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O início da explosão habitacional Décadas de 50 e 60 Entre 1955 e 1960, durante o governo de Juscelino Kubisctchek, surgiu o primeiro conjunto habitacional de Contagem - o bairro JK, para onde vieram famílias de todos os recantos de Minas e do Brasil. Eram famílias de origem humilde e do meio rural, em busca de melhores condições de vida. No início dos anos 60, são lançados os bairros Amazonas e Riacho das Pedras, loteados com alguma infra- estrutura. Na década de 60, a "COMPAX" empresa imobiliária, lançou o loteamento dos bairros Eldorado, Água Branca, Novo Eldorado e Santa Cruz, nos terrenos da família Camargos, por onde passava uma precária estrada de carro, ligando a Sede de Contagem a Cidade Industrial. Ao lado do Eldorado, foram loteados os terrenos da família Mattos, compreendendo hoje os bairros Riacho, Inconfidentes, Amazonas, Flamengo, Bandeirantes e Novo Riacho. Proprietários Assim, a sociedade de Contagem, definida na sua base pelas tradicionais famílias herdeiras de terras, vai cedendo, através da alta e desenfreada especulação imobiliária, suas terras para a classe trabalhadora, resultante do êxodo rural: os Camargos, com as terras do eixo Eldorado-Água Branca-Novo Eldorado; os Mattos, com as do eixo Riacho- Inconfidentes-Amazonas; os Diniz e os Belém, com suas terras na Sede e os Rocha com as do Ressaca. O caráter especulativo dos empreendimentos manifestava-se pelo grande número de lotes, bem superior ao número de habitantes locais, com o comprador preferencial sendo o investidor. A infra-estrutura desses loteamentos era precária, sendo feita apenas à abertura de vias, sem calçamento, iluminação, redes de água e esgoto, levando que, na sua maioria, esses loteamentos permanecessem desocupados

HISTÓRIA DE CONTAGEM

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O início da explosão habitacionalDécadas de 50 e 60

Entre 1955 e 1960, durante o governo de Juscelino Kubisctchek, surgiu o primeiro conjunto habitacional de Contagem - o bairro JK, para onde vieram famílias de todos os recantos de Minas e do Brasil. Eram famílias de origem humilde e do meio rural, em busca de melhores condições de vida. No início dos anos 60, são lançados os bairros Amazonas e Riacho das Pedras, loteados com alguma infra-estrutura.

Na década de 60, a "COMPAX" empresa imobiliária, lançou o loteamento dos bairros Eldorado, Água Branca, Novo Eldorado e Santa Cruz, nos terrenos da família Camargos, por onde passava uma precária estrada de carro, ligando a Sede de Contagem a Cidade Industrial. Ao lado do Eldorado, foram loteados os terrenos da família Mattos, compreendendo hoje os bairros Riacho, Inconfidentes, Amazonas, Flamengo, Bandeirantes e Novo Riacho.

ProprietáriosAssim, a sociedade de Contagem, definida na sua base pelas tradicionais famílias herdeiras de terras, vai cedendo, através da alta e desenfreada especulação imobiliária, suas terras para a classe trabalhadora, resultante do êxodo rural: os Camargos, com as terras do eixo Eldorado-Água Branca-Novo Eldorado; os Mattos, com as do eixo Riacho-Inconfidentes-Amazonas; os Diniz e os Belém, com suas terras na Sede e os Rocha com as do Ressaca.O caráter especulativo dos empreendimentos manifestava-se pelo grande número de lotes, bem superior ao número de habitantes locais, com o comprador preferencial sendo o investidor.

A infra-estrutura desses loteamentos era precária, sendo feita apenas à abertura de vias, sem calçamento, iluminação, redes de água e esgoto, levando que, na sua maioria, esses loteamentos permanecessem desocupados durante décadas, o que viria a acontecer apenas nos anos 70.

VilasO entorno da Cidade Industrial tornou-se o espaço preferencial da proliferação de loteamentos, avançando sobre a região do Barreiro e sobre os municípios de Ibirité e Betim. Assim nasceram entre outros, os bairros Cidade Jardim Eldorado, Inconfidentes, Industrial, Jardim Industrial e o Bandeirantes.

A população operária ocupava residualmente pequenas áreas desses loteamentos, pois os preços dos lotes eram elevados e não havia condições mínimas para sua ocupação. Instalavam-se principalmente em vilas construídas em áreas pertencentes às fábricas como Itaú, Magnesita, São Geraldo, e em alguns núcleos pré-existentes nas proximidades, surgidos ou dinamizados com a inauguração do ramal da Estrada de Ferro Central do Brasil - EFCB - Barreiro e Jatobá, em Belo Horizonte; Vila São Paulo, em Contagem ou nas proximidades da Estrada de Ferro Oeste de Minas - EFOM - Água Branca.

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PampulhaOutro grande pólo do processo de ocupação de Belo Horizonte, o complexo de lazer da Pampulha, afetou o município de Contagem, através da abertura dos loteamentos dos bairros Nacional, Xangrilá, Estrela Dalva, São Mateus e Tijuca. Este processo se instalou também em torno dos núcleos populacionais já existentes. Na Sede são desta época, por exemplo, os bairros Bela Vista, Parque

Maracanã e Santa Helena, que romperam o padrão de urbanização colonial da região.

Em torno do Balneário da Ressaca, surgiram os bairros Novo Progresso, Turistas, Vila Pérola, Parque Recreio e Balneário e, nas proximidades do Imbiruçu, em Betim, atingindo áreas de Contagem, os bairros Industrial São Luiz, São Caetano e Petrolândia.

Mais tarde, como forma de assentamento de famílias faveladas em aglomerados habitacionais, foram doados lotes no Parque São João, Nova Contagem, Fazenda das Perobas e Ipê Amarelo. Sem infra-estrutura, estes loteamentos não tinham saneamento básico adequado.

Na década de 90, foram lançados pela administração municipal (entre 1997 e 1998) os loteamentos populares Darcy Ribeiro, próximo ao Retiro e Nova Contagem e Sapucaia, na região Petrolândia, além da criação do bairro Funcionários, na área da Sede.

EldoradoA ocupação da região do Eldorado teve início na década, na gestão do então prefeito Gil Diniz, um dos grandes incentivadores do loteamento, que posteriormente recebeu o mesmo tratamento de seu sucessor, João de Mattos Costa, já em 1956, quando efetivamente teve início a venda em grande escala dos lotes, o que rapidamente transformou o bairro e a região em uma das mais importantes do município.

No primeiro governo do ex-prefeito Newton Cardoso houve o alargamento da avenida João César de Oliveira, dando continuidade do projeto Eldorado, criando as condições para o desenvolvimento do centro comercial, que hoje é a marca registrada do bairro. E em 1973, o projeto Cura Eldorado, foi uma significativa contribuição para a melhoria de todos os bairros da região: Glória, Novo Eldorado, Santa Cruz, São Pedro, Parque Belo Horizonte Industrial e bairro das Oliveiras de Contagem, que é um pequeno conglomerado, encravado no interior do Eldorado.

 

EcoturismoVargem das Flores se destaca por sua diversidade biológica

Construída em 1974, no leito do Ribeirão Betim, a Represa de Vargem, nasceu em razão de que, naquela época, Contagem sofria com dificuldades no abastecimento público de água, com a Prefeitura decidindo, junto com o município de Betim, construir um sistema próprio de distribuição de água potável.

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Após alguns anos, o Estado de Minas Gerais assumiu os serviços de água e esgoto destes municípios por meio da Companhia Mineira de Águas e Esgotos - Comag, hoje Copasa, e atualmente o sistema de Vargem das Flores abastece Contagem e aproximadamente de 15% da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

DiversidadeA lagoa formada pela represa, conhecida como Várzea das Flores ocupa uma área de 5,2 km² de água proveniente de vários cursos d'água, como córregos e ribeirões, chegando a 121,3 km² de extensão. Eles abrangem 87% do município de Contagem e 13% de Betim, com uma parte deste volume indo para o sistema de abastecimento da Copasa e a outra seguindo para o Rio Paraopeba, que pertence à Bacia do Rio São Francisco.

Um dos grandes destaques de Vargem das Flores é sua diversidade biológica rica e variada, contando com animais silvestres, sendo a principal espécie o pássaro Quero-Quero, e com uma vegetação diversificada em que se destaca o Lírio do Brejo. Entre os principais cursos d'água que formam a lagoa estão os córregos Água Suja, Morro Redondo, Olaria, Lage e Batatal, além, claro, do Ribeirão Betim, seu formador principal.

HISTÓRIA DE CONTAGEM

Na época do Brasil-colônia, a Coroa portuguesa mantinha o controle sobre os

territórios ocupados através de postos avançados chamados “postos de

registro”. Tais postos fiscalizavam e registravam todo o movimento de pessoas

e mercadorias, cargas e tropas. Ali, os viajantes, mercadores de escravos e

tropeiros eram obrigados a parar e, enquanto as mercadorias eram registradas,

aproveitavam para descansar, aliviar os animais de carga e até fazer negócios.

Como as viagens eram longas, tais postos serviam também como referência

para abrigo e pernoite. Com o tempo, em torno de alguns deles, surgiam

plantações de roças e criação de gado para sobrevivência.

No início do século XVII, nas terras da sesmaria do capitão João de Sousa

Souto Maior, um terreno conhecido como Sítio das Abóboras, foi instalado um

desses postos de fiscalização. Em 1715, Dom Brás Baltasar refere-se a este

posto ao escrever no termo da junta: "quanto ao gado, se levantarão registros

como o que está posto nas Abóboras". Em torno desse posto, surgiu um

pequeno povoado. A população ergueu uma capela para abrigar o Santo

protetor dos viajantes (São Gonçalo do Amarante) e logo surgia o arraial de

São Gonçalo de Contagem – uma homenagem ao santo e uma referência à

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contagem das cabeças de gado, de escravos e mercadorias para serem

taxadas.

Em 1854, o arraial foi elevado à categoria de paróquia, separando-se da

paróquia do Curral Del-Rei. Em 30 de agosto de 1911, foi elevado à condição

de município com o nome de Contagem. Já então, o município compreendia os

distritos de Contagem, Campanhã (Venda Nova), Vera Cruz e Vargem da

Pantana.

A partir da década de 1930, Contagem passaria a ocupar um lugar central no

desenvolvimento mineiro. Durante o IV congresso Comercial, Industrial e

Agrícola, realizado em Belo Horizonte em 1935, surgiu a proposta de

concentrar atividades industriais mineiras em uma área específica. Essa

proposta tinha como objetivo superar o atraso econômico mineiro e

representava uma aposta no caminho da industrialização.

Como resultado dessa nova orientação política, em 1941, o governador Israel

Pinheiro inaugurou o sistema de distritos industriais que seria gradualmente

construído em Minas Gerais ao longo das décadas seguintes. A criação do

Parque Industrial, mais tarde denominado Cidade Industrial, em Contagem, nas

proximidades da capital, foi a primeira e principal medida resultante dessa nova

política.

A Cidade Industrial Juventino Dias, como foi chamada, foi instituída pelos

decretos-lei 770 de 20 de março de 1941 e 778 de 19 de junho de 1941.

Todavia, só foi implantada em 1946. A instalação da Itaú, no ramo do cimento,

e da Magnesita, no ramo de refratários, funcionou como alavanca para imprimir

confiança e credibilidade ao projeto e, ao final dos anos 1950, a cidade

industrial havia se transformado no maior núcleo industrial de Minas Gerais.

Em 1970, também por inciativa do setor público, foi constituído o segundo

grande projeto de expansão industrial em Minas. Mais uma vez o foco foi

localizado em Contagem. Por força da lei municipal no 911, de 16 de abril, foi

implantado o Centro Industrial de Contagem, mais conhecido pela sigla

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“CINCO”. O projeto previa a instalação de 100 novas fábricas e a geração de

20 mil novos empregos, com recursos do então BNDE (40%) e da própria

Prefeitura de Contagem (60%).

Com anos, em torno dessa base industrial, se desenvolveu uma extensa malha

de serviços e equipamentos públicos. Destaca-se criação do entreposto d as

Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A (CeasaMinas), ainda em 1974,

e o surgimento do Eldorado, verdadeiro centro comercial da cidade atualmente.

O entreposto do CEASA é o mais diversificado do Brasil e ocupa o segundo

lugar nacional em vendas de hortigranjeiros.

A tradição urbano-industrial da cidade, deixou suas marcas na formação da

paisagem urbana, na cultura, e no caráter da gente de Contagem. Contagem

desponta no cenário brasileiro não apenas pelas lideranças que têm oferecido

ao Estado e ao país, mas também por sua contribuição ao patrimônio

democrático que os brasileiros têm construído. Basta que se lembre da greve

metalúrgica de 1968, um dos símbolos nacionais da resistência ao regime

militar.

A CIDADE

Contagem como uma das quatro maiores cidades do Estado a nível

econômico, mas ostentando o segundo índice populacional, com 537 mil 806

habitantes, de acordo com o Censo IBGE 2000, sendo que 533 mil 119 vivem

na área urbana, e 4 mil 687 na zona rural. Ao todo, o município ocupa 194 km2

(132 Km2 urbanos e 62 Km2 rurais).

           Contagem está situada na região central de Minas Gerais, a apenas 21

quilômetros da capital de Belo Horizonte. Seu sistema viário, planejado para

comportar um fluxo intenso de veículos e de carga, é feito através das

principais rodovias do país - BR 381 (Fernão Dias - acesso a São Paulo), BR

262 (que dá acesso a Vitória e Triângulo Mineiro) e a BR 040 (que dá acesso à

Brasília e Rio de Janeiro.

           À privilegiada localização de Contagem agregam-se outros atributos que

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fazem da cidade uma das melhores alternativas para se investir: Como centro

polarizador metropolitano, Contagem conta com um sistema viário moderno e

bem planejado, garantindo, sua integração interna e articulação com os demais

centros urbanos do país.

           O aeroporto Internacional Presidente Tancredo Neves, Confins, está

localizado a 35 quilômetros do centro da cidade de Contagem. Ë pela

integração entre os principais troncos rodoviários regionais e a ferrovia Centro-

Atlântica, que Contagem tem acesso rápido aos principais terminais marítimos

do país.

Distância dos Grandes Centros:

Brasilia - 696 Km

Curitiba - 984 Km

Florianópolis - 1281 Km

Goiania - 886 Km

Porto Alegre - 1692 Km

Rio de Janeiro - 414 Km

Salvador - 1352 Km

São Paulo - 566 Km

Vitória - 504 Km

           Contagem, possui aproximadamente 2.500 indústrias, cerca de 15 mil

estabelecimentos comerciais e mais de 5 mil empresas prestadoras de

serviços.

           Na área de saúde pública, conta com um hospital municipal com 87

leitos, uma maternidade municipal, um centro de consultas especializadas com

33 especialidades e capacidade para 16 mil consultas por mês; quatro

unidades de atendimento imediato (policlínica 24 horas), 27 Postos de Saúde e

86 postos do Programa Saúde da Família, além de 15 hospitais e clínicas

conveniadas com o SUS com 369 leitos à disposição da população.

           A rede municipal de educação dispõe de 61 escolas de ensino

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fundamental, 20 pólos pré-escolares com um total de 68.500 alunos; 18

unidades da Funec (ensino médio e profissionalizante) com 7.200 alunos, além

de 37 escolas da rede estadual com 54 mil alunos, 92 escolas da rede

particular com 15 mil alunos. O município conta também com os cursos

superiores de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Direito e

Serviço Social (PUC-Contagem).

           No que se refere ao saneamento básico, a cobertura é de 99,53% na

rede de água com 127.505 ligações domiciliares, de 73% na rede de esgotos

com 89.597 ligações. Os serviços de limpeza urbana atingem 96% da área

municipal.

Transporte público

-- Metrô de Superfície -

Linha integrada Venda Nova (BH) - Eldorado (Contagem)

--Linha Municipais de Ônibus: 40

Frota de veículos: 192 Linha          

-- Intermunicipais de Ônibus: 38

Frota de veículos: 582

-- Taxi Frota de veículos: 380

--Transporte Escolar Frota: 280

-- Municípios limítrofes: Ribeirão das Neves, Esmeraldas, Betim, Ibirité e Belo

Horizonte.

Centro Cultural Prefeito Francisco Firmo Mattos Filho

Conjunto Arquitetônico da Rua Dr. Cassiano composto de três casarões dos séculos XVIII e

XIX. Detalhes arquitetônicos: Casa Rosa e Casa Amarela - tipologia colonial, enquadram-se na

segunda fase da evolução da arquitetura mineira, entre 1750 e 1780; Casa Azul - feição

eclética construída por volta de 1936 a partir de uma "coberta" já existente de período anterior.

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Funciona hoje como Centro Cultural, pólo irradiador da cultura municipal, onde são realizadas

diversas manifestações artísticas como concertos sinfônicos, teatro, dança, canto, exposições

de arte, oficinas, visitas guiadas, dentre outras.

Endereço: Rua Dr. Cassiano, 102 - Centro

Horário de Visitação: Segunda a Sexta de 08:00hs às 17:00hs.

Parque Municipal "Gentil Diniz" - Área ecológica, com aproximadamente vinte e quatro mil

metros quadrados. Em seu interior, abriga um casarão do século XIX. Apresenta vegetação

remanescente do cerrado e cerca de oitenta jabuticabeiras, árvore símbolo que ilustra o Brasão

do Município.

Endereço: R. Maria do Carmo Diniz, 141 - Bairro N.S. do Carmo

Horário de Visitação: Segunda a Sexta de 08:00hs às 17:00hs.

Casa da Cultura Nair Mendes Moreira - Patrimônio cultural, núcleo de origem da antiga

"Contagem das Abóboras". Edificação típica da arquitetura vernacular mineira, rural e meio

urbana. Construção de pau-a-pique. Tradicionalmente conhecida como "Casa do Registro", é

considerada a casa mais antiga da cidade. Abriga o Departamento de História , Memória e

Patrimônio Cultural do Município. Galeria para exposições e espaço para lançamento de livros,

além de área aberta ao ar livre.

Endereço: Pr. Vereador Josias Belém, 1 - Centro

Horário de Visitação: Segunda a Sexta de 08:00hs às 17:00hs.

Quatro Chaminés e Prédio Administrativo da Itaú

Remanescentes da antiga Fábrica de Cimento Portland Itaú, as quatro

chaminés, de cinqüenta e sessenta metros de altura, construídas nas

décadas de cinqüenta e sessenta do século XX, representam o referencial

simbólico da memória do trabalho em Contagem. No local hoje está

instalado o complexo "Itaú Power Center".

Endereço: Av. Gen. David Sarnoff, 920 - Cidade Industrial Juventino Dias

Casa dos Cacos de Louça

Representação simbólica das várias identidades de Contagem, é a

única em sua tipologia no Brasil. Essa Cidade-Mosaico Cultural

está retratada nos fragmentos coloridos de louça, incrustadas nas

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formas criadas nas paredes, objetos, muros, esculturas e imagens. O artista Carlos Luís de

Almeida criou sua obra de 1963 até1989, ano de sua morte

Endereço: R. Ignez Glanzmann de Almeida, 132 - Bairro Bernado Monteiro Horário de

Visitação: Segunda a Sexta de 08:00hs às 17:00hs.

Feira de Arte e Artesanato - Exposição de artesãos e artistas de tendências variadas. Praça

de alimentação.

Endereço: Avenida José Faria da Rocha com Avenida João César de Oliveira, Bairro

Eldorado, ao lado do Iria Diniz Horário: Sábados e domingos pela manhã.

Fazenda Vista Alegre

(bem edificado e área de propriedade pública) - área de

preservação ambiental e cultural, abriga em seu interior uma

edificação rural, característica do Sec. XVIII. É uma referência

identitária da Contagem agro-pastoril.

Endereço: Av. A - Quintas Coloniais

Horário de Visitação: fechada para restauração

Igreja Matriz de São Gonçalo

Os primeiros registros sobre a Capela de São Gonçalo datam de

1743, quando o município ainda pertencia a Sabará. Em 1835, a

capela foi substituída por uma construção mais suntuosa, sendo

elevada à condição de Matriz em 1854, separando-se da Paróquia

da Boa Viagem, no Curral del Rei. A Matriz possui Imaginária em

madeira do século XVIII, retábulo em estilo Rococó - composto por pilastras encimadas por

arquivoltas -, proveniente da Igreja da Boa Viagem. Possui seis imagens do período colonial

marcadas pelo sincretismo. São elas: São Gonçalo do Amarante, Nosso Senhor dos Passos,

Nosso Senhor Morto, Nossa Senhora das Dores, Santa Luzia e Santa Helena. A matriz é uma

referência religiosa do povoamento da "Vila Sam Gonçalo da Contage"

Endereço: Pr. Silviano Brandão, 40 - Centro

Horário de Missas: Terça a Sexta 19:00hs; Sábado 20:00hs Domingo 08:00hs, 18:00hs e

20:00hs

Horário de Visitação: 13:00hs às 17:00hs

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Espaço Popular de Contagem

Anfiteatro ao ar livre, para aproximadamente cinco mil pessoas,

projetado para manifestações populares de caráter cultural, político,

social, religioso e outros eventos. Anexo `Igreja Matriz de São

Gonçalo. Concepção do arquiteto Gustavo Pena evocando a Ágora

grega.

Endereço: Confluência das ruas Presidente Kennedy e Dr. Cassiano

Capela Imaculada Conceição e Santa Edwiges - Estilo neogótico, inaugurada em 1943.

Dotada de belíssimos vitrais, confeccionados em vidro italiano pela Casa Conrado de São

Paulo. Tombada em 2000.

Endereço: Rua Desembargador Luciano de Souza Lima, 29, bairro Bela Vista.

Cine Teatro Municipal de Contagem

Edificação construída na década de setenta, do Século XX, em

linhas arrojadas para a época, tem capacidade para seiscentas

pessoas. Atualmente, existe projeto para sua restauração e

revitalização como espaço multicultural.

Endereço: Praça Silviano Brandão s/n.

Represa Várzea das Flores

Situada entre os municípios de Betim e Contagem, a represa foi

inaugurada em 1972 para abastecer de água a região

metropolitana da capital. Hoje é uma área com grande potencial

turístico no que diz respeito a atividades de lazer e esportes

aquáticos. Hoje a represa já conta com condomínios fechados,

área de camping e albergue.

Acessos:

1) Via Expressa/Bairro Sapucaia/Entrada à esquerda na Pedreira Bela Vista;

2) Praia Clube/Solar do Madeira

Meios de Hospedagem: Fazenda Bela Vista - Albergue Marina: Capacidade para 17 lanchas e

um galpão de manutenção.

Telefone para contatos: (31) 91068722 - Carlos Diniz

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Manifestações culturais

Comunidade Negra dos Arturos - Comunidade de descendentes de escravos, constituem um

grupo folclórico-cultural que se preocupa em divulgar as suas tradições através da música e

danças religiosas de origem africana e guardam ainda a pureza de suas raízes

Endereço: R. da Capelinha, 50 - Jardim Vera Cruz

Telefone: 31-33982900 Contato: Tita/Induca

Tradição Cigana de Hugo Caldeira - Comunidade cigana que preserva e divulga sua história

e tradições.

Endereço: R. Ourano, 49 - Jardim Riacho Telefone: 33962952 Contato: Hugo Caldeira.

Orquestra Jovem de Contagem

Composta por mais de cinqüenta músicos, com idade média de 14

anos, a Orquestra existe desde 1995, registrada em 1997 e

declarada de utilidade pública municipal, já tendo participado do

10o Festival de Música Antiga e Colonial de Juiz de Fora, do 17o

Encontro de Orquestras Jovens do Mundo, na França, em agosto

de 2000, 19a Oficina de Música de Curitiba, em janeiro de 2000, e do 11o FEMUSICA, de

Campos dos Goitacazes, Rio de Janeiro, entre outros.

Telefone: 3398-8370/ 9941-0056

Contato: Maestro Renato/ Lúcia

Corporação Musical Santo Antônio de Contagem - É uma tradição musical em Contagem há

mais de cem anos, participando de eventos culturais, como mais uma forma de preservação

dos valores identitários da cidade, através da participação dos jovens que renovam e

alimentam estes valores.

Endereço: Rua Dr. Cassiano - 130

Telefone: 33988570

Contato: José Eustáquio

Coral Municipal "Musicanto" - Criado em 1998, o Coral tem como objetivo difundir o canto

coral em todas as suas formas. Doce e melodiosa é a música que tem espalhado pela Cidade

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em apresentações , encontros e serenatas.

Telefone: 33535345

Contato: Rozilda/ Divino

http://www.folhadecontagem.com.br

PERFIL ECONÔMICO

INDÚSTRIA DE CONTAGEMEm 1941, com a criação da Cidade Industrial Juventino Dias, foi o município de Contagem se aproximou do crescimento e desenvolvimento econômico, consolidando sua vocação natural para sediar indústrias. Mais tarde, na década de 70, o moderno e competitivo Parque Industrial, sustentado por importantes segmentos da indústria de transformação, teve um dos maiores índices de crescimento do país. Atualmente, com quase 700 mil habitantes, Contagem ocupa a terceira posição entre os municípios mineiros que mais contribuiram para a formação do PIB estadual de 1998. Seu montante passa de 3 bilhões de reais, que corresponde a um PIB per capita superior a 5 mil reais.

Para desenvolvimento de seu parque industrial, o Município conta com as vantagens locacionais representadas pela proximidade de fontes de recursos naturais, de jazidas minerais do pólo siderúrgico, de amplo mercado consumidor e de um enorme contigente de mão de obra especializada. O PIB de Contagem agrega grande parte de seu valor através da produção de um moderno e competitivo Parque Industrial, constituído por quase 2.500 indústrias. Elas distribuem-se entre os ramos da indústria de minerais não-metálicos, metalurgia, mecânica, de material de transporte, de equipamentos eletro-eletrônicos, entre eles componentes GTD, além de novos segmentos das indústrias química e de alimentos e bebidas, em expansão no Município.

O COMÉRCIO

Contagem, que foi caracterizada como uma cidade de indústrias, chamada até de "Capital das Indústrias, e hoje ser a cidade que mais indústrias concentra no Estado, está registrando um expressivo crescimento na atividade terciária, ou seja na setor de serviços e no comércio principalmente.

Contagem tem hoje 14 mil 900 lojistas, gerando 49 mil empregos e mais de 5 mil empresas prestadoras de serviços. . Alem disso, a cidade sedia a segunda maior central de abastecimento do país, a CEASA. Compreendendo um complexo de 2,3 milhões m2, as Centrais de Abastecimento de Minas Gerais, principal espaço atacadista de Contagem, constituem o maior centro nacional de comercialização e distribuição de hortifrutigranjeiros, cereais e produtos diversos. Seu comércio abrange 580 empresas, 8.000 produtores e 400 municípios mineiros além das grandes capitais e municípios de outros estados, gerando 15.000 empregos diretos. Por ano, são comercializadas 2, 3 milhões de toneladas de produtos, movimentando R$ 1,7 bilhões de reais.

MERCADO INTERNACIONAL

.Integradas ao mercado globalizado, empresas exportadoras com plantas em Contagem contam com o apoio de órgãos institucionais para viabilização de negócios internacionais, entre eles, a Câmara Internacional do Comércio, o Trade Point - BH, o Minas Trade Center, da FIEMG. Em 1997, o montante exportado por empresas com representação em Contagem alcançou, aproximadamente, 28% do total de negócios realizados pelo Estado de Minas Gerais no exterior.