAS por 6 meses (HIV+ ou paciente-fonte desconhecido)
Quanto ao HCV
Não existem medidas específicas para reduzir o risco de transmissão
Investigar o paciente-fonte
Acompanhar o PAS sorologicamente
Paciente-fonte infectado pelo HCV ou desconhecido, realizar no PAS:
CONDUTAS FRENTE A CONDUTAS FRENTE A EXPOSIÇÃO OCUPACIONALEXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
• Sorologia anti-HCV no momento e 6 meses após o acidente
• Dosagem TGP, no momento/6 semanas/6 meses após o acidente
• PCR HCV-RNA
PACIENTE FONTEPAS EXPOSTO
HBsAg − HBsAg + HBsAg desconhecido
Não vacinado
Previamente vacinado, resposta conhecida e adequada
Previamente vacinado sem resposta vacinal
Resposta vacinal desconhecida
HBIG e iniciar vacinação
NME
Iniciar vacinação
NME
Iniciar vacinação
HBIG + 1 dose vacina ou HBIG (2x)
Testar PASResposta adequada: NMEResposta inadequada: HBIG e 1 dose vacina ou HBIG (2x)
Se fonte de alto risco: tratar igual HBsAg +
Testar PASResposta adequada: NMEResposta inadequada: vacina + HBIG (2x)
NME
NME
NME
* Resposta vacinal adequada: anti-HBs por ELISA, quantitativamente ≥ 10mUI/ml.
Quanto ao HBVQuanto ao HBV
REGISTRO E NOTIFICAÇÃO DOS REGISTRO E NOTIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHOACIDENTES DE TRABALHO
• Comunicar imediatamente ao seu chefe imediato a ocorrência do acidente de trabalho,
• Registrar o acidente (condições do acidente, dados do paciente-fonte, dados do PAS) e encaminhar ao SERH,
• Recusa do PAS para realizar os testes sorológicos ou usar quimioprofilaxia específica: deve ser registrada e atestada pelo profissional que atender o caso.
• CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho): - área privada: feita em 24 horas - serviço público federal: até 10 dias após o acidente - estados e municípios: regimes jurídicos específicos.
DISTRIBUIÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO DISTRIBUIÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO SEGUNDO A CATEGORIA FUNCIONAL, IECSEGUNDO A CATEGORIA FUNCIONAL, IEC
2006 a 2008* 2006 a 2008*
EFETIVO
CONTRATADO
TERCEIRIZADO
ESTAGIÁRIO
OUTROS
19 (51%)
3 (8%)5 (14%)
6 (16%)
4 (11%)
SESAT
N = 37 acidentes
• Portaria MS Nº 597/GM de 04/2004 (três calendários obrigatórios de vacinação em todo o território nacional):
a) Calendário Básico de Vacinação da Criança b) Calendário de Vacinação do Adolescente c) Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso
• Portaria MS Nº 2170/GM de 10/2004, revogou o artigo 5º da Portaria Nº 597:
VACINAÇÃOCALENDÁRIOS NACIONAIS
a) as vacinas são de caráter obrigatório
b) o comprovante de vacinação corretamente preenchido (setor público/privado, legislação vigente)
c) tanto as vacinas obrigatórias como seus respectivos comprovantes serão gratuitos na rede pública dos serviços de saúde.
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS
Acima de 19 anos Hep B1 1ª dose Hepatite B
1 mês após a 1ª dose contra Hepatite B
Hep B 2ª dose Hepatite B
6 meses após a 1ª dose contra Hepatite B
Hep B 3ª dose Hepatite B
dT2 1ª dose Difteria e Tétano
FA3 dose inicial
Febre Amarela
A partir de 20 anos
SR e/ou SCR4 dose única
Sarampo, Caxumba e Rubéola
2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano
dT 2ª dose Difteria e Tétano
4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano
dT 3ª dose Difteria e Tétano
dT7 reforço Difteria e Tétano A cada 10 anos por toda a vida FA reforço Febre Amarela
CALENDÁRIO VACINAL RECOMENDADO AOS TRABALHADORES
SESAT
OUTRAS VACINAS RECOMENDADAS OUTRAS VACINAS RECOMENDADAS AOS TRABALHADORESAOS TRABALHADORES
• HEPATITE A (duas doses)HEPATITE A (duas doses)
• HPV -Papiloma vírus humano (três HPV -Papiloma vírus humano (três doses)doses)
• VARICELA (duas doses)VARICELA (duas doses)
• ANTIMENINGOCÓCICA C CONJUGADAANTIMENINGOCÓCICA C CONJUGADA
• RAIVARAIVA
• INFLUENZA ou GRIPE (dose anual)INFLUENZA ou GRIPE (dose anual)
• PNEUMOCOCO (dose única)PNEUMOCOCO (dose única)
VACINAÇÃO CONTINUADA CONTRA FEBRE AMARELA - IEC
2006 a 2008*
Efetivo33.9%
Contratado8.5%Terceirizado
34.7%
Outros4.1% Estagiário
18.8%
FONTE: SESAT/SEARH/IEC*Até mês setembro
SESAT
252
36
288
89
403
492
341
439
780
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2006 2007 Total
Febre amarela
Influenza
Total Geral
VACINAÇÃO CONTINUADA DOS TRABALHADORES DO IEC 2006 a 2008*
FONTE: SESAT/SEARH/IEC
SESAT
Obrigada!Obrigada!
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Instituto Evandro Chagas/ SVS/MS
Setor de Saúde do Trabalhador
Rua Almirante Barroso 492, Marco
CEP: 66090-000 Belém/PA Cx.Postal 1128
Telefone:(XX 91) 3214-2198
Endereço eletrônico: www.iec.pa.gov.br
e-mail: [email protected]