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emanuel-aquino-lopes
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Nesta livro sero apresentadas algumas Divindades relacionadas ao Japo e
Doutrina Messinica. Para uma melhor compreenso a respeito, devemos saber o seguinte:
1) Mikoto tem duas formas. A primeira corresponde ao ser humano mais elevado e
normalmente coloca-se esse ttulo aps a morte. A segunda forma de Mikoto colocada no
ser humano, que, em vida, tinha posio e hierarquicamente superior primeira forma. Um
exemplo dessa ltima forma Susanoono Mikoto. Quando um deus nasce sob a forma
humana, tambm usa Mikoto.
2) Ookami trata-se do Deus Supremo (Miroku Oomikami, Izunome-no-Ookami).
3) Kami um deus comum.
Para melhor entendimento, algumas explicaes devem ser lidas conjuntamente, na medida
em que elas se complementam, a saber:
As Divindades Ushitora no Konkin Kunitokotati-no-Mikoto, Izunome-no-Ookami e Kanzeon
Bossatsu;
As divindades Izanagui e Izanami, Amaterassu Ookami e Sussanoo-no-Mikoto (para ler a
histria completa desses deuses.
As divindades Ebissu e Daikoku
Nota: com exceo das explicaes das divindades Daikoku e Ebissu, todas as demais foram
extradas, na sua quase totalidade, dos Ensinamentos de Meishu-Sama.
KANZEON BOSSATSU IZUNOME-NO-OOKAMI
o Boddhisattwa da grande compaixo. Meishu-Sama tinha uma profunda e misteriosa relao com Kannon, que comeou a se manifestar atravs de Seu intermdio.
Izunome-no-Ookami a essncia de Kannon. Para escapar perseguio do deus Sussanoo-no-Mikoto, Ele fugiu para a ndia, onde pregou o caminho da salvao com o nome de Kanjizai Bossatsu, influenciando enormemente o Prncipe Siddharta.
KUNITOKOTATI-NO-MIKOTO AMATERASSU OOKAMI
Essa divindade , em essncia, a personificao de Ookunitokotati, o Deus Criador do Universo. Nasceu como ser humano, recebendo o nome de Kunitokotati-no-Mikoto. Kunitokotati uma divindade extremamente justa e reta, no permitindo, por isso, erro algum.
A mais alta hierarquia divina, cultuada no Japo, Amaterassu Ookami, divindade tida como ancestral da famlia do Imperador. filha de Izanagui e Izanami-no-Mikoto.
IZANAGUI E IZANAMI-NO-MIKOTO SUSSANOO-NO-MIKOTO
Izanagui e Izanami, a ltima das sete geraes de deuses, foram mandados pelas divindades celestiais para "completar e solidificar a terra deriva". Izanagui mergulhou o seu arpo do cu dentro do oceano e depois o retirou, e a gua salgada que dele pingou coagulou-se, formando a primeira ilha, Ono-goro-Jima.
Sussanoo-no-Mikoto irmo de Amaterassu Ookami, sendo, portanto, filho de Izanagui e Izanami-no-Mikoto. Ao contrrio de sua irm, que foi designada para governar o Japo, Sussanoo foi designado para governar a Coria. Quando ele chegou no Japo, desembarcou no Sul, numa regio chamada Izumo no Kumi.
EBISSU DAIKOKU
Ebissu uma divindade masculina, sendo o deus da pesca e da boa sorte. Com sorriso e barba, Ebissu representado sempre com uma vara de pesca, smbolo de boa sorte, na mo direita, e um grande pargo vermelho (tai), que simboliza comemorao.
Daikoku, tambm conhecido como Daikokuten, uma divindade masculina, sendo tambm o deus da fortuna, uma divindade domstica que traz boa sorte e prosperidade.
O DEUS KANZEON BOSSATSU
Referi-me anteriormente afinidade de Kanzeon sob vrios aspectos. Como j
afirmei, a razo pela qual Ele se tornou Kanzeon Bossatsu foi, sem dvida, a violncia e a
presso do deus Sussanoo-no-Mikoto.
O Deus Kanzeon Bossatsu
Mas como ficou o trono do imperador depois da partida do deus Izunome Ookami?
O imperador Amaterassu, irmo mais novo de Izunome Ookami, infelizmente, sem qualquer
motivo, veio a falecer repentinamente. Assim, sem alternativa, a imperatriz Amaterassu foi
indicada para ocupar o trono. por esse motivo que, ainda hoje, o deus Amaterassu Ookami,
apesar de ser deus do Sol, venerado como deusa.
Como j me reportei antes, Sussanoo-no-Mikoto ambicionava usurpar o poder e
governar o Japo. Todavia, pela sua excessiva precipitao, no escolheu os meios para
alcanar seus objetivos e implantou uma poltica de fora. Em conseqncia, o povo ficou
numa situao catica, chegando a uma situao de total ingovernabilidade. Isso desagradou
ao deus Izanagui-no-Mikoto, pai de Sussanoo-no-Mikoto, e a repreenso que este recebeu
foi inevitvel. O comportamento de Sussanoo-no-Mikoto deveu-se igualmente ao fato de ser
ele um deus de linhagem coreana. Como posteriormente ele no se arrependeu, continuando
com o mesmo comportamento, sem alternativa, foi decidido que seria expulso do Japo. No
Kojiki (registros de histrias antigas do Japo) consta o seguinte:
"Devido ao seu mau comportamento e sua desastrosa administrao, o deus
Sussanoo-no-Mikoto foi repreendido pelo deus Izanagui-no-Mikoto e mandado para o Mundo
Espiritual. Como sua me, a deusa Izanami-no-Mikoto, encontrava-se l, ele planejou ficar
com ela, em recluso, at ser perdoado. Antes de partir para o Mundo Espiritual, foi ao Cu
despedir-se de sua irm mais velha, a deusa Amaterassu Ookami."
Sobre isso, o Kojiki registra:
O deus Sussanoo-no-Mikoto, fazendo estremecer as montanhas e rios, tentou subir
ao Cu. Ao saber disso, a deusa Amaterassu Ookami ficou deveras assustada, desconfiando
que seu irmo mais novo vinha para atac-la. Quando ele chegou ao Cu e se encontrou
com a irm, sentiu algo de anormal no comportamento dela. Disse-lhe ento: 'Parece que
voc, minha irm, est suspeitando de mim, mas no tenho nenhum pensamento vil. Sou
inocente e vou-lhe apresentar uma prova' . Assim dizendo, desembainhou a espada e
mergulhou-a na gua do poo Manai. Nesse momento nasceram trs deusas: Itikishima-
Hime-no-Mikoto, Okitsu-Hime-no-Mikoto e Taguiri-Hime-no-Mikoto. Amaterassu Ookami
retrucou: 'Eu tambm vou lhe mostrar a pureza do meu sentimento'. Dizendo isso, tirou o
colar pendurado ao peito, sacudiu-o igualmente na gua. A nasceram cinco deuses
masculinos: Ameno-Oshihomimi-no-Mikoto, Ameno-Hohi-no-Mikoto, Amatsu-Hikone-no-
Mikoto, Ikutsu-Hikone-no-Mikoto e Kumano-Kussubi-no-Mikoto."
Naturalmente, isso uma metfora. Na realidade, Sussanoo-no-Mikoto chamou
suas trs filhas e Amaterassu Ookami, seus cinco vassalos. Os dois, tendo cinco homens e
trs mulheres como testemunhas, tentaram firmar um compromisso. Esse compromisso tinha
como ponto de referncia o lago Biwa-ko, situado em Oomi, na atual provncia de Shiga-ken,
tambm denominado lago Shiga-no-ko ou, como me referi acima, Ama-no-Manai. A parte
leste ficaria sob o domnio da deusa Amaterassu-Oomikami, e a parte oeste, sob o domnio
do deus Sussanoo-no-Mikoto. Foi firmado, assim, o compromisso que, nos termos atuais,
seria um tratado de paz. Esse compromisso conhecido pelo nome de Compromisso de
Yassuga-Hara. Ainda hoje existe uma vila chamada Yassuga-hara, margem direita do lago
Biwa, o que me leva a crer que o compromisso foi firmado nesse local.
Durante um curto perodo, houve momentos de tranqilidade. Contudo, o deus
Sussanoo-no-Mikoto, como sempre, no conseguia manter-se em recluso e, por esse
motivo, teve sua expulso consumada.
Vou referir-me agora deusa Ryuuguu-no-Otohime (Princesa do Som do Palcio do
Drago), conhecida h muito por todos. Para isso, torna-se necessrio retroceder um pouco
no tempo.
Havia cinco irmos, de sexo masculino e feminino, nascidos dos deuses Izanagui-
no-Mikoto e Izanami-no-Mikoto. O primognito chamava-se Izunome-Tennoo; o segundo
filho, Amaterassu-Tenno; o terceiro filho, Kan-Susanoo-no-Mikoto; a primognita,
Wakahimeguimi-no-Mikoto, e a segunda filha, Hatsuwakahime-no-Mikoto.
O deus Izanagui-no-Mikoto fez primeiro Izunome-Tenno governar o Japo. Depois,
deu essa incumbncia ao imperador Amaterassu-Tenno e, a seguir, esposa deste, a
imperatriz Amaterassu-Koogoo. Sussanoo-no-Mikoto, desde o incio, foi incumbido de
governar a Coria. Destinaram-lhe, como esposa, naturalmente, uma princesa coreana.
Como ela se tornou esposa do irmo, os irmos dele comearam a cham-la de Otooto-Hime
(Princesa do Irmo Mais Novo). Abreviando ainda mais, passaram a cham-la de Oto-Hime
(Princesa do Som). Antes, ela era chamada de Otome-Hime, talvez porque, no tempo de
solteira, no nome coreano inclua, tambm, o ideograma arroz.
Como foi exposto anteriormente, desde que seu marido saiu numa viagem sem
destino, Otooto-Hime (Princesa do Irmo Mais Novo) ou Oto-Hime (Princesa do Som) teve,
naturalmente, uma vida solitria. Assim, ela retornou logo Coria, sua ptria, e ali construiu
um palcio magnfico, onde vivia com inmeras criadas.
Nessa poca, um jovem chamado Tar, nascido no Japo na regio de Shinshu,
que gostava muito de pescar, sempre ia para o alto-mar, saindo da praia situada nas
imediaes de Hokuriku. Certo dia ele defrontou-se com uma grande tempestade e, com
muito esforo, conseguiu se salvar, chegando a uma praia da Coria. Neste pas, os
japoneses eram alvo da curiosidade de todos. Por esse motivo, lgico que Oto-Hime no
podia deixar de convid-lo para ir ao seu palcio, onde a entrada de homens era vedada.
Talvez por no suportar a solido, Oto-Hime, que na poca era como se fosse
rainha, quando se encontrou com Tar, apaixonou-se primeira vista, por ele ser muito
bonito. No conseguindo resistir, arranjou um pretexto para que o jovem pudesse
permanecer no palcio. Sua paixo por Tar foi-se tornando cada vez mais ardente e, assim,
ela ficava junto dele dia e noite. Um dia o povo tomou conhecimento disso. Como as crticas
foram aumentando, a princesa viu-se forada a romper o romance. Enchendo uma caixa com
maravilhosos tesouros, Oto-Hime deu-a de presente a Tar e providenciou que ele
retornasse ao seu pas. Esta a famosa Tamate-bako (arca do tesouro). Dizem que quando
Tar abriu essa caixa, seus cabelos ficaram brancos, mas essa histria deve ser inveno de
algum.
O sobrenome de Tar, Ura-shima (ilha de trs), talvez seja uma referncia Coria,
pelo fato de ela estar situada "atrs" do Japo. Creio que esse sobrenome lhe foi colocado
por um escritor de uma poca posterior. Quando Oto-Hime era como se fosse a rainha da
Coria, tanto o Japo como a China foram dominados por esse pas e pode-se dizer que at
a parte leste da ndia estava sob influncia coreana. Naturalmente, isso aconteceu porque
Sussanoo-no-Mikoto, durante certo tempo, teve um poder grandioso, que se expressa pela
frase "capaz de derrubar at mesmo uma ave voando". Alm do mais, a deusa Oto-Hime era
uma mulher de personalidade forte, que suplantava at mesmo os homens.
Justamente na poca em que encerrava sua Providncia na ndia e pretendia voltar
ao Japo, Kanjizai Bossatsu chegou at ao sul da China. Sabendo que no Japo ainda
pairava uma atmosfera de perigo, resolveu ficar naquela regio por algum tempo. Desde
ento, passou a ser chamado de Kanzeon. Durante Sua estada na ndia, Ele ficara
contemplando o mundo de Jizai-Ten, e por isso atribuiu a Si mesmo o nome Kanjizai. Desta
vez ficou contemplando o mundo de Oto-Hime, razo pela qual denominou-Se Kanzeon.
Lendo-se de trs para frente, o termo Kanzeon significa contemplar o mundo de Oto-
Hime.
Quando Kanzeon propagou os Seus Ensinamentos aos povos do sul da China,
como era a atuao de um Bossatsu de elevada virtude, os povos vizinhos, sentindo uma
espcie de amor filial por Ele, procuravam-No e reuniam-se Sua volta. Desde ento, a F
Kannon finalmente se estendeu por toda a China. Entretanto, com idade avanada e tendo
concludo Sua providncia, Kanzeon acabou falecendo naquele pas. O fato de, ainda hoje,
toda a China, isto , a Manchria, a Monglia e at a regio do Tibete terem uma f
inabalvel em Kannon, encerra um profundo significado, sobre o qual falarei gradativamente.
lamentvel no ter restado no sul da China nenhum vestgio da passagem de
Kannon. A razo disso que aquela regio foi assolada pela guerra vrias vezes, o que,
inevitavelmente, fez desaparecerem esses vestgios.
O DEUS IZUNOME-NO-OOKAMI
No captulo anterior expliquei que Daijizai-ten (Mahsvara) era o Deus Supremo na
poca em que o bramanismo era a religio predominante. Nessa poca, como j expliquei
anteriormente, os deuses originrios do Japo dirigiram-se para a ndia e tornaram-se
emanaes bdicas. A principal dessas emanaes bdicas o deus Izunome-no-Ookami,
que na poca ocupava o grau supremo na hierarquia do panteo japons. Entretanto, nessa
poca chegaram ao Japo os deuses coreanos capitaneados por Susanoo-no-Mikoto, que
almejava derrubar Izunome-no-Ookami de Seu posto. Como Este no Se deixou derrubar
facilmente, redobraram as presses e as perseguies, que culminaram por ameaar Sua
prpria vida.
O Deus Izunome Ookami
Renunciou Ele finalmente Sua posio e, iludindo Seus perseguidores atravs de
uma mudana de forma, deixou secretamente o Japo, atravessou a China e refugiou-Se na
ndia. Tomou ento o nome de Kanjizai Bossatsu e construiu um palcio cristalino numa
montanha no muito alta de nome Potalaka, numa praia do sul da ndia, para l se
estabelecer. Esse fato est relatado no sutra da Flor da Compaixo (Higue-kyoo), onde se l
o seguinte: "Kanjizai Bossatsu est sentado em postura de meditao num assento
inquebrantvel de ervas macias no alto do Monte Potalaka, cercado peIas vinte e oito
deidades de Sua falange, pregando a Lei". Nessa poca, o Senhor Buda ainda era um
menino chamado Zenzai Dooji.
Teve ele a ocasio de ouvir essa pregao, que abalou profundamente seu corao,
provocando uma transmutao; abandonou ele, ento, sua posio de Prncipe Herdeiro,
deixando de ser o Prncipe Siddharta. Tomado por uma grande e firme resoluo, afastou-se
ele do mundo profano que se mostrava bastante corrupto na poca, embrenhou-se sozinho
no Monte Dandaka (Dantoku-zan) e sentou-se em meditao sobre uma pedra, debaixo da
rvore Bo (tambm chamada tlia), mergulhando em profunda contemplao, com o objetivo
de alcanar a Iluminao Suprema (anuttara-samyak-sambodhi). H muitas verses a
propsito desse perodo de ascese, mas foi-me revelado que ele se estendeu por sete anos.
Alcanado seu objetivo, deixou ele a montanha e, proclamando-se o Tathagata
Sakyamuni (Shakyamuni Nyorai) , passou a pregar a Lei de Buda. Vemos, assim, que o
verdadeiro fundador do budismo foi o deus japons Izunome-no-Ookami.
Temos mais uma prova que no pode ser ignorada do fato do budismo ter se
originado no Japo. Trata-se da Doutrina das Emanaes da Deidade Original (Honji
Suijaku), freqentemente mencionada no budismo. Segundo minha interpretao, a
expresso Honji (Sede da Deidade Original) refere-se ao Pas de Origem, isto , ao Japo. A
expresso Suijaku, por sua vez, significa espalhar o rastro (das emanaes), ou pregar
ensinamentos. Assim, a expresso tem o sentido oculto de que, nos tempos finais, o
ensinamento budista deve ser espalhado por todo o Japo, sua ptria original, onde as Flores
Bdicas florescero e produziro seus frutos.
Temos de considerar agora o aspecto de Kanzeon Bossatsu. Seu ponto mais
caracterstico est nos cabelos retos, brilhantes e totalmente negros, que so um atributo
prprio dos japoneses. Contrastando com Ele, Sakyamuni e Amida apresentam uma
carapinha ruiva totalmente diferente, o que atesta claramente que ambos os Budas eram
hindus. Alm disso, a coroa, os colares e demais adereos de Kanzeon Bossatsu atestam
Sua origem nobre e o vu que cobre Sua cabea mostra que Ele est Se ocultando.
Alm disso, dentre os discpulos de Buda, destacava-se um de nome Hozoo
Bossatsu. Ele se afastou do Senhor Buda por uns tempos e praticou um tipo diferente de
ascese. Quando esta produziu seus frutos, ele visitou o senhor Buda e disse-lhe o seguinte:
"Escolhi um lugar sagrado no Oeste da ndia onde constru o Mosteiro de Jetavana, dando-
lhe o nome de Terra Pura da Suprema Alegria (Gokuraku Joodo, ou Paraso Purificado). Meu
objetivo receber ali todos aqueles que, graas ao ensinamento do Senhor Buda, alcancem
o Grau Bdico, isto , a condio de Iluminados. Eles se instalaro tranqilamente na Terra
Pura da Suprema Alegria, tambm chamada a Terra Pura da Luz Serena (Jakko-joodo),
passando toda a sua vida imersos no xtase da Alegria da Suprema Lei". Tal foi a promessa
feita por ele. A expresso Luz Serena refere-se uma luz plida e triste, ou seja, luz da
Lua. Entretanto, quando Hozoo Bossatsu passou para o outro plano de existncia, assumiu o
nome bdico de Amida Nyorai, proporcionando a salvao a todos os seres viventes, no
Mundo Espiritual. Isso quer dizer que neste mundo os seres so salvos por Sakyamuni, mas,
no Mundo Espiritual, so eles salvos por Amida.
Finalmente, Kanjizai Bossatsu mudou Seu nome para Kanzeon Bossatsu, que
corresponde ao nome snscrito Avalokitesvara, que mais tarde foi traduzido, na China, pelo
sbio Kumarajyuu, por Kanzeon. Entretanto, nesse nome de Kanzeon se oculta um profundo
mistrio, que passarei a explicar agora.
A DEUSA DA MISERICRDIA E SEUS MIL BRAOS
A Kwanyin de Mil Braos",
O coregrafo chins Zhang Jigang criou uma coreografia para contemplar "A Deusa
da Misericrdia com seus Mil Braos" ou "A Kwanyin de Mil Braos", da mitologia budista. A
dana foi apresentada por 21 bailarinas que se posicionavam numa longa fila, criando para
os espectadores uma fabulosa iluso de que era uma nica deusa com mltiplos braos e
pernas.
A inesquecvel apresentao de gala da Companhia de Arte Performtica Chinesa
de Deficientes Fsicos foi apresentada ao vivo pelo canal de televiso China Central, em
comemorao ao Ano Novo Chins. Estima-se que a audincia chegou a 1 bilho de
espectadores.
O mais impressionante o fato de todas as integrantes desta companhia de dana
serem deficientes auditivas, ou seja, todas as bailarinas so surdas. O resultado foi um
espetculo de ficar arrepiado e digno de aplausos.
USHITORA NO KONJIN KUNITOKOTATI-NO-MIKOTO
O Deus justo
Essa divindade , em essncia, a personificao de Ookunitokotati, o Deus Criador
do Universo. Nasceu como ser humano, recebendo o nome de Kunitokotati-no-Mikoto.
Desenho do Deus Kunitokotati, feito por Onisaburo Deguti, um dos lderes espirituais da Oomoto
Na comemorao do dia do Setsubun, realizada em 3 de fevereiro, vrios templos
xintostas e budistas jogam feijo torrado, clamando que a fortuna fique dentro e o demnio
fora. O objetivo desse ritual evitar os infortnios provocados pelos espritos malignos.
Entretanto, de acordo com Meishu-Sama, tal pensamento est incorreto. A entidade
considerada demnio uma grandiosa e importantssima divindade chamada Ushitora no
Konjin Kunitokotati-no-Mikoto, tambm conhecida como Ushitora no Kami.
Kunitokotati uma divindade extremamente justa e reta, no permitindo, por isso,
erro algum. H muitos anos, nasceu como ser humano. Aps a morte, tornou-se Enma Daio,
o Grande Juiz dos mortos no Mundo Espiritual. Como visava salvao de todos os
espritos, era muito rigoroso, eliminando-lhes as impurezas, tirando-os, dessa forma, do
inferno. Por ser extremamente justo e correto, sempre causou pavor a quem Dele se
aproximava. Tanto que, conforme relatos de espritos em manifestaes, se algum mau olha
pra Ele, sempre O v com o semblante carregado, demonstrando braveza; para os muitos
perversos, Ele Se apresenta com os olhos brilhando assustadoramente, abre a boca at as
orelhas, e, quando fala, cospe fogo. Ao contrrio, para os bondosos, aparece sereno e
complacente, com uma expresso afvel, branda e afetuosa, mas sbria; o esprito,
naturalmente, sente simpatia e respeito por Ele.
Cada ser humano deve, por conseguinte, estar procurando melhorar sempre. Dessa
forma, no haver necessidade de julgamento, nem trabalho, para Kunitokotati, que passar
a viver como um Ministro da Justia demitido por falta de atividade.
Depois de 500 anos, Enma Daio voltou ao Mundo Material como Kannon, na poca
do budismo. Veio para atenuar, atravs da misericrdia, o sofrimento da humanidade durante
a Era da Noite. A partir da, passou a realizar o trabalho de salvao com infinita misericrdia.
Sem nunca fazer distino entre Bem e Mal, jamais censura os pecados de ningum. por
essa razo, inclusive, que os seguidores de Kannon no devem criticar os erros dos outros.
Caso o faam, estaro contrariando a vontade de Deus.
No fim da Era do Dia anterior (fato ocorrido h 3.000 anos), chamada Tempo Divino,
quem governava o mundo era a divindade Kunitokotati-no-Mikoto. Era to rigoroso e justo,
que as outras divindades no O suportavam. Resolveram, por isso, afast-Lo do comando do
mundo, para assim poderem viver como elas gostariam. Chefiadas por Amawakahiko-no-
Kami, revoltaram-se e O prenderam. Seu esprito ficou confinado na direo do Nordeste,
onde foi morto, aps ser torturado. S teria direito de retornar ao mundo fsico quando
brotasse o feijo torrado. Como um fenmeno impossvel de acontecer, fica claro que a
inteno de Amawakahiko era impedir para sempre a volta de Kunitokotati.
Aps a rebelio, passou-se a falar do Cu de Jaku (Ama no Jaku), nome popular de
Amawakahiko-no-Kami, uma personalidade bastante arrogante, revoltada contra tudo que
havia sido determinado por Kunitokotati-no-Mikoto. Ao mesmo tempo, o povo passou a fugir
da direo do Nordeste, por consider-la o Kimon (portal do demnio).
No Ofudesaki, livro psicografado da Oomoto, est escrito que Kunitokotati-no-Mikoto
vai aparecer no mundo material para julgar os vivos. Em outros textos, consta que, at este
momento, protegeu a humanidade, permanecendo oculto, mas agora vai surgir diante dela,
iniciando assim o julgamento no mundo fsico.
Primeira manifestao
Aps Seu esprito ter ficado 3.000 anos impedido de agir no plano material (tempo
esse chamado de Mundo das Trevas), Ushitora no Konjin Kunitokotati-no-Mikoto manifestou-
se, em 1892, atravs de Nao Deguchi, fundadora da Oomoto, gritando em altos brados que a
flor de ume, de repente, se abria nas trs dimenses do Universo, pois havia chegado o
tempo do Deus justo do Nordeste. Aos gritos, continuava anunciando estar surgindo um
Mundo Divino, exatamente no momento em que brotava a flor de ume, e seria governado
pelo pinheiro, simbolizando, ambos, (ume e pinheiro) o estabelecimento de uma vida estvel,
sem perturbao, aps anos interminveis de confuses e incertezas.
Depois dessas primeiras revelaes, Nao Deguchi foi levada pela polcia como
louca, tendo ficado presa durante vinte ou trinta dias. Mesmo assim, teve incio, dessa forma,
a religio Oomoto.
SUNAO
Conforme explicado, Ushitora ficou confinado na direo do Nordeste, aps uma
revolta que atingiu a opinio pblica geral na poca, cujo chefe foi Amawakahiko-no-Kami.
Essa divindade, o verdadeiro demnio do Cu, nada singelo, mas bastante prepotente,
distorceu a verdade e imperou na mente e no corao de todos os seres humanos. Criou
uma linha de pensamento invertida que dominou o mundo durante a Era da Noite. Da a
razo de, ao ser transmitida, ou aconselhada, alguma nova doutrina que no esteja de
acordo com os preceitos vigentes, as pessoas a rejeitarem de imediato ou, em outros casos,
julgarem-se capazes de entend-la sem grandes explicaes. De modo especial entre os
japoneses, tal hbito tornou-se comum. Na verdade, um indcio de que a maioria segue
inconscientemente a linha da inverso da verdade.
No Ofudesaki h uma recomendao sobre a grande importncia de se ter sunao
(disponibilidade de aceitao, de obedincia). por esse motivo, por exemplo, que o povo
americano possui poucos partidos polticos, cujo nmero no passa de 2 ou 3. Nesse
aspecto, os japoneses so mais divergentes, criando oposio a tudo; eis porque no Japo
existem muitas religies e um nmero bem maior de faces polticas.
Quando, porm, analisado do ponto de vista espiritual, o povo japons apresenta
maior elevao. Da o motivo pelo qual o pas est constantemente na mira dos jashin.
A DEUSA DO SOL
A mais alta hierarquia divina, cultuada no Japo, Amaterassu Ookami, divindade
tida como ancestral da famlia do Imperador. Atualmente, ainda encontra-se presente, no
Templo de Isse.
Amaterassu Ookami
O Kojiki, antiga coletnea da mitologia e histria do Japo, faz meno a um casal
de divindades, Izanagui e Izanami-no-Mikoto, que geraram uma filha chamada Amaterassu
Ookami, e um filho, Sussanoo-no-Mikoto.
Este ltimo foi designado para governar a Coria, e Amaterassu, o Japo. Da o
motivo dela ser considerada ancestral dos imperadores.
Meishu-Sama escreveu que a orao Amatsu Norito remonta a uma poca anterior
de Jinmu, o primeiro Imperador do Japo. Foi escrita por um deus da linhagem de
Amaterassu Ookami, adorado pelo cl Yamato, e por isso suas palavras possuem um esprito
muito elevado e uma ao intensa, tendo o poder de purificar o Cu e a Terra.
Vemos, assim, que a deusa Amaterassu tem, realmente, uma importantssima
posio na hierarquia espiritual.
Segundo a lenda, Amaterassu se retirou para uma caverna, depois que seu irmo
Susanoo, o deus do mar, jogou um potro esfolado pela janela do quarto onde ela tecia.
Quando ela desaparece, o mundo envolvido em trevas eternas, abrindo o caminho para
que os deuses perversos (jashin) pratiquem o Mal e criem o caos. Assim, os deuses do Bem
(seishin), na tentativa de retorno da ordem e da Luz, criaram uma estratgia para que
Amaterassu, por curiosidade, sasse da caverna. Sua curiosidade que ouvira risos e achou
estranho, pois no caos no haveria motivo de risos.
Amaterassu Ookami na 1 Abertura da Porta da Rocha
Ao sair, na 1 abertura do Portal Rocha do Cu, Amaterassu ofusca os deuses com
a sua Luz. Os deuses do Mal tentaram tape-la usando um espelho, pois queriam que ela
achasse que havia um deus mais brilhante do que ela. No entanto, os deuses do Bem, a fim
de evitar que ela voltasse caverna, cercaram a sua entrada com cordas, as shimenawa,
usadas hoje para mostrar que algo sagrado.
Quando Amaterassu saiu da caverna, portava o colar, presente de seu pai Izanagui,
quando incumbiu sua filha do Taka ama hara, ou Takamo no Hara, que seria o Governo dos
Cus. Trazia tambm a espada que seria futuramente passada ao Imperador, seu
descendente. Atualmente, esses objetos fazem parte das insgnias imperiais e se encontram
no santurio de Atsuta, prximo a Nagia.
A data de nascimento de Amaterassu, segundo Meishu-Sama, seria dia 15 de junho,
quando o Sol nasce.
OS ANCESTRAIS DO POVO JAPONS
De acordo com a lenda, Izanagui e Izanami, a ltima das sete geraes de deuses,
foram mandados pelas divindades celestiais para "completar a terra deriva". Izanagui
mergulhou o seu arpo do cu dentro do oceano e depois o retirou, e a gua salgada que
dele pingou coagulou-se, formando a primeira Ilha, Ono-goro-jima. Os dois se tornaram,
ento, marido e mulher, e deram luz s ilhas do Japo, bem como a vrios deuses, entre
eles os do vento, das montanhas e do fogo.
Os deuses criadores, Izanagui e Izanami-no-Mikoto
Ao dar luz o deus do fogo, Izanami morre. Izanagui, aps cortar o deus do fogo em
cinco pedaos, vai encontr-la no inferno. Izanami sente-se ofendida por ter sido seguida e
ordena aos deuses que o persigam, mas ele escapa.
Assim, ao parar, Izanagui lava o seu olho esquerdo, nascendo Amaterassu, a Deusa
do Sol, e, quando lava o seu olho direito, nasce a Deusa da Lua. Acredita-se que a
expresso lavar o olho refere-se ao ato de verter lgrimas pela tristeza da perda definitiva
da amante Izanami.
Existe uma frase no Kojiki que diz que a Coluna do Cu foi virada por ambos os
deuses. Inicialmente, Izanami, a deusa esposa, virou no sentido anti-horrio e o mundo no
foi bem. Havia falhado, girando a favor da cultura material (sendo, na opinio de Meishu-
Sama, a razo dela ter ido ao Inferno). Izanagui a repreendeu e girou o mundo no sentido
horrio. Girar no sentido anti-horrio colocar a matria diante do esprito e girar no sentido
horrio o contrrio. Curar com o Johrei agir no sentido horrio, como Izanagui-no-Mikoto
O irmo rebelde de Amaterassu
Sussanoo-no-Mikoto irmo de Amaterassu Ookami, sendo, portanto, filho de
Izanagui e Izanami-no-Mikoto. Ao contrrio de sua irm, que foi designada para governar o
Japo, Sussanoo foi designado para governar a Coria.
Sussanoo-no-Mikoto
Falando ainda sobre a origem de Sussanoo-no-Mikoto, segundo o Kojiki, h trs
geraes identificadas com o mesmo nome: Kansussanoo-no (pai), Haya-Susanoo-no (filho)
e Takehaya-Sussanoo-no (neto). Aps essas geraes que nasceu Ookuninushi-no-Mikoto.
Ele , tambm, o primeiro compositor de poemas waka, poemas caractersticos do
Japo, cuja estrutura silbica 5-7 / 5-7 / 7.
Sussanoo-no-Mikoto o ancestral da cultura material, dos judeus. Assim, pode-se
dizer que o povo israelita filho de Sussanoo e ele corresponde ao povo judeu.
EBISSU
O Deus da Boa Sorte e da Pesca
Origem: japonesa
Nome Xint: Kotoshiro-nushi-no-Kami
Ebissu uma divindade masculina, sendo o deus da pesca e da boa sorte. Com
sorriso e barba, Ebissu representado sempre com uma vara de pesca, smbolo de boa
sorte, na mo direita, e um grande pargo vermelho (tai), que simboliza comemorao
(omede-tai), pendurado pela linha da vara, ou preso embaixo do brao esquerdo.
Ebissu, deus da boa sorte e da pesca
s vezes tambm representado segurando um leque e muitas vezes est vestindo
um chapu de duas pontas. Numa nao que aprecia muito peixe, no uma surpresa ele
ser um dos mais populares dos sete deuses da felicidade (Shichi Fukujin).
Hoje em dia ele simboliza no somente uma navegao segura e uma pesca
abundante, mas tambm sucesso nos negcios atravs do trabalho honesto.
Sobre a origem de Ebissu, existem duas histrias. A primeira que ele seria filho de
Daikoku, sendo sempre representado junto a este. A outra, que est no Kojiki (antigos contos
japoneses), diz que existe um deus chamado Hiruko. Hiruko nasceu de Izanagi-no-Mikoto e
Izanami-no-Mikoto. Como ele havia nascido sem ossos, ele foi lanado no mar e l
permaneceu at a idade de trs anos. De alguma forma ele conseguiu voltar para a terra,
tendo sido cuidado por Ebissu Saburo, e Hiruko passou a ser considerado o deus Ebissu.
Ele tambm considerado como deus do sol da manh, protetor dos fazendeiros de
arroz e guardio da sade das crianas pequenas, assim como o deus Jizo.
DAIKOKU
O Deus da Fortuna
Origem: indiana
Mantra: On Makakyaraya Sowaka
Daikoku, tambm conhecido como Daikokuten, uma divindade masculina, sendo
tambm o deus da fortuna (abundncia), uma divindade domstica (familiar), que trs boa
sorte e prosperidade. Daikoku aparece, normalmente, sobre fardos de arroz, vestido com um
capuz, carregando uma grande sacola de tesouros sobre seus ombros e segurando um
pequeno martelo de madeira mgico. Ele tambm a divindade da cozinha e o provedor da
comida. Patrono dos artesos, fazendeiros e trabalhadores dos moinhos, alm dos homens
de negcios, banqueiros e financistas. um dos Shichi Fukujin (Sete deuses da felicidade)
Daikoku, deus da fortuna
O martelo da sorte em sua mo direita (uchide nokozuchi) tem o mesmo sentido da
cornucpia grega. Esse martelo de fartura, quando golpeado, pode magicamente criar
qualquer coisa que for desejado. No Japo existem duas lendas. Uma diz que caem moedas
quando Daikoku balana seu martelo. Outra diz que os desejos dos adeptos de Daikoku so
realizados batendo-se um martelo de madeira simblico por trs vezes no cho e fazendo-se
um desejo.
Existem 6 formas, ou manifestaes, diferentes, de Daikoku:
1) Makura Daikoku, forma comum com o martelo na flor de ltus;
2) Ojikara Daikoku, com espada e Vajra
3) Bika Daikoku, um sacerdote, com martelo na mo direita e uma espada de cabo
de vajra na esquerda;
4) Yasha Daikoku, com a Roda da Lei na sua mo direita;
5) Shinda Daikoku, um garoto sentado com um cristal na sua mo esquerda;
6) Mahakara Daikoku, uma mulher sentada, com um pequeno saco de arroz na sua
cabea.
DO SITE TEMPLO LUZ DO ORIENTE
O Ise Jingu, um santurio considerado o mais nobre do Japo, tido como a casa espiritual do povo japons. Esse local sagrado possui 125 Templos Xintostas, incluindo o Kotaijingu (Naiku), Templo Xintosta dedicado a Amatherasu Ookami, considerada a divindade ancestral da famlia imperial e tida como o "Deus Solar". A histria do Japo antigo fundamenta-se em aspectos mitolgicos, publicados no Kojiki (livro de mitologia mais antigo do Japo), que fazem referncia existncia de um casal de divindades: Izanagui e Izanami, que gerou filhos, uma menina, Amatherasu Ookami, e um menino, Kansusanoo no Mikoto. Kansusanoo foi designado governante da Coria, ao passo que o governo do Japo teria ficado a cargo de Amatherasu que, segundo consta, gerou um menino, denominado Hiruko no Mikoto. Mas, de acordo com os escritos de Meishu Sama publicados no livro Formao do Povo Japons do Ponto de Vista Espiritual, existe uma parte oculta dessa histria que no fica esclarecida no Kojiki, j que foi revelada a Meishu Sama pelo prprio Kannon. Trata-se da seguinte informao: Izanagui e Izanami teriam tido, na verdade, cinco filhos: o primognito seria Izunome no Ookami; o segundo filho, Amatherasu Sume Ookami; o terceiro seria uma mulher, Amatherasu Ookami; o quarto filho seria Tsukiyomi no Mikoto e o ltimo filho seria Kansusanoo no Mikoto. Outro fato relevante que tambm no consta nos escritos oficiais que, aps a invaso do Japo pela Coria, chefiada por Susanoo no Mikoto, Izunome no Ookami (Kanzeon Bosatsu) teria fugido para a ndia, onde foi o precursor do Budismo. Nesse local, recebe o nome de "Kannon" e, no Japo, ficou conhecido como Izunome no Kami.
Entrada do Templo Ise Jingu complexo Xintosta composto por 125 Templos
As rvores nos templos so tratadas com muito carinho e profissionais especializados
Sobre Amatherasu Ookami, Meishu Sama escreveu o seguinte em um de seus Ensinamentos:
"Com base na mitologia japonesa, sabe-se que a mais alta hierarquia divina cultuada no Japo Amatherasu Ookami, e at hoje existe a crena de que tal divindade ainda est presente, em esprito, no Templo de Ise. So vrias as verses existentes sobre Amatherasu Ookami, porm a mais confivel a seguinte: tal divindade teria permanecido em lugar denominado Tanba no Kuni Motoise, local de onde, h uns mil e cem anos, teria sido transferida para Yamada no Ise, localidade em que se encontraria at hoje. Segundo tal verso, quando a imagem de Amatherasu Ookami estava sendo carregada num palanquim por algumas pessoas para ser transferida do local onde se encontrava, tornou-se extremamente pesada, no exato momento em que deveria fazer a travessia do Rio Isuzu. E como no houve meios de conseguir continuar a transport-la, ficou decidido que ela deveria
permanecer no Templo de Tanba, local de onde foi feita a tentativa de se remov-la. Nessa ocasio, uma rocha de mais ou menos uns 10m
2 teria cado beira do riacho que passa bem
atrs do Templo de Isu, permanecendo sentada a at hoje. Justamente por isso, passou a ser conhecida por Gozaseki (a pedra que sentou), j que esse acontecimento, na poca, foi interpretado como o prprio desejo de Amatherasu Ookami em permanecer no Templo Tanba. Ao lado da rocha denominada Gozaseki, existe uma caverna relativamente grande, conhecida como Iwato. No ano passado, inclusive, por ocasio de uma visita que fiz a Motoise, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente essa pedra. (Meishu Sama) Entrada do local do Altar de Amatherasu Ookami. Estas escadas levam-nos ao portal que d acesso ao Templo de Amatherasu, o Deus Solar.
Como pode observar, a construo bastante simples, apenas uma estrutura de madeira coberta com telhado de palha. Atrs desta construo tem um outro santurio, cercado por 5 colunas de madeira, onde est a imagem de Amatherasu Ookami, que na verdade um espelho.
Uma caracterstica muito interessante que a cada 20 anos, toda a construo demolida e reconstruda em seguida, esse ritual ocorre desde o ano 690 d.C. A prxima renovao est
prevista para 2013.
Nesse santurio, a divindade a prpria natureza... As construes ficam em segundo plano. O destaque para natureza exuberante, que fala por si s.
Aqui est mais um pequeno templo Xintosta que pertence ao complexo Ise Jingu, a construo de madeira suspensa e podemos observar a simplicidade de sua estrutura. O estilo do telhado se repete em todos os pequenos santurios desse local.
Lago de carpas do complexo Ise Jingu: